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MEDICALIZAÇÃO DA INFÂNCIA NA ESCOLA: PEDAGOGIAS CULTURAIS E PRODUÇÃO DE IDENTIDADES INFANTIS NO ESPAÇO ESCOLAR

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MEDICALIZAÇÃO DA INFÂNCIA NA ESCOLA: PEDAGOGIAS CULTURAIS E PRODUÇÃO DE IDENTIDADES INFANTIS NO ESPAÇO ESCOLAR

Daniela Ratico de Quadros 1 George Saliba Manske2 Liliane Geisler3 Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI

Através dos discursos atuais presentes na mídia, jornais e na cultura em âmbito geral, reforça-se cada vez mais à tendência de se pensar que questões da vida cotidiana – melancolia, insatisfações, desânimos, mágoas, aflições, raiva, euforia – sejam potencialmente passíveis de serem diagnosticadas e tratadas pela medicina, especialmente pela psiquiatria. Crianças questionadoras ou desatentas, que geram incômodo seja para os pais ou professores passam a ser diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), dislexia ou TOD (Transtorno Opositor Desafiante). Pessoas que se apresentam tristes devido à perda de um ente querido, por exemplo, podem ser diagnosticadas com depressão, e assim sucessivamente. Evitar que tais ‘patologias’ tornem-se crônicas, e que quanto antes as identifique melhor, são os argumentos dos expertises pautados na lógica de que reduzem-se os riscos de multiplicação destes ‘problemas’ na vida adulta, e ainda, destacam-se como forma de prevenção de possíveis desvios sociais como crime e delinquência (CAPONI, 2018).

Esses discursos medicalizantes naturalizaram-se socialmente, tornando-se parte de um processo que homogeneíza comportamentos e normatiza-os. A sociedade moderna nomeada por Foucault (1999) como ‘sociedade disciplinar’, cala a criança questionadora, sonhadora, que fantasia e não se submete facilmente às regras, negando assim os processos de construção de identidade próprios do desenvolvimento de cada sujeito. Esquece-se por vezes que a noção moderna de criança, marcada por atividades próprias como brincar, pular, correr e cantarolar,

1 Mestre em Saúde e Gestão do Trabalho pela Universidade do Vale do Itajaí (PPGST/UNIVALI). Doutoranda em

Educação (PPGEDU/UNIVALI). Docente do Curso de Enfermagem (UNIVALI). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Estudos Culturais (GEPEC).

2 Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGEDU/UFRGS). Docente dos cursos de

Educação Física e dos Programas de Pós-Graduação em Saúde e Gestão do Trabalho, e em Educação (PPGST/UNIVALI e PPGEDU/UNIVALI). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisa em Estudos Culturais (GEPEC).

3 Mestre em Educação pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (PPGEDU/FURB). Doutoranda em

Educação (PPGEDU/UNIVALI). Docente do Curso de Educação Física (UNIVALI). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Estudos Culturais (GEPEC).

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andar descalço ou de bicicleta, rir à toa ou do que não faz sentido, testar limites, não gostar do monótono ou do que lhe é sem graça, acaba por ser minada. Tanto os meios de comunicação como as mais variadas áreas do saber exploram o desenvolvimento das habilidades físicas e comportamentais das crianças, ditando através de parâmetros pré-estabelecidos como deve ser o desdobramento de seu potencial infantil, e ditando o que é ser uma criança ‘normal’. Desse modo, tais saberes resultam na produção de uma infância governada, vigiada, modulada pela percepção de que a infância deve ser ditada e conduzida por modelos estabelecidos socialmente, em âmbito escolar e social, fabricando-se, uma infância ponderada na continuidade cronológica e em sequências de etapas do desenvolvimento.

