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FUTURISMO. 9A1 3UL 2016 Arte - Prof.ª Selma

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9A1 – 3UL 2016

Arte - Prof.ª Selma

FUTURISMO

O primeiro manifesto foi publicado no Le Fígaro de Paris, em fevereiro de 1909, e nele, o poeta italiano Marinetti, dizendo que “o esplendor do mundo se enriqueceu com uma nova beleza: a beleza da velocidade. Um automóvel de carreira é mais belo que a Vitória de Samotrácia1”. O segundo manifesto, de 1910, resultou do encontro do poeta com os pintores Carlo Carra, Russolo, Severini, Boccioni e Giacomo Balla.

Os futuristas saúdam a era moderna, aderindo entusiasticamente à máquina. Para Balla, “é mais belo um ferro elétrico que uma escultura”. Para os futuristas, os objetos não se esgotam no contorno aparente e seus aspectos se interpenetram continuamente a um só tempo, ou vários tempos num só espaço. O grupo pretendia fortalecer a sociedade italiana através de uma pregação patriótica que incluía a aceitação e exaltação da tecnologia.

O futurismo é a concretização desta pesquisa no espaço bidimensional. Procura-se neste estilo expressar o movimento real, registrando a velocidade descrita pelas figuras em movimento no espaço. O artista futurista não está interessado em pintar um automóvel, mas captar a forma plástica a velocidade descrita por ele no espaço.

1Vitória de Samotrácia

Foi criada por volta de 190 a.C possuindo 3,28 metros de altura. Do período helenístico - período de transição entre a dominação romana entre os gregos - representa a deusa grega Nike (Nice) e atualmente está em lugar de destaque numa escadaria do Museu do Louvre, em Paris.

Foi concebida através da união de seis blocos de mármore. Depois de séculos, acabou sendo descoberta por Charles Champoiseau, arqueologista e cônsul francês em Adrianople, em uma colina na Ilha de Samotracia em 1863, daí a razão de seu nome.

É admirada por seu naturalismo e pela fina realização dos drapeados. representada sob a forma de mulher alada acredita-se que esta escultura representava uma figura de proa de um navio de guerra, para comemorar uma batalha naval.

Destruída pelo revezar do tempo, o arqueologista a encontrou fragmentada em 118 pedaços (!!!). A estátua só foi remontada no próprio Museu do Louvre, quando por lá aportou em 1864. No entanto, um dos mistérios que

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No Brasil, há um réplica da escultura no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Veja a foto da réplica, do

fotógrafo Sergio Renato Martinez.

ARQUITETURA

A arquitetura futurista refere-se a dois tipos de arquiteturas muito diferentes: é historicamente um estilo e pensamento arquitetônico pertencente ao movimento futurista italiano de 1910, mas de uma forma mais geral, é um projeto arquitetônico do século XIX e do século XX, cuja inspiração lembra elementos da ficção científica ou de naves espaciais, sem formar uma escola ou um pensamento específico.

A arquitetura futurista primeiro tomou forma na arquitetura do início do século XX como uma arquitetura anti-histórica, caracterizada por longas linhas horizontais que sugerem movimento, velocidade e urgência.

Um culto da era da máquina e até mesmo uma glorificação da guerra e da violência estiveram entre os temas dos futuristas (vários futuristas proeminentes foram mortos depois de voluntariados para lutar na Primeira Guerra Mundial).

A finalidade da arquitetura se volta para responder de forma técnica racional e funcional ao modo de vida de um tempo novo, que levou à construção exigências de maior pragmatismo (higiene, iluminação, saúde, ventilação, conforto), onde o interesse das massas se sobrepõe ao interesse individual.

