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METODOLOGIA SROI SOCIAL RETURN ON INVESTMENT

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(1)

VALORAÇÃO ECONÔMICA DOS IMPACTOS E

BENEFÍCIOS SOCIAIS GERADOS PELO HOSPITAL E

PRONTO-SOCORRO DELPHINA RINALDI ABDEL AZIZ

E A PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO ATENDIDA NA

CIDADE DE MANAUS – AM

METODOLOGIA SROI – SOCIAL RETURN ON INVESTMENT

(2)

VALORAÇÃO ECONÔMICA DOS IMPACTOS E

BENEFÍCIOS SOCIAIS GERADOS PELO HOSPITAL E

PRONTO-SOCORRO DELPHINA RINALDI ABDEL AZIZ

E A PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO ATENDIDA NA

CIDADE DE MANAUS – AM

METODOLOGIA SROI – SOCIAL RETURN ON INVESTMENT

(3)

Impacto social: R$ 80.050.300,87

Inputs (investimento): R$ 60.915.429,24 SROI 2015 = 1:1,13SROI 2016 = 1:1,31 As melhorias em processos permitiram ao IMED ampliar o valor social do serviço prestado Por cada R$ 1 investido na atividade, esta cria um valor social de R$ 1,31

SROI da prestação

de serviços do IMED

SROI =

= 1 : 1,31

Valor do impacto social

Valor do Investimento

PRINCIPAIS IMPACTOS E BENEFÍCIOS ALCANÇADOS DURANTE A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS IMED

JANEIRO A DEZEMBRO DE 2016

TAXA DE

ABSENTEÍSMO 5,65% MENOR QUE A TAXA MÉDIA DO SETOR DE SAÚDE

NO ANO DE 2016 FORAM REALIZADOS

736.704

POR D I A

24h

DIAS POR SEMANA

7

DOS PACIENTES INTERNADOS RECEBERAM

VISITAS SOCIAIS

DIÁRIAS EM TODOS OS TURNOS

O ÚNICO DA CIDADE DE

MANAUS COM SERVIÇO SOCIAL

100%

DE ACURÁCIA

MÉDIA DE

ESTOQUE

DAS PRESCRIÇÕES VALIDADAS POR MEIO DE SISTEMA ELETRÔNICO EM

PACIENTES E

ACOMPANHANTES

NA ESPERA DO ATENDIMENTO

PARTICIPARAM DE 1.250 PALESTRAS

SOBRE A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

41.219

184.175

PACIENTES DIRETOS E

MAIS DE 552.525 PESSOAS INDIRETAMENTE FORAM

BENEFICIADAS GRAÇAS À EFICIÊNCIA E CONSCIÊNCIA ECONÔMICA SOCIAL

SUPERANDO EM 35%

A META ESTABELECIDA PARA O IMED 13% MAIOR QUE OS ATENDIMENTOS GERADOS EM 2015

15.348

MÉDIA MENSAL DE

PESSOAS ATENDIDAS:

+35%

32.098

RESULTADO APONTADO PELAS

32.098 PESQUISAS PREENCHIDAS

NO ANO

REDUÇÃO DE 52% NO CONSUMO DE

MATERIAIS DE EXPEDIENTE

REDUÇÃO DE 100% DAS ROTINAS

MANUAIS

PERCENTUAL MÉDIO DE

SATISFAÇÃO DA POPULAÇÃO

ATENDIDA DE

96%

NO ANO DE 2016

3.890

142.332

REFEIÇÕES SERVIDAS PARA PACIENTES E ACOMPANHANTES

124% 1.471x

AS HORAS

DEDICADAS AO

DESENVOL-VIMENTO

DAS EQUIPES SUPERARAM

EM 124% O

ANO DE 2015

A QUALIDADE

DOS CONTEÚDOS

FEZ COM QUE

1.471 VEZES OS

PROFISSIONAIS PARTICIPASSEM FORA DO SEU HORÁRIO

DE TRABALHO

136.290 PACIENTES ACOMPANHADOS PELAS EQUIPES MULTIDISCIPLINARES

MENOS DE 1% DOS MEDICAMENTOS NÃO PADRONIZADOS 99% DE ASSERTIVIDADE DE FARMÁCIA CLÍNICA

AÇÕES DE CUNHO SOCIAL MAS QUE TINHAM COMO OBJETIVO RESPALDAR E INCENTIVAR A

POSIÇÃO CIDADÃ APOIADA

PELA SAÚDE EM TODAS AS

ÁREAS DA VIDA DO INDIVÍDUO

5.075

PESSOAS IMPACTADAS DIRETAMENTE

(4)

06

8

16

20

24

26

30

72

74

SUMÁRIO

1. Introdução

2. Conceito de

Impacto Social e

a Metodologia

SROI

4. Âmbito da análise

8. Conclusão

3. Contexto da

iniciativa: Hospital e

Pronto-Socorro

Delphina Rinaldi

Abdel Aziz

5. Estabelecimento

de alcance e

identificação de

stakeholders

6. Mapa de

Impactos:

Inputs e Outputs

7. SROI e resultados

de análises

complementares

(5)

Em 2016 observamos em nível nacional a redução dos recursos públicos e a necessidade de amplia-ção do raio de aamplia-ção de cada equipamento manti-do pelo Governo. Esta dinâmica presente na atu-al situação do País, levou, desde o início de sua atuação, o IMED – Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento, a trabalhar constantemente em busca da mais elevada relação custo x bene-fício em suas intervenções na prestação de servi-ços para o Governo do Estado do Amazonas. As análises custo x eficácia; custo x utilidade e custo x benefício são diariamente utilizadas na tomada de decisão da liderança da Instituição para am-pliar o valor do orçamento de cada intervenção da saúde no Hospital e Pronto-Socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz.

Para validar o nível de eficiência das entregas, des-de 2015, a metodologia SROI – Retorno Social do In-vestimento, tem sido utilizada como indicador para medir os resultados socioeconômicos, analisando e computando visões de múltiplos stakeholders. Pa-ra justificar a escolha do indicador, apresentamos a seguir um comparativo do SROI com os quadros tradicionais de avaliação econômica (página 10).

convencionais, os resultados socioeconômicos e ambientais mais amplos.

Uma cultura de prestação de contas e de “valo-ração para o dinheiro” é central para o acompa-nhamento e a avaliação dos projetos, programas e políticas de saúde pública. Em tempos de aus-teridade, ferramentas robustas e inovadoras são necessárias. A metodologia SROI fornece uma plataforma para, sistematicamente, explicar os resultados mais amplos das intervenções e o va-lor para o dinheiro de tais intervenções. O SROI é muito relevante e aplicável, especialmente, à me-dida que o foco global passa da “produção” para o “impacto” e da “doação generosa” à “doação responsável”. Auxilia na identificação das inter-venções de saúde pública mais impactantes, ren-táveis e culturalmente sensíveis.

Como os dados são analisados por meio da me-todologia SROI (página 12).

Na avaliação realizada, o SROI é identificado co-mo uma estrutura para medir e contabilizar um conceito de valor muito mais amplo, pois é um processo para compreender, medir e relatar o valor social, econômico e ambiental, captando o impacto mais amplo das intervenções. Este con-ceito é amplamente referido como “triplo bot-tom line”. Diversas organizações têm avaliado o SROI como a metodologia que melhor apresenta a capacidade de gerar uma relação singular que captura os resultados positivos e negativos, a provisão de plataforma para o envolvimento sig-nificativo de múltiplos stakeholders e sua repre-sentação dos benefícios das partes interessadas de maneiras exclusivas. Outras análises compa-raram a SROI com ferramentas de mensuração do impacto social, como a Contabilidade e Audi-toria Social (SAA) e a Global Reporting Initiative (GRI), destacando que o SROI é a única metodo-logia que capta mudanças em todo o espectro da Teoria da Mudança e Impacto e fornece uma taxa monetizada. Comparado aos instrumentos tradicionais de avaliação econômica (CEA, CUA e CBA), o SROI tem sido descrito como uma ex-tensão do CBA para incorporar, além de análises

(6)

ANÁLISE DE CUSTO-EFICÁCIA (CEA) Comparar custos e impacto de alternativas dentro do mesmo domínio Para avaliar se uma intervenção vale o investimento

Valor monetário Captura os impactos de

saúde e não-saúde monetário ou benefício Relatado como valor de bem-estar Lista benefícios que não

podem ser facilmente monetizados e explica por que eles não podem

ser monetizados

Normalmente nível

de intervenção Retrospectiva ou prospectiva Sim Não Não Valor monetário Benefícios ligados a

melhorias na saúde de Vida Ajustados pela Relatados como Anos Qualidade (QALYs) adquiridos / Anos de

