• Nenhum resultado encontrado

Projeto Comunidade Itinerante

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Projeto Comunidade Itinerante"

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

1

Projeto

Comunidade

Itinerante

Rua Luis Freitas, 113 – São Jorge

CEP: 69.033-540, MANAUS-AM – Brasil

Fone-Fax: (92) 625.28.99

e-mail: itiner@argo.com.br

Projeto Comunidade Itinerante – Versão 3 Versão 3, Manaus, Agosto de 2002

(2)

2

ÍNDICE

Introdução ... 3

1. Um pouco de história ... 3

2. Comunidade Itinerante: Explicando os Termos ... 4

3. Partilha e Discernimento da Fé, Vida e Missão ... 5

4. Recursos Humanos, Perfil e Formas de Experiência ... 6

5. Recursos Materiais e Econômicos ... 7

6. Organização e Estrutura da Comunidade Itinerante ... 8

7. Espiritualidade da Comunidade Itinerante ... 8

(3)

3

I n t r o d u ç ã o

Jesus formou uma comunidade itinerante. O Antigo Testamento conta o processo pelo qual Deus, da

diversidade de pessoas e grupos, vai formando o seu povo. No Novo Testamento, Jesus chama um grupo de homens e mulheres para estar com Ele e compartilhar sua missão. Nos três últimos anos de sua vida, uma opção fundamental dele foi a formação de uma comunidade de discípulos e discípulas (Lc 8,1-3). Jesus os/as ama, chama e envia para anunciar a Boa Nova do Reino; eles e elas se abrem agradecidos a esse amor de Jesus. Escutam com disponibilidade o chamado e respondem com generosidade e prontidão ao envio.

Assim, também, todos os fundadores/as de congregações, institutos e movimentos formaram um grupo de companheiros e companheiras para levar em frente a missão à que foram chamados por Deus.

Nós, a exemplo de Jesus e seus seguidores ao longo da história, nos sentimos chamados a formar a

Comunidade Itinerante, para viver em vida fraterna, servir melhor á missão e assim testemunhar e anunciar a Boa Nova do Reino.

1. Um Pouco de Historia

1.1. Desde o final de 1998 vínhamos refletindo sobre a possibilidade de ter uma ou mais comunidades em casas simples para aqueles membros da Equipe Itinerante que assim quisessem viver. Na 3a versão do Projeto (Março 1999) já se incorporou esta intuição.

1.2. Casa para a comunidade itinerante (Fevereiro 2000). Em Novembro 1999, Paulo Sérgio (Bahia),

Paco (Nordeste), Fernando (Paraguay), jesuitas (SJ), e Arizete (Manaus), Cônega de Santo Agostino

(CSA), buscaram uma casinha na área de palafitas no igarapé da Compensa II, perto da casa inserida onde vivia Arizete (comunidade de Nazaré). Depois de ter acertado com uma família a compra para o dia 20 de Dezembro, o proprietário adiou a venda. Neste meio tempo, surgiu a possibilidade de Arizete ser liberada pela sua comunidade para morarmos juntos noutro bairro com menor presença de religiosos/as que a Compensa. Ao longo do mês de Dezembro 1999 e Janeiro 2000, vimos outras possibilidades nos bairros: Matinha, Cachoeirinha, São Jorge, São Raimundo, Glória, Jardim dos Barés. No dia 12 de Fevereiro fomos juntos ver a proposta do Jardim dos Barés e o consenso foi unânime. No dia 16 compramos as 3 pequenas casas (palafitas) e no dia 23, Paulo Sérgio, Tadeu (leigo do Pará, recém chegado) e Fernando, mudaram-se ao ser liberada uma das casas. No dia 25 Arizete, Odila e Cláudia se instalaram na segunda casa que foi desocupada. Por fim, em 06 de Março foi entregue a terceira casa. Paco, que estava viajando, chegou pouco depois.

1.3. Ano 2000: novos membros! No dia 07 de Janeiro de 2000 chegaram Ir. Odila (Filha do Sagrado

Coração de Jesus / RS) e Claudia (RS), leiga voluntária enviada pelo projeto missionário da CNBB-Sul 3. No dia 09 de Março chegaram a Ir. Luzia Bongiovani (Nossa Sra. Imaculada Conceição – Azuis / MT) e no 27, Bernadete (CSA / SP) ambas para fazer uma experiência de alguns meses. No dia 06 de Junho chegou o diácono Evandro (OFM / MA), também para fazer uma experiência de alguns meses.

