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(1)

Práticas do Processo do Cuidar 1 4º semestre

Profª Valéria Cristiane

TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO

DE MEDICAMENTOS

(2)

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO

 É o processo de preparo e introdução de

substâncias químicas no organismo humano, visando à obtenção de efeito terapêutico.

(3)

ORIENTAÇÕES GERAIS

 Manter concentração total na atividade desenvolvida ;

 Identificar medicamentos prescritos e conferir com prescrição médica antes de administrados;  Lavar as mãos antes e depois do procedimento ;  Reunir todo o material necessário sobre mesa

(4)

 Conferir novamente a medicação com a prescrição médica;

 Conferir nome do medicamento;  Conferir dosagem;

 Conferir forma farmacêutica;  Conferir via de administração;

 Abrir apenas um frasco de cada vez de forma a não contaminar a parte interna;

(5)

 Quando administrar suspensão, agitar sempre para homogeneizá-la;

 Nunca utilizar medicamento sem rótulo ou com rótulo ilegível;

 Nunca administrar medicamento cujo aspecto esteja diferente do habitual (cor ou presença de corpo estranho);

 Não associar medicações sem orientação para tal, pois estas podem se precipitar;

(6)

 Desprezar material utilizado em local apropriado;

 Utilizar sempre a Regra dos 5 Certos (descrita a seguir).

Importante:

 Nunca administrar medicação se há dúvida: pedir orientação. Após administrar, lembrar-se de checá-la na prescrição médica, a fim de

(7)

REGRA DOS 5 CERTOS DA

MEDICAÇÃO

 1. Medicamento certo  2. Via certa  3. Dose certa  4. Hora certa  5. Paciente certo

(8)

3 LEITURAS CERTAS DA MEDICAÇÃO

• Confira SEMPRE o rótulo da medicação! • Nunca confie!

Leia você mesmo!

1. PRIMEIRA VEZ: antes de retirar o frasco ou ampola do armário ou carrinho de

medicamentos

2. SEGUNDA VEZ: antes de retirar ou aspirar ao medicamento do frasco ou ampola

3.TERCEIRA VEZ: antes de recolocar no armário ou desprezar o frasco ou ampola no recipiente.

(9)

ATENÇÃO

1. Todo medicamento a ser administrado no cliente deve ser prescrito pelo médico ou odontólogo;

2. a prescrição deve ser escrita e assinada. Somente em caso de emergência, a Enfermagem pode atender

prescrição verbal, que deve ser transcrita pelo médico logo que possível;

3. toda prescrição de medicamento deve conter: data,

nome do cliente, registro, enfermaria, leito, idade, nome do medicamento, dosagem, via de administração,

freqüência, assinatura do médico;

4. lavar as mãos antes de preparar e administrar o medicamento.

(10)

5. fazer a desinfecção concorrente da bandeja antes do preparo e depois da administração do medicamento;

6. manter o local de preparo de medicamento limpo e em ordem; 7. anotar qualquer anormalidade após a administração do

medicamento (vômito, diarréia, erupções, urticária etc);

8. não conversar durante o preparo do medicamento para não desviar a atenção;

9. a prescrição do cliente ou cartão de medicamento deve ser mantido à vista do executante;

10. ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos "5 Certos": cliente certo, via certa, dose certa, horário certo e medicamento

(11)

11. certificar-se das condições de conservação do medicamento (sinais de decomposição,

turvação, deterioração, precipitação etc);

12. nunca administrar medicamento sem rótulo; 13. ler o rótulo do medicamento três vezes:

antes de retirar o recipiente do local onde estiver (farmácia, armário etc.)

antes de preparar o medicamento

(12)

14. sempre verificar a data de validade do medicamento

15. em caso de dúvida, nunca administrar o medicamento sem esclarecer a dúvida;

16. antibióticos devem ser administrados no máximo 15 minutos antes ou 15 minutos depois do horário prescrito;

17. utilizar técnica asséptica ao manusear material esterilizado.

