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(1)

Exerc´ıcios Resolvidos de Teoria Eletromagn´etica

Jason Alfredo Carlson Gallas

Professor Titular de F´ısica Te´orica

Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Instituto de F´ısica

Mat´eria para a PRIMEIRA prova. Numerac¸˜ao conforme a quarta edic¸˜ao do livro “Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker.

Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas clicando-se em ‘ENSINO’

Conte ´udo

25 Lei de Gauss 2

25.1 Quest˜oes . . . 2 25.2 Problemas e Exerc´ıcios . . . 3 25.2.1 Fluxo do campo el´etrico . . . . 3

25.2.2 Lei de Gauss . . . 3 25.2.3 Um condutor carregado isolado 4 25.2.4 Lei de Gauss: simetria cil´ındrica 5 25.2.5 Lei de Gauss: simetria plana . . 6 25.2.6 Lei de Gauss: simetria esf´erica . 8

Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br

(2)

25

Lei de Gauss

25.1

Quest˜oes

Q 25-4.

Considere uma superf´ıcie gaussiana envolvendo parte da distribuic¸˜ao de cargas mostrada na Fig. 25-22. (a) Qual das cargas contribui para o campo el´etrico no pon-to 

? (b) O valor obtido para o fluxo atrav´es da su-perf´ıcie circulada, usando-se apenas os campos el´etricos devidos a e , seria maior, igual ou menor que o

va-lor obtido usando-se o campo total?



(a) Todas as cargas contribuem para o campo. Ou

se-ja, o campo ´e devido a todas as cargas. (b) O fluxo total ´e sempre o mesmo. Por estarem fora da gaussiana, as cargas  e n˜ao contribuem efetivamente para o

flu-xo total uma vez que todo fluflu-xo individual a elas devido

entra por´em tamb´em sai da superf´ıcie.

Q 25-5.

Uma carga puntiforme ´e colocada no centro de uma su-perf´ıcie gaussiana esf´erica. O valor do fluxo mudar´a

se (a) a esfera for substitu´ıda por um cubo de mesmo volume? (b) a superf´ıcie for substituida por um cubo de volume dez vezes menor? (c) a carga for afastada do centro da esfera original, permanecendo, entretanto, no seu interior? (d) a carga for removida para fora da esfera original? (e) uma segunda carga for colocada pr ´oxima, e fora, da esfera original? (f) uma segunda carga for colocada dentro da superf´ıcie gaussiana?



(a) N˜ao. O fluxo total s´o depende da carga total no

interior da superf´ıcie gaussiana considerada. A forma da superf´ıcie gaussiana considerada n˜ao ´e relevante.

(b) N˜ao. O fluxo total s´o depende da carga total no

in-terior da superf´ıcie gaussiana considerada. O volume englobado pela superf´ıcie gaussiana considerada n˜ao ´e relevante.

(c) N˜ao. O fluxo total s´o depende da carga total no

in-terior da superf´ıcie gaussiana considerada. A posic¸˜ao das cargas n˜ao altera o valor do fluxo total atrav´es da superf´ıcie gaussiana considerada, desde que o o valor desta carga total n˜ao seja modificado.

(d) Sim. Neste caso, como a carga total no interior da

su-perf´ıcie gaussiana considerada ´e nula, o fluxo total ser´a igual a zero.

(e) N˜ao. O fluxo total s´o depende da carga total no

inte-rior da superf´ıcie gaussiana considerada. Colocando-se uma segunda carga fora da superf´ıcie gaussiana con-siderada, n˜ao ocorrer´a nenhuma variac¸˜ao do fluxo total (que ´e determinado apenas pelas cargas internas). As cargas externas produzem um fluxo nulo atrav´es da su-perf´ıcie gaussiana considerada.

(f) Sim. Neste caso, como a carga total no interior da superf´ıcie gaussiana considerada passa a ser igual a







 , o fluxo total ´e igual a 





 .

Q 25-7.

Suponha que a carga l´ıquida contida em uma superf´ıcie gaussiana seja nula. Podemos concluir da lei de Gauss que  ´e igual a zero em todos os pontos sobre a

su-perf´ıcie? ´E verdadeira a rec´ıproca, ou seja, se o campo el´etrico em todos os pontos sobre a superf´ıcie for

nu-lo, a lei de Gauss requer que a carga l´ıquida dentro da superf´ıcie seja nula?



Se a carga total for nula podemos conlcuir que o fluxo

total sobre a gaussiana ´e zero mas n˜ao podemos concluir

nada sobre o valor de em cada ponto individual da

su-perf´ıcie. Para convencer-se disto, estude o campo gera-do por um dipolo sobre uma gaussiana que o envolva. O campo sobre a gaussiana n˜ao precisa ser homogˆeneo

para a integral sobre a superf´ıcie dar zero.

A rec´ıproca ´e verdadeira, pois neste caso a integral ser´a calculada sobre o produto de dois vetores, um dois quais ´e identicamente nulo sobre toda a gaussiana.

Q Extra – 25-8 da terceira edic¸˜ao do livro Na lei de Gauss,





 ! #"$&%

o campo ´e necessariamente devido `a carga ?



N˜ao. O fluxo total atrav´es da gaussiana depende do excesso de carga (i.e. da carga n˜ao-balanceada) ne-la contida. O campo el´etrico em cada ponto da

(3)

existen-tes, internas ou n˜ao. O que ocorre ´e que, como

demons-trado no Exemplo 25-1 do livro texto, o fluxo total devi-do a qualquer carga externa ser´a sempre zero pois “todevi-do campo que entra na gaussiana, tamb´em ir´a sair da gaus-siana”. Reveja os dois par´agrafos abaixo da Eq. 25-8.