Características gerais são:

Voltada para o mundo urbano e industrial;

Utilização das modernas tecnologias construtivas e dos novos materiais (ferro, vidro e concreto armado);

Volumes arrojados, imaginativos e dinâmicos: movimento dado pelas linhas oblíquas ou elípticas;

Aproximação de uma arquitetura funcionalista e racional pela abolição total da decoração. Principais arquitetos:

Antonio Sant’Elia (1888-1916), italiano, foi um dos divulgadores da arquitetura futurista,

influenciado pelas ideias de Otto Wagner e pelas cidades industriais dos Estados Unidos. Em 1912, produziu desenhos de grande impacto da sua Città Nuova(Cidade Nova), com escala monumental de megalópoles com arranha-céus, passarelas e vias suspensas para veículos. Estes são aspectos reveladores da crescente atividade industrial e do aparecimento de novas tecnologias e materiais, utilizados nos seus discursos e desenhos.

As suas obras influenciaram arquitetos contemporâneos e anteciparam as cidades e o urbanismo modernos com planos das edificações que recuam conforme ganham altura, possibilitando a iluminação das vias térreas e a circulação do ar. As cidades, com a sua elevada densidade populacional, procuravam ordenamento consoante o seu crescimento.

Abriu um atelier em Milão Apesar do seu grande número de trabalhos, Sant’Elia não conseguiu concretizar nenhum dos seus projetos, tendo sido morto em combate durante a Primeira Guerra Mundial, em Monfalcone, Itália.

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Angiolo Mazzoni (1894-1979), na década de 1930, juntou-se ao movimento futurista e, através de

suas conexões, pois era filiado ao Partido Nacional Fascista, o levou a tornar-se um estilo institucional da Itália fascista. Ele contribuiu para uma síntese da arquitetura futurista com uma grandiloquência de inspiração clássica para formar o que seria chamado de Arquitetura fascista. Publicou o manifesto futurista da arquitetura aérea, no início de 1934, publicado na Gazzetta del Popolo. No final da Segunda Guerra Mundial ele se exilou voluntariamente na Colômbia e voltaria à Itália em 1963, onde viveria os últimos anos em Roma.

Auguste Perret (1874-1954) francês, abandonou a carreira no instituto de Belas Artes para

trabalhar com o pai, que possuía uma empresa de construções. Inicialmente, foi um dos primeiros arquitetos que utilizaram o concreto armado – arquitetura de vigas e enchimentos. Depois de 1903, passou a ver a moldura estrutural como a expressão fundamental da forma construída. Desenvolveu interessantes soluções estruturais em concreto armado, porém utilizava tratamentos arquitetônicos neoclássicos ou art-nouveau.

Eugène Freyssnet (1879-1962), engenheiro civil francês, não foi o primeiro engenheiro a fazer

estruturas com concreto protendido (quem começou foi um engenheiro americano P.A. Jackson,1872, que patenteou um sistema de passar as hastes de laço do ferro através dos blocos e de apertá-los com porcas). Entretanto, pode-se afirmar que Freyssinet usou a propriedade de protensão de maneira magnífica.

A protensão é uma tecnologia que confere ao concreto maior resistência à tração, sendo bastante interessante em estruturas onde existem esforços de flexão elevados, como grandes vãos.

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Adolf Loos (1870-1933) notável arquiteto nascido na República Checa, tendo exercido durante

muito tempo a sua profissão na Áustria. Foi precursor do Raumplan, o desenvolvimento da planta em diferentes cotas. Através das variações de altura das divisões, bem como das proporções adotadas e das mudanças de materiais, é estabelecida uma hierarquia entre os diversos espaços, criam-se zonas dentro da casa, definindo também graus de intimidade de cada divisão.

PINTURA

A pintura futurista foi explicitada pelo Cubismo e pela Abstração, mas o uso de cores vivas, contrastes e a sobreposição das imagens pretendia dar a ideia de dinâmica, deformação e não materialização por que passam os objetos e o espaço quando ocorre a ação.

Para os artistas do Futurismo os objetos não se concluem no contorno aparente e os seus aspectos interpenetram-se continuamente a um só tempo. Procura-se neste estilo expressar o movimento atual, registrando a velocidade descrita pelas figuras em movimento no espaço. O artista futurista não está interessado em pintar um automóvel, mas captar a forma plástica a velocidade descrita por ele no espaço.

