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GERALDO ALMEIDA NETO- TCC I

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

GERALDO CAETANO DE ALMEIDA NETO

ANÁLISE DA CAPACIDADE DE INFILTRAÇÃO DO PAVIMENTO

INTERTRAVADO DE CONCRETO NA CIDADE DE SINOP

SINOP

2015/2

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

GERALDO CAETANO DE ALMEIDA NETO

ANÁLISE DA CAPACIDADE DE INFILTRAÇÃO DO PAVIMENTO

INTERTRAVADO DE CONCRETO NA CIDADE DE SINOP

Projeto de Pesquisa apresentado à Banca Examinadora do Curso de Engenharia Civil – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop-MT, como pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Prof. Orientador: Me. Luís Antônio Shigueharu Ohira.

SINOP

2015/2

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LISTA DE EQUAÇÕES

t   2 D M K = I Equação 1 ... 17

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Avenida Júlio Campos ... 7

Figura 2 - Avenida das Itaúbas cruzamento com Rua das Caviúnas ... 8

Figura 3 - Inundação, Enchente e Alagamento. ... 11

Figura 4 - Mapa-Relevo do Estado do Mato Grosso ... 12

Figura 5 - Forma de Deslocamento das Peças ... 13

Figura 6 - Tranferência de Esforços ... 14

Figura 7 - Cilindro Posicionado para Ensaio de Permeabilidade ... 18

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LISTA DE ABREVIATURAS

ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas ASTM – American Society for Testing and Materials

DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

ICPI – Interlocking Concrete Pavement Institute NBR – Norma Brasileira

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Título: Análise da Capacidade de Infiltração do Pavimento Intertravado de Concreto Para Controle dos Picos de Cheias na Cidade de Sinop.

2. Tema: Hidráulica.

3. Delimitação do Tema: Drenagem Urbana. 4. Proponente: Geraldo Caetano de Almeida Neto 5. Orientador: Luís Antônio Shigueharu Ohira

6. Estabelecimento de Ensino: UNEMAT, Universidade do Estado de Mato Grosso.

7. Público Alvo: Sociedade em geral, estudantes de engenharia civil e profissionais afins.

8. Localização: Avenida dos Ingás, n°3001, Jd. Imperial – Sinop/MT, CEP

78550-000.

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SUMÁRIO

LISTA DE EQUAÇÕES ... I LISTA DE FIGURAS ... II LISTA DE ABREVIATURAS ... III DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ... IV 1 INTRODUÇÃO ... 6 2 PROBLEMATIZAÇÃO ... 7 3 JUSTIFICATIVA... 9 4 OBJETIVOS ... 10 4.1 OBJETIVO GERAL ... 10 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 10 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 11 5.1 DRENAGEM URBANA ... 11 5.2 RELEVO DE SINOP ... 12 5.3 REGIME DE CHUVAS ... 12 5.4 PAVIMENTO INTERTRAVADO ... 13 5.4.1 A origem ... 13 5.4.2 Sistema de intertravamento ... 13

5.4.3 Fabricação das peças ... 14

5.4.4 Execução do pavimento ... 14

5.4.5 Aspectos do pavimento intertravado ... 15

5.5 ENSAIO DE PERMEABILIDADE ... 15

6 METODOLOGIA ... 17

6.1 CLASSIFICAÇÃO... 17

6.2 MÉTODO DE ENSAIO ... 17

6.3 CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DOS LOCAIS DE APLICAÇÃO DO ENSAIO DE PERMEABILIDADE ... 19

7 CRONOGRAMA ... 21

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1 INTRODUÇÃO

O munícipio de Sinop teve sua emancipação em 1979, desde então o município cresce e tornou-se um polo de geração de emprego e comércio para o norte do Estado do Mato Grosso (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2010). Com esse crescimento elevado, a falta de infraestrutura urbana planejada somada ao relevo plano, a cidade de Sinop tem uma combinação perfeita para geração de problemas com o escoamento de águas pluviais, que se torna, no período de cheias, preocupação da população em geral.