Vida Ajustados por Incapacidade (DALYs) evitados / Anos de vida

saudáveis adquiridos

Nível de

interven-ção Retrospectiva ou prospectiva Sim

Para avaliar se uma intervenção

vale o investimento

Valor monetário Captura os impactos de saúde e não relacionados com a saúde, apoiados pela

abordagem "triple bottom line" (social, econômica e

ambiental). Além disso, procura explicar e valorizar o potencial efeito negativo

das intervenções

Relatado como valor monetário ou benefício

de bem-estar Utiliza proxies financei-ros para estimar o valor monetário de benefícios que não podem ser facilmente monetizados Nível de interven-ção, projeto, programa, política ou organização Retrospectiva ou

prospectiva Sim Sim Sim

Não Não Não Não Sim Ratio benefício-custo (BCR)

Taxa Interna de Retorno Econômico

(TIRE) Valor Presente Líquido

(VPL) Ponto de equilíbrio

BCR> 1 vale a

pena investir Definição de prioridades e atribuição de recursos Relação Incremental de

Custo-Eficácia (ICER)

Retorno social sobre a taxa de investimento Valor Presente Líquido

(VPL) Período de retorno

SROI ratio> 1 vale a pena

investi-mento

Definição de prioridade Alocação de recursos Construção de relacio-namento com partes interessadas, Quadro de responsabilização, Ferramenta de gestão Intervenção com maior relação custo-eficácia é melhor Definição de prioridades e atribuição de recursos Definição de prioridades e atribuição de recursos Intervenção com maior relação custo-eficácia é melhor Relação Incremental de Custo-Eficácia (ICER) Retrospectiva ou prospectiva Nível de interven-ção Relatados como

unidades naturais. Vidas salvas ou casos evitados Benefícios ligados a melhorias na saúde Valor monetário PROJEÇÃO TEORIA DA MUDANÇA ENVOLVIMENTO DAS PARTES INTERESSADAS DESCONTO DE

VALOR FUTURO RELEVÂNCIA

INTERPRETAÇÃO DO RESULTADO PRINCIPAL DA ANÁLISE PRINCIPAL RESULTADO DA ANÁLISE CRONOLOGIA DA ANÁLISE NÍVEL DE APLICAÇÃO BENEFÍCIOS CUSTOS Comparar custos e impacto de alternativas dentro do mesmo domínio PRINCIPAL OBJETIVO ANÁLISE CUSTO-UTILIDADE (CUA) SUB-TIPO DE CEA ANÁLISE CUSTO-BENEFÍCIO (CBA) RETORNO SOCIAL DO INVESTIMENTO (SROI)

(7)

DEFINIR O

ALCANCE E

IDENTIFICAR OS

STAKEHOLDERS

IDENTIFICAR

INPUTS, OUTPUTS

E OUTCOMES

QUANTIFICAR OS

OUTCOMES

QUANTIFICAR O

IMPACTO TOTAL

CALCULAR O SROI

• Estabelecimento

do alcance

• Identificação dos

stakeholders

relevantes

• Identificação dos

inputs

• Quantificação dos

inputs (valor do

investimento)

• Descrição dos

outputs

• Descrição das

mudanças e

resultados

• Compilação das

informações e

resultados

• Estabelecimento

do período de

resultado

• Valoração do

resultado

• Quantificar o

impacto social do

investimento com

base nos valores de

resultados obtidos

• SROI = Valor do

impacto social /

Valor do

Investimento

MAPA

DE CÂMBIOS

(8)

A metodologia SROI propõe seis etapas:

Estabelecer o alcance e identificar os stakeholders chave: é importante estabelecer limites claros sobre o que será coberto pela análise SROI, quem está envolvido no processo e como.

Construir o Mapa de Outcomes: elaborar um Mapa de Impacto que mostre a relação entre inputs, outputs e outcomes, durante a interação com os stakeholders.

Evidenciar os outcomes e dar-lhes um peso: encontrar informações para demonstrar se os outcomes foram alcançados e como poderão ser valorados.

Estabelecer o impacto: analisar as informações a respeito dos resultados alcançados, excluindo-se os aspectos de mudança que teriam ocorrido de qualquer maneira ou que resultam de outros fatores que não as ações do plano.

Calcular o SROI: adicionar todos os benefícios, comparando-os com os investimentos.

Relatório, uso e certificação: compartilhar as descobertas com as partes interessadas e incorporar os bons resultados dos investimentos.

1

2

3

4

5

6

AJUSTE DE OBJETIVO

Recursos aportados no projeto

Atividades incluídas no projeto

Produtos medidos das atividades

Mudanças sociais

produzidas

= IMPACTO

Necessidade de revisão do objetivo

a fim de alcançar o impacto

INPUTS

ATIVIDADES

RESULTADOS

(9)

Valor monetário dos Benefícios Sociais,

comparando com o total de Investimento necessário

= VALOR SOCIAL

PROXY

QUAL A ATIVIDADE SOCIAL

QUE SE PRETENDE MEDIR?

QUE BENEFÍCIOS SOCIAIS GEROU

E QUAL O SEU VALOR?

Sociedade

R$

R$

Beneficiários

QUAL O VALOR DO

INVESTIMENTO = INPUTS

A metodologia Social Return On Investiment bus-ca compreender, medir e informar os impactos econômicos, sociais e/ou ambientais de iniciativas de organizações e compará-los com os recursos consumidos para tal, a fim de identificar qual é o resultado final de cada R$1 (um real) investido. As-sim, através de estruturas de medição, da valoriza-ção das mudanças, inicialmente intangíveis, e de recursos tipicamente não contabilizados, a meto-dologia obtém um rácio que compara o valor dos impactos e o valor do investimento realizado. Estrutura metodológica Hospital e Pronto-Socor-ro Delphina Rinaldi Abdel Aziz:

2. Conceito de Impacto Social e a

Metodologia SROI

(10)

O rácio SROI é alcançado por meio da divisão entre o valor do impacto econômico social transformado em moeda e o valor presente dos investimentos re-alizados.

SROI =

Valor do Impacto

Social

Valor do

Investimento

(11)

to-Socorro, realiza estudos com o objetivo de aumentar a qualidade da prestação de serviços para todos os stakeholders, beneficiando não só a população atendida, mas também o Governo do Estado, utilizando o orçamento público com qua-lidade econômica, social e ambiental.

Em 24 de junho de 2014 o IMED apresentou a meta de realização somente do Pronto-Socorro: 11,4 mil atendimentos mensais. Ao longo dos 12 meses de 2015 foram realizados 163.406 aten-dimentos, ou seja, a média mensal foi de 13.617 pessoas atendidas, superando em mais de 19% a meta inicialmente estabelecida. Em 2016, de ja-neiro a dezembro, foram realizados 184.175 aten-dimentos, com média mensal de 15.348 pessoas atendidas. Este número supera 2015 em aproxi-madamente 13% e é 35% maior que a meta esta-belecida para o IMED.

Em abril de 2014 a estrutura do Pronto-Socorro do Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz estava prestes a ser entregue pela SPE, Sociedade de Propósito Específico, e, neste momento, o Go-verno do Estado do Amazonas, por intermédio da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas, avaliou a possibilidade de contratação de uma instituição para fazer frente às demandas emer-gentes da Zona Norte do município de Manaus. O Pronto-Socorro foi inaugurado com 12 leitos de urgência e emergência adultos e infantis e 40 lei-tos de observação e, por isso, também funciona-ria como um hospital de retaguarda na região. Compreendendo a importância do papel de um Hospital e Pronto-Socorro nesta região, o IMED – Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento – desde que assumiu a administração do

Pron-3. Contexto da iniciativa: Hospital e Pronto-

Socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz

Meta Realizados 2015 Realizados 2016 Período

A

tendiment

os mensais r

ealizados

META ESTABELECIDA X RESULTADOS APRESENTADOS PELO IMED

Comparativo 2014/2015/2016

19%

13%

18.000 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 11400 13617 15348

SUPERIOR

35%

À META

(12)

Fonte: IBGE/2010

VISÃO ESTRATÉGICA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM SAÚDE

SOCIEDADE

CLIENTES

CONCEITO

DE SERVIÇO

ESTRATÉGIA

OPERACIONAL

SISTEMA DE

PRESTAÇÃO

DE SERVIÇO

COLABORADORES

Busca pela Sustentabilidade

Análise do perfil social

do usuário e seus valores Mapeamento e busca pelos resultados estratégicos

SROI =

Valor do impacto social Valor do investimento

Definição de custos e estrutura de

mecanismos de financiamento Definição de resultados econômico sociais Alavancagem Consistência

Fidelidade

Fidelidade Produtividade

Capacidade

Valor para oValor cliente

Resultados +

Qualidade dos processos de serviços

“Preço” +

Custos de aquisição do serviço

=

=

para oValor

colaborador Valor

Satisfação Satisfação

Além dos atendimentos realizados na área da saúde, o Hospital e Pronto-Socorro Delphina Ri-naldi Abdel Aziz também foca em estratégias de gestão que dão apoio aos resultados alcançados e apresentados do ponto de vista social neste re-latório.

