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DISPERSÕES. Profa. Kátia Aquino

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Academic year: 2021

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DISPERSÕES

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O que é uma dispersão do ponto de

vista químico?

Mistura de duas ou mais substâncias, em que as

partículas de uma fase – a fase dispersa – se

encontram distribuidas em outra fase – a fase

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disperso

dispergente

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4

Classificação das dispersões

Dispersões

Colóide

Suspensão ou mistura grosseira Solução

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Suspensões

As suspensões ou misturas grosseiras são misturas heterogêneas onde o componente que aparece em menor quantidade é denominado disperso e o componente que aparece em maior quantidade é denominado dispergente. Em

uma suspensão, as partículas do disperso possuem as seguintes características:

* São agregados de átomos, íons ou moléculas, ou até agregados de macromoléculas ou macroíons;

* Possuem diâmetro maior que 1000 Å ou 100 nm;

* Sofrem sedimentação pela ação da gravidade ou pela ação de uma centrífuga comum;

* O disperso pode ser separado do dispergente por filtração comum; * Podem ser vistas a olho nu ou através de um microscópio comum.

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Exemplos de suspensão ou mistura

grosseira

areia + água

http://quimicomania.blogspot.com/2009/02/substancias-e-misturas.html

Leite de magnésia

hidróxido de magnésio + água (sem agitação um pó branco fica depositado no fundo do recipiente)

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Colóides ou dispersões coloidais

Colóide (do grego kólla, cola + eîdos, forma) ou dispersões coloidais são misturas heterogêneas onde o componente que aparece em menor quantidade

é denominado disperso e o componente que aparece em maior quantidade é denominado dispergente. Em uma dispersão coloidal, as partículas do disperso

possuem as seguintes características:

* São agregados de átomos, íons ou moléculas, ou ainda macromoléculas ou macroíons;

* O diâmetro das partículas do disperso fica entre 10 Å e 1000 Å ou 1 nm a 100 nm;

* Podem sofrer sedimentação pela ação de uma ultracentrífuga;

* O disperso pode ser separado do dispergente através de um ultrafiltro; * Podem ser observadas em um ultramicroscópio.

(8)

Classificação dos colóides

De acordo com a natureza das partículas do disperso:

Colóide micelar: as partículas do disperso (aqui chamadas de

micelas ou tagmas) são agregados de átomos, moléculas ou íons. Exemplos: Enxofre coloidal (S8)n na água; ouro coloidal (Au)n na água.

Colóide molecular: as partículas do disperso são macromoléculas

(moléculas gigantes).

Exemplos: amido (C6H10 O5)n na água.

Colóide iônico: suas partículas são íons "gigantes" (macro íons),

ou melhor, macromoléculas com cargas elétricas em um ou mais locais.

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Exemplos de colóides

http://fisagroufrpe.blogspot.com/2010_08_01_archive.html

gelatina

http://saudefloripa33pj.wordpress.com/2010/06/ 10/doacao-de-sangue-nova-legislacao-a-vista/

sangue

http://www.braian.com.br/?p=5954

leite

http://gatosequintais.blogspot.com/2010/11/sorvete.html

sorvete

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Conhecendo melhor o colóide nosso de

cada dia...

Emulsão é a mistura entre dois líquidos

imiscíveis em que um deles (a fase dispersa) encontra-se na forma de finos glóbulos no seio do outro líquido (a fase contínua), formando uma mistura estável. Exemplos de emulsões incluem manteiga e margarina, maionese, café expresso e alguns cosméticos.

(11)

Aerossol sólido: é a dispersão coloidal na

qual o dispersante é gasoso e o disperso é sólido, por exemplo a fumaça .

Aerossol líquido: é a dispersão coloidal na

qual o dispersante é o gasoso e o disperso é o líquido ,por exemplo a neblina

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Sol: é uma dispersão coloidal na qual o

dispersante é o líquido e o disperso é o sólido, por exemplo um pouco de maizena com água.

Sol sólido: é a dispersão coloidal na qual o

dispersante é sólido e o disperso é sólido, por exemplo o rubi e a safira.

