• Nenhum resultado encontrado

Biometria do hipocarpo, fruto e semente e desenvolvimento das plântulas de Anacardium humile A. St. Hil. (Anacardiaceae)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Biometria do hipocarpo, fruto e semente e desenvolvimento das plântulas de Anacardium humile A. St. Hil. (Anacardiaceae)"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

Biometria do hipocarpo, fruto e semente

e desenvolvimento das plântulas de Anacardium humile

A. St. Hil. (Anacardiaceae)

Biometry of hipocarp, fruit and seed and seedlings development

of Anacardium humile A. St. Hil. (Anacardiaceae)

Alan Mario Zuffo

Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Departamento de Produção Vegetal, Unidade Universitário de Cassilândia, MS 306, km 6,4, CEP: 79540-000, Cassilândia, MS, Brasil (E-mail: alan_zuffo@hotmail.com)

http://dx.doi.org/10.19084/RCA18011 Recebido/received: 2018.01.11

Recebido em versão revista/received in revised form: 2018.03.06 Aceite/accepted: 2018.03.06

R E S U M O

O cajuzinho-do-cerrado (Anacardium humile) é uma espécie florestal com potencial económico para a indústria alimentar, farmacêutica e cosmética. Este trabalho teve como objetivo determinar e correlacionar as principais carac-terísticas biométricas dos hipocarpos, dos frutos (núculas) e da semente (castanha) e a identificação do substrato ideal para a germinação das sementes, bem como correlacionar as características biométricas das plântulas de cajuzinho-do--cerrado. Analisaram-se em 100 hipocarpos frescos e 100 frutos as seguintes características biométricas: comprimento longitudinal, largura, espessura, massa fresca, massa seca, volume, teor de água e, a massa seca de 100 sementes. Para a determinação do substrato ideal, o ensaio foi inteiramente casualizado, com dois tratamentos (substratos) e dez repe-tições, cada parcela foi composta por 20 sementes. Os substratos avaliados foram: areia lavada e substrato comercial

(Plantmax HT®). Avaliou-se a altura de plantas, o comprimento radicular, o diâmetro do hipocótilo, a massa seca de

raízes e parte aérea, a massa seca total e os índices morfológicos: relação entre a massa seca da parte aérea/raízes, o quociente de robustez e o índice de qualidade de Dickson. Os hipocarpos, frutos e sementes de cajuzinho-do-cerrado possuem grandes variações biométricas, bem como correlação significativa e positiva predominante entre elas. Para o desenvolvimento inicial de plantas de cajuzinho-do-cerrado o substrato utilizado pode ser areia lavada ou substrato comercial.

Palavras-chave: cajuzinho-do-cerrado, Cerrado, correlação Spearman. A B S T R A C T

The 'cajuzinho-do-cerrado' (Anacardium humile) is a forest species with economic potential for the food, drug and cosmetic industries. The objective of this study was to determine and correlate the main biometric characteristics of hipocarps, fruits, seeds (cashew nuts) and the identification of the ideal substrate, as well as to correlate the biometric characteristics of the 'cajuzinho-do-cerrado' seedlings. In 100 fresh hipocarps and 100 fruits the following biometric characteristics were analyzed: for length, width, thickness, fresh mass, dry mass, volume, water content and dry mass of the nuts. For the determination of the ideal substrate, the test was a completely randomized design, with two treat-ments (substrates) and 10 replicates, each plot was composed of 20 seeds. The substrates evaluated were washed sand and commercial substrate (Plantmax HT®). Plant height, root length, shoot diameter, dry mass of roots and shoot, total

dry mass and morphological indexes were evaluated: ratio between shoot dry mass/roots, robustness quotient and the Disckson Quality Score. The hipocarps, fruits and seeds (cashew nuts) of the 'cajuzinho-do-cerrado' have large biome-tric variations, as well as a significant and positive correlation between them. For the initial development of 'cajuzinho--do-cerrado' plants of the substrate used may be washed sand or commercial substrate.

(2)

INTRODUÇÃO

O Cerrado brasileiro possui cerca de 11627 espé-cies vasculares, o que representa 30% da biodiver-sidade brasileira e 5% da biodiverbiodiver-sidade mundial (Mendonça et al., 2008). Entre as espécies nativas com grande potencial económico, destaca-se a espécie Anacardium humile A. St. Hil., popular-mente conhecido como cajuzinho-do-cerrado, pertencente à família Anacardiaceae. O cajuzi-nho-do-cerrado é uma espécie arbórea neotropical distribuída em campo sujo e cerrado sensu stricto, e as principais áreas de ocorrência são as seguintes: os estados de Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rondônia e São Paulo (Almeida et al., 1998).

A planta é espécie florestal pertencente ao grupo das fruteiras tropicais. O hipocarpo (vulgarmente designado por "pseudofruto" e que resulta do intumescimento após a fecundação do receptá-culo e parte terminal do pedúnreceptá-culo) é mais ácido, que o do cajueiro-comum (Anacardium occidentale L.). O fruto é uma núcula reniforme, já a semente (vulgarmente designada por "castanha") apresenta óleo, que é corrosivo e volátil, contém cardol e ácido anacárdico, com uso medicinal, com ação antisséptica e cicatrizante (Almeida et al., 1998; Barroso et al., 1999). O hipocarpo e a semente do cajuzinho-do-cerrado são comestíveis e podem ser consumidos in natura e torrada, respectivamente; ambos, podem também ser usados como fonte de matéria-prima por pequenas indústrias alimen-tares (doces tradicionais) e para a etonobotânica local do Centro-Oeste do Brasil (Soares et al., 2013). Apesar do promissor potencial económico para a indústria alimentar, farmacêutica e de cosmética são poucos os estudos relativos à domesticação do cajuzinho-do-cerrado (Ressel et al., 2015). Também não há dados sobre os atributos biométricos do fruto e semente.