25.2

Problemas e Exerc´ıcios

25.2.1 Fluxo do campo el´etrico E 25-2.

A superf´ıcie quadrada da Fig. 25-24, tem')(+* mm de

la-do. Ela est´a imersa num campo el´etrico uniforme com

,

".-0/2131 N/C. As linhas do campo formam um ˆangulo

de '5426 com a normal “apontando para fora”, como ´e

mostrado. Calcular o fluxo atrav´es da superf´ıcie.



Em todos os pontos da superf´ıcie, o m´odulo do campo el´etrico vale- /3121 N/C, e o ˆangulo7 , entre e a normal

da superf´ıcie d , ´e dado por78"9:- /31 6<;

'34

6

 "=- >54 6 .

Note que o fluxo est´a definido tanto para superf´ıcies abertas quanto fechadas. Seja a superf´ıcie como for, a integral deve ser sempre computada sobre ela. Portanto,

?A@ "   B5 " C ,EDF3G 7HB5I " , I D F3G 7 " J- /2131 N/C K1)(1213'3* m  DF3G - >54  " ; 1L(1L-04M- N.m  /C(

Note que o objetivo desta quest˜ao ´e relembrar como fa-zer corretamente um produto escalar: antes de medir o ˆangulo entre os vetores ´e preciso que certificar-se que ambos estejam aplicados ao mesmo ponto, ou seja, que ambas flechas partam de um mesmo ponto no espac¸o (e n˜ao que um vetor parta da ‘ponta’ do outro, como quan-do fazemos sua soma).

25.2.2 Lei de Gauss E 25-7.

Uma carga puntiforme de-2(/ON C encontra-se no centro

de uma superf´ıcie gaussiana c´ubica de424 cm de aresta.

Calcule o valor

@

atrav´es desta superf´ıcie.



Usando a Eq. 9, encontramos o fluxo atrav´es da su-perf´ıcie gaussiana fechada considerada (que, no caso deste exerc´ıcio, ´e um cubo):

?A@ "  B5 "    " -2(/8PQ- 1)RAS C /L(/54TPQ- 1 R J C /(N m ) " *)(13'8PQ- 13U N m  /C( P 25-11.

Determinou-se, experimentalmente, que o campo el´etri-co numa certa regi˜ao da atmosfera terrestre est´a dirigi-do verticalmente para baixo. Numa altitude de '3121 m

o campo tem m´odulo deV21 N/C enquanto que a*121 o

campo vale-0121 N/C. Determine a carga l´ıquida contida

num cubo de -0121 m de aresta, com as faces horizontais

nas altitudes de *131 e'3121 m. Despreze a curvatura da

Terra.



Chamemos deI a ´area de uma face do cubo, ,XW

a magnitude do campo na face superior e

,ZY

a magnitude na face inferior. Como o campo aponta para baixo, o fluxo atrav´es da face superior ´e negativo (pois entra no cubo) enquanto que o fluxo na face inferior ´e positivo. O fluxo atrav´es das outras faces ´e zero, de modo que o flu-xo total atrav´es da superf´ıcie do cubo ´e ["$I8

, Y

;

, W .

A carga l´ıquida pode agora ser determinada facilmente com a lei de Gauss:

H"  "  IT ,XY ; ,XW  " /)(/34\PQ- 1 R J  J- 121   :- 131 ; V31  " 'L(4>]P^-01 R_S C " 'L(4>XN C( P 25-13.

Uma carga puntiforme ´e colocada em um dos v´ertices

de um cubo de aresta` . Qual ´e o valor do fluxo atrav´es

de cada uma das faces do cubo? (Sugest˜ao: Use a lei de Gauss e os argumentos de simetria.)



Considere um sistema de referˆencia Cartesianoacb8d

no espac¸o, centrado na carga , e sobre tal sistema

colo-que o cubo de modo a ter trˆes de suas arestas alinhadas com os eixos, indo de 1)%1L%1  at´e os pontos K`A%1L%1 ,

(4)

Usando a lei de Gauss: O fluxo el´etrico sobre cada uma das trˆes faces que est˜ao sobre os planosa^b ,aQd eb\d

´e igual a zero pois sobre elas os vetores e B5 s˜ao

ortogonais (i.e. seu produto escalar ´e nulo).

Como se pode perceber da simetria do problema, o fluxo el´etrico sobre cada uma das trˆes faces restantes ´e exata-mente o mesmo. Portanto, para determinar o fluxo total, basta calcular o fluxo sobre uma qualquer destas trˆes fa-ces multiplicando-se tal resultado por trˆes. Para tanto, consideremos a face superior do cubo, paralela ao plano

acb , e sobre ela um elemento de ´areaB5If"gB2hAB2i . Para

qualquer ponto



sobre esta face o m´odulo do campo el´etrico ´e , " ->3j    k  " ->2j    `  h  i  (

Chamando de 7 o ˆangulo que a direc¸˜ao do campo

el´etrico em

faz com o eixo d percebemos que este

ˆangulo coincide com o ˆangulo entre a normal e e,

ainda, que

D F5G 7T"$` 

k

. Portanto, o fluxo el´etrico ´e dado pela seguinte integral:

? face "  0B3 " C ,lDF3G 7HB3hmB2i " `& >2j  Con  Cpn  B3heB3i K`  h  i   q  (

Observe que a integral ´e sobre uma superf´ıcie aberta, pois corresponde ao fluxo parcial, devido a uma das arestas apenas. Integrando em relac¸˜ao ah e depois

in-tegrando em relac¸˜ao ai com aux´ılio das integrais dadas

no Apˆendice G, encontramos o fluxo el´etrico sobre a fa-ce em quest˜ao como sendo dado por

?

face "



*>  

(

Portanto, o fluxo total sobre todo o cubo ´e

["' ? face"  /  (

Usando argumentos de simetria: ´E a maneira mais simples de obter a resposta, pois prescinde da necessi-dade da calcular a integral dupla. Por´em, requer maior maturidade na mat´eria. Observando a figura do proble-ma, vemos que colocando-se 8 cubos idˆenticos ao redor da carga poderemos usar a lei de Gauss para

determi-nar que o fluxo total atrav´es dos 8 cubos ´e dado por

?

total"



 

(

Devido a simetria, percebemos que o fluxo sobre

ca-da um dos 8 cubos ´e sempre o mesmo e que, portanto, o fluxo sobre um cubo vale

[" ? total / "  /   %

que, em particular, ´e o fluxo sobre o cubo do problema em quest˜ao. Simples e bonito, n˜ao?