Pó de gelatina dissolvido Sangue (detalhe de componentes)

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Gel: é uma dispersão coloidal na qual o

dispersante é o sólido e o disperso é o líquido, por exemplo gelatina pronta e geléia

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Espuma sólida: é a dispersão coloidal na qual

o dispersante é o sólido e o disperso é gasoso, como por exemplo pedra –pomes (aquelas

utilizadas nos salões de beleza).

Espuma líquida: é a dispersão coloidal na qual

o dispersante é o líquido e o disperso é gasoso, como por exemplo espuma de sabão e creme chantilly.

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Propriedades dos sistemas coloidais

Efeito Tyndall

Este efeito recebeu esse nome, em homenagem ao brilhante físico inglês, John Tyndall (1820 – 1893), que demonstrou por que o céu é azul, e estudou de forma muito completa os

fenômenos de espalhamento da luz por partículas e poeira. Esse efeito também foi observado por Tyndall quando um pincel de luz atravessava alguns sistemas coloidais. Esse

espalhamento da luz é seletivo, isto é, depende das dimensões das partículas dispersas e do comprimento de onda da radiação. Dessa forma, é possível que uma determinada cor de luz se manifeste de maneira mais acentuada do que outras.

O efeito Tyndall é, na verdade, um efeito óptico de espalhamento ou dispersão da luz, provocado pelas partículas de uma dispersão do tipo aerossol.

O efeito Tyndall é o que torna possível, por exemplo, observar as partículas de poeira

suspensas no ar através de uma réstia de luz, ou, ainda, observar as gotículas de água que formam a neblina através do farol do carro.

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O Movimento Browniano é resultante dos choques das partículas do dispergente

(principalmente quando este se encontra na fase líquida) com as partículas do disperso. Devido a estes choques constantes, as partículas do disperso adquirem um movimento de ziguezague ininterrupto que pode ser observado ao ultramicroscópio.

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Quem é colóide?

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Resumindo...

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Soluções

Classificação

Estado de agregação: quanto a este aspecto, as soluções podem ser sólidas, líquidas ou gasosas.

Solução Sólida: os componentes desse tipo de solução se encontram no

estado sólido (à temperatura ambiente).

Solução Líquida: os componentes

dessa solução se encontram no estado líquido.

Solução Gasosa: todos os

componentes dessa solução se encontram no estado gasoso.

Natureza das partículas dispersas: as soluções podem se classificar em

moleculares e iônicas em função da natureza das partículas dispersas.

Solução molecular: as partículas dispersas neste caso são moléculas. Ex: solução de glicose

Solução iônica: as partículas dispersas se encontram na forma de íons. Estas

soluções também são chamadas de soluções eletrolíticas, porque possuem a capacidade de conduzir corrente elétrica. Ex: solução de cloreto de sódio

(20)

Coeficiente de solubilidade é definido como a máxima quantidade de soluto que é possível dissolver em uma

quantidade fixa de solvente e a uma determinada temperatura. A unidade geralmente utilizada é g (soluto)/100mL(solvente)

Solução diluída ou insaturada (não saturada): Quando a quantidade de soluto usado não atinge o limite de solubilidade, ou seja, a quantidade adicionada é inferior ao coeficiente de solubilidade.

Solução concentrada ou saturada:Quando o solvente já dissolveu toda a

quantidade possível de soluto, ou seja, toda a quantidade indicada no coeficiente de solubilidade. A partir deste ponto, toda a quantidade de soluto adicionada não será dissolvida e ficará no fundo do recipiente formando uma solução saturada com corpo de chão.

Solução supersaturada: Acontece quando o solvente e soluto estão em uma

temperatura em que seu coeficiente de solubilidade é maior, e depois a solução é resfriada ou aquecida, de modo a reduzir o coeficiente de solubilidade. Quando isso é feito de modo cuidadoso, o soluto permanece dissolvido,ou seja, está

dissolvida uma quantidade de soluto superior ao coeficiente de solubilidade, mas a solução se torna extremamente instável. Qualquer vibração faz precipitar a

quantidade de soluto em excesso dissolvida.