Assim, são necessários estudos sobre os atributos biométricos dos hipocarpos, frutos e sementes e as suas inter-relações, afim, de fornecer conhecimento da dinâmica produtiva e exploração das espécies que facilitem os programas de melhoramento gené-tico tal como estudado por Gusmão et al. (2006) em

Byrsonima verbascifolia. Além disso, para a produção

de mudas de espécies florestais, o substrato a ser

utilizado é um dos fatores mais importantes, por ter que fornecer condições ideais para a emer-gência das plântulas e proporcionar o desenvol-vimento do sistema radicular (Ajalla et al., 2012). Naqueles pressupostos, este trabalho teve como objetivo determinar e correlacionar as principais características biométricas dos hipocarpos, frutos e semente e determinar o substrato ideal, bem como correlacionar as principais características biomé-tricas das plântulas de cajuzinho-do-cerrado, necessárias para à obtenção de informações sobre as suas potencialidades produtivas e económicas.

MATERIAL E MÉTODOS

Biometria do hipocarpo, fruto e semente

Os hipocarpos e frutos foram colhidos numa área de vegetação natural, cujas espécies são cons-tituintes da reserva natural da Fazenda União (14°50'41''S; 52°22'49''W), com aproximadamente 10 ha situada no vale da Serra Azul, distante 28 km do município de Nova Xavantina e altitude de 290 m, leste do estado de Mato Grosso, Brasil. A vegetação da área de estudo é do tipo Cerrado

sensu stricto, encontra-se pouco antropizada, ainda

com presença de várias espécies frutíferas nativas deste bioma, entre elas o cajuzinho-do-cerrado, que não vem sendo explorado extrativistamente, servindo apenas como alimentação de animais selvagens.

O clima da região é do tipo Aw, segundo a classi-ficação Köppen, com duas estações climáticas bem definidas uma seca que vai geralmente de maio a setembro, e uma chuvosa, de outubro a abril, com temperatura média anual de 24 °C e precipitação média de 1.500 mm (Silva et al., 2008). Os dados climáticos foram coletados na estação meteoro-lógica do Instituto Nacional de Meteorologia – INMET encontram-se na Figura 1.

Os hipocarpos e frutos maduros (núculas) (Figura 2) foram colhidos na copa da árvore, durante a segunda semana do mês de outubro do ano de 2017, início da estação chuvosa na região. Após a colheita, os hipocarpos, frutos malfor-mados, predados e chochos, foram retirados e rapi-damente lavados. De seguida, parte dos hipocarpos

(3)

e frutos foram transportados para o Laboratório de Biologia Vegetal da Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Nova Xavantina – MT para realização dos atributos biométricos e parte dos frutos foi enviado para o Laboratório de Fitotecnia da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, a fim de determinar o efeito de dois substratos na emergência e desenvolvimento das plântulas de cajuzinho-do-cerrado.

Numa amostra aleatória de 100 hipocarpos, frutos e sementes, retirada de 120 hipocarpos e núculas visualmente sadios, inteiros e sem deformação, procedeu-se à determinação das características biométricas. Nos hipocarpos avaliou-se: compri-mento longitudinal (CLH) e largura (LPH) com um paquímetro digital (Clarke-150 mm) e um grau de precisão de ±0,01 mm; a massa fresca (MFH), a massa seca (MSH), o volume (VH) e o teor de água (TH). Nos frutos foram avaliados: o compri-mento longitudinal (CLF), largura (LF), espessura (EF) dos frutos também com o paquímetro digital (Clarke-150 mm), e a massa fresca (MFF), massa

seca (MSF), volume (VF) eo teor de água (TF). Procedeu-se de seguida à secagem do fruto e à remoção da semente após o rompimento do peri-carpo dos frutos com auxílio de martelo, e deter-minação da massa seca da semente (MSS). Para determinação da massa fresca e seca foi utilizada balança analítica de precisão (0,001 g).

As características biométricas dos hipocarpos, frutos e sementes foram analisadas mediante distribuição de frequência. Foi calculado o coefi-ciente de correlação não paramétrico de Spearman (rS) e o respectivo nível de significância (P) entre as variáveis por meio do teste t (Zar, 1996). Todas as análises estatísticas foram realizadas utilizando o programa BIOESTAT 5.0 (Ayres et al., 2007).

Efeito do tipo de substrato na emergência e desenvolvimento das plântulas

O ensaio foi realizado numa estufa climatizada com controle automático de temperatura e umidade relativa do ar, localizada na Estação Experimental Agronômica da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS, em Cassilândia, MS (19°06'48"S; 51°44'03"W e altitude média de 470 m), no período de outubro a dezembro de 2017. As condições ambientais durante a condução do ensaio foram: temperatura média do ar de 25°C (±2°C), umidade relativa do ar de 80% (±5%) e densidade de fluxo de fótons fotossintético de 834 µmol m–2 s–1 (±220 µmol m–2 s–1).

O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com dois tratamentos (substratos) e dez repetições, cada parcela foi composta por 20 sementes. Os substratos avaliados foram: areia lavada e substrato comercial (Plantmax HT®). A composição química do Plantmax HT®

era a seguinte: pH em CaCl2 de 5,9; 0,58% de C;

0,40 cmolc kg-1 de Al+3 + H; 680 mg kg-1 de P;

2,90 cmolc kg-1 de K; 7,80 cmolc kg-1 de Ca;

7,50 cmolc kg-1 de Mg; 18,60 cmolc kg-1 de CTC.

