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ESCOLHO A MONTANHA Ecos e sussurros do alto

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Academic year: 2021

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M U D E S U A V I D A . M U D E O M U N D O .

ESCOLHO A MONTANHA

Ecos e sussurros do alto

Preserve Deus no contexto

O caminho da paz

Lidando com a perda

Cura para uma mãe

(2)

Volume 14, Número 2

CONTATO PESSOAL

A meu ver, de todas as analogias propostas por Jesus, a que melhor produz a paz de espírito que vem da sensação de segurança no desvelo e amor de Deus é: “Observai como crescem os lírios do campo. Se Deus assim veste a erva do campo, não vestirá muito mais a vós?”1 Consegue visualizar esses lírios? Altos, eretos, perfeitamente formados e adornados com o orvalho. Mantendo uma distância educada entre si, dançam harmoniosamente ao som dos redobres dos pássaros cantores e ao toque da gentil brisa que percorre o prado banhado pelo sol do amanhecer. Pelo menos, é assim que os imagino.

Cena muito diferente está capturada em uma foto que decora a escrivaninha de meu amigo Keith. Nela vemos um emaranhado de flores silvestres, ervas daninhas, gramas, espinheiros, etc. Algumas plantas estão florescendo, outras começando a murchar ou já mortas. A foto foi a recompensa de uma longa busca que ele empre-endera sob o impiedoso sol em uma zona rural texana, por uma cena que retratasse uma imagem que lhe viera à mente quando considerava se envolver em um projeto que já contava com um número grande de participantes, os quais, além de sua contribuição, traziam suas necessidades, opiniões, aspirações, manias e resistências.

Keith conta que escolheu fotografar a cena porque, enquanto orava, no momento em que a viu, sentiu perfeita paz. Viu-se envolto pela nítida sensação de que Deus estava no controle de todas as coisas, mas que sentia grande prazer na complexidade e na diversidade, cada elemento da qual tinha seu lugar no que parecia ser apenas confusão. O Criador ama Sua criação.

Com frequência, as coisas não são como as faríamos. São como Ele as faz. Entender isso fez toda a diferença para Keith. A fotografia, batizada Caos Divino,2 tornou-se para ele fonte de inspiração e forças cada vez que se depara com um problema. “Observai os lírios do campo.”

Mário Sant’Ana Pela Contato 1. Mateus 6:28, 30 2. Ver alto da página.

© 2012 Aurora Production AG. www.auroraproduction.com

Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Tradução: Mário Sant'Ana e Tiago Sant'Ana

A menos que esteja indicado o contrário, todas as referências às Escrituras na Contato foram extraídas da “Bíblia Sagrada” — Tradução de João Ferreira de Almeida — Edição Contemporânea, Copyright © 1990, por Editora Vida. Contamos com uma grande variedade de livros, além de CDs, DVDs e outros recursos para alimentar sua alma, enlevar seu espírito, fortalecer seus laços familiares e proporcionar divertidos momentos de aprendizagem para os seus filhos.

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Editor Mário Sant'Ana

dEsign Gentian Suçi

diagramação Angela Hernandez

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Um amigo me mostrou uma fotografia que fizera no Parque Nacional Shinjuku Gyoen —um grande jardim botânico localizado em plena agitação de Tóquio. A imagem na foto era de um céu brilhante emoldurado por árvores verdes. Quando o elogiei pelo trabalho, comentou com um sorriso: “Na verdade, está olhando a foto de cabeça para baixo. É o reflexo do céu no lago.”

Observei melhor e constatei que era verdade. O que pensei que fosse o cenário era seu reflexo no lago, quase como uma ilusão de óptica. Fiquei impressionado com a clareza com o que o céu e os arredores do lago se refletiam nas suas águas tranquilas. Fez-me pensar na maravilha que seria se minha vida pudesse tão perfeitamente refletir a paz e a quietude celestiais.

Deus quer que eu viva na con-fiança de que Ele está no controle e cuida de nós. Ele diz: “Aquietai-vos,

e sabei que Eu sou Deus.”1 Mas quando as coisas saem errado, os ventos da adversidade podem tumultuar meu espírito e me deixar abalado. Em momentos assim, os outros veem apenas as ondas agitadas de meu espírito atribulado, não a tranquilidade que reflete o celestial.

