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Academic year: 2021

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TÍTULO: COADJUVANTES DOS VERDADEIROS PROTAGONISTAS TÍTULO:

CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS ÁREA:

SUBÁREA: PEDAGOGIA SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): SÂMELA SANTOS DE SENA AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): CATHERINE OLIVEIRA DE ARAÚJO ORIENTADOR(ES):

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1 RESUMO: O texto aborda soluções para as dificuldades presentes na vida educacional da criança com deficiência. Toda vida é gradativa. Nascer, crescer e morrer. Nós vivemos. Dentro da sala de aula não é diferente. Decidir ser professor é mudar uma vida, é mudar ele próprio e cumprir metas que nem mesmo foram planejadas; e ser professor da área especial é tudo isso em consonância de um trabalho com crianças que precisam de um cuidado a mais. Os professores veem neles o que o mundo não consegue ver. Empenham-se descobrindo métodos que melhoram o seu desenvolvimento intelectual e proporciona felicidade nas pequenas mudanças de seus hábitos. São passos que, por mais que sejam lentos, dão valor ao seu trabalho. Professores da Educação Especial conhecem a capacidade que seus alunos têm. Muito tempo vivendo e crescendo com eles, entram em outro mundo ao dedicar seu tempo a essas crianças. E tudo o que presenciam não é visto perante os de fora. Visto todo o empenho que a educação especial tem, este artigo ressalta a importância de tornar conhecidos os sucessos dos professores que transformaram uma ideia em ação. Tudo surge com um desejo, o desejo de ter leva a pensar nas possibilidades de obter. Foram com esses pensamentos que decidi explorar as probabilidades de tornar o bem estar, da criança com deficiência, melhor.

Palavras-chave

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2 INTRODUÇÃO:

Ao longo do aprendizado do professor de AEE (Atendimento Educacional Especializado), sabe-se que “a educação inclusiva concebe a escola como um espaço para todos, no qual os alunos constroem o conhecimento segundo suas capacidades.” São notórios os constantes processos de especialização que o professor de sala de recursos multifuncionais passa para mostrar total capacidade de lidar com crianças que participam da sociedade de forma diferente.

Ser profissional na área inclusiva é respeitar os limites de cada aluno e trabalhar com as perspectivas nos propósitos que surgem no decorrer do ano letivo dedicado aos mesmos. É nutrir a visão de inúmeras possibilidades de entreter nas horas de atendimento, sabendo que contribuirá para o avanço intelectual. É impor objetivos a ser conquistados no fim.

“A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência nas escolas regulares, orientando os sistemas de ensino para promover respostas às necessidades educacionais especiais.”

Segundo o MEC, o AEE identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas.

É possível afirmar o envolvimento profissional na participação dos alunos com deficiência na sociedade. Visto que há um padrão de aluno no mundo é preciso mostrar a capacidade de envolvimento daqueles. Os professores, então, tornam-se coadjuvantes dos verdadeiros protagonistas, ajudando-os a revelar seu potencial. Sendo sabido pelos professores, vale ressaltar a história da atenção educacional para pessoa com deficiência e as fases que passaram. A primeira delas excluía as crianças deficientes, estas eram consideradas indignas de educação escolar, conhecida como exclusão. Em seguida a segregação institucional conseguiu, através das famílias, unir em instituições os alunos com deficiência, por absoluta impossibilidade de acesso às escolas comuns. Hospitais e residências eram também utilizados como locais de educação especial. Evoluindo para integração, as escolas regulares passam a aceitar

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3 alunos com deficiência em classes especiais e sala de recursos. E hoje, a inclusão permite a preparação das escolas para acomodar alunos com deficiência, promovendo novos parâmetros para trabalhar em sala de aula.

Trabalhar na educação especial é contribuir para “a construção de uma nova cultura de valorização de diferenças.” Participar disso é assumir um dever com o próximo de aceitar as diferenças e mostrar que isso não é incomum ;

formar novos adeptos com a concepção mudada daquilo que foi distorcido – a

criança com deficiência. Expor as capacidades dos alunos especiais trará benefícios aos que estão sendo alcançados. Aprender que o mundo pode ser visto de vários ângulos, mas numa mesma perspectiva.