1.4. Novos membros e novas formas de pertença em 2001 e 2002:

Em Fevereiro/2001 chegou Ir. Zenaide (Filhas do Sagrado Coração de Jesus / RS) e em Agosto, Otilia (Cônegas de Santo Agostinho / CE), ambas para fazer a experiência com a Equipe e com a Comunidade Itinerante. No dia 29 de Janeiro/2002, chegou Isabel (leiga da CVX de Granada-Espanha) e no dia 14 de Fevereiro, chegou Hugo (mestre jesuíta do Paraguai), ambos para fazer a experiência com a Equipe e com a Comunidade Itinerante.

(4)

4

2. Comunidade Itinerante:

Explicando os Termos

2.1. Comunidade Itinerante. É uma proposta dentro do Projeto da Equipe Itinerante. Quer apoiar e fortalecer o trabalho do Projeto, oferecendo a possibilidade de viver em comunidade aos membros da Equipe que assim desejarem. Os membros desta comunidade farão parte e assumirão a missão numa das distintas áreas do trabalho da equipe (Ribeirinhos, Marginalizados Urbanos, Indígenas). Portanto fazer parte da Comunidade Itinerante é uma opção livre, para as pessoas que queiram fazer essa experiência de vida comunitária.

2.2. Comunidade mista e multidimensional. A proposta é que a Comunidade seja como a Equipe, mista e multidimensional. Isto quer dizer:

MISTA: A comunidade está formada por leigos/as, religiosos/as, padres. Compreendemos que uma

comunidade mista consegue ter uma percepção mais integral, mais completa e mais plural da realidade. Também, sendo mista, resgata-se a fecunda complementaridade que se dá no encontro entro o feminino e o masculino.

MULTIDIMENSIONAL: As pessoas que integrarão esta comunidade podem ter formação em distintas

áreas do conhecimento: Teologia, Bíblia, Educação, Política, Filosofia, Saúde, Agronomia, Antropologia, Economia, Direito, Serviço Social, etc. Deste modo, se fortalece a vida e a missão com a variedade de dimensões que os membros da comunidade proporcionam. A busca e construção do Reino de Vida Abundante (Jo 10,10) no meio dos excluídos, exige esta multidimensionalidade na nossa práxis pastoral.

ITINERANTE: Tem o mesmo sentido da “itinerância” da Equipe. Ou seja: a comunidade não se fixa num

único lugar de missão, mas pode se locomover periodicamente ou pode ampliar-se em diversas comunidades, apoiando e dinamizando os processos que estão se desenvolvendo nas distintas áreas de presença.

(5)

5

3. Partilha e Discernimento

da Fé, Vida e Missão

3.1. Partilha e discernimento: fé, vida e missão. A Comunidade Itinerante, formada por

“seguidores/as” e “amigos/as no Senhor”, acredita que a partilha fraterna e o discernimento da fé, vida e missão, constituem o fundamento para o anúncio da Boa Nova e a construção do Reino de Deus e sua Justiça (Mt 6,33).

FÉ: Celebrar, orar, partilhar e discernir a experiência de fé pessoal e

comunitária, assim como fazer retiros ou Exercícios Espirituais juntos, etc.

VIDA: Partilhar um estilo de vida comunitária simples, assumindo

entre todos as responsabilidades que essa vida exige: caixa comum, orçamento planejado comunitariamente, limpeza, preparação das comidas, descanso, lazer, retiros, correção fraterna, viagens, etc.

MISSÃO: Discernir e partilhar a Missão. Tentando descobrir e

interpretar os “sinais dos tempos” (Mt 16,2-3), buscando juntos a vontade de Deus e o que Ele quer de nós. Tentando, respondendo a missão, aqui e agora, na realidade concreta do povo Ribeirinho, Marginalizado Urbano e Indígena.

3.2. Diversidade como valor. A diversidade não ameaça nem esteriliza a vida, pelo contrario, a faz fecunda. A comunidade mista e multidimensional é um valor, não uma ameaça à itentidade das pessoas. Todos se fortalecem com a diversidade de carismas, experiências, formação, pontos de vista... A unidade da comunidade mista e multidimensional se fundamenta na experiência pessoal e na intimidade com Deus, que nos faz diversos. A unidade da comunidade se baseia, justamente, na pluralidade e diversidade, não na uniformidade.

3.3. Diversidade como relações de complementaridade. Os grandes e famosos rios são formados por uma infinidade de pequenos e diferentes igarapés, de cores diversas. Ao se dar o encontro das águas, sua beleza é indescritível. Eles vão seguindo na direção dos grandes rios e esses ao oceano. O grande rio não se orgulha do seu tamanho pois sabe que é alimentado pelos pequenos. Se os pequenos rios secarem o grande rio morre, com todos os seres vivos. Assim é a comunidade mista e multidimensional, exige relações de complementaridade e coresponsabilidade. Exige não aparecer apenas como indivíduo mas existir como comunidade.