Com o aumento das áreas urbanas e a interferência antrópica no ciclo hidrológico, o poder público tem adotado medidas que buscam minimizar os efeitos causados por chuvas intensas, como o uso de redes de drenagem que transferem a inundação do montante para a jusante da bacia. Porém, percebe-se que as redes de drenagem não foram bem projetadas, pois não suportam a solicitação do volume de água nos períodos de cheia em Sinop/MT.

Com o intuito de amenizar o problema, novas ideias trazem o conceito de pré-urbanização, o qual utiliza métodos e dispositivos que possibilitam o aumento da infiltração e retardo no tempo de escoamento superficial.

Um dispositivo de pré-urbanização utilizado é o pavimento intertravado, que possui uma característica permeável, auxilia a infiltração no solo e reduz por consequência o escoamento superficial, que por sua vez, reduz os picos de cheias.

O uso de pavimento intertravado pode evitar alagamentos observados frequentemente durante o período de cheia na cidade de Sinop.

O presente projeto de pesquisa tem o objetivo de realizar a análise da eficiência do pavimento intertravado como elemento permeável em pavimentos, como o intuito de propor uma solução para minimizar os impactos causados pela impermeabilização das vias de tráfego.

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2 PROBLEMATIZAÇÃO

A cidade de Sinop/MT desenvolveu-se de forma acelerada, com isso, o início da implantação de drenagem no município não foi planejado para tal crescimento, por este motivo, vivenciam-se constantes inundações em diversos pontos da cidade. Até então pouco se tem feito para reduzir os constantes alagamentos que ocorrem nos principais pontos de fluxo das avenidas e ruas, problema este que dificulta e/ou impossibilita o fluxo de veículos e de pessoas.

Gastos constantes com manutenção de diversos estabelecimentos públicos, comerciais e residenciais, atingidos por alagamentos provenientes do mau dimensionamento dos sistemas de drenagem, como também, a proliferação de doenças e a diminuição da qualidade de vida, são alguns dos motivos para a análise de uma forma de redução do escoamento superficial.

As Figuras 1 e 2 enfatizam que as principais vias de fluxo, como a Avenida Júlio Campos e a Avenida das Itaúbas cruzamento com a Rua das Caviúnas, ficam intransitáveis em dias de cheias.

Figura 1 - Avenida Júlio Campos Fonte: G1 Mato Grosso (2013).

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Figura 2 - Avenida das Itaúbas cruzamento com Rua das Caviúnas Fonte: SÓ NOTÍCIAS (2013).

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3 JUSTIFICATIVA

Santos (2011) enfatiza que principalmente nas décadas de 1970 até 1980, em razão da adoção de uma política nacional de incentivos fiscais, a cidade de Sinop “[...] atraiu milhares de brasileiros, em sua maioria agricultores, principalmente da Região Sul do País que vieram em melhores condições de vida, colonizadoras e grandes empresas nacionais e multinacionais” (SANTOS, 2011, p. 5).

Como a pavimentação é ligada diretamente ao crescimento econômico, Sinop tem hoje quase que em sua totalidade as principais ruas e avenidas pavimentadas e completamente impermeabilizadas.

Com o relevo plano e chuvas muito intensas, a drenagem das águas pluviais é dificultada, culminando em pontos estratégicos de alagamentos, que coincidem com cruzamentos de avenidas e ruas importantes para o trafego de veículos e pedestres.

Usar pavimento intertravado pode vir a reduzir os danos causados pelos picos de cheias, como também, ajudar na manutenção do ciclo hidrológico, disponibilizando grande parte do escoamento superficial para absorção do solo.

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4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Avaliar a eficiência do pavimento intertravado como elemento permeável em pavimentos, como parte da solução de redução do escoamento superficial na cidade de Sinop/MT.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Demostrar o desempenho teórico do pavimento intertravado no controle do escoamento superficial direto na fonte em áreas específicas, como estacionamentos, calçadas e vias de baixo tráfego; b) Definir instrumento de avaliação de desempenho dos sistemas de

pavimento intertravado de concreto quanto à permeabilidade.

c) Apresentar uma possível solução alternativa para a drenagem urbana de Sinop/MT.

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5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

5.1 DRENAGEM URBANA

Conforme o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT (2006) a rede de drenagem de águas pluviais tem o objetivo escoar toda a água de precipitações que se acumule nas vias, captando e levando-as da montante até a jusante da bacia.