Os substratos foram colocados em tabuleiros plás-ticos perfurados, com capacidade de 7 L (46 cm x 29 cm x 6,5 cm). Cada tabuleiro constituia uma repetição. Para a sementeira, as sementes foram depositadas na posição com o "dorso" para cima, de acordo com recomendação de Zuffo et al. (2014a)

Figura 1 - Temperatura máxima e mínima (°C) e precipitação (mm) mensal ocorridos durante a formação dos hipocarpos e frutos nos anos de 2016 e 2017. Fonte: Estação Experimental do INMET em Nova Xavantina, MT.

Figura 2 - Cajuzinho-do-cerrado (Anacardium humile A. St. Hill): (a) hipocarpos e frutos (b) hipocarpos (pedúnculo e receptáculo carnudos) e (c) frutos (núcula encerrando a semente).

0 50 100 150 200 250 300 350 400 0 5 10 15 20 25 30 35 40

Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out.

2016 2017 Pr ec ip itaçã o ( m m ) Te m per at ur a T m áx -Tm in oC

(4)

para o cajueiro (Anacardium microcarpum Ducke, syn.: A. ocidentale L.).

Aos 50 dias após a sementeira (DAS) avaliou-se: altura de plantas (cm) – determinada da super-fície do solo à inserção da última folha; compri-mento radicular (cm) – denominado raiz pivotante; diâmetro do hipocótilo (cm) – medido na altura do colo da planta , isto é, à superfície do solo, por meio de leituras em paquímetro digital (Clarke-150 mm), com grau de precisão de ±0,01 mm. Em seguida, as plantas foram separadas em parte aérea e sistema radicular, acondicionadas em sacos de papel e levadas para estufa de circulação forçada por 72 horas a 65°C (±1,0 C), visando a determinação da massa seca de raízes e parte aérea, pesadas em balança analítica com precisão de 0,001 g. A partir dessas avaliações determinou-se a massa seca total (MST) e calcularam-se os índices morfológicos: relação entre a massa seca da parte aérea/raízes (MSA/MSR), o quociente de robustez (QR) que foi determinado em função da relação entre altura da planta e o diâmetro do colo (AP/DC) e o índice de qualidade de Disckson (IQD), este de acordo com a Equação 1, proposta por Dickson et al. (1960):

IQD =

MST

( AP

DC

)+ (MSA

MSR

)

[Eq. 1]

onde, MST é a massa de massa seca total (g); AP é a altura da parte aérea (cm); DC é o diâmetro do colo (mm); MSA é a massa seca da parte aérea (g); e, MSR é a massa seca das raízes (g). O índice de qualidade de Dickson (IQD) por envolver várias variáveis na sua determinação é considerado um excelente indicador da qualidade das plântulas (Dickson et al., 1960).

Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA), e quando significativas as médias foram comparadas pelo teste F de Fisher–Snedecor, ao nível de 5% de probabilidade, utilizando-se o programa estatístico Sisvar® versão 5.3 para

Windows (Software de Análises Estatísticas, UFLA, Lavras, MG, BRA).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Biometria do hipocarpo, fruto e semente

A análise descritiva das variáveis avaliadas nos hipocarpos, frutos e sementes de cajuzinho-do-cer-rado estão apresentadas no Quadro 1. Os valores de assimetria e curtose aproximaram-se de zero para o comprimento, o diâmetro e a massa seca do hipocarpo, do fruto e da semente, tais resultados indicam distribuição aproximadamente normal.

Quadro 1 - Caracterização morfométrica do hipocarpo, fruto e semente de cajuzinho-do-cerrado (Anacardium humile A. St. Hill). N= 100 hipocarpos, N= 100 frutos e N= 100 sementes

Parâmetro Média Assimetria Curtose D. Padrão CV (%)

Hipocarpo Comprimento (mm) 20,28(0,32) 0,36 0,28 3,29 16,22 Diâmetro (mm) 19,10(0,27) 0,14 -0,10 2,72 14,26 Massa Fresca (g) 4,94(0,18) 1,06 1,97 1,84 37,33 Massa Seca (g) 0,79(0,02) 0,80 0,59 0,26 33,86 Volume (cm3) 5,21(0,21) 1,50 4,54 2,11 40,63 Teor de água (%) 83,61(0,27) -1,48 5,30 2,74 3,28 Fruto e semente Comprimento (mm) 19,79(0,26) -0,82 6,00 2,63 13,33 Largura (mm) 16,89(0,23) 0,20 3,42 2,37 14,08 Espessura (mm) 11,19(0,25) 3,02 9,40 2,53 22,63 Massa Fresca (g) 1,92(0,04) 0,12 1,39 0,40 21,10 Massa Seca (g) 1,40(0,02) -0,33 1,53 0,28 20,55 Volume (cm3) 1,96(0,06) 0,57 1,03 0,64 32,96 Teor de água (%) 26,50(0,61) 0,15 5,47 6,17 23,30

Massa Seca da semente (g) 0,37(0,01) 0,02 0,93 0,10 28,53

(5)

0 10 20 30 40 50 60 70 12,9 a 15,5 15,5 a18,2 18,2 a20,9 20,9 a23,5 23,5 a26,2 26,2 a28,9 Fre qu ên cia (% ) CLH (mm)

a)