3.4. Mais que um bom grupo de trabalho! Ao falar de “Comunidade Itinerante”, queremos expressar uma realidade que é mais do que um bom grupo de trabalho integrado por profissionais excelentes, com alto rendimento e eficiência. A comunidade cristã tem um elemento constitutivo fundamental: ser uma comunidade de homens e mulheres que tenham feito uma experiência de encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo. Homens e mulheres que compartilham e discernem uma mesma fé, vida e missão. Isto é o essencial à comunidade cristã. A competência e capacidade profissional, o multiplicar os nossos talentos (Mt, 25,14-30) e dar o melhor nós mesmos, aplicar os meios que estão ao nosso alcance, é indispensável para a formação da Comunidade. Porém multiplicar os talentos, é a resposta coerente e responsável que a comunidade e cada um de seus membros dá ao chamado amoroso de Deus e à missão a que Ele lhes envia.

(6)

6

Perfil e Formas de Experiências

4.1. Recursos Humanos.

a. Diversidade de pessoas. A Comunidade Itinerante é formada por homens e mulheres, pertencentes a distintas instituições ou grupos organizados: leigos/as, religiosos/as, padres. b. Ser enviados/as. É fundamental, para fazer parte da Comunidade Itinerante, que as pessoas

sejam enviadas por uma comunidade cristã ou instituição, com a missão de ajudar na construção do Reino e sua Justiça nesta região da Amazônia. Assim como acontecia nas primeiras comunidades cristãs (Col. 4,7-9) em que umas comunidades mais organizadas ajudavam, com seus missionários/as, as outras comunidades que estavam iniciando a caminhada.

4.2. Perfil:

a) Perfil do Missionário/a: A Comunidade Itinerante existe em função da Missão. Por isso o perfil do missionário/a da Comunidade deve incorporar o perfil do membro da Equipe [conferir no “Projeto da Equipe Itinerante” – 10.2.].

b) Perfil do Membro da Comunidade:

 Ter certa experiência e conhecimento de vida comunitária e boa disposição para ela.

 Sentir-se chamado por Deus para viver dentro desta proposta concreta de vida comum.

 Ter espírito comunitário simples e comunicativo simples e comunicativo que possibilite a partilha, o diálogo e o discernimento.

 Optar por um estilo de vida simples, que nos aproxime mais das famílias pobres com as quais concebemos e aprendemos a compartilhar.

 Ter suficiente maturidade para superar os problemas de relacionamento que a vida comunitária carrega consigo, particularmente entre pessoas tão diferentes.

 Sentir-se responsável para assumir a casa como própria e as tarefas diárias de uma vida de comunidade, pois vivemos com o mínimo de normas possíveis.

 Ter capacidade de viver com pouca privacidade, já que o espaço físico em que vivemos não permite uma vida privada.

4.3. Formas de experiência

A) Modalidade I

 Fazer uma experiência de uns três meses para conhecer e dar-se a conhecer à Comunidade e acompanhar as distintas áreas de trabalho para discernir, juntos, a possibilidade de uma experiência mais prolongada em uma área especifica.

 A experiência mais prolongada deve ser de, no mínimo, dois anos.  Idade: a partir dos 21 anos.

B) Modalidade II:

 Fazer uma experiência breve para conhecer a Comunidade e a Equipe na sua missão Itinerante (tempo máximo de três meses).

 Tempo máximo de três meses.  Idade: a partir dos 18 anos.

(7)

7

5. Recursos Materiais e Econômicos

“Partilha e comunhão de bens”: O sentido e o espírito que deve orientar a obtenção e o uso dos recursos sejam materiais como econômicos, será aquele que já foi apontado pelas primeiras comunidades cristãs de “partilhar e pôr em comum os bens” (At 2,42-27).

5.1. Recursos materiais:

a) Recomenda-se ter pouca bagagem. Isto é, ter somente o necessário de uso pessoal e comunitário, assim como o necessário para a missão.

b) A Comunidade Itinerante deverá ser pequena, em torno de 6 pessoas; em casas simples, inserida no meio dos pobres e, na medida do possível, próxima ao escritório da Equipe.

c) A Comunidade Itinerante só pode oferecer moradia estável para pessoas que formem parte da Equipe Itinerante.

