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Academic year: 2021

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Empresarial III 03 ago

Contrato de Shopping Center é um contrato atípico pois envolve outros tipos de contrato, como contrato de prestação de serviço, locação pela lei 8245.

As garantias do contrato de locação é a fiança.

Nos títulos de crédito não temos a figura do fiador mas temos a figura do avalista. Qual é a garantia do título de crédito em relação à fiança no contrato de locação?

Os sujeitos do contrato de locação são o locador e o locatário. A terceira pessoa que aparece caso o locatário não cumpra sua obrigação é o fiador.

O título de crédito é um documento no qual o devedor assume a obrigação de pagar um valor numa data determinada ao credor. Se ele não pagar aparece a figura do avalista.

O Aval é para os títulos de crédito e a fiança é para os contratos de locação.

Todas as vezes que falarmos de avalista estamos falando de um devedor, de um garantidor, seja solidário ou não, de um título de crédito.

Se falarmos em fiança, falamos de um garantidor, caso o devedor principal não pagar.

Existe uma diferença entre o avalista e o fiador que é o benefício de ordem. O avalista não tem benefício de ordem.

Na fiança, no negócio jurídico, não existe renúncia. O fiador pode alegar o benefício de ordem, dizendo que em primeiro lugar é para executar os bens do devedor principal.

No caso do aval, devedor e avalista já são solidários e, portanto, não existe a possibilidade de alegar benefício de ordem.

Na fiança sim, mas temos que lembrar que existe a renúncia expressa no contrato quando este se torna indeterminado. E a renúncia deve ser comunicada ao locador.

Então, na relação de locação ,nas relações que envolvem títulos de crédito, temos a figura do garantidor, do devedor solidário, porém no caso do aval, pode ser executado ou o devedor ou o avalista, aí temos de escolher quem queremos que pague o título.

No caso da fiança, pode ser alegado o benefício de ordem, que pode ser renunciado; e neste caso o fiador responde com seus bens antes do devedor principal.

No aval, a solidariedade é determinada pela própria norma, que diz que havendo o garantidor, o avalista, o credor não tem que ficar discutindo benefício de ordem. No momento em que alguém assina como avalista, existem dois devedores. Se o devedor principal não pagar na data marcada, no outro dia o avalista pode ser solicitado a realizar o pagamento. E nesse caso não há benefício de ordem. Porém, o avalista tem direito de regresso contra o devedor principal.

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Empr. III 5 ago

Contrato Mercantil e Títulos de Crédito Contrato Mercantil

Shopping Center.

É um centro comercial planejado sob uma administração única e composto de lojas destinadas à exploração comercial e à prestação de serviços, sujeitas às normas contratuais padronizadas, para manter o equilíbrio da oferta e da funcionalidade, assegurando a convivência integrada e pagando de conformidade com o faturamento.

É um contrato atípico, bilateral, oneroso, de adesão, pois as cláusulas contratuais são estipuladas pelo incorporador e o lojista simplesmente assina. Também é um contrto consensual.

O valor do aluguel é fixado em função de um faturamento mínimo da loja alugada.

Constitui o contrato (negócio jurídico) 4 instrumentos que se integram em uma unidade jurídica. São eles: a) Contrato de locação entre incorporador e lojista).

b) Regimento Interno (normas internas do próprio shopping)

c) Convenção que estabelece normas gerais de locação, administração, fiscalização e outras. d) Participação na Associação dos Lojistas.

Ação Renovatória (artigo 71 da lei 8245). Prazo Determinado e Prazo Indeterminado.

O prazo de um contrato de locação pode ser determinado, que é quando existe uma cláusula determinando o termo inicial e o termo final do contrato. Este contrato determinado passa a ser indeterminado no momento em que o prazo venceu; ele passa a vigorar com todas as outras cláusulas, menos a cláusula do prazo; por isso é que passa a ser indeterminado.

No contrato de locação temos:

Contrato Residencial, Contrato nâo residencial, Contrato de Shopping Center.

Todos os três acoma passam a ser indeterminados no momento em que o prazo vence. O que acontece com o contrato de locação quando ele passa a ser indeterminado?

Denúncia vazia ocorre quando o locador rescinde o contrato sem motivo e isso cabe no contrato residencial, no não residencial e no de shopping center.

No Contrato Residencial tem uma condição. O contrato de 30 meses escritos,quando se torna indeterminado não há denúncia vazia. Isso acontece também para contratos após 5 anos, ou mesmo para uso próprio, de ascendente, de descendente.

No contrato não residencial acontece o mesmo, para contrato de 1 ano, tornando-se indeterminado, a qualquer momento o locador pode pedir o imóvel sem denúncia vazia.

Contrto de Sopping Center acontece o mesmo, para contrato de 1 ano, tornando-se indeterminado, a qualquer momento o locador pode pedir o imóvel sem denúncia vazia.

Apenas no contrato de locação residencial, por ser um contrato com fim social é que o legislador diz que o locador tem que alugar o imóvel por no mínimo 30 meses, sob pena de não tirar o inquilino antes de 5 anos, ou então tem que pedir para uso próprio, ascendente ou descentdente.

Lei 8245 dá o direito ao lojista à ação renovatória. (artigo 71 da lei 8245 – Da Ação Renovatória). Todo contrato de shoping Center tem direito a ação renovatória.

Ação renovatória é a ação proposta pelo locatário para efeitos de renovação do contrato de locação. 5 anos é para renovar o contrato = Renovatória

Ação revisional é ação proposta pelo locatário ou locador para rever o valor do aluguel, para mais ou menos e essa revisão pode ocorrer depois de 3 anos.

A lei fala que quando o locatário se mantém no imóvel com contrato escrito de no mínimo 5 anos initerruptos ele tem direito a renovar o contrato por mais 5 anos. O contrato tem que ser determinado.

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Art. 51. Nas locações de imóveis destinados ao comércio, o locatário terá direito a renovação do contrato, por igual prazo, desde que, cumulativamente:

I – o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado; no momento em que o contrato passar a ser indeterminado não existe termo, não existe prazo e portanto, está fora da condição da renovatória.

II – o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos escritos seja de cinco anos; a soma dos contratos deve ser de 5 anos, todos determinados.

Se tiver um dias de prazo indeterminado não pode haver renovatória. Por exemplo, se há um contrato de 1 ano, depois outro de mais 1 ano, depois o locador enrolou o locatário por 15 dias e o contrato ficou

indeterminado por 15 dias e no final somaram-se 5 anos e 15 dias. Não há possibilidade de renovatória. III – o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e ininterrupto de três anos. Num contrato de 5 anos, se o locatário esteve no ramo de venda de colchões por três anos e nos últimos dois anos mudou o ramo para farmácia não pode mover ação renovatória.