0 10 20 30 40 50 60 70 12,0 a 14,3 14,3 a16,7 16,7 a19,1 19,1 a21,5 21,5 a23,9 23,9 a26,3 Fre qu ên cia (% ) DH (mm)

b)

0 10 20 30 40 50 60 70 1,6 a 3,2 3,2 a4,9 4,9 a6,5 6,5 a8,2 8,2 a9,8 9,8 a11,5 Fre qu ên cia (% ) MFH (g)

c)

0 10 20 30 40 50 60 70 0,3 a 0,5 0,5 a0,8 0,8 a1,0 1,0 a1,2 1,2 a1,4 1,4 a1,6 Fre qu ên cia (% ) MSH (g)

d)

0 10 20 30 40 50 60 70 1,5 a 3,7 3,7 a6,0 6,0 a8,3 8,3 a10,5 10,5 a12,8 12,8 a15,1 Fre qu ên cia (% ) VH (cm3)

e)

0 10 20 30 40 50 60 70 72,3 a 75,4 75,4 a78,6 78,6 a81,8 81,8 a85,0 85,0 a88,1 88,1 a91,3 Fre qu ên cia (% ) TH (%)

f)

Figura 3 - Frequência do comprimento longitudinal – CLH (a), largura – DH (b), massa fresca – MFH (c) massa seca – MSH (d), volume - VH (e), e teor de água do hipocarpo – TH (f) de cajuzinho-do-cerrado (Anacardium humile A. St. Hill). N= 100 hipocarpos.

(6)

Também foi observada grande variação para todas as variáveis dos hipocarpos e frutos. O coeficiente de variação (CV) variou de 3,28 a 40,63% para o hipocarpo e de 13,33 a 32,96% no fruto, sendo que a maioria das variáveis avaliados apresentou valores superiores a 20%, o que indica grande variação das características morfométricas. Estes valores são semelhantes aos observados por Zuffo et al. (2014b) nas características biométricas do baru (Dipteryx

alata Vog.), por Zuffo et al. (2016a) na mirindiba

(Buchenavia tomentosa Eichler) e no inajá (Attalea

maripa Aubl. Mart.), por Zuffo et al. (2016b), na

acácia-rubra (Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf.) e, por Zuffo et al. (2017) na canafístula (Peltophorum

dubium (Spreng.) Taub.).

Dentre as variáveis biométricas obtidas para os hipocarpos de cajuzinho-do-cerrado, cerca de 60% destas apresentaram comprimento longitudinal (CLH) compreendido em duas classes entre 18,2 a 23,5 mm (Figura 3a), com média de 20,28 mm (Quadro 1). Esses resultados estão abaixo dos verificados por Alves et al. (2011), que estudaram os frutos do cajuzinho-do-cerrado oriundos de diferentes matrizes colhidas na região Sudoeste do estado de Goiás. Estes autores encontraram valores médios para o comprimento do hipo-carpo de 23,79 mm. O diâmetro (DH) apresentou média de 19,10 mm (Quadro 1), sendo que 36% se concentraram entre 19,1 a 21,5 mm (Figura 3b). Para a massa fresca (MFH), 72% dos hipocarpos apresentaram valores situados entre 3,2 a 6,5 g (Figura 3c), com média de 4,94 g (Quadro 1), sendo que em aproximadamente 84% dos casos massa seca (MSH) foi responsável por peso compreen-dido entre 0,3 a 1,0 g (Figura 1d), o que representa um grande potencial para o rendimento do teor de água, tendo em vista, que em 56% dos casos o teor de água (TH) apresentou valores compreen-didos 81,8 a 85,0% (Figura 1f), com média 83,61% (Quadro 1). Dessa forma, é possível inferir que para se obter 1 L de suco de cajuzinho-do-cerrado são necessários aproximadamente cerca de 230 hipo-carpos. Em 62% dos hipocarpos avaliados foram obtidos valores de volume (VH) situados entre 3,7 a 6,0 cm³ (Figura 1e), com média de 5,21 cm³ (Quadro 1), sendo esta a característica com maior variação observada entre os hipocarpos.

Para as variáveis obtidas nos frutos de cajuzinho--do-cerrado, cerca de 64% destas apresentaram comprimento (CLF) compreendido entre 17,7 a 20,8 g (Figura 4a), sendo esta a característica com a menor variação observada entre os frutos. Já para a largura (LF), cerca de 62% dos frutos concentra-ram-se na classe de 15,5 a 18,2 g (Figura 4b) e, para a espessura (EF), 93% apresentaram valores entre 8,3 a 13,1 mm (Figura 4c).

Em relação a massa fresca (MFF), cerca de 77% agruparam nas classes 1,4 a 2,2 g (Figura 4d), com média de 1,92 g (Quadro 1). Esses resultados assemelham aos obtido por Alves et al. (2011), os quais, verificaram valores médios do compri-mento, largura e massa fresca do fruto do cajuzi-nho-do-cerrado de 17,14 mm, 12,68 mm e 2,47 g, respectivamente.