A ilustração a seguir apoia a apresentação do mo-delo estabelecido pelo IMED a partir de sua Visão Estratégica de Prestação de Serviços em Saúde:

(13)

Caracterizam-se como principais objetivos da análise: a compreensão da dinâmica e do alcan-ce das mudanças segundo os stakeholders; a medição e monitoramento da eficiência da cria-ção de valor social, levando-se em conta todos os recursos utilizados; a verificação do quanto os resultados alcançados estão alinhados à missão do IMED; a utilização de novos mecanismos e fer-ramentas metodológicas para valorar o impacto das ações realizadas e comunicar as mudanças geradas pelas ações inovadoras do IMED.

A avaliação do impacto social das ações reali-zadas pelo IMED na gestão do Hospital e Pron-to-Socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz, vem da necessidade de compreender e monitorar as mu-danças geradas nos hábitos de uso por parte do paciente e acompanhante; além disso, também se faz necessário acompanhar a evolução no atendimento realizado pelos colaboradores, de forma a torná-lo mais eficiente, não apenas nos atendimentos de saúde, mas também na criação de valor social.

(14)

mais amplos do que o atender e medicar: atender, preparar e devolver o cidadão em estado produ-tivo à sociedade da qual ele faz parte e para cujo crescimento ele contribui.

A quem este relatório se dirige? Este relatório foi construído com o objetivo de apresentar os dife-renciais na construção de valor social do trabalho da equipe do IMED e apresentá-los à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas.

Em que atividades se concentrará? Nas análises da relação das equipes e dos serviços prestados pelo Pronto–Socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz entre janeiro a dezembro de 2016 – a análise ava-liativa dos 12 meses de 2016.

Quem são os stakeholders envolvidos no processo? A figura ao lado representa o levantamento inicial de quem são essas pessoas ou instituições:

Os stakeholders são elementos-chave para o cál-culo de avaliação e impacto social, são as pessoas e/ou entidades que afetam e são afetadas pelas ações desenvolvidas pelo IMED na gestão do Hos-pital e Pronto-Socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz. O escopo de uma análise SROI é, normalmente, uma forma de demonstrar as priorizações que fo-ram feitas. Assim, qual é o propósito de se calcular SROI para o Hospital e Pronto-Socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz? Decidiu-se realizar o estudo do impacto social anual das ações realizadas pelo Hospital e Pronto-Socorro porque a saúde, em re-giões de baixa renda, é considerada o início da cadeia de valor criada pelas comunidades, pois é através dela que se dá continuidade a todas as ações que proporcionam ao cidadão a possibili-dade de exercer o seu papel. O desenho de estra-tégias e planos de ação diferenciados a partir da implantação do olhar social sobre todas as ações de saúde faz com que os resultados sejam ainda

5. Estabelecimento de alcance e

identificação de stakeholders

Principais Beneficiários Promotores Outros Stakeholders Financiadores/Parceiros Colaboradores Funcionários Gestores Cooperativas Pronto-Socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz Governo SUSAM Pacientes/ Acompanhantes Parceiros Institucionais Fornecedores Credores Sociedade Conselheiros Associados

(15)

STAKEHOLDER

Empresas com as quais a instituição estabelece uma relação comercial

Não Não Sim Sim Sim Sim Sim Não Não

Empresas com quem a instituição estabelece uma relação comercial

Órgão que recebe a prestação de serviços, cliente final da gestão

do IMED

Equipe CLT de funcionários com dedicação exclusiva

Equipe de profissionais

cooperados Pessoas das regiões do entorno, de outras regiões de Manaus e de locais próximos à Zona

Norte

Pessoas de todas as regiões de Manaus, do entorno e das cidades vizinhas afetadas ou que

afetam aos pacientes e acompanhantes que frequentam o Hospital e

Pronto-Socorro

O seu bem-estar não é afetado pela atividade do Hospital e Pronto-So-corro e não têm, normalmente, uma opinião formada e relevante sobre os atendimentos realizados

O seu bem-estar não é afetado pela atividade do Hospital e Pronto-So-corro e não têm, normalmente, uma opinião formada e relevante sobre os atendimentos realizados Proporciona o financia-mento da atividade e tem o papel de cliente final do serviço, por isso,

afeta e é afetado diretamente Proporcionam a prestação de serviços, afetam totalmente a atividade Proporcionam a prestação de serviços, afetam totalmente a atividade

Como principais benefi-ciários da atividade, a sua participação é imprescindível para a análise A partir da prestação de serviços a sociedade é beneficiada, pois recebe

os impactos positivos e/ou negativos diretos da recuperação de seus

integrantes sociais

São, normalmente, a relação com o mercado

e trazem ações de fora para dentro

São, normalmente, a relação com o mercado

e trazem ações de fora para dentro Agentes que contribuem

para a evolução e tomada de decisão do Hospital e Pronto-Socorro

e do IMED

Agentes que contribuem para a evolução e tomada de decisão do Hospital e Pronto-Socorro e do IMED Associados Conselheiros Sociedade Pacientes / acompanhantes Colaboradores: cooperados Colaboradores: funcionários e gestores Governo/SUSAM Parceiros institucionais: credores Parceiros institucionais: fornecedores CARACTERIZAÇÃO INCLUSÃO JUSTIFICATIVA PARA A (NÃO) INCLUSÃO NA ANÁLISE

Depois da avaliação de todos os stakeholders, foram considerados para este relatório aqueles que, ou

ti-nham experimentado verdadeiras mudanças como resultado das atividades do Hospital e

Pronto-So-corro e/ou cujas contribuições poderiam ser rele-vantes para a identificação, validação e valoração

do impacto social. Abaixo, detalha-se o processo de análise e a justificativa para sua inclusão ou exclusão:

(16)

mensalmente, pesquisas e análises da relação exis-tente entre os stakeholders e o Hospital e Pronto-Socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz. Foram levan-tados todos os principais atributos que, sob o ponto de vista dos stakeholders, construíam valor na sua relação com a Instituição. A análise de tais atributos, que se relacionam diretamente com a prestação de serviços no Hospital e Pronto-Socorro, gerou Ma-pas de Atributos que foram os “guias” na análise da qualidade dos outcomes/resultados, uma vez que compararam quais eram os pontos da prestação de serviços mais importantes para os stakeholders e o seu desempenho relativo na oferta de serviços do Hospital e Pronto-Socorro.

Perguntamos aos pacientes, acompanhantes e co-munidades do entorno do Hospital e Pronto-Socor-ro e aos Colaboradores CLT e Cooperados:

A.“Quando você é atendido em um Pronto-Socorro, do 1º ao 4º lugar, o que considera mais importante?” B. Considerando 5 = Excelente; 4 = Bom; 3 = Regu-lar; 2 = Insuficiente e 1 = Ruim, onde considera cada um destes aspectos posicionados no caso do Hos-pital e Pronto-Socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz?” O investimento considerado nesta análise de SROI

refere-se ao valor financeiro de todos os recursos utilizados em 12 meses (de janeiro a dezembro de 2016) na atividade de atendimento à população e report sobre a gestão do Hospital e Pronto-Socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz, realizada pelo IMED, à SUSAM. Estes valores incluem não apenas dados contabilísticos, mas também inputs não existentes na contabilidade corrente do Hospital e Pronto-Socorro, como o impacto do desenvolvimento da equipe para a sociedade e a percepção da presta-ção de serviços da saúde na cidade de Manaus, por exemplo.

Nesta sessão apresentaremos o Mapa de Impactos, que é o resultado da relação com os stakeholders. Ele detalhará como as ações que estamos analisan-do usam certos recursos/inputs para realizar as ati-vidades/outputs, que se traduzem em outcomes/ resultados para os stakeholders e é fundamental para a análise do SROI. A partir da análise do que é valor para os stakeholders, asseguramos que os out-comes/resultados que importam a eles estão sendo medidos e valorados.

