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HIPERDIA: Dificuldades em manter a frequência dos portadores de hipertensão arterial e diabetes mellitus no programa

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

MARCELA LIMA DE OLIVEIRA TEIXEIRA

HIPERDIA: Dificuldades em manter a frequência dos portadores de hipertensão arterial e diabetes mellitus no programa

FLORIANÓPOLIS (SC) 2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

MARCELA LIMA DE OLIVEIRA TEIXEIRA

HIPERDIA: Dificuldades de manter a frequência dos portadores de hipertensão arterial e diabetes mellitus no programa

FLORIANÓPOLIS (SC) 2014

Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem – Opção: Doenças Crônicas Não Transmissíveis do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista.

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FOLHA DE APROVAÇÃO

O trabalho intitulado HIPERDIA: Dificuldades de manter a frequência dos portadores de hipertensão arterial e diabetes mellitus no programa, de autoria da aluna Marcela Lima de Oliveira Teixeira foi examinado e avaliado pela banca avaliadora, sendo considerado APROVADO no Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem – Área Doenças Crônicas Não Transmissíveis.

_____________________________________ Profª Drª Célia Regina Rodrigues Gil

Orientadora de Monografia

_____________________________________ Profª Drª VâniaMarli Schubert Backes

Coordenadora do Curso

_____________________________________ Profª Drª Flávia Regina Souza Ramos

Coordenadora de Monografia

FLORIANÓPOLIS (SC) 2014

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Dedico ao meu esposo, companheiro; Ao nosso filho, presente de Deus; E a todos nossos familiares.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 09 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA... 11 3 MÉTODO... 20 4 RESULTADOS E ANÁLISE... 20 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 25 REFERÊNCIAS... 26 APÊNDICES E ANEXOS... 27

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1- Patologia para frequentar o programa Hiperdia...20

Gráfico 2-Opinião do paciente a respeito do programa Hiperdia...20

Gráfico 3- Benefícios do programa Hiperdia ao paciente...21

Gráfico 4- Fatores que justifica a ausência da frequência as consultas...22

Gráfico 5- Índice da prática das orientações recebidas pelo programa Hiperdia pelos pacientes ...24

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1-Responsabilidades e ações estratégicas mínimas de atenção básica para o controle da hipertensão e do diabetes...13 Figura 2-Nível de insulina pelo estágio da diabete...14 Figura 3- Responsabilidades e ações estratégicas mínimas de atenção básica para o controle da hipertensão e do diabetes...17

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RESUMO

O trabalho apresentado foi elaborado tendo como base os resultado de um estudo realizado com portadores de Hipertensão Arterial (HA) e/ou Diabetes Mellitus (DM) do Centro Municipal de Saúde (CMS) do Município de Bodó-RN, precisamente na estratégia Saúde da Família, onde se desenvolve o Programa de HA e DM. Em seu contexto, o mesmo tem como objetivo identificar as causas das dificuldades de manter a frequência dos portadores de hipertensão arterial e diabetes mellitus no programa Hiperdia e identificar o seguimento das orientações recebidas nas consultas do Hiperdia. Utilizou-se assim, um estudo descritivo e quantitativo com o objetivo de observar, descrever e documentar dados colhidos com a população de estudo. A população de estudo constituiu-se de 36 usuários que fazem parte do grupo e são ausentes frequentes nas consultas. Destes identificou-se que a maioria dos usuários encontram-se na terceira idade e são do sexo feminino. A pesquisa concluiu que as causas que contribuem para a ausência dos usuários nas consultas é que mais de 80% moram na zona rural. Os motivos apresentados foram 33% afirma que é descuido (33%) e falta de interesse (25%). Neste contexto, acredita-se ser preciso um trabalho que conscientize os usuários sobre os riscos que correm não frequentando e nem realizando as orientações recebidas, tendo em vista que 58% refere realizar esporadicamente as orientações recebidas. Constata-se a necessidade de um trabalho mais ativo na área rural e de atividades motivacionais.

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1 INTRODUÇÃO

No Centro Municipal de Saúde (CMS) do Município de Bodó-RN, precisamente na estratégia Saúde da Família onde são desenvolvidos os Programas de Controle da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e da Diabetes Melittus (DM), os profissionais que trabalham no programa perceberam que há uma demanda de usuários que estão se ausentando com frequência das consultas mensais oferecidas aos mesmos para acompanhamento da doença – HAS, DM ou ambas.

Em 2001, a Hipertensão e o Diabetes eram apontados como “os principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, sendo considerado como a principal causa de morbimortalidade na população brasileira, motivo pelo qual representam agravos à Saúde Pública, dos quais 60% a 80% dos casos podem ser tratados na rede básica.” (HENRIQUE, et al., 2008, p. 168)

Este é um problema mundial, haja vista que a hipertensão contribui para a morte de 9,4 milhões de pessoas por ano por doenças cardiovasculares, tais como acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio (OMS, 2013 apud G1, 2013).

