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Aspectos teóricos e práticos com aplicação da análise estatística de um experimento em blocos completos casualizados com repetições dentro dos blocos

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Academic year: 2021

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(1)Universidade Estadual da Para´ıba Centro de Ciˆ encias e Tecnologia Departamento de Estat´ıstica. Bruno Henrique Gomes dos Santos. Aspectos te´ oricos e pr´ aticos com aplica¸ c˜ ao da an´ alise estat´ıstica de um experimento em blocos completos casualizados com repeti¸ co ˜es dentro dos blocos. Campina Grande Dezembro de 2012..

(2) Bruno Henrique Gomes dos Santos. Aspectos te´ oricos e pr´ aticos com aplica¸c˜ ao da an´ alise estat´ıstica de um experimento em blocos completos casualizados com repeti¸c˜ oes dentro dos blocos Trabalho de Conclus˜ao de Curso apresentado ao curso de Bacharelado em Estat´ıstica do Departamento de Estat´ıstica do Centro de Ciˆencias e Tecnologia da Universidade Estadual da Para´ıba em cumprimento as exigˆencias legais para obten¸c˜ao do t´ıtulo de Bacharel em Estat´ıstica.. Orientador: Jo˜ao Gil de Luna. Campina Grande Dezembro de 2012..

(3) FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL – UEPB. S237a. Santos, Bruno Henrique Gomes dos. Aspectos teóricos e práticos com aplicação da análise estatística de um experimento em blocos completos casualizados com repetições dentro dos blocos [manuscrito] / Bruno Henrique Gomes dos Santos. – 2012. 63f. : il. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Estatística) – Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências e Tecnologia, 2012. “Orientação: Prof. Dr. João Gil de Luna, Departamento de Estatística”. 1. Estatística Experimental. 2. Probabilidade. 3. Pesquisa Experimental. I. Título. 21. ed. CDD 519.2.

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(5) Dedicat´ oria. Dedico este trabalho a minha esposa Cida, a meu querido filho Lucas e a minha entiada Mariana que me impulsionaram a buscar vida nova a cada dia, concedendo a mim a oportunidade de me realizar ainda mais. Dedico tamb´em a minha m˜ae Cristina, que em nenhum momento mediu esfor¸cos para realiza¸c˜ao dos meus sonhos, que me guiou pelos caminhos corretos, me ensinou a fazer as melhores escolhas, me mostrou que a honestidade e o respeito s˜ao essenciais `a vida, e que devemos sempre lutar pelo que queremos. Obrigado!.

(6) Agradecimentos Agrade¸co primeiramente a Deus por ter me dado for¸cas para enfrentar os obst´aculos que insistiam em aparecer no decorrer dessa caminhada, fazendo-me concluir um grande passo em minha vida. Agrade¸co a minha fam´ılia por terem aceito se privar de minha companhia pelos estudos, compreendendo que buscava a todo tempo o melhor para todos. A UEPB por todos os recursos oferecidos durante o curso, conseguindo assim ˆexito em todas as pesquisas. Ao Prof. Gil pela imensa aten¸c˜ao e dedica¸c˜ao ao nosso trabalho, e o encorajamento nos momentos dif´ıceis, como tamb´em a todo conhecimento passado por ele em diversos campos da estat´ıstica. Ao Prof. Gustavo por todo aprendizado proporcionado por ele me fazendo ter sempre confian¸ca em trabalhos realizados extra classe. A todos os meus colegas de classe que juntos transferiram conhecimentos para que fosse poss´ıvel a conclus˜ao do nosso curso. Que essas amizades durem tanto quanto foram intensas..

(7) Resumo A pesquisa experimental ´e amplamente utilizada em diversas ´areas do conhecimento, para tal ´e desenvolvido um m´etodo em que o pesquisador interv´em na amostra, impondo deliberadamente os n´ıveis de uma ou mais caracter´ısticas explanat´orias com o prop´osito de encontrar inferˆencias referentes aos efeitos causais dessas caracter´ısticas sobre caracter´ısticas respostas. Essas caracter´ısticas explanat´orias s˜ao denominadas caracter´ısticas de tratamento e seus n´ıveis, tratamentos. Exemplos comuns de tratamentos s˜ao diferentes est´ımulos apresentados ou impostos a animais ou plantas, tais como diferentes dietas administradas a animais ou diferentes fungicidas aplicados a plantas. As conclus˜oes desses experimentos s˜ao obtidas utilizando-se da estat´ıstica experimental, estat´ıstica essa que usa os dados coletados para inferir resultados com o objetivo de aprimorar ou at´e mesmo, quando necess´ario, refazer o experimento. Neste trabalho aborda-se todo o desenvolvimento te´orico dos procedimentos que d˜ao suporte a uma an´alise estat´ıstica dos dados de um experimento em blocos completos casualizados de efeitos fixos e com repeti¸c˜oes dentro dos blocos. Ser´a apresentado um poss´ıvel desenho desse tipo de experimento no campo, juntamente com a tabela para o recolhimento dos dados, defini-se o modelo matem´atico para descrever as observa¸c˜oes experimentais, utiliza-se o m´etodo de m´ınimos quadrados para encontrar os estimadores dos termos do modelo, apresenta-se os resultados da decomposi¸c˜ao da variabilidade total que s˜ao organizados na tabela da an´alise da variˆancia (ANOVA), estuda-se as distribui¸c˜oes de probabilidade dos estimadores e por fim calcula-se os valores esperados das somas de quadrados. Por fim, um exmplo real ser´a utilizado para ilustrar a metodologia, e os resultados ser˜ao discutidos e interpretados convenientemente. Palavras-chave: Estat´ıstica Experimental, Soma de Quadrados, ANOVA..

(8) Abstract The experimental research is widely used in various areas of knowledge, such a method is developed in which the researcher intervenes in the sample, levels of deliberately imposing one or more characteristics explanatory in order to find causal inferences regarding the effects of these characteristics on response characteristics. These features are termed features explanatory treatment and its levels treatments. Examples of common treatments are different stimuli or imposed animals or plants, such as different diets administered to animals or applied to plant fungicides. The conclusions of these experiments are obtained using the experimental statistics, this statistic that uses the collected data to infer results in order to enhance or even, when necessary, redo the experiment. This paper addresses to the entire theoretical development of procedures that support a statistical analysis of an experiment in randomized complete block design with fixed effects and replicates within the blocks. We will present a possible design of this type of experiment in the field, along with the table for the collection of data, set up the mathematical model to describe the experimental observations, we use the method of least squares estimators to find the terms of the model presents the results of the decomposition of the total variance that are arranged in the table analysis of variance (ANOVA) is studied probability distributions of the estimators and finally calculates the expected values of the sums of squares. Finally, a real exmplo will be used to illustrate the methodology and results discussed and interpreted properly. Keywords: Experimental Statistics, Sum of Squares, ANOVA..

(9) Sum´ ario. 1 Inrodu¸ c˜ ao. p. 9. 2 Fundamenta¸ c˜ ao Te´ orica. p. 12. 2.1. Um poss´ıvel desenho do experimento no campo . . . . . . . . . . . . .. p. 12. 2.2. Organiza¸c˜ao dos dados experimentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 13. 2.3. O Modelo matem´atico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 13. 2.4. Estima¸c˜ao dos parˆametros, dos erros e das observa¸c˜oes . . . . . . . . .. p. 14. 2.5. Decomposi¸c˜ao da variabilidade total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 17. 2.6. Distribui¸c˜ao de probabilidade dos estimadores . . . . . . . . . . . . . .. p. 21. 2.6.1. Distribui¸c˜ao de probabilidade de y¯... , o estimador de µ. . . . . .. p. 22. 2.6.2. Distribui¸c˜ao de probabilidade da corre¸c˜ao para m´edia, C. . . . .. p. 23. 2.6.3. Distribui¸c˜ao de probabilidade de ti , o estimador de τi . . . . . . .. p. 23. 2.6.4. Distribui¸c˜ao de probabilidade da SQT rat . . . . . . . . . . . . . .. p. 25. 2.6.5. Distribui¸c˜ao de probabilidade de bj , o estimador de βj . . . . . .. p. 25. 2.6.6. Distribui¸c˜ao de probabilidade da SQBlocos . . . . . . . . . . . .. p. 27. 2.6.7. Distribui¸c˜oes de probabilidade de mi , o estimador de µi = µ + τi , (a m´edia do tratamento i) e de mj , o estimador de µj = µ + βj , (a m´edia do bloco j). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 27. 2.6.8. Distribui¸c˜oes de probabilidade de contrastes de interesse . . . .. p. 28. 2.6.9. Distribui¸c˜ao de probabilidade da soma de quadrados da h-´esima combina¸c˜ao linear das m´edias dos tratamentos . . . . . . . . . .. p. 30. 2.6.10 Distribui¸c˜ao de probabilidade de ˆij , o estimador de ij . . . . . .. p. 31. 2.6.11 Distribui¸c˜ao de probabilidade da SQErro Entre . . . . . . . . . . .. p. 36.

(10) 2.6.12 Distribui¸c˜ao de probabilidade de εˆijr , o estimador de εijr . . . . .. p. 36. 2.7. Valores Esperados das Somas de Quadrados . . . . . . . . . . . . . . .. p. 38. 2.8. Compara¸c˜oes m´ ultiplas das m´edias duas a duas . . . . . . . . . . . . .. p. 47. 2.9. An´alises estat´ısticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 47. 2.9.1. Hip´oteses sobre tratamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 48. 2.9.2. Hip´oteses sobre Bloco. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 50. 2.9.3. A tabela da ANOVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 52. 3 Aplica¸ c˜ ao da teoria a um exemplo real. p. 53. 3.1. Descri¸c˜ao do conjunto de dados experimentais . . . . . . . . . . . . . .. p. 53. 3.2. C´alculos das somas de quadrados e an´alise da variˆancia . . . . . . . . .. p. 54. 3.3. Comprova¸c˜ao da idoneidade do modelo . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 57. 4 Conclus˜ ao Final. p. 60. Referˆ encias. p. 62.