As características mais marcantes da pintura são: Desvalorização da tradição e do moralismo;

Valorização do desenvolvimento industrial e tecnológico; Uso de cores vivas e contrastes;

Sobreposição de imagens, traços e pequenas deformações para passar a ideia de movimento e dinamismo.

Embora persistindo no compromisso com a iconografia do mundo moderno, com o conceito de um universo dinamicamente interativo de movimento humano num ambiente técnico modificado e com o poder das cores fortes e até vulgares, os futuristas viram nas construções luminosas e estáticas do cubismo a possibilidade de dar um novo rumo completamente novo a seu trabalho. Acima de tudo, adaptaram a interpretação cubista da forma e do espaço, a transparência e a multiplicidade de pontos de vista aos seus interesses ideológicos e imaginativos característicos.

Os principais artistas são:

Giacomo Balla (1871-1958) um dos expoentes do movimento futurista na Itália. Em sua obra o

pintor italiano tenta endeusar os novos avanços científicos e técnicos por meio de representações totalmente desnaturalizadas, embora sem chegar a uma total abstração. Mesmo assim, mostrou grande preocupação com o dinamismo das formas, com a situação da luz e a integração do espectro cromático. Em 1900, foi à Paris e teve contato com as obras impressionistas e neoimpressionistas e participou de várias exposições. Na volta a Roma, conheceu Marinetti, Boccioni e Severini. Um ano mais tarde, juntava-se a eles para assinar o Manifesto Técnico da Pintura Futurista. Preocupado, como seus companheiros, em encontrar uma maneira de visualizar as teorias do movimento, apresentou em 1912 seu primeiro quadro futurista intitulado Cão na Coleira ou Cão.

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Carlos Carrá (1881-1966), pintor italiano, enquanto ganhava seu sustento como pintor-decorador

frequentava as aulas de pintura na Academia Brera, em Milão. Em 1900, fez sua primeira viagem a Paris, contratado para a decoração da Exposição Mundial. De lá mudou-se para Londres. Ao voltar, retomou as aulas na Academia Brera e conheceu Boccioni e o poeta Marinetti. Um ano mais tarde assinou o Primeiro Manifesto Futurista. Nessa época, iniciou seus primeiros estudos e esboços de Ritmo dos Objetos e Trens, por definição suas obras mais futuristas. Numa segunda viagem a Paris, entrou em contato com Apollinaire, Modigliani e Picasso. A partir desse momento, começaram a aparecer as referências cubistas em suas obras. Carrá não deixou de comparecer às exposições futuristas de Paris, Londres e Berlim, mas, já em 1915 separou-se definitivamente do grupo. Juntou-se a Giorgio De Chirico e realizou sua primeira pintura metafísica. Em suas últimas obras retornou ao cubismo. Publicou vários trabalhos, entre eles La Pittura Metafísica (1919) e La Mia Vita (1943).

Umberto Boccioni (1882-1916), pintor e escultor italiano, o mais importante teórico e exponente

do Futurismo. Sua obra se manteve sob a influência do cubismo, mas incorporando os conceitos de dinamismo e simultaneidade: formas e espaços que se movem ao mesmo tempo e em direções contrárias. Publicou o Manifesto Técnico da Pintura Futurista. Em 1912, participou da primeira exposição futurista. Suas obras ainda deixavam transparecer a preocupação do artista com os conceitos propostos pelo cubismo. Os retratos deformados pelas superposições de planos ainda não conseguiam expressar com clareza sua concepção teórica. Um ano mais tarde, com sua obra Dinamismo de um Jogador de Futebol, Boccioni conseguiu finalmente fazer a representação do movimento por meio de cores e planos desordenados, como num pseudofotograma. Durante a Primeira Guerra Mundial, o pintor se alistou como voluntário e ao voltar publicou o livro Pintura, Escultura Futurista, Dinamismo Plástico.