25.2.3 Um condutor carregado isolado E 25-16.

Uma esfera condutora uniformemente carregada, de-2(+*

m de diˆametro, possui uma densidade superficial de car-ga de/)(r-sN C/m



. (a) Determine a carga sobre a esfera.

(b) Qual ´e o valor do fluxo el´etrico total que est´a

deixan-do a superf´ıcie da esfera?



(a) A carga sobre a esfera ser´a

t"guvIf"$uw>3j k  "'L(V3V8PQ- 1 R U C"g'2VL(V$N C(

(b) De acordo com a lei de Gauss, o fluxo ´e dado por

? @ "   "$>L(r->xPQ- 1 S N m  /C( P 25-19.

Um condutor isolado, de forma arbitr´aria, possui uma carga total de

-01xPy- 1MR_S C. Dentro do condutor

exis-te uma cavidade oca, no inexis-terior da qual h´a uma carga puntiformeH" 'TPz- 1MR_S C. Qual ´e a carga: (a) sobre

a parede da cavidade e (b) sobre a superf´ıcie externa da condutor?



(a) O desenho abaixo ilustra a situac¸˜ao proposta no

problema.

Considere uma superf´ıcie gaussiana{ envolvendo a

ca-vidade do condutor. A carga encontra-se no interior da

cavidade e seja|  a carga induzida na superf´ıcie interna

(5)

,

no interior da parte macic¸a de um condutor ´e sempre igual a zero. Aplicando a lei de Gauss, encontramos:

? @ "   B5 #"  |   ( Como ,

"}1 , devemos ter K |T ~ m"1 , ou seja,

que |8€" ; H" ; 'L(18N C

(b) Como a carga total do condutor ´e de- 1‚N C, vemos

que a carga|  sobre a superf´ıcie externa da condutor

dever´a ser de

|HX".- 1 ; |T€"=-01 ;  ; '  " -0'$N C(

25.2.4 Lei de Gauss: simetria cil´ındrica E 25-21.

Uma linha infinita de cargas produz um campo de>L(+4OP - 1

N/C a uma distˆancia de * m. Calcule a densidade

linear de carga sobre a linha.



Usando a express˜ao para o campo devido a uma li-nha de cargas,, "$ƒ  „*~j   k , Eq. 25-14, encontramos facilmente que ƒw".„*~j   k  , "g4)(1L-pN C/m( P 25-23. 

Use uma superf´ıcie GaussianaI cil´ındrica de raio

k

e comprimento unit´ario, concˆentrica com o tubo met´alico. Ent˜ao, por simetria,

M… 0B3 #"f*~j k , "  dentro†  ( (a) Parak\‡[ˆ , temos

dentro "fƒ , de modo que

, " ƒ *~j k †  ( (b) Para k[‰Šˆ

, a carga dentro ´e zero, o que implica termos

,

"$1

.

Para podermos fixar a escala vertical da figura, precisa-mos determinar o valor num´erico do campo no ponto de transic¸˜ao,ˆ "' cm: , " ƒ *~j k †  " *M(1xP^-01 R_‹ *~jyK1L(13'21  K/L(/54‚PQ- 1 R J  " -2(+*\PQ- 1 N/C( P 25-24. 

Use uma superf´ıcie GaussianaI cil´ındrica de raio

k

e comprimento unit´ario, concˆentrica com ambos cilin-dros. Ent˜ao, a lei de Gauss fornece-nos

 … 0B3 #"f*~j k , "  dentro†  % de onde obtemos , "  dentro *~j †  k ( (a) Parak8‰

` a carga dentro ´e zero e, portanto

,

"g1 .

(b) Para`

‰ok\‰[Œ

a carga dentro ´e; ƒ , de modo que

 ,  " ƒ *j †  k ( P 25-26.

A Fig. 25-32 mostra um contador de Geiger, dispositi-vo usado para detectar radiac¸˜ao ionizante (radiac¸˜ao que causa a ionizac¸˜ao de ´atomos). O contador consiste em um fio central, fino, carregado positivamente, circunda-do por um cilindro condutor circular concˆentrico, com uma carga igual negativa. Desse modo, um forte cam-po el´etrico radial ´e criado no interior do cilindro. O ci-lindro cont´em um g´as inerte a baixa press˜ao. Quando uma part´ıcula de radiac¸˜ao entra no dispositivo atrav´es da parede do cilindro, ioniza alguns ´atomos do g´as. Os el´etrons livres resultantes s˜ao atraidos para o fio positi-vo. Entretanto, o campo el´etrico ´e t˜ao intenso que, entre as colis˜oes com outros ´atomos do g´as, os el´etrons li-vres ganham energia suficiente para ioniz´a-los tamb´em.

(6)

Criam-se assim, mais el´etrons livres, processo que se re-pete at´e os el´etrons alcanc¸arem o fio. A “avalanche” de el´etrons ´e coletada pelo fio, gerando um sinal usado para registrar a passagem da part´ıcula de radiac¸˜ao. Suponha que o raio do fio central seja de*24ŽN m; o raio do cilindro

seja de -2(> cm; o comprimento do tubo seja de - V cm.

Se o campo el´etrico na parede interna do cilindro for de

*M(Pp-01

N/C, qual ser´a a carga total positiva sobre o fio central?



