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AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1)

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Academic year: 2021

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ESCOLA AGRÍCOLA DO PAJEÚ

ESCOLA AGRÍCOLA DO PAJEÚ

PARASITOLOGIA

PARASITOLOGIA

PROFESSOR RAFAEL QUESADO VIDAL PROFESSOR RAFAEL QUESADO VIDAL

ENFERMEIRO ENFERMEIRO

Curso Técnico de Enfermagem Curso Técnico de Enfermagem

SERRA TALHADA SERRA TALHADA

(2)

PROTOZOÁRIOS

PROTOZOÁRIOS

Relação parasito-hospedeiro.

Relação parasito-hospedeiro.

 Tipos de associação entre os animais.Tipos de associação entre os animais.

1.

1. Harmônicas;Harmônicas;

2.

2. Desarmônicas;Desarmônicas;

Exemplos.Exemplos.

 Competição (girafa X girafa);Competição (girafa X girafa);  Canibalismo (leões X leões);Canibalismo (leões X leões);  Predatismo (leões X zebas);Predatismo (leões X zebas);

 Parasitismo (A. Lumbricóides X Humanos);Parasitismo (A. Lumbricóides X Humanos);  Comensalismo (peixe X tubarão);Comensalismo (peixe X tubarão);

 Mutualismo: as duas espécies se beneficiam (cupins X Mutualismo: as duas espécies se beneficiam (cupins X

protozoários); protozoários);

 Simbiose: Pelo menos uma da espécie se beneficia (bovinos X Simbiose: Pelo menos uma da espécie se beneficia (bovinos X

protozoários). protozoários).

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PROTOZOÁRIOS

PROTOZOÁRIOS

Ação do parasita sobre o hospedeiro.

Ação do parasita sobre o hospedeiro.

Ação mecânica (A. Lumbricóides e Giárdia);

Ação mecânica (A. Lumbricóides e Giárdia);

Ação traumática (Plasmodium);

Ação traumática (Plasmodium);

Ação irritativa (A. Lumbricóides);

Ação irritativa (A. Lumbricóides);

Ação enzimática (entamoeba histolytica);

Ação enzimática (entamoeba histolytica);

Ação espoliativa (A. Lumbricóides);

Ação espoliativa (A. Lumbricóides);

Ação tóxica (A. Lumbricóides);

Ação tóxica (A. Lumbricóides);

Anóxia (Plasmodium).

Anóxia (Plasmodium).

(4)

PROTOZOÁRIOS

PROTOZOÁRIOS

Conceitos epidemiológicos de doenças.

Conceitos epidemiológicos de doenças.

 Período de incubação: é o intervalo entre a exposição ao agente e o Período de incubação: é o intervalo entre a exposição ao agente e o

aparecimento da enfermidade. aparecimento da enfermidade.

 Doença clínica: são indivíduos infectados que apresentam sinais e Doença clínica: são indivíduos infectados que apresentam sinais e

sintomas clínicos. sintomas clínicos.

 Doença subclínica: são indivíduos infectados que não apresentam Doença subclínica: são indivíduos infectados que não apresentam

sinais e sintomas da doença. sinais e sintomas da doença.

(5)

PROTOZOÁRIOS

PROTOZOÁRIOS

(6)

PROTOZOÁRIOS

PROTOZOÁRIOS

Dinâmica da distribuição de doenças na

Dinâmica da distribuição de doenças na

população.

população.

 Endemia: é a presença constante de uma doença em uma população Endemia: é a presença constante de uma doença em uma população

de determinada área geográfica. de determinada área geográfica.

 Epidemia: é a ocorrência de uma doença em uma determinada Epidemia: é a ocorrência de uma doença em uma determinada

população, que se caracteriza por uma elevação progressiva, população, que se caracteriza por uma elevação progressiva,

inesperada e descontrolada, ultrapassando aos valores esperados. inesperada e descontrolada, ultrapassando aos valores esperados.

 Pandemia: são as epidemias que ocorrem ao mesmo tempo em vários Pandemia: são as epidemias que ocorrem ao mesmo tempo em vários

países e/ou continentes. países e/ou continentes.

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PROTOZOÁRIOS

PROTOZOÁRIOS

Medidas preventivas.

Medidas preventivas.

 Prevenção primária: medidas que procuram impedir que o individuo Prevenção primária: medidas que procuram impedir que o individuo

adoeça, controlando os fatores de risco. adoeça, controlando os fatores de risco.