18. não administrar medicamento preparado por

(13)

19. manter sob refrigeração medicamentos como: insulina, vacinas, soro antiofídico, antitetânico, antiaracnídico, anti-rábico, supositórios, alguns antibióticos, Frascos de Nutrição Parenteral – NPP, entre outros

20. alguns medicamentos, como antibióticos, hormónios,

vitaminas e sulfas precisam ser guardados corretamente, pois de alteram na presença de luz, ar ou calor;

21. manter controle rigoroso sobre medicamentos disponíveis 22. controlar rigorosamente os narcóticos e seus derivados,

guardando-os em gaveta fechada com chave ou de acordo com normas do hospital;

(14)

23. registrar todos os narcóticos e guardar as ampolas utilizadas

24. identificar o cliente, certificando-se de seu nome completo

25. manter a bandeja de medicamento sempre à vista do funcionário responsável pela administração de medicamentos;

26. orientar o cliente quanto a: nome do medicamento, acão do medicamento,

procedimento, autocuidado (horário, doses, cuidados gerais

(15)

27. orientar quanto ao perigo de automedicação; 28. posicionar o cliente adequadamente,

mantendo-o confortavelmente;

29. evitar movimentos desnecessários na administração de medicamentos, o que

acarreta erros de postura e desconforto físico; 30. identificar a seringa ou recipiente de via oral:

(16)

31. Inteirar-se sobre as diversas drogas, para

conhecer cuidados específicos ao administrá-las: • melhor horário;

• diluição: formas, tempo de validade; • ingestão com água, leite, sucos;

 antes, durante ou após as refeições;

(17)

32. monitorar, anotar qualquer anormalidade após administração do medicamento (vômito, diarréia, erupções, urticária etc

33. após a administração do medicamento, checar a prescrição imediatamente, evitando administração dobrada;

34. após a administração do medicamento, desprezar o material usado na técnica em seus devidos lugares

(seringas no recipiente de perfuro-cortante, algodão no lixo branco, recipientes recicláveis, como copos, para o devido destino conforme rotina da entidade).

(18)

Administração de medicamentos por

via gastrintestinal

Vias oral, sublingual, gástrica e retal  E a administração de medicamento por via digestiva.

(19)

Objetivos:

 Obter efeitos locais no trato digestivo.

 Produzir efeitos sistêmicos após a absorção

(20)

Via oral – V.O.

 Conceito - é a administração de

medicamentos pela boca e deglutidos com auxílio de líquidos. Os medicamentos orais apresentam início de ação mais lenta e efeito mais prolongado que os medicamentos

administrados por via parenteral.

(21)
(22)

Contra-indicações

 Clientes incapazes de deglutir ou

inconscientes;

 Em caso de vômito;

 Quando o cliente está em jejum para cirurgia

(23)

Cuidados Importantes

1. Antes de preparar o medicamento, certificar-se da dieta,

jejum e/ou controle hídrico do cliente.

 2. Ao manusear vidros com medicamentos líquidos, colocar o

rótulo voltado para a palma da mão para evitar sujá-lo.

3. Homogeneizar os medicamentos em suspensão antes de

colocá-lo em recipiente.

4. Atentar-se para as medidas corretas. Utilizar o copo

graduado .

5. Evitar mistura dos medicamentos em forma líquida.

6. Quando o medicamento deixar de ser administrado por

estar em falta, por recusa do cliente, jejum, esquecimento ou erro, fazer a anotação no relatório.

(24)

Método

 1. Lavar as mãos.

 2. Explicar ao cliente o procedimento.

 3. Verificar as condições do cliente: condições

de deglutir : presença de SNG, higiene das mãos.

 4. Oferecer ao cliente o medicamento com

água, suco ou outro líquido.

(25)

 6. Desprezar caso tenha utilizado material

acessório, com : : conforme rotina da entidade.

 7. Lavar as mãos.

 8. Checar o horário da administração do

medicamento.

(26)

Via sublingual – S.L.

 Consiste em colocar o medicamento sob a

(27)
(28)

Método

 1. Explicar ao cliente o procedimento.

 2. Fornecer ao cliente água para enxaguar a

boca, remover resíduos e umedecer a mucosa sublingual.

 3. Colocar o medicamento sob a língua do

cliente e orientado para não deglutir a saliva até dissolver o medicamento, a fim de obter o efeito desejado.

(29)

 4. Desprezar caso tenha utilizado material

acessório, como copos, conforme rotina da entidade.