Diante disso, nesse ensaio nos propomos a discutir os processos de medicalização na infância e a produção de subjetividades infantis, questionando-nos quem é o sujeito que se produz quando passamos a identificar anormalidades – em um processo de exclusão e segregação – através de determinados modos de comportamento. As tentativas de assujeitar quimicamente os que não se submetem às normas sociais seria uma estratégia de poder que visa o controle não apenas sobre o corpo dos infantes mas, sobretudo de suas vidas e, de modo radical, da própria concepção de vida infantil. Eis o tom da discussão.

Rótulos e diagnósticos – Adeus menino maluquinho!

Quando nos referimos à medicalização cabe ressaltar que não é um termo relativamente novo, sobretudo atual, mas sim que surgiu no final da década de 1960 para referir-se a crescente apropriação dos modos de vida pela medicina, ou seja, indicar algo que se tornou médico, através da denúncia da crescente influência da medicina em campos que até então não lhe pertenciam. Os estudos sobre a medicalização, de uma maneira geral, se direcionam para a análise e implicação de intervenções da medicina no corpo social, por meio do estabelecimento de normas morais de condutas e comportamentos (GAUDENZI; ORTEGA, 2012). Com o advento da medicina moderna foi atribuído a esta área a tarefa de legislar e normatizar o que é denominado saúde e doença, o que é ser saudável ou não, passando naturalmente a legislar todos os critérios para identificar, segregar e silenciar os sujeitos que afrontam essas normas sociais (MOYSÉS; COLLARES, 2014). Desta modo, surgem novas formas de administrar e governar a vida dos sujeitos, com intuito de minimizar doenças e promover saúde, e na atualidade, otimizando a vida, fazendo com que os próprios indivíduos, através de diversos

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conhecimentos, viessem a descrever-se em linguagem médica, interiorizando estes valores sobre o que é considerado saúde e doença, normal e anormal (ROSE, 2007).

Na infância os discursos medicalizantes normalmente são gerados na escola, a partir da associação entre problemas de ordem neurológica e os processos de ensino-aprendizagem, baseados em avaliações diagnósticas, segundo normatividades da sociedade, favorecendo cada vez mais o saber biomédico e pedagógico na construção de uma concepção sobre o que é considerado normal ou não nos processos de escolarização das crianças (FIGUEIRA, CALIMAN, 2014; MEIRA, 2012). Pensar na infância através de sua construção histórica permite identificar como ela é engendrada no contexto social atual, e nas formas de subjetivação nas quais as crianças estão submetidas. As análises históricas de Áries (1978) são o marco inicial para compreensão da infância como categoria da modernidade. Seus estudos sobre a infância apontam que foi a partir do século XVII, e mais intensamente no século XVIII, que houve interesse por parte da sociedade pelo desenvolvimento das crianças, antes disso, a infância não era uma categoria reconhecida. A partir desse período a criança ‘nasce socialmente’, desenvolvendo-se o modelo de família burguesa, instituindo cada vez mais modificações no contexto familiar, cabendo às famílias a responsabilidade pelo cuidado e ensino desse adulto em formação (ANDRADE, 2010; LUENGO, 2010). Antes de tal categoria ser reconhecida, as crianças viviam inseridas no mundo dos adultos – vestiam-se como eles, estavam presentes nos mesmos ambientes sociais, e falavam como eles – o que nos faz refletir que talvez hoje na sociedade acelerada em que vivemos, estejamos repetindo esse processo.

Em uma reportagem da revista Veja5 são apresentados dados de uma pesquisa realizada do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) sobre o Metilfenidato, conhecido popularmente como Ritalina – a droga da obediência – em que se aponta que cresceram 373% a importação e produção deste medicamento em dez anos, impulsionando um aumento de 775% no consumo da droga, que é utilizada no tratamento de TDAH. Se pensarmos que estamos vivendo uma aceleração constante, onde as biotecnologias avançam a passos largos, é paradoxal rotular o ‘não parar quieto’ ou o ‘desantento’ como algo patológico.