Gino Severini (1883-1966) pintor, artista gráfico e escultor italiano, depois que conheceu Giacomo

Balla e Umberto Boccioni, começou a trabalhar como artista em 1901. Em 1906, estudou em Paris, onde estudou os impressionistas, fascinou-se pelas pinturas de Seurat e conheceu Signac.

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Tornou-se um dos cofundadores desTornou-se estilo, quando assinou o Manifesto Futurista. Severini exibiu obras em 1912 nas exposições Futuristas em Paris, Londres e Berlim e desenvolveu relações entre Itália e França, tornando-se um dos principais canais entre seus colegas italianos e os novos desenvolvimentos na capital francesa. Recebeu o Grande Prêmio do Bienal em Veneza em 1950. Ao contrário dos seus colegas, estava mais interessado no retrato dos corpos humanos em movimento do que na dinâmica das máquinas com suas cenas de cabaré e os retratos de bailarinos.

Luigi Russolo (1885-1947) compositor e pintor italiano. Em 1913, autor e compositor do manifesto

A Arte do Ruído, que teorizou a utilização de ruído para chegar à composição da música, ao invés de sons harmônicos puros. Sua música foi realizada com um instrumento que ele mesmo criou, o Intonarumori, um aparelho mecânico capaz de sons discordantes, que foi batizada como “música futurista”, e, em 1922, ele construiu o Rumorarmonio, que possui efeitos necessários para amplificar a música.

ESCULTURA

Assim como pintor, Umberto Boccioni foi inovador na escultura, rompendo com a tradição de Rodin e procurando solucionar todos os aspectos da forma dinâmica na linguagem tridimensional. As suas esculturas ultrapassaram a questão do movimento absoluto para um movimento relativo, estabelecendo uma tensão e fusão da forma e do espaço, que se interpenetram. Realizou, ainda, experiências com materiais não tradicionais da escultura, justapondo e articulando vidro, madeira e couro, em trabalhos que chamou de polimaterici (polimatéricos).

Considerada, com “Formas Únicas da Continuidade no Espaço”, como a melhor resolução de suas teorias, a pequena peça estrutura-se em torno da forma de um cilindro. O artista aplicou o princípio da decomposição, mas não direcionada por um processo analítico desaglutinador, ao contrário, articula os fragmentos da forma da garrafa, segundo as linhas-força que inventara, fundindo-os numa síntese. Recusa estabelecer relações ortogonais, principalmente no tocante ao uso de linhas horizontais. Assim, através desse propósito imprime um movimento espiralado, ascensional energético, que disciplina a abertura da matéria, nela introduzindo o espaço, estabelecendo em relação diagonal, uma integração ou síntese de tempo, espaço e forma.

O movimento dinâmico de um corpo humano no espaço é estudado por Boccioni de forma intensiva. Trata-se da operação mais radical dos princípios do artista, envolvendo todos os aspectos da forma dinâmica: ação que trabalha a matéria, marcando o impacto como espaço, e em rebordos da matéria, sinuosos, côncavos e convexos, alterando as massas frontalizadas da cabeça – uma interpenetração mútua da matéria e do espaço que faz a massa escultórica tremer nas superfícies. Impregnada de movimento, tanto relativo como absoluto, a figura avança determinada no espaço do espectador.

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No Brasil, o futurismo influenciou diversos artistas que depois fundaram outros movimentos modernistas, como Oswald de Andrade e Anita Malfatti, que tiveram contato com Marinetti em viagens à Europa já em 1912. Após uma interrupção forçada pela Grande Guerra, o contato foi retomado. Foi certamente uma das influências da Semana de Arte Moderna de 1922, e seus conceitos de desprezo ao passado para criar o futuro e não à cópia e veneração pela originalidade caiu como uma luva no desejo dos jovens artistas de parar de copiar os modelos europeus e criar uma arte brasileira. Oswald, principalmente, percebeu que o Brasil e toda a sua diversidade cultural, desde as variadas culturas dos índios até à cultura negra, representavam uma vantagem e que com elas se podia construir uma identidade e renovar as letras e as artes.