 Prevenção secundária: medidas aplicáveis aos indivíduos que se Prevenção secundária: medidas aplicáveis aos indivíduos que se

encontram sob a ação do agente patogênico. encontram sob a ação do agente patogênico.

 Prevenção terciária: consiste na prevenção de incapacidades através Prevenção terciária: consiste na prevenção de incapacidades através

de medidas destinadas a reabilitação, aplicada na fase que esteja de medidas destinadas a reabilitação, aplicada na fase que esteja

ocorrendo ou que já tenha ocorrido a doença. ocorrendo ou que já tenha ocorrido a doença.

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PROTOZOÁRIOS

PROTOZOÁRIOS

Medindo saúde e doença.

Medindo saúde e doença.

Coeficiente de incidência da doença:Coeficiente de incidência da doença:

Casos NOVOS da doença em determinada comunidade e tempoCasos NOVOS da doença em determinada comunidade e tempo x 10n x 10n

População da área no mesmo tempoPopulação da área no mesmo tempo

Coeficiente de prevalência da doença:Coeficiente de prevalência da doença:

Casos PRESENTES da doença em determinada comunidade e tempoCasos PRESENTES da doença em determinada comunidade e tempo x 10n x 10n

População da área no mesmo tempoPopulação da área no mesmo tempo

Coeficiente de letalidade:Coeficiente de letalidade:

Mortes devido à doença em determinada comunidade e tempoMortes devido à doença em determinada comunidade e tempo x 100 x 100

Casos da doença na mesma área e tempoCasos da doença na mesma área e tempo

Coeficiente geral de mortalidade:Coeficiente geral de mortalidade:

Número de óbitos em determinada comunidade e anoNúmero de óbitos em determinada comunidade e ano x 1.000 x 1.000

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PROTOZOÁRIOS

PROTOZOÁRIOS

Introdução.

Introdução.

 São microorganismos cuja classificação é feita com base nas São microorganismos cuja classificação é feita com base nas

estruturas de locomoção que eles apresentam; estruturas de locomoção que eles apresentam;

 Todos são seres eucariontes, ou seja, possuem núcleo celular Todos são seres eucariontes, ou seja, possuem núcleo celular

organizado dentro de uma carioteca, a maioria são heterótrofos; organizado dentro de uma carioteca, a maioria são heterótrofos;

 A locomoção desses micro-organismos no meio aquático é feita A locomoção desses micro-organismos no meio aquático é feita

através de: ciliados, flagelados, pseudópodes e esporozoários; através de: ciliados, flagelados, pseudópodes e esporozoários;

 Vivem em água doce ou salgada;Vivem em água doce ou salgada;

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AMEBÍASE

AMEBÍASE

Introdução.

Introdução.

 Leva Leva a a óbito óbito anualmente anualmente

100.000 pessoas no mundo; 100.000 pessoas no mundo;

 Apesar da alta mortalidade, Apesar da alta mortalidade,

apenas 10% dos infectados apenas 10% dos infectados apresentam algum sintoma da apresentam algum sintoma da

doença; doença;

 Entamoeba Entamoeba díspar díspar (casos (casos

assintomáticos); assintomáticos);

 Entamoeba histolytica (casos Entamoeba histolytica (casos

sintomáticos); sintomáticos);

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AMEBÍASE

AMEBÍASE

Biologia.

Biologia.

 Os trofozoíto da E. histolytica Os trofozoíto da E. histolytica

vivem no intestino grosso, vivem no intestino grosso, podendo penetrar na mucosa e podendo penetrar na mucosa e invadir outros órgãos como invadir outros órgãos como (fígado, pulmão, rins) (fígado, pulmão, rins)

provocando ulceras; provocando ulceras;

 A A locomoção locomoção se se dá dá por por

pseudópodes, a ingestão de pseudópodes, a ingestão de alimentos por fagocitose e a alimentos por fagocitose e a

multiplicação por divisão binária. multiplicação por divisão binária.

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AMEBÍASE

AMEBÍASE

Ciclo biológico.

Ciclo biológico.