Diante desta realidade assustadora, o Governo Federal por meio do Ministério da Saúde junto com as secretarias estaduais e municipais de saúde propuseram o desenvolvimento de um programa específico que pudesse dar assistência aos pacientes que possuem ou estão no quadro de risco de terem HAS, bem como ainda realizar campanhas de conscientização e prevenção para toda a população.

Desta forma, os portadores destas patologias teriam um apoio e acompanhamento do desenvolvimento e controle de sua doença, sendo em consultas, orientação sobre a alimentação adequada, medicamento em dosagem correta, bem como incentivo para praticar atividades que contribuíssem para o cuidado da saúde.

Porém, mesmo com o programa sendo realizados, muitos ainda dão pouca importância a um assunto tão sério e colocam sua vida em risco, pois a cada dia em que não fazem o que deve ser feito, pode haver agravos dos sintomas da doença em seus organismos.

Mediante esta situação no Município de Bodó-RN, busca-se responder o seguinte questionamento: Se existe uma assistência aos grupos portadores destas patologias o que leva os usuários cadastrados no Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus, a se ausentarem da consultas agendadas? O que está sendo necessário desenvolver para que haja a participação dos mesmos?

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Desta forma, o artigo tem como objetivo identificar as causas das dificuldades de manter a frequência dos portadores de hipertensão arterial e diabetes Mellitus, bem como analisar os conhecimentos dos portadores de HAS e DM sobre a consulta do HIPERDIA.

É importante que se descubra as causas, porém, o mais importante ainda é que mediante a identificação se elabore um plano de ação que minimize ou venha solucionar a causa que, por ora, justifica as ausências dos usuários.

Para uma compreensão melhor do tema fez-se uma revisão bibliográfica em artigos, sites e nos cadernos de formação dos profissionais que trabalham no programa. Assim, apresenta-se na sequencia o referencial teórico, que trata da hipertensão arterial e diabete, bem como do desenvolvimento do programa.

Nos capítulos seguintes apresenta-se a metodologia e os resultados obtidos, através de dados numéricos transformados em gráficos.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo Geral

Identificar as causas que dificultam a frequência dos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus no programa Hiperdia.

1.1.2 Objetivos Específicos

 Analisar os conhecimentos dos portadores de hipertensão e diabetes sobre o programa Hiperdia.

 Identificar os portadores de hipertensão e diabetes que estão ausentes das consultas de Hiperdia mensalmente;

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A saúde no mundo é uma realidade cada vez mais preocupante aos governantes, a vida do ser humano e seus hábitos mudaram no decorrer dos anos. A alimentação mais industrializada, as diferentes atividades rotineiras mais intensas, o desenvolvimento tecnológico, a globalização, mudança da natureza e as exigências do mundo atual afetam diretamente no organismo humano no que se refere a sua saúde mental e física (CITAÇÃO). Não entendi, mas fiz alterações pois não foi citação.

Contudo, ainda em meio há tantas mudanças a consciência humana sobre a importância de também cuidar melhor da saúde, a contribuição do desenvolvimento científico e tecnológico em relação a produção de novos medicamentos, a preocupação de alimentar-se adequadamente e a necessidade da prática da atividade física também tem trazido a algumas pessoas o despertar para uma nova modalidade de vida, garantindo uma longevidade saudável.

No Brasil não é diferente. Em meio a tantas epidemias que já aconteceram no país, a luta pela saúde do povo brasileiro tem levado o Ministério da Saúde a criar programas para controlar, prevenir e curar determinadas doenças que são comuns, o que garantiu, junto com outros avanços, o aumento da expectativa de vida da população no país. Prova disse é que o Ministério de Saúde aponta que a cada ano acrescentam-se 200 mil pessoas com mais de 60 anos à população brasileira, gerando uma demanda importante para o Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2005).

Porém, há duas doenças que tem levado a óbito um número significativo de brasileiros, são as doenças - Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e a Diabetes Mellitus (DM). Estas, por sua vez, induzem a um novo olhar dos indivíduos para a sua saúde, buscado meios para continuar vivendo e controlando seu agravamento no organismo.

A HAS e o DM constituem os principais fatores de risco populacional para as doenças cardiovasculares, motivo pelo qual constituem agravos de saúde pública onde cerca de 60 a 80%dos casos podem ser tratados na rede básica. (BRASIL, 2001, p. 01)

Nestes termos, a rede pública oferece um programa para que os portadores destas doenças possam tratá-las e ainda receber a medicação gratuita. Desta forma, busca garantir o controle e acompanhamento, mas há muitas pessoas que mesmo tendo todos os sintomas notáveis não procuram um tratamento, a não ser quando são subitamente surpreendidos com

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um acidente vascular cerebral ou infarto, devido a HAS, ou ainda quando começam ter problemas com sua hiperglicemia.