O Manifesto Futurista registrou os princípios teóricos da arte futurista: condenação do passado, desprezo pela representação naturalista, indiferença em relação aos críticos de arte e rejeição dos conceitos de harmonia e bom gosto aplicados à pintura.

Fragmento “Fundação e Manifesto do Futurismo”, 1908, publicado em 1909, no Le Fígaro.

“Então, com o vulto coberto pela boa lama das fábricas – empaste de escórias metálicas, de suores inúteis, de fuligens celestes -, contundidos e enfaixados os braços, mas impávidos, ditamos nossas primeiras vontades a todos os homens vivos da terra:

1. Queremos cantar o amor do perigo, o hábito da energia e da temeridade.

2. A coragem, a audácia e a rebelião serão elementos essenciais da nossa poesia.

3. Até hoje a literatura tem exaltado a imobilidade pensativa, o êxtase e o sono. Queremos exaltar o movimento agressivo, a insônia febril, a velocidade, o salto mortal, a bofetada e o murro. 4. Afirmamos que a magnificência do mundo se enriqueceu de uma beleza nova: a beleza da

velocidade. Um carro de corrida adornado de grossos tubos semelhantes a serpentes de hálito explosivo… um automóvel rugidor, que parece correr sobre a metralha, é mais belo que a Vitória de Samotrácia.

5. Queremos celebrar o homem que segura o volante, cuja haste ideal atravessa a Terra, lançada a toda velocidade no circuito de sua própria órbita.

6. O poeta deve prodigalizar-se com ardor, fausto e munificência, a fim de aumentar o entusiástico fervor dos elementos primordiais.

7. Já não há beleza senão na luta. Nenhuma obra que não tenha um caráter agressivo pode ser uma obra-prima. A poesia deve ser concebida como um violento assalto contra as forças ignotas para obrigá-las a prostrar-se ante o homem.

8. Estamos no promontório extremo dos séculos! …. Por que haveremos de olhar para trás, se queremos arrombar as misteriosas portas do Impossível? O Tempo e o Espaço morreram ontem. Vivemos já o absoluto, pois criamos a eterna velocidade onipresente.

9. Queremos glorificar a guerra – única higiene do mundo -, o militarismo, o patriotismo, o gesto destruidor dos anarquistas, as belas ideias pelas quais se morre e o desprezo da mulher. 10. Queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academias de todo tipo, e combater o

moralismo, o feminismo e toda vileza oportunista e utilitária.

11. Cantaremos as grandes multidões agitadas pelo trabalho, pelo prazer ou pela sublevação; cantaremos a maré multicor e polifônica das revoluções nas capitais modernas; cantaremos o vibrante fervor noturno dos arsenais e dos estaleiros incendiados por violentas luas elétricas: as

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estações insaciáveis, devoradoras de serpentes fumegantes: as fábricas suspensas das nuvens pelos contorcidos fios de suas fumaças; as pontes semelhantes a ginastas gigantes que transpõem as fumaças, cintilantes ao sol com um fulgor de facas; os navios a vapor aventurosos que farejam o horizonte, as locomotivas de amplo peito que se empertigam sobre os trilhos como enormes cavalos de aço refreados por tubos e o voo deslizante dos aeroplanos, cujas hélices se agitam ao vento como bandeiras e parecem aplaudir como uma multidão entusiasta.

É da Itália que lançamos ao mundo este manifesto de violência arrebatadora e incendiária com o qual fundamos o nosso Futurismo, porque queremos libertar este país de sua fétida gangrena de professores, arqueólogos, cicerones e antiquários...

(Extraído do livro Teorias da Arte Moderna, H.B.Chipp, Martins Fontes, 1993)

Referências: http://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-seculo-20/futurismo/

http://julirossi.blogspot.com.br/2012/09/vitoria-de-samotracia.html

Referências

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