O campo el´etrico ´e radial e aponta para fora do fio central. Desejamos descobrir sua magnitude na regi˜ao entre o fio e o cilindro, em func¸˜ao da distˆanciak

a par-tir do fio. Para tanto, usamos uma superf´ıcia Gaussiana com a forma de um cilindro com raiok

e comprimento

‘

, concˆentrica com o fio. O raio ´e maior do que o raio do fio e menor do que o raio interno da parede cil´ındrica. Apenas a carga sobre o fio est´a localizada dentro da su-perf´ıcie Gaussiana. Chamemo-la de .

A ´area da superf´ıcie arredondada da Gaussiana cil´ındrica ´e*j

k

‘

e o fluxo atrav´es dela ´e ’"}*j

k

‘ ,

. Se desprezarmos o fluxo atrav´es das extremidades do ci-lindro, ent˜ao o ser´a o fluxo total e a lei de Gauss nos

forneceH"g*j 

k

‘ ,

. Como a magnitude do campo na parede do cilindro ´e conhecida, suponha que a superf´ıcie Gaussiana seja coincidente com a parede. Neste caso,k

´e o raio da parede e

“" *~j/)(/348Py- 1 R J  1)(1)->  1)(r- V  *)(8P^-01  " ')(VxPQ- 1 R_” C( P 25-30.

Uma carga est´a uniformemente distribuida atrav´es do volume de um cilindro infinitamente longo de raio ˆ

.

(a) Mostre que,

a uma distˆanciak

do eixo do cilindro (k8‰[ˆ

) ´e dado por

, "–• k *   % onde •

´e a densidade volum´etrica de carga. (b) Escreva uma express˜ao para

,

a uma distˆanciakT‡—ˆ

.



(a) O c´ırculo cheio no diagrama abaixo mostra

a secc¸˜ao reta do cilindro carregado, enquanto que o c´ırculo tracejado corresponde `a secc¸˜ao reta de uma su-perf´ıcie Gaussiana de forma cil´ındrica, concˆentrica com o cilindro de carga, e tendo raio k

e comprimento ‘

. Queremos usar a lei de Gauss para encontrar uma ex-press˜ao para a magnitude do campo el´etrico sobre a su-perf´ıcie Gaussiana.

A carga dentro da Gaussiana cil´ındrica ´e

H" •&˜ " • ™j k  ‘  % onde ˜ "—j k  ‘

´e o volume do cilindro. Se

•

´e positivo, as linhas de campo el´etrico apontam radialmente para fora, s˜ao normais `a superf´ıcie arredondada do cilindro e est˜ao distribuidas uniformemente sobre ela. Nenhum fluxo atravessa as bases da Gaussiana. Portanto, o fluxo total atrav´es da Gaussiana ´e g"

, I9".*~j ˆ ‘ , , onde Ig"g`5j k ‘

´e a ´area da porc¸˜ao arredondada da Gaussiana. A lei de Gauss (  [" ) nos fornece ent˜ao*~j  

k ‘ , " j k  ‘ •

, de onde tira-se facilmente que

, " • k *   (

(b) neste caso consideramos a Gaussiana como sendo

um cilindro de comprimento‘

e com raiok

maior que

ˆ

. O fluxo ´e novamente ["$*j

k

‘ ,

. A carga dentro da Gaussiana ´e a carga total numa secc¸˜ao do cilindro car-regado com comprimento ‘

. Ou seja, y"šj ˆ  ‘ • . A lei de Gauss nos fornece ent˜ao*~j 

k ‘ , "’j ˆ  ‘ • , de modo que o campo desejado ´e dado por

, " ˆ  • *   k (

Observe que os valores dados pelas duas express˜oes coincidem parak

"

ˆ

, como era de se esperar. Um gr´afico da variac¸˜ao de

,

em func¸˜ao dek

´e bastante semelhante ao mostrado na Fig. 25-21, por´em, apresen-tando para k[‡šˆ um decaimento proporcional a -  k (em vez de -  k  como na Fig. 25-21).

25.2.5 Lei de Gauss: simetria plana

E 25-32.

Uma placa met´alica quadrada de/ cm de lado e

espes-sura desprez´ıvel tem uma carga total de deVxPQ- 1)RAS C.

(a) Estime o m´odulo de,

do campo el´etrico localizado imediatamente fora do centro da placa (a uma distˆancia, digamos, de1L(4 mm), supondo que a carga esteja

(7)

Estime o valor do campo a uma distˆancia de'21 m

(re-lativamente grande, comparada ao tamanho da placa), supondo que a placa seja uma carga puntiforme.



(a) Para calcular o campo el´etrico num ponto muito perto do centro de uma placa condutora

uniformemen-te carregada, ´e razo´avel substituirmos a placa finita por uma placa infinita contendo a mesma densidade superfi-cial de carga e considerar a magnitude do campo como sendo,

"9u ~  , ondeu ´e a densidade de carga da

su-perf´ıcie sob o ponto considerado. A carga est´a distribui-da uniformemente sobre ambas faces distribui-da placa original, metade dela estando perto do ponto considerado. Por-tanto uz"  *I " VxP^-01MR_S *LK1)(12/   "$>L(V2\PQ- 1 R C/m (

A magnitude do campo ´e

, " u   " >L(V2\PQ- 1MR /)(/348P^-01 R : "f4M('21\P^-012› N/C(

(b) Para uma distˆancia grande da placa o campo el´etrico

ser´a aproximadamente o mesmo que o produzido por uma part´ıcula puntiforme com carga igual `a carga to-tal sobre a placa. A magnitude de to-tal campo ´e ,

"   K>2j  k  , onde k

´e a distˆancia `a placa. Portanto

, " K]PQ- 13”  V]P^-01MR_S  '31  "$V31 N/C( P 25-34.