 5. Lavar as mãos.

 6. Checar o horário da administração

medicamento no prontuário.

(30)

Observações

 A via sublingual possui ação mais rápida do

que a via oral.

 Não administrar por via oral porque o suco

(31)

Via gástrica

 E a introdução do

medicamento

através da sonda gástrica.

(32)

Método

 1. Lavar as mãos.

 2. Colocar o cliente em posição elevada, para evitar aspiração, exceto quando contra-indicado.  3. Certificar-se se a sonda está no estômago

através da ausculta com estetoscópio e aspiração do suco gástrico.

 4. Introduzir lentamente o medicamento por sifonagem, ou através de seringa, evitando desconforto para o cliente, e posteriormente diarréia;

(33)

 5. Não introduzir ar, evitando assim a flatulência.  6. Lavar a sonda com de água, em média, após

administração do medicamento, a fim de remover partículas aderidas na sonda e introduzir todo o medicamento até o estômago.

 7. Caso a sonda tenha finalidade de drenagem,

deixá-la fechada por 30 minutos após a

administração de medicamentos, mantendo placas informativas na cabeceira do leito informando hora do fechamento e hora para abertura.

(34)

 8. Manter registros também no prontuário.  9. Desprezar caso tenha utilizado material

acessório, como copos e seringas, conforme rotina da entidade.

 10. Lavar as mãos.

 11. Checar o horário da administração do

(35)

Via Retal – V.R.

 É a introdução de medicamento no reto, em forma de supositórios ou clister medicamentoso.

(36)

Método

 1. Lavar as mãos;

 2. explicar ao cliente o procedimento;  3. calçar luvas de procedimento;

 4. colocar o cliente em decúbito lateral ou SIMS, expondo somente a área necessária para

introdução do medicamento;

 5. afastar a prega interglútea, com auxílio do papel higiênico, para melhor visualização do ânus;

(37)

 6. lubrificar as extremidades de sondas quando

estas forem utilizadas;

 7. introduzir delicadamente o produto além do

esfíncter anal e pedir ao cliente que o retenha por 30 minutos, ou o máximo que suportar num prazo

inferior a este;

 8. retirar as luvas;  9. lavar as mãos;

 10. checar o horário da administração do

(38)

 O cliente pode colocar o supositório sem

auxílio da Enfermagem, desde que seja esclarecido e orientado.

 Em se tratando de criança, comprimir

levemente as nádegas para evitar o retorno do supositório.

(39)

Via Vaginal – V.V.

 É a introdução e absorção de medicamentos

no canal vaginal. O medicamento pode ser introduzido sob a forma de: supositório,

comprimido, óvulo, lavagem com irrigação, e creme ou gel.

(40)
(41)

Objetivos

 Diminuir a infecção vaginal.

 Prevenir infecção vaginal.

 Preparar o cliente para cirurgia dos órgãos

(42)

Método

 1. Respeitar a privacidade da cliente cercando a cama com biombos.

 2. Explicar à cliente o procedimento.  3. Lavar as mãos.

 4. Calçar luva de procedimentos.

 5. Colocar a cliente em posição ginecológica.  6. Colocar o óvulo ou pomada vaginal no

(43)

 7. Com auxílio de gaze, afastar os pequenos lábios com os dedos indicador e polegar.

8. Introduzir delicadamente o aplicador aproximadamente lOcm e pressionar seu êmbolo.

 9. Retirar o aplicador e pedir à cliente que permaneça no leito.

 10. Lavar o aplicador com água e sabão, se ele não for descartável (o aplicador é de uso individual).

 11. Retirar as luvas.  12. Lavar as mãos.

13. Checar o horário da administração do medicamento e proceder às anotações

(44)

Observações

 1. Fazer higiene íntima antes da aplicação, se

necessário.