No Brasil, o diabetes junto com a hipertensão arterial, é responsável pela primeira causa de mortalidade e de hospitalizações, de amputações de membros inferiores e representa ainda 62,1% dos diagnósticos primários em pacientes com insuficiência renal crônica submetido à diálise. É importante observar que já existem informações e evidências científicas suficientes para prevenir e/ou retardar o aparecimento do diabetes e de suas complicações e que pessoas e comunidades progressivamente têm acesso a esses cuidados. (BRASIL, 2006, p. 07)

É preciso então destacar que o desenvolvimento tecnológico possibilitou essa identificação antecipadamente, bem como as causas que desencadeiam as doenças. Portanto, faz-se necessário a conscientização da prevenção e tratamento das doenças, bem como o desenvolvimento mais efetivo do programa junto à população.

2.1 Diabetes Mellitus (DM)

O diabete tem crescido consideravelmente no mundo e, no Brasil, não tem sido diferente. As variadas disfunções da hiperglicemia no organismo podem levar a morte. Seu conceito é definido segundo o Ministério de Saúde como “um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos” (BRASIL, 2006, p.09).

É fato é que uma vez identificada é preciso que se inicie um tratamento, tendo em vista que sua ação no corpo humano pode apresentar o mal funcionamento da secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos patogênicosespecíficos. Pode citar assim, por exemplo, “destruição das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros” (Id).

Os sintomas de um organismo que está desenvolvendo o diabete apresenta-se através de: polifagia, poliúria, polidipsia e perda de peso, conhecido como os “4Ps”. Além do mais o indivíduo pode ainda apesentar fraquezas, prurido cutâneo e vulvar, fadiga, entre outros.

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 Tipo 1- Causa da destruição da célula beta, esta por sua vez induz ao estágio de deficiência absoluta de insulina. Neste caso, o paciente deve fazer uso de insulina, de modo a prevenir cetoacidose, coma e morte.

A destruição das células beta é geralmente causada por processo auto-imune, que pode se detectado por auto-anticorpos circulantes como anti-descarboxilase do ácido glutâmico (anti-GAD), anti-ilhotas e anti-insulina, e, algumas vezes, está associado a outras doenças auto-imunes como a tireoidite de Hashimoto, a doença de Addison e a miastenia gravis. Em menor proporção, a causa da destruição das células beta é desconhecida (tipo 1 idiopático). O desenvolvimento do diabetes tipo 1 pode ocorrer de forma rapidamente progressiva, principalmente, em crianças e adolescentes (pico de incidência entre 10 e 14 anos), ou de forma lentamente progressiva, geralmente em adultos, (LADA, latentautoimmune diabetes in adultos; doença auto-imune latente em adultos). Esse último tipo de diabetes, embora assemelhando-se clinicamente ao diabetes tipo 1 auto-imune, muitas vezes é erroneamente classificado como tipo 2 pelo seu aparecimento tardio. Estima-se que 5-10% dos pacientes inicialmente considerados como tendo diabetes tipo 2 podem, de fato, ter LADA. (BRASIL, 2006, p.12)

 Tipo 2- instituída por uma deficiência a insulina, ou seja, ao se fazer uso da insulina busca-se controlar o quadro hiperglicêmico. Neste caso, não se preocupa em evitar cetoacidose, pois sua presença é rara, porém, quando detectada no paciente, um dos sintomas que se percebe inicialmente é uma infecção ou estresse muito grave.

 Diabetes gestacional- Apresentada geralmente no período de gestação, apresentando uma alteração, assim, se faz preciso o exame específico para identificar diabetes ou de tolerância à glicose diminuída. Neste caso, o exame é feito. “Uma glicemia de jejum maior que 126 mg/dl, seguida de uma medida de glicose (1 hora depois), após a ingestão de 75 g de glicose anidra, maior ou igual a 200 mg/dl, constituem diabetes1” (BRASIL, 2006, p. 13)

A importância deste exame no período gestacional é para que os níveis de glicose não aumentem no nível se sangue da gestante, pois a intolerância aos carboidratos alterados em intensidade podem continuar após a gestação.

De acordo com o Ministério de Saúde, os estágios da diabetes exigem um nível de insulina adequado para poder se ter o controle da glicemia, conforme apresenta o quadro a seguir:

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Figura 01- Nível de insulina pelo estágio do diabete Fonte: BRASIL, 2006.

Portanto, torna-se preciso o controle através do uso de medicação e acompanhamento médico para que os sintomas não se agravem e o paciente necessite fazer hemodiálise. Porém, o mais eficaz de todos os tratamentos é a prevenção.