(11) 9. 1. Inrodu¸ c˜ ao. Tem-se registros que o m´etodo experimental remonta a pelo menos 4 s´eculos antes de Cristo, quando Arist´oteles (384-322 a.C.) fez diversas descobertas referentes ao mundo natural, com base em experimentos, axiomas e argumentos filos´oficos, ele concluiu, por exemplo, que a acelera¸c˜ao de um corpo em queda livre depende de sua massa, e que a terra devia ser uma esfera, j´a que a esfera ´e o s´olido mais ”perfeito”. Por´em foi no in´ıcio do s´eculo XX com Ronald Aylmer Fisher (1890-1962), um jovem matem´atico do Col´egio Caius de Cambridge, que iniciou-se o desenvolvimento do ramo da estat´ıstica relacionado com o planejamento e a an´alise de experimentos. Fisher lan¸cou os fundamentos modernos da pesquisa experimental, as bases da inferˆencia estat´ıstica e delineou muitos m´etodos originais para os v´arios problemas encontrados na Esta¸c˜ao Experimental de Rothamsted, onde realizava seus trabalhos e em outras institui¸c˜oes de pesquisa. Introduziu diversas t´ecnicas de an´alise de dados, como a an´alise da varia¸c˜ao, que passou a ser amplamente utilizada na an´alise estat´ıstica de dados de experimentos, e a t´ecnica de polinˆomios ortogonais para o uso de caracter´ısticas ambientais. A metodologia moderna da pesquisa experimental, desenvolvida a partir dos fundamentos e id´eias lan¸cados por Fisher para a pesquisa agr´ıcola, teve muitos contribuintes em diversos pa´ıses e passou a aplicar-se aos demais ramos da ciˆencia e da tecnologia, tais como biologia, medicina, engenharia, ind´ ustria e ciˆencias sociais. Como conseq¨ uˆencia da origem da pesquisa experimental na agricultura, muito da terminologia ainda hoje utilizada compreende termos pr´oprios da pesquisa agr´ıcola. Assim, por exemplo, as designa¸c˜oes ”tratamento”, ”parcela”e ”bloco”perderam suas conota¸c˜oes particulares da agricultura e s˜ao amplamente usadas na pesquisa experimental em muitas ´areas da ciˆencia (SILVA, 2007). O delineamento em blocos ao acaso trata-se de um m´etodo para eliminar a heterogeneidade das unidades experimentais, e ´e o projeto mais fundamental em todos os tipos de experimenta¸c˜ao. Historicamente, esse delineamento foi o primeiro projeto a estimar o erro.

(12) 10. experimental e a testar a significˆancia dos efeitos dos tratamentos, apesar da heterogeneidade das unidades experimentais em que as observac˜oes s˜ao adquiridas (LOVE, 1964). Os delineamentos experimentais s˜ao planejados de forma que a varia¸c˜ao ao acaso seja reduzida o m´aximo poss´ıvel. Os principais delineamentos s˜ao: Inteiramente Casualizado, Blocos Completos Casualizados e Quadrados Latinos. Neste trabalho ser´a abordado a teoria do Delineamento em Blocos Completos Casualizados com repeti¸c˜oes dentro dos Blocos. O modelo matem´atico referente ao delineamento aqui estudado, prop˜oe que os fatores sejam com intera¸c˜ao e de efeito fixo. Para obten¸c˜ao dos estimadores dos efeitos envolvidos no modelo, utilizou-se o metodo da M´ınimos Quadrados, esse m´etodo ser´a escolhido porque ´e mais simples, e oferece os mesmos estimadores do de M´axima Verossimilhan¸ca.. Objetivos. Tem-se como principal objetivo desenvolver a teoria desse tipo de delineamento e tentar elucidar problemas eventualmente existentes nos experimentos com repeti¸c˜oes dentro dos blocos, pois, essas teorias estat´ısticas que d˜ao suporte as an´alises de dados de pesquisas experimentais s˜ao dificilmente encontradas na literatura, com isso a pouca aplicabilidade em pesquisas com um n´ umero razoavelmente grande de tratamentos, com tudo, o planejamento de experimento ´e de fundamental importˆancia para a obte¸c˜ao de resultados mais confi´aveis al´em de proporcionar a diminui¸c˜ao da variabilidade e encontrar valores mais pr´oximos dos esperados. Para isso ser´a utiliado um modelo matem´atico com o objetivo de representar e descrever o problema aqui colocado, de um experimento em blocos com repeti¸c˜oes dentro dos blocos, estimando-se os termos do modelo com o uso do m´etodo de m´ınimos quadrados, que procura encontrar o melhor ajuste para um conjunto de dados tentando-se minimizar a soma dos quadrados das diferen¸cas entre o valor estimado e os dados observados, com os resultado encontrados iremos decompor a variabilidade total e por fim encontramemos as somas de quadrados, dispostas na tabela da An´alise de Variˆancia (ANOVA). Com base em an´alises estat´ısticas, ser´a mostrado que os estimadores do modelo matem´atico seguem todos uma distribui¸c˜oes de probabilidade normal e que as somas de quadrados seguem todas uma distribui¸c˜ao de probabilidade qui-quadrada, com esses defini¸c˜oes expostas pode-se definir os valores esperados das somas de quadrado que ir´a ajudar.

(13) 11. a definir as estat´ısticas de teste utilizadas na contrasta¸c˜ao das hip´oteses de interesse para tratamentos e para blocos, mostrando-se que o interesse maior em um experimento como esse ´e fazer inferˆencias no efeito dos tratamentos, pois, ser´a visto que os blocos por serem ambientes homogˆenios n˜ao teram efeito sobre os tratamentos apresentados. Ser´a apresentado algumas estat´ısticas de teste que podem ser utilizadas para se fazer inferˆencias marginais para alguns estimadores de tratamentos e de blocos..

(14) 12. 2. Fundamenta¸ c˜ ao Te´ orica. O foco principal deste trabalho ´e apresentar de modo claro o desenvolvimento da teoria que dar suporte as an´alises estat´ısticas de um experimento em blocos completos casualizados com repeti¸c˜oes dentro dos blocos. Neste sentido, faz-se necess´ario apresentar um desenho no espa¸co desse tipo de experimento, bem como, sugerir a constru¸c˜ao de uma tabela para recolhimento das observa¸c˜oes.. 2.1. Um poss´ıvel desenho do experimento no campo. Para ilustrar a localiza¸c˜ao espacial das unidades experinetais levou-se em conta um experimento com I = 3 tratamentos, J = 4 blocos e R = 2 repeti¸c˜oes dos tratamentos dentro de cada bloco. Com estas caracter´ısticas o experimento poder´a ter o seguinte desenho no campo: Bloco I. Bloco II. T2. T1. T3. T1. T3. T2. T1. T3. T2. T2. T1. T3. T3. T1. T2. T3. T1. T2. T2. T3. T1. T1. T2. T3. Bloco III. Bloco IV.

(15) 13. 2.2. Organiza¸ c˜ ao dos dados experimentais. A organiza¸c˜ao dos dados coletados no campo em tabelas apropriadas, facilitar´a o tratamento estat´ıstico posteriormente. Neste sentido, a tabela a seguir ´e uma sugest˜ao para esta finalidade. Tabela 1: Tabela para recolhimento dos dados no campo. Tratamento 1. Repeti¸ca˜o 1 2 .. . R 1 2 .. .. 2. R. y111 y112 .. .. Bloco 2 ··· y121 · · · y122 · · · .. .. y11R y11. y211 y212 .. .. y21R y12. y221 y222 .. . y22R y22. .. . .. .. 1. .. . .. .. .. . .. .. y21R y21. .. . .. .. I. 1 2 .. .. yI11 yI12 .. .. yI21 yI22 .. .. R. yI1R yI1. y.1.. yI2R yI2. y.2.. Soma. J y1J1 y1J2 .. .. Soma y1.1 y1.2 .. .. ··· ··· ··· ···. y1JR y1J. y2J1 y2J2 .. .. y1.R y1.. y2.1 y2.2 .. .. ··· ···. y2JR y2J. .. . .. .. y2.R y2.. .. . .. .. yIJ1 yIJ2 .. .. yI.1 yI.2 .. .. yIJR yIJ. y.J.. yI.R yI.. y.... ··· ··· ··· ··· ··· ··· ···. Em que, yijr ´e a observa¸c˜ao obtida da r-´esima unidade experimental que recebeu o trataR J P P mento I no bloco J, yi.. = yijr ´e o total das JR observa¸c˜oes que receberam o i-´esimo j=1 r=1. tratamento, y.j. =. R I P P. yijr ´e a soma das IR observa¸c˜oes do j-´esimo bloco, yij. =. i=1 r=1. R P. r=1. yijr. ´e a soma das R observa¸c˜oes oriundas das unidades experimentais que receberam o trataR J P I P P yijr ´e a soma de todas as observa¸c˜oes. mento I no bloco J e y... = i=1 j=1 r=1. 2.3. O Modelo matem´ atico.

(16) 14. O modelo matem´atico adequado para descrever as observa¸c˜oes de um experimento em blocos ao acaso com repeti¸c˜oes dentro dos blocos ´e, conforme Barbin (1993), como segue:. yijr = µ + τi + βj + ij + εijr , no qual:.     i = 1, 2, ..., I,. j = 1, 2, ..., J,    r = 1, 2, ..., R,. (2.1). yijr ´e a observa¸c˜ao obtida da r-´esima unidade experimental do bloco j que recebeu o i-´esimo tratamento; µ ´e a m´edia geral; τi ´e o efeito do tratamento i sobre a vari´avel resposta, considerado fixo; βj ´e o efeito do bloco j sobre a vari´avel resposta, tamb´em considerado fixo; ij e εijr s˜ao respectivamente, erros atribu´ıdos as unidades experimentais, entre e dentro dos blocos, ambos aleat´oros, independentes e identicamente distribu´ıdos como uma normal de m´edias zero e variˆancias σ2 e σ 2 , respectivamente os quais ser˜ao denotados por: iid. iid. ij ∼ N (0; σ2 ) e εijr ∼ N (0; σ 2 ). Decorre das suposi¸c˜oes acerca dos termos no modelo (2.1) que: E(µ) = µ;. E(µ2 ) = µ2 ; E(τi ) = τi ;. E(βj2 ) = βj2 ; E(ij ) = 0; E(ij εks ). E(τi2 ) = τi2 ; E(βj ) = βj ;. E(2ij ) = σ2 ; E(εijr ) = 0; E(ε2ijr ) = σ 2 ;. = E(ij )E(εks ). = 0, ∀ i 6= k ou j 6= s;. E(εijr εksv ) = E(εijr )E(εksv ) = 0, ∀ i 6= k, j 6= s ou r 6= v; E(ij εijr ). 2.4. = E(ij )E(εijr ). = 0, ∀ i, j, r.. Estima¸ c˜ ao dos parˆ ametros, dos erros e das observa¸co ˜es. O conjunto de dados observados num experimento em blocos ao acaso com repeti¸c˜oes dentro dos blocos, podem ser escrito da seguinte forma:.

