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REDE CLIMA Sub-rede: Desenvolvimento Regional

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Academic year: 2021

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(1)

REDE CLIMA

Sub-rede:

Desenvolvimento Regional

Saulo Rodrigues Filho, CDS-UnB

CONCLIMA, São Paulo-SP

9 -13 de Setembro, 2013

Universidade de Brasília

(2)

Rede Clima

Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais

(3)

Universidade de Brasília

Centro de Desenvolvimento Sustentável

Estrutura da Apresentação

1.

Apresentação da Sub-Rede em Desenvolvimento

Regional

2.

Objetivos e premissas de pesquisa

3.

Arcabouço teórico e metodológico

4.

Projetos em Andamento

5.

Diagnóstico preliminar de vulnerabilidade e adaptação

em diferentes escalas

6.

Medidas adaptativas existentes e potenciais

7.

Principais Publicações

(4)

Universidade de Brasília

Centro de Desenvolvimento Sustentável

1. Apresentação da Sub-Rede em Desenvolvimento Regional

Mudanças Climáticas, Vulnerabilidade e

Capacidade Adaptativa

(5)

Universidade de Brasília

Centro de Desenvolvimento Sustentável

Coordenadores:

Marcel Bursztyn (Economista, PhD)

Saulo Rodrigues Filho (Geólogo, PhD)

Pós-doutorandos (5): Gabriela Litre, Jane Simoni, Juliana Dalboni,

Melissa Curi, Stéphanie Nasuti

Doutores (4): Carlos Henke, Carlos Saito, Cristine Viana, Nathan

Debortoli

Doutorandos (5): Catherine Gucciardi, Diego Lindoso, Flávio Eiró,

Patricia Mesquita, Raquel Fetter

Mestres (2): Carolina Pedroso, Izabel Cavalcanti

(6)

Universidade de Brasília

Centro de Desenvolvimento Sustentável

(7)

Universidade de Brasília

Centro de Desenvolvimento Sustentável

1.

Identificar percepções de atores locais e institucionais sobre

as mudanças climáticas

2.

Diagnosticar a vulnerabilidade e as estratégias de

adaptação às mudanças climáticas na agricultura familiar

3.

Analisar o impacto de políticas públicas existentes sobre a

vulnerabilidade e adaptação às mudanças climáticas;

4.

Identificar medidas de adaptação capazes de promover

maior resiliência do desenvolvimento regional frente as

mudanças climáticas projetadas.

(8)

Universidade de Brasília

Centro de Desenvolvimento Sustentável

1.

A vulnerabilidade às mudanças climáticas entendida como

reverso da sustentabilidade do desenvolvimento

2.

Os Impactos das MC como função da vulnerabilidade

3.

A Vulnerabilidade como função da Exposição, Sensibilidade

e Capacidade Adaptativa (IPCC, 2007)

4.

Imperativo da Interdisciplinaridade na elaboração de

diagnósticos e prognósticos (interações entre as dimensões

física e humana das MC)

(9)

Universidade de Brasília

Centro de Desenvolvimento Sustentável

Quais são os determinantes da vulnerabilidade e

adaptação às mudanças climáticas entre produtores

familiares?

Existem padrões de vulnerabilidade (sintomas) em

contextos ambientais e socioeconômicos distintos?

Como os distintos atores locais (econômicos,

institucionais, governamentais, tradicionais) percebem

e reagem a essas mudanças?

(10)

3. Arcabouço teórico e metodológico

Sustainability/vulnerability sciences : an

interdisciplinary object itself

• A consolidating area with

growing academic production

• Articulation of disciplines to

face complex problems:

‒ Development of new key concepts:

sustainability, resilience,

vulnerability, adaptive capacity

These concepts build bridges

between disciplines

New meanings born with the

development of interdisciplinarity

Example: the definition of “resilience”

(11)

Source: Sub-rede Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Regional, 2013

3. Challenges and needs

3.2 Specific tools to build a common research

protocol

• Disciplinary and interdisciplinary work packages • Interdisciplinary fieldwork • Disciplinary and interdisciplinary result analysis