O interesse da Educação Inclusiva de formar professores e ainda especializá-los transmite o envolvimento de tornar capaz o que é definido como difícil – lidar com diferentes mentes, atitudes, dificuldades. Ao observar, o que move o AEE é o desejo de mudança em consonância com a união de profissionais que mostram esse desejo. “As escolas não podem mudar sem o empenhamento dos professores; e estes não podem mudar sem uma transformação das instituições em que trabalham.” (NÓVOA, 1992, p.28).

RESPONSÁVEL PELO RELATO DA EXPERIÊNCIA: Sâmela Santos de Sena POPULAÇÃO BENEFICIADA: Alunos com deficiência, colegas dos alunos e comunidade escolar.

OBJETIVOS

Objetivo Geral:

 Tornar conhecido as capacidades dos alunos com deficiência, através do

profissional do AEE.

Objetivos Específicos:

 Incentivar professores de AEE a tornar conhecidos os potenciais

existentes nos alunos;

 Tornar conhecido ao ambiente escolar as capacidades e habilidades dos

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 Envolver os alunos que pertencem a Escola Unasp, modalidade

Fundamental I, em uma conversa informal sobre a diferença;

 Melhorar a interação dos alunos com deficiência com os colegas de classe;

 Promover a participação de todos os alunos, expondo suas críticas quanto

a concepção de diferente;

 Reduzir os conflitos existentes na aceitação dos alunos com deficiência. METODOLOGIA

Projeto Interdisciplinar

Ação organizada para excluir um problema identificado na escola usando as capacidades vistas nos alunos com deficiência, transformando a possibilidade em uma realidade.

Deste modo, identificado e conhecido o problema, o projeto é indicado para realização de um impacto com a participação dos alunos, fazendo-os conhecer as diferenças, para adaptar-se e tornar acessível os trabalhos e tarefas feitos em grupo, em vista que os alunos especiais sofrem “exclusão”, por parte dos próprios colegas.

Local do projeto Interdisciplinar

Na escola Unasp, Modalidade Fundamental I.

1º Passo: Identificar crianças que se inserem no meio especial, que necessitam de atenção específicas para sua aprendizagem.

2º Passo: identificado as crianças, uní-las para decifrar as habilidades de um aluno com síndrome de down e autismo, com ajuda do professor regular e profissional AEE.

3º Passo: Elaboração do projeto interdisciplinar, incluindo descobertas das habilidades dos alunos com deficiência.

4º Passo: Autorização para a elaboração do projeto no Unasp.

5º Passo: Viabilizar uma data para realização do projeto. Com depoimentos dos alunos especias, colegas e professores.

6º Passo: Análise dos resultados alcançados pelo projeto Interdisciplinar: Coadjuvantes dos verdadeiros protagonistas.

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5 DESENVOLVIMENTO

Coadjuvantes x Protagonistas

Interpretando o conceito de Coadjuvante vê-se a ocupação de tal para realizar o que lhe é cabido. Achando-se nos bastidores, acata a glória recebida pelo protagonista como sua, uma vez que fez parte da atuação deste.

Uma criança com deficiência tem dificuldades de atrair prestígio para si, muitas vezes passa despercebida pelo professor e pela atenção dos colegas de sala. Os fatores para essa exclusão omitida podem ser vários: distúrbios no cognitivo, que a impede de acompanhar na escrita e leitura; deficiência física, que a exclue de brincadeiras ativas; deficiência visual, que não permite destreza nas suas atividades; deficiência auditiva; e o autismo que se encaixa na exclusão por possuir características específicas para quem é autista.

Quando entrevistadas, professoras de salas regulares, que operam com alunos especiais, discernem quem é o coadjuvante e protagonista em uma sala de aula.

Observe o relato de uma professora:

“Acredito que o professor é um auxiliador do aluno na sala de aula. Eu possuo a autoridade para beneficiá-los, para fazê-los pensar, agir, perguntar. Eles estão lá com uma meta: terminar os estudos, de certa forma, e engajar nos inúmeros ramos de trabalho.”