Durante todo o ano de 2015 e 2016 o IMED realizou,

6. Mapa de Impactos: Inputs e Outputs

ASPECTOS

MAIS

IMPORTANTES

PARA OS PACIENTES/ACOMPANHANTES

ASPECTOS

MENOS

IMPORTANTES

PARA OS PACIENTES/ACOMPANHANTES

QUALIDADE DO ATENDIMENTO

RAPIDEZ NO ATENDIMENTO

LOCALIZAÇÃO / PROXIMIDADE

LIMPEZA DAS INSTALAÇÕES

ANÁLISE DA

SOCIEDADE

(17)

ASPECTOS

MAIS

IMPORTANTES

PARA OS PACIENTES/ACOMPANHANTES

ASPECTOS

MENOS

IMPORTANTES

PARA OS PACIENTES/ACOMPANHANTES

LOCALIZAÇÃO / PROXIMIDADE

LIMPEZA DAS INSTALAÇÕES

RAPIDEZ NO ATENDIMENTO

QUALIDADE DO ATENDIMENTO

ASPECTOS

MAIS

IMPORTANTES

PARA OS PACIENTES/ACOMPANHANTES

ASPECTOS

MENOS

IMPORTANTES

PARA OS PACIENTES/ACOMPANHANTES

QUALIDADE DO ATENDIMENTO

RAPIDEZ NO ATENDIMENTO

LOCALIZAÇÃO / PROXIMIDADE

LIMPEZA DAS INSTALAÇÕES

ANÁLISE DOS

COLABORADORES

(18)

ASPECTOS

MAIS

IMPORTANTES

PARA OS PACIENTES/ACOMPANHANTES

ASPECTOS

MENOS

IMPORTANTES

PARA OS PACIENTES/ACOMPANHANTES

LOCALIZAÇÃO / PROXIMIDADE

LIMPEZA DAS INSTALAÇÕES

RAPIDEZ NO ATENDIMENTO

QUALIDADE DO ATENDIMENTO

ANÁLISE DOS

HPSDRAA /

OUTROS

Desempenho relativo do Pronto-Socorro

Tendo como foco, não apenas avaliar a posição do HPSDRAA em relação ao que seria importan-te para o pacienimportan-te/acompanhanimportan-te e comunidades do entorno, em relação à comparação com nos-sa própria estrutura, em 2016 decidimos analinos-sar também, a relação com outros equipamentos pú-blicos da saúde da cidade de Manaus. Desta for-ma, poderíamos realizar benchmarkings nos que se posicionassem a partir de indicadores supe-riores aos do Hospital e Pronto-Socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz. Para isso, perguntamos aos pacientes/acompanhantes:

A.“Qual é sua avaliação para outros Hospitais e Prontos-Socorros onde tenha sido atendido na cidade de Manaus em relação aos mesmos atri-butos. Considerando 5 = Excelente; 4 = Bom; 3 = Regular; 2 = Insuficiente e 1 = Ruim”.

(19)

VALORES

MISSÃO

S

SOCIED

ADE

P

PROCES

SO

S

R

RECURSOS

S

SUSTENTABILIDADE

VISÃO

SE UMA INSTITUÇÃO DE REFERÊNCIA EM DESENVOLVIMENTO, EXECUÇÃO E SOLUÇÃO DE PROJETOS E ATENDIMENTO QUE GEREM BENEFÍCIOS À POPULAÇÃO Aprimorar as estratégias e os processos internos e de comunicação entre equipes Fortalecer a abordagem multiprofissional para o cuidado integral e seguro Desenvolver modelo de Governança com foco na

Gestão Participativa

Capacitar as equipes com foco em competências e

resultados institucionais

Garantir a infraestrutura adequada e assegurar recursos para a execução

da estratégia

Desenvolver e reforçar o valor da cultura orientada

para a inovação e resultados Apoiar o aprimoramento

do SUS por meio do trabalho em rede

Preservar as receitas e ampliar a atuação de

forma sustentável

Apoiar a busca constante pela expansão do atendimento ao usuário

Contribuir para o desenvolvimento socioeconômico e a agenda positiva da saúde

Apoiar a formação de cidadãos capazes de realizar na saúde ações sociais transformadoras Promover um ambiente que atribua confiança às

relações entre Stakeholders C ONCEBER E EXECUT AR PRO JET O

S QUE PROPORCIONEM BEM-ES

TAR, S A ÚDE, CID AD ANIA E DIGNID ADE À S PES SO A S C OM A TU A ÇÃ O DE PROFIS SIONAIS ALIFICADO S, C OMPROMETIDO S C OM A PRES TEZA, HUMANIZA ÇÃ O E A ÉTICA PROFISSIONALISMO GESTÃO DE QUALIDADE COMPETÊNCIA TÉCNICA PENSAMENTO SISTÊMICO APRENDIZADO ORGANIZACIONAL CONSTÂNCIA DE PROPÓSITOS VISÃO DE FUTURO RESPEITO ÀS PESSOAS TRANSPARÊNCIA E

A partir dos Mapas de Atributos identificamos que todos os stakeholders diretamente afetados pelo atendimento do Pronto-Socorro são impac-tados pela proximidade do atendimento, pela agi-lidade nos processos hospitalares, limpeza das instalações e, principalmente, pela qualidade do atendimento oferecido.

Diante disso, em maio de 2016, a partir do diag-nóstico realizado em abril do mesmo ano, o IMED construiu 15 planos de ação principais que foca-vam a estruturação de processos e sua visão sis-têmica e o alinhamento de ações que garantissem segurança, humanização e qualidade no atendi-mento de cada paciente e acompanhante, além da constante busca pela otimização do orçamen-to público. Ao lado apresentamos cada uma des-tas ações inseridas no Balance Scorecard da insti-tuição e listadas pontualmente.

(20)

• Fisioterapia: atingir 80% de VNI em pacientes adultos em Insuficiência Respiratória com indicação • Diretoria Técnica: atualização, disseminação e apli-cação de 100% dos protocolos e rotinas de atendi-mento em todos os setores da Unidade

• Tecnologia da Informação: garantir a alta disponi-bilidade do sistema Agfa em 99,9% durante a ope-ração do hospital

• Farmácia: garantir 100% da Rastreabilidade e in-centivar o uso racional de medicamentos e materiais • Enfermagem: aplicação da SAE em 99,9% dos pa-cientes internados, evidenciando as ações de con-trole para a segurança do paciente

• NIR: assegurar que 100% dos pacientes internados com diagnóstico de Pneumonia, Infarto Agudo do Miocárdio e Doença do Trato Urinário permaneçam na unidade até sua recuperação, evitando reinci-dência

• Desenvolvimento de Pessoas: mapear as compe-tências de 70% do quadro de colaboradores do IMED que atuam no HPSDRAA

• Recursos Humanos: alcançar 95% de participação dos colaboradores no processo de pesquisa de cli-ma organizacional

• Diretoria Administrativa: identificar preventiva-mente agravos que possam vir levar o paciente a maiores complicações em sua saúde

Comunicar os valores da instituição aos clientes é muito importante, mas esta comunicação é muito mais efeti-va quando vivenciada na prática por meio de ações, processos e comportamentos que deixem transpare-cer esta identidade. Como os valores do IMED refor-çam os atributos apresentados como importantes pelos Pacientes/Acompanhantes? Como eles se fa-zem diferencial no dia a dia da atuação das equipes. De acordo com a Missão e Visão do IMED, a equi-pe de gestão, sugeriu que todos os projetos tives-sem como meta reforçar três valores como sendo o DNA do ano de 2016, a fim de que os diferenciais do Instituto sejam melhor percebidos em todos os períodos de atendimento:

• Aprendizado organizacional

• Transparência e responsabilidade social • Pensamento Sistêmico

• Nutrição: atingir 50% dos pacientes em terapia nutricional enteral nos primeiros três meses após implantação

• Gestão estratégica: garantir padronização dos processos internos e uma assistência segura e de qualidade, através de normas e conforme padrões estabelecidos no Manual ONA

• Faturamento: gerar efetividade, resolubilidade e sistematização/padronização nos processos de registros hospitalares considerando o desafio em atender dentro das diretrizes do SUS, em conso-nância com a Constituição Federal

• Serviço Social: ampliar o número de atendimento de orientação aos usuários do Pronto Socorro Adul-to a partir de maio de 2016, de 30% ao mês para 70% • Recursos Humanos: reduzir para 1% o índice de hora extra

• Comunicação: administrar a efetividade dos rela-cionamentos da instituição com seu público inter-no, entendendo mentes, corações e sentimentos atuando no ambiente de comunicação e ampliando a excelência do serviço prestado

(21)

Experiência do cliente precisa ser dinâmica, acessível e contínua e não mais linear como antigamente