Não posso evitar as tempestades da vida, mas elas não precisam me roubar a paz de Deus. Posso me apegar à promessa de que as provações jamais serão maiores que minha capacidade de suportá-las. Deus sempre oferecerá um escape.2 Ele também está pronto, disposto e é capaz de obter algo bom de cada situação, se meu coração estiver correto diante dEle e se a Ele recorrer por orientação e ajuda.3 Por isso, quando os problemas surgem, tenho uma escolha: projetar aos outros a vista de um mar atribulado ou refletir com minha atitude e ações a paz celestial. Akio Matsuoka é missionário e voluntário há 35 anos, tanto no Japão, seu país natal, quan-to no exterior. Vive atualmen-te em Tóquio ■

Jesus, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: “Cala-te, aquieta-te”. Então o vento se aquietou, e houve grande bonança.

—Marcos 4:39

Todos nós, com o rosto des-coberto, refletindo a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. —2 Coríntios 3:18

1. Salmo 46:10 2. Ver 1 Coríntios 10:13. 3. Ver Romanos 8:28; Salmo 46:1.

REFLEXO DO CÉU

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Steve era um menino

alegre, com grandes olhos castanhos, cabelos louros e uma covinha que aparecia na bochecha direita sempre que sorria. Tinha olhos sonhadores e costumava se sentar à janela para ver a chuva, as nuvens ou os pássaros.

“Ele foi beijado por um anjo.” Foi o que me disse a parteira japonesa sorrindo, quando o colocou em meus braços logo quando nasceu, apon-tando para uma mecha branquíssima na parte de trás de sua cabeça. “Ele tem um chamado especial na vida.” Essas palavras se repetiam em minha memória ao longo dos anos e sempre me faziam querer saber seu sentido.

Aos quinze anos, Steve, um adoles-cente bonito com porte atlético, ficou, de repente, muito doente. Eu tinha certeza que era malária, pois viajávamos no Leste Africano em nosso trabalho missionário. Contudo, pude ler no rosto do médico que era algo bem mais grave, antes mesmo de ele nos revelar os resultados dos exames que solicitara: “leucemia linfoide aguda”. Minha mente foi em um momento inundada de perguntas. O que aquilo queria dizer? Poderia ser curado? Como afetaria seu futuro?

A gravidade do seu estado nos colocou em uma corrida contra o tempo. Em questão de horas, Steve estava a bordo de um avião

do Quênia para a Europa, para ter acesso a melhores opções de tratamento. Ele foi hospitalizado e submetido à quimioterapia.

Os dois anos subsequentes foram longos e agonizantes. A esperança que surgia em um momento era seguida por um revés no próximo, assim como uma seção de quimiote-rapia era sucedida por outra.

Então chegou o dia quando ficou claro que nosso querido filho não ia se recuperar. Os médicos declararam que os tratamentos haviam fracassado e lhe deram seis semanas de vida. O desejo de Steve era voltar para Mombasa, no Quênia, onde ele havia crescido. E foi ali, cercado pelos amigos e familiares,

VIVENDO COM A PERDA

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que pôde realizar seus últimos desejos, dentre eles velejar na baía antes de assistir ao escaldante sol tropical espa-lhar seu matizes brilhantes no lindo crepúsculo sobre o Oceano Índico.

Quando, de manhã, o último alento passou por entre seus lábios em um pequeno quarto hospitalar do qual se via o oceano, foi como se o mundo houvesse parado para mim. Uma enorme borboleta amarela atravessou a janela aberta. Interpretei como uma forma de Deus me assegurar que o havia levado para Seu mundo invisível. Contudo, perder meu filho me deixou arrasada, muito tempo depois que o luto de todos já havia passado.

“É preciso seguir em frente” —era o conselho bem intencionado que parecia

que todos me davam. Mas seguir em frente para o quê? E como? No fundo, estava amargurada e zangada com Deus, por tirar de mim meu filho, ainda tão jovem. Meu coração permanecia pesado conforme os meses se arrastavam e eu remoía sem parar minha perda.