Solução supersaturada natural (glicose)

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Curva de solubilidade: dissolução

endotérmica ou exotérmica?

http://www.escolainterativa.com.br/canais/18_vestibular/estude/quimi/tem/qui_tem049.asp

Veja alguns exemplos:

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Aspectos quantitativos das soluções

1- Concentração comum (C)

http://www.agracadaquimica.com.br/index.php? acao=quimica/ms2&i=3&id=128

Dizer que uma solução possui a concentração de 50 g/L significa que em cada um litro de solução estão dissolvidos 50 gramas de soluto. Não confundir concentração comum com densidade de uma solução:

(23)

2- Molaridade (M)

Onde: n1=n° de mol, ou seja, a razão entre a massa do soluto e sua massa molar

No exemplo, 0,1 M significa que existe 0,1 mol de ácido sulfúrico para cada litro de solução.

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3-Título (τ ) Onde: T = título

m1 = massa do soluto m2 = massa do solvente

m1 + m2 = m (massa da solução)

O título também pode ser dado em v/v. Cuidado apenas com a contração volumétrica que alguns solutos líquidos fazem com o solvente. Neste caso o volume da solução será diferente da soma do volume do soluto com o volume do solvente. Título percentual é a multiplicação do título (massa/massa ou volume/volume) por 100.

O título é adimensional em sua unidade.

O título nos dá a porcentagem em peso de uma solução, ou seja, a quantidade em

gramas de soluto que existem em 100 gramas de solução. Exemplo:

- Uma solução de NaCl 0,9 % possui 0,9 gramas de NaCl em 100 g de solução ou em 99,1 g de água.

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Relações entre as concentrações das

soluções

Podemos relacionar as concentrações da seguinte maneira: C=M. MM

C=d.T.1000 ou M.MM=d.T.1000 Onde:

C=concentração comum da solução (g/L) MM=massa molar do soluto (g/mol)

M=molaridade da solução (mol/L) T=título da solução

D=densidade da solução (g/mL)

(26)

Diluição de soluções

Se for usada a concentração comum: C · V = C’ · V’

Se for usada a molaridade::

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Mistura de soluções de mesmo soluto

http://www.profpc.com.br/Solu%C3%A7%C3%B5es.htm

Utilizando concentração comum

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Mistura de soluções com solutos

diferentes

a) Sem reação

Dada a mistura das duas soluções abaixo, qual a concentração final de cada um dos solutos? 1L de solução 2 mols/L de KCl

3L de solução 2 mos/L de NaNO3

Considerando os volumes aditivos, o volume final será 3 + 1 = 4L Para a solução de KCl M . V = M' . V' 2 . 1 = M' . 4 M' = 2 / 4 M' = 0,5 mol/L

Para a solução de NaNO3 M . V = M' . V'

3 . 2 = M' . 4 M' = 6 / 4

M' = 1,5 mol/L

Vamos ver um exemplo:

Perceba que não há reação entre os sais e que houve uma diluição de cada um na solução.

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b) Com reação

http://www.profpc.com.br/Solu%C3%A7%C3%B5es.htm

1o passo: montar a equação envolvida na mistura, balanceá-la e relacionar os coeficientes com quantidades em mols de reagentes e produtos.

1o passo: montar a equação envolvida na mistura, balanceá-la e

relacionar os coeficientes com quantidades em mols de reagentes e produtos.

2o passo: determinar a quantidade em mols de cada soluto nas

soluções a serem misturadas.

3o passo: verificar se a quantidade de cada reagente (em mols) está

na proporção indicada pela equação do problema.

Como as quantidades do NaOH e do HCl estão na proporção correta, todo ácido e toda base irão reagir (não haverá excesso), produzindo 2 mols de NaCl, que estarão dissolvidos em 1,5 L de solução (volume da solução final). A concentração de NaCl produzido na reação será de 2,0mol/1,5L, ou seja, 1,33M.

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Titulação: o uso da mistura de

soluções com reação

http://www.profpc.com.br/Solu%C3%A7%C3%B5es.htm#Titula%C3%A7%C3%A3o

Consiste em determinar a concentração de uma solução, pela reação com outra solução de concentração conhecida. Podemos dizer que a titulação é a principal operação da chamada análise volumétrica ou volumetria realizada em laboratório, onde a solução padrão

(concentração conhecida) contida em uma bureta é misturada gota a gota na solução problema (concentração desconhecida) existente em um erlenmeyer. A solução problema deve apresentar algumas gotas de indicador para determinar o final da titulação, em virtude da mudança de cor da mesma.

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Referências

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