(17) 15. {y111 , · · · , y11R , y121 , · · · , y12R , · · · , · · · , yIJ1 , · · · , yIJR } e podem ser representadas pelo modelo:     i = 1, 2, · · · , I. yijr = m + ti + bj + eij + uijr. j = 1, 2, · · · , J    r = 1, 2, · · · , R. em que,. (2.2). m ´e o estimador de µ, a m´edia geral; ti ´e o estimador de τi , o efeito do tratamento i sobre a vari´avel resposta; bj ´e o estimador de βj , o efeito do bloco j sobre a vari´avel resposta; eij ´e o estimador de ij , o erro entre blocos; uijr ´e o estimador de εijr , o erro dentro dos blocos. Como foi dito no in´ıcio, o m´etodo utilizado para encontrar os estimadores dos termos no modelo (2.2), foi o de m´ınimos quadrados, que consiste de encontrar os estimadores, de modo que torne m´ınima a soma dos quadrados dos erros dentro dos blocos. Do modelo (2.2), tem-se que, uijr = yijr − m − ti − bj − eij =⇒ u2ijr = (yijr − m − ti − bj − eij )2 Somando-se para todas as observa¸c˜oes, vem Z=. X ijr. u2ijr =. X. (yijr − m − ti − bj − eij )2. ijr. Derivando-se parcialmente a fun¸c˜ao Z em rela¸c˜ao a cada estimador, igualando-se a zero e explicitando cada um deles, vem:. X ∂Z = 2 (yijr − m − ti − bj )(−1) = 0 ∂m ijr X X = y... − IJRm − JR ti − IR bj = 0 i. ∴ IJRm + JR. X i. ti + IR. j. X j. bj = y.... (2.3).

(18) 16. ∂Z ∂ti. = 2. X. (yijr − m − ti − bj − eij )(−1) = 0. jr. = yi.. − JRm − JRti − R. X. bj − R. j. ∴ JRm + JRti + R. X. = 2. X. eij = 0. j. bj + R. j. ∂Z ∂bj. X. X. eij = yi... (2.4). j. (yijr − m − ti − bj − eij )(−1) = 0. ir. = y.j. − IRm − R. X. ti − IRbj − R. i. ∴ IRm + R. X. = 2. X. eij = 0. j. ti + IRbj + R. i. ∂Z ∂eij. X. X. eij = y.j.. (2.5). j. (yijr − m − ti − bj − eij )(−1) = 0. r. = yij. − Rm − Rti − Rbj − Reij = 0 ∴ Rm + Rti + Rbj + Reij = yij.. (2.6). O sistema formado pelas Equa¸c˜oes de (2.3) a (2.6) ´e conhecido na literatura por sistema de equa¸c˜oes normais. Isto ´e,  X X  IJRm + JR t + IR bj = y... i     i  X Xj    + R bj + R eij = yi..  JRm + JRti    IRm        Rm. + R. X. j. ti. + IRbj. + R. i. + Rti. j X. (2.7). eij = y.j.. j. + Rbj. + Reij. = yij.. O sistema de equa¸c˜oes em (2.7) ´e inconsistente, e para resolve-lo ´e preciso impor as seguintes restri¸c˜oes: X i. ti =. X j. bj =. X i. eij =. X j. eij =. X ij. eij = 0..

(19) 17. Assim sendo, o sistema (2.7), fica:   IJRm      JRm + JRt i  IRm + IRbj      Rm + Rti + Rbj + Reij. = y... = yi.. = y.j.. (2.8). = yij.. Resolvendo o sistema (2.8) obt´em-se os estimadores de m´ınimos quadrados: m = y¯... ;. ti = y¯i.. − y¯... ;. bj = y¯.j. − y¯... ;. eij = y¯ij. − y¯i.. − y¯.j. + y¯.... (2.9). Al´em disso, tem-se que yˆijr = m + ti + bj + eij = y¯... + y¯i.. − y¯... + y¯.j. − y¯... + y¯ij. − y¯i.. − y¯.j. + y¯... = y¯ij. da´ı, tem-se que y¯ij. ´e um estimador de m´ınimos quadrados de yijr . Fazendo-se as devidas substitui¸c˜oes na Equa¸c˜ao (2.2), obt´em-se o estimador do erro dentro dos blocos, isto ´e, uijr = yijr − yˆijr = (yijr − y¯... ) − (¯ yi.. − y¯... ) − (¯ y.j. − y¯... ) − (¯ yij. − y¯i.. − y¯.j. + y¯... ). (2.10) Um resumo dos resultados obtidos nesta se¸c˜ao ´e apresentado na Tabela 2 a seguir. Tabela 2: Estimadores das caracter´ısticas envolvidas no modelo matem´atico. Caracter´ısticas µ τi βj ij εijr yijr. 2.5. Estimador µ ˆ = m = y¯... τˆi = ti = y¯i.. − y¯... βˆj = bj = y¯.j. − y¯... ˆij = eij = y¯ij. − y¯i.. − y¯.j. + y¯... εˆijr = uijr = yijr − y¯ij. yˆijr = y¯ij.. Decomposi¸c˜ ao da variabilidade total.

(20) 18. Elevando-se ao quadrado os dois lados da Equa¸c˜ao (2.10) e somando-se para todas as observa¸c˜oes, vem: X. u2ijr =. ijr. X. [(yijr − y¯... ) − (¯ yi.. − y¯... ) − (¯ y.j. − y¯... ) − (¯ yij. − y¯i.. − y¯.j. + y¯... )]2. ijr. =. X. (yijr − y¯... )2 + JR. ijr. |. {z. (1). +R. X. (¯ yi.. − y¯... )2 + IR. i. |. }. X. {z. (2). (¯ yij . − y¯i.. − y¯.j. + y¯... )2 − 2. −2. }. (yijr − y¯... )(¯ y.j. − y¯... ) − 2. ijr. |. |. {z. }. X. |. (yijr − y¯... )(¯ yi.. − y¯... ) {z. }. (yijr − y¯... )(¯ yij. − y¯i.. − y¯.j. + y¯... ). X. {z. }. (7). (¯ yi.. − y¯... )(¯ y.j. − y¯... ) + 2R. X. (¯ yi.. − y¯... )(¯ yij. − y¯i.. − y¯.j . + y¯... ). ij. {z. }. (8). + 2R. }. (5). X. ij. |. {z. (3). ijr. (6). + 2R. X. |. ijr. {z. (4). X. (¯ y.j. − y¯... )2. j. }. ij. |. X. |. {z. (9). (¯ y.j. − y¯... )(¯ yij. − y¯i.. − y¯.j. + y¯... ). }. (2.11). ij. |. {z. }. (10). Desenvolvedo-se algebricamente os termos de (1) a (10) da express˜ao (2.11), obt´em-se os seguintes resultados:. (1) =. X. (yijr − y¯... )2 =. ijr. (2) = JR. X. 2 yijr − C,. em que C =. ijr. |. {z. SQT otal. 2 y... ; IJR. }. X 1 X 2 (¯ yi.. − y¯... )2 = y − C; JR i i.. i | {z } SQT ratamento. (3) = IR. X. (¯ y.j. − y¯... )2 =. j. 1 X 2 y − C; IR j .j. {z } | SQBlocos. (4) = R. X. (¯ yij. − y¯i.. − y¯.j. + y¯... )2. ij.   1 X  1 X  2 2 = −C − y −C − y −C ; R ij JR i i.. IR j .j. {z } | {z } {z } | | SQT ratamento SQP arcelas SQBlocos {z } | 1 X. 2 yij.. . SQErro Entre.

(21) 19. (5) =. X. (yijr − y¯... )(¯ yi.. − y¯... ) =. ijr. 1 X 2 y − C; JR i i.. | {z } SQT ratamento. (6) =. 1 X 2 y.j. − C ; (yijr − y¯... )(¯ y.j. − y¯... ) = IR j ijr {z } |. X. SQBlocos. (7) =. X. (yijr − y¯... )(¯ yij. − y¯i.. − y¯.j. + y¯... ). ijr. =. 1 X R |. (8) = R. ij. SQT ratamento. SQP arcelas. X ij. = R.   1 X    1 X 2 2 2 yij. −C − yi.. −C − y.j. −C ; JR i IR j | {z } {z } {z } | i. X yi.. i. SQBlocos. X X (¯ yi.. − y¯... )(¯ y.j. − y¯... ) = R (¯ yi.. − y¯... ) (¯ y.j. − y¯... ) JR. − y¯....  X y j. .j.. IR. − y.... j. .  y y...  y... y...  ... − IR − RJ R = R IR IJR  y JR y IJR y... y...  ... ... = − − =0 J J I I X (9) = R (¯ yi.. − y¯... )(¯ yij. − y¯i.. − y¯.j. + y¯... ) ij. y...  X yij. yi.. y.j. y...  − − − + = R JR IJR j R JR IR IJR i X yi.. y...  yi.. yi.. y... y...  = − −J − +J =0 J IJ R JR IR IJR i X (10) = R (¯ y.j. − y¯... )(¯ yij. − y¯i.. − y¯.j. + y¯... ) X yi... ij. y...  X yij. yi.. y.j. y...  − − + IR IJR i R JR IR IJR j X y.j. y...  y.j. y... y.j. y...  − − −I +I =0 = I IJ R JR IR IJR j. = R. X y.j.. −. Substituindo-se estes resultados em (2.11), vem ! ! ! X X 1 X 2 1 X 2 2 2 yijr − C + uijr = y −C + y −C JR i i.. IR j .j. ijr ijr ! ! !# " 1 X 2 1 X 2 1X 2 y −C − y −C − y −C − R ij ij. JR i i.. IR j .j. ! ! 1 X 2 1 X 2 y −C −2 y −C −2 JR i i.. IR j .j..

(22) 20. −2. X. u2ijr. ijr. ". 1X 2 y −C R ij ij.. !. −. 1 X 2 y −C JR i i... !. 1 X 2 y −C IR j .j.. −. !#. +2 × 0 + 2 × ! 0+2×0 ! ! X X X 1 1 2 2 2 yijr −C − yi.. −C − y.j. −C = JR IR ijr i j " ! ! !# 1X 2 1 X 2 1 X 2 − y −C − y −C − y −C R ij ij. JR i i.. IR j .j.. ou, X. 2 yijr. −C. ijr. |. {z. SQT otal. . =. }.   1 X   1 X 2 2 y −C + y −C + JR i i.. IR j .j. ijr | {z } | {z } | {z }. X. u2ijr. SQT ratamento. SQErro Dentro. SQBlocos. .  1 X    1 X 2 2 2 yij. −C − yi.. −C − y.j. −C + R ij JR i IR j | {z } {z } {z } | | SQT ratamento SQP arcelas SQBlocos {z } | 1 X. SQErro Entre. Portanto, a soma dos quadrados total ´e decomposta em quatro partes, a saber, SQT otal = SQBlocos + SQT ratamentos + SQErro Entre + SQErro Dentro . Na pr´atica, a SQErro Dentro ´e calculada da seguinte maneira: X. u2ijr. =. ijr. | {z }. SQErro Dentro. X ijr. |. ! X 1 2 y2 − C . yijr −C − R ij ij. {z } | {z }. SQT otal. !. (2.12). SQP arcelas. Os resultados da decomposi¸c˜ao da variabilidade total ´e organizada na Tabela 3, a qual ´e conhecida na literatura por Tabela da An´ alise da Variˆ ancia - ANOVA..

