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Doençascardiovasculares

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Academic year: 2021

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(1)

Doenças

cardiovasculares

Bioquímica

Clínica

(2)

Factores de risco cardiovasculares

Vários factores estão associados ou causam um

aumento do risco cardiovascular:

• Aqueles que não podem ser influenciados:

 Historia familiar de doença vascular precoce;  Idade

 Pré-existência da doença vascular.

• Aqueles que podem ser influenciados:

 Tabagismos;

 Hipertensão arterial;  Diabetes;

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Colesterol - origem endógena e

exógena

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REGULAÇÃO DA BIOSSÍNTESE DE

COLESTEROL

(INIBIÇÃO POR FEED-BACK, RITMO CIRCADIANO, REGULAÇÃO HORMONAL)

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Lipoproteínas

“Divisão de tarefas”

A principal tarefa dos quilomicrons é

transportar triglicéridos exógenos.

As LDL são as principais transportadoras de

colesterol e ésteres de colesterol.

As HDL transportam o colesterol oriundoda

renovação celular.

As quantidades relativas de HDL e LDL afectam

a formação de placas artereocleróticas.

Uma razão

colesterol/HDL

maior que

4.5

é um

(12)

Classificação das

dislipidémias

(níveis anormais de lípidos/lipoproteínas no sangue)

Tipo Lipoprot. Acumulada C Total TG I Quilomicrons      Iia LDL -   N Iib LDL e VLDL -  -   III Remanescentes      IV VLDL N - -    V Quilomicrons e VLDL   -  

Avaliação de parâmetro bioquímicos lipídicos é considerada na avaliação de

factores de risco para para doenças cardiovasculares.

Algo a ter conta: Algumas formas de dislipidemias podem igualmente

(13)

Tipos de Hiperlipidemias:

• Tipo I)

Hiperquilomicronemia

• Tipo IIa)

Hipercolesterolemia

• Tipo IIb)

Hiperlipidemia

• Tipo III)

Dislipoproteinemia

• Tipo IV)

Hipertrigliceridemia

• Tipo V)

Hipertrigliceridemia mista (ou

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Classificação

PRIMÁRIA:

características genéticas.

SECUNDÁRIA:

há um condicionamento da

dislipidemia a outras situações como por

exemplo:o uso de medicamentos ou a

diversas

patologias

(ex.

diabetes,

hipotiroidismo, síndrome nefrótico, icterícia

obstrutiva, alcoolismo, …).

(15)

HIPERTRIGLICERIDEMIA

Aumento da viscosidade do sangue. Em situações

graves pode afectar seriamente a saúde do pâncreas.

alteração da boa irrigação do pâncreas

inflamação

activação das enzimas pancreáticas (autocanibalismo)

PANCREATITE AGUDA

potencialmente letal em períodos curtos como24 horas se não tratada

(16)

Tipo I)

Hiperquilomicronemia

familiar

• Acumulação quilomirons 

triglicerídeos plasmáticos

• Causa +comum: Deficiência na

liloproteína lipase

• Tratamento: dieta pobre em gordura, não

há terapêutica farmacológica efectiva.

(17)

Tipo IIa)

Hipercolesterolemia

familiar

• Acumulação de LDL   colesterol

• Causa + comum: alteração genética no

receptor de LDL

• Tratamento: redução do colesterol

plasmático (controlo por dieta e

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Tipo IIb)

Hiperlipidemia familiar

• Acumulação de LDL + VLDL  

colesterol e  triglicerídeos plasmáticos

• Causa + comum: superprodução de

lipoproteínas pelo fígado

• Tratamento: restrição dietética de

colesterol, gorduras saturadas e álcool /

Uso de fármacos

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Tipo III)

Dislipoproteinemia

familiar:

• Acumulação de IDL   colesterol e

triglicerídeos

• Causa + comum: metabolismo anormal

de VLDL

• Tratamento: restrição dietética de

colesterol e álcool / Fármacos

(20)

Tipo IV)