 2. Em caso de cliente virgem, qualquer medicação via

vaginal pode ser administrada utilizando especulo de virgem ou seringa na qual se adapte uma sonda uretral n° 4 ou n° 6. Quando em número suficiente para as

demais aplicações, desprezar o aplicador (descartável)

 3. Se a prescrição for de uma aplicação/dia, dar

preferência para aplicação noturna, próximo ao momento de dormir, mantendo o medicamento mais tempo no

(45)

Via tópica ou cutânea

 E a aplicação de medicamentos na pele. Sua

ação pode ser local ou geral. Exemplo: pomada, anti-séptico etc

(46)
(47)

Objetivo

 Obter ação local, principalmente, e

(48)

Método

 1. Explicar o procedimento.  2. Lavar as mãos.

 3. Fazer a limpeza da pele com água e

sabão antes da aplicação do medicamento, se necessário (pele oleosa e com sujidade)

 4. Calçar luva de procedimentos.

(49)

 6. Aplicar o medicamento massageando a pele

delicadamente.

 7. Observar qualquer alteração na pele:

erupções, prurido, edema, eritema etc.

 8. Retirar as luvas.  9. Lavar as mãos.

 10. Checar o horário da administração do

(50)

Observações

 Usar luva de procedimentos durante a aplicação para

que o efeito medica mentoso não aconteça também no profissional.

 Quando o medicamento for armazenado em recipiente,

retirá-lo com auxí lio da espátula.

 Antes de aplicar a pomada, fazer o teste de

sensibilidade.

 Antes de cada nova aplicação, proceder à higienização

(51)

Via nasal

 Consiste em levar à

mucosa nasal um medicamento

(52)

Objetivo

 Facilitar a drenagem de secreções e a

(53)

Método

 1. Preparar o cliente:

a) Com o cliente em decúbito dorsal, colocar o

travesseiro sob o ombro, de modo que a cabeça

fique inclinada para trás (cabeça em hiperextensão).

b) Com o cliente sentado, inclinar a cabeça para

trás.

c) Explicar o procedimento2. Lavar as mãos.

(54)

 3. Pingar o medicamento nas narinas evitando que

o conta-gotas toque na mucosa nasal.

 4. Instruir o cliente para que permaneça nesta

posição por mais alguns minutos a fim de que o medicamento penetre profundamente na cavidade nasal.

 5. Lavar as mãos.

 6. Checar o horário da administração do

(55)

Observações

 O cliente deve assumir a posição de Proetz

(cabeça em linha reta com o pescoço)

quando a instilação for para atingir os seios etmoidais e esfenoidais.

 2. Deve assumir a posição de Parkinson

(cabeça voltada para o lado) para tratamento dos seios frontais e maxilares.

 3. Proceder à higienização das narinas antes

(56)

Via ocular - V.O.

 É a aplicação de colírio ou pomada na conjuntiva ocular.(saco conjuntival inferior)

(57)

Método

1. Preparar o cliente explicando o procedimento e colocando-o

em decúbito dorsal ou sentado com a cabeça inclinada para trás.

2. Antes da aplicação do medicamento, remover secreções e

crostas, proceder à limpeza.

3. Com auxílio de gaze, afastar a pálpebra inferior com o dedo

polegar apoiando a mão na face do cliente.

4. Desprezar a primeira porção da pomada ou uma gota do

colírio.

 5. Pedir ao cliente que olhe para cima. Pingar o medicamento

no núcleo da conjuntiva ocular (porção média da pálpebra inferior), sem tocar o conta-gotas ou o tubo de pomada na conjuntiva.

(58)

 6. Ao aplicar a pomada, depositá-la ao longo de toda

extensão do saco conjuntival inferior.

 7. Solicitar ao cliente que feche as pálpebras e faça

movimentos giratórios do globo ocular, a fim de dispersar o medicamento

 . 8. Remover o excedente do medicamento com a

gaze.

 9. Lavar as mãos.

 10. Checar o horário da admimstração do

(59)

Observações

 1. Orientar o cliente para que proceda à limpeza dos olhos após tempo de ação da pomada para que não haja acúmulo desnecessário.

 2. Se o uso do medicamento (pomada) for uma única aplicação/dia, dar preferência para

aplicação noturna, antes de dormir, evitando dificuldades visuais no decorrer do dia,

(60)

Auricular

 É a introdução de

medicamento no canal auditivo.

(61)

Objetivos

 Prevenir ou tratar processos inflamatórios e

infecciosos.

 Facilitar a saída do cerúmen e corpo

(62)

Atenção

 A medicação deve ser administrada à

temperatura ambiente. Se estiver na geladeira, retirar e aguardar o tempo necessário.