Por fim, decidi me encontrar com Deus cedo cada manhã, na minha varanda e Lhe contar minhas angústias. Os dias se transformaram em semanas nas quais despejei sobre Ele ressentimentos, remorsos e raivas por tudo que acontecera. “Se o amor é a essência da Sua natureza, como a Bíblia diz, como Você pôde ser tão ríspido comigo e com meu filho?” — questionava-O repetidamente.

Que ouvinte paciente e tolerante encontrei!

E S T O U L I V R E

Não chore por mim, pois estou livre. Sigo o caminho que Deus traçou para mim. Tomei Sua mão quando Seu chamado ouvi, dando as costas ao que tive até então

Outro dia não podia ficar para rir, amar, trabalha e brincar. O que ficou por fazer, por fazer ficará. Encontrei paz ao final do dia.

Se minha partida deixou um vazio, preencha-o com as alegrias lembradas. Com a amizade

compartilhada, um riso, um beijo, ah sim, dessas coisas sentirei falta.

Não se prenda aos momentos de dor Desejo-lhe o sol de amanhã. Minha vida foi plena e de muito desfrutei— bons amigos, bons momentos e o carinho da pessoa amada.

Se minha vida pareceu breve demais, não a prolongue com tristeza indevida. Erga seus corações e tenha paz. Deus me queria e, por isso, me libertou. —Autor anônimo

Chorei, discuti, conversei, até que chegou o momento em que finalmente senti haver dito tudo que queria e posto para fora todas as minhas emoções. Foi então que me dispus a fazer as pazes com Deus e a tranquilidade tomou minha alma. Com uma voz suave e acolhedora, começou a falar ao meu coração e, a partir dali, minhas solitárias reuniões matinais com Deus ganharam outra direção. Aprendi a escutá-lO e a Lhe permitir me consolar e curar minha dor.

Iris Richard é conselheira no Quênia e voluntária em trabalhos comunitários há 17 anos. É também membro da Família Internacional. ■

(6)

Sua voz foi fraquejando conforme terminava a frase: “Mãe, não sei o que está acontecendo. Vim para cá com minha família por causa de um emprego que não deu certo!”

Tentei ao máximo animar meu filho, mas conforme os minutos passa-vam, notei que não estava vencendo a parede de angústia que o cercava.

Depois de desligar o telefone, não conseguia tirar a situação da cabeça. Parei tudo que estava fazendo para orar sobre o que meu rapaz estava passando. Tanto ele quanto minha nora são cristãos ativos, pais jovens e responsáveis. Eu sabia que ele faria o melhor ao seu alcance para sustentar sua família, mas, também que, com

a crise econômica mundial, arrumar outro emprego não seria tão fácil.

Enquanto orava por ele, lembrei-me das primeiras palavras do primeiro salmo, cujos versículos eu sabia que eram importantes para meu filho: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na Sua lei medita de dia e de noite. Será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem. Tudo o que fizer prosperará.”2

“Deus é amor”1 e Suas interações

conosco são de amor. Ele está sempre tentando nos trazer para mais perto dEle. Às vezes, permite que dificulda-des e reveses nos sobrevenham, mas se nossos corações se mantiverem

FRUTOS NA ESTAÇÃO

Dina Ellens

certos com Ele, então seremos como as árvores plantadas junto às águas, produzindo frutos na estação certa.

Pense no ciclo de vida de uma árvore frutífera. Passa por períodos de dormência em que perdem as folhas, mas também por épocas de grande frutificação.

Também passamos por ciclos. Há vezes em que estamos por cima e na melhor das condições, mas também há situações em que precisamos lutar para permanecer positivos. Em tempos assim, gosto de meditar em uma das minhas promessas favoritas da Palavra de Deus: “Não lanceis fora a vossa confiança, que tem uma grande recom-pensa. Necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa.”3

Liguei imediatamente para meu filho e lhe contei o pensamento que me ocorrera. Oramos juntos para

1. Salmo 1:1–3 2. 1 João 4:8 3. Hebreus 10:35–36

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FRUTOS NA ESTAÇÃO

Dina Ellens

que fosse liberto do desânimo e da preocupação.