A rede de drenagem precisa atender a esta função, caso contrário, o problema imediato serão as inundações e alagamentos, devido ao afogamento do sistema de drenagem. Para um melhor entendimento, Botelho (2011) diferencia inundação, enchente e alagamento:

Inundação: É o transbordamento das águas dos rios e córregos que atingem as áreas de várzea, prejudicando e afetando a população próxima por causa da ocupação indevida e urbanização das mesmas.

Enchente: É um acontecimento comum em rios e córregos na época de cheias, onde o nível d’água é elevado devido às chuvas que ocorrem periodicamente, sem ocasionar transbordamento.

Alagamento: É o acúmulo de águas da chuva em uma rua, que ocorre principalmente por problemas de drenagem.

A Figura 3 demostra os três tipos de situações.

Figura 3 - Inundação, Enchente e Alagamento.

Fonte: Blog da Defesa Civil de São Bernardo do Campo-SP (2011).

Conforme Azevedo Netto (1998), um sistema de drenagem deve conter não só tubulações e órgãos de captação, mas também, áreas para infiltração, escoamento e retenção das águas, pois são elementos importantes para um bom desempenho do sistema como um todo, aumentando a taxa e infiltração e evitando

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inundações e alagamentos devido ao grande escoamento superficial em áreas impermeabilizadas.

5.2 RELEVO DE SINOP

A Figura 4 demostra que Sinop/MT fica localizada no Planalto e Chapada dos Parecis. Logo, com um relevo plano, Sinop/MT tem problemas com a drenagem por escoamento superficial, que se agrava nos períodos de cheias. Por esta razão, os alagamentos e inundações são comuns, quando acompanhados de chuva intensa.

Figura 4 - Mapa-Relevo do Estado do Mato Grosso Fonte: Adaptado de Comelli (2011).

5.3 REGIME DE CHUVAS

Na região Centro Oeste, a pluviosidade é homogênea e a média anual de chuvas varia entre 2000 a 3000 mm no norte de Mato Grosso (TUCCI, 2001).

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“As fases mais importantes para o projeto de águas pluviais são o escoamento superficial, que ocorre numa superfície impermeável ou quando o solo já se encontra saturado e a infiltração, que é a parcela de água que o solo absorve” (DELAVY, 2015, p. 16).

5.4 PAVIMENTO INTERTRAVADO

5.4.1 A origem

Uso de pavimento intertravado, remete a tempo antigos, onde se cortavam pedras para que pudessem encaixar, formando assim uma camada de pavimento sobre o solo.

Eles foram construídos com pedras cortadas de dimensões semelhantes e assentadas próximas umas das outras, no solo onde se desejava pavimentar (INTERLOCKING CONCRETE PAVEMENT INSTITUTE – ICPI, 2011).

No século passado se desenvolveu técnicas de pavimentação “surgindo para substituir os tijolos de barro, o paver foi desenvolvido nos países baixos, no fim da década de 40. Após a 2° guerra mundial, a reconstrução da Europa estimulou a substituição dos blocos de argila por peças de concreto” (MARTINS, 2014, p. 19). 5.4.2 Sistema de intertravamento

O intertravamento, se refere a dificuldade que cada peça tem de resistir a movimentos de deslocamento individual seja ele vertical, horizontal ou de rotação em relação as peças vizinhas. O desempenho da camada de revestimento como estrutura está ligado ao intertravamento (ICPI, 2011).

A seguir, pode-se verificar algumas ilustrações de como os esforços agem nas peças intertravadas e de como essas peças resistem a cada um dos movimentos de deslocamento individual.

Figura 5 - Forma de Deslocamento das Peças Fonte: ABCP (2015).

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Figura 6 - Tranferência de Esforços Fonte: ABCP (2015).

5.4.3 Fabricação das peças

Para usar peças de concreto como elementos de pavimentação em ruas, calçadas ou revestimentos, as peças de concreto devem atender os requisitos dimensionais e de resistência a compressão. A Norma Brasileira - NBR 9781/13, padroniza a qualidade e uniformidade das peças.