(63)

Método

 1. Explicar ao cliente o procedimento.

 2. Posicionar o cliente e lateralizar a cabeça.  3. Posicionar o canal auditivo no adulto da

seguinte maneira: segurar o pavilhão auditivo e, delicadamente, puxar para cima e para trás.

(64)

 5. Instilar o medicamento no canal auditivo sem

contaminar o conta-gotas.

 6. Orientar o cliente quanto à manutenção da

posição inicial por alguns minutos.

 7. Após a espera, proceder à aplicação no outro

ouvido.

 8. Lavar as mãos.

 9. Checar o horário da administração do

(65)

Observações

 Pode-se colocar algodão na abertura externa do canal auditivo, evitando que o medicamento

escorra e deixe o cliente desconfortável.  Não pingar o medicamento no algodão e

posicioná-lo no canal auditivo: o efeito da

medicação não acontecerá pela falta de contato do medicamento em toda a extensão do canal auditivo. Ele ficará localizado onde o algodão se posicionar.

(66)

Instilações na garganta

 A garganta pode ser

pulverizada ou embrocada pela aplicação de um antisséptico ou anestésico.

(67)

Equipamento

 Para pulverizar ou embrocar a garganta, a

enfermeira precisa de uma bandeja, um

abaixador de língua, o vidro de medicamento e, se a medicação tiver de ser embrocada

nos tecidos, é necessário uso de aplicadores com ponta de algodão.

(68)

Método

 Explicar ao cliente o procedimento.

 Posicionar o cliente: a melhor posição, no caso, é o

cliente sentado e a enfermeira de pé diretamente em

frente a ele de modo que possa olhar a garganta de cima para baixo.

 Inclinar a cabeça do cliente para trás (ou ajudado a) e

orientar para que abra a boca. Utilizar a mão esquerda para abaixar a língua com um abaixador e aplicar o

pulverizador ou medicamento usando um atomizador, ou então aplicadores com ponta de algodão

(69)

 Lavar as mãos.

 Checar o horário da administração do

medicamento e proceder às anotações.

Observação:

 E essencial uma boa iluminação para esse

(70)

Via parenteral

 É a administração de um agente terapêutico

por outra via que não seja a do trato

alimentar (aparelho digestório), toda via que atravessar uma parede.

(71)

Vantagens

 Absorção mais rápida e completa.

 Maior precisão em determinar a dose

desejada.

 Obtenção de resultados mais seguros.

 Possibilidade de administrar determinadas

drogas que são destruídas pelos sucos digestivos

(72)

Desvantagens

 Dor, geralmente causada pela picada da

agulha ou pela irritação da droga.

 Em caso de engano pode provocar lesão

considerável.

 Devido ao rompimento da pele, pode ocorrer

risco de adquirir infecção.

 Uma vez administrada a droga, é impossível

(73)

Problemas que podem ocorrer

 1. Infecção local ou geral.  2. Abscesso.

 3. Fleimão ou flegmão, que é uma inflamação

pirogênica com infiltração e propagação para os tecidos, caracterizando-se pela ulceração ou

supuração.

 4. Fenômenos alérgicos ao produto usado para

anti-sepsia ou às drogas injetadas (urticária, edema,

(74)

 5. Embolia — pode ocorrer devido à falta de aspiração

antes de injetar uma droga, introdução inadvertida de ar, coágulo, substância oleosa ou suspensão por via

intravenosa, ou aplicação de pressão muito forte na

injeção de drogas em suspensão ou oleosas, causando ruptura de capilares com conseqüente microembolia local ou geral.

6. Trauma psicológico (medo, tensão, choro, recusa do

tratamento, podendo chegar à lipotimia).

7. Trauma tissular (hemorragias, hematomas,

equimoses, dor, paresias, parestesias, paralisias, nódulos e necroses).

(75)

Cuidados gerais

 1. Lavar as mãos.

 2. Utilizar técnica asséptica no preparo a fim

de minimizar o perigo de injetar

microrganismos na corrente sangüínea ou nos tecidos.

 3. Fazer anti-sepsia da pele (só é

dispensada na aplicação intradérmica e vacinas – algodão seco).