§ 1o O direito assegurado neste artigo poderá ser exercido pelos cessionários ou sucessores da locação; no caso de sublocação total do imóvel, o direito a renovação somente poderá ser exercido pelo sublocatário. § 2o Quando o contrato autorizar que o locatário utilize o imóvel para as atividades de sociedade de que faça parte e que a esta passe a pertencer o fundo de comércio, o direito a renovação poderá ser exercido pelo locatário ou pela sociedade.

§ 3o Dissolvida a sociedade comercial por morte de um dos sócios, o sócio sobrevivente fica sub-rogado no direito a renovação, desde que continue no mesmo ramo.

§ 4o O direito a renovação do contrato estende-se às locações celebradas por indústrias e sociedades civis com fim lucrativo, regularmente constituídas, desde que ocorrentes os pressupostos previstos neste artigo. Momento da ação renovatória:

§ 5o Do direito a renovação decai aquele que não propuser a ação no interregno de um ano, no máximo, até seis meses, no mínimo, anteriores à data da finalização do prazo do contrato em vigor.

Tem que ser antes do vencimento. 1 ano no máximo até 6 meses no mínimo de prazo decadencial. Se o contrato é de 5 anos, quando chegar no 4to ano pede-se a renovatória. O mais tardar em 4 anos e seis meses.

Todos os períodos são renovados pelo período do contrato anterior. Se o primeiro contrato era de 7 anos, quando da renovatória, o período poderá ser o mesmo.

Em que momento o locador pode não querer a renovação do contrato alegando falta de interesse?

Art. 52, II - no contrato de locação espaços em shoping center, o incorporador não pode querer o imóvel para uso próprio. Na locação não residencia isso é possível.

Deve existir alguma forma que o incorporador retire o locatário alegando uso próprio.

O locador pode reaver o imóvel dentro do prazo determinado no contrato? NÃO, seja o contrato residencial, não residencial e de shopping center.

O contrato de locação de bens móveis pode ser rescindido dentro do prazo? Sim, desde que pague indenização ou perdas e danos. Para bens imóveis não pode, conforme o artigo IV da lei 8245. Isso pode acontecer só quando o contrato se torna indeterminado.

O contrato de locação de espaços em shopping centers não se vincula à lei 8245 mas a lei 8245 fala desse tipo de contrato. Isso se dá pelo fato do interesse financeiro. No momento em que sou proprietário,

incorporador tenho dinheiro. Não há uma lei especial para resguardar direito de lojista. O próprio artigo 54 faz esse papel.

Art. 54. Nas relações entre lojistas e empreendedores de shopping center, prevalecerão as condições livremente pactuadas nos contratos de locação respectivos e as disposições procedimentais previstas nesta Lei.

§ 1o O empreendedor não poderá cobrar do locatário em shopping center: a) as despesas referidas nas alíneas a, b e d do parágrafo único do artigo 22; e

b) as despesas com obras ou substituições de equipamentos, que impliquem modificar o projeto ou o memorial descritivo da data do “habite-se” e obras de paisagismo nas partes de uso comum.

§ 2o As despesas cobradas do locatário devem ser previstas em orçamento, salvo casos de urgência ou força maior, devidamente demonstradas, podendo o locatário, a cada sessenta dias, por si ou entidade de classe exigir a comprovação das mesmas.

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Art. 22. O locador é obrigado a:

Parágrafo único. Por despesas extraordinárias de condomínio se entendem aquelas que não se refiram aos gastos rotineiros de manutenção do edifício, especialmente:

a) obras de reformas ou acréscimos que interessem à estrutura integral do imóvel;

b) pintura das fachadas, empenas, poços de aeração e iluminação, bem como das esquadrias externas; c) obras destinadas a repor as condições de habitabilidade do edifício;

d) indenizações trabalhistas e previdenciárias pela dispensa de empregados, ocorridas em data anterior ao início da locação;

Portanto, tudo o que for pactuado no contrato de locação entre o empreendedor e o lojista, a lei não se mete. Só falou sobre a Ação Renovatória. Não falou sobre valor de aluguel, forma de reajuste, forma de retomar o imóvel. Tudo o que fizer com o locatário é legal.

Empresarial III 10 ago

Alienação fiduciária em garantia:

Bem Imóvel (lei 9154/97) Bem Móvel CC art 1361 e seguintes.

Alienação Fiduciária é o negócio jurídico pelo qual o devedor (fiduciante), com escopo de garantia contrata a transferência ao credor ou fiduciário da propriedade resolúvel da coisa (tanto móvel quanto imóvel).

É um contrato com garantia vinculado a um outro negócio jurídico. Classificação:

Oneroso, Bilateral, Solene (existe lei exigindo forma), Consensual (as partes conhecem as cláusulas pré determinadas), Acessório (pois é vinculado a um contrato de mútuo).

Existe um devedor, que é o que compra o bem. Existe o vendedor, que é quem vende o bem. Existe uma instituição financeira credora que paga o bem ao vendedor. O devedor, agora, fica devendo para a instituição financeira. O vendedor está fora do negócio jurídico pois já recebeu o dinheiro. Portanto não há que se falar em vendedor na alienação fiduciária. O devedor fica na posse do bem e o credor detém o domínio do bem. O negócio jurídico, nesse momento, entre credor e devedor, é de Mútuo, que é o empréstimo do dinheiro ao devedor, pois ele não tinha dinheiro para comprar o bem.

Vendedor do bem Relação 1:

Credor Relação 2 Devedor (sem dinheiro)

Na alienação fiduciária em garantia aliena-se o bem em garantia do empréstimo ou mútuo e por isso esse contrato é acessório, pois o contrato principal é de mútuo.

É um contrato que garante que se o devedor não cumprir a obrigação das parcelas pactuadas, o contrato se rescindirá, mas o bem é a garantia do mútuo.

No momento em que se assina o contrato de alienação fiduciária, o domínio do bem é do credor que tem também a posse indireta. O devedor fica com a posse direta pois é ele quem vai usufruir do bem.

O domínio do bem é resolúvel porque desde a assinatura do contrato, a propriedade do bem é do credor, mas não a posse; porém, se o devedor não cumprir com a sua obrigação que é de pagar o empréstimo, o credor resolve o contrato e obtem a posse do bem.

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O credor, que é uma instituição financeira, não pode ficar com o carro, caso o contrato se resolva, ou seja, caso o devedor não pague as prestações. A lei diz que o credor tem que vender o bem.

O credor reavê o bem, através de uma ação de busca e apreensão e leva o bem a leilão. O valor arrecadado vai suprir a deficiência do não pagamento do devedor.

O STJ atesta que no contrato de alienação fiduciária o credor tem direito a receber o valor do financiamento, que pode ser alcançado pela venda extra judicial do bem apreendido. Tendo o devedor direito a receber o saldo apurado mas não a restituição integral das parcelas que pagou. Isso não acontece para imóveis. Ou seja, paguei 30 parcelas de 60. Se eu tentar resolver esse negócio jurídico, eu não posso pedir as parcelas pagas até então.