Para a massa seca (MSF), 48% destas foram obser-vadas entre 1,3 a 1,5 g (Figura 4e), com média de 1,40 g (Quadro 1). Já, para o volume (VF), cerca de 53% agrupou na classe de 1,6 a 2,2 g (Figura 4f), com média de 1,96 g (Quadro 1). Em relação ao teor de água (TF), cerca de 56% concentram-se na classe de 19,3 a 27,9%, com média de 26,50% (Figura 4g). Já para a massa seca da semente (MSS), foram distribuídas em duas classes centrais que repre-sentam 71% das sementes amostradas, na classe 0,28 a 0,39 g (Figura 4h), com média de 0,37 g (Quadro 1). Portanto, para a obtenção de 1 kg de semente seca de cajuzinho-do-cerrado são neces-sários aproximadamente cerca de 2703 frutos. Para Zuffo et al. (2016a), além do estudo das caracte-rísticas intrínsecas aos frutos e sementes, também é necessário avaliar a associação entre estas carac-terísticas. Os autores relatam, ainda, que a asso-ciação entre características é importante pois permite verificar o grau de interferência de uma característica sobre outra com interesse econó-mico, bem como praticar a seleção indireta. Neste contexto, o coeficiente de correlação de Spearman (rS) é utilizado para expressar o grau de associação entre duas variáveis numéricas.

Os valores obtidos para a correlação de Spearman do cajuzinho-do-cerrado (Quadro 2) indicaram

(7)

0 10 20 30 40 50 60 70 8,4 a 11,5 11,5 a14,6 14,6 a17,7 17,7 a20,8 20,8 a23,9 23,9 a27,0 Fre qu ên cia (% ) CLF (mm) a) 0 10 20 30 40 50 60 70 10,0 a 12,7 12,7 a15,5 15,5 a18,2 18,2 a21,0 21,0 a23,7 23,7 a26,5 Fre qu ên cia (% ) LF (mm) b) 0 10 20 30 40 50 60 70 8,3 a 10, 7 10,7 a13,1 13,1 a15,5 15,5 a17,9 17,9 a20,3 20,3 a22,8 Fre qu ên cia (% ) EF (mm) c) 0 10 20 30 40 50 60 70 0,7 a 1,0 1,0 a1,4 1,4 a1,8 1,8 a2,2 2,2 a2,6 2,6 a3,0 Fre qu ên cia (% ) MFF (g) d) 0 10 20 30 40 50 60 70 0,5 a 0,7 0,7 a1,0 1,0 a1,3 1,3 a1,5 1,5 a1,8 1,8 a2,1 Fre qu ên cia (% ) MSF (g) e) 0 10 20 30 40 50 60 70 0,5 a 1,0 1,0 a1,6 1,6 a2,2 2,2 a2,8 2,8 a3,4 3,4 a4,0 Fre qu ên cia (% ) VF (cm3) f) 0 10 20 30 40 50 60 70 2,3 a 10,8 10,8 a19,3 19,3 a27,9 27,9 a36,4 36,4 a44,8 44,9 a53,4 Fre qu ên cia (% ) TF (%) g) 0 10 20 30 40 50 60 70 0,08 a 0.18 1,18 a0,28 0,28 a0,39 0,39 a0,49 0,49 a0,59 0,59 a0,70 Fre qu ên cia (% ) MSS (g) h)

Figura 4 - Frequência do comprimento longitudinal – CLF (a), largura – LF (b), espessura – EF (c), massa fresca – MFF (d), massa seca – MSF (e), volume - VF (f), teor de água do fruto – TF (g), e massa seca da semente – MSS (h) de cajuzinho-do-cerrado (Anacardium humile A. St. Hill). N= 100 frutos e N= 100 sementes.

(8)

que houve correlação positiva e significativa entre o comprimento longitudinal do hipocarpo (CLH) com a sua largura (LH), volume (VH), massa fresca (MFH) e massa seca (MSH), e teor de água (TH), e ainda com diversas características biométricas do fruto, designadamente, comprimento (CLF), largura (LF) e espessura (EF). A massa seca do hipocarpo (MSH) também apresentou interação positiva e significativa com o volume do hipocarpo (VH), e com o comprimento longitudinal (CLF), largura (LF) e espessura do fruto (LF). O volume do hipocarpo está também apresentou interação positiva e significativa correlacionado com o seu teor de água (TH) e com todos os atributos biomé-tricos do fruto e semente. A massa seca do fruto (MSF) está correlacionada positivamente com o seu volume (VF) e a massa seca da semente (MSS) (Quadro 2).

Os maiores coeficientes de correlação foram obser-vados entre a massa fresca do hipocarpo (MFH) e massa seca do hipocarpo (MSH) (rS=0,909; p=0,01) e, entre a massa fresca do fruto (MFF) e massa seca do fruto (MSF) (rS=0,897; p=0,01). Em ambos os casos estes resultados eram esperados, conside-rando a associação existente entre a massa fresca dos frutos e hipocarpos com a massa seca de ambos, provavelmente, devido à sua contribuição na definição desta última variável.

Dessa forma, a seleção de plantas que possuam hipocarpos com maior tamanho favorece o melho-ramento da espécie, tendo em vista, que a seleção de plantas que possuam hipocarpos com maiores valores de algumas destas características, culmi-nará no aumento do rendimento de polpa e de suco. Por outro lado, nos atributos do fruto obteve-se uma relação inversamente proporcional entre as seguintes variáveis: a sua massa seca (MSF) e o seu teor de água (TF) e, entre o teor de água (TF) e a massa seca da semente (MSS), sendo estas as variáveis, que apresentaram o maior coeficiente de correlação negativa (rS=-0,273; p=0,01) (Quadro 2).