• Interdisciplinary final report / dissemination of

results

(12)

• National / Regional

‒ Analysis of public policies;

climatological data analysis;

• Local (municipalities)

‒ socioeconomic indicators

• Micro (communities)

‒ Data collection by

surveys/semi-structured and in-depth

interviews/participant observation

Source: Sub-rede Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Regional, 2013

3. Arcabouço teórico e metodológico

(13)

3. Arcabouço teórico e metodológico

Levantamento de Indicadores sociais, econômicos e ambientais (identificação de fatores de sensibilidade)

Entrevistas com atores chaves locais para avaliar as percepções acerca das mudanças climáticas e capacidade de adaptação Levantamento de séries

históricas climatológicas para

seleção de estudos de caso e

identificação de fatores de exposição Levantamento de políticas públicas, programas e projetos em andamento (identificação de fatores de capacidade adaptativa)

1) Pesquisa de dados secundários:

2) Pesquisas de campo: 3) Comparação dos estudos de caso

Além das especifidades de cada estudo de caso, busca-se a

identificação de padrões de

vulnerabilidade nos três estudos de caso de cada região

(Amazônia, Cerrado e Semi-árido)

(14)

Universidade de Brasília

Centro de Desenvolvimento Sustentável

4. Projetos em andamento – Sub-Rede MCDR

A focus on family farming

– Higher vulnerability to climate change (high sensitivity, low

adaptive capacity)

– Food insecurity

• (Mal)adaptation strategies in rapidly evolving contexts

Site-specific vs common symptoms of vulnerability

among contrasting Brazilian biomas (i.e. Semiarid regions vs Wetlands vs Rainforests vs Savannas)?

(15)

4. Estudos de caso no bioma Caatinga

TOTAL

890 Nordeste: 2.187.131 estab. de AF

(16)

Universidade de Brasília

Centro de Desenvolvimento Sustentável 1) PNUD/SAE -PR

Quando: 2010

Onde: Amazônia (Pará, Acre e Mato

Grosso)

Status: concluído

2) Banco do Nordeste Quando: 2011-2013

Onde: Semiárido (Piauí, Rio Grande do

Norte, Bahia e Ceará)

Status: em andamento

3) FAPEMAT

Quando: 2011-2012 Onde: Mato Grosso Status: concluído

4) PNPD – Capes, 5 bolsistas Quando: 2010-2014

Status: em andamento

4. Projetos Rede Clima/Sub-Rede

MCDR

(17)

• Mudanças percebidas:

tendências convergentes entre as regiões

– Temperaturas mais altas (mais dias quentes)

– Deslocamento da estação chuvosa (início mais tarde e termino mais cedo);

– Imprevisibilidade das precipitações

 Intensidade e quantidade das chuvas: chuvas mais fracas (BA/PI), mais fortes no RN

• Mudanças verificadas empiricamente (GT2)

– Tendências

• Não há tendência clara de diminuição dos índices anuais de pluviometria

– Seridó: tendência ao aumento das chuvas no último século + processos cíclicos significativos

• Mudança na distribuição anual: deslocamento no início e final dos períodos chuvosos e secos, ou mesmo uma alteração do início do ano hidrológico

5. Diagnóstico Preliminar

Quais são as

tendências climáticas locais?

Região de Gilbués / PI , jun. 2012 - © S. Nasuti

(18)

Principais dificuldades para produção

Acesso à águaAcesso ao recurso / crédito

ClimaFalta de assistência técnica

Prejuízos sofridos por causa do clima

5. Diagnóstico Preliminar

DESAFIOS À PRODUÇÃO

Gilbués / PI Seridó / RN Juazeiro / BA

% que já sofreu prejuízo

ligado ao clima * 68,5% 79,2%

Tipo de prejuízo

Perda de animais Perda de lavoura Diminuição produtividade

Causa dos prejuízos

Seca Deslocamento chuvas Seca (44%) Excesso de chuvas (20%) Pragas / doenças Seca (53%) Calor (20%) Tempestades Pragas / doenças

(19)