(23) 21. Tabela 3: Tabela da An´alise da Variˆancia - ANOVA F.V. Tratamento. G.L. I −1. Blocos. J −1. S.Q. P 2 yi.. − C i P 1 2 y.j. −C IR. Q.M. QMT rat. 1 JR. F. QMBlocos. j. Erro Entre Parcelas. (I − 1)(J − 1) (IJ − 1). Erro Dentro Total. IJ(R − 1) IJR − 1. SQP arc − SQ P T2rat − SQBlocos 1 yij. − C R. QMErro Entre -. ij. SQT otal − SQP arc P 2 yijr − C. QMErro Entre -. ijr. em que, os resultados da coluna 4, da Tabela 3, referentes aos Quadrados M´edios (Q.M.), s˜ao obtidos por meio da divis˜ao dos elementos da coluna 3, (S.Q.) pelos respectivos elementos da coluna 2, (G.L.). Os elementos da coluna 5, (F), ser˜ao discutidos e apresentados posteriormente.. 2.6. Distribui¸c˜ ao de probabilidade dos estimadores. Nesta se¸c˜ao ser´a estudada as distribui¸c˜oes de probabilidade dos estimadores, bem como algumas propriedades destes. Os elementos a seguir ajudar˜ao nas demonstra¸c˜oes das caracer´ısticas associadas `as distribui¸c˜oes de probabilidade dos estimadores a serem desenvolvidas. yijr = µ + τi + βj + ij + εijr e que, E(ij ) = 0, E(εijr ) = 0,. iid. E(2ij ) = σ2 =⇒ ij ∼ N (0; σ2 ), iid. E(ε2ijr ) = σ 2 =⇒ εijr ∼ N (0; σ 2 ),. consequentemente, tem-se: E(yijr ) = µ + τi + βj ,. V ar(yijr ) = σ2 + σ 2. e segue que  yijr ∼ N µ + τi + βj ; σ2 + σ 2 ..

(24) 22. 2.6.1. Distribui¸c˜ ao de probabilidade de y¯... , o estimador de µ.. 1 X 1 (y111 + y112 + ... + yIJR ), que ´e uma combina¸c˜ao linear dos yijr , yijr = IJR ijr IJR os quais seguem distribui¸c˜ao normal. Como sabe-se que combina¸c˜ao linear de vari´aveis. y¯... =. normais ´e tamb´em normal, ent˜ao y¯... segue uma distribui¸c˜ao normal; Mas, sendo y¯... =. 1 X 1 X yijr = (µ + τi + βj + ij + εijr ) IJR ijr IJR ijr. 1 = IJR = µ+. IJRµ + JR. X. τi + IR. i. X. βj + R. j. 1 X 1 X ij + εijr , IJ ij IJR ijr. X ij. ij +. X ijr. εijr. !. as caracter´ısticas da distribui¸c˜ao de y¯... ser˜ao determinadas como segue: ! X 1 X 1 X 1 yijr = E E (yijr ) = (µ + τi + βj ) E(¯ y... ) = IJR IJR ijr IJR ijr ijr ! X X 1 = IJRµ + JR τi + IR βj , IJR i j mas por defini¸c˜ao µ ´e a m´edia geral e, portanto, cumpre-se que X i. τi =. X. βj = 0,. j. logo, E(¯ y... ) = µ. Al´em disso, V ar(¯ y... ) = E[¯ y... − E(¯ y... )]2 = E[¯ y... − µ]2 #2 " 1 X 1 X ij + εijr − µ = E µ+ IJ ij IJR ijr #2 " 1 X 1 X = E ij + εijr IJ ij IJR ijr 2  1 1 (11 + ... + IJ ) + (ε111 + ... + εIJR ) = E IJ IJR. (2.13).

(25) 23. h 1 (2 + ... + 2IJ + dp) I 2 J 2 11 i 1 + 2 2 2 (ε2111 + ... + ε2IJR + dp) + dp I J R 1 1 = 2 2 (σ2 + ... + σ2 + 0) + 2 2 2 (σ 2 + ... + σ 2 + 0) + 0 I J I J R 1 σ2 1 σ2 2 2 = 2 2 IJσ + 2 2 2 IJRσ = + I J I J R IJ IJR = E. e segue que.  1  2 σ + Rσ2 . IJR. (2.14).  1 2 2 µ; (σ + Rσ ) . IJR. (2.15). V ar(¯ y... ) = Portanto, y¯... ∼ N. . Obs.: dp = duplos produtos da equa¸c˜ao.. 2.6.2. Distribui¸c˜ ao de probabilidade da corre¸c˜ ao para m´ edia, C.. A distribui¸c˜ao de probabilidade de C ´e obtida do seguinte modo: Sendo, y¯... ∼ N. . 1 (σ 2 + Rσ2 ) µ; IJR. . =⇒ r. y¯... − µ σ 2 + Rσ2 IJR. ∼ N (0; 1).. Assim, sob H0 : µ = 0 y¯ − 0 q... ∼ N (0; 1) =⇒ σ 2 +Rσ2 IJR. Isto ´e, a estat´ıstica. C σ 2 +Rσ2. 2 y¯... σ 2 +Rσ2 IJR. segue uma distribui¸c˜ao de qui-quadrado com 1 grau de liberdade. e ser´a denotado por: σ2 em que C =. 2.6.3. 2. y... IJR y... y... IJR = ∼ χ2(1) . = 2 IJR IJR 2 2 2 σ + Rσ σ + Rσ. C ∼ χ2(1) , + Rσ2. (2.16). 2 y... . IJR. Distribui¸c˜ ao de probabilidade de ti , o estimador de τi .. Para se obter a distribui¸c˜ao de probabilidade do estimador do efeito do i-´esimo tra-.

(26) 24. tamento pode ser usado o seguinte procedimento: 1 X 1 X yijr − yijr , que ´e uma combina¸c˜ao linear dos yijr JR jr IJR ijr que segue uma distribui¸c˜ao normal e, portanto, ti ´e normal.. ti = y¯i.. − y¯... =. Al´em disso, ti.  0 X X X 1   = βj + R ij + εijr  JRµ + JRτi + R JR j j ijr   0 X 0 X X X 1   − IJRµ + JR βj + R ij + εijr  τ i + IR IJR j ij ijr i ! ! 1X 1 X 1 X 1 X = µ + τi + ij + εijr − µ + ij + εijr J j JR jr IJ ij IJR ijr 1 X 1 X 1 X 1X ij + εijr − ij − εijr . = τi + J j JR jr IJ ij IJR ijr . Portanto, E(ti ) = τi .. (2.17). Al´em disso, tem-se que V ar(ti ) = E[ti − E(ti )]2 h i2 1X 1 X 1 X 1 X = E τi + ij + εijr − ij − εijr − τi J j JR jr IJ ij IJR ijr i2 h1 X 1 X 1 X 1 X ij + εijr − ij − εijr = E J j JR jr IJ ij IJR ijr h 1 X 2 2 1 X 1 X 2 = E 2 ij + 2 2 εijr + 2 2 ij J J R jr I J j ij 2  2 X X 2 X X  1 X εijr + 2 ij ij ij εijr − 2 + 2 2 2 I J R ijr J R j IJ j ij jr X   2 X 2 X X ij εijr εijr − 2 ij − 2 IJ R j IJ R jr ijr ij X  i 2 X 2 X X − 2 2 εijr εijr + 2 2 ij εijr IJ R I J R ij ij ijr ijr σ2 σ2 σ2 σ2 σ2 σ2 σ2 σ2 σ2 σ2 + +  + −2  −2 =  + −  − J JR IJ IJR IJ IJR J JR IJ IJR i 1 h 1 2 2 2 2 2 2 (IRσ − Rσ + Iσ − σ ) = = R(I − 1)σ + (I − 1)σ IJR IJR (I − 1) 2 (σ + Rσ2 ). = IJR =.

(27) 25. Portanto, V ar(ti ) = Assim sendo, conclui-se que.  (I − 1) 2 σ + Rσ2 . IJR. (2.18).   (I − 1) 2 t i ∼ N τi ; σ + Rσ2 . IJR Ou seja, ti , tem distribui¸c˜ao normal com m´edia τi e variˆancia. (2.19) (I−1) IJR. (σ 2 + Rσ2 ), para. todo i = 1, 2, · · · , I.. 2.6.4. Distribui¸c˜ ao de probabilidade da SQT rat .. A partir dos resultados da subse¸c˜ao anterior resumida na express˜ao (2.19) deduz-se que, Z=q. y¯i .. − y¯... − τi =q ∼ N (0; 1) (I−1) (I−1) 2 + Rσ 2 ) 2 + Rσ 2 ) (σ (σ   IJR IJR t i − τi. e sob a hip´otese de que os tratamentos n˜ao tˆem efeitos sobre a vari´avel resposta, Y , isto ´e, sob H0 : τ1 = τ2 = ... = τI = 0, ent˜ao, y¯i .. − y¯.... e. q. (I−1) (σ 2 IJR. ∼ N (0; 1) =⇒. + Rσ2 ). (¯ yi .. − y¯...)2 (I−1) (σ 2 IJR. + Rσ2 ). ∼ χ2(1). (I − 1) 2 JR(¯ yi .. − y¯...)2 JR(¯ yi .. − y¯...)2 ∼ ∼ χ2(1) ⇒ χ(1) ⇒ (I − 1) 2 σ 2 + Rσ2 I 2 (σ + Rσ ) I P JR i (¯ yi .. − y¯...)2 ∼ (I − 1)χ2(1) . σ 2 + Rσ2 Portanto, JR. P. yi .. − y¯...) i (¯ 2 σ + Rσ2. 2. =. SQT rat ∼ χ2(I−1) . σ 2 + Rσ2. (2.20). Em palavras, a soma de quadrados devida aos tratamentos dividida por σ 2 + Rσ2 ´e distribu´ıda como uma qui-quadrado com (I − 1) graus de liberdade.. 2.6.5. Distribui¸c˜ ao de probabilidade de bj , o estimador de βj ..