2.2 Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)

Ao se falar em hipertensão arterial é preciso buscar um conceito formal da mesma para que se compreenda sua ação no organismo humano e as causas que a mesma favorece. De acordo com o Ministério da Saúde (2006, p. 14):

A hipertensão arterial é, portanto, definida como uma pressão arterial sistólica maior ou igual a 140mmHg e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em indivíduos que não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva.

As possíveis alterações podem ocorrer por diversos fatores, do qual pode se incluir a idade, sexo, Índice de Massa Corporal (IMC), além da má alimentação agregada a uma quantidade excessiva do consumo de sal.

Assim, se faz uma abordagem que identifica os fatores divididos em modificáveis ou não-modificáveis.

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MODIFICÁVEIS NÃO-MODIFICÁVEIS Sedentarismo: aumenta a incidência de hipertensão

arterial. Indivíduos sedentários apresentam risco aproximado 30% maior de desenvolver hipertensão arterial em relação aos indivíduos ativos. A atividade física regular diminui a pressão arterial.

Tabagismo: o consumo de cigarros está associado ao aumento agudo da pressão arterial e ao maior risco de doenças cardiovasculares.

Excesso de sal: o sal pode desencadear, agravar e manter a hipertensão.

Bebida alcoólica: o uso abusivo de bebidas alcoólicas pode levar à hipertensão.

Peso: a obesidade está associada ao aumento dos níveis pressóricos. Ganho de peso e aumento da circunferência da cintura são índices prognósticos para hipertensão arterial, sendo a obesidade um importante indicador de risco cardiovascular aumentado.

Estresse: excesso de trabalho, angústia, preocupações e ansiedade podem ser responsáveis pela elevação aguda da pressão arterial.

Hereditariedade: história familiar de Hipertensão Arterial.

Idade: o envelhecimento aumenta o risco do desenvolvimento da hipertensão em ambos os sexos. Estimativas globais sugerem taxas de hipertensão arterial mais elevadas para homens a partir dos 50 anos e para mulheres a partir dos 60 anos.

Raça: Nos Estados Unidos, estudos mostram que a raça negra é mais propensa à hipertensão arterial do que a raça branca. No Brasil não há essa evidência.

Figura 02: Fatores de riscos modificáveis e não-modificáveis Fonte adaptada: Secretaria de Estado de Saúde De Minas Gerais, 2006, p. 17

Nestes termos, para diagnosticar se um indivíduo tem problema de saúde tipo hipertensão arterial deve-se seguir algumas recomendações como uma avaliação inicial, um diagnóstico seguro e seguimento clínico de pacientes portadores de HAS, conforme os níveis detectados. Para tanto, é preciso também realizar a história clínica do paciente, fazer um bom exame físico e uma avaliação laboratorial inicial do paciente para diagnosticar a HAS. Segundo o Ministério da Saúde para cada uma dessas questões há atividades específicas, bem como outros meios:

A Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) é o método que permite o registro indireto e intermitente da pressão arterial durante 24 horas, enquanto o paciente realiza suas atividades habituais na vigília e durante o sono. São consideradas anormais no MAPA as médias de pressão arterial de 24 horas, vigília e sono, acima de 130/80, 135/85 e 120/70 mm Hg, respectivamente. (BRASIL, 2006, p. 19)

Quando um paciente passa por todos esses processos e é diagnosticada a HAS, ele passa então a fazer um tratamento com medicação adequada, deve iniciar atividades físicas de rotina, além de necessitar de uma dieta. Contudo, todas estas medidas devem ser acompanhado por uma equipe profissional da área.

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2.3 O Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus

Tendo em vista o crescimento no Brasil de pessoas com diabetes e hipertensão, em 2001, o Ministério da Saúde implantou um plano chamado Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus. Este programa contou com a parceria da Sociedade Brasileira de Cardiologia, de Nefrologia, de Hipertensão e Diabetes, entre outras. Naquele período, a responsabilidade pela implantação do Plano ficou com a Secretaria de Políticas Públicas do Ministério da Saúde.

Deste modo, ela torna-se referência pela organização e gerência do Plano, desde a implantação até a assessoria contínua aos estados e municípios. Assim, estabelece que:

O Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus, implantado pelo Ministério da Saúde (MS), tem por objetivo estabelecer as diretrizes e metas para essa reorganização no Sistema Único de Saúde (SUS), investindo na atualização dos profissionais da rede básica, oferecendo a garantia do diagnóstico e proporcionando a vinculação do paciente às unidades de saúde para tratamento e acompanhamento promovendo a reestruturação e a ampliação do atendimento resolutivo e de qualidade para os portadores (BRASIL, 2001apud HENRIQUE et al, 2008, p. 170).