MODELO DINÂMICO DE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO CLIENTE

MODELO LINEAR TRADICIONAL

Descobrir Considerar Avaliar Escolher Utilizar DINAMISMO Caminhos multidirecionais em velocidades diferentes ACESSIBILIDADE Influência de conteúdo aberto é generalizada e de difícil controle CONTINUIDADE A avaliação, não apenas a presença, é central. O que se

entrega deve superar o que

EXPECTATIVA

PROMESSA

REALIDADE

DESCOBERTA

Descobrir

Considerar

Escolher

Utilizar

Avaliar

CRIATIVIDADE/INOVAÇÃO FRONT-END BACK-END & OPERATIONS MOBILIDADE

CONTEÚDO QUE GERE APRENDIZADO

EXPERIÊNCIA GLOBAL DO CLIENTE

ATENDIMENTO NÃO PRESENCIAL

ATENDIMENTO QUE GERE APRENDIZADO

UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIA E PLATAFORMAS DIGITAIS

DÚVIDAS E GESTÃO DE DEMANDAS

REALIZAÇÃO DE CAMPANHAS ALINHAMENTO DE PROCESSOS LOGÍSTICA E ENTREGA DE RECURSOS

ANÁLISE E GESTÃO DE

INDICADORES VISÃO SISTÊMICA E COM-PREENSÃO DOS PROCESSOS SUSTENTABILIDADE

GESTÃO E UTILIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA

MODELO DINÂMICO DE ANÁLISE DA EXPERÊNCIA DO CLIENTE

Comunicação Entrega Suporte

A fim de praticar o Modelo Dinâmico de Análise da Experiência do Cliente e ampliar o valor per-cebido da Instituição pelos seus stakeholders por meio dos focos de reforço de DNA listados no

pa-rágrafo anterior, o IMED, estabeleceu pontos de diagnóstico constantes, denominados Modelo Di-nâmico de Análise da Experiência do Cliente, de-talhado abaixo:

(22)

Começamos a implantação em Abril de 2016 de uma nova proposta da visão do Serviço Social no ambiente hospitalar, a partir de uma estratégia inovadora, vivencial e experiencial da educação para a saúde. Nesta estrutura metodológica, bus-camos o equilíbrio entre “relacionamento” e “co-laboração”, ampliando a percepção de valor do equipamento público e das equipes que nele es-tão presentes e trabalham diariamente trazendo resultados para todos os stakeholders envolvidos. O conceito de Governança Colaborativa repen-sa o verdadeiro papel da sociedade sugerindo uma posição mais ativa da mesma, que deixa de se limitar apenas ao papel de “beneficiária” das políticas públicas. A atuação em rede desta me-todologia representa a expansão do pensamen-to sistêmico deixando apenas de estar dentro da instituição para projetar-se fora dela.

de 2016 para incentivar atuações sociais e a dis-seminação de práticas de promoção da saúde e do bem-estar. Por meio de sua equipe de Serviço Social, a única na cidade de Manaus, atuante na área da saúde 24h/7 dias da semana, construiu um planejamento apoiado nos Objetivos do Mi-lênio da ONU.

Um dos grandes desafios da sociedade brasilei-ra é desenvolver a capacidade de visualização de possibilidades para a atuação no âmbito da cons-ciência da cidadania sustentável, incentivando a população a participar ativamente do seu proces-so de desenvolvimento, despertando os indivídu-os para a condição de cidadãindivídu-os.

Neste sentido, o IMED atua com incisiva preocu-pação na formação da consciência dos pacien-tes na essência de manter a qualidade da saúde preventiva e posterior à presença dos pacientes e acompanhantes no Hospital e Pronto-Socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz. Este projeto apre-senta-se como ferramenta de auxílio e apoio às Políticas Públicas da Saúde e contribui para o processo de consolidação de uma nova cultura de responsabilidade e integração social, ao mesmo tempo que reflete e se preocupa com a formação dos indivíduos para a vida.

O valor “Transparência e responsabilidade social” teve seu alinhamento reforçado no ano de 2016 a todos os 15 projetos das áreas de gestão do Hospital e Pronto-Socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz, considerando a metodologia de Governança Colaborativa.

Políticas públicas de saúde não se fazem ape-nas por meio das instituições. A coparticipação da comunidade faz-se necessária na transforma-ção de políticas em cultura. O IMED, na gestão do Hospital e Pronto-Socorro Delphina Rinal-di Abdel Aziz, propoz o desenho de ações que construíram processos diferenciados ao longo

VALOR

PÚBLICO

QUALIDADE E CAPACIDADE INSTITUCIONAL

RELACIONAMENTO E COLABORAÇÃO

DESEMPENHO

Competências Prontidão Potencial Desenho Institucional Redes Co participação Liderança compartilhada Esforços Resultados Satisfação das expectativas Confiança

(23)

7

GARANTIR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

5

MELHORAR A SAÚDE MATERNA

4

REDUZIR A MORTALIDADE NA INFÂNCIA

2

UNIVERSALIZAR A EDUCAÇÃO PRIMÁRIA

8

ESTABELECER UMA PARCERIA MUNDIAL PARA O DESENVOLVIMENTO ERRADICAR A EXTREMA POBREZA E A FOME

1

6

COMBATER O HIV/AIDS, A MALÁRIA E OUTRAS DOENÇAS

3

PROMOVER A IGUALDADE ENTRE OS SEXOS E A AUTONOMIA DAS MULHERES

jetivos de Desenvolvimento do Milênio” nos próxi-mos 15 anos. O IMED decidiu apoiar.

Abaixo os Objetivos do Milênio:

foco social da instituição como apoio a Políticas Públicas da Saúde ampliando a qualidade de vida da população e reduzindo a reincidência do uso dos equipamentos públicos da saúde, podendo assim, apoiar aos hospitais vizinhos, consolidan-do a natureza de hospital de retaguarda. Ao laconsolidan-do As Nações Unidas convidaram a sociedade civil

e governos a olharem com atenção para alguns desafios que o planeta tem enfrentado e propu-seram o engajamento de todos em prol dos

“Ob-O IMED desenhou projetos que com o mesmo orçamento pudessem atender aos seguintes re-quisitos: agregar valor social aos 15 projetos de-senvolvidos pela liderança em 2016; apoiar a edu-cação para a saúde do paciente, acompanhante e sociedade; reforçar os valores identificados para

dados a ouvir uma palestra sobre o tema e serem orientados pela equipe do pronto-socorro. Mais de 350 famílias e 1.575 pessoas foram impactadas diretamente com a ação que ofereceu palestras e entregou folheto explicativo e uma carteira plásti-ca para a guarda de documentos como lembrete da importância dos exames e da prevenção.

As palestras aconteceram na recepção do Pron-to-Socorro e impactaram indiretamente mais de 7.500 pessoas nas recepções

Campanha de Prevenção ao Câncer de Próstata e Infarto Masculino

Período de realização: Abril/2016

Descrição: em parceria com as UBSs levantar os principais casos e mais frequentes exemplos para a inspiração de conteúdo para um folheto orien-tativo a ser distribuído no HPSDRAA.

(24)

convi-atuação em rede. Incentivar a mobilização e co-participação social em busca do empoderamento da sociedade. O jogo foi realizado nas áreas do Pronto-Socorro, acompanhado de ação de cons-cientização nas recepções e em escolas da rede pública, impactando diretamente mais de 300 crianças que, ao jogar, ganhavam o tabuleiro e car-tas para levar para suas casas e praticar em família. Impactando indiretamente mais de 16.133 pessoas. locando CID e analisando a reincidência a fim de

serem orientadas pelos pediatras do Pronto-So-corro. Bebês e mães saudáveis garantem a possi-bilidade de continuidade da vida da família como núcleo social sustentável e produtivo. Bebês sau-dáveis e o incentivo ao carinho apoiam a saúde emocional da mãe, detalhe que algumas vezes não é considerado. A ação impactou diretamente 350 mães, famílias e bebês.

Campanha de construção de cultura de comuni-dade na Prevenção da Malária

Período de realização: Junho e Julho/2016

Descrição: preparar crianças e donas de casa para serem fiscais de possíveis causas e focos de Ma-lária. Apoiar a mobilização social por meio de um jogo pontuado por comunidade, incentivando a Campanha de sensibilização dos cuidados de

hi-giene e atenção ao bebê

Período de realização: Maio/2016

Descrição: As mães que estiverem no Delphina no mês de Maio com seus bebês receberam um kit incentivando a forma correta de cuidados com higiene e a atenção ao bebê. No kit terão orien-tações de carimbar a cada visita ao Delphina,

(25)

co-ma co-mais linear, além de co-manter os pais trabalhando e permitir o desenvolvimento sócio econômico das comunidades das quais fazem parte. Os jogos fo-ram distribuídos para as crianças internadas em ta-manho mini e foram feitos tabuleiros maiores para as ações na comunidade e exemplificação nas visi-tas aos leitos cujo diagnóstico esteja relacionado à consciência nutricional. Foram impactadas direta e indiretamente 350 crianças e mais de 2.100 inte-grantes de famílias.

pacientes e acompanhantes com distribuição de material de comunicação para que estes multipli-quem o conhecimento em suas comunidades; pa-lestras para colaboradores que devem multiplicar a campanha dentro da unidade e distribuição de informação de alerta na comunidade. Buscando reduzir a quantidade de pessoas no Pronto-So-corro temos menos cidadãos fora de suas posi-ções sociais e atuando em prol de suas famílias em busca de sustentabilidade. Mais de 2.100 pes-soas impactadas direta e indiretamente.