(28) 26. Para se obter a distribui¸c˜ao de probabilidade do estimador do efeito do j-´esimo bloco pode ser usado o seguinte procedimento: 1 X 1 X yijr − yijr , ´e uma combina¸c˜aao linear dos yijr os IR ir IJR ijr quais seguem uma distribui¸c˜ao normal portanto, bj tamb´em ´e normal;. bj = y¯.j. − y¯... =. Al´em disso,  0 X X X 1  IRµ + R τ ij + εijr  = i + IRβj + R IR i i ijr   0 0 X  X X X 1  − IJRµ + JR βj + R ij + εijr  τi + IR IJR j ij ijr i . bj. 1X 1 X 1 X 1 X ij + εijr − µ − ij − εijr I i IR ir IJ ij IJR ijr 1 X 1 X 1 X 1X ij + εijr − ij − εijr = βj + I i IR ir IJ ij IJR ijr. = µ + βj +. Portanto E(bj ) = βj .. (2.21). Al´em disso, tem-se que V ar(bj ) = E[bj − E(bj )]2 #2 " 1 X 1 X 1 X 1X ij + εijr − ij − εijr − βj = E βj + I i IR ir IJ ij IJR ijr !2 !2 !2  X X 1 X 1 1 = E 2 ij + 2 2 εijr + 2 2 ij I I R I J i ir ij ! ! !2 X X X 1 2 + 2 2 2 ij − dp ij εijr + dp − 2 I J R I J ij i ijr ! !  X X 2 −dp + 2 2 εijr + dp εijr I JR ijr ir σ2 σ2 σ2 σ2 σ2 σ2 + +  + −2  −2 I IR IJ IJR IJ IJR σ2 σ2 σ2 σ2 = + − − I IR IJ IJR 1 1 (JRσ2 + Jσ 2 − Rσ2 − σ 2 ) = (R(J − 1)σ2 + (J − 1)σ 2 ) = IJR IJR. =.

(29) 27. Portanto V ar(bj ) = Com isso, obt´em-se bj ∼ N. . J −1 2 (σ + Rσ2 ). IJR.  J −1 2 2 βj ; (σ + Rσ ) . IJR. (2.22). (2.23). Ou seja, o estimador bj do efeito do bloco j segue uma distribui¸c˜ao normal com m´edia βj e variˆancia. 2.6.6. J−1 (σ 2 IJR. + Rσ2 ).. Distribui¸c˜ ao de probabilidade da SQBlocos. Como j´a se sabe, bj ∼ N. .  J −1 2 2 βj ; (σ + Rσ ) . Portanto, ´e poss´ıvel deduzir que IJR. y¯.j. − y¯... − βj bj − E(bj ) p =r ∼ N (0; 1). V ar(bj ) J −1 2 2 (σ + Rσ ) IJR Assim, sob H0 : β1 = β2 = ... = βj = 0, y¯.j. − y¯... r. ∼ N (0; 1) =⇒. J −1 2 (σ + Rσ2 ) IJR IR(¯ y.j. − y¯... )2 (J − 1) 2 ∼ χ(1) 2 2 σ + Rσ J. Portanto, IR. X. (¯ y.j. − y¯... )2 ∼ χ2(1) ⇒ J −1 2 2 (σ + Rσ ) IJR. (¯ y.j. − y¯... )2. j. σ 2 + Rσ2. =. SQBlocos ∼ χ2(J−1) σ 2 + Rσ2. (2.24). ou seja, a soma de quadrados de blocos dividida por (σ 2 + Rσ2 ) segue uma distribui¸c˜ao de qui-quadrado com (J − 1) graus de liberdade.. 2.6.7. Distribui¸c˜ oes de probabilidade de mi , o estimador de µi = µ + τi , (a m´ edia do tratamento i) e de mj , o estimador de µj = µ + βj , (a m´ edia do bloco j).. Sabe-se que mi , o estimador da m´edia do i-´esimo tratamento, µi = µ + τi , ´e definido por mi = m + ti = y¯... + y¯i.. − y¯... = y¯i.. =. 1 X yijr JR j,r.

(30) 28. que ´e uma combina¸c˜ao linear dos yijk ’s os quais seguem uma distribui¸c˜ao normal e, portanto, mi tamb´em ´e normal. Continuando-se o desenvolvimento alg´ebrico de mi , vem   0 X X X X 1 1   mi = βj + R ij + εijr  JRµ + JRτi + R yijr = JR j,r JR j j j,r = µi +. 1X 1 X ij + εijr . J j JR j,r. (2.25). O valor esperado de mi ´e ent˜ao E(mi ) = E. 1X 1 X µi + ij + εijr J j JR j,r. !. = µi. (2.26). Por outro lado, a variˆancia de mi pode ser obtida como, #2 " X X 1 1 ij + εijr − µi V ar(mi ) = E[mi − E(mi )]2 = E µi + J j JR j,r   1 1 2 2 2 2 = E 2 (i1 + · · · + 1J + dp) + 2 2 (εi11 + · · · + εiJR + dp) + odp J J R J 2 JR 1 = σ + 2 2 σ 2 = (σ 2 + Rσ2 ). (2.27) 2 J J R JR Assim sendo, conclui-se que iid. mi ∼ N. .  1 2 2 (σ + Rσ ) , i = 1, 2, · · · , I. µi , JR. (2.28). Da´ı, conclui-se que o estimador da m´edia do i-´esimo tratamento segue uma disribui¸c˜ao normal de m´edia µi e variˆancia. 1 (σ 2 IR. + Rσ2 ).. Por procedimento an´alogo, obt´em-se a distribui¸c˜ao de probabilidade de mj , ou seja,   1 2 iid 2 (σ + Rσ ) , j = 1, 2, · · · , J. (2.29) m j ∼ N µj , IR E, conclui-se que o estimador da m´edia do j-´esimo bloco segue uma disribui¸c˜ao normal com m´edia µj e variˆancia. 2.6.8. 1 (σ 2 IR. + Rσ2 ).. Distribui¸c˜ oes de probabilidade de contrastes de interesse. Dois resultados de grande interesse neste trabalho diz respeito as distribui¸c˜oes de probabilidade dos estimadores de combina¸c˜oes lineares das m´edias dos tratamentos ou dos.

(31) 29 J I ˆ h = P chj mj , respectivamente, em que P chi = P chj = 0. ˆ h = P chi mi ou Ψ blocos, Ψ i j j=1. i=1. Aqui, ser˜ao apresentadas as demonstra¸c˜oes relativas as combina¸c˜oes lineares de m´edias dos tratamentos e intuitivamente ser˜ao apresentados os resultados para uma combina¸c˜ao linear de m´edias dos blocos. Considere o estimador de uma combina¸c˜ao linear das m´edias dos tratamentos ˆh = Ψ. I X. chi mi =. i=1. I X. chi y¯i.. =. i=1. X. chi. i. 1 X yijr JR j,r. ˆ h tamb´em segue uma que ´e uma combina¸c˜ao linear de vari´aveis normais e, portanto, Ψ distribui¸c˜ao normal. Continuando-se o desenvolvimento alg´ebrico, vem ˆh = Ψ. I X. chi. i=1. =. I X i=1. =. I X i=1. 1 X yijr JR j,r . . 0. 7  J  J X X X  1    βj + R JRµ + JRτ + R  + ε chi i ij ijr  JR   j=1 j=1 j,r . chi. J 1 X 1X ij + εijr µi + J j=1 JR j,r. !. .. (2.30). ˆ h , fica Da´ı, o valor esperado do estimador Ψ " I !# J I X X X X 1 1 ˆ E(Ψh ) = E chi µi + = ij + chi µi εijr J j=1 JR j,r i=1 i=1 ˆ h procedeu-se do seguinte modo Para obter a variˆancia do estimador Ψ ˆ h ) = E[Ψ ˆ h − E(Ψ ˆ h )]2 V ar(Ψ 2  I I I J I X X X X X X 1 1 chi µi  chi µi + chi εijr − ij + = E chi J JR i=1 i=1 i=1 j,r j=1 i=1 # " I 2 J I X 1X X 1 X = E εijr chi ij + chi J JR j,r i=1 j=1 i=1 ! !#2 " I I I I X X X 1 1 X chi i1 + · · · + chi εi11 + · · · + chi iJ + chi εiJR = E J i=1 JR i=1 i=1 i=1 " ! !# I I X X 1 1 2 2 2 c = Jσ JRσ c2hi + hi  2 2 2 J J R i=1 i=1.

(32) 30. =. .  I I X 1 2 1 2 X 2 1 2 2 σ + σ chi = (σ + Rσ ) c2hi . J JR JR i=1 i=1. (2.31). Assim sendo, conclui-se que o estimador de um contraste das m´edias dos tratamentos I P h chi µi e variˆancia K segue uma distribui¸c˜ao normal com m´edia Ψh = (σ 2 + Rσ2 ), em JR i=1. que Kh ´e a soma dos quadrados dos coeficientes do contraste h, isto ´e, Kh =. I P. i=1. denotado por ˆh ∼ N Ψ. I X i=1. Kh 2 (σ + Rσ2 ) chi µi , JR. !. c2hi e ser´a. (2.32). Usando um procedimento an´alogo, demonstra-se que o estimador de um contraste das J P chj µj e variˆancia m´edias dos blocos segue uma distribui¸c˜ao normal com m´edia Ψh = j=1. Kh (σ 2 IR. +. Rσ2 ). o qual ser´a denotado como ˆh ∼ N Ψ. ! Kh 2 chj µj , (σ + Rσ2 ) , IR j=1. J X. (2.33). em que Kh ´e a soma dos quadrados dos coeficientes do contraste h, isto ´e, Kh =. J P. j=1. 2.6.9. c2hj .. Distribui¸c˜ ao de probabilidade da soma de quadrados da h-´ esima combina¸c˜ ao linear das m´ edias dos tratamentos. I ˆ h = P chi y¯i.. , o estimador do Foi demonstrado que a distribui¸c˜ao de probabilidade de Ψ i=1. h-´esimo contraste de m´edias dos tratamentos, Ψh =. I P. chi µi ´e, de acordo com a express˜ao. i=1. (2.32), distribu´ıda como ˆh ∼ N Ψ. I X i=1. ! Kh 2 chi µi , (σ + Rσ2 ) . JR. Usando resultados conhecidos da teoria de probabilidade, deduz-se que I P chi µi c y ¯ − hi i.. ˆ h − E(Ψ ˆ h) Ψ i=1 i=1 q = q ∼ N (0, 1). Kh Kh 2 + Rσ 2 ) 2 + Rσ 2 ) (σ (σ   JR JR I P. (Ψ). e, sob a hip´oteses de que o contraste h ´e nulo, isto ´e, sob H0. : Ψh =. I P. i=1. chi µi = 0, a.