Efeito do tipo de substrato no desenvolvimento de plântulas

Em relação ao desenvolvimento inicial das plân-tulas de cajuzinho-do-cerrado, evidenciou-se que independente do substrato utilizado, não houve diferença na altura de plantas, comprimento radicular, diâmetro de colmo, massa seca radi-cular, coeficiente de robustez, e na relação entre a massa seca aérea e de raízes e índice de qualidade de Dickson (Quadro 3). Para a massa seca aérea e massa seca total, observou-se que o substrato comercial culminou em médias significativamente

Quadro 2 - Correlação de Spearman (rS) para as variáveis biométricas dos hipocarpos, frutos e sementes de cajuzinho-do-cerrado (Anacardium humile A. St. Hill)

CLH LH MFH MSH VH TH CLF LF EF MFF MSF VF TF LH 0,475** MFH 0,203ns 0,042ns MSH 0,188ns 0,032ns 0,909** VH 0,224* 0,051ns 0,770** 0,774** TH 0,154ns 0,191ns 0,217* 0,015ns 0,243* CLF 0,017ns -0,027ns 0,217* 0,201* 0,251* 0,003ns LF 0,080ns 0,130ns 0,276** 0,233* 0,346** 0,102ns 0,543** EF 0,049ns 0,006ns 0,257** 0,235* 0,178ns -0,018ns 0,113ns 0,249* MFF -0,049ns -0,150ns 0,035ns 0,050ns 0,079ns 0,004ns -0,038ns -0,141ns -0,061ns MSF -0,097ns -0,180ns 0,024ns 0,061ns 0,069ns -0,076ns 0,061ns -0,134ns -0,002ns 0,897** VF -0,06ns 0,022ns -0,106ns -0,091ns -0,076ns 0,028ns -0,030ns -0,073ns -0,094ns 0,527** 0,434** TF 0,126ns 0,087ns 0,041ns 0,006ns 0,001ns 0,104ns -0,129ns 0,010ns -0,162ns 0,123ns -0,236* 0,115ns MSS -0,079ns -0,172ns 0,011ns 0,064ns 0,090ns -0,086ns -0,014ns -0,164ns -0,014ns 0,448** 0,544** 0,073ns -0,273**

** e * significativo a 1% e 5% de probabilidade, respectivamente, pelo teste T; ns: não-significativo. CLH - comprimento longitudinal, LH - largura, MFH - massa fresca,

MSH - massa seca, VH - volume, TH - teor de água do hipocarpo, CLF - comprimento longitudinal, LF - largura, EF – espessura, MFF - massa fresca, MSF - massa seca, VF - volume, TF - teor de água do fruto, MSS - massa seca da semente.

(9)

superiores às da areia para essas variáveis. A ausência do efeito dos substratos na massa seca radicular de plantas de cajuzinho-do-cerrado também foram verificados por Rodrigues et al. (2016).

O coeficiente de variação (CV) apresentou para a maioria das variáveis valores superiores a 20%, o que indica que a espécie apresenta alta variabili-dade das características morfológicas das plantas. É importante ressaltar que tais variações também foram verificadas nas características morfológicas dos frutos e hipocarpos (Quadro 1). Dessa forma, este fato pode estar relacionado a cultura ser rústica e não ter sido domesticada. Esses resultados já eram esperados pois a espécie possui reprodução sexuada e polinização entomófila (Lorenzi, 2006). Para Carvalho et al. (2005) as sementes do cajuzi-nho-do-cerrado ainda que não dormentes, apre-sentam baixa frequência de plântulas emergidas num mesmo intervalo de tempo (baixa sincronia), característica que também favorece a adaptação da espécie e, a desuniformidade no desenvolvimento das plantas.

Apesar do substrato comercial (Plantmax HT®)

ter induzido plantas com maior massa seca aérea (MSA) e a massa seca total (MST) das plantas de cajuzinho-do-cerrado, estes resultados foram apenas de forma isolada. Isso porque não houve influência significativa dos substratos nos índices morfológicos e índice de qualidade de Dickson. Sendo assim, para o desenvolvimento das plân-tulas de cajuzinho-do-cerrado pode ser utilizado substrato comercial (Plantmax HT®) ou areia

lavada, pois, na fase inicial as reservas contidas

nas sementes são suficientes para a necessidade nutricional das plântulas.

Além do estudo das características intrínsecas as plantas, também é necessário avaliar a asso-ciação entre estas características. Segundo Zuffo

et al. (2016 a, b) a associação entre características é

importante pois permite verificar o grau de inter-ferência de uma característica sobre outra. Neste contexto, o coeficiente de correlação de Pearson (r) é utilizado para expressar o grau de associação entre duas variáveis numéricas.

Os valores obtidos para a correlação de Pearson do cajuzinho-do-cerrado indicaram correlação posi-tiva e significaposi-tiva entre a maior parte das variá-veis relativas ao crescimento quer da parte aérea quer radicular e ainda na acumulação de biomassa. O maior coeficiente de correlação (r=0,982; p=0,01), foi observado entre a massa seca radicular (MSR) e o índice de qualidade de Dickson (IQD) (Quadro 4). Por outro lado, houve correlação negativa e signi-ficativa entre o número de folhas (NF) e as variá-veis relativas à biomassa da parte aérea e raízes e as suas relações. O maior coeficiente de correlação (r=0,672; p=0,01), foi observado entre a relação entre a massa seca aérea e raízes (RAR) e o índice de qualidade de Dickson (IQD) (Quadro 4).

Desse modo, ao selecionar as plantas de cajuzinho--do-cerrado com maior: diâmetro de colo, número de folhas (NF), massa seca aérea (MSA), massa seca radicular (MSR) e maior massa seca total (MST) resultará na seleção indireta de mudas com maior índice de qualidade de Dickson (IQD).