Campanha de Conscientização Nutricional para a Família

Período de realização: Setembro/2016

Descrição: realizar palestras com oficinas e jogos em escolas, além de ações efetuadas nas áreas in-ternas do Pronto-Socorro e no entorno do Hospi-tal. Garantir a saúde da criança para que não hajam faltas escolares e o aprendizado aconteça de for-Campanha de Prevenção e Alerta ao DPOC e

DAC

Período de realização: Agosto/2016

Descrição: realizar o levantamento de doenças de tratamento de mais longo prazo – que repre-sentem mais dias de internação na unidade, seg-mentar os casos em 2 grupos e construir a partir das experiências dos grupos multidisciplinares do HPSDRAA três linhas de atuação: palestras para

(26)

a autoestima feminina, realizamos palestras nas recepções. A cada caso encontrado na triagem a mulher recebe o presente = sua liberdade, autono-mia, felicidade e valorização.

A caixa traz como um “presente” palavras de aco-lhimento e, ao abrir, possui um papel espelho para que amplie a percepção de coragem e força femi-nina.

Impactadas diretamente 200 mulheres. tilhas para acompanhantes, recepções –

pales-tras e no entorno sobre os riscos e prevenções/ tratamento de doenças respiratórias. Mais de 200 pessoas impactadas diretamente nas áre-as internáre-as do pronto-socorro e mais de 12.000 pessoas impactadas indiretamente na conscien-tização realizada pelos veículos de comunicação da região.

Promover a Igualdade entre os Sexos e a Auto-nomia das Mulheres

Período de realização: Novembro/2016

Descrição: mês instituído pela ONU como marco da Luta contra Violência sobre a Mulher – 25 de Novembro: Dia Internacional de Luta contra a Vio-lência sobre a Mulher – produzimos caixinhas de presente que trazem palavras de orientação e aco-lhimento e que quando abertas procuram ampliar Campanha de Conscientização – Doenças

Respi-ratórias/Núcleo de Fisioterapia

Período de realização: Outubro/2016

Descrição: preparar os pacientes para a continui-dade de uma vida saudável após a alta e orientar a comunidade por meio da distribuição de

(27)

car-5.075

39.833

AÇÕES DE CUNHO SOCIAL, MAS QUE

TINHAM COMO OBJETIVO RESPALDAR

E INCENTIVAR A POSIÇÃO CIDADÃ

APOIADA PELA SAÚDE EM TODAS

AS ÁREAS DA VIDA DO INDIVÍDUO

PESSOAS IMPACTADAS DIRETAMENTE

(28)

Tempo Bens e Serviços Dinheiro

DESCRIÇÃO

VALOR

PROMOTORES, COLABORADORES (FUNCIONÁRIOS

E GESTORES) E COLABORADORES COOPERADOS

AGENTES DE INTERESSE

Nas ações de Educação Corporativa e gestão de equipes e

colaboradores, os principais objetivos eram o desenvolvimento da

liderança e de visão crítica em relação aos processos da unidade.

Também era meta a implantação de Atendimento Humanizado e

Consultivo do ponto de vista de coparticipação de todos os

stakeholders.

Dinheiro e bens e serviços:

R$ 38.135.116,56

Tempo: as ações de desenvolvimento realizadas no horário de trabalho

estão computadas no item dinheiro (salários, impostos e etc).

As ações de desenvolvimento contaram com colaboradores cooperados,

que estiveram presentes fora de seu horário de escala por interesse

próprio: representam 19% dos colaboradores presentes.

Total de colaboradores treinados: 7.742 pessoas (não individuais) em 12

meses. 124% em média a mais que em 2015.

19% = 1.471 | 1.471 x 3h por treinamento = 4.413 horas “doadas” para

desenvolvimento.

R$ 105.912,00

MUDANÇAS

ESPERADAS

INPUTS:

RECURSOS

UTILIZADOS

OUTPUTS:

ATIVIDADES

REALIZADAS

OUTCOMES:

RESULTADOS

ALCANÇADOS

QUE

BENEFICIAM

A CADA

STAKEHOLDER

Remuneração de pessoal de 100% do quadro de colaboradores

R$32.099.116,56, incluindo encargos e contribuições; serviços de

pessoa jurídica; serviços assistenciais: cooperativas e outros

impostos.

Pessoa Jurídica, serviços de inteligência e qualidade em gestão

hospitalar.

R$ 6.036.000,00

7.742 pessoas treinadas em 2016 que passaram por, em média, 3

horas por treinamento, totalizando 23.226 horas de treinamento no

ano de 2016

1.471 profissionais dedicaram seu tempo fora da escala de trabalho

por interesse pelos conteúdos ministrados. Desta forma, a SUSAM

deixou de investir R$105.912,00.

Taxa de absenteísmo (de faltas não justificadas): média de 2% ao

mês, considerando-se que a taxa média do setor de saúde é de

7,65%. Com este resultado, evitamos perda de produtividade do

colaborador ausente não justificado; horas extraordinárias para

outros colaboradores; diminuição da produtividade total dos

cola-boradores; custos incorridos para garantir ajuda temporária e

queda na satisfação de pacientes e acompanhantes; os ganhos

financeiros foram de R$1.135.458,62, gerados pelo

desenvolvimen-to dos líderes e investimendesenvolvimen-to em educação continuada e

motiva-ção das equipes.

(29)

Exames laboratoriais e diagnósticos por imagem: R$ 4.644.000,00.

Materiais de farmácia: gases medicinais; drogas e medicamentos; produtos médicos e de enfermagem: R$ 5.994.076,92.

Segurança do paciente, serviços de remoção, serviços de transporte, lixo hospitalar, operação logística, impostos, locação de equipamentos médicos, locação de imóveis, locação de equipamentos administrativos e locação de veículos: R$ 6.060.000,00.

Garantir, no mínimo, 98% de acurácia de estoque do HPSDRAA.

Manter Assistência Farmacêutica no HPSDRAA: acompanhando, no mínimo, 70% dos pacientes internados; validando 100% das prescrições; prevenindo 99% dos erros de dispensação; adequando a padronização de medicamentos para atender, no mínimo, 99% das prescrições.

Orientar, no mínimo, 70% dos pacientes com alta hospitalar quanto à prescrição médica, uso correto de medicamentos e dicas de saúde. Garantir 100% de taxa de atendimento nas salas de reanimação e 80% na internação clínica, alavancando o potencial de recuperação dos pacientes. Garantir que 100% dos pacientes sejam classificados e orientados de acordo com o Protocolo de Classificação de Riscos.

Propagar a importância da alimentação saudável para promoção e manutenção da saúde a 100% dos pacientes saídos com alta melhorada, entregando às crianças ferramentas lúdicas de fixação do aprendizado

Garantir Assistência Nutricional a 100% dos pacientes internados no HPSDRAA.

Garantir que 100% dos atendimentos de urgência e emergência sejam permanentemente realizados dentro do tempo estabelecido pelo Protocolo de Classificação de Risco

Realizar entrevista social em 100% e visita social diária em 97% dos pacientes internados no HPSDRAA e em 2016 a equipe passou a atender a todos os pacientes classificados como azul e orientá-los quanto ao uso dos equipamentos públicos corretamente

Garantir que 100% dos pacientes de alta recebam orientação do Serviço Social.

Todos resultados de 2015 mantidos, acrescidos de novos projetos, de inovação ou complementares, de continuidade: Atingir 50% dos pacientes em terapia nutricional enteral nos primeiros três meses após implantação.

Garantir padronização dos processos internos e uma assistência segura e de qualidade, através de normas e conforme padrões estabelecidos no Manual ONA.

Ampliar o número de atendimento de orientação do Serviço Social aos usuários do Pronto Socorro Adulto de 30% ao mês para 70%. Atingir 80% de VNI em pacientes adultos em Insuficiência Respiratória com indicação para fisioterapia.

Garantir 100% da Rastreabilidade e incentivar o uso racional de medicamentos e materiais.

Aplicar a SAE em 99,9% dos pacientes internados, evidenciando as ações de controle para a segurança do paciente. Identificar preventivamente agravos que possam vir levar o paciente a maiores complicações em sua saúde.