Na Fig. 25-36, uma pequena bola, n˜ao-condutora, de massa - mg e cargag"œ*^P$-01MRA‹ C

uniformemen-te distribuida, est´a suspensa por um fio isolanuniformemen-te que faz um ˆangulo7T"g'21 6 com uma chapa n˜ao-condutora,

ver-tical, uniformemente carregada. Considerando o peso da bola e supondo a chapa extensa, calcule a densidade superficial de cargau da chapa.



Trˆes forc¸as atuam na pequena bola: (i) uma forc¸a gra-vitacional de magnitudemž , onde ´e a massa da

bo-la, atua na vertical, de cima para baixo, (ii) uma forc¸a el´etrica de magnitude 

,

atua perpendicularmente ao plano, afastando-se dele, e (iii) e a tens˜ao Ÿ no fio,

atuando ao longo dele, apontando para cima, e fazen-do um ˆangulo7 ("'21 6 ) com a vertical.

Como a bola est´a em equil´ıbrio, a forc¸a total resul-tante sobre ela deve ser nula, fornecendo-nos duas equac¸˜oes, soma das componentes verticais e horizontais das forc¸as, respectivamente:

Ÿ D F5G 7 ; wž " 1)% „¡ vertical   , ; Ÿ sen7 " 1)(¢£¡ horizontal Substituindo-se Ÿ "  ,

 sen7 , tirado da segunda

equac¸˜ao, na primeira, obtemos

,

"wž tan7 .

O campo el´etrico por um plano grande e uniforme de cargas ´e dado por,

"¤u  „* 0, ondeu ´e a densidade

superficial de carga. Portanto, temos

~u * 

"$mž tan7

de onde se extrai facilmente que

u " *  mž tan7  " *LK/)(/34TPQ- 1MR :  J-HP^-01MRAS  KL(/  tan '31 6 *\PQ- 1 RA‹ C " 4)(1\PQ- 1 R_” C/m  ( P 25-35.

Um el´etron ´e projetado diretamente sobre o centro de uma grande placa met´alica, carregada negativamente com uma densidade superficial de carga de m´odulo

*¥PZ-01MRAS C/m



. Sabendo-se que a energia cin´etica inicial do el´etron ´e de- 121 eV e que ele p´ara (devido a repuls˜ao

eletrost´atica) imediatamente antes de alcanc¸ar a placa, a que distˆancia da placa ele foi lanc¸ado?



A carga negativa sobre a placa met´alica exerce uma forc¸a de repuls˜ao sobre o el´etron, desacelerando-o e parando-o imediatamente antes dele tocar na superf´ıcie da placa.

Primeiramente, vamos determinar uma express˜ao para a acelerac¸˜ao do el´etron, usando ent˜ao a cinem´atica pa-ra determinar a distˆancia de papa-ragem. Consideremos a direc¸˜ao inicial do movimento do el´tron como sen-do positiva. Neste caso o campo el´etrico ´e dasen-do por

,

"gu ~  , ondeu ´e a densidade superficial de carga na

placa. A forc¸a sobre o el´etron ´e¦=" ;Z§

, " ;Z§ u ~ e a acelerac¸˜ao ´e `x" ¦  " ; § u   %

onde ´e a massa do el´etron.

A forc¸a ´e constante, de modo que podemos usar as f´ormulas para acelerac¸˜ao constante. Chamando de ¨~

a velocidade inicial do el´etron, ¨ sua velocidade final,

eh a distˆancia viajada entre as posic¸˜oes inicial e final,

temos que ¨  ; ¨   "©*`5h . Substituindo-se¨"©1 e `ª" ;Z§ u     nesta express˜ao e resolvendo-a parah

encontramos h" ; ¨   *2` "   w¨   * § u "  0«] § u %

(8)

onde« X¬ ¨





 * ´e a energia cin´etica inicial.

Antes de aplicar a f´ormula, ´e preciso converter o valor dado de«  para joules. Do apˆendice F do livro

tira-mos que - eV "­-2(V21cP$- 1)R  ” J, donde -0121 eV " -2(V21\PQ- 1)R  › J. Portanto h " K/L(/548P^-01MR J  :-2(V21xPQ- 1)R  ›  :-3(V31xP^-01 R  ”  *\PQ- 1 R_S  " >L(>xP^-01 R m( P 25-39®.

Uma chapa plana, de espessuraB , tem uma densidade

volum´etrica de carga igual a

•

. Determine o m´odulo do campo el´etrico em todos os pontos do espac¸o tanto:

(a) dentro como (b) fora da chapa, em termos deh , a

distˆancia medida a partir do plano central da chapa.



Suponha que a carga total

| esteja uniformemente

distribuida ao longo da chapa. Considerando uma ´area muito grande (ou melhor, para pontos pr ´oximos do cen-tro da chapa), podemos imaginar que o campo el´etrico possua uma direc¸˜ao ortogonal ao plano da superf´ıcie ex-terna da placa; a simetria desta chapa uniformemente carregada indica que o m´odulo do campo varia com a distˆanciah . No centro da chapa, a simetria do

proble-ma indica que o campo el´etrico deve ser nulo, ou seja,

,

"Š1 , parah="Š1 . Na figura da soluc¸˜ao deste

pro-blema mostramos uma superf´ıcie gaussiana cil´ındrica{

cujas bases s˜ao paralelas `as faces da chapa.

SejaI a ´area da base desta superf´ıcie gaussiana{ .