(33) 31. estat´ıstica q. e segue que . I P. chi y¯i... i=1. Kh (σ 2 JR. 2. + Rσ2 ). =. . I P. chi y¯i... i=1 Kh (σ 2 JR. chi yi... i=1. ∼ N (0, 1) + Rσ2 ). 2. JRKh (σ 2 + Rσ2 ). ˆ h) = em que, SQContraste = SQ(Ψ. 2.6.10. I P. I P. chi yi... i=1. =. ˆ h) SQ(Ψ SQContraste = ∼ χ2(1) σ 2 + Rσ2 σ 2 + Rσ2. !2. JRKh. e Kh =. I P. i=1. (2.34). c2hi .. Distribui¸c˜ ao de probabilidade de ˆij , o estimador de ij .. Um outro resultado u ´til diz respeito a distribui¸c˜ao de probabilidade de ˆij , o estimador do erro entre parcelas, o qual pode ser obtido utilizando-se o seguinte procedimento: ˆij = y¯ij. − y¯i.. − y¯.j. + y¯... =. 1 X 1 X 1 X 1X yijr − yijr − yijr + yijr , R r JR jr IR i IJR ijr. como pode-se observar, ˆij ´e uma combina¸c˜ao linear dos yijr os quais seguem distribui¸c˜ao ´ necess´ario agora, saber normal. Portanto, ˆij tamb´em segue uma distribui¸c˜ao normal. E quais as caracter´ısticas da distribui¸c˜ao de ˆij . E(ˆij ) =. 1X 1 X E(µ + τi + βj + ij + εijr ) − E(µ + τi + βj + ij + εijr ) R r JR jr 1 X 1 X − E(µ + τi + βj + ij + εijr ) + E(µ + τi + βj + ij + εijr ) IR ir IJR ijr. 1 1 (Rµ + Rτi + Rβj ) − (JRµ + JRτi + Rβj ) R JR X X 1 1 − (IRµ + Rτi + IRβj ) + (µ + JR τi IR +βj ) IR IJR i j 1X 1X 1X 1X βj − µ − τi − βj + µ + τi + βj . = µ + τi + βj − µ − τi − J j I i I i J j =. Portanto, E(ˆij ) = 0..

(34) 32. Al´em disso, V ar(ˆij ) = E[¯ yij. − y¯i.. − y¯.j. + y¯... ]2 " #2 X X X X 1 1 1 1 = E yijr − yijr − yijr + yijr R r JR jr IR ir IJR ijr !2 !2 !2 h 1 X X X 1 1 yijr + 2 2 yijr + 2 2 yijr = E 2 R J R I R r jr ir | {z } | {z } {z } | (1). (3). (2). !2. X 1 2 + 2 2 2 yijr − I J R JR2 ijr {z } | |. X. (4). 2 + IJR2 |. X. (1) =. {z. X. yijr. ijr. (7). 2 − 2 2 IJ R |. onde,. yijr. r. !. X. yijr. jr. {z. !. X. (9). {z. X. !. 2 + IJR2 } |. X. 2 − 2 2 I JR } |. 2. 2. X r. !. {z. 2 − IR2 } | X. yijr. ir. (8). !. E 2 2 = (R µ + R2 τi2 + R2 βj2 + R2 2ij + R2. yijr. jr. X 1 E(Rµ + Rτ + Rβ + R + εijr )2 i j ij R2 r. 2. yijr. jr. !. (5). yijr. ijr. yijr. r. !. εijr. X. yijr. ir. !. {z. (10). X ijr. X r. yijr. !. {z. (6). ! }. yijr. !. i. }. !2. +2R µτi + 2R µβj + 2R τi βj + dp) 1 = µ2 + τi2 + βj2 + σ2 + σ 2 + 2µτi + 2µβj + 2τi βj R 0 X X  X > 1  E(JRµ + JRτ + R β + R  + εijr )2 (2) = i j ij  J 2 R2  j jr  j !2 !2 X X E εijr + 2J 2 R2 µτi + dp) (J 2 R2 µ2 + J 2 R2 τi2 + R2 ij + = J 2 R2 jr j = µ2 + τi2 +. 1 2 1 2 σ + σ + 2µτi J JR. X 0 X X 1 τi + IRβj + R ij + εijr )2 (3) = 2 2 E(IRµ + R I R i i ir. X ir. yijr. ! }.

(35) 33. E = 2 2 [I 2 R2 µ2 + I 2 R2 βj2 + R2 I R. X. ij. i. !2. X. +. ir. εijr. !. + 2I 2 R2 µβj ]. 1 2 1 σ + 2µβj = µ2 + βj2 σ2 + I IR 0 X X 0 X  X > 1 (4) = 2 2 2 E[IJRµ + JR τi + IRR  βj + R ij + εijr ]2 I J R j i ij ijr !2 ! 2 X X E εijr + dp] = 2 2 2 [I 2 J 2 R2 µ2 + R2 ij + I J R ijr ij = µ2 +. 1 2 1 2 σ + σ IJ IJR. 0 X X  > 1  E[(Rµ + Rτi + Rβj + Rij + εijr )(JRµ + JRτi + R  βj (5) = JR2  r  j X X +R ij + εijr )] j. jr. 1 E[JR2 µ2 + JR2 µτi + JR2 µτi + JR2 τi2 + JR2 µβj = 2 JR ! ! ! X X X εijr + dp] εijr ij + +JR2 τi βj + R2 ij r. j. jr. 1 (JR2 µ2 + 2JR2 µτi + JR2 τi2 + JR2 µβj + JR2 τi βj + R2 σ2 + Rσ 2 ) JR2 1 1 2 = µ2 + τi2 + 2µτi + µβj + τi βj + σ2 + σ J JR X X 0 1 (6) = E[(Rµ + Rτi + Rβj + Rij + εijr )(IRµ + R τi IR2 r i X X +IRβj + R ij + εijr )] =. i. ir. 1 E[IR2 µ2 + IR2 µβj + IR2 µτi + IR2 τi βj + IR2 µβj = IR2 ! ! ! X X X εijr + dp] εijr ij + +IR2 βj2 + R2 ij i. r. ir. 1 = (IR2 µ2 + 2IR2 µβj + IR2 µτi + IR2 τi βj + IR2 βj2 + R2 σ2 + Rσ 2 ) IR2 1 1 2 = µ2 + βj2 + 2µβj + µτi + τi βj + σ2 + σ I IR. X X 1 E[(Rµ + Rτ + Rβ + R + ε )(IJRµ + JR τi (7) = i j ij ijr IJR2 r i. 0.

(36) 34. 0 X X > X   +IRR  βj + R ij + εijr )]   j. ij. ijr. 1 = E[IJR2 µ2 + IJR2 µτi + IJR2 µβj + R2 ij IJR2 ! ! X X + εijr + dp] εijr r. X. ij. ij. !. ijr. 1 (IJR2 µ2 + IJR2 µτi + IJR2 µβj + R2 σ2 + σ 2 ) 2 IJR 1 2 1 2 = µ2 + µτi + µβj + σ + σ IJ IJR 0 X X  X X 0 > 1  (8) = E[(JRµ + JRτ + R β + R  + ε )(IRµ + R τi i ij ijr  j IJR2 j j jr i X X +IRβj + R ij + εijr )] =. i. ir. 1 E[IJR2 µ2 + IJR2 µβj + IJR2 µτi + IJR2 τi βj + R2 = IJR2 ! ! X X εijr + dp] εijr + jr. X. ij. j. !. X. ir. 1 = (IJR2 µ2 + IJR2 µτi + IJR2 µβj + IJR2 τi βj + R2 σ2 + σ 2 ) IJR2 1 2 1 2 = µ2 + µτi + µβj + τi βj + σ + σ IJ IJR 0 X X  X > 1  E[(JRµ + JRτ + R β + R  + εijr )(IJRµ (9) = i j ij  IJ 2 R2 j j jr . X 0 X X X 0 +JR βj + R ij + εijr )] τi + IR i. j. ij. 1 E[IJ 2 R2 µ2 + IJ 2 R2 µτi + R2 = IJ 2 R2 ! ! X X εijr + dp] εijr + jr. ijr. X j. ij. !. X ij. ij. !. ijr. 1 (IJ 2 R2 µ2 + IJ 2 R2 µτi + JR2 σ2 + JRσ 2 ) IJ 2 R2 1 2 1 2 = µ2 + µτi + σ + σ IJ IJR. =. (10) =. X 0 X X 1 E[(IRµ + R τ + IRβ + R  + εijr )(IJRµ i j ij I 2 JR2 i i ir. j. ij. !.

(37) 35. X 0 X X X 0 +JR βj + R ij + εijr )] τi + IR i. j. ij. 1 = 2 2 E[I 2 JR2 µ2 + I 2 JR2 µβj + R2 I JR ! ! X X εijr + dp] εijr + 1. I 2 JR2. X j. ij. !. X ij. ij. !. ijr. ir. =. ijr. (I 2 JR2 µ2 + I 2 JR2 µβj + IR2 σ2 + IRσ 2 ). = µ2 + µβj +. 1 2 1 2 σ + σ IJ IJR. Agora, 1 2 σ + 2µτi + 2µβj + 2τi βj R 1 1 2 +µ2 + τi2 + σ2 + σ + 2µτi J JR 1 2 1 2 1 2 1 σ + 2µβj + µ2 + σ + σ +µ2 + βj2 + σ2 + I IR IJ IJR 2 2 2 −2µ2 − 2τi2 − 4µτi − 2µβj − 2τi βj − σ2 − σ J JR 2 2 2 −2µ2 − 2βj2 − 4µβj − 2µτi − 2τi βj − σ2 − σ I IR 2 2 2 2 σ − σ −2µ2 − 2µτi − 2µβj − IJ IJR 2 2 2 2 +2µ2 + 2µτi + 2µβj + 2τi βj + σ + σ IJ IJR 2 2 2 2 2 2 2 2 −2µ2 − 2µτi − σ − σ − 2µ2 − 2µβj − σ − σ IJ IJR IJ IJR V ar(ˆij ) = 0µ2 + 0τi2 + 0βj2 + 0µτi + 0µβj + 0τi βj   1 2 2 2 2 2 2 1 1 σ2 − − − + − − + 1+ + + J I IJ J I IJ IJ IJ IJ   1 1 1 1 2 2 4 4 + σ2 + + + − − + − R JR IR IJR JR IR IJR IJR. V ar(ˆij ) = µ2 + τi2 + βj2 + σ2 +.     1 1 1 1 1 1 1 2 − − + σ + σ2 V ar(ˆij ) = 1− − + J I IJ R JR IR IJR 1 1 = (IJ − I − J + 1)σ2 + (IJ − I − J + 1)σ 2 IJ IJR 1 1 = (J(I − 1) − (I − 1))σ2 + (J(I − 1) − (I − 1))σ 2 IJ IJR (I − 1)(J − 1) 2 (I − 1)(J − 1) 2 σ + σ = IJ IJR (I − 1)(J − 1) V ar(ˆij ) = (Rσ2 + σ 2 ). IJR.