Hipertrigliceridemia

familiar

• Acumulação de VLDL 

triglicerídeos

• Causa + comum: aumento da síntese

hepática de VLDL e/ou um défice na

depuração de VLDL por parte de outros

tecidos

• Tratamento: restrição dietética /

fármacos

(21)

Tipo V)

Hipertrigliceridemia

familiar mista/combinada

(severa)

• Acumulação de VLDL +

quilomicrons  colesterol e

triglicerídeos

• Causa + comum: aumento da produção

ou diminuição da depuração de VLDL e

QM

• Tratamento: restrição dietética /

fármacos

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Arco corneal Xantoma

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Xantelasmas

(26)

Avaliação

bioquímica

para

determinação

do

risco

cardiovascular

Perfil lipídico

(diferenciar os diversos tipos de

dislipidémias)

Avaliar situações que podem acompanhar ou

causar dislipidémias secundárias:

Glicémia

Testes de Função hepática

Testes de Função pancrática

Exame de Urina

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Valores típicos para HDL e LDL

Colesterol: Mulheres- 157-167, Homens- 150-174

HDL: Mulheres- 52-55, Homens - 45

LDL: Mulheres- 100-106, Homens 97-116

Com a idade, o colesterol total aumenta e HDL pode

diminuir, pelo que a dieta e o exercício tornam-se

factores chave na prevenção de doenças

cardiovasculares

Exercício regular

aumenta HDLs e uma

dieta pobre

em gorduras

e que evite carne reduz os níveis de

colesterol

(33)

Deficiência na secreção de sais biliares e fosfolipídos na bílis

SITUAÇÕES COMO:

•Malabsorção de sais biliares do intestino • Obstrução do trato biliar

• Disfunção hepática severa, etc.

Precipitação do colesterol na vesícula formando cálculos de colesterol = colelitíase.

Colelitíase

Conteúdo de colesterol na bílis torna-se superior ao que pode ser solubilizado pelos sais biliares e fosfolipídios presentes.

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Função Exócrina do Pâncreas:

alguns factos a saber:

 Está associada fundamentalmente ao processo de digestão de hidratos de carbono, lípidos e proteínas.

 A sua secreção não se limita aos períodos pós-prandiais precoces, mas também ocorre nos períodos interdigestivos.

 O suco pancreático possui cloro e bicarbonato como principais aniões; e sódio e potássio como principais catiões.

 A secretina (estimula a secreção hidroelectrolítica rica em bicarbonato de sódio) e a colecistoquinina (CCK- estimula a secreção de enzimas digestivas como tripsina, quimiotripsina, elastase, carboxipeptidase, amilase, lipase, colipase e fosfolipase A2) são os principais

secretagogos pancreáticos

 As enzimas secretadas são muito potentes. Na forma activa potencialmente conduzem a autólise das células pancreáticas.

 A maioria das enzimas digestivas são secretadas na forma de zimogénios.

 O pâncreas produz o inibidor enzimático, sendo posteriormente:

(38)

Função Endócrina do Pâncreas:

alguns factos a saber:

As ilhotas de Langerhans constituem 1-2% da massa pancreática, mas recebem 20% do fluxo sanguíneo no pâncreas.

 Existem quatro tipos de células conhecidas: alfa (20%), beta (75%), delta e delta-1.

As células alfa secretam glucagon, as beta insulina e as delta gastrina e somatostatina.

As células delta-1, que ocorrem raramente, podem produzir peptídeo intestinal vasoativo (VIP) ou polipéptido pancreático humano (HPP).