O bem vai a leilão para quitar o financiamento do devedor, em quitando ele não é mais devedor; em não quitando ele ainda é devedor; mas, em sobrando o devedor ainda recebe o valor que exceder à quitação. O depositário infiel é o devedor do contrato de alienação fiduciária que não cumpre a obrigação de pagar o empréstimo e fica com o bem. Antes ele ia preso caso não pagasse. A prisão foi extinta pelo Pacto San Jose da Costa Rica. O contrato de alienação ficuciária é composto por um depósito do bem e o empréstimo. O credor é obrigado a notificar o devedor e se ele não entregar o bem é considerado depositário infiel.

Contrato de Fiança Mercantil.

A diferença da fiança nos contratos tipificados do contrato de fiança mercantil é que as empresas utilizam-se da fiança mercantil e as pessoas físicas utilizam-se da fiança do CC.

Pelo contrado de fiança, alguém fiador se compromete perante o credor a responder subsidiária ou solidariamente pelas obrigações assumidas pelo devedor.

Classificação:

Unilateral (recai sobre uma das partes), Gratuito, Intuitu personae, Acessório. Aval e fiança são garantias mercantís, são contratos acessórios.

Aval é garantia para título de crédito e fiança é garantia para contratos.

Não existe benefício de ordem no aval. Já na fiança existe tal benefício de ordem e no momento da execução é executado em primeiro lugar os bens do devedor primitivo.

Se houver a renúncia ao benefício de ordem, por força do contrato, o fiador passa a ser solidário e portanto, devedor principal também. O direito de regresso acontece tanto no aval quanto na fiança.

Na omissão do contrato, há o direito do fiador alegar benefício de ordem. Havendo a renúncia, portanto, o fiador por vontade prórpia renunciou e aí perde o benefício de ordem.

Eu locatário quando elaboro o contrato de fiança coloco a renúncia ao benefício de ordem, que é uma cláusula colocado junto com as cláusulas de garantias no contrato de fiança, aí o fiador se torna solidário e portanto devedor principal.

Exoneração do fiador:

A qualquer momento do contrato indeterminado ( que não tem termo ou que o termo final expirou) o fiador pode exonerar-se da fiança desde que comunique o locador no prazo de 30 dias.

Não pode exonerar-se no contrato determinado, a menos que haja modificação de cláusulas do contrato. Art 835 CC – o fiador poderá exonerar-se da fiança que tiver assinado sem limitaçã ode tempo, sempre que lhe convier, ficando obrigado por todos os efeitos da fiança, durante 60 dias após a notificação do credor. Extinção da fiança:

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- Pela extinção do contrato pelo descumprimento da obrigação. - Pela morte do fiador.

- Pela exoneração. Empresa III 11 ago Factoring.

É um mecanismo de fomento mercantil que possibilita que as empresas possam receber adiantados os créditos de duas vendas a prazo.

É uma atividade comercial que pode ser definida como a compra de ativos financeiros, mediante desconto de uma comissão.

A principal consequência desta operação é que o empresário recebe a vista seus créditos futuros, o que no comércio é salutar, vez que fornece capital de giro para a empresa.

Operação Típica:

Uma empresa entreaga para a factoring um título emitido por terceiro, que poder ser uma duplicata ou um cheque pós datado, mediante desconto de certa porcentagem do título, chamada deságio.

O factor torna-se o novo credor do título, pagando ao faturizado, apo´s o desconto do deságio, o valor do título. Na data do vencimento o factor acionará o devedor para receber o valor do título.

Devedor = empresa emissora do título da dívida.

vendedor faturizado = empresa que recebeu o título como pagamento da dívida. factor = adquirente do título do vendedor faturizado com deságio.

Risco.

A regra é que o faturizado não responde pela insolvência do devedor. Desta forma, não recebendo o seu crédito, o factor não lhe tem assegurado o direito de regresso.

Só que as factorings pedem o endosso e o aval do vendedor do título. A factoring é livre para escolher apenas os títulos que em seu

Duplicata simulada é a criação de duplicata sem lastro; quando não existe uma venda. Essa duplicata o emitente a liquida antes do vencimento.

Onerosidade

há a cobrança pelo serviço prestado. Comutatividade

estabelece obrigações pr ambas as partes. Direito de regresso:

Não há direito de regresso em relação ao vendedor faturizado. A menos que: a) tenha ele tenha emitido uma duplicata simulada (vício do título).

b) houve o aval do devedor faurizado.

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Leasing é um contrato de locação com opção de compra.

No qual o arrendador cede ao arrendatário a posse de determinado bem por prazo certo. Após o decurso do período o arrendatário pode renovar o vínculo, devolver o bem ou então, adquirí-lo em definitivo.

o contratante tem que fazer a opção de compra do bem.

uma instituição especializada e autorizada adquire um bem móvel ou imóvel de acordo com especificações do arrendatário, que pagará um valor previamente estabelecido. Ao final, as prestações poderão contar tanto com aluguel, no caso de devolução ou de renovação, ou como financiamento na aquisição definitiva.

Leasing Financeiro:

As contraprestações visam recuperar o investimento do arrendador, além de lhe proporcionar algum retorno. O VRG (valor residual garantido) é bem inferior ao preço praticado no mercado.

Leasing Operacional:

Arrendador mantém um dever de assitência mantendo um estoque de bens a arrendados ao mesmo tempo. Aqui o arrendatário pode devolver o bem a qualquer tempo. A mensalidade visa cobrir os gastos com a aquisição e a manutenção. O VRG será mais pareado com o preço de mercado daquele bem.

Mensalidade:

o valor da mensalidade será superior ao de uma locação, em virtude da natureza do vínculo, uma vez que tal valor será revisto em eventual compra posterior. Ocorrendo a compra, o arrendatário depositará ainda o VRG, para igualar o custo integral do bem. A mesalidade pode englobar o valor do aluguel, o fianciamento do bem, o preço da manutenção, o lucro da intituição.

O leasing operacional é mais próximo do aluguel. Empresa III 12 ago

Pelo contrato de Factoring ou fatorização um empresario (fatorizado) cede onerosamente títulos de crédito a outro (fatorizador) que assume os riscos do inadimplemento, mediante a retribuição de um percentual sobre o montante transferido.

Características:

Bilateral, consensual, oneroso, intuito personae, real (depende da tradição, da entrega da coisa). Elementos:

a) Aquisição de crédito ou prestação de serviço descriminado.

b) Riscos para o fatorizador de receber os valores cedidos pelo fatorizado. c) Cláusula expressa de não regresso contra o cedente dos créditos. d) Liberdade de escolha do título por parte do fatorizador.

e) Cobrança de comissão ou taxa de remuneração. DUPLICATA SIMULADA: art 172 CP.

emitir fatura ou duplicata que não corresponda à mercadoria vendida. Duplicata simulada é a não existência de lastro.