Esse aumento significativo de transtornos mentais especialmente em crianças é atribuído as últimas versões do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais

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(DSM) (MARTINHAGO, 2018). Allen Frances, ex chefe da força tarefa de execução do manual, em seu livro Saving normal: An insider's revolt against out-of-control psychiatric diagnosis, DSM-5, Big Pharma, and the medicalization of ordinary life6, apresenta críticas de como a Psiquiatria vem reduzindo cada vez mais os espaços da normalidade em nossa vida contemporânea, esquecendo-se das individualidades de cada indivíduo, resultando em falsas epidemias de transtornos mentais infantis, como déficit de atenção, autismo e transtorno bipolar. Após a publicação do DSM-V, algumas críticas formuladas por Allen Frances, na revista Psychiatric Times publicada em fevereiro de 2010, demonstram a necessidade de atenção quanto aos critérios diagnósticos dos transtornos psiquiátricos, em especial das crianças, que, segundo ele, sofrem maiores danos. O autor revela que os resultados dos aumentos exorbitantes de diagnósticos psiquiátricos rotulam diariamente milhares de pessoas até então consideradas normais. Esses diagnósticos são extremamente prejudiciais devido aos excessivos tratamentos com medicações desnecessárias. Em entrevista ao Jornal El País, em setembro de 2014, Frances é incisivo ao afirmar que “os fármacos não ajudam nos problemas cotidianos, pelo contrário: o excesso de medicação causa mais danos que benefícios. Não existe tratamento mágico contra o mal-estar”.

Quando nos referimos ao TDAH o diagnóstico é estritamente clínico e subjetivo, caracterizado por três sintomas mais recorrentes: impulsividade, distração e hiperatividade. Esse diagnóstico apresenta muitas controvérsias em discussões acadêmicas acerca de sua caracterização e do tratamento ao qual as crianças diagnosticadas são submetidas (HELLMANN, VANZ, 2010; MEIRA, 2012; BRZOZOWSKI, CAPONI, 2010). Estudos questionam que os diagnósticos são realizados através de observações clínicas e subjetivas, por entrevistas com os pais, professores e até mesmo com a própria criança, podendo ser, portanto, influenciados pela compreensão médica tão disseminada. É questionada também a não existência de quaisquer exames laboratoriais ou por imagem (ressonância magnética, tomografia computadorizada, entre outros) que possam comprovar a ocorrência do transtorno na criança (HELLMANN; VANZ, 2010).

Tratar os comportamentos indesejáveis como problema médico, tal como o TDAH, foi e continua sendo bem aceito pela sociedade, pois enquanto os especialistas prescrevem

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medicamentos que podem apresentar resultados excelentes do ponto de vista clínico, diminuem a culpabilização por parte dos pais, tornando a criança menos agitada, resolvendo também os ‘problemas’ de comportamento ou adequação às normas na escola (BRZOZOWSKI et al., 2010). Estamos cada vez mais nos tornando sujeitos medicalizados, desde os primeiros momentos em que a medicina constitui a doença – e, consequentemente, o doente – como seu objeto de estudo e intervenção, transformando a tarefa de produzir saúde como objeto de luta política (SANTOS, 2010).

As novas formas de expertise que surgiram a partir das atuais condições de medicalização da sociedade multiplicaram os números de profissionais e especialistas que intentam compreender, classificar, diagnosticar e medicar diversas formas de problemas humanos (ROSE, 1988). Através das vigentes formas de conhecimento, novas linguagens têm sido produzidas para discorrer sobre a subjetividade humana. Essas formas de reconhecimento têm sido possíveis através de diversas técnicas de subjetivação, tecnologias que, compreendidas nas palavras de Rose (2001), podem ser realizadas como formas para moldar ou direcionar condutas nas direções desejadas. Não obstante, essas tecnologias que se manifestam em técnicas particulares de subjetivação, que perpassam todo o tecido social, também estão presentes nos processos escolares mediados por discursos medicalizantes, eximindo a sociedade dos supostos transtornos, culpabilizando apenas o sujeito.