Co-mo as duas bases da superf´ıcie gaussiana cil´ındrica {

est˜ao igualmente afastadas do plano central h"œ1 e

lembrando que o vetor E ´e ortogonal ao vetor dA na su-perf´ıcie lateral da susu-perf´ıcie gaussiana cil´ındrica{ ,

con-clu´ımos que o fluxo total atrav´es da superf´ıcie gaussiana cil´ındrica{ ´e dado por

?A@ "  $B3 ¯"$* , I onde,

´e o m´odulo do campo el´etrico a uma distˆancia

h do plano centralh$"š1 . A carga Yr°~±

englobada no interior da superf´ıcie gaussiana cil´ındrica{ ´e dada

pe-la integral de

•

B

˜

no volume situado no interior da

superf´ıcie gaussiana cil´ındrica{ . Como a densidade de

carga

•

´e constante, a carga total no interior da superf´ıcie

{ ´e dada por



Yr°~±

"

•

*heI  (

Portanto, aplicando a lei de Gauss para a superf´ıcie con-siderada, encontramos facilmente a seguinte resposta:

,

" •

h



(

(b) Construa novamente uma superf´ıcie gaussiana

cil´ın-drica contendo toda a chapa, isto ´e, construa novamente uma superf´ıcie semelhante `a gaussiana cil´ındrica{

indi-cada na figura da soluc¸˜ao deste problema, onde, agora, a ´area da baseI est´a situada a uma distˆanciah²"’B  *

do plano centralh³"f1 . De acordo com a figura, vemos

facilmente que, neste caso, temos:



Yr°~±

"

•

IXBe(

Portanto, aplicando a lei de Gauss para a superf´ıcie gaussiana cil´ındrica considerada, encontramos facil-mente a seguinte resposta:

,

"ϥ

B

* 

(

25.2.6 Lei de Gauss: simetria esf´erica P 25-40.

Uma esfera condutora de- 1 cm da raio possui uma

car-ga de valor desconhecido. Sabendo-se que o campo el´etrico `a distˆancia de -4 cm do centro da esfera tem

m´odulo igual a'wPl- 1



N/C e aponta radialmente para dentro, qual ´e carga l´ıquida sobre a esfera?



A carga est´a distribuida uniformemente sobre a su-perf´ıcie da esfera e o campo el´etrico que ela produz em pontos fora da esfera ´e como o campo de uma part´ıcula puntiforme com carga igual `a carga total so-bre a esfera. Ou seja, a magnitude do campo ´e dado por

,

"´  K>2j  

k



, onde ´e magnitude da carga sobre a

esfera e k

´e a distˆancia a partir do centro da esfera ao ponto onde o campo ´e medido. Portanto, temos,

H"$>2j  k  , " K1)(r-04   'xP^-01   xP^-01 ” "gµ&(+4\PQ- 1 R_” C (

Como campo aponta para dentro, em direc¸˜ao `a esfera, a carga sobre a esfera ´e negativa: ; µ&(+48P^-01MRA” C(

(9)



(a) O fluxo continuaria a ser;

µ241 Nm



/C, pois ele depende apenas da carga contida na Gaussiana. (b) A carga l´ıquida ´e

“" †  " /)(/348P^-01 R :   ; µ241  " ; V)(V>xPQ- 1 R ¶ C E 25-42.  (a) Parak8‰[ˆ , temos, "1 (veja Eq. 25-18). (b) Parak um pouco maior deˆ , temos , " ->3j †   k  · ->3j †   ˆ  " /)(2xPQ- 12”  *)(1xPQ- 1)R ›  1)(+*24   " *)(xPQ- 1 N/C( (c) ParakQ‡¤ˆ

temos, aproveitando o c´alculo do item anterior, , " ->2j †   k  " *)(\Py- 1 3¸ 1L(*34 'L(1w¹  " *131 N/C( E 25-45.

Num trabalho escrito em 1911, Ernest Rutherford dis-se: “Para se ter alguma id´eia das forc¸as necess´arias para desviar uma part´ıcula º atrav´es de um grande

ˆangulo, considere um ´atomo contendo uma carga pun-tiforme positive d § no seu centroo e circundada por

uma distribuic¸˜ao de eletricidade negativa; d § ,

unifor-memente distribu´ıda dentro de uma esfera de raioˆ

. O campo el´etrico,

((( a uma distˆancia

k

do centro para um ponto dentro do ´atmo ´e

, " d § >3j †  ¸ -k  ; k ˆ  ¹ (»»

Verifique esta express˜ao.



Usamos primeiramente a lei de Gauss para encontrar uma express˜ao para a magnitude do campo el´etrico a uma distˆanciak

do centro do ´atomo. O campo aponta radialmente para fora e ´e uniforme sobre qualquer es-fera concˆentrica com o ´atomo. Escolha uma superf´ıcie Gaussiana esf´erica de raiok

com seu centro no centro do ´atomo.

Chamando-se de,

a magnitude do campo, ent˜ao o flu-xo total atrav´es da Gaussiana ´e E"¼>2j

k



,

. A car-ga contida na Gaussiana ´e a soma da carcar-ga positiva no centro com e parte da carga negativa que est´a dentro da Gaussiana. Uma vez que a carga negativa ´e suposta es-tar uniformemente distribuida numa esfera de raio ˆ

, podemos computar a carga negativa dentro da Gaussia-na usando a raz˜ao dos volumes das duas esferas, uma de raiok

e a outra de raioˆ

: a carga negativa dentro da Gaussiana nada mais ´e do que; d §

k





ˆ



. Com isto tu-do, a carga total dentro da Gaussiana ´ed §½; d §

k   ˆ  . A lei de Gauss nos fornece ent˜ao, sem problemas, que

>2j †  k  , "¾d § ¸ - ; k  ˆ  ¹ %

de onde tiramos facilmente que, realmente,

, " d § >2j †  ¸ -k  ; k ˆ  ¹ ( P 25-47.

Uma casca esf´erica met´alica, fina e descarregada, tem uma carga puntiforme no centro. Deduza express˜oes

para o campo el´etrico: (a) no interior da casca e (b) fora da casca, usando a lei de Gauss. (c) A casca tem algum efeito sobre o campo criado por  ? (d) A presenc¸a da

carga  tem alguma influˆencia sobre a distribuic¸˜ao de

cargas sobre a casca? (e) Se uma segunda carga punti-forme for colocada do lado de fora da casca, ela sofrer´a a ac¸˜ao de alguma forc¸a? (f) A carga interna sofre a ac¸˜ao de alguma forc¸a? (g) Existe alguma contradic¸˜ao com a terceira lei de Newton? Justifique sua resposta.