 É monoxênico (quando o parasita tem apenas um hospedeiro em É monoxênico (quando o parasita tem apenas um hospedeiro em

sua vida), o ciclo se inicia pela ingestão do cisto maduro, juntos de sua vida), o ciclo se inicia pela ingestão do cisto maduro, juntos de alimentos e água contaminados. Em seguida passa pelo estômago alimentos e água contaminados. Em seguida passa pelo estômago chegando até o intestino delgado, onde ocorre a disseminação dos chegando até o intestino delgado, onde ocorre a disseminação dos metacistos. Esses por sua vez, sofrem sucessivas divisões nucleares metacistos. Esses por sua vez, sofrem sucessivas divisões nucleares dando origem a outros trofozoítos que iram colonizar o intestino dando origem a outros trofozoítos que iram colonizar o intestino grosso e ai iram transforma-se em cistos que serão eliminados nas grosso e ai iram transforma-se em cistos que serão eliminados nas

fezes. fezes.

(13)

AMEBÍASE

AMEBÍASE

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AMEBÍASE

AMEBÍASE

Transmissão.

Transmissão.

 Ocorre por ingestão de Ocorre por ingestão de

cistos maduros presentes cistos maduros presentes em água ou alimentos em água ou alimentos contaminados por dejetos contaminados por dejetos

humanos ou por moscas; humanos ou por moscas;

 OBS: OBS: os os portadores portadores

assintomáticos que assintomáticos que manipulam alimentos são manipulam alimentos são

os principais os principais disseminadores dessa disseminadores dessa doença. doença.

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AMEBÍASE

AMEBÍASE

Manifestações clínicas.

Manifestações clínicas.

 Formas assintomáticas: 80 a 90% dos Formas assintomáticas: 80 a 90% dos

casos são assintomáticos, sendo o casos são assintomáticos, sendo o diagnóstico através da detecção de diagnóstico através da detecção de

cistos nas fezes; cistos nas fezes;

 Forma sintomática disentérica: ocorre Forma sintomática disentérica: ocorre

cólicas intestinais e diarréia com até 10 cólicas intestinais e diarréia com até 10 evacuações por dia, tenesmo e fezes evacuações por dia, tenesmo e fezes mucossanguinolentas podendo haver mucossanguinolentas podendo haver

prostração e desidratação; prostração e desidratação;

 Forma Forma extra-intestinal: extra-intestinal: é é rara, rara,

entretanto muito grave. A forma mais entretanto muito grave. A forma mais comum é o abscesso amebiano no comum é o abscesso amebiano no fígado, causando a tríade (dor no QSD, fígado, causando a tríade (dor no QSD, febre e hepatomegalia). Outros órgãos febre e hepatomegalia). Outros órgãos

atingidos são o pulmão, rins e cérebro. atingidos são o pulmão, rins e cérebro.

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AMEBÍASE

AMEBÍASE

Período de incubação.

Período de incubação.

 Muito difícil de se determinar, indo de 7 dias até 14 meses.Muito difícil de se determinar, indo de 7 dias até 14 meses.

Diagnóstico.

Diagnóstico.

 Clínico: muito difícil de se determinar, principalmente pela Clínico: muito difícil de se determinar, principalmente pela

superposição de sintomas com outras doenças parasitarias; superposição de sintomas com outras doenças parasitarias;

 Laboratorial: através do exame de fezes;Laboratorial: através do exame de fezes;

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AMEBÍASE

AMEBÍASE

Epidemiologia.

Epidemiologia.

 Atualmente 480 milhões de pessoas no mundo estão infectadas, Atualmente 480 milhões de pessoas no mundo estão infectadas,

sendo que apenas 10% são sintomáticas; sendo que apenas 10% são sintomáticas;

 É endêmica em todas as áreas não apresentando surtos;É endêmica em todas as áreas não apresentando surtos;  Atinge todas as idades, com maior prevalência nos adultos;Atinge todas as idades, com maior prevalência nos adultos;

 Os cistos permanecem viáveis por cerca de 20 dias exposto a luz Os cistos permanecem viáveis por cerca de 20 dias exposto a luz

solar. solar.

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AMEBÍASE

AMEBÍASE

Tratamento.

Tratamento.

 Metronidazol: 500 mg 3x/dia durante 5 a 10 dias em adultos. Em Metronidazol: 500 mg 3x/dia durante 5 a 10 dias em adultos. Em

crianças 35 mg/kg/dia 3x/dia por 5 dias. crianças 35 mg/kg/dia 3x/dia por 5 dias.