A resistência a compressão característica mínima deve ser maior ou igual a 35 MPa, para tráfego de pedestres e solicitações de veículos leves, e maior ou igual a 50 MPa, quando tráfego for pesado.

Com relação as dimensões, a norma especifica que as peças tenham formato retangular, altura mínima de 6cm, largura mínima de 10cm e comprimento máximo de 40cm. A variação permitida nas medidas é de 3mm para o comprimento e largura, e de 5mm na altura (ABNT NBR 9781, 2013).

5.4.4 Execução do pavimento

Segundo Martins (2014), a fabricação das peças de concreto ou paver, com traços bem dosados e procedimentos adequados, são refletidas em peças de qualidade, com dimensões sem grande variação e resistência padrão entre as peças, o que é importante para um piso bem nivelado e com boa aparência.

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Maciel (2007), traz de forma simples que execução do pavimento intertravado é basicamente, assentar os blocos numa camada de areia grossa, compactar e preencher as juntas com areia fina e efetuar uma nova compactação.

Segundo as orientações da NBR 9781/13, a execução do pavimento intertravado deve seguir as seguintes etapas:

 Nivelamento e compactação do subleito  Execução de base e sub-base

 Contenções laterais

 Camada de assentamento  Colocação das peças  Rejuntamento

5.4.5 Aspectos do pavimento intertravado

Conforme a ICPI (2011), a permeabilidade do pavimento intertravado é justificada devido a água conseguir entrar pelas juntas das peças de concreto, que podem variar entre medidas de 3mm a 5mm.

Usar pavimento intertravado de concreto traz um aumento na área permeável para drenagem de aguas pluviais, conforme Marchioni e Silva (2011), sempre haverá um potencial de permeabilidade pelas juntas do pavimento.

Os pavimentos de estudos deste trabalho são fabricados de acordo com a NBR 9781/13: Peças de Concreto para Pavimentação – Especificações e métodos de ensaio. É importante ressaltar que existe uma distinção entre considerar um sistema intertravado com peças fabricadas de concreto poroso e o sistema em estudo. Pois as peças de concreto fabricadas de acordo com a norma não são permeáveis, já as peças que utilizam concreto poroso possuem característica porosa com espaços vazios na sua estrutura, permitindo a passagem de água e ar.

5.5 ENSAIO DE PERMEABILIDADE

Segundo Marchioni e Silva (2011), para avaliar o coeficiente de permeabilidade de pavimentos, o método da Norma Norte-Americana American Society for Testing and Materials - ASTM C1701 Standard Test Method for Infiltration

Rate of in Place Previous Concrete (método de ensaio in loco para determinação de

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de não ser uma norma especifica para pavimentos intertravados, é explicável sua utilização para este trabalho, por não existir uma norma brasileira determinada.

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6 METODOLOGIA

6.1 CLASSIFICAÇÃO

Conforme Gil (2002), pesquisas descritivas são aquelas que buscam caracterizar determinados fenômenos. Esse modelo de pesquisa utiliza de técnicas padronizadas para coletar dados. Gil (2002), define como pesquisa explicativa aquelas que identificam quais os fatores interferem na ocorrência dos fenômenos.

Este trabalho, caracterizado como uma pesquisa descritiva, se baseia em estudos da Norma Norte-Americana ASTM C1701, a qual, especifica sobre a capacidade de infiltração de pavimentos intertravados, condizente com o método a ser utilizado em experimento na cidade de Sinop/MT, que por intermédio dos dados coletados buscará obter uma solução para drenagem superficial usando pavimentos intertravados.

6.2 MÉTODO DE ENSAIO

O método de ensaio indicado por Marchioni e Silva (2011) é o da ASTM

C1701 – Standard Test Method for Inflitration Rate of in Place Previous Concrete.

Não se configura em uma norma especifica para peças de concreto intertravado, mas é justificável sua utilização neste trabalho, pois não existe uma norma brasileira direcionado a este tipo de ensaio. Existem estudos realizados, como o de Jabur (2013), que fez a verificação da infiltração do concreto poroso e também de blocos de concreto vazados.

O método consiste em utilizar um cilindro padronizado com altura mínima de 20 cm e diâmetro de 30 cm, posicioná-lo na superfície, vedar as bordas com massa calafetar, para evitar a perda de água.