Tempo Bens e Serviços Dinheiro

DESCRIÇÃO

VALOR

R$ 16.698.076,92

PACIENTES E ACOMPANHANTES

AGENTES DE INTERESSE

Os

pacientes terão menos redundância no uso do equipamento

público pela mesma causa.

Os acompanhantes passarão menos tempo fora de seus centros

produtivos sociais: trabalho, relação social entre outros.

MUDANÇAS

ESPERADAS

OUTPUTS: ATIVIDADES REALIZADAS

INPUTS: RECURSOS

(30)

A qualidade do inventário e a precisão nos registros de estoque reduziram o percentual de perdas e a necessidade de reposição. Além disso, com a previsibilidade de consumo e todos os registros eletrônicos, além da utilização do método da Curva ABC para reduzir a imobilização em estoque sem prejudicar a segurança, a gestão do IMED garantiu 98% de acurácia média durante o ano de 2016. A perda média do mercado, segundo a Anvisa, é de 20%. Desta forma, o IMED conseguiu evitar em perdas de farmácia R$ 1.198.815,38.

O acompanhamento dos pacientes internados resultou em uma redução no desperdício de medicamentos, já que se avaliou a qualidade da adaptação do paciente ao medicamento, o que também proporcionou a alta mais rápida em alguns casos; evitar os erros de dispensação evitou o desperdício de medicamentos e aumentou a segurança do paciente; adequar a padronização dos medicamentos e validar as prescrições possibilitou, além dos benefícios acima, o aumento da percepção de qualidade e melhoria de imagem e a padronização de processos e rotinas. Os resultados alcançados foram: 74% dos pacientes acompanhados; menos de 1% dos medicamentos não padronizados; em média, mais de 99% de assertividade da farmácia clínica; 100% das prescrições validadas por meio do sistema eletrônico de controle e solicitações à farmácia.

O acompanhamento dos pacientes é extremamente importante, auxilia na redução do indicador de readmissões não planejadas. Realizamos uma pesquisa ao longo do ano de 2015 e, até o mês de junho, um em cada cinco pacientes dava entrada no pronto-socorro pelo mesmo motivo; de julho a dezembro, a partir de todas as ações de melhorias, este número caiu para um em cada 12 pacientes. E em 2016, graças também às ações do Serviço Social de orientação; acompanhamento nutricional e cuidados com dispensação da Farmácia; ampliação da atuação da Fisioterapia e projetos que focam o cuidado com o paciente orientando sobre o pós alta geraram para o HPSDRAA uma taxa menor de retorno e a possibilidade de apoiar a Saúde de Manaus, atendendo 13% a mais que o ano de 2015. Todas as melhorias em processos apoiam a área da Saúde na ampliação da eficiência do atendimento e hoje a cada 14 pacientes um retorna.

Custo total de manutenção da estrutura: média mensal de R$ 5.076.285,77. Número de pacientes atendidos: média mensal 2016 de 15.348.

Se, a cada cinco pacientes, um retornava, havia um custo de R$835.838,69 mensais, em 2015 reduzidos para R$348.266,12 ainda em 2015 com as ações realizadas.

Em 2016 a cada 10 pacientes 1 passou a retornar graças às ações do Serviço Social de Orientação do paciente; as ações ainda mais efetivas dos grupos multidisciplinares orientando aos pacientes e construindo uma relação forte de coparticipação do processo de recuperação, entre outras.

Assim, contando com redução do desgaste e da estrutura, redução do uso ineficiente do serviço de saúde pública (o mesmo paciente, pelo mesmo motivo, utilizar mais de uma estrutura), bom uso das equipes de prestação de serviços, qualidade da saúde e prática ativa da cidadania e do trabalho na construção da evolução da cidade e da família.

A economia de R$1.015.257,15 mensais foi revertida em eficiência do serviço = R$12.183.085,80 anuais reinvestidos em eficiência do serviço o que justifica a melhoria constante dos processos e o aumento do número de atendimentos prestados pelo HPSDRAA, considerado hoje pela população como o melhor serviço de saúde de Manaus.

O aumento do número de pacientes e a melhoria dos processos trabalhados pela liderança do HPSDRAA proporcionaram uma redução de custo por atendimento com a manutenção da qualidade do serviço de R$6.446.125,00.

A implantação da Farmácia Clínica permite a redução de erros de medicação local e reduz em até 77% a compra de itens que ficarão estagnados em estoque, segundo o International Journal of Evidence – based Helthcare.

Orientações segundo o Protocolo de Classificação de Risco: o setor de enfermagem, durante 15 minutos de disponibilidade de escala, proporcionou a 41.219 pacientes e acompanhantes na espera 1.250 palestras sobre a Classificação de Risco. Utilizando toda a estrutura já existente, sem nenhum custo adicional e otimizando recursos, o IMED proporcionou uma economia de educação para a saúde do cidadão de R$1.731.198, além dos ganhos de imagem e do bom uso dos equipamentos públicos.

100% dos pacientes classificados e orientados quanto à Classificação de Risco durante o pré-atendimento, além das palestras.

O grupo de nutricionistas fez 3.890 orientações de alta, apoiando o não retorno do paciente pelo mesmo motivo ao pronto-socorro. O mesmo trabalho de orientação (considerando que o atendimento nutricional já está validado pela análise técnica, aqui analisamos apenas a orientação social de manutenção da saúde do paciente) realizado nas comunidades de moradia dos pacientes resultaria em um valor de investimento para o Governo do Estado já otimizado pelo IMED de R$972.500.

No ano de 2016, 100% dos pacientes internados receberam visitas sociais diárias o que equivale a 3.890 visitas no ano, este dado proporciona uma economia em visitas sociais residenciais para o Governo do Estado de R$ 194.500,00.

O Hospital e Pronto-Socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz é o primeiro na cidade de Manaus a implantar Serviço Social 24 horas por dia e 7 dias por semana. A atuação do assistente social no Pronto-Socorro tem como referência o direito universal dos usuários preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), obedecendo a parâmetros técnicos, éticos e humanitários. No Delphina, os profissionais de serviço social inserem a família do paciente na recuperação e restabelecimento de sua saúde. Além disso, desenvolvem ações de formulação, planejamento e implantação de programas e políticas sociais. Desta forma, os profissionais do Delphina absorvem e apoiam parte das demandas sociais de saúde da cidade de Manaus, garantindo a viabilidade de um Programa de Educação para a Saúde do Cidadão que engloba paciente, acompanhante e família com as orientações sociais realizadas. No ano de 2016 foram realizados 736.704 contatos sociais (total de vezes que um assistente social atendeu, orientou ou visitou um paciente e seu acompanhante). Para o Governo do Estado contatar este volume de pessoas para orientação à saúde, considerando o período de 12 meses, na Zona Norte e Parte da Zona Oeste de Manaus, considerando que cada visita social leva, em média, 30 minutos por residência, mais deslocamento, precisaríamos de 260 profissionais de serviço social para realizar o mesmo serviço otimizado no Pronto-Socorro, além da produção de folhetos para todas as pessoas, uso de carros, consumo de combustível, depreciação dos veículos, software de controle, apoio administrativo, entre outros. A economia para o Estado de R$36.835.200,00.

OUTCOMES:

RESULTADOS

ALCANÇADOS

QUE

BENEFICIAM

A CADA

STAKEHOLDER

SOCIAL

PACIENTES E ACOMPANHANTES

AGENTES DE INTERESSE

(31)

Tempo

DESCRIÇÃO

SOCIEDADE

AGENTES DE INTERESSE

A sociedade ganhará com um centro de saúde sem espera

desnecessária e com seus integrantes em plena atuação sócio

econômica.

MUDANÇAS

ESPERADAS

INPUTS:

RECURSOS

UTILIZADOS

OUTCOMES:

RESULTADOS

ALCANÇADOS

QUE

BENEFICIAM

A CADA

STAKEHOLDER

SOCIAL

Processos alinhados; uso de tecnologia da informação.

Gestão qualificada e a garantia do bom uso dos equipamentos,

além de fornecimento de materiais de qualidade e mão de obra

qualificada, em contínuo desenvolvimento, possibilitaram um

per-centual médio de satisfação da população atendida de 96% no ano

de 2016. Esse resultado foi apontado pelas 32.098 pesquisas

pre-enchidas no ano, o que representa uma amostragem de 4,5% da

Zona Norte de Manaus ou 3% da Zona Norte + Zona Oeste de

Manaus. Um diagnóstico qualitativo e quantitativo do atendimento

no Pronto-Socorro realizado por uma empresa privada custaria,

em média, para o Estado, nas mesmas proporções de amostragem,

com deslocamento de equipe de pesquisa e todos os custos de

pessoal contratado, R$949.324,18.