5.2. Recursos econômicos:

a) Um salário mínimo pessoa/mês. A instituição ou grupo de solidariedade que envia e apoia a cada missionário/a compromete-se em contribuir com um salário mínimo por mês, plano de saúde ou similar e encargos sociais. Se não puder, a Comunidade estudará o caso. Esta contribuição será colocada na caixa-comum e dela vivera a Comunidade.

b) Qualquer doação que algum membro ou a Comunidade receber para ela, será colocada no caixa comum e a Comunidade decidirá o que fazer.

c) No fim de cada ano, a Comunidade decidirá a melhor forma de partilhar o saldo, discretamente, com os pobres.

6. Organização e Estrutura

da Comunidade Itinerante

6.1. Serviços: A Comunidade escolherá um Coordenador/a e um Tesoureiro/a, a cada dois anos, com possibilidade de reeleição por mais um ano.

6.2. Encontro da comunidade: A Comunidade faz o seu calendário anual de encontros para refletir, planejar, avaliar, rezar, partilhar, estudar, descansar,... Os encontros da Comunidade são quatro por ano, de 5 dias cada um.

6.3. Alimentando a vida comunitária: Sempre que estamos em casa nos reunimos para rezar, celebrar a Eucaristia e refletir juntos sobre a caminhada de cada um, e da Comunidade.

6.4. Retiro Comunitário. A cada dois anos a Comunidade fará um retiro comunitário extensivo às

(8)

8

7. Espiritualidade da Comunidade Itinerante

7.1. Opção livre. A espiritualidade da Comunidade Itinerante inclui a

espiritualidade da Equipe Itinerante. Porem, a opção de fazer parte da Comunidade Itinerante é livre. Quem participa da Comunidade, pretende estar em sintonia afetiva e efetiva com a vida simples das pessoas, a quem nos propomos servir, que são: Marginalizados Urbanos, Ribeirinhos, Indígenas. 7.2. Relação entre Comunidade e Missão. A Comunidade existe como meio e apoio referencial para o desempenho da Missão. É uma comunidade que vive em tensão entre o “estar juntos” e “estar dispersos”. Ela se realiza, antes e fundamentalmente, na unidade do serviço, pela oração e amizade de cada membro.

7.3. Inspiração Trinitária. É a Trindade que fundamenta o espírito comunitário: “Três Pessoas distintas num só Deus-Amor”. A pessoa, o projeto e a prática de Jesus Cristo – Verbo Encarnado e Bom Samaritano (Fil 2,1-13; Lc 10,29-37) – aponta o rumo que buscamos. Somos pessoas diversificadas culturalmente e pertencemos a congregações, comunidades, instituições de estilos de vida diferenciados. Com esta diversidade estamos dispostos/as a colocar em comum nossos sonhos e desejos de uma vida fraternal que possa testemunhar nossa filiação com Deus Uno e Diverso.

7.4. Discernimento. Queremos estar sempre vigilantes, cultivar uma escuta sensível e um olhar de ternura para os acontecimentos e relações quotidianas, por meio do discernimento pessoal e comunitário, auto-avaliando-nos, para sintonizar com a Vontade de Deus.

7.5. Fraternidade e Inculturação. Para desenvolver o processo de aproximação e identificação com os empobrecidos e excluídos das sociedades, compreendemos que devemos morar junto a eles, formar uma comunidade fraterna que favoreça o processo de encarnação que nos propomos viver.

7.6. Unidade, Partilha e Festa. O que reúne, unifica e aponta o estilo de vida da comunidade que

buscamos, é o projeto cristão do grupo dos apóstolos e discípulos/as de Jesus Cristo. “Pai, que todos sejam um...para que o mundo ceia” (Jo 17,21). Buscamos a união de ânimos e corações entre nós e com os demais para viver esta unidade e comunhão (At 4,32). Buscamos a partilha dos bens, do dinheiro e dos dons de dons de cada um (At 2,44-45). Aprendemos com os povos indígenas que “a vida é casa comum”. Buscamos celebrar juntos a nossa fé e a nossa vida, integrados com as lutas, sofrimentos e esperanças do povo com quem caminhamos e vivemos por meio da confraternização, da oração, da palavra e da Eucaristia (At 2,42). É isto que sustenta a nossa proposta de vida fraterna e comunitária.

7.7. Complementaridade e Corresponsabilidade. O corpo humano (como nos diz São Paulo) é um só

mas é formado por muitos membros, cada membro é diferente dos outros e tem sua função e sua contribuição para que o corpo todo tenha vida. Cada membro precisa dos outros e complementa os outros (Cor.12, 12-30). Da mesma forma é a comunidade mista e multidimensional: As pessoas são diferentes entre si; cada uma com sua originalidade contribui, de maneira indispensável, para construção e crescimento de todos. Por tanto a comunidade exige relações de complementaridade e corresponsabilidade; exige não aparecer apenas como individuo, mas existir como comunidade.