Coadjuvar crianças com deficiência precisa de uma metodologia diferente?

“Sim. As crianças especiais possuem suas limitações e precisam de um auxílio especial para elas. Depois de um tempo trabalhando com elas é possível conhecer algumas dessas necessidades, mas muitas vezes o professor da educação especial precisa ajudar.”

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Elaborar um projeto de conscientização sobre a “diferença”, com assuntos

abordados sobre crianças com deficiência, contribue para uma mudança na visão dos alunos do Fundamental 1?

“Com certeza, sendo trabalhadas, elas mudam sua visão e depois essas crianças sabem repassar o que foi visto na escola. Essa faixa etária é uma das melhores para absorver o que pretende ser passado para conscientização”.

E com a oportunidade de conhecer as habilidades dos alunos especias, facilitaria a sua atuação no auxílio ao desenvolvimento cognitivo do aluno?

“Posso dizer que nunca tentei usar essas habilidades para contribuir na sala de aula, com as disciplinas, mas seria interessante ver a criança produzir por meio daquilo que ela sabe.” Habilidade e Cognitivo

Tornar a inclusão um fenômeno bem sucedido em todos os seus aspectos está longe de ser realidade, contudo vale pensar nas probabilidades de trabalhar a favor do aluno com deficiência e do professor de sala de aula, contribuindo para ambos.

O profissional do Atendimento Educacional Especializado é o mediador e solucionador das dúvidas que venham surgir sobre o tipo de deficiência e como lidar. Ele auxiliará professor e aluno e investigará meios para que a adaptação de ambas as partes, sala de aula e aluno especial, aconteça.

Descobrir a habilidade de um aluno e usá-la para beneficiar no desenvolvimento cognitivo será de grande satisfação para a criança, visto que os mesmos sentem muita dificuldade de acompanhar os colegas.

Faz-se necessário adaptações nas atividades diárias dadas aos alunos com deficiência e, quando vier a ser difícil incluí-lo na mesma atividade, propor recursos que explorem as habilidades da criança, sem diferenciá-la ou excluí-la

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7 por não conseguir acompanhar as outras. Está sendo citado as dificuldades do desenvolvimento cognitivo e não as impossibilidades do mesmo.

Antes de tudo, professores e família da criança precisam estar cientes das

buscas por pequenas conquistas e não resultados absurdos nos

desenvolvimentos. Leva-se em consideração o bem estar da criança em sala de aula, o contato com os outros alunos, a participação nos trabalhos em grupo, de modo que não haja sentimento de inferioridade por parte do aluno especial.

RESULTADOS PRELIMINARES

O trabalho pretende concluir com as histórias dos alunos conhecidas a comunidade escolar e fazer parte nas mudanças de perspectivas dos colegas dos alunos especiais, permitindo interação dentro da sala de aula.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Essa ação preocupa-se em mostrar a grande necessidade de implantar dentro das escolas, além do título de inclusivas, a definição de “diferença”. Fazendo conhecido aos alunos a importância de tratar com igualdade os que tanto precisam de cuidado especial.

Sendo este um Projeto de Inclusão acredito que os objetivos previstos mostrará a eficácia do mesmo e aponta para a necessidade de ações subsequentes relacionadas a essa temática.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GODÓI, Ana Maria; GALASSO, Roberta; MIOSSO, Sônia Maria. Saberes e práticas da inclusão: Dificuldades de comunicação e sinalização Deficiência física. 3 ed. Brasília: Ministério da Educação, 2005.

NÓVOA, Antônio. Formação de professores e profissão docente. Lisboa: Dom Quixote, 1992.

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8 ROPOLI, Edilene Aparecida et al. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: A ESCOLA COMUM INCLUSIVA. Brasília: Ministério da Educação, 2010.

SASSAKI, Romeu Kazumi. O processo de inclusão escolar: Bibliografia parcial em português. São Paulo: 2002 (apostila).

Referências

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