Além dos resultados econômicos, temos também a disseminação

da cultura de atenção humanizada de acordo com a PNH – Política

Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS, com a

valorização do investimento em satisfação do paciente e

acompa-nhante. Isso faz com que a sociedade, em geral, tenha uma imagem

positiva da saúde em Manaus, garantindo a qualidade da

percep-ção da Gestão Pública.

OUTPUTS:

ATIVIDADES

REALIZADAS

Assegurar o feedback, em até 5 dias úteis, a 100% dos pacientes

que apontaram pontos de melhoria no processo de atendimento

do HPSDRAA.

(32)

Tempo Bens e Serviços Dinheiro

DESCRIÇÃO VALOR

R$ 6.082.235,76

GOVERNO

AGENTES DE INTERESSE

O Governo terá seus recursos investidos com resultados

econômico-sociais e ampliará a visão de valor em relação à

gestão.

MUDANÇAS

ESPERADAS

INPUTS: RECURSOS

UTILIZADOS

OUTPUTS: ATIVIDADES REALIZADAS

Serviços básicos: R$ 1.764.000,00.

Pessoa Jurídica/Serviços Administrativos: R$ 2.544.000,00.

Custos e despesas Administrativas: R$ 1.774.235,76.

Faturar 100% das contas hospitalares do HPSDRAA dentro da competência de geração.

Garantir que 100% dos prontuários estejam preenchidos de maneira informatizada e garantir 99,9% de

disponibilidade do sistema pela área de Tecnologia da Informação.

Garantir que todas as informações necessárias sejam inseridas nos cadastros, possibilitando que 100%

das contas sejam permanentemente faturadas.

Garantir 100% de Operacionalização do Prontuário Eletrônico.

Gerar efetividade, resolubilidade e sistematização/padronização nos processos de registros

hospitalares considerando o desafio em atender dentro das diretrizes do SUS, em consonância

com a Constituição Federal

(33)

Com o objetivo de garantir o bom uso do orçamento público, o IMED, a partir de suas metas de gestão, alcançou os seguintes resultados:

Desde 2015, 100% das contas hospitalares do Pronto-Socorro passaram a ser faturadas dentro da competência de geração, adiantando a meta estabelecida para a ação. Com isso, houve um aumento de 99% do rendimento, garantindo a sustentabilidade; foram apontadas melhorias de 96% dos processos graças à busca pela implantação dos critérios de certificação da ONA; houve aumento de produtividade da equipe; o Estado e o Hospital e Pronto-Socorro ganharam com o aumento da segurança do processo e das informações e garantiram que as decisões estavam sendo baseadas em dados e análise crítica.

Desde 2015, 100% dos prontuários são preenchidos de maneira informatizada, garantindo ganhos na descrição completa e organizada da evolução do paciente; melhoria da assistência ao paciente; padronização da prescrição; segurança das informações; rápido acesso ao histórico do paciente e facilidade na coleta de dados para tomada de decisão do corpo clínico.

Desde 2015, 100% das informações necessárias ao faturamento são inseridas no momento de cadastro do paciente, possibilitando rapidez na entrega dos prontuários ao faturamento; maior agilidade no faturamento de contas; entrega de 100% dos prontuários dentro da competência; ganho de 40% em agilidade do processo de faturamento; aumento da qualidade dos processos e apoio de até 50% do aumento da receita.

Desde 2016, 100% do prontuário eletrônico está implantado e em uso diário durante todo o processo de prestação de serviços do Pronto-Socorro, proporcionando, além do ganho do paciente que será

demonstrado em seguida, também a redução de 52% no consumo de materiais de expediente; redução de 100% das rotinas manuais; redução de chamados à TI, pois todos os usuários receberam treinamento on the job para o uso; maior interação entre as informações dos diversos setores e, principalmente, sustentabilidade de longo prazo. Os registros de saúde manuais geram alto custo com manutenção de arquivos, extravios de documentos importantes, além de visão fragmentada da evolução clínica dos pacientes.

Redução de materiais de consumo e de experiente: considerando o aumento do número de pacientes de aproximadamente 13% em 2016, ainda reduzimos na mesma proporção o volume de investimento por paciente otimizando rotinas como calculado em itens anteriores.

Se considerarmos o aumento do número de pacientes de 13% o quadro de pessoal, caso as rotinas não tivessem sido trabalhadas em processos de melhoria contínua, deveria ser ampliado em média em 18% - considerando ambientes com gestão de eficiência média, absenteísmo alto – em períodos de maior volume crescer absenteísmo – e baixo comprometimento o que resultaria para o Governo em uma possível ampliação do investimento em equipamentos públicos que foram cobertos pelo Delphina de R$4.225.670,00.

A automatização de 100% dos processos gerou de economia para o Governo de Manaus de R$4.695.188,89. Outro ganho aconteceu devido à redução de diagnósticos equivocados por ausência de visão integral do histórico clínico do paciente, deixando de haver também processos por indenização e/ou perda da imagem positiva do serviço de saúde público.

Maximização da eficiência com a redução de possibilidade de erros de medicação, além do acompanhamento da medicação ministrada e humanização no trato do paciente.

O uso de protocolos clínicos torna o processo de cura mais rápido, evitando um agravamento do quadro do paciente, o que significa uma redução do tempo de permanência nos leitos, melhorando a oferta. Este item será calculado de forma global em seguida.

Facilidade na solução de problemas clínicos por meio do fortalecimento de instrumentos de avaliação e decisão.

OUTCOMES:

RESULTADOS

ALCANÇADOS

QUE

BENEFICIAM

A CADA

STAKEHOLDER

SOCIAL

GOVERNO

AGENTES DE INTERESSE

(34)

Todos os outcomes provenientes do investimen-to financeiro, relacionados diretamente a bene-fícios gerados a um ou outro stakeholder, foram listados na tabela vista anteriormente e somam R$73.048.300,87.

No gráfico ao lado apresentamos o impacto gera-do aos stakeholders em termos de percentual de representatividade no impacto total de outcomes diretos.

DISTRIBUIÇÃO DOS IMPACTOS DOS

BENEFÍCIOS RELATIVAMENTE AO

IMPACTO TOTAL

Período: Janeiro a Dezembro de 2016

COLABORADORES - VISÃO HUMANIZADA, EVOLUÇÃO TÉCNICA, MOTIVAÇÃO E PROTAGONISMO

PACIENTES E ACOMPANHANTES - TEMPO MÉDIO DE ALTA,

DESENVOLVIMENTO SOCIAL E CONTRIBUIÇÃO CIDADÃ

SOCIEDADE - VISÃO E CONTRIBUIÇÃO NO USO DO EQUIPAMENTO PÚBLICO

GOVERNO - IMAGEM POSITIVA, CUMPRIMENTO DA MISSÃO E AGILIDADE DE RECEBIMENTO

1%

14%

2%

83%

(35)

que busca o serviço público. O fluxo represen-ta o movimento de pacientes, informações e/ou equipamentos entre os diversos departamentos que compõem o serviço de saúde como via de cuidado ao paciente. De acordo com o IHI –

Ins-titute for Helathcare Improvement –, a gestão do

fluxo dos pacientes é uma forma de melhorar os serviços de saúde. A adaptação da relação entre capacidade e demanda aumenta a segurança dos pacientes e é essencial para assegurar que rece-bam o cuidado certo, no lugar e momento certos, durante todo o tempo.

Abaixo, passaremos a relacionar os outcomes que envolvem a mais de um stakeholder a fim de evi-tar a sobreposição de valores.

De acordo com o que apresenta este capítulo, o exercício da contabilização e monetização de to-dos os recursos aplicato-dos ao serviço permitem ter uma visão global do volume de investimento real e os benefícios diretos para cada grupo de stakeholders, além de revelar a sua importância relativa ao contexto da atividade do Pronto-So-corro e tornar possível a comparação, segundo a mesma unidade de medida, entre o valor social criado e o valor investido financeiramente. A me-todologia SROI recorre a proxies financeiras para converter o valor social dos benefícios inegociá-veis ou intangíinegociá-veis.

A contratação do IMED, a partir do seu modelo de atuação na prestação de serviços, para coordenar a gestão do Hospital e Pronto-Socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz trouxe diversos benefícios. Es-tes, muitas vezes, de difícil valoração, pois decor-rem da necessidade de capturar externalidades, às quais buscaremos apresentar abaixo por meio de indicadores específicos de alto impacto social: Na saúde, a gestão do fluxo de pacientes pode

FLUXO

Prestar serviços para atender a demanda (real) de pacientes

ASSISTÊNCIA

IDEAL

SEGURANÇA Aumentar a capacidade de respostas frente a problemas no fluxo de pacientes CONFIANÇA Reduzir a variação e melhorar a confiabilidade

Referências

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