 Estímulos para a secreção de insulina: hiperglicémia, aminoácidos, ácidos gordos. A hipoglicémia inibe a sua secreção

Estímulos para a libertação de glucagon: hipoglicemia, catecolaminas. A hiperglicémia e a insulina inibem a sua

(39)

PANCREATITE

Processo inflamatório da glândula pancreática, normalmente acompanhado de dor abdominal  Episódio único ou recorrente

Lesões locais ou difusas – dependendo da intensidade /gravidade do processo inflamatório

Normalmente leva a alteração das funções exócrinas e endócrinas

(40)

Diagnóstico – Exames Laboratoriais

Amilase

 Amilasemia - teste diagnóstico mais usado e o mais prático (mas existem falso-positivos e falso-negativos)

Amilase sérica  elevada nas primeiras 2 a 12 horas do início dos sintomas (episódio ùnico) e retorna ao normal em 3 a 4 dias

 Hiperamilasemia prolongada (> de 1 semana) implica

continuidade do processo inflamatório ou desenvolvimento de complicações . (Notar que pode ser observada em outras

(41)

Diagnóstico – Exames Laboratoriais

Lipase

 Lipasemia  maior sensibilidade e especificidade que a amilasemia

 Eleva-se tão precocemente quanto a amilase e permanece elevada por mais tempo

 Mas como doseamento bioquímica é mais complicado que a da amilase, uso limitado

Hemograma

Variações em ambos os sentidos possíveis:

Elevação do hematócrito por hemoconcentração (perda de plasma para o espaço

retroperitoneal e para a cavidade peritoneal)

Diminuição do hematócrito (mais frequente) - queda >10% nas primeiras 48 horas 

pancreatite hemorrágica grave

Hiperglicémia

Explicada pelo desequilíbrio Insulina/Glucagon na evolução da doença

•concentração de glucose no sangue, durante o jejum e durante o período pós-prandial, permanece normalmente elevada por várias semanas após um episódio..

(42)
(43)

Situação aguda de oclusão coronária

:

Situação clínica provocada pela oclusão grave de uma artéria coronária, conduzindo à grave

ou mesmo total total falta de irrigação e oxigenação de uma determinada área do

musculo cardíaco

Sintomas:

Pressão desconfortável no peito; Dor intensa e prolongada no peito;

Desconforto no tórax e sensação de enfraquecimento;

Respiração lenta mesmo em estado de repouso;

Tonturas;

(44)

Por vezes a sintomatologia sugere e leva à suspeita da ocorrência de uma oclusão e anoxia coronária mas não se detectam as expectáveis alterações no electrocardiograma (situação possível, se danos graves ausentes e houver recuperação antes da realização do exame) .

o

Nesse caso o

doseamento

(bioquímica) de enzimas

no plasma contribui

para o esclarecimento

da situação.

(45)

Testes Bioquímicos:

Após uma situação que conduza a dano do miocárdio pode ocorrer a libertação, a partir das células lesadas, de proteínas e enzimas intracelulares:

45

Troponina I e troponina T;

Enzimas, como CK, CK-MB, AST e LD; Mioglobina;

 Albumina modificada por isquemia.

Actividade da enzima

(46)

Tempo de colheita das amostras

Tabela 1: Tempo de elevação dos marcadores bioquímicos no plasma após um enfarte do miocárdio. Notar que

Enzimas Actividade anormal detectável (h)

Valor do pico (h) Duração da anormalidade (dias) Troponina T ou I 4-6 12-24 3-10 Isoenzima CK-MB 3-10 12-24 1.5-3 CK total 5-12 18-30 2-5 LD especifica do coração 8-16 30-48 5-14

1ºamostra– após a suspeita do dano.

No entanto, ter atenção: valores não elevados não exclui o

diagnostico: o tempo pode ser insuficiente para o aumento significativo doseável.

(47)

Marcadores bioquímicos

• Níveis alterados de albumina

Alguns pacientes com isquemia cardíaca:

 Não se detecta libertação grande de enzimas porque não se deu necrose grave ou temporalmente ainda não se consegue detectar a elevação

Podem ter um ECG normal

Torna-se útil um marcador precoce e sensível de isquemia

cardíaca

O N-terminal da albumina liga-se a metais de transição como o cobre, o cobalto ou o níquel

Em pacientes com isquemia do miocárdio o N-terminal é alterado (provavelmente por acção de espécies reactivas de oxigénio)e não há ligação dos metais.

Referências

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