Assim, o Plano tem como objetivo:

 Capacitação de multiplicadores para atualização de profissionais da rede básica na atenção à HAS e ao DM;

 Desenvolver campanha de informação e de identificação de casos suspeitos e promoção de hábitos saudáveis de vida; confirmação diagnóstica e início da terapêutica; e cadastramento, vinculação;

 Realizar acompanhamento dos pacientes portadores de HA e DM às unidades básicas de saúde.

Além do mais, há também a distribuição gratuita da medicação para Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus, sendo necessário apenas que o paciente faça seu registro no Cadastro Nacional de Portadores de Hipertensão e Diabetes, podendo ser destacado os seguintes medicamentos:

HA são: captopril 25 mg, hidroclorotiazida 25 mg e propanolol 40 mg, já para os portadores de DM são: insulina NPH-100 e os hipoglicemiantes orais glibenclamida 5 mg e metformina 500 mg e 850 mg. Estes são considerados medicamentos essenciais pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e

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constam na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais ((BRASIL, 2001apud HENRIQUE et al, 2008, p. 173)

Desta forma, o Ministério da Saúde se propõe a garantir a saúde da população acometidas por estas doenças. Para tanto, é preciso que no município tenha unidades de saúde funcionando e, de preferência, com equipes Saúde da Família para que se faça o acompanhamento desses pacientes. As equipes Saúde da Família são compostas por um médico, um enfermeiro, um a dois auxiliares de enfermagem e quatro a seis agentes comunitários de saúde.

É importante destacar que a Saúde da Família surgiu inicialmente como programa (PSF) em 1994 e dado os resultados que o PSF trouxe para a Atenção Básica, em 1998 o mesmo foi reformulado e passou a compor os incentivos financeiros aos municípios para a rede básica. Assim, de programa ele passa a se constituir em uma das principais estratégias de fortalecimento da atenção básica e tem sua expansão acelerado a partir de então. Em 2006, a Portaria nº 648, de 28 de março de 2006 reitera a importância da estratégia Saúde da Família por meio da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) que afirma:

A equipe multiprofissional deve ser responsável por, no máximo, 4.000 habitantes, sendo a média recomendada de 3.000 habitantes, com jornada de trabalho de 40 horas semanais para todos os seus integrantes e composta por, no mínimo, médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde (PNAB, 2006, p. 18 ).

Contudo, ainda, que tenha havido ampliação do acesso a estes serviços, observa-se que muitos pacientes não frequentam regularmente as unidades de saúde para o controle da hipertensão e/ou diabetes, fazendo com que a equipe precise realizar visitas domiciliares constantes para a busca de faltosos. Mesmo assim, a meta da equipe deve ser sempre trabalhar pelo processo de prevenção e educação para que as mudanças de comportamento aconteçam.

A figura abaixo mostra as responsabilidades e ações estratégicas mínimas de atenção básica parao controle da hipertensão e do diabetes.

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Figura 03: Responsabilidades e ações estratégicas mínimas de atenção básica para o controle da hipertensão e do diabetes.

Fonte: ANEXO I – NOAS/ SUS 01/2001 apud SESMG, 2006, p.02

Ao observar as atividades disponíveis para os pacientes fica a certeza que é possível viver com qualidade quando o paciente se conscientiza que mesmo com o caos que está a saúde no país, eles têm disponível serviços que podem salvar suas vidas e melhorar suas condições de saúde.

No Brasil são cerca de 17 milhões de portadores de hipertensão arterial, 35% da população de 40 anos e mais. E esse número é crescente; seu aparecimento está cada vez mais precoce e estima-se que cerca de 4% das crianças e adolescentes também sejam portadoras. (BRASIL, 2006, p. 08) Diante desta realidade, o Ministério de Saúde desenvolveu estratégias de saúde pública de modo a oferecer a população serviços que potencialize fatores relativos a hábitos e estilos de vida que reduzirão o risco de exposição, trazendo benefícios individuais e coletivos.

Entre essas está o Hiperdia, que é um programa que constitui-se de acompanhamento mensal de hipertensos e diabéticos com verificação de pressão arterial, peso, altura, índice massa corporal (IMC), medidas de circunferência abdominal, curva glicêmica, entre outros, a fim de avaliar se o paciente está usando corretamente a medicação , se a pressão e a diabetes

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estão sendo controladas com o uso dos medicamentos e se precisa de encaminhamento para cardiologista, nutricionista ou médico da unidade de saúde ou da equipe Saúde da Família. O programa visa: “Implementar modelos de atenção à saúde que incorporem estratégias diversas-individuais e coletivas a fim de melhorar a qualidade da atenção e alcançar o controle adequado dos níveis pressóricos’ (BRASIL, 2006, p. 09).