A duplicata só circula com o endosso do portador. Sujeitos da relação: devedor, fatorizado e fatorizador. 1ro momento:

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o devedor sacado emite duplicata a favor do fatorizado pela compra a prazo de mercadoria ou prestação de serviço. Factoring é sempre a prazo.

2do momento:

Com o título em mãos o fatorizado recorre a uma empresa de factoring a fim de receber aquele título a vista, endossando-lhe o crédito.

3ro momento:

O fatorizador, no vencimento do título, busca os valores imobilizados no montante integral e nominal. LEASING OU ARRENDAMENTO MERCANTIL.

é o contrato pelo qual o arrendante se obriga a entregar algum bem durável móvel ou imóvel, mediante pagamentos periódicos ao arrendatário que poderá, ao final do prazo certo, optar pela renovação, pela extinção do contrato ou pela compra do bem.

No leasing financeiro a prestação é mais alta pq no final o bem é comprado.

No leasing operacional, é quase o valor de um aluguel, e a prestação é bem menor. A compra e a extinção do contrato é opcional.

LEASING FINANCEIRO

Caracteriza basicamente pela inexistência de resíduo expressivo. LEASING OPERACIONAL

O custo do bem não pode ultrapassar 75 por cento. O resíduo a ser pago pela arrendatária, no momento da opção de compra tende a ser expressivo.

Emprea III 17 ago

Joâo Eunápio Borges autor pr títulos de crédito.

jurisprudência do RS - qualquer contrato que trabalhamos até hoje. Ver a jurisprudência e fazer um resumo na próxima quinta em sala de aula.

CONTRATOS BANCÁRIOS.

Direito Bancário è o ramos do direito comercial que regula as operações de banco e as atividades daqueles que as praticam em caráter profissional.

Atividades bancárias:

Conceito de banco : É espécie do gênero instituição financeira, sendo esta por definição legal a pessoa jurídica pública ou privada que tenha como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros.

Classificação

1. Bancos de Emissão - comete-lhes a lei a tarefa privativa de emitir moeda papel e moeda metálica nas condições e limites autorizados pelo concelho monetário nacional. Trata-se do Banco Central do Brasil. 2. Bancos Comerciais ou de Depósito - são aqueles cuja atividade principal consiste em efetuar operações de crédito, em receber depósitos de fundos a vista e à termo.

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3. Bancos de Investimento - empresas bancárias especializadas em financiamento a médio e longo prazo empregando capitais próprios ou de terceiros.

mútuo e comodato

4. Bancos de Crédito Real - também chamados de hipotecários por força da sua operação que constitui sua atividade pricipal.

Concedem empréstimo alongo ou curto prazo mediante garantia de imóveis.

A diferença entre alienação fiduciária e hipoteca é que o bem na alienação não fica no nome do devedor, na hipoteca, o bem já está no nome do devedor.

5. Banco de Crédito Industrial - são definidos pelo dec. 24575 como sendo aqueles que tem por escopo exclusivamente auxiliar a indústria nacional por meio de empréstimo a prazo longo.

6. Bancos Agrícolas - são os instituidos para conceder crédito para aqueles que exercem atividade no campo seja na lavoura ou na pecuária.

7. Caixas Econômicas - empresas bancárias destinadas a recolher e movimentar a poupança popular. 8. Cooperativas de crédito - são sociedades de pessoas com forma jurídica própria, de natureza civil, sem fins lucrativos, organizadas para a prestação de serviços ou exercício de outras atividades de interesse comum dos associados.

Empresa III 24 ago

OPERAÇÕES BANCÁRIAS. Conceito:

Colimado à realização do seu objeto os bancos desempenham em relação a seus clientes, uma série de atividades negociais que tomam o nome técnico de operações bancárias.

Caracterizam-se por terem um conteúdo econômico e por serem praticados em massa (contratos de adesão). OPERAÇÔES ESSENCIAIS: O Depósito, a Conta Corrente, o Empréstimo, o Desconto, a Abertura de Crédito e outros.

OPERAÇÕES ACESSÓRIAS: Serviço de Cofre, Custódia de Valores, Cobrança de Títulos e outros. CONTRATO DE DEPÓSITO BANCÁRIO

Conceito:

Aquele pelo qual uma pessoa entrega uma quantia em dinheiro ao banco o qual adquire a sua propriedade obrigando-se a restituir-lhe na mesma quantidade e na mesma espécie monetária, quando lhe for exigido. Comodato é empréstimo de algo infungível e o mútuo é de bem fungível.

O mútuo em sí é grauito tanto quanto o comodato. No momento que se torna oneroso pela cobrança de juros legais ele passa a ser um mútuo mercantil.

Carcaterísticas do Contrato:

É Real, Oneroso, Bilateral, Intuito Personae. Os depósitos bancários podem ser:

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a) A Vista: quando o depositante tem a faculdade de levantá-los total ou parcialmente ao seu puro arbítrio ou segundo a sua conveniência.

b) De Aviso: quando o depositante tem a faculdade de reclamá-los subordinada a uma breve comunicação do saque.

c) A Prazo Fixo: em que o depositante não pode efetuar a retirada se não a termo certo. CONTRATO DE MÚTUO MERCANTIL.

É o empréstimo de coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisas do mesmo gênero, qualidade e quantidade.

É empréstimo mercantil quando a coisa emprestada pode ser considerada gênero comercial. Caracteres:

a) Real pois se perfaz com o empréstimo da coisa para alguém.

b) É unilateral pois quando o mutuante entrega a coisa o contrato se perfaz. Fica agora uma outra única obrigação do mutuário que é o de devolver a coisa num outro tempo.

c) Oneroso pois é parte do bem que sai do patrimônio do mutuante e vai para o do mutuário. CONTRATO DE COFRES DE ALUGUEL.

Os bancos costumam possuir cofres em sua caixa forte onde os cliente mediante uma taxa ou valor recolhem títulos, valores, etc.

Não é um depósito pois os valores não são entregues ao banco. Predomina o contrato locatício. O banco apenas aluga aquele espaço para que o locatário o utilize. O banco não toma conhecimento do bem que está no cofre.

Caracteres:

a) oneroso, bilateral, comutativo, intuito personae,

CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO (cheque especial).

É o contrato pelo qual o banco se obiga apor à disposição do cliente uma soma dentro de um dado limite quantitativo e por um certo prazo, acatando-lhe os saques ou acolhendo suas ordens (cheque)

Caracteres:

consensual, oneroso, bilateral ou intuito personae.

Empr III 26 ago

CONTRATO DE DESCONTO BANCÁRIO

Conceito: é uma operação típica dos bancos, através da qual ele adianta créditos de terceiros para clentes deduzindo-se os juros da operação mediante a cessão do crédito que é feito através de endosso cambiário.

