ESCOLA SUPERIOR DE HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL
Ano lectivo 2010/2011
Comissão Pedagógica do Curso de Informação Turística
ACTA N.º 02
Aos vinte e seis dias do mês de Outubro de dois mil e dez, pelas doze horas, reuniu, na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, a Comissão Pedagógica do Curso de Informação Turística, constituída pelo Director do Curso, que presidiu, pelos Coordenadores das Áreas Científicas do Curso, pelos estudantes delegados das turmas do curso e pelo docente e discente representantes do curso no Conselho Pedagógico da ESHTE. Estiveram presentes o Director do Curso de Informação Turística (IT), Mestre Miguel Brito os Coordenadores das Áreas Científicas de Planeamento Turístico, Professor Doutor Vítor Ambrósio, de História e Cultura, Professora Doutora Isilda Leitão, de Língua e Cultura Inglesa, Professor Doutor Raul Filipe, de Outras Línguas e Culturas Estrangeiras, Mestre Dulce Sarroeira, de Gestão, Mestre Nuno Gustavo, de Ciências Sociais, Mestre Raquel Moreira e de Contabilidade e Finanças, Mestre João Pronto, os docente e discente representantes do curso no Conselho Pedagógico da ESHTE, Mestre Teresa Costa e aluna Margarida Contreiras, também delegada da turma do 3.º ano de IT e ainda os representantes do 2.º ano pós-laboral do curso de IT, Adelino Jorge, e do 1.º ano pós-laboral, Mónica Romão .
Estiveram ausentes, o Coordenador da Área Científica de Técnicas de Turismo, Mestre João Leitão e os alunos delegados das turmas de IT do 1.º ano, Fábio Passos, e do 2.º ano, Teresa Mendes, que não justificaram as respectivas faltas.
A reunião teve a seguinte Ordem de Trabalhos: 1. Informações;
2. Recolha e análise de informação sobre o início do ano lectivo de 2010/2011; 3. Outros assuntos.
Em relação ao primeiro ponto da Ordem de Trabalhos o Director do Curso, Mestre Miguel Brito informou os presentes sobre os resultados dos Exames de Aptidão Profissional de 2.ª Época realizados na ESHTE, no dia 6 de Outubro.
Em relação ao segundo ponto, a aluna Mónica Romão lamentou que a turma de alemão inicialmente constituída por oito alunos, tivesse fechado e que não tivesse sido dada aos alunos a possibilidade de repensarem a escolha da terceira língua de opção, pois existem casos de desintegração dos estudantes, como o de uma aluna cujo nível de inglês é demasiado fraco para frequentar a turma de Inglês I do 1.º ano.
O Director de curso explicou quais são as possibilidades que restam aos alunos para mudarem de língua.
O Professor Raul Filipe referiu que a impossibilidade de os alunos mudarem de língua estrangeira antes do final do ano lectivo não se deve a uma decisão dos docentes mas sim a uma indicação dos serviços académicos que afirmaram não ser exequível, em termos administrativos, a mudança de língua durante o ano lectivo; referiu ainda a sua estranheza perante o facto de um aluno ter entrado para o Curso de Informação Turística da ESHTE com conhecimentos tão escassos de inglês que estes não lhe permitam frequentar as aulas do 1.º ano.
O aluno Adelino Jorge transmitiu à assembleia o desconforto dos alunos do curso pós-laboral pelo facto de as aulas começarem às dezoito horas, impedindo muitos estudantes-trabalhadores de assistirem à primeira aula.
A aluna Margarida Contreiras referiu que o problema do baixo número de alunos na turma de Alemão I já se arrasta há vários anos e sugeriu baixar o nível de entrada dos alunos para A1 – iniciação.
No que diz respeito ao Exame de Aptidão Profissional de Guia-Intérprete, considerou que a avaliação das línguas estrangeiras deve centrar-se na parte linguística, relegando para segundo plano os conteúdos informativos das respostas, matéria que poderá ser questionada pelos elementos do júri oficial (SNATTI, APAVT e TP).
