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NOVABASE

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Academic year: 2021

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Gestão de Recursos Humanos Finanças de Empresa

Novabase

“A Novabase surge em 1989 como software-house, especialista no desenvolvimento de soluções à medida. Em 1994 torna-se a primeira empresa no mercado do desenvolvimento de software em Portugal, a obter a certificação do seu processo produtivo pelo IPQ, segundo a norma NP EN ISO 9001.

Durante a segunda metade dos anos 1990 a Novabase posicionou-se como integrador de sistemas, aumentando a abrangência da sua oferta, construindo uma rede de empresas especializadas, cada uma delas, numa dada classe de sistemas.

Ticketing para Transportes (Octal em 2000), a oferta de Infra-estruturas avançadas (GE Capital IT Solutions Portugal em 2002) e as soluções para TV Digital (participação na alemã TechnoTrend em 2004).

Em 24 anos a Novabase tornou-se líder português em Tecnologias de Informação, estando cotada na Euronext Lisbon desde 2000.

Em 2013 alcançou um volume de negócios de 216.8 milhões de euros, cerca de 34% obtidos fora de Portugal, tendo trabalhado em mais de 40 países e 9 fusos horários. Tem escritórios na Alemanha, Espanha, Médio Oriente, Moçambique, Angola, Reino Unido e Portugal. Conta com o talento e a dedicação de mais de 2000 colaboradores de 17 nacionalidades diferentes.

A visão da Novabase é tornar a vida das pessoas e das empresas mais simples e mais feliz, através da utilização da tecnologia. À engenharia e à gestão junta as ciências humanas e o design para criar soluções centradas nas pessoas.

Nos últimos 3 anos investiu mais de 22 milhões de euros em Investigação & Desenvolvimento.

Atua nos setores Telecoms & Media, Financial Services, Government, Healthcare & Transports e Energy & Utilities.

As suas actuais linhas de negócios são Business Solutions, Infrastructures & Managed Services e Venture Capital”

Fonte (http://www.novabase.pt/pt/Novabase/Pages/Historia.aspx)

Assumindo o papel de analistas de uma empresa de Business Governance Consulting contratada pela Novabase para realizar uma análise financeira e estratégica da empresa

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com incidência em particular sobre a área de recursos humanos em termos de desafios e linhas futuras de orientação estratégica. Pretende-se que, na presente fase, realize uma análise de performance financeira da empresa.

Para o efeito, utilizando os quadros apresentados em anexo, responda às seguintes questões.

1. (6 valores) Analise, a partir do Quadro 1, a evolução do free cash flow e das componentes (cash flow das actividades operacionais e cash flow das actividades

de investimento) que o integram apontando os principais factos que considerar

relevantes em termos financeiros e estratégicos.

2. (5 valores) A partir dos indicadores presentes no Quadro 2, analise a evolução do free cash flow gerado por unidade de activo (cash on assets, COA).

3. (5 valores) Comente, servindo-se da informação presente no Quadro 1, a seguinte afirmação: “O valor do cash flow do período negativo em 2013 indica um problema de viabilidade financeira da empresa.”

4. (4 valores) Comente acerca da exposição da empresa ao risco financeiro a partir do rácio de leverage (Quadro 2.) tendo também em atenção as conclusões decorrentes da análise desenvolvida acima.

NOTA: VALORIZA-SE CAPACIDADE DE SÍNTESE E RESPOSTAS DIRECTAS ÀS QUESTÕES. QUALQUER ELEMENTO CONSULTADO QUE SEJA UTILIZADO NA ÍNTEGRA DEVERÁ SER CITADO REMETENDO PARA A FONTE, CASO CONTRÁRIO A CLASSIFICAÇÃO NA QUESTÃO TERÁ DE SER ANULADA.

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QUADRO 1.

2012 2013

Actividades Operacionais

Recebimentos de Clientes 222,111 215,143

Pagamentos a Fornecedores e ao Pessoal -192,143 -204,138

Fluxos Gerados Pelas Operações 29,968 11,005

Recebimentos/(pagamentos) relacionados com o imposto sobre o

rendimento 855 -1,469

Outros recebimentos/(pagamentos) operacionais 3,000 -2,189

Cash Flow das Actividades Operacionais 33,823 7,347

Actividades de Investimento

Recebimentos provenientes de:

Venda de filiais e associadas, líquida de cash alienado 82 2,283 Empréstimos concedidos a associadas 295 498 Transacções com interesses que não controlam 251 Alienação de activos financeiros detidos para negociação 15,000

Alienação de activos fixos tangíveis 1 46

Juros e proveitos similares 1,023 820

Total recebimentos resultantes de actividades de investimento 1,401 18,898

Pagamentos respeitantes a:

Aquisição de filiais e associadas -782 -224 Empréstimos concedidos a associadas -4,024 -4,009 Transacções com interesses que não controlam -151 Compra de activos financeiros detidos para negociação -10,000 -10,015 Compra de activos fixos tangíveis -985 -1,755 Compra de activos intangíveis -2,821 -3,406