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Para o banco receber o crédito tem de ter o endosso. A diferença entre este e o factoring:

na factorin existe o risco por causa da intuito personae e não pode cobrar do empresário. O banco, não recebendo do emitente, debita do empresário. É por isso que tem o endosso. O banco adianta o crédito para o empresário e por isso pode debitar na conta do empresário. O factoring assume o risco e o banco não, ele debita o valor na cc do empresário.

É uma antecipação de crédito para o empresário. Característica:

Bilateral, oneroso, adesão, consensual.

A diferença entre mútuo mercantil e comodato é a fungibilidade e o comodato é infungível e o mútuo mercantil é fungível. O mútuo mercantil é oneroso.

CONTRATO DE CONTA CORRENTE.

Conceito: pelo contrato de CC o banco se obriga a prestar serviços de crédito a favor do cliente, por prazo indeterminado seja recebendo quantia por este depositada ou por terceiros, efetuando cobranças em seu nome bem como promovendo pagamentos diversos de seu interesse condicionados estes a saldo existente na conta.

O credor é o correntista e o devedor é o banco. O banco está prestando um serviço ao correntista. A finalidade do contrato é abertura, movimentação e manutenção de conta corrente bancária. Movimentação é crédito e débito.

Classificação : Adesão, oneroso, bilateral, consensual, duração ou execução continuada.

Esse contrato se dá pela aceitação da proposta pelo correntista. Portanto não é um contrato real que precisa da tradição da coisa.

Contratos que cairão na prova: - Alienação fiduciária em garantia

- Shopping Center - lei 8245. Renovação e eximir o locatário de pagar reformas. - Fiança Mercantil.

- Leasing - Factoring. - Mútuo Mercantil.

Conceito, características, se é real, principal ou acessório. Extinção, exoneração da fiança.

Exemplo de alienação fiduciária e,m garantia de bens móveis e imóveis (lei específica) Shopping center é contrato misto? Quais são os contratos que fazem parte.

Renovatória no contrato de shopping center. leasing - operacional e financeiro.

Empresa III 31 ago

Conceito e características dos contratos. Fiança do CC:

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1. Pela extinção do contrato.

2. Pelo cumprimento da obrigação principal. 3. Pela exoneração do fiador.

4. Pela morte do fiador

5. Se o credor conceder moratória ao devedor sem anuência do fiador.

6. Se, por fato do credor, for impossível a sub-rogação nos seus dirietos e preferências. 7. Se o credor aceitar do devedor objeto diverso so que estava obrigado a dar.

Benefício de Ordem.

O fiador demandado pelo pagamento da dívida tem direito a exigir que sejam primeiro executados os bens do devedor. Ele deve nomear bens do devedor, sitos no mesmo município, livres e desenbargados, quantos bastem para solver o débito.

Limitação da fiança, artigo 822 CC -o contrato da fiança é acessório e xpresso, a limitação deve estar expressa no contrato. Por exemplo, fica expressso que o fiador só responde solidariamente no valor do aluguel e não nos problemas que eventualmente apareçam no imóvel.

Ou, que o fiador só se responsabiliza pelo valor de X. Exoneração da fiança, artigo 835 CC.

Após a notificação ao locador no contrato indeterminado.

No contrato determinado, se mudarem as cláusulas contratuais e que o fiador possa ser prejudicado pela mudança de cláusula.

Porém, fica obrigado por todos os efeitos da fiança, durante 60 dias após a notificação do credor. Características da fiança.

- Acessório pois vinculado ao contrato de locação principal.

- Consensual pois o elo entre fiador e credor forma-se pelo acordo de vontades. - Benéfico pois visa favorecer tanto o afiançado quanto o credor.

- Unilateral pois apenas o fiador assume obrigações perante o credor. - Exige a forma escrita.

- Intuito persoanae pois o credor antes de celebrá-lo, avalia idoneidade financeira do fiador.

- gratuito pois empre entre fiador e afiançado há vínculo de parentesco ou amizade que supera qualquer interesse econômico.

Art. 836. Herdeiros respodem até os limites da força da herança, até o momento da morte do fiador. Shopping Center:

Conceito

É a locação de espaços de lojas em SC. Características.

Tipos de negócios jurídicos:

O lucro do shopping center vai para o empreendedor. A lei 8245 quanto à renovatória.

A locador não pode alegar uso próprio para reaver a loja.

(13)

Alienação Fiduciária em garantia: Conceito

É um título de aquisição que resulta na propriedade fiduciária, tranmitida pelo devedor fiduciante ao credor fiduciário.

É pelo contrato de alienação fiduciária em garantia que o devedor tranfere ao credor o domínio resolúvel da coisa móvel infungível ou imóvel, conservando-lhe a posse direta e a resposabilidade de depositário.

Bens móveis e imóveis. Um é decreto e o outro é lei específica. Se a coisa for móvel infungível a sua característica é:

Consensual, bilateral, oneroso, comutativo, acessório pois surge em função de um outro contrato, pricipal, geralmente de compra e venda ou de empréstimo. Será celebrado por escritura, pública ou privada e levada ao cartório de títulos e documentos, para eficácia em relação a terceiros (artigo 1361 CC).

Se a coisa for imóvel, a lei 9514/97 determina que a formação do contrato se opera mediante registro no Cartório de Registro de Imóveis.

Domínio Resolúvel: significa que a qualquer tempo o devedor pode pagar o bem e resolve o domínio que passa do credor para o devedor.

Factoring ou faturização

Conceito: é por ele que um empresário (faturizado) cede onerosamente títulos de crédito a outro (faturizador), que assume os riscos do inadimplemento, mediante a retribuição de um percentual sobre o montante tranferido.

Duplicata simulada. Ver artigo 172 CPenal.

É a duplicata que não corresponde à mercadoria vendida, em quantidade ou qualidade, ou ao serviço prestado.

Modalidades.

Risco do Fatorizador: Procura evitar aquisição de títulos de pessasoas que não sejam notoriamente idônea Ele seleciona os títulos da cessão levando em consideração a solvência e o bom nome dos devedores. A transferência se opera mediante Endosso, devendo o cedente comunicar logo ao titular do crédito

Leasing

Extinção: pela opção de compra ou pela devolução da coisa. Conceito:

Características:

Típico, proque tipificado em lei

Misto, pois tem locação, depósito, Compra e venda. Consensual poi presume acordo de vontade das partes. Oneroso pois há dispêndio econômico para ambas as partes. Bilateral devido a reciprocidade de obrigações.

Pré estimado. De execução futura. individual.

negociável. Intuito personae.

(14)

empresa III 9 set vale 10 pontos

não precisa de trabalho escrito. alfredo = nota promissória.

aCM = jurisprudência de promissória. eu = duplicata (falar tudo) para 4/11. Entregar resumo pr o professor. TÍTULOS DE CRÉDITO

Autores para estudar: - João Eunápio Borges. - Willi Duarte

- Mamede (Atlas). - Fábio Ulhoa. - Rubens Requião.