(76)

 4. Manejar corretamente o material

esterilizado.

 5. Explicar ao cliente o procedimento.  6. Utilizar o método de administração

corretamente, levando em consideração o local de aplicação e o volume máximo

(77)

Medicação intradérmica – I.D.

 E a introdução de pequena quantidade de medicamento entre a pele e o tecido subcutâneo.

(78)
(79)

Finalidade

 Teste de sensibilidade alérgica e aplicação

(80)

Material

 Bandeja contendo seringa de pequeno

volume (1mL) com a medicação prescrita e identificada, agulha fina de bisel curto (13 x 4,5), algodão seco.

(81)

Área de aplicação

 Na face interna do antebraço ou região escapular - locais onde a pilosidade é menor e oferece

acesso fácil à leitura da reação aos alérgenos.

 A vacina BCG intradérmica é aplicada na área de inserção inferior do deltóide direito.

Volume suportado

(82)
(83)

Procedimento

 1. Lavar as mãos.

 2. Reunir material, conferir medicação, dose, hora,

via e cliente.

 3. Explicar ao cliente ou ao responsável por ele o

procedimento.

 4. Expor as áreas de aplicação, utilizando

preferencialmente a face anterior do antebraço ou a região subescapular.

 5. Distender a pele e introduzir somente o bisel da

agulha para cima, paralelamente à pele (ou em ângulo de 15°).

(84)

 6. Injetar a medicação e observar a formação de

pápula (casaca de laranja).

7. Retirar a agulha sem fazer compressão do local.  8. Recolher o material e desprezá-lo corretamente

(seringa conectada à agulha em recipiente de

pérfuro-cortante, algodão em lixo brando, tampinha da agulha em lixo preto).

 9. Lavar as mãos.

10. Checar a medicação no horário correspondente

(85)

Observações

 1. Geralmente é feita sem anti-sepsia para

que o álcool, que pode provocar

vermelhidão, não interfira na leitura da reação alérgica.

 2. A substância injetada deve formar uma

(86)

Medicação Via subcutânea – S.C.

 É a introdução de

uma droga no

tecido subcutâneo ou hipoderme.

(87)

Finalidade

 Terapêutica lenta, contínua e segura pela

(88)

Material

 Bandeja contendo seringa de pequeno volume (3mL) com a medicação prescrita e identificada, agulha fina de bisel curto (13 x 4,5), algodão

com álcool e luvas de procedimentos.

Volume suportado

(89)

Método

 1. Lavar as mãos.

 2. Reunir o material, conferir a medicação, dose,

hora, via e cliente.

 3. Explicar ao cliente ou responsável por ele o

procedimento.

 4. Expor as áreas de aplicação, utilizando

preferencialmente a parede abdominal, face anterior da coxa ou do braço ou dorso superior, variando o local de aplicação.

 5. Calçar luvas de procedimentos.

(90)

 7. Pinçar o local de aplicação com o polegar e o

indicador; introduzir a agulha curta (13x4,5 mm) em 90° ou longa (25x7mm em 45°).

 8. Soltar a pele e aspirar, verificando se não atingiu

algum vaso sanguíneo;

 9. Injetar a medicação.

 10. Retirar a agulha delicadamente.

 11. Passar o algodão com álcool levemente, sem

(91)

 12. Recolher o material e desprezado

corretamente (seringa conectada à agulha em recipiente de perfuro-cortante, algodão em lixo branco, tampinha da agulha em lixo preto).

 13. Retirar as luvas, desprezando-a no lixo branco.

 14. Lavar as mãos.

15. Checar a medicação no horário

correspondente à prescrição e proceder às anotações.

(92)
(93)

Medicação Via intramuscular – I.M.

 E a introdução de

medicamentos nas camadas

(94)

Finalidade

(95)

Material

 Bandeja contendo seringa com a medicação

prescrita e identificada, agulha de dimensões apropriadas às condições da região

muscular selecionada (por exemplo,

30x7mm ou 25x7mm) e algodão com álcool e luvas de procedimentos.

Volume suportado

(96)

Método

 1. Lavar as mãos.

 2. Reunir o material, conferir a medicação, dose,

hora, via e cliente.