Total pagamentos relativos a actividades de investimento -18,612 -19,560 Cash Flow das Actividades de Investimento -17,211 -662

Free Cash Flow 16,612 6,685

Actividades de Financiamento

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos 4,000 9,568

Dotação financeira por parte de interesses que não controlam 1,521 2,350

Total recebimentos relativos a actividades de financiamento 5,521 11,918

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos -4,088 -4,806

Dividendos -1,820 -18,483

Rendas de locação financeira -1,731 -1,551

Juros e custos similares -1,132 -1249

Total pagamentos relativos a actividades de financiamento -8,771 -26,089 Cash Flow das Actividades de Financiamento -3,250 -14,171 Cash Flow decorrente dos três ciclos de actividade 13,362 -7,486

Efeito das diferenças de câmbio -67 -24

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QUADRO 2. 2012 2013 Activo Total 218,956 214,699 Capital Alheio 108,066 112,945 Capital Próprio 110,890 101,754 L 0.9745 1.1100 COA 0.0759 0.0311

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RESOLUÇÃO

1.

Quer em 2012, quer em 2013 o free cash flow é positivo mas decrescente, o que significa que o cash flow das actividades operacionais cobre o cash

flow das actividades de investimento (negativo em ambos os anos),

sobrando um excedente, que foi maior em 2012 do que em 2013. Esta descida deveu-se a uma quebra substancial no cash flow das actividades operacionais.

Embora o cash flow das actividades de investimento tenha sido menos negativo, a quebra do cash flow das actividades operacionais foi maior conduzindo a um free cash flow mais baixo em 2013.

Em termos estratégicos destaca-se duas áreas críticas:

 A componente de recebimentos de clientes que foi inferior em 2013 do que em 2012;

 A componente de pagamentos a fornecedores e ao pessoal que foi superior em 2013 do que em 2012.

O fluxo gerado pelas operações, resultante destas duas componentes, foi de 11,005 milhares de Euros em 2013 contra 29,968 milhares de Euros em 2012. O que permite identificar a fonte central de quebra no cash flow das actividades operacionais.

Ao nível das actividades de investimento, destaca-se o aumento elevado dos recebimentos, nomeadamente da rúbrica “alienação de activos financeiros detidos para negociação” por um montante de 15 milhões de Euros que, juntamente com as restantes rúbricas de recebimentos de actividades de investimento, conduziram a um montante total de 18,898 milhares de Euros em recebimentos relacionados com as actividades de investimento, em 2013, contra 1,401 milhares de Euros em 2012. O valor

de 18,898 em 2013 permite cobrir um montante de pagamentos de -19,560, relacionados com actividades de investimento, maior em 2013 em

relação a 2012 (que apresentou um montante de -18,612), o que explica o valor menos negativo do cash flow das actividades de investimento em 2013.

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2. Conforme o Quadro 2. em anexo, o free cash flow por unidade de activo, medido pelo rácio Cash on Assets (COA), foi de 0.0759 Euros por unidade de activo, em 2012, e de 0.0311 Euros por unidade de activo em 2013, o que significa que a empresa gerou menos fluxo de caixa por unidade de activo com as actividades operacionais e de investimento. Esta quebra deveu-se a uma quebra substancial no free cash flow, quebra que foi superior em termos proporcionais à descida o activo total, conduzindo assim a um rácio mais baixo.

3. A afirmação é falsa, embora o cash flow do período tenha sido negativo em 2013, quer o cash flow das actividades operacionais quer o free cash

flow são positivos, apesar de decrescentes. Assim, a viabilidade financeira

da empresa não se encontra posta em causa.

Por outro lado, se a empresa não tivesse distribuído dividendos no montante de 18,483 milhares de Euros (contrastando com o valor de 1,820 no ano anterior) o cash flow final teria sido positivo, decorrente de um free

cash flow positivo e de um cash flow das actividades de financiamento

também ele positivo.

Do lado das actividades de investimento, a compra de activos financeiros detidos para negociação em 2013, implicou uma saída de caixa pelo valor de 10,015, sem esta saída o free cash flow resultante seria suficientemente elevado para cobrir o cash flow das actividades de financiamento, conduzindo a um cash flow do período de 2,505, contra os -7,510 registados em 2013.

4. De 2012 para 2013 verificou-se uma alteração significativa na estrutura financeira, pois a empresa passou de uma situação em que era principalmente financiada por capitais próprios (rácio de leverage inferior a 1) para uma situação em que o capital alheio excede o capital próprio (rácio de leverage superior a 1). Assim, a empresa, em 2013, apresenta-se mais dependente de terceiros, logo com uma maior exposição ao risco financeiro. O abrandamento na esfera operacional em 2013, se tiver continuidade no futuro, poderá indicar alguma necessidade de avaliação estratégica da ligação entre o risco económico e o risco financeiro, exigindo resposta por parte da empresa.

Referências

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