1.1 - Conceito de Títulos de Crédito.

1.2 - Princípios: Cartularidade, Literalidade, Autonomia, 1.3 - Classificação dos Títulos de Crédito.

1.4 - Aval. 1.5 - Endosso.

Fiança é uma garantia, assim como o aval. O aval garante títulos de crédito e a fiança garante os outros negócios jurídicos.

No aval, nem sempre é necessária a outorga uxória.

Princípios básicos do Título de Cr´dito é Autonomia e Circulação. Empresa III 14 set

Art 887 e seguintes.

Conceito de Títulos de Crédito:

Documento necessário para o exercício de um direito literal e autônomo, nele mencionado.

No que tange a executividade os títulos de crédito gozam de maior eficiência em cobrança, já que nos termos do art. 585, I do CPC são títulos executivos extra judiciais.

O título nasce de uma relação jurídica e não precisa de um processo de conhecimento só de uma execução. Embarga-se o pagamento de um título pela prova do pagamento, pela nulidade do título (caso tenha sido emitido por um incapaz), excesso de execução (foi assinado no valor de 20 mil e cobra-se 50 mil).

O título de crédito deve atender aos requisitos impostos pela lei que o rege, dele constando todos os elementos essenciais à sua validade nos termos da lei.

REQUISITOS ESSENCIAIS DOS T. C: - Cartulariedade (cártula, papel)

(15)

Também chamada de incorporação, é a materialização do direito no documento, de tal forma que, o direito não poderá ser exercido sem a exibição. (Xerox do título nem pensar).

- Literalidade

Corresponde ao que está inserido literalmente no documento. A existência do título é regulada por seu teor e somente o que nele está escrito é que se deve levar em consideração. Não valendo qualquer obrigação expressa em documento dele separado.

- Autonomia.

Manifesta-se sob tríplice aspecto. Autonomia do direito.

Significa que o direito do legítimo possuidor do título é autônomo e em relação aos possíveis direitos dos anteriores posuidores do título, aos quais não se vincula.

Autonomia das obrigações.

Corresponde ao fato das diversas obrigações existentes do título serem independentes. Não se vinculam uma à outra, de tal forma que uma obrigação nula não afeta as demais obrigações válidas no título.

Numa nto promisso´ria pode ter 3 devedores e um dels incapaz, sua assinatura é nula mas o título tem validade.

Autonomia do Título.

Quando ele circula mediante endosso no período que vai de sua criação ao vencimento.

O endosso, isto é, a transferência do título, dele emergente para uma terceira pessoa, que não participou da causa que fez nascer o título, implica na desvinculação do título do negócio que lhe deu origem.

fala-se me autonomia no momento em que o título é endossado e passado a um terceiro. Empresa III 16 set

Classificação dos titulos de crédito quanto à circulação: Nominativos, à Ordem, ao Portador.

Nominativos:

São os títulos emitidos a favor de pessoa determinada, não podendo ser transferidos a terceiros mediante endosso, pela inclusão da proibição da tranferência decorrente da cláusula "não à ordem". É necessário que essa cláusula seja inserida, se não for da natureza do próprio título.

"pague-se por este cheque a quantia de: ou à ordem de fulano, significa que fulano pode pagar com este cheque quem ela quiser. Isso acontece pelo endosso de fulano.

Se estiver escrito "não à ordem" não haverá endosso. À Ordem:

São títulos que, identificando o beneficiário, por sua própria natureza ou por sua cláusula expressa podem ser tranferidos a terceiros mediante endosso, ou seja, pela assinatura do aleienante, lançada no próprio título.

A letra de Câmbio e a Nota Promissória são títulos típicos à ordem e potanto podem ser tranferidos por endosso.

Ao Portador:

São aqueles que não identificam o beneficiário e se transfere por simples tradição, sem necessidade de qualquer assinatura do alienante.

(16)

Artigos 910 a 920 CC - à ordem - 904 a 909 - ao portador - 921 a 926 - nominativos. Conceito de Endosso:

É um meio de transferir a propriedade do título a outrem, por meio de assinatura do endossante, no próprio documento, sendo que não exige que a cláusula "à ordem" esteja expressa. Serve para transmitir os direitos procedentes do título, a quem o recebe, ou seja, o endossatário.

É um ato unilateral, solidário e autônomo.

Título ao protador não há solidariedade. Quem tem que pagar é o emitente A tranferência por endosso completa-se com a tradição do título.

914 - resalvada cláusala expressa em contrário, constante do endosso, não responde o endossante pelo cumprimento da prestação constante do título.

Quem endossa não responde solidariamente pelo título só o emitente.

Quando o endossante assume responsabilidade pelo pagamento, ele se torna devedor solidário.

No momento em que se avalisa o título, o avalista se torna solidário, ou com cláusula no título indicando que pelo endosso o endossante se torna solidário.

AVAL:

O adimplemento de obrigação cambiária de pagar soma determinada seja a do devedor principal seja de qualquer coobrigado pode ser garantida por aval.

O Aval é um instituto jurídico próprio do direito cambiário. Art 897 CC.

Trata-se de uma declaração unilateral, por meio da qual o avalista assume a solidariedade passiva por certa obrigação constante do título de crédito.

obs. O obrigado beneficiário dessa declaração é chamado de avalizado. A fiança e o aval é uma garantia para o devedor principal.

a fiança é para Negócio Jurídico e o aval é para títulos de crédito A outorga uxória, na fiança, é cláusula é nula.

No aval, não é cláusula nula e responde parte do patrimônio do cônjuge. Tanto no aval quanto na fiança há o direito de regresso.

No aval não tem benefício de ordem e na fiança tem.

ACEITE:

É a declaração cambial pela qual o signatário admite a ordem contra ele dada para pagar uma quantia determinada concordando com os termos do saque e assumindo a qualidade de responsável principal pelo pagamento. Só ocorre na letra de câmbio e na duplicata.

Empresa III 21 set ENDOSSO E AVAL ENDOSSO:

(17)

Ato Unilateral de declaração de vontade que exige a forma escrita; é um meio pelo qual se transfere um título de um credor para outro.

Dá-se com a assinatura, simplesmente, do endossante no verso do título. Mas, como pode ser no anverso (na frente do título) tem que incluir a cláusula "POR ENDOSSO" e assina; se não o endosso será confundido com aval.

O endosso opera a tranferência do crédito representado pela cláusula "Á ORDEM" que pode SER EXPRESSA OU TÁCITA. Basta que não tenha sido inserida a cláusula "NÃO À ORDEM", para que ele seja transferido por endosso.

Quando tenho a cláusula “não à ordem” no título, ele não mais circulará por endosso. A cláusula “NÃO A ORDEM” bloqueia o endosso. O título não se transfere mais.