 3. Explicar ao cliente ou responsável por ele o

procedimento.

 4. Expor as áreas de aplicação.  5. Calçar luva de procedimentos.

(97)

7. Estirar a pele com o polegar e o indicador na área a ser

administrada a medicação, fixando também a musculatura.

 8. Introduzir a agulha na área em ângulo de 90° com relação

ao músculo.

9. Soltar a pele e aspirar, verificando se não atingiu algum

vaso sanguíneo.

10. Injetar a medicação.

11. Remover delicadamente a agulha.

 12. Somente realizar massagem no local, conforme

prescrição, com objetivo de espalhar a medicação, ativar a circulação para melhor absorção e, ainda, promoção de

(98)

 13. Recolher o material e desprezá-lo

corretamente (seringa conectada à agulha em recepiente de perfurocortante, algodão em lixo branco, tampinha da agulha em lixo preto).

 14. Retirar as luvas, desprezando-as no lixo branco.

 15. Lavar as mãos.

16. Checar a medicação no horário

correspondente à prescrição e proceder às anotações.

(99)
(100)

Areas de aplicação de medicação par

via intramuscular

Região deltóide:

 Traçar um retângulo na região lateral do braço a

4cm do acrômio (3 a 4 dedos), Músculo deltóide.

 Cliente deve estar sentado, deitado ou em pé

(conforme preferência dele) com o braço em posição anatômica, ou dobrado.

 Contra-indicada em caso de pouco

desenvolvimento da musculatura

(101)
(102)

Região dorso-glútea:

 traçar linha partindo da espinha ilíaca

póstero-superior até o grande trocânter do fémur; traçar outra linha dividindo o glúteo escolhido ao meio; puncionar na área relativa ao quadrante superior externo;

 o cliente pode posicionar-se de pé ou em decúbito

ventral com rotação dos pés para dentro; em decúbito lateral.

(103)
(104)

Região ventro-gíútea (Hochsteter): colocar a mão esquerda no quadril direito do cliente e localizar com o dedo indicador a espinha ilíaca ântero-posterior direita. Estender o dedo médio ao longo da crista ilíaca, espalmando a mão

sobre a base do grande trocânter do fémur e formar com o dedo indicador um triângulo. Localizar a punção nesse triângulo. Se a

punção for do lado esquerdo do cliente, colocar o dedo médio na espinha ilíaca ântero-superior e afastar o indicador para formar um triângulo.

(105)
(106)

 O cliente pode ficar em qualquer decúbito. A

angulação da agulha é dirigida ligeiramente à crista ilíaca.

 Não há contra-indicações de aplicação, pois

existe grande espessura muscular sem estrururas importantes, pouco tecido

gorduroso e sem possível contaminação fecal,

(107)

Face ântero-lateral da coxa: traçar uma

linha imaginária no terço médio da coxa,

delimitado pela linha média anterior e lateral da coxa. Posicionar o cliente em decúbito

dorsal com membros inferiores em extensão ou sentado com a perna fletida.

 É contra-indicada a aplicação de grande

(108)
(109)

Escolha do local para administração

da medicação

Embora haja controvérsia, segundo Castellanos, a ordem de preferência deve ser:1. Região ventro-glútea (VG): indicada em qualquer idade.

2. Região da face ânterolateral da coxa (FALC): é usada também para

recém-nascidos, menores de 28 dias e especialmente indicada para lactentes e crianças até 10 anos.

3. Região dorso-glútea (DG): Segundo alguns autores, é contra-indicada para

menores de 2 anos, maiores de 60 anos e pessoas excessivamente magras.

4. Região deltoidiana (D): É contra-indicada para menores de 10 anos e adultos

(110)

Observação

 Na escolha do local, sempre devem ser

consideradas as condições musculares, a droga a ser administrada, o volume e, se possível, a preferência do cliente.

(111)

Medicação via endovenosa –

I.V. Ou E.V.

 É a introdução do medicamento diretamente na corrente sangüínea.

(112)

Finalidade

 Terapêutica com efeito sistêmico rápido.

 Possibilitar aplicação de medicação que

(113)

Material

 Bandeja contendo luvas de procedimentos,

algodão com álcool, algodão seco, garrote, seringa identificada contendo a medicação prescrita e agulha 25x 7 mm, 30x7mm ou de acordo com o calibre do vaso, ou

dispositivos para punção: scalp, com calibre adequado.