Quadro 3 - Valores médios das características de desenvolvimento avaliadas para à altura de plantas (AP), comprimento radicular (CR), diâmetro de colo (DC), número de folhas (NF), massa seca aérea (MSA), massa seca das raízes (MSR), massa seca total (MST), coeficiente de robustez (QR), relação entre a matéria seca aérea e raízes (RAR), índice de qualidade de Dickson (IQD) das plantas de cajuzinho-do-cerrado (Anacardium humile A. St. Hill), semeadas em dois substratos. Cassilândia, MS, Brasil, 2017

Substrato AP CR DC NF MSA MSR MST QR RAR IQD

- - - (cm) - - - (mm) (unid.) - - - (g) - - -

---Areia 5,30 a 8,63 a 3,50 a 7,00 a 0,60 b 0,21 a 0,81 b 1,52 a 3,13 a 0,19 a

Comercial 6,26 a 10,80 a 3,78 a 7,00 a 0,90 a 0,24 a 1,14 a 1,65 a 4,38 a 0,21 a

CV (%) 32,55 43,61 13,56 13,29 22,73 47,69 24,09 35,75 50,59 42,03

(10)

CONCLUSÕES

Os hipocarpos, frutos e sementes de cajuzinho-do--cerrado possuem grandes variações biométricas, bem como correlação significativa e positiva predo-minante entre elas. O maior tamanho do fruto e da massa seca, do volume, do teor de água e da sua massa média são indicativos importantes para a seleção de frutos para a indústria alimentar pois garantem maior quantidade de massa fresca do hipocarpo (polpa). Na seleção de frutos maiores, escolhem-se indiretamente hipocarpos com maior rendimento de polpa.

Na obtenção de mudas do cajuzinho-do-cerrado o substrato utilizado pode ser areia lavada ou substrato comercial (Plantmax HT®). O diâmetro

do colo, o número de folhas, a massa seca aérea, a massa seca radicular e a massa seca total são as variáveis mais adequadas para indicar a quali-dade das plântulas de cajuzinho-do-cerrado. Com destaque, o diâmetro do colo e o número de folhas por serem de medição rápida, simples e não destrutiva.

AGRADECIMENTOS

O autor expressa seu agradecimento a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) pela concessão de bolsa de PNPD/ Capes e à Universidade do Estado de Mato Grosso e à Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul pelo apoio logístico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Ajalla, A.C.; Volpe, E.; Vieira, M.D. & Zárate, N.A.H. (2012) – Produção de mudas de baru (Dipteryx alata Vog.) sob três níveis de sombreamento e quatro classes texturais de solo. Revista Brasileira Fruticultura, vol. 34, n. 3, p. 888-896. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-29452012000300031

Almeida, S.P.; Proença, C.E.B.; Sano, S.M. & Ribeiro, J.F. (1988) – Cerrado: aproveitamento alimentar. Planaltina, Embrapa-CPAC, 188 p.

Alves, H.P.S.; Reis, E.F.R.; Carvalho, R.S. & Pinto, J.F.N. (2011) – Caracterização morfológica do fruto, pseu-dofruto e desenvolvimento inicial de acessos de cajuzinho-do-cerrado (Anacardium humile A. St. Hill). In:

63.ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Goiânia, SBPC, Brasil, s/n.

Ayres, M.; Ayres Júnior, M. & Santos, A.A.S. (2007) – BioEstat 5.0: Aplicações estatísticas nas áreas das ciências

biológicas e médicas. Belém, Sociedade Civil Mamirauá, 364 p.

Barroso, G.M.; Morim, M.P.; Peixoto, A.L. & Ichaso, C.L.F. (1999) – Frutos e sementes: morfologia aplicada à

sistemática de dicotiledôneas. Viçosa, Editora UFV, 443 p.

Quadro 4 - Correlação de Pearson (r) para as variáveis biométricas das plantas de cajuzinho-do-cerrado (Anacardium humile A. St. Hill) AP CR DC NF MSA MSR MST QR RAR CR -0,237ns DC 0,353ns -0,224ns NF 0,483** -0,257ns 0,518** MSA 0,746** -0,050ns 0,472** 0,532** MSR 0,467** -0,208ns 0,560** 0,481** 0,512** MST 0,741** -0,109ns 0,557** 0,578** 0,958** 0,742** QR 0,901** -0,167ns -0,065ns 0,274* 0,558** 0,225ns 0,513** RAR -0,006ns 0,410* -0,323ns -0,362** 0,181ns -0,620** -0,064ns 0,137ns IQD 0,346ns -0,202ns 0,613** 0,473** 0,442** 0,982** 0,647** 0,079ns -0,672**

** e * significativo a 1% e 5% de probabilidade, respectivamente, pelo teste T; ns: não-significativo. AP -altura da planta, CR – comprimento radicular, DC – diâmetro do

colo, NF – número de folhas, MSA - massa seca aérea, MSR - massa seca das raízes, MST - massa seca total, QR - coeficiente de robustez, RAR - relação entre a massa seca aérea e raízes, IQD - índice de qualidade de Dickson.

(11)

Carvalho, M.P.; Santana, D.G. & Ranal, M.A. (2005) – Emergência de plântulas de Anacardium humile a. St. Hil (Anacardiaceae) avaliada por meio de amostras pequenas. Revista Brasileira de Botânica, vol. 28, n. 3, p. 627-633. https://doi.org/10.1590/s0100-84042005000300018

Dickson, A.; Leaf, A.L. & Hosner, J.F. (1960) – Quality appraisal of white spruce and white pine seedling stock in nurseries. Forest Chronicle, vol. 36, n. 1, p. 10-13. https://doi.org/10.5558/tfc36010-1

Gusmão, E.; Vieira, F.A. & Fonseca Júnior, É.M. (2006) – Biometria de frutos e endocarpos de murici (Byrsonima verbascifolia Rich. ex A. Juss.). Cerne, vol. 12, n. 1, p. 84-91.