No cheque, temos: “pague-se a fulano a quantia de X reais, ou à sua ordem” significa que o emitente do cheque autoriza o banco a pagar a fulano, X reais, ou à sua ordem. Só fulano pode descontar esse cheque. Para que ele possa circulá-lo, existe a cláusula “à sua ordem” que significa que no momento que fulano assina no verso do cheque ele pode transferir o cheque para outra pessoa.

O simples endosso de fulano no verso transforma o cheque de “nominal”, “ao portador”.

O cheque ao portador circula até o momento que quem de direito assinar. O cheque por endosso só circula enquanto estiver em branco, porque se ele for em preto ele pára.

“A” emite título para “B” e coloca "À ORDEM", se “B” assina atrás poderá tranferir o título para “C”. ENDOSSO PARCIAL:

É vedado ao endossante limitar o endosso a uma parte do valor do título. É considerando nulo o endosso parcial. Não há como endossar parte do título.

ENDOSSO CONDICIONAL:

É o endosso em que a transferência do crédito e fica subordinada à alguma condição e não é nulo, mas a condição será ineficaz porque a lei a considera não escrita.

Cláusula condicional não pode ser incluida em títulos de crédito. Portanto é ineficaz e o endosso permanece. Nomenclatura:

Quem assina ou endossa o título é o ENDOSSANTE. Quem recebe o título é o ENDOSSATÁRIO.

Forma do endosso:

Em regra, assinatura no verso do título.

Também no anverso, desde que coloque a cláusula "por endosso"

Efeitos do endosso: Transferência do título.

O cheque que estava “pague-se a fulano”, foi endossado por fulano (no verso do título). Ele fica coobrigado com o emitente a pagar o título?

Quando o título é transferido por endosso existe a coobigação?

Conforme a doutrina, o endossante fica coobrigado e garante tanto o aceite quanto o pagamento do título de crédito.

(18)

Art. 914. Ressalvada cláusula expressa em contrário, constante do endosso, não responde o endossante pelo cumprimento da prestação constante do título.

§ 1o Assumindo responsabilidade pelo pagamento, o endossante se torna devedor solidário. § 2o Pagando o título, tem o endossante ação de regresso contra os coobrigados anteriores.

O endossante não fica correponsável pelo pagamento do título se inserir cláusula em contrário de “NÃO COOBRIGADO” expressa no título.

Quem endossou só responde se não houver cláusula em contrário, no título. Nesse caso ele é coobrigado ou solidário.

Se não quero que o cheque circule, coloco "NÃO À ORDEM" e ainda coloco nominal à pessoa. Só ela receberá o valor do cheque.

Espécies de Endosso:

Em branco: quando não identifica o endossatário. Título nominal a “A” e “A” assina atrás do título e o faz circular. Esse é o endosso em branco. E assim ele fica ao portador.

Em preto: quando identifico o endossatário. Nesse momento coloca-se "pague-se a fulano". Diferença:

- quem endossa em branco torna o título ao portador fazendo-o circular por mera tradição. - o em preto continua a circular como título nominal.

Endosso Próprio e Impróprio Próprio:

É o que tranfere o título e o crédito nele contido. É também chamado endosso translativo. Seu objetivo é o de transferir a titularidade do crédito.

Impróprio:

Transfere a posse do título mas não o crédito.

Endosso Mandato: o endossante nomeia o endossatário como seu mandatário. Endosso Caução: o título é dado como garantia do cumprimento de uma obrigação.

Empresa III 23 set Atividade:

AVAL

Aval Parcial. Art 897, único, CC.

Deve ser considerado não escrito e assim inexistente.

Basta o vencimento da obrigação sem o seu adimplemento para que a obrigação do avalista se torne imediatamente exigível, estabelecendo entre o avalista eo avalisado uma relação de solidariedade passiva, passando a ocupar o mesmo plano e amesma posição diante do credor (solidários).

(19)

No aval não há, portanto, o benefício de ordem, é uma obrigação autônoma e não se equipara ao fiador. O credor pode simplesmente desconhecer o devedor principal e avançar sobre o aptrimônio do avalista, isoladamente, dele exigindo e obtendo o adimplemento.

O aval há de ser dado na própria cártula e poderá ser dado no verso ou no anverso do próprio título. Exprime-se pelas palavras "por aval" com assinatura do avalista.

DIREITO DE REGRESSO.

Pagando o título tem o avlista ação de regresso contra o avalisado e demais coobrigados anteriores. EXTINÇÃO DO AVAL

1. Pelo pagamento pelo devedor principal. 2. Pelo pagamento efetuado pelo próprio avalista.

3. Pela novação da obrigação avalisada. (criação de uma nova obrigação e extinção da antiga). 4. Pela prescrição do título de crédito.

5. Pela morte do avalista. Empresa III 28 set

Nota promissória dia 7/10. Letra de câmbio 14/10 Cheque dia 19/10 Cheque Predatado 21/10

Duplicata 26/10 (é o meu - vale 10 pontos). Revisão para a prova dia 28/10.

ACEITE (para as duplicatas e letras de câmbio)

É o ato de vontade unilateral, materializado pela "aposição" de assinatura no título, mediante a qual o sacado concorda com a ordem do sacador, tornando-se o principal responsável pelo pagamento da quantia expressa no título na data do seu vencimento.

No caso do aceite em um duplicata: Sacado é o pagador, que no caso da duplicata é o devedor e Sacador é quem vai receber o pagamento, que no caso da duplicata é o credor.

A duplicata é decorrente de uma venda ou de uma prestação de serviço. Quem emite a duplicata é o credor que prestou o serviço, ou vendeu o bem. O credor emitente entrega a duplicata ao devedor que ACEITA pagar naquela data, assume aquela obrigação.

No cheque e na nota promissória invertem-se as posições: O Emitente é o devedor e Credor é quem recebe o cheque.

No cheque, o emitente é o devedor, o banco é o sacado, e o credor é o sacador.

A duplicata chega em mãos do devedor que dá o aceite,ou seja, concorda com o título emitido. Quem a ceita é o devedor na duplicata e na letra de câmbio.

A simples emissão do título não obriga o sacado (devedor). Tem ele a faculdade de vincular-se àquela obrigação mediante o lançamento de sua assinatura no verso ou no anverso do título precedida de expressão que traduza seu aceite, sua concordância (aceito, concordo, pagarei).

(20)

Quando certa a data do vencimento do título, a apresentação para aceite é facultativa.

Nas letras de Câmbio ou duplicatas emitidas sem data de vencimento ou com a expressão "à vista", a apresentação da letra ao sacado (devedor) (se é à vista, não precisa de aceite pois este é só para pagamento futuro) é feita para pagamento porque a simples vista da letra significa seu vencimento. Neste caso, não há apresentação para aceite, posto que, a apresentação para aceite tem sentido nos títulos emitidos para pagamento a prazo.

Se a duplicata é à vista ou sem data de vencimento a apresentação da duplicata ao sacado é para pagamento e não para aceite. A falta de data de vencimento implica em ser à vista.