Ele e a esposa começaram a orar todos os dias por um novo emprego e, até isso acontecer, aceitou os mais diversos trabalhos temporários. Em seis meses, conseguiu uma boa posição em uma empresa de equipamentos eletrônicos e, depois de um ano, foi promovido à vice-presidência.

Enfrentou obstáculos importantes, mas Deus veio ao seu encontro. Apesar de muito ocupado e cheio de desafios em sua carreira, ele ainda reserva tempo para o Senhor e dá à leitura da Sua Palavra prioridade, pois sabe que é essencial à sua felicidade e sucesso.

Dina Ellens é professora apo-sentada, vive em Java Ociden-tal, Indonésia, onde permane-ce ativa realizando trabalhos voluntários. ■

O M O S A I C O D E D E U S

Maria Fontaine, adaptação

Você alguma vez já passou por uma obra em que os pedreiros estivessem assentando um piso mosaico com milhares de pequenas peças cerâmicas para no final, formarem um desenho? Durante a instalação não se vê claramente a figura, porque a aplicação do rejunte entre as peças costuma deixar sobre elas uma camada cinzenta de resíduos que esconde a beleza de seu trabalho. Mas quando o rejunte seca e as peças são lavadas, o desenho é revelado.

De maneira semelhante age Deus em nossas vidas. Em Sua sabedoria infinita e amor eterno, entende exatamente o que precisamos, desdobra-se para cuidar de todo pequeno detalhe e para suprir o que precisamos.

Muitas vezes, usa os reveses da vida, tais como dificuldades econômicas, problemas pessoais e erros para trabalhar de maneiras que não estamos esperando. Nem sempre entendemos como Ele está nos preparando nem por que permitiu que uma nuvem “cinza” cobrisse nossas vidas, como a poeira do pó de rejunte sobre o mosaico em formação. Mas é o que torna Seu amor e desvelo ainda mais profundos e belos, quando finalmente são revelados. Maria Fontaine e seu marido, Peter Amsterdam, são diretores da Família Internacional, uma comunidade cristã ■

(8)

No último inverno, fiz uma viagem de cinco semanas para captar recursos para um pro-jeto de auxílio humanitário do qual participo. Meu plano era ambicioso —possivelmente, um pouco demais. Depois de um mês formado por dias longos e intensos, senti que minha vida espiritual e disposição geral estavam afetadas.

Certo dia, na hora do almoço, andava a esmo por um grande shopping center no qual eu trabalhava em um quiosque para obter donativos. Todo o ambiente altamente comercial começou a pesar em meu espírito. Sou um amante da natureza, mas as temperaturas abaixo de zero e as fortes nevascas me mantinham em ambientes fechados, inclusive nas horas de folga, o que aumentava a sensação de estar preso e me deixava angustiado.

Depois de percorrer os corredores ladeados de vitrines reluzentes pelo que parecia ser a décima vez, estava a ponto de chorar quando comecei a orar em silêncio. Disse a Deus como eu gostaria de estar longe de toda aquela barulheira e atividades incessantes e como ansiava pela paz e quietude de uma floresta, por estar cercado pela natureza, para mais clara-mente sentir Sua presença e ouvir sua voz.

Foi quando vi (e não sei como não havia visto antes), bem na minha frente, a foto de uma floresta incrivelmente bela, quase mágica, regada por um suave orvalho. Entrei na loja e imediatamente imergi em uma linda coleção de cenas que retratavam a majestade da criação de Deus —montanhas, rios, lagos, desertos, cavernas, ocasos e mais. Eram as fotos mais lindas que já tinha visto. A ilumi-nação do local era tênue, com exceção da que insidia sobre as fotos e ao fundo se ouvia uma suave música instrumental. Eu estava totalmente sozinho e as volumo-sas poltronas no centro da galeria me convidavam a sentar, relaxar e absorver toda aquela beleza. Em pleno inverno, no lugar mais agitado em que já estivera, Deus me deu o que eu mais queria e que parecia impossível —vinte minutos com Ele em uma floresta encantada, com uma alegre corredeira de um lado e colinas que se ondulavam em um tapete verdejante do outro.