NOTA: na quarta edic¸˜ao brasileira do livro esqueceram de mencionar que a casca esf´erica ´eMETALICA´ !!



Antes de responder aos itens, determinamos uma ex-press˜ao para o campo el´etrico, em func¸˜ao da distˆancia radial k

a partir da carga  . Para tanto, consideremos

uma superf´ıcie Gaussiana esf´erica de raiok

centrada na carga . A simetria do problema nos mostra que a

mag-nitude

,

´e a mesma sobre toda superf´ıcie, de modo que

 0B3 #"$>2j k  , "   % fornecendo-nos ,  k  " ->2j    k  %

onde representa a carga dentro da superf´ıcie

Gaussia-na. Se for positiva, o campo el´etrico aponta para fora

(10)

(a) Dentro da casca contendo a carga temos ,  k  " ->3j   k  (

(b) Como fora da casca a carga l´ıquida ´e , o valor do

campo el´etrico ´e o mesmo do item anterior. (c) N˜ao, pois n˜ao influi na deduc¸˜ao de,



k

, acima.

(d) Sim: como a casca fina ´e met´alica, na sua superf´ıcie interna ir´a aparecer uma carga;  INDUZIDA. Como a

carga total da casca esf´erica ´e zero, sua superf´ıcie exter-na dever´a conter uma carga  induzida, de modo que

a soma de ambas cargas induzidas seja zero.

(e) Claro que experimentar´a forc¸as pois estar´a imersa no campo,



k

 devido ´a carga central.

(f) N˜ao, pois o metal da casca blinda campos externos. (g) N˜ao.

P 25-48.

A Fig. 25-38 mostra uma esfera, de raio ` e carga  uniformemente distribu´ıda atrav´es de seu volume,

concˆentrica com uma casca esf´erica condutora de raio internoŒ

e raio externo¿ . A casca tem uma carga l´ıquida

de;  . Determine express˜oes para o campo el´etrico em

func¸˜ao do raio k

nas seguintes localizac¸˜oes: (a) den-tro da esfera (kš‰

` ); (b) entre a esfera e a casca

(`

‰Àkg‰©Œ

); (c) no interior da casca (Œp‰Àkg‰ ¿ );

(d) fora da casca (k]‡

¿ ). (e) Quais s˜ao as cargas sobre

as superf´ıcies interna e externa da casca?



Para comec¸ar, em todos pontos onde existe campo el´etrico, ele aponta radialmente para fora. Em cada par-te do problema, escolheremos uma superf´ıcie Gaussiana esf´erica e concˆentrica com a esfera de carga  e que

passe pelo ponto onde desejamos determinar o campo el´etrico. Como o campo ´e uniforme sobre toda a su-perf´ıcie das Gaussianas, temos sempre que, qualquer que seja o raiok

da Gaussiana em quest˜ao,  B5 Á">2j †  k  , (

(a) Aqui temosk=‰

` e a carga dentro da superf´ıcie

Gaussiana ´eM

k

 ` 



. A lei de Gauss fornece-nos

>3j k  , " ¸  † L¹ ¸ k `!¹  %

donde tiramos que

, "  k >2j †  `  ( (b) Agora temos ` ‰©kf‰ÂŒ

, com a carga dentro da Gaussiana sendo  . Portanto, a lei de Gauss aqui nos

diz que >3j k  , "  †  % de modo que , "  >2j †  k  (

(c) Como a casca ´e condutora, ´e muito f´acil saber-se o campo el´etrico dentro dela:

,

"$1L(

(d) Fora da casca, i.e. parakT‡

¿ , a carga total dentro da

superf´ıcie Gaussiana ´e zero e, conseq ¨uentemente, neste caso a lei de Gauss nos diz que

,

"$1L(

(e) Tomemos uma superf´ıcie Gaussiana localizada den-tro da casca condutora. Como o campo el´etrico ´e zero sobre toda suprf´ıcie, temos que

["



$B5 Á"$1

e, de acordo com a lei de Gauss, a carga l´ıquida dentro da superf´ıcie ´e zero. Em outras palavras, chamando de

|

Y

a carga sobre a superf´ıcie interna da casca, a lei de Gauss nos diz que devemos ter |

Y

"$1 , ou seja,

|

Y

" ; &(

Chamando agora de|‚Ã a carga na superf´ıcie externa da

casca e sabendo que a casca tem uma carga l´ıquida de

;

 (dado do problema), vemos que ´e necess´ario ter-se

que|

Y

| à " ;  , o que implica termos |‚À" ;  ; |

Y

" ;  ; ;   "1L(

P 25-51.

Um pr ´oton descreve um movimento circular com velo-cidade¨z"9'mPl- 1

U m/s ao redor e imediatamente fora

de uma esfera carregada, de raio k

"À- cm. Calcule o

valor da carga sobre a esfera.



O pr ´oton est´a em movimento circular uniforme man-tido pela forc¸a el´etrica da carga na esfera, que funciona como forc¸a centr´ıpeta. De acordo com a segunda lei de Newton para um movimento circular uniforme, sabe-mos que¦!ÄÅ"gw¨





k

, onde¦ÆÄ ´e a magnitude da forc¸a, ¨ ´e a velocidade do pr ´oton e

k

´e o raio da sua ´orbita, essencialmente o mesmo que o raio da esfera.