Lorenzi, H. (2006) – Frutas brasileiras e exóticas cultivadas: de consumo in natura. São Paulo, Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 527 p.

Mendonça, R.C.; Felfili, J.M.; Walter, B.M.T.; Silva Júnior, M.C.; Rezende, A.V.; Filgueiras, T.S.; Nogueira, P.E. & Fagg, C.W. (2008) – Flora Vascular do Bioma Cerrado – Checklist com 12.356 espécies. In: Sano, S.M.; Almeida, S.P. & Ribeiro, J.F. (Eds.) – Cerrado: ambiente e flora. 2. ed. Planaltina: Embrapa Cerrados, p. 421-443.

Ressel, K.A.; Souza, L.R.M & Reis, E.F. (2015) – Desempenho de progênies de diferentes matrizes de caju-zinho-do-cerrado mediante o armazenamento e o peso das núculas. Ciência Rural, vol. 45, n. 10, p. 1782-1787. https://doi.org/10.1590/0103-8478cr20141143

Rodrigues, F.; Pereira, C.L.; Mrojinski, F.; Silva, M.A. & Mendes, R.C. (2016) – Comportamento inicial de mudas de Anacardium humile St. Hil sob diferentes substratos. Revista Agrotecnologia, vol. 7, n. 1, p. 1-9.

https://doi.org/10.12971/2179-5959/agrotecnologia.v7n1p1-9

Silva, F.A.M.; Assad, E.D. & Evangelista, B.A. (2008) – Caracterização climática do bioma Cerrado. In: Sano, S.M.; Almeida, S.P. & Ribeiro, J.F. (Eds.) – Cerrado: ecologia e flora. 1. ed. Planaltina, Embrapa Cerrados, p. 69-88.

Soares, T.N.; Sant'Ana, L.L.; Oliveira, L.K.; Telles, M.P.C. & Collevatti, R.G. (2013) – Transferability and characterization of microssatellite loci in Anacardium humile A. St. Hil. (Anacardiaceae). Genetics and

Molecular Research, vol. 12, n. 3, p. 3146-3149. https://doi.org/10.4238/2013.january.4.24

Zar, J.H. (1996) – Biostatistical analysis. 4. ed. New Jersey, River, Prentice-Hall/Upper Saddle, 662 p.

Zuffo, A.M.; Andrade, F.R.; Petter, F.A.; Souza, T.R. & Piauilino, A.C. (2014a) – Posição e profundidade de semeadura na emergência e desenvolvimento inicial de mudas de Anacardium microcarpum Ducke.

Revista Brasileira de Ciências Agrárias, vol. 9, n. 4, p. 556-561. https://doi.org/10.5039/agraria.v9i4a2721

Zuffo, A.M.; Andrade, F.R. & Zuffo Júnior, J.M. (2014b) – Caracterização biométrica de frutos e sementes de baru (Dipteryx alata Vog.) na região leste de Mato Grosso, Brasil. Revista de Ciências Agrárias, vol. 37, n. 4, p. 463-471.

Zuffo, A.M.; Gesteira, G.S.; Zuffo Júnior, J.M.; Andrade, F.R.; Soares, I.O.; Zambiazzi, E.V.; Guilherme, S.R. & Santos, A.S. (2016a) – Caracterização biométrica de frutos e sementes de mirindiba (Buchenavia tomentosa Eichler) e de inajá (Attalea maripa [Aubl.] Mart.) na região sul do Piauí, Brasil. Revista de Ciências Agrárias, vol. 39, n. 3, p. 331-340. https://doi.org/10.19084/rca15152

Zuffo, A.M.; Steiner, F.; Bush, A. & Zuffo Júnior, J.M. (2016b) – Physical characterization of fruits and seeds of Delonix regia (Bojer ex Hook.) raf. (Fabaceae – Caesalpinoideae). International Journal of Current Research, vol. 8, n. 11, p. 42072-42076.

Zuffo, A.M.; Steiner, F., Zoz, T.; Zuffo Júnior, J.M.; Douradinho, G.Z.; Oliveira, C.P. & Bortolazzo, G. (2017) – Atributos biométricos de frutos e sementes de Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Revista de Ciências

Referências

Documentos relacionados

As práticas alimentares consistiram em dados sobre aleitamento materno, alimentação láctea e introdução da alimentação complementar, dividida pelos graus

A escolha do produto final, do estudo de pós-graduação, se deu de maneira processual, pois, ao passo em que eu ia mergulhando no universo das discussões e dos processos

C) A mãe de Jeanne aparece limpando-a, após ela fazer suas necessidades no sanitário portátil. Ela conta que há dois anos atrás caiu no banheiro, e que foi algo

Este estudo tem como finalidade contribuir para o planejamento das ações com alunos com idade entre 13 e 18 anos sobre a importância do uso da camisinha para evitar a

Os principais passos para o planejamento do processo estão baseados no fatiamento dos modelos 3D (geração das camadas), no posicionamento da peça na mesa de trabalho e

Também vale destacar que, em 02 de abril, o Padre Fransérgio Garcia da Silva em- barca para missão na Paróquia São Martinho de Lima, na Dio- cese de Óbidos (PA),

fibre reinforced concrete + 304 stainless steel BANC INDIVIDUEL.. béton renforcé avec de la fibre +

Conclusion: Female professional soccer athletes experience an adaptive phenomenon similar to male athletes, which is characterized by a similar cardiac enlargement