Para tanto, há um material exclusivo para toda a equipe multiprofissional de saúde responsável para desenvolver o programa, do qual recebe as orientações adequadas para executar de modo que pressupõe vínculo com a comunidade e a clientela e com o desafio reduzir a carga dessa doença e reduzir o impacto social e econômico decorrentes do seu contínuo crescimento.

Desta forma, a equipe multiprofissional deve trabalhar de modo a conscientizar os pacientes a seguir as orientações recebidas, tomar a medicação corretamente e frequentar as consultas mensais. Essas orientações, geralmente são a respeito da alimentação adequada e a pratica da atividade física. Além, de manter motivado o paciente para manter o tratamento, tendo em vista que:

Um grande contingente de pacientes hipertensos também apresenta outras comorbidades, como diabetes, dislipidemia e obesidade, o que traz implicações importantes em termos de gerenciamento das ações terapêuticas necessárias para o controle de um aglomerado de condições crônicas, cujo tratamento exige perseverança, motivação e educação continuada. (BRASIL, 2006, p. 10).

Daí, portanto, a relevância do plano nacional de HAS e DM, pois este ao ser desenvolvido eficazmente tende a minimizar um custo efetivo financeiro no sistema de saúde quando qualquer uma dessas doenças venham a complicar e necessite do paciente semanas internado.

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3 MÉTODO

O presente trabalho propõe um plano de ação no qual buscou-se identificar as causas das dificuldades dos portadores de hipertensão arterial e diabetes mellitus em manter-se na freqüência esperada do programa Hiperdia.

Trata-se de um estudo descritivo e quantitativo, uma vez que objetiva descrever e documentar dados colhidos com a população, podendo ser classificado como estudo não-experimental, reafirmando que “os estudos não-experimentais predominam na área da saúde”, segundo Pereira (1999, apud Henrique et al, 2008, p. 171)

O campo deste estudo foi um Centro Municipal de Saúde (CMS) do Município de Bodó, precisamente na estratégia Saúde da Família (ESF) no Município de Bodó, no Estado do Rio Grande do Norte (RN), local onde se desenvolve o Programa de HA e DM.

3.1 População

A população-alvo foi constituída pelos pacientes inscritos no referido CMS, com diagnóstico de HA e/ou DM, mas que apresentam ausências constantes no programa.

Ao todo estão inscritos no Programa Hiperdia do CMS 360 pacientes, sendo que 36 são considerados pela ESF como os mais faltosos, perfazendo 10% do total inscrito no programa. Estes 36 pacientes usuários são os participantes do estudo.

3.2 Coleta de dados

A obtenção de dados se deu através de uma entrevista realizada com os pacientes que estavam na lista dos que faltam muito às consultas agendadas. O instrumento de pesquisa é constituído de nove perguntas, na sua maioria abertas.

Para o desenvolvimento do estudo foram considerados os aspectos éticos de pesquisa bem como a ética nos procedimentos, ao se ter acesso aos fichários do programa do Setor de Saúde da Família (PSF) no Município de Bodó-RN, do qual obteve-se autorização do responsável pela instituição a Sra: Ana Maria da Silva Barros.

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Após a aplicação da entrevista os dados foram sistematizados visando a apresentação dos resultados de forma mais satisfatória. Os resultados tabulados foram registrados no Excel e em seguida transformados em gráficos para apresentação. Desta forma, possibilitou um discurso mais justificado, tendo como base o Caderno de Atenção Básica do Plano Nacional de orientação das doenças HÁ e DM.

Assim, levando em consideração todo esse processo torna-se importante destacar que em seu primeiro momento, foi necessário conhecer e fazer levantamentos dos dados precisos e do apoio da equipe, bem como o levantamento da fundamentação teórica do tema da pesquisa, como o Caderno de Atenção Básica.

4 RESULTADOS E ANÁLISE

O trabalho desenvolvido foi realizado na Estratégia Saúde da Família (ESF) do Município de Bodó-RN, em seu horário de funcionamento (07:00 às 17:00 horas).

A estrutura física do serviço é composta de 01 sala de recepção, 01 banheiro na recepção, 01 sala de atendimento para urgência e emergência, 01 sala de imunização (vacina), 01 sala de ECG, 01 sala de nebulização, 01 sala de pequenas cirurgias, 01 sala de esterilização, 01 expurgo, 01 consultório de fisioterapia, 01 consultório de enfermagem, 01 consultório médico e nutricionista, 01 consultório odontológico, 01 sala de dispensação de medicamentos da farmácia básica, 01 sala de observação masculina e feminina, 01 sala de direção, 01 sala de situação, 01 cozinha, 01 lavanderia, 01 quarto de repouso.