A patologização embasada em concepções biológicas em que todos os aspectos da vida são determinados por estas estruturas, reduz a vida das pessoas a seu substrato celular, de modo a pensar que tudo já está pré-determinado desde o início da vida (ROSE, 2013). Estas autoridades não são apenas os profissionais da medicina, a expertise transcendeu a medicina em direção as demais profissões da área da saúde, assim como na educação, que exercem influência sobre os processos relacionados à vida e a vitalidade dos sujeitos. Rose (2013) afirma que estamos progressivamente tornando-nos “indivíduos somáticos”, ou seja, indivíduos cujas individualidades estão pautadas em parte nas concepções corporais, biológicas e celulares, refletindo no modo como nos expressamos e agimos sobre nós mesmos em linguagem biomédica.

Esses jogos de verdade, segundo Rose (2013), atuam cada vez mais em nível molecular, tonando-se visíveis e transformados nas determinações de nossas individualidades, alvo cada vez mais de novas técnicas farmacêuticas. Conforme a análise de Rose (1988), nossa vida íntima, pensamentos, desejos, sensações, assim como todas nossas características individuais,

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definidas pelo autor como ‘eus privados’, que sempre pareceram nos pertencer e a mais ninguém, são intimamente governados e administrados em todos os detalhes que, segundo ele, se manifestam em três perspectivas de governo do ‘eu privado’.

Em primeiro lugar, pelo poder público, políticas institucionais e de regulação, como no caso das escolas, dos modos de escolarização, cuidados com a saúde da criança e através da vigilância dos pais, como forma de regular condutas através das ações sobre as capacidades das crianças. Em segundo lugar, como perspectivas de governo do ‘eu privado’, Rose (1988) aponta o controle das subjetividades como uma tarefa de organização, ilustrado através do controle da indisciplina e das características de cada criança, demonstrando os motivos porque a subjetividade humana tornara-se um indutor nessas relações. Por fim, Rose (1988) aponta o nascimento de uma nova expertise da subjetividade, retratada através dos inúmeros diagnósticos, com intuito de classificar e medir ao prescrever medicações.

A medicalização assume novos paradigmas, à medida que pouco são os que alertam para os perigos em tratar a vida humana como sendo algo tão maleável (ROSE, 2013). Como efeito disto, a medicalização transforma os aspectos próprios da vida em patologias, diminuindo, assim, o espectro do que é considerado normal ou não (GAUDENZI; ORTEGA, 2012). Concordamos com Illich (1975, p. 56) de que estamos produzindo uma “cultura medicalizada” através da dimensão social e política da medicina, diante do qual, há muito o que se criticar sobre isto, porém, há de se pensar o fato de que a medicina nos constitui enquanto sujeitos, e está enredada no processo histórico das populações através de práticas para reduzir doenças e promover a saúde tanto individual como coletivamente (ROSE, 2007). Ainda na esteira do que refere Rose (2007), a medicalização deve ser tomada como o ponto de partida para a análise e não como ponto final, o que significa dizer que devemos abordar a medicalização nos âmbitos escolares como algo que deva ser avaliado de modo mais amplo, em vários contextos, tanto no social como no pedagógico, e discutir como é possível que tais elementos perpassem a sociedade como um todo e se façam presentes também na escola.

Referencias

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CAPONI, S. Dispositivos de segurança, psiquiatria e prevenção da criminalidade: o TOD

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HELMANN, VANZ 2010. A medicalização da infância e o uso de florais de Bach no cuidado à saúde de crianças com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade. In: CAPONI, S.; VERDI, M.; BROZOZOWSKI, F.S.; HELLMANN, F. Medicalização da vida: ética, saúde pública e indústria farmacêutica. Palhoça: Editora Unisul, p.229-244, 2010.

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LUENGO, F. C. A vigilância punitiva: a postura dos educadores no processo de

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Referências

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