Deus se esforça, todos os dias, para nos mostrar Seu amor. Nenhuma de nossas necessidades é grande ou pequena demais para Ele. E agora tenho completa confiança disso.

Jesse O’Connor vive no México. ■

RETIRO NA

FLORESTA

(9)

Bem-aventurados os paci-ficadores, porque eles serão chamados filhos de Deus. Mateus 5:9

Nós, que trabalhamos pela paz, não podemos fraquejar. Temos de continuar a orar pela paz e agir em busca da paz, de todas as formas possíveis. Temos de insistir em falar a favor da paz e a viver os caminhos da paz. Para inspirar os outros devemos sempre cultivar pensamentos de paz e saber que a paz é possível. —Peregrina da Paz (1908–1981), Mildred Lisette Norman, pacifista e ativista pela paz

Como já disse, o primeiro passo é ser sincero consigo mesmo. Não é possível exercer um impacto na sociedade se você próprio não mudou. [...] Grandes pacificadores são todas as pessoas de integridade, sinceras, mas humildes. —Nelson Mandela (nascido em 1918), chefe de estado sul-africano e ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1993

Para haver paz no mundo, Deve haver paz nas nações. Para haver paz nas nações, Deve haver paz nas cidades. Para haver paz nas cidades, Deve haver paz entre os vizinhos. Para haver paz entre os vizinhos, É preciso haver paz em casa. Para haver paz em casa, Tem de haver paz no coração. —Lao Tzu (570–490 a.C.)

Os seguidores de Jesus foram chama-dos para a paz. Ao serem chamachama-dos, encontraram a paz, pois Ele é sua paz. E agora lhes é dito para não apenas terem paz, mas gerarem a paz. —Dietrich Bonhoeffer (1906–1945), pastor e teólogo luterano alemão Acredito que todo sofrimento é causado pela ignorância. As pessoas impingem dor aos outros na sua

busca egoísta por felicidade e satisfa-ção. Contudo, a paz verdadeira vem do senso de paz e contentamento que deve ser alcançado pelo aprendizado do altruísmo, do amor, da compai-xão, pela eliminação da ignorância, do egoísmo e da ganância. —O 14º Dalai Lama (nascido em 1935) Se formos pacíficos, se formos felizes, poderemos sorrir e desabrochar como uma flor, e todos na nossa família e em toda a sociedade se beneficiarão com a nossa paz. —Thich Nhat Hanh (nascido em 1926), monge budista vietnamita e ativista da paz

Se você estiver em paz, então há pelo menos alguma paz no mundo. —Thomas Merton (1915–1968), escritor e mítico católico

anglo-americano Para Pensar

A hora dos pacificadores

Promover a paz é um processo de cura que começa comigo, mas não termina comigo. —Gene Knudsen Hoffman (1919–2010), escritor e ativista da paz.

(10)

“O fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benigni-dade, bonbenigni-dade, fidelibenigni-dade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei”.1

Jesus nos prometeu paz —outra obra do Espírito Santo. "Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize."2 Assim como Jesus acalmou o mar turbulento quando os Seus discípulos acharam que o barco estava para afundar,3 também pode acalmar as tempestades da vida e dar paz. Isso começa quando recorremos a Ele ao primeiro sinal de problema. “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração

e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus.”4

O rei Davi aprendeu esse princípio e o praticou em seus salmos, muitos dos quais eram, na verdade, orações. Começava enumerando seus problemas para Deus, o que sempre o levava a se lembrar da Sua bondade e do Seu poder, o que tranquilizava o coração e a mente do salmista, ajudando-o a ficar firme na fé, até que as condições fossem propícias, chegasse a hora para Deus intervir e o livrar de seus problemas. Rafael Holding é escritor na Austrália. “Paz —O Fruto Inabalável” é uma adaptação de trecho do livro Os Dons de Deus, da série Faça Contato,

disponível na loja online da Contato (www.lojacontato. com.br ). ■

P A Z E M M E I O À T E M P E S TA D E

David Brandt Berg

Certa vez, foi realizado

um concurso de pinturas

que ilustrassem a paz.