São realizados os seguintes atendimentos de atenção básica: Pré-Natal, Planejamento Familiar, Acompanhamento de Crescimento e Desenvolvimentos de Crianças até 02 anos (CD), Preventivo de Câncer, Visitas Domiciliares, Hiperdia e outros. O Hiperdia atende um total de 360 pessoas com hipertensão e/ou diabetes. Assim foi realizada uma visita na casa dos pacientes que tem se ausentado com grande frequência das consultas agendadas e aplicado o questionário.

Dos 36 entrevistados, a faixa etária mais frequente foi entre 65 e 74 anos (23,3%), seguida da faixa etária de 59 a 64 anos (17,8%). Neste caso, identifica-se que a faixa etária onde predomina este grupo de usuários é a da terceira idade.

Destes 36 usuários, 83,3% moram na área rural do município e apenas 16,7% na área urbana.

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O tipo de doença que levou o usuário a participar do programa foi a hipertensão (44% dos estudados) seguidos pela diabetes (33%) e por ambas as patologias (23%).

Gráfico nº 01: Patologia que levaram ao programa Hiperdia. Fonte: Obtida na pesquisa

4.1 Opinião do paciente sobre o programa do qual participa:

Ao questionar a opinião do paciente sobre o programa no qual está cadastrado para usufruir das atividades desenvolvidas com o grupo de hiperdia, dos 36 entrevistados, 56% dos entrevistados disseram que o achava bom e 44% o acharam ótimo, conforme demonstra o gráfico abaixo.

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Gráfico nº 02: Opinião do paciente a respeito do programa Hiperdia Fonte: Obtida na pesquisa

É importante destacar que mesmo que os 100% aprove a qualidade do programa, ambos estão no grupo que se ausenta das consultas agendadas.

4.2 A diferença no controle da doença e resultados para a saúde:

Para os entrevistados, 100% deles afirmaram que após passar a frequentar o programa percebeu que houve uma diferença na sua saúde, passou a controlar a doença e sente-se melhor pela medicação que toma.

4.3 Os benefícios para sua saúde após participação no programa

O programa trouxe para seus participantes benefícios que eles sem acompanhamento não poderiam ter tido caso administrassem sozinhos estes agravos. Assim, 100% deles apontaram como benefício o controle da pressão arterial e diabetes e do peso, bem como saber alimentar-se adequadamente para que a doença não agravasse; 72% destacou a importância do acesso aos exames para controle.

Gráfico nº 03: Benefícios do programa Hiperdia referidos pelos pacientes. Fonte: Obtida na pesquisa

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Ao se questionar quais os fatores que justificam a ausência dos usuários nas consultas marcadas, mesmo com os benefícios do programa para a saúde dos mesmos, os maiores índices foram: 33% por descuido mesmo, 25% por falta de interesse e 17% por não gostar de caminhar ou preguiça, conforme apresenta o gráfico:

Gráfico nº 04: Fatores que justificam a ausência no programa Hiperdia Fonte: Obtida na pesquisa

Observa-se nos resultados que os fatores que justificam a ausência dos usuários são na verdade reflexos de uma falta de conscientização dos usuários quanto à importância e necessidade da frequência. Outra explicação pode ser o fato de a maioria destes pacientes morarem na área rural e terem que caminhar distâncias mais longas para chegar ao serviço de saúde enfrentando as condições de clima, haja vista a idade dos mesmos.

4.5 Prática regular das orientações recebidas pela equipe de saúde do programa

Os usuários revelaram que mesmo quando frequentam as consultas, a maior parte deles (58%) segue “às vezes” as orientações recebidas pela equipe e faz o que foi indicado, 14% dos pacientes dizem não fazer ou seguir as orientações e apenas 28% praticam regulamente as orientações recebidas.

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Gráfico nº 05: Distribuição dos pacientes que seguem as orientações recebidas no programa Hiperdia.

Fonte: Obtida na pesquisa

Portanto, percebe-se que de modo geral 72% dos usuários mesmo estando no programa não realizam eficazmente o tratamento. Cabe ressaltar que parte das orientações refere-se a mudanças no estilo e hábitos de vida como a introdução de atividades físicas regulares, mudanças no padrão alimentar, diminuição no consumo de bebidas e cigarro, entre outras. Estas recomendações são de fácil prescrição pelos profissionais de saúde, mas de difícil adoção pelos pacientes uma vez que guardam relação com suas condições de vida familiar, poder aquisitivo e vida social, entre outros.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho desenvolvido apresentou um recorte da realidade do Centro Municipal de Saúde (CMS) do Município de Bodó, precisamente na estratégia Saúde da Família (ESF) onde é desenvolvido o Programa de HA e DM.

Diante dos resultados percebe-se que mesmo tendo com toda ênfase dada pelo SUS, em especial pela Atenção Básica, no que se refere aos cuidados com a saúde do grupo que tem hipertensão arterial e diabetes mellitus, os usuários cadastrados no programa necessitam ser trabalhados quanto à conscientização de seguir as orientações obtidas pelos profissionais da ESF.