(11)

A magnitude da forc¸a el´etrica sobre o pr ´oton ´e ¦ Ã " §   K>2j 

k



, onde ´e a magnitude da carga sobre a

es-fera. Portanto, quando¦ Ã "g¦!Ä , temos

->2j   § k  " w¨  k %

de modo que a carga procurada ser´a dada por

“" >3j  ¨  k § " J-2(V5µTPQ- 1MR  › kg  K']PQ- 1 U m/s  K1L(1L- m KxPQ- 1 ” N m  /C  J-2(V21\PQ- 1 R  ” C  " -3(12> nC( P 25-53

Na Fig. 25-41, uma casca esf´erica n˜ao-condutora, com raio interno` e raio externo

Œ

, tem uma densidade vo-lum´etrica de carga dada por

•

"}I 

k

, ondeI ´e

cons-tante ek

´e a distˆancia ao centro da casca. Al´em disso, uma carga puntiforme est´a localizada no centro. Qual

deve ser o valor deI para que o campo el´etrico na

cas-ca (`cÇ

k

Ç

Œ

) tenha m´odulo constante? (Sugest˜ao: I

depende de` mas n˜ao de

Œ

.)



O problema pede para determinar uma express˜ao pa-ra o campo el´etrico dentro da casca em termos deI e

da distˆancia ao centro da casca e, a seguir, determinar o valor deI de modo que tal campo n˜ao dependa da

distˆancia.

Para comec¸ar, vamos escolher uma Gaussiana esf´erica de raiok È

, concˆentrica com a casca esf´erica e localizada dentro da casca, i.e. com`

‰Ák È ‰ŠŒ

. Usando a lei de Gauss podemos determinar a magnitude do campo el´etrico a uma distˆanciak È

a partir do centro.

A carga contida somente sobre a casca dentro da Gaus-siana ´e obtida atrav´es da integral Äs"gÉ

•

B

˜

calculada sobre a porc¸˜ao da casca carregada que est´a dentro da Gaussiana.

Como a distribuic¸˜ao de carga tem simetria esf´erica, po-demos escolherB

˜

como sendo o volume de uma casca esf´erica de raiok e largura infinitesimalB k , o que dos forneceB ˜ ">3j k  B k . Portanto, temos  ÄÊ" >2jTCpËJÌ n • k  B k " >2jTC ËJÌ n I k k  B k " >2jÍI^CpËJÌ n k B k " *~jÍI8 k  È ; `   (

Assim, a carga total dentro da superf´ıcie Gaussiana ´e

  Ä "$ *jÍIT k  È ; `   (

O campo el´etrico ´e radial, de modo que o fluxo atrav´es da superf´ıcie Gaussiana ´e o"$>2j

k  È , , onde, ´e a mag-nitude do campo. Aplicando agora a lei de Gauss obte-mos >3j  , k  È "g *~jÍI8 k  È ; `   % de onde tiramos , " ->3j ÏÎ  k  È *~jÍI ; *~jÍIX`  k  È Ð (

Para que o campo seja independente dek È

devemos es-colher I de modo a que o primeiro e o ´ultimo termo

entre colchetes se cancelem. Isto ocorre se tivermos

 ; *~jÍIX`  "g1 , ou seja, para Ig"  *jÍ` 

quando ent˜ao teremos para a magnitude do campo

, " I *   "  >3j   `  ( P 25-55® .

Mostre que o equil´ıbrio est´avel ´e imposs´ıvel se as ´unicas forc¸as atuantes forem forc¸as eletrost´aticas. Sugest˜ao: Suponha que uma carga  fique em equil´ıbrio est´avel

ao ser colocada num certo ponto

num campo el´etrico

 . Desenhe uma superf´ıcie Gaussiana esf´erica em torno

de

, imagine como deve estar apontando sobre esta

superf´ıcie, e aplique a lei de Gauss para mostrar que a suposic¸˜ao [de equil´ıbrio est´avel] leva a uma contradic¸˜ao. Esse resultado ´e conhecido pelo nome de Teorema de

Earnshaw.



Suponha que n˜ao exista carga na vizinhac¸a mais ime-diata de  mas que a carga  esteja em equil´ıbrio

de-vido `a resultante de forc¸as provenientes de cargas em outras posic¸˜oes. O campo el´etrico na posic¸˜ao

de ´e

zero mas ir´a sentir uma forc¸a el´etrica caso ela venha

a afastar-se do ponto 

. O que precisamos mostrar ´e que ´e imposs´ıvel construir-se em torno de



um cam-po el´etrico resultante que, em todas direc¸˜oes do espac¸o, consiga “empurrar”  de volta para o ponto



quando ela deste ponto afastar-se.

Suponha que  esteja em



e envolva-a com uma su-perf´ıcie Gaussiana esf´erica extremamente pequena, cen-trada em

. Desloque ent˜ao de



(12)

sobre a esfera Gaussiana. Se uma forc¸a el´etrica con-seguir empurrar  de volta, dever´a existir um campo

el´etrico apontando para dentro da superf´ıcie. Se um campo el´etrico empurrar em direc¸˜ao a



, n˜ao impor-tando onde isto ocorra sobre a superf´ıcie, ent˜ao dever´a existir um campo el´etrico que aponte para dentro em to-dos pontos da superf´ıcie. O fluxo l´ıquido atrav´es da su-perf´ıcie n˜ao ser´a zero e, de acordo com alei de Gauss, deve existir carga dentro da superf´ıcie Gaussiana, o que

´e uma contradic¸˜ao. Concluimos, pois, que o campo atuando numa carga n˜ao pode empurra-la de volta a 

para todos deslocamentos poss´ıveis e que, portanto, a carga n˜ao pode estar em equil´ıbrio est´avel.

Se existirem locais sobre a superf´ıcie Gaussiana onde o campo el´etrico aponte para dentro e empurre de volta

para sua posic¸˜ao original, ent˜ao dever˜ao existir sobre a superf´ıcie outros pontos onde o campo aponte para fora e empurre para fora da sua posic¸˜ao original.

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