(38) 36. Assim sendo, conclui-se que ˆij = y¯ij. − y¯i.. − y¯.j. + y¯... ∼ N. .  (I − 1)(J − 1) 2 2 0; (σ + Rσ ) , IJR. (2.35). ou seja, o estimador do erro entre, ˆij , ´e distribu´ıdo como uma normal de m´edia zero e variˆancia. 2.6.11. (I−1)(J−1) (σ 2 IJR. + Rσ2 ).. Distribui¸c˜ ao de probabilidade da SQErro Entre .. Partindo da express˜ao (2.35) e lembrando dos resultados da teoria de probabilidade para a distribui¸c˜ao normal padr˜ao, vem ˆij − E(ˆij ) r. (I − 1)(J − 1) 2 (σ + Rσ2 ) IJR. ∼ N (0; 1). ou y¯ − y¯i.. − y¯.j. + y¯... − 0 (¯ yij. − y¯i.. − y¯.j. + y¯... )2 r ij. ∼ N (0; 1) ⇒ ∼ χ2(1) ⇒ (I − 1)(J − 1) (I − 1)(J − 1) 2 (σ 2 + Rσ2 ) (σ + Rσ2 ) IJR IJR (I − 1)(J − 1) 2 (¯ yij. − y¯i.. − y¯.j. + y¯... )2 = χ(1) ⇒ 2 2 σ + Rσ IJR P Portanto,. yij. ijr (¯. − y¯i.. − y¯.j. + y¯... )2 SQErro Entre IJR(I − 1)(J − 1) 2 = = χ(1) . 2 2 2 2 σ + Rσ σ + Rσ IJR SQErro Entre ∼ χ2[(I−1)(J−1)] . 2 2 σ + Rσ. (2.36). Em palavras, a soma de quadrados do erro entre parcelas dividida por σ 2 + Rσ2 tem uma distribui¸c˜ao de qui-quadrado com (I − 1)(J − 1) graus de liberdade.. 2.6.12. Distribui¸c˜ ao de probabilidade de εˆijr , o estimador de εijr .. Finalmente, as caracter´ıstcas da distribui¸c˜ao do estimador do erro dentro, εˆijr , ´e obtido a partir da express˜ao (2.10), isto ´e, εˆijr = yijr − yˆijr = (yijr − y¯... ) − (¯ yi.. − y¯... ) − (¯ y.j. − y¯... ) − (¯ yij. − y¯i.. − y¯.j. + y¯... ).

(39) 37. na qual pode-se observar que εˆijr ´e uma combina¸c˜ao linear dos yijr ’s os quais seguem distribui¸c˜ao normal. Portanto, εˆijr tamb´em segue uma distribui¸c˜ao normal. Isto posto, ´e necess´ario, agora, saber quais as caracter´ısticas da distribui¸c˜ao de εˆijr .. ". # 1X E(ˆ εijr ) = E yijr − yijr R r  = E µ + τi + βj + ij + εijr   X 1 Rµ + Rτi + Rβj + Rij + εijr − R r ". # 1X εijr . = E µ + τi + βj + ij + εijr − µ − τi − βj − ij − R r. Logo,. # 1X εijr = 0. E(ˆ εijr ) = E εijr − R r ". Al´em do mais,. ". #2 1X V ar(ˆ εijr ) = [ˆ εijr − E(ˆ εijr )] = E εijr − εijr R r   !2 X X 1 2 = E ε2ijr + 2 εijr − εijr εijr  R R r r 2. = σ2 +. 1 E(ε2ij1 + ε2ij2 + ... + ε2ijR + dp) R2. 2 − E[εijr (εij1 + εij2 + ... + εijr + ... + εijR )] R σ2 1 R 2 2 2 2 2 = (R − 1)σ 2 = σ + 2σ − σ = σ − R R R R (R − 1) 2 V ar(ˆ εijr ) = σ . R Portanto, εˆijr = (yijr − yˆijr ) = yijr − y¯ij . ∼ N. .  (R − 1) 2 0; σ . R. Isto ´e, o estimador do erro dentro, εˆijr , segue uma distribui¸c˜ao normal com m´edia zero e variˆancia. (R−1) 2 σ . R.

(40) 38. Al´em disso, yijr − y¯ij. − 0 (yijr − y¯ij. )2 r ∼ χ2(1) ⇒ ∼ N (0; 1) ⇒ (R − 1) (R − 1) 2 σ2 σ R R X (yijr − y¯ij. )2 R−1 2 IJR(R − 1) 2 (yijr − y¯ij. )2 ijr ∼ χ(1) ⇒ ∼ χ(1) . 2 2 σ R σ R Portanto,. 2.7. P. ijr (yijr − σ2. y¯ij. )2. =. SQErro Dentro ∼ χ2[IJ(R−1)] . σ2. (2.37). Valores Esperados das Somas de Quadrados. Os valores esperados dos quadrados m´edios s˜ao argumentos importantes para a compreen¸c˜ao da escolha das estat´ısticas de teste utilizadas na contrasta¸c˜ao das hip´oteses de interesse. Nesta se¸c˜ao ser˜ao abordados detalhadamente como estes resultados s˜ao obtidos. Viu-se, na se¸c˜ao 2.5, que a soma de quadrados total ´e decomposta em partes componentes cujas express˜oes s˜ao dadas a seguir. y...2 IJR ijr X 1 X 2 = JR (¯ yi.. − y¯... )2 = y −C JR i i.. i X 1 X 2 y −C = IR (¯ y.j. − y¯... )2 = IR j .j. j X 1X 2 y −C = R (¯ yij. − y¯... )2 = R ij ij. ij. SQT otal = SQT rat SQBlocos SQP arcelas. X. 2 yijr − C, emque C =. SQErro Entre = SQP arcelas − SQT rat − SQBlocos SQErro Dentro = SQT otal − SQP arcelas. Os valores esperados dos quadrados m´edios s˜ao obtidos a partir das express˜oes acima. Esperan¸ca da Soma de Quadrados Total Em primeiro lugar optou-se pelo c´alculo do valor esperado da soma de quadrados.

(41) 39. total. Isto ´e, X. E(SQT otal ) = E. 2 yijr −C. ijr. !. X. =E. 2 yijr. ijr. !. − E(C). Mas, E(C) = E. . 2 y... IJR. . 1 E = IJR. X. yijr. ijr. !2. X 0 X X X 0 1 βj + R ij + εijr )2 E(IJRµ + JR τi + IRR = IJR j ij ijr i X X 1 = E(IJRµ + +R ij + εijr )2 IJR ij ijr !2 !2 X X 1 εijr + dp] E[I 2 J 2 R2 µ2 + R2 ij + = IJR ijr ij =. 1 (I 2 J 2 R2 µ2 + IJR2 σ2 + IJRσ 2 ). IJR. Portanto, E(C) = IJRµ2 + Rσ2 + σ 2. (I). e E. X ijr. 2 yijr. !. = E. ". = E. ". =. X. #. X. (µ + τi + βj + ij + εijr )2. X. (µ2 + τi2 + βj2 + 2ij + ε2ijr + 2µτi + 2µβj + 2τi βj + dp). ijr. ijr. E(µ2 + τi2 + βj2 + 2ij + ε2ijr + 2µτi + 2µβj + 2τi βj + dp). ijr. =. X. (µ2 + τi2 + βj2 + σ2 + σ 2 + 2µτi + 2µβj + 2τi βj ). ijr. = IJRµ2 + JR. X. τi2 + IR. X. τi2. i. X. βj2 + IJRσ2 + IJRσ 2. X. βj2. j. 0 0 X 0 X 0 X X  +2JRµ βj + 2R τi + 2IRµ τi βj j. i. 2. = IJRµ + JR. + IR. i. i. j. + IJRσ2 + IJRσ 2. j. Subtraindo-se (I) de (II), vem E(SQT otal ) = IJRµ2 + JR. X i. τi2 + IR. X j. βj2 + IJRσ2 + IJRσ 2. (II). #.

(42) 40. −IJRµ2 − Rσ2 − σ 2 Portanto, o valor esperado da soma de quadrados total ´e definido por: E(SQT otal ) = R(IJ − 1)σ2 + (IJR − 1)σ 2 + JR. X. τi2 + IR. i. X. βj2 .. (2.38). j. Esperan¸ca da Soma de Quadrados de Tratamento Em segundo lugar procurou-se deduzir o valor esperado da soma de quadrados de tratamentos, ou seja ". # 1 X 2 1 E(SQT rat ) = yi.. − C = E JR i JR. X. 2 yi... i. !. − E(C). Mas, 1 E JR. X i. 2 yi... !. =. . 1  E JR. X i. 2  X 0 X X JRµ + JRτi + R βj + R ij + εij   . j. X 1 = E J 2 R2 µ2 + J 2 R2 τi2 + R2 JR i  2 2 +2J R µτi + 0dp. j. X. ij. j. jr. !2. +. X. εir. jr. !2. 1 X 2 2 2 [J R µ + J 2 R2 τi2 + JR2 σ2 + JRσ 2 + 2J 2 R2 µτi ] JR i X 1 τi2 + IJR2 σ2 + IJRσ 2 + 0]. [IJ 2 R2 µ2 + J 2 R2 = JR i =. Assim sendo, tem-se 1 E JR. X i. 2 yi... !. = IJRµ2 + JR. X. τi2 + IRσ2 + Iσ 2 .. (III). i. Subtraindo-se (I) de (III), obt´em-se o valor esperado da soma de quadrados de tratamentos, isto ´e, E(SQT rat ) = (I − 1)(σ 2 + Rσ2 ) + JR. X. τi2 .. (2.39). i. A esperan¸ca do quadrado m´edio de tratamentos ´e dada pelo valor esperado da soma de quadrados de tratamentos dividida pelos seus respectivos graus de liberdade, ou seja,   JR X 2 SQT rat = σ 2 + Rσ2 + τ (2.40) E(QMT rat ) = E I −1 I −1 i i.

(43) 41. ou E(QMT rat ) = σ 2 + Rσ2 + em que µi = µ + τi .. JR X (µi − µ)2 , I −1 i. (2.41). Esperan¸ca da soma de quadrados de uma combina¸ c˜ ao linear das m´ edias dos tratamentos: h-´ esimo contraste de m´ edias dos tratamentos De acordo com a express˜ao (2.34), a soma de quadrados de um contraste h ´e dada por ˆ h) = SQ(Ψ. . I P. chi yi... i=1. 2. . JRKh Desenvolvendo-se algebricamente a express˜ao acima, vem. ˆ h) = SQ(Ψ. =. =. . I P. chi yi... i=1. JRKh. 1 JRKh. 2. X I. chi. i=1. . 1 J 2 R2 JRKh. . 0 2  7 J  J J X R X X X  εijr JRµi + R βj + R ij +. X I.  j=1 . chi µi. i=1. 2. +R. j=1 r=1. j=1. 2. X I. chi. i=1. J X. ij. j=1. 2. +. X I. chi. R J X X. εijr. j=1 r=1. i=1. 2. . + dp .. Agora, calculando o valor esperado, obt´em-se ap´os algumas opera¸c˜oes alg´ebricas o seguinte resultado I. 2 JR X 2 2 ˆ ˆ E[SQ(Ψh )] = E[QM (Ψh )] = σ + Rσ + chi µi . Kh i=1. (2.42). uma vez que, por (2.34), h´a apenas um grau de liberdade associado a soma de quadrados de um contraste entre as m´edias dos tratamentos. Esperan¸ca da Soma de Quadrados de Blocos. Para calcular a esperan¸ca da soma de quadrados de blocos, procedeu-se da seguinte forma, ". X E(SQBlocos ) = E IR (¯ y.j. − y¯... )2 j. #. # 1 1 X 2 E y.j. − C = = E IR j IR ". X j. 2 y.j.. !. − E(C).