 Secnidazol: 2 g em dose única em adulto. Crianças 30 mg/kg/dia Secnidazol: 2 g em dose única em adulto. Crianças 30 mg/kg/dia

durante 5 dias. durante 5 dias.

 Tinidazol: 2 g em dose única para adulto. 1g em dose única para Tinidazol: 2 g em dose única para adulto. 1g em dose única para

criança. criança.

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AMEBÍASE

AMEBÍASE

Profilaxia.

Profilaxia.

 Exames frequentes dos manipuladores de alimentos;Exames frequentes dos manipuladores de alimentos;  Combate as moscas;Combate as moscas;

 Lavar sempre as mãos;Lavar sempre as mãos;

 Ferver as verduras por pelo menos 15 minutos em 3 gotas de Ferver as verduras por pelo menos 15 minutos em 3 gotas de

iodo/3 L de água; iodo/3 L de água;

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GIARDÍASE

GIARDÍASE

Introdução.

Introdução.

 É um flagelado do É um flagelado do

intestino delgado. Nos intestino delgado. Nos

países em

países em

desenvolvimento a desenvolvimento a giárdia é umas das giárdia é umas das causas mais comuns de causas mais comuns de diarréia entre crianças, diarréia entre crianças, que em conseqüência da que em conseqüência da infecção, muitas vezes, infecção, muitas vezes, apresentam problemas de apresentam problemas de má nutrição e déficit do má nutrição e déficit do desenvolvimento. desenvolvimento.

(21)

GIARDÍASE

GIARDÍASE

Ciclo biológico.

Ciclo biológico.

 É um parasita monoxeno. Após a ingestão do cisto, o É um parasita monoxeno. Após a ingestão do cisto, o

desencistamento é iniciado no meio ácido do estômago e desencistamento é iniciado no meio ácido do estômago e completado no duodeno e jejuno, onde ocorre a colonização do completado no duodeno e jejuno, onde ocorre a colonização do intestino delgado pelos trofozoítos, que se multiplicam por divisão intestino delgado pelos trofozoítos, que se multiplicam por divisão binária migrando para o seco, logo em seguida onde ocorre o binária migrando para o seco, logo em seguida onde ocorre o

encistamento e sua eliminação nas fezes. encistamento e sua eliminação nas fezes.

(22)

GIARDÍASE

GIARDÍASE

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GIARDÍASE

GIARDÍASE

Transmissão.

Transmissão.

 Através de alimentos e água contaminados;Através de alimentos e água contaminados;

 De pessoas a pessoas quando uma está contaminada, De pessoas a pessoas quando uma está contaminada,

principalmente em locais com aglomerados de gente; principalmente em locais com aglomerados de gente;

 Através de contatos homossexuais;Através de contatos homossexuais;

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GIARDÍASE

GIARDÍASE

Imunidade.

Imunidade.

 Estudos tem apontado para o desenvolvimento de imunidade Estudos tem apontado para o desenvolvimento de imunidade

contra a giárdia em seres humanos, baseado em: contra a giárdia em seres humanos, baseado em: 1.

1. A natureza autolimitante da infecção;A natureza autolimitante da infecção;

2.

2. A detecção de anti-corpos específicos contra a giárdia;A detecção de anti-corpos específicos contra a giárdia;

3.

3. A maior suscetibilidade de indivíduos imunocomprometidos à A maior suscetibilidade de indivíduos imunocomprometidos à

infecção; infecção; 4.

4. A menor suscetibilidade de indivíduos de áreas endêmicas à A menor suscetibilidade de indivíduos de áreas endêmicas à

infecção, quando comparados aos visitantes; infecção, quando comparados aos visitantes; 5.

5. A participação da IgA no impedimento da adesão dos trofozoítos A participação da IgA no impedimento da adesão dos trofozoítos

à superfície do epitélio intestinal. à superfície do epitélio intestinal.

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GIARDÍASE

GIARDÍASE

Sintomatologia.

Sintomatologia.

 A maioria das infecções são assintomáticas, e ocorrem tanto em A maioria das infecções são assintomáticas, e ocorrem tanto em

adulto quanto em crianças, que muitas vezes podem eliminar cistos adulto quanto em crianças, que muitas vezes podem eliminar cistos

nas fezes por até seis meses. nas fezes por até seis meses.