Os materiais que serão utilizados são:

 Cilindro de diâmetro interno de 300mm  Massa de calafetar

 Recipiente Graduado de 1L  Balde

 Cronômetro  Água

O coeficiente de permeabilidade é obtido da Lei de Darcy, seguindo a equação:

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t   2 D M K = I Equação 1 Onde: I = coeficiente de infiltração (mm/h) M = massa da água infiltrada (kg) D = diâmetro do cilindro (mm)

t = intervalo de tempo entre adição da água e sua total infiltração na superfície (s)

K = constante = 4.583.666.000 (utilizada para transformação dos valores obtidos para os valores que entram na tabela)

Comparando os valores obtidos com os valores presentes na Figura 8, o pavimento será classificado de acordo com o tipo de solo e o grau de permeabilidade, comparando a eficiência do pavimento em várias situações.

A Figura 8 demonstra como o cilindro é fixado sobre a superfície do pavimento.

Figura 7 - Cilindro Posicionado para Ensaio de Permeabilidade Fonte: MARTINS (2014).

De acordo com a descrição do ensaio feita por Martins (2014):

Inicialmente molha-se o pavimento, despejando-se 3,6 L de água no interior do cilindro, espera-se então a água infiltrar. Isto é feito para que o solo seja saturado. Se o tempo de pré-molhagem for menor que 30 s, utiliza-se 18L de água no ensaio, ou novamente 3,6 L se o tempo de pré-molhagem for

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superior a 30 s. Desta forma, o ensaio será executado repetindo-se o procedimento anterior a fim de obter o tempo que a água irá levar para infiltrar totalmente no pavimento. Na pré-molhagem e durante o ensaio, o volume de água deve ser adicionado ao cilindro mantendo-se um fluxo constante, deve-se manter a altura de água do cilindro entre 10mm e 15mm. O coeficiente de permeabilidade é obtido através da Lei de Darcy (MARTINS, 2014, p. 35).

Como parâmetro de comparação, a Figura 9, elaborada por Jabur (2013), será referência para a análise dos dados, de acordo com cada tipo de solo e o grau de permeabilidade, a fim de determinar a eficiência para cada pavimento, com consideração na paginação.

Figura 8 - Valores Típicos de Permeabilidade de Solos Fonte: Jabur (2013).

6.3 CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DOS LOCAIS DE APLICAÇÃO DO

ENSAIO DE PERMEABILIDADE

Com base na pesquisa bibliográfica, foi possível adquirir um maior entendimento acerca do objeto de estudo, e desta forma, definir locais propícios a se realizar os ensaios e classificar as características importantes para determinar a permeabilidade. Sendo eles:

 Locais com baixo tráfego de pessoas e veículos  Pavimentos com diferentes paginações

 Conhecimento prévio sobre execução do pavimento em estudo  Idade do pavimento

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O tráfego, tanto em pavimento com tráfego intenso, como em pavimentos de baixo tráfego é justificável o estudo, pois o efeito de colmatação é considerado. Em vias de tráfego intenso a compactação e a descolmatação do solo interferem na permeabilidade.

A paginação diferenciada para cada pavimento pode significar maior área de juntas e diferentes efeitos das ações do tráfego sobre o pavimento.

A idade do pavimento pode representar o benefício a longo prazo que o pavimento proporciona, desta forma pavimento com idades elevadas podem apresentar uma permeabilidade menor, sendo de grande importância caracterizar esse tipo de pavimento.

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7 CRONOGRAMA

ATIVIDADES

2016

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL Revisão Bibliográfica

Encontros com o orientador Coleta de Dados Analise dos Dados Coletados

Redação do Artigo

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8 REFERÊNCIAS

ABCP. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND . Execução e

Manutenção de Pavimento Intertravado. Disponível em:

<http://www.rpu.org.br/Pavimento%20intertravado%20-%20execu%C3%A7%C3%A3o%20e%20manuten%C3%A7%C3%A3o.pdf>. Acesso em: 17 de outubro de 2015.

ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9781: peças de concreto para pavimentação: especificação e métodos de ensaio. 2 ed. 2013.