Recusa do Aceite:

A recusa de aceite pode ser tácita, pela simples devolução do título ao portador. Ou expressa pela manifestação escrita do sacado no título.

Efeitos do Aceite:

A necessidade de um portador protestar o título no prazo legal para comprovar a falta de aceite (Lug Art. 44 lei uniforme de Genebra), sem o que perderá o direito de ação (execução) contra os endossantes e outros coobrigados.

O portador do título, que pode ser o credor primário ou o credor que recebeu o título através de endosso, se ele não protestar perderá o direito de propor uma ação contra os outros endossantes e os avalistas ou coobrigados porque ele não cumpriu um requisito essencial, uma formalidade legal, que é o protesto, sob pena de recair somente no devedor primário que é o que aceitou e não pagou.

Então, o protesto é o requisito essencial para que o portador do título possa exercer seu direito de ação para que todos os coobrigados e todos os endossantes assumam a responsabilidade solidária de pagar o título. O protesto é na verdade o ato de dar publicidade, ou seja, um reconhecimento público da inadimplência do devedor. O protesto sai muito caro no cartório.

Somente depois do protesto é que se pode executar um título e somente o Estado pode executar esse título. Pagamento:

É a execução voluntária da obrigação. É também, modo direto de extinção das obrigações. Pagamento por Intervenção Cambial.

É o ato pelo qual no momento do protesto de um título cambiário, por recusa de aceite ou falta de pagamento, um terceiro interessado, ou algum coobrigado participa para aceitar (deixou de aceitar) ou resgatar (deixou de pagar) o título. É na verdade, um terceiro que aparece, no momento do protesto do título, e aceita o título para pagamento futuro.

Com isso, entendemos que a falta do aceite pode levar o título a protesto mas também pode um coobrigado aceitá-lo para pagamento futuro

Apresentação: art 38 da LUG.

O portador de uma letra pagável em “dia fixo ou a certo termo da data” ou “a vista”, deve apresentá-la a pagamento, no dia em que ela é pagável ou num dos dois dias seguintes (dias úteis), sob pena de perder o portador o direito de regresso contra o sacador, o endossante e o avalista.

Protesto.

No direito cambial, protesto é o ato jurídico a cargo de tabelião de protesto de títulos de natureza formal e solene, pelo qual se comprova o descumprimento de fato de interesse cambiário.

Proteto é dar ciência da inadimplência do devedor. Ação Cambial.

(21)

Ação Direta que pode ser intentada contra aceitante e seus avalistas. Como aval é solidário, pode tanto um quanto o outro pagar.

Ação de Regresso assim chamada por se dirigir contra todos os demais coobrigados. Art 585, I; art 614, I e II CPC.

Ficará para os grupos falar sobre: Protesto por falta de Aceite, protesto por falta de Pagamento. Empresa III 30 set

PROTESTO

quanto às 3 formas de protesto: Protesto por falta de Aceite.

Do protesto segue o vencimento antecipado do título permitindo ao portador exercer seus direitos de ação antes do vencimento ordinário do título.

Protesto por falta de pagamento: se não pagar protesta.

Protesto por falta de devolução:

o sacado recebe o título para aceite e não entrega. PRESCRIÇÃO.

Pelo CC é de 3 anos o prazo prescricional. Exceto o cheque.

A prescrição é da ação de execução do título de crédito. Despois de prescrito há a ação de cobrança (monitória) e aí haverá todo um processo de conhecimento.

Violado o direito nasce para o titular a pretenção a qual se extingue, pela prescrição. A inércia dá origem à prescrição.

Em se tratando de título de crédito essa violação é o vencimento do título sem o seu pronto pagamento. O título venceu estará violado o direito. E assim nasce a pretenção de ajuizar ação de execução.

CC, artigo 206, 3ro, VII - Prescreve em 3 anos a pretenção para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento, ressalvadas as disposições de lei especial.

O protesto interfere no prazo para prescrição. Empresarial III 14 out

Fiança em regra é aplicada à locação.

A fiança sem o consentimento de um dos cônjuges torna nula a cláusula de garantia. A não ser no regime total de bens. A não assinatura do Cônjuge é nulidade absolute.

No aval, responde aquele que avalisou proporcionalmente em função da meação. O avalista responde com a sua parte no patrimônio do avalista.

Observação:

Endosso e aval nos títulos de crédito é lei especial (LUG) e depois o CC.

Na fiança, o fiador quando renuncia ao direito do benefício de ordem ele se torna solidário com o devedor primitivo.

(22)

No aval não existe benefício de ordem. O avalista se torna obrigatoriamente solidário.

o aval parcial teoricamente é aceito mas na prática não é bem aceito pois qual é o credor que vai aceitar um aval parcial?

Ambos tem o direito de regresso, tanto o avalista quanto o fiador. Endosso

É a transferência do direito de crédito e o título contido na cártula.

É a circulação do título. Título nominal não circula. Só circula a partir do endosso. Protesto.

A necessidade do protesto é tornar o sacado inadimplente.

Com o protesto perde-se a garantia de executar o endossante e o avalista restando apenas o sacado. o título não à ordem quebra a cadeia de transferência e aí a tranferência só se faz por cessão de crédito. Com o protesto todos os envolvidos tornam-se coobrigados (sacado, avalista, endossante) solidários. Empresarial III 16 nov

Cheque

O cheque é uma ordem de pgto a vista. Estão presentes dois tipos de relação jurídica: a) Entre o emitente e o banco.

b) entre o emitente e o beneficiário.

A operação com cheque envolve três agentes. a) emitente (emissor ou sacador.)

b) beneficiário = pessoa a forv de quem o cheque é emitido.

c) sacado que é o banco onde está depositado o dinheiro do emitente. Formas de emissão do cheque:

Nominal ou Nominativo à ordem: só pode ser apresentado ao banco pelo beneficiário indicado no cheque, podendo ser tranferido por endosso pelo beneficiário.

Nominal não à Ordem: não pode ser tranferido pelo beneficiário. Só é transferível via cessão de crédito. Ao portador: Não nomeia um beneficiário e é pagável a quem apresente ao banco sacado.

O cheque pós datado apresentado antes da data deve ser pago pois o cheque é uma ordem de pagamento a vista.

O emitente pode impedir o pagamento por duas formas:

a) Oposição ao pagamento ou sustação. Nesse caso tem que ser durante o prazo de apresentação. b) Contra ordem ou Revogação: o impedimento é feito após o prazo de apresentação.

(23)

Prazos para pagto do cheque: Prazo de apresentação:

- 30 dias a contar da data da emissão, para os cheques emitidos na mesma praça do sacado. - 60 dias para cheques emitidos em outra praça.

Prazo de Prescrição:

- 6 meses a partir do término do prazo de apresentação.

O relativamente incapaz pode ser emitente de cheque desde que na abertura da conta tenha sido assistido ou já seja emancipado.

Referências

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