7.8. O Diálogo é Caminho. Para construir esta comunidade é importante integrar uma espiritualidade

da escuta e do diálogo transparente, sincero e fraterno, entre nós com aquelas pessoas que Deus envia para esta comunidade e missão.

(9)

9

8. Quem somos, Onde Estamos e

Como Vivemos - Agosto/2002

8.1. Quem Somos:

Atualmente na Comunidade Itinerante somos 7 membros:

• Arizete Miranda Dinelly: Irmã das “Cônegas de Santo Agostinho”-AM

• Cláudia Pereira: Leiga da Diocese de Novo Hamburgo-RS/ Tesoureira da Comunidade • Fernando Lopes: Padre Jesuíta, província da Bahia (Procedente do Paraguai).

• Hugo Lorenzo Fernandez: Estudante Jesuíta, província do Paraguai. • Odila Gaviraghi: Irmã das “Filhas do Sdo. Coração de Jesus”-RS.

• Paco (=Francisco) Almenar: Padre Jesuíta, província Nordeste / Coordenador da Comunidade. • Paulo Sérgio Vaillat: Padre Jesuíta- província Bahia.

8.2. Onde Estamos

Continuamos vivendo na comunidade do Jardim dos Bares, às margens do “Igarapé (riacho) do Franco”, que têm as seguintes características:

São três casas pequenas de madeira abre a água (palafitas). Em uma delas residem as mulheres, noutra os homens e a terceira, funciona a cozinha-refeitório e a capela-sala de encontro. Porém, formamos uma só comunidade. As casas são semelhantes às demais residências vizinhas. A área é pública e de risco pela proximidade do igarapé poluído que, no tempo das chuvas e enchente, tem forte correnteza e inundações. As construções são de madeira rústica com cobertura de alumínio ou amianto. Possuem frágeis trancas nas portas e nas janelas. Ninguém tem documento oficial nem do terreno nem da casa. A comunidade está sempre aberta para hospedar qualquer pessoa sem distinção. Temos criado laços de fraternidade e solidariedade com as famílias vizinhas. Em fim, nos esforçamos para viver como irmãos/ ãs.

8.3. Como Vivemos

Nosso teto econômico mensal é de 1 (um) salário mínimo por pessoa. Tentamos viver com o mínimo e necessário para cada dia e, na medida do possível, partilhar o que temos com os outros.

Reunimos-nos para oração e celebração juntos (independente do numero de membros presentes) 4 vezes por semana: duas orações e duas celebrações eucarísticas. Quem esta viajando, dentro do possível, mantém o mesmo ritmo e sintonia. As orações e celebrações são abertas aos vizinhos e hóspedes.

Cada membro da comunidade é responsável pela lavagem da sua roupa e pela manutenção da casa e utensílios comuns.

Considerando que somos comunidade “Itinerante”, nos esforçamos, na medida do possível, para nos manter em contato com a comunidade.

Referências

Documentos relacionados

Fonte: Canada Mortgage and Housing Corporation.. Na África do Sul, a conjuntura macroeconómica manteve-se relativamente estável no 2T 2009 e os nossos preços e volumes de

As empregadoras colaborarão com a entidade de classe no sentido de prestigiar as festividades da semana da enfermagem, anualmente entre os dia 12 à 20 de maio, liberando

No sentido de reverter tal situação, a realização deste trabalho elaborado na disciplina de Prática enquanto Componente Curricular V (PeCC V), buscou proporcionar as

6. Analisadas as perdas de água do exercício, em todas as fases de percurso, desde a captação até à utilização pelo cliente, verifica- -se que o índice global de perdas, de

A metodologia adotada nesta disciplina pressupõe que os alunos do curso não se limitem a comparecer às aulas, mas que utilizem para as atividades extra-classe associadas a

Importante retomar um trecho do livro, quando Ana Terra, grávida de Pedro Missioneiro, já tendo este sido morto brutalmente pelos irmãos, pensa: “ela trazia.. Pedro dentro de si.

d) independentemente dos registros contábeis cabíveis, nas notas explicativas aos balanços da sociedade - conforme determinado pelo item XVI do Título 4 do Capítulo II

Quanto à aplicação do modelo referencial, os resultados indicam que o conhecimento do ciclo de vida organizacional poderá contribuir na melhoria do comportamento gerencial na