 Nos indivíduos sintomáticos podem apresentar: diarréia do tipo Nos indivíduos sintomáticos podem apresentar: diarréia do tipo

aquosa, explosiva de odor fétido, acompanhada de gases com aquosa, explosiva de odor fétido, acompanhada de gases com distensão e dores abdominais, esteatorréia, com perda de peso distensão e dores abdominais, esteatorréia, com perda de peso

associada a má absorção de vitaminas, ferro e gordura. associada a má absorção de vitaminas, ferro e gordura.

 Geralmente a diarréia causada pela giárdia não vem acompanhada Geralmente a diarréia causada pela giárdia não vem acompanhada

de sangue. de sangue.

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GIARDÍASE

GIARDÍASE

Diagnóstico.

Diagnóstico.

 Clínico: a sintomatologia mais indicativa em crianças é: diarréia com Clínico: a sintomatologia mais indicativa em crianças é: diarréia com

esteatorréia, irritabilidade, náuseas, vômitos, perda de apetite e esteatorréia, irritabilidade, náuseas, vômitos, perda de apetite e

dores abdominais. dores abdominais.

 Laboratorial: o parasitológico pode encontrar cistos nas fezes, Laboratorial: o parasitológico pode encontrar cistos nas fezes,

confirmando assim a infecção. confirmando assim a infecção.

 Imunológico: ELISA (é um teste imunoenzimático que permite a Imunológico: ELISA (é um teste imunoenzimático que permite a

detecção de anticorpos no plasma sanguíneo, baseia-se na detecção de anticorpos no plasma sanguíneo, baseia-se na

interação antigeno-anticorpo). interação antigeno-anticorpo).

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GIARDÍASE

GIARDÍASE

Epidemiologia.

Epidemiologia.

 A giárdia é encontrada em todo mundo, principalmente entre A giárdia é encontrada em todo mundo, principalmente entre

crianças de zero a dez anos; crianças de zero a dez anos;

 Normalmente é adquirida pela ingestão de cistos provenientes de Normalmente é adquirida pela ingestão de cistos provenientes de

água da rede pública tratada incompletamente; água da rede pública tratada incompletamente;

 A giárdia tem sido reconhecida atualmente como o agente da A giárdia tem sido reconhecida atualmente como o agente da

“diarréia dos viajantes” que viajam para zonas endêmicas; “diarréia dos viajantes” que viajam para zonas endêmicas;

 Os cistos resistem até dois meses no meio exterior. É resistente ao Os cistos resistem até dois meses no meio exterior. É resistente ao

processo de cloração da água e resiste por muito tempo em baixo processo de cloração da água e resiste por muito tempo em baixo

das unhas; das unhas;

 É frequentemente encontrada em ambientes coletivos;É frequentemente encontrada em ambientes coletivos;

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GIARDÍASE

GIARDÍASE

Tratamento.

Tratamento.

 Metronidazol: 20 mg/kg durante 7 a 10 dias para crianças, por via Metronidazol: 20 mg/kg durante 7 a 10 dias para crianças, por via

oral. A dose para adulto é de 250 mg, 2x/dia. oral. A dose para adulto é de 250 mg, 2x/dia.

 Secnidazol: 2 g em dose única. Crianças com menos de 5 anos, 125 Secnidazol: 2 g em dose única. Crianças com menos de 5 anos, 125

mg 2x/dia durante 5 dias. mg 2x/dia durante 5 dias.

 Tinidazol: 2 g em dose única para adulto. 1g em dose única para Tinidazol: 2 g em dose única para adulto. 1g em dose única para

criança. criança.

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GIARDÍASE

GIARDÍASE

Profilaxia.

Profilaxia.

 Higiene pessoal;Higiene pessoal;

 Destino correto das fezes;Destino correto das fezes;  Proteção dos alimentos e Proteção dos alimentos e

tratamento da água; tratamento da água;

 Fervura da água;Fervura da água;

 Utilizar filtro de areia;Utilizar filtro de areia;  Tratamento dos animais Tratamento dos animais

domésticos. domésticos.

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REFERÊNCIA

REFERÊNCIA

NEVES D. P. Parasitologia Humana. 11ª edição. Editora

NEVES D. P. Parasitologia Humana. 11ª edição. Editora

Atheneu. 2004.

Atheneu. 2004.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. PROFAE. Parasitologia e

MINISTÉRIO DA SAÚDE. PROFAE. Parasitologia e

Microbiologia. Módulo 1. Brasília – DF, 2003.

Microbiologia. Módulo 1. Brasília – DF, 2003.

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