É fato que as pesquisas recentes mostram que a hipertensão causa por ano no Brasil, 300.000 mortes (Brasil, 2013). Deste modo, é preciso promover mais atividades que

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despertem nos usuários mais consciência e importância para frequentar as consultas e seguir as orientações recebidas, para que não tenham consequências graves como complicações como AVC, infarto, entre outras.

Diante desta realidade, identifica-se que essas são as maiores dificuldades dos profissionais que trabalham no programa, ou seja, não há como obter um melhor resultado com os que estão cadastrados no programa se os mesmos não frequentam ou não fazem o que deve ser feito, como ter uma alimentação adequada, praticar atividade física e tomar os medicamentos corretamente, entre outros.

Como a sua maioria mora na zona rural e o deslocamento ou a distância são fatores da ausência, pode-se ver a possibilidade de deslocar o profissional para atender na localização da comunidade. Contudo, é importante destacar que a falta de interesse dos usuários requer um trabalho motivacional também.

Uma ação importante que pode ser desenvolvida pela equipe é a de promover atividades coletivas de apoio mútuo com os pacientes, como por exemplo, caminhadas para controle do peso e da glicemia, troca de receitas com uso de menos sal e menos açúcar ou temperos que substituem tais condimentos, orientações alimentares que podem contribuir para redução de consumo de gorduras, frituras e doces e outras atividades que transcendam o binômio médico-medicamentos como forma de controlar estas doenças.

Assim, acredita-se que o objetivo do trabalho foi alcançado, tendo em vista que, se identificou as causas das dificuldades de manter a frequência dos portadores de hipertensão arterial e diabetes mellitus no programa Hiperdia.

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REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Saúde (Br). Plano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus. Brasília (DF): Secretaria de Políticas de Saúde; 2001.

_________, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetes Mellitus/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006.

__________,Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.Hipertensão arterial sistêmica para o Sistema Único de Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,Departamento de AtençãoBásica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006.

HENRIQUE, Nathalia Noronha. COSTA, Priscila da Silva. VILETI, Juliana Lopes.

CORRÊA, Maria Clara de Macedo. CARVALHO, Eloá Carneiro HIPERTENSÃO

ARTERIAL E DIABETES MELLITUS: um estudo sobre os programas de atenção básica. Graduanda do 7º período do Curso de Graduação da Faculdade de Enfermagem da UERJ. 2008.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Atenção à saúde do adulto: hipertensão e diabetes. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006. 198 p

G1.Globo. Hipertensão mata 9,4 milhões de pessoas todos os anos. São Paulo. 2013. Disponível em <http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/04/hipertensao-mata-94-milhoes-de-pessoas-todos-os-anos-diz-oms.html> Acesso em 20 de março de 2014.

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APÊNDICE A

PESQUISA DE CAMPO - QUESTIONÁRIO

1- Idade do usuário 2- Sexo

Feminino( ) Masculino( )

3- Localização da zona aonde mora Zona Rural( )

Zona Urbana ( )

4- Patologia do qual frequenta o programa Hipertensão arterial( )

Diabetes Mellitus ( ) Ambas ( )

5- O que você acha do programa do qual participas? RUIM ( ) BOM ( ) REGULAR ( ) ÓTIMO( ) 6- Ele fez diferença no controle de sua saúde? SIM ( )

NÃO ( )

7 – Que benefícios você citaria para sua saúde após participar do programa? 8- Você frequenta com regularidade as suas datas marcadas?

SIM ( ) NÃO ( )

8 – Se não, justifique sua ausência, ou seja, quais os fatores que impedem sua vinda regular? 9 Você costuma fazer com regularidade as orientações recebidas pelo médico no programa? SIM, REGULAMENTE ( )

ÀS VEZES ( ) NÃO ( )

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ANEXOS- 1

ACOMPANHAMENTO DE HIPERTENSOSE DIABÉTICOS

Nome: _______________________________________________ DN: ____/___/____ Prontuário: __________ ( ) Hipertenso ( ) Diabético

Medicação: ___________________________________________________________________________________ Endereço: _____________________________________________ Agente Com. Saúde: _______________________

Data da Consulta

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ANEXO 3

BUSCA ATIVA DA HAS E DM

EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE BODÓ-RN

Visando agir preventivamente para a qualidade de vida e para a saúde dos pacientes com HAS e DM da comunidade, a equipe de saúde vem convidar você:

__________________________________________________ a comparecer à consulta de acompanhamento de Hiperdia, realizada todas as terças a tardee sexta pela manhã no posto de

saúde da comunidade. Como parte do cotidiano de trabalho da equipe de Saúde da Família, buscamos assim contribuir para a qualidade de vida da população.

Atenciosamente:ESF de BODÓ-RN

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