A maioria das obras inscritas eram cenas tranquilas de sossegados dias de verão no campo, onde tudo era quietude e harmonia, que é uma forma de paz.

Contudo, a ganhadora do prêmio abordou o tema por outro ângulo: preso a um galho que pendia sobre as águas furiosas de uma cachoeira na época da cheia, encontrava-se um pequeno ninho onde um passarinho cantava tranquilamente, apesar de toda a confusão ao seu redor.

Esse tipo de paz, só o Príncipe de Paz —Jesus— pode nos dar, e a certeza de que, não importa o que aconteça, Ele cuidará de você! ■

2

A você, a paz de um mar sereno, A você, a paz da brisa que sopra

delicada

A você, a paz da quietude da terra, A você, a paz das estrelas

brilhantes,

A você, a paz do frescor da noite, Da Lua e das estrelas que luz

trazem para você,

A você, a paz de Cristo, Filho da paz, para você.

—Bênção gaélica tradicional ■

PAZ — O FRUTO

INABALÁVEL

Rafael Holding 1. Galátas 5:22–23 2. João 14:27 3. Ver Marcos 4:35–41. 4. Filipenses 4:6–7 NVI

(11)

Conforme seguíamos pela estrada que serpenteava montanha acima, eu me perguntava se a casa de nossos amigos ficaria no topo da montanha. A noite havia caído quando finalmente chegamos ao nosso destino. Mas até mesmo à noite, as montanhas pareciam ter vida.

No escuro, seguimos nosso anfitrião por uma escada não muito estável até a varanda. A paisagem era de tirar o fôlego. Diante de nossos olhos, a mais bela vista da cidade turca de Iskenderun, banhada pelo Mediterrâneo, salpicado de luzes piscantes, com se um anjo tivesse esparramado estrelas na escuridão.

Melhor ainda era o silêncio. Acordei pela manhã com os chilrear dos pássaros e a doce brisa soprando pela janela. Mais tarde, nosso amigo nos levou até o povoado

para tomarmos café: queijo de cabra, salsicha grelhada, pimentões saltea-dos e azeitonas condimentadas. Tudo estava tão saboroso e fresquinho. Não tenho palavras para descrever apro-priadamente. Sentamo-nos com as pernas estiradas perto de um riacho que borbulhava entre pinheiros e passava bem ao lado de nossa mesa.

Dois garotos pobres com as camisetas desarrumadas e bochechas sujas de frutas nos venderam um saco de ameixas. Eles tinham os sorrisos mais lindos e puros! Pareciam passar todos os dias brincando ao sol e subindo trilhas nas montanhas. Adorei ouvir o nosso amigo conversar com eles, ver seus olhos se encherem de luz e seu sorriso fácil e generoso.

Passamos apenas um fim de semana na casa da montanha. Quem me dera poder tomar um pouco daquela quietude e levar para casa.

Quando me deitei na relva deixando as joaninhas andarem pelos meus dedos,

pensei em como até Jesus, ocasional-mente, precisava Se afastar de Seu trabalho e da agitação para Se conectar ao Pai. Muitas vezes, parece que Ele con-seguia se isolar de tudo e de todos1, mas também suponho que isso nem sempre era possível e Ele precisava encontrar no espírito Seu “retiro na montanha”.

Será que as coisas estão diferentes agora? Milhares de anos depois, o mundo não ficou menos caótico e estressante. É difícil, às vezes. Nossa fé e paciência são postas à prova e, com frequência, não resisitimos e acabamos fazendo bobagens.

A escolha é nossa entre ficar no vale ou voltar, em espírito, para o topo da montanha. Alguns se resignam aos dias insípidos, mas como já vivenciei os celestiais, escolho a montanha! Theresa Koltes é escritora freelancer e viajante incansável. ■

Escolho a

montanha

Theresa Koltes 1. Marcos 1:35; 6:46–47; Lucas 5:16; 6:12

(12)

O estresse é um dos maio-res inimigos da alegria dos quais Deus quer nos livrar. Dificulta a vida e é causa de grande infelicidade, doenças e até morte. Segundo uma matéria jornalística que li, de 75 a 90 por cento das consultas médicas em paí-ses desenvolvidos se dão por causas direta ou indiretamente ligadas ao estresse.

A fé é o antídoto. A fé e a confiança de que tudo está nas mãos de Deus, que Ele está no controle e que é capaz de gerar benefícios mesmo das piores situações elimina automaticamente muito estresse de nossas vidas.

Toda mundo pode confiar em Deus para certas coisas, mas há alguns aspectos da vida com os quais sentimos que precisamos nos preocupar ou fardos que entende-mos precisaentende-mos levar, em vez de

entregá-los a Deus e confiar que Ele poderá cuidar deles melhor do que nós. Se deixarmos esses fardos pesarem sobre nós —sejam físicos, emocionais, mentais ou espirituais— cedo ou tarde causarão estresse, que, no longo prazo, pode ter efeitos devastadores no corpo e no espírito.

A maioria de nós tem pelo menos uma ou mais áreas da vida em dese-quilíbrio ou maneiras erradas de ver as coisas. Com frequência, isso ocorre por levarmos um fardo por tempo demais sem o descanso necessário ou de uma forma não equilibrada. Deus quer nos ajudar a ter descanso e equilíbrio, tornando nossas tarefas mais fáceis de se realizarem.

Um erro muitas vezes cometido é igualar estresse com trabalho árduo, ou sentir que uma vida ocupada terá inevi-tavelmente uma quantidade de estresse. Mas isso não tem de ser necessariamente assim. É possível trabalhar muito arduamente sem se estressar, se:

Tiver uma vida equilibrada. Trabalhe na hora de trabalhar, divirta--se na hora da diversão e, acima de

VIVER SEM

ESTRESSE

Maria Fontaine, adaptação

1. Salmo 46:1 2. Ver Salmo 55:22. 3. Mateus 11:28–30 4. Ver Jó 22:21; Isaías 22:21.

(13)

tudo, preserve sagrado seu tempo com Deus. Se você passar por um período especialmente ocupado e tiver de reduzir o tempo de lazer e convívio com os outros, assegure-se de que seu ritmo volte ao normal quando esse tempo de maior pressão passar. Não permita que continue indefini-damente. O ritmo apressado pode se tornar um hábito nada saudável.

Deixar Deus levar seus fardos, o que significa exercitar sua fé ao Lhe entregar situações estressantes, em vez de tentar resolvê-las por conta própria. Situações potencialmente estressantes são inerentes à vida e inevitáveis. Quando os filhos ficam doentes, o dinheiro fica curto e os prazos são rigorosos ou exigentes, o estresse bate à porta. Mas você não tem de resolver esses problemas sozinho. Deus é um “socorro bem presente na angústia”.1

Conhecer seus limites. Não tente fazer mais do que é saudável. Aprenda a ser realista ou escute os outros que o são, para não acabar, desnecessariamente,

gerando situações estressantes para você e para as pessoas à sua volta.

De tempo em tempo, parar e reavaliar seu desempenho nos pontos acima.

Uma grande fonte de estresse não são os prazos ou os acontecimentos propriamente ditos, mas as men-talidades negativas. Preocupações, temores, apreensões, orgulho exces-sivo e egocentrismo, por exemplo, podem criar ou aumentar estresse.

Não é fácil livrar-se desse mal. Mudar hábitos e mentalidades costuma ser difícil e demorado. Duas coisas que podem ajudar a continuar no caminho certo nesse processo de mudança é fazer um esforço cons-ciente para confiar em Deus, o que se consegue lembrando a si próprio que Ele está no controle, sabe qual é a melhor hora para as coisas acon-tecerem, e definindo passos práticos que você pode dar para reduzir seu fardo, enquanto Deus se ocupa na criação de soluções de longo prazo. Como você pode lançar o seu fardo

sobre o Senhor para que Ele possa sustentá-lO?2

Deus prometeu na Sua Palavra: “Vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis des-canso para as vossas almas. Pois o Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve.”3

Talvez você nunca tenha percebido, mas é possível viver sem estresse. Talvez tenha pensado que é simplesmente uma parte inevitável da vida ou das suas circunstâncias —parte do preço de estar tão ocupado ou por ter um trabalho tão exigente. Não é verdade. Provavelmente nunca teremos uma vitória permanente sobre o estresse porque somos huma-nos, mas podemos aprender a superar ou reduzir seus efeitos negativos cada vez que ele “bater à porta”, com a fé e Deus, que produz a paz.4

Maria Fontaine e seu marido, Peter Amsterdam, são diretores da Família Internacional, uma comunidade cristã. ■

(14)

Hoje fui fazer uma

caminhada no mato com os filhos de uns amigos, perto do vilarejo onde moramos. É uma área com lavouras, estradas de terra e um pequeno bosque. O clima estava ótimo e foi uma boa oportunidade para as crianças desfrutarem um pouco do ar fresco e se exercitarem, correndo à vontade à procura de bichinhos tão abundantes na primavera e no verão.

Para mim, foi agradável poder me afastar da correria de casa, que é, ao mesmo tempo, nossa residência e escritório da nossa fundação, onde trabalhamos como voluntários. Ali, no meio do mato, não há computadores, trabalhos urgentes, telefonemas, tarefas rotineiras, reuniões, arrumações nem nenhuma das tantas coisas que nos mantêm ocupados a maior parte do dia.

O tempo parece parar quando estamos em meio à natureza —pelo menos até uma das crianças gritar, toda empolgada: “Uma joaninha!” ou “Uma aranha!” Mas nem esses alertas me incomodam, pois geralmente bastam

alguns minutos de paz para eu desanu-viar a mente. Quando Jesus disse que se não nos tornássemos como crianças não poderíamos entrar no Reino dos Céus1, talvez não estivesse falando apenas do que está por vir, mas também da paz e do pedacinho de Céu que podemos ter em nossos corações agora mesmo, quando paramos para deixar nossas preocupa-ções de lado, acalmar nossas mentes e espíritos, e nos sintonizamos com a Sua voz, que fala conosco pela Criação.

E tudo isso parecia natural para aquelas crianças. Não estavam preocupadas com o trabalho que ainda precisava ser feito quando voltássemos para casa, nem com as contas que precisavam ser pagas. Estavam simples-mente cheias de energia, empolgadas com a vida e felizes por ter um cara grande por perto para cuidar delas e fotografar suas atividades. Quanto mais nós, adultos, deveríamos ter essa paz, sabendo que temos “o” Cara grande, cuidando de nós e, sem dúvida, fotografando a nossa vida? Jay Phillips é membro da Família Internacional na Croácia. ■

N O S C A M P O S

C O M D E U S

As coisinhas que me afligiam, Deixei ontem para trás, Entre os campos, acima do mar, Entre os ventos a brincar; Entre os sons do gado distante, Entre as árvores a balançar; Entre o canto dos passarinhos E as abelhas, com seu zumbido. Tolos receios do que poderia

acontecer

Lancei fora sem temer, Sobre a grama aromática, Sobre o feno recém-cortado; Sobre o milho sendo debulhado, Sobre as florezinhas no campo, Onde pensamentos ociosos se vão Lá no campo, perto de Deus! —Elizabeth Barrett Browning ■

Patrulha no mato

Jay Phillips

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A paz não vem da ausência de tribulações, mas da presença de Deus. —Autor anônimo

[Que] a paz de Deus domine em vossos corações. —Colossenses 3:15

Pode parecer impossível a paz reinar no seu coração quando a mente está a mil por hora com os estresses da vida cotidiana. Contudo, essa é a promessa de Jesus: “Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou. […]Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.”1

Manter Deus no contexto é outra maneira de dizer que devemos lhe dar um papel ativo em nossas vidas. É o que fazemos reconhecendo Sua presença, poder e pedindo Sua orien-tação e ajuda em assuntos grandes e pequenos.

Daniel, cuja história lemos no livro com o mesmo nome, no Antigo

Testamento, tinha uma ligação assim com Deus, a qual foi de tal forma recompensada que empalidece a rela-ção que a maioria tem com o Criador.

Daniel foi levado cativo jovem, quando os babilônios conquistaram Judá, mas ascendeu a uma posição de poder e influência na corte real