(44) 42. Mas, 1 E IR. X j. 2 y.j.. !. . 1  E IR. =. X j. 2  X 0 X X IRµ + R τi + IRβj + R ij + εijr   . i. i. X 1 = E I 2 R2 µ2 + I 2 R2 βj2 + R2 IR j  2 2 +2I R µβj + 0dp. X. ij. i. ir. !2. +. X. εijr. ir. !2.  1 X 2 2 2 I R µ + I 2 R2 βj2 + IR2 σ2 + IRσ 2 + 2I 2 R2 µβj IR j   X 0 X 1  2 2 2 = βj  . βj2 + IJR2 σ2 + IJRσ 2 + 2I 2 JR2 µ I JR µ + I 2 R2 IR j j. =. Portanto, 1 E IR. X j. 2 y.j.. !. = IJRµ2 + IR. X. βj2 + JR2 σ2 + Jσ 2. (IV ). j. Subtraindo-se (I) de (IV), encontrou-se, E(SQBlocos ) = IJRµ2 + IR. X. βj2 + JR2 σ2 + Jσ 2 − IJRµ2 − Rσ2 − σ 2. j. = (J − 1)σ 2 + R(J − 1)σ2 + IR. X. βj2. j. E(SQBlocos ) = (J − 1)(σ 2 + Rσ ) + IR. X. βj2 .. (2.43). j. A esperan¸ca do quadrado m´edio de blocos ´e dada pelo valor esperado da soma de quadrados de blocos dividida pelos seus respectivos graus de liberdade, ou seja,   X SQBlocos = σ 2 + Rσ2 + IR βj2 E(QMBlocos ) = E J −1 j ou E(QMBlocos ) = σ 2 + Rσ + em que µj = µ + βj .. IR X (µj − µ)2 , J −1 j. Esperan¸ca da Soma de Quadrados de Parcelas. (2.44). (2.45).

(45) 43. Para a soma de quadrados de parcelas procedeu-se como segue,. ". E(SQP arcelas ) = E R. X. (¯ yij. − y¯... )2. ij. ". #. # 1X 2 1 = E yij. − C = E R ij R. X. !. 2 yij.. ij. − E(C). Mas, 1 E R. X. 2 yij.. ij. !. =. . 1  E R. X. X. Rµ + Rτi + Rβj + Rij +. εijr. r. ij. 1 hX 2 2 = E R µ + R2 τi2 + R2 βj2 + R2 2ij + R ij i +2R2 µβj + 2R2 τi βj + 0dp. !2 . X. . εijr. r. !2. + 2R2 µτi. 1 E(R2 µ2 + R2 τi2 + R2 βj2 + R2 σ2 + σ 2 + 2R2 µτi + 2R2 µβj R +2R2 τi βj ) X X 1 = βj2 + IJR2 σ2 + IJRσ 2 τi2 + IR2 (IJR2 µ2 + JR2 R j i =. 0 0 X 0 X X X 0  2 2 βj + 2R τi βj ). τi + 2IR µ +2JR µ 2. j. i. i. j. Logo, 1 E R. X ij. 2 yij.. !. = IJRµ2 + JR. X. τi2 + IR. i. X. βj2 + IJR2 σ2 + IJσ 2 .. (V ). j. Subtraindo-se (I) de (V), obt´em-se E(SQP arcelas ) = IJRµ2 + JR 2. −IJRµ −. X. i 2 Rσ. τi2 + IR. −σ. X. βj2 + IJR2 σ2 + IJσ 2. j. 2. = (IJ − 1)σ 2 + R(IJ − 1)σ2 + JR. X. τi2 + IR. i. E(SQP arcelas ) = (IJ − 1)(σ 2 + Rσ2 ) + JR. X i. τi2 + IR. X. βj2. j. X. βj2 .. (2.46). j. De modo an´alogo aos casos anteriores, o valor esperado do quadrado m´edio de parcelas.

(46) 44. fica, E(QMP arcelas ) = E. . SQP arcelas IJ − 1. . = (σ 2 + Rσ2 ) +. JR X 2 IR X 2 τi + β (2.47) IJ − 1 i IJ − 1 j j. ou E(QMP arcelas ) = (σ 2 + Rσ2 ) +. IR X JR X (µi − µ)2 + (µj − µ)2 , IJ − 1 i IJ − 1 j. (2.48). em que, µi = µ + τi e µj = µ + βj . Esperan¸ca da Soma de Quadrados do Erro Entre. O valor esperado da soma de quadrados do erro entre ´e obtida pela subtra¸c˜ao dos valores esperados da soma de quadrados de bloco e soma de quadrados de tratamento da soma de quadrados de parcela, ou seja, SQErro Entre = E(SQP arcelas − SQT rat − SQBlocos ) = E(SQP arcela ) − E(SQT rat ) − E(SQBloco ) X X = (IJ − 1)(σ 2 + Rσ2 ) + JR τi2 + IR βj2 i. 2. −(I − 1)(σ +. Rσ2 ). − JR. X. j. τi2. i. 2. −(J − 1)(σ + Rσ ) − IR. X. βj2. j. 2. = (σ +. Rσ2 )[IJ. − 1 − I + 1 − J + 1]. E(SQErro Entre ) = (I − 1)(J − 1)(σ 2 + Rσ2 ). (2.49). Como feito anteriormente, tem-se a esperan¸ca do quadrado m´edio do erro entre da sequinte forma, E(QMErro Entre ) = E. . SQErro Entre (I − 1)(J − 1). . = σ 2 + Rσ2 ;. (2.50). Esperan¸ca da Soma de Quadrados do Erro Dentro. Obt´em-se o valor esperado da soma de quadrado de erro dentro com a seguinte subtra¸c˜ao, E(SQErro Dentro ) = E(SQT otal − SQP arcelas ).

(47) 45. = E(SQT otal ) − E(SQP arcelas ) = R(IJ − 1)σ2 + (IJR − 1)σ 2 + JR. X. τi2 + IR. i. −(IJ − 1)(σ 2 + Rσ2 ) − JR. X. =. 2. 2. 2. βj2. j. τi2 − IR. i. IJRσ2. X. X. βj2. j. 2. 2. − Rσ + IJR − σ − IJσ + σ − IJRσ2 + Rσ2 .. Portanto, E(SQErro Dentro ) = IJ(R − 1)σ 2. (2.51). Dividindo-se a soma de quadrado de erro dentro pelos seus respectivos graus de liberdade tem-se o valor esperado do quadrado m´edio do erro dentro,   SQErro Dentro E(QMErro Dentro ) = E = σ2. IJ(R − 1). (2.52). Portanto, o valor esperado da SQErro Dentro dividido pela variˆancia do erro dentro segue uma distribui¸c˜ao de qui-quadrado com IJ(R − 1) graus de liberdade. Os resultados obtidos nesta se¸c˜ao encontram-se apresentados de forma resumida na Tabela 4, como sugere Barbin (1993). Tabela 4: An´alise da variˆancia com os valores esperados dos quadrados m´edios F.V.. G.L.. Tratamento. I-1. Blocos. J-1. Erro Entre Parcelas Erro Dentro Total. (I-1)(J-1) (IJ-1) IJ(R-1) IJR-1. S.Q. 1 X 2 y −C JR i i.. 1 X 2 y −C IR j .j.. SQP arc − SQT rat − SQBlocos 1 X 2 y −C R ij ij. SQT otal − SQP arcelas X 2 yijr −C. E(QM) JR X (µi − µ)2 I −1 i IR X σ 2 + Rσ2 + (µj − µ)2 J −1 j. σ 2 + Rσ2 +. σ 2 + Rσ2. σ2 -. ijr. A tabela 5 cont´em informa¸c˜oes acerca dos parˆametros associados ao modelo matem´atico, aos seus estimadores e suas respectivas distribui¸c˜oes de probabilidade, bem como, as distribui¸c˜oes de probabilidade das somas de quadrados associadas..

(48) Tabela 5: Caracter´ısticas, seus estimadores e distribui¸c˜oes de probabilidade de estat´ısticas associadas. Estimador da caracter´ıstica. Caracter´ıstica. Distribui¸ c˜ ao de Probabilidade do Estimador h. µ. µ ˆ = m = y¯.... µ ˆ ∼ N µ;. τi. τˆi = ti = y¯i.. − y¯.... h τˆi ∼ N τi ;. µi. µ ˆi = mi = y¯i... βj. βˆj = bj = y¯.j. − y¯.... µj. µ ˆj = mj = y¯.j.. 1 (σ 2 IJR (I−1) (σ 2 IJR. h µ ˆ i ∼ N µi ,. 1 (σ 2 JR. h βˆj ∼ N βj ; h. µj ∼ N µj ,. +. Rσ2 ). i. + Rσ2 ). + Rσ2 ). (J−1) (σ 2 IJR. i. +. chi µi ,. 1 (σ 2 JR. Rσ2 ). C σ 2 +Rσ2. Sob H0 : µ = 0,. i. i. i. q. q. ∼ χ2(I−1). µ ˆi −µ0 QMErro Entre JR. Sob H0 : βj = 0, ∀ j, Sob H0 : µj = µ0 ,. ∼ χ2(1). SQT rat σ 2 +Rσ2. Sob H0 : τi = 0, ∀ i, Sob H0 : µi = µ0 ,. + Rσ2 ). 1 (σ 2 IR. Distribui¸ c˜ ao de Probabilidade das Estat´ısticas de Interesse sob H0. SQBlocos σ 2 +Rσ2. Ψh =. i=1. ij. chi µi. ˆh = Ψ. I P. chi y¯i... ˆh ∼ N Ψ. i=1. i=1. ˆij = y¯ij. − y¯i.. − y¯.j. − y¯.... hP I h. ˆij ∼ N 0; h. εijr. εˆijr = yijr − y¯ij.. εˆijr ∼ N 0;. yijr. yˆijr = y¯ij.. -. +. (I−1)(J−1) (σ 2 IJR IJ(R−1) 2 σ IJR. i. Rσ2 ). +. i. Rσ2 ). Sob H0 : Ψh = 0,. i. ∼ χ2(J−1). µ ˆj −µ0 QMErro Entre IR I. I P. ( P chi yi.. ). ∼ t[(I−1)(J−1)]. ∼ t[(I−1)(J−1)]. 2. i=1. JRKh (σ 2 +Rσ2 ). SQErro Entre σ 2 +Rσ2. ∼ χ2[(I−1)(J−1)]. SQErro Dentro σ2. ∼ χ2[IJ(R−1)]. ∼ χ2(1). -. 46.

Referências

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