(114)

Método

 1. Lavar as mãos.

 2. Reunir o material, conferir a medicação, dose,

hora, via e cliente.

 3. Explicar ao cliente ou responsável por ele o

procedimento.

 4. Calçar a luva de procedimento.

 5. Expor as áreas de aplicação e localizar o vaso a

ser puncionado. Se necessário, aquecê-lo provocando vasodilatação.

(115)

6. Garrotear o local a ser puncionado cerca de 4cm acima da

veia escolhida;

7. Solicitar ao cliente que abra e feche a mão — no caso de

MMSS, algumas vezes — e, então, mantê-la fechada.

8 . Calçar as luvas de procedimentos.9. Fazer anti-sepsia de baixo para cima.

10. Fixar a veia com o polegar abaixo do local a ser

puncionado;

11. Constatada a presença de sangue, puncionar a veia com

agulha, inicialmente cerca de 45°, e depois paralelamente à pele, com o bisel para cima.

(116)

 13. Injetar o medicamento lentamente, observando

possíveis reações.

 14. Retirar a agulha e comprimir o local com algodão

seco.

 15. Recolher o material e desprezá-lo corretamente

(dispositivo ou seringa conectada à agulha em recipiente de perfuro-cortante, algodão em lixo brando, tampinha da agulha em lixo preto).

 16. retirar as luvas, desprezando-a no lixo branco.  17. lavar as mãos.

 18. checar a medicação no horário correspondente à

(117)
(118)

Medicação via endovenosa por

Venóclise ou Soroterapia

 É a infusão de solução dentro da veia em quantidade relativamente grande.

(119)

Finalidade

 Infusão de grande volume de líquido.

 Proporcionar via para administração de

medicação.

 Repor líquidos, sangue.

 Manter equilíbrio de eletrólitos  Administrar nutrientes

(120)

Material

 Bandeja contendo luvas de procedimentos,

algodão com álcool, garrote, escalpe ou

cateter curto, equipo de soro, soro prescrito identificado ou outro produto a ser

administrado, tiras de micropore ou esparadrapo.

(121)
(122)

 1. Seguir os mesmos passos da técnica de

medicação via endovenosa até o passo de soltar o garrote, tomando o cuidado de selecionar veias

como a cefálica, basílica e mediana do braço ou metacarpo dorsal da mão.

 2. Após soltar o garrote, conectar a extremidade do

dispositivo venoso com o equipo de soro já

adaptado à bolsa do soro prescrito e retirado o ar.

 3. Abrir a pinça.

 4. Fixar o dispositivo venoso com micropore ou

(123)

 5. Controlar o gotejamento do soro.

 6. Recolher o material e desprezado corretamente.  7. Retirar as luvas, desprezando-a no lixo branco.  8. Lavar as mãos.

 9. Checar a medicação no horário correspondente à

prescrição.

(124)
(125)

Observações

 1. Orientar o cliente a evitar levantar o braço

puncionado.

 2. Não alterar o gotejamento.

 3. Orientar o paciente a tocar a campainha se

perceber alguma anormalidade.

 4. Pode-se orientar a realizar anotação no

esparadrapo ou micropore, data e hora da

(126)

Retirada de venóclise Material

Material

 recipiente com bolas de algodão seco

 recipiente com bola de algodão embebido

em álcool

 recipiente para lixo  tira de esparadrapo.

(127)

Método

 1. Lavar as mãos.

 2. Orientar o cliente quanto ao procedimento  3. Preparar o material.

 4. Fechar a presilha do equipo.

 5. Calçar luvas de procedimentos.

 6. Descolar o esparadrapo com bolas de

(128)

 7. Comprimir o local junto ao escalpe, cateter curto

ou agulha com algodão seco e retirá-lo.

 8. Pressionar o local de onde foi retirada a agulha ou

escalpe até obter hemostasia (se necessário, promover a hemostasia utilizando tira de

esparadrapo).

9. Deixar o cliente confortável e a unidade em

ordem.

 10. Retirar as luvas.

 11. Lavar as mãos.

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Referências

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