AZEVEDO NETTO, J. M. et al. Manual de Hidráulica. São Paulo/SP, 8ª ed. 1998. BLOG DA DEFESA CIVIL SÃO BERNARDO DO CAMPO. Enchente, Inundação,

Alagamento ou Enxurrada. 2011. Disponível em:

<http://dcsbcsp.blogspot.com.br/2011/06/enchente-inundacao-ou-alagamento.html>. Acesso em: 18 de outubro de 2015.

BOTELHO, M. H. C. Águas de Chuva: engenharia das águas pluviais nas cidades. São Paulo - SP, 3ª ed. 2011.

CARVALHO, M. N. Avaliação do Impacto da Urbanização na Drenagem em Novas Áreas Urbanas de Sinop - MT, Sinop, MT, 2013, 29p. Projeto de Pesquisa (Graduação em Engenharia Civil). Universidade do Estado de Mato Grosso. Campus Universitário de Sinop. Sinop/MT, 2013.

COMELLI, C. Estudos preliminares sobre a hidrogeologia e hidroquímica da zona urbana de Sinop - MT, Curitiba, PR, 2011, 111p. Dissertação de Mestrado (Graduação em Geologia). Universidade Federal do Paraná. Curitiba/PR, 2011. DELAVY, F. S. Projeto de drenagem de águas pluviais no campus da UNEMAT Sinop, Sinop, MT, 2015, 34p. Projeto de Pesquisa (Graduação em Engenharia Civil). Universidade do Estado de Mato Grosso. Campus Universitário de Sinop. Sinop/MT, 2015.

DNIT. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Manual de Drenagem de Rodovias, Rio de Janeiro, RJ: Diretoria de Planejamento e Pesquisa, Coordenação Geral de Estudos e Pesquisas, Instituto de Pesquisas Rodoviárias, IPR – 2ª ed. 2006, 333p.

G1 MATO GROSSO. Chuva forte alaga ruas e avenidas na região central de Sinop (MT) nesta 5ª. 2013. Disponível em: <http://g1.globo.com/mato- grosso/noticia/2013/11/chuva-forte-alaga-ruas-e-avenidas-na-regiao-central-de-sinop-mt-nesta-5.html> Acesso em: 21 de outubro de 2015.

GIL, C. A. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: 4ª ed. Atlas, 2002. IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Infográficos:

dados gerais do município. 2010. Disponível em:

<http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?codmun=510790&search=matogr osso%7Csinop%7Cinfograficos:-dados-gerais-do-municipio&lang=>. Acesso em: 21 de outubro de 2015.

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INTERLOCKING CONCRETE PAVEMENT INSTITUTE (ICPI). Structural Design of

Interlocking Concrete Pavement for Roads and Parking Lots, 2011. Disponível

em: <http://www.icpi.org/sites/default/files/ipaper_logos/pdf-2eRvrQ2bT3.pdf>. Acesso em 17 de outubro de 2015.

JABUR, A. S. Projeto de Pesquisa: MAPLU 2 – Manejo de Águas Pluviais em Meio Urbano: técnicas compensatórias. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2013.

MACIEL, A. B. Dossiê Técnico – Pavimentos Intertravados. Santa Rosa: SENAI Virgílio Lunardi, 2007.

MARCHIONI, M.; SILVA, C. O. Pavimento Intertravado Permeável: melhores práticas. São Paulo, Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), 2011.

MARTINS, R. M. Análise da capacidade de infiltração do pavimento intertravado de concreto. Pato Branco, PR, 2014, 48p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Pato Branco/PR, 2014.

SANTOS, F. E. L. Raízes da história de Sinop. Sinop: Midiograf, 2011.

SÓ NOTÍCIAS. Chuva forte deixa ruas alagadas no centro de Sinop. 2013,

Disponível em: <http://www.sonoticias.com.br/noticias/7/173535/chuva-fortedeixa-

ruas-alagadas-no-centro-de-sinop> Acesso em 21 outubro 2015

TUCCI, C. E. M.; HESPAMHOL, I.; CORDEIRO NETTO, O. M. Gestão da Água no Brasil, Brasília: UNESCO, 2001, 191p.

Referências

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