A mesma aluna transmitiu aos presentes as dificuldades que representa para muitos estudantes do 3.º ano terem seis dias de aulas por semana, incluindo sábados. A justificação apresentada aos alunos para a existência deste horário deve-se à junção
das turmas diurna e pós-laboral, a qual conta com três alunos. A aluna adiantou ainda que se os três alunos tivessem tido um atendimento mais personalizado por parte dos serviços académicos e tivessem sido questionados sobre o assunto em devido tempo, ter-se-ia construído um horário mais conveniente e mais pedagógico para todos. Disse ainda que o horário da tarde, ao longo dos três anos do curso impede os alunos de frequentar aulas de unidades curriculares em atraso, sugerindo que o 2.º ano pudesse ser leccionado de manhã.
Por último, questionou os presentes sobre a razão que teria levado a incluir a visita de estudo a Santarém no programa de full day Tomar/ Fátima.
Intervieram seguidamente os professores.
A Dra. Raquel Moreira afirmou que, apesar da turma de Alemão I ter seis alunos, não entende porque não poderia ter-se mantido aberta, comparando-a com a situação de um Mestrado que irá abrir no presente ano lectivo com oito alunos. Insurgiu-se também pelo facto de as turmas do 1ºAno nas disciplinas teóricas terem sessenta alunos e referiu as dificuldades de ordem logística e pedagógica, nomeadamente o fraco rendimento que implica o ensino a turmas numerosas. Finalmente, questionou quem estaria encarregado de digitalizar os textos de apoio dos professores no sentido da sua colocação na plataforma Moodle e como proceder para obter essa digitalização. O Professor Vitor Ambrósio demonstrou-se surpreendido por ter fechado a turma de Alemão I e manifestou a sua indignação por não ter sido seguida a recomendação do Conselho Técnico-Científico no sentido de manter as turmas de Alemão I de IT abertas, independentemente do número de alunos. Referiu ainda que houve más experiências quando as turmas de alemão começaram a partir do nível A1 – iniciação – no curso de IT.
As afirmações do Professor Vitor Ambrósio foram subscritas pela Professora Isilda Leitão que, no entanto, disse que deve existir uma turma de iniciação com um percurso linguístico mais específico a partir do 2.º ano. A professora insurgiu-se também contra as aulas ao sábado.
Seguidamente, o Director de Curso respondeu às questões levantadas pelos alunos. Disse ao aluno Adelino Jorge que o horário do regime pós-laboral começa às dezoito horas.
Referiu que o fecho da turma de Alemão I foi uma decisão administrativa, fundamentada no número insuficiente de alunos, mas com a qual discordam tanto o Director de Curso como a Coordenadora da Área Científica de Outras Línguas e Culturas Estrangeiras.
Em relação ao Exame de Aptidão Profissional de Guia-Intérprete, referiu ser da responsabilidade do Turismo de Portugal, mas que estava a ser reequacionada a forma de interrogar os alunos em línguas estrangeiras.
No que diz respeito aos horários inadequados sob o ponto de vista pedagógico, o Director de Curso concordou com a aluna, mas afirmou saber que a maior parte dos problemas estava agora ultrapassada, não obstante a instabilidade provocada no início do lectivo. Considerou também que para os alunos de IT seria bastante inconveniente ter horários matutinos, já que as turmas diurna e pós-laboral têm de juntar-se em várias unidades curriculares como é o caso das línguas estrangeiras e que, provavelmente, os alunos não preferem ter aulas de manhã e ao fim da tarde.
Finalmente, referiu que as visitas de estudo foram todas reduzidas e que a visita a Santarém teve de ser integrada este ano no full day Tomar/Fátima, com vista à diminuição de custos, exigida pela administração da ESHTE, consequência da crise económica em que o país se encontra.
Nesta altura, a Dra. Teresa Costa interveio no sentido de alertar que muitas das questões levantadas durante a reunião deveriam também ser discutidas em sede de Conselho Pedagógico.
Em relação ao terceiro ponto da agenda, não houve intervenções.
Nada mais havendo a tratar, a reunião foi encerrada cerca das treze horas, da qual foi lavrada a presente acta que será assinada pelo Director de Curso, depois de lida e aprovada por todos os presentes.
O Director de Curso
Luís Miguel Brito (Prof. Adjunto)