Mudanças na produção ligadas ao clima

% que nunca fez

mudanças 71,10% 66,80% 68,40%

5. Diagnóstico Preliminar

DESAFIOS À PRODUÇÃO

A gente planta sempre a mesma coisa

Motivos por não fazer mudanças ₋ falta de recursos; ₋ não é necessário; ₋ não deseja ₋ não é necessário; ₋ falta de recursos; ₋ não é necessário; ₋ falta de recurso; ₋ falta de informações Tipo de alterações

- Abandono das culturas mais frágeis (hortaliças, arroz, feijão) - Flexibilização da época do plantio

- Diversificação da produção (para alimentação do rebanho)

(20)

Universidade de Brasília

Centro de Desenvolvimento Sustentável

• Desafios ligados à produção agropecuária

– Falta de capacidade/alternativas para lidar com incertezas

– Conhecimento limitado da natureza / fenômenos naturais de maior escala e magnitude dos riscos e vulnerabilidades climáticas - atuais e/ou futuros

– Inexistência ou acesso restrito a tecnologias apropriadas

– Tomada de decisões e processos de planejamento com enfoque no curto prazo

• Desafios culturais / barreiras sociais à adaptação baseadas em valores, objetivos, características e perspectivas culturais específicas

– Resistência às novidades, aversão à mudança / rigidez cultural – Interpretações religiosas (“o castigo de Deus”)=> inibe a iniciativa – Auto-estima (papel do indivíduo)

– Fatores sociais subjetivos: idade, genêro, composição domicílio, outras rendas, etc – Acesso restrito a informação/formação (capital humano)

• Desafios institucionais

– Associativismo

– Déficit de acompanhamento técnico

• “não recebe AT” 55,2% (PI) | 62,2% na BA | 95% RN;

(21)

• Evolução do contexto biofísico:

mudanças perceptíveis na escala

temporal da geração humana

Estratégias agropecuárias pontuais/reativas,

Guiadas por eventos extremos

Conduzidas na escala individual / doméstica

Não diminuem a vulnerabilidade de forma sistêmica

• Medidas atenuantes

Migração de rebanhos

Diversificação das atividades (cidade /campo)

… E não por meio de estratégias produtivas

6. Medidas Adaptativas: estratégias reativas

(22)

• Evoluções sóciopoliticas

– Melhora da condições de vida no campo

• Acesso à água para consumo humano facilitado (P1MC); melhores infraestruturas; diminuição das distâncias; diversificação das fontes de água

– Difusão dos programas sociais

 Segurança alimentar do domícilio é menos dependente da produção de subsistência  Acesso à água de beber facilitado

 Impacto dos eventos climáticos é mais restrito à produção

6. Medidas Adaptativas: estratégias preventivas

 Convivência facilitada no semiárido, mas qualidade de vida ainda é um desafio, e

pergunta-se se, ainda, é através da agricultura que esta vai ser alcançada / buscada

Já que em paralelo

Acesso ao mercado problemático (cadeias, preços) Aumento do nível de educação

 Diversificação das atividades + exodo rural dos jovens  Falta local de mão de obra + continuidade nos lotes

(23)

Universidade de Brasília

Centro de Desenvolvimento Sustentável

A Sub-Rede em Números

Formação de Recursos Humanos

9 mestrados em andamento

5 doutorados em andamento

5 pós-doutorados em andamento

2 Iniciações Cientificas

7 Bolsas de nível técnico

(24)

Universidade de Brasília

Centro de Desenvolvimento Sustentável

A Sub-Rede em Números

Publicações 2008-2013

11 Artigos em periódicos científicos internacionais 8 Artigos em periódicos científicos nacionais

4 Livros

(25)

Universidade de Brasília

Centro de Desenvolvimento Sustentável

Pesquisas em andamento Semi-árido e Cerrado; Restituição de resultados às populações estudadas; Divulgação de resultados na mídia;

Novas Publicações Científicas;

Firmar novas parcerias em projetos Inter-Sub-Redes (Rede Clima Fase 2)

(26)

Universidade de Brasília

Centro de Desenvolvimento Sustentável

Obrigado!

Saulo Rodrigues Filho –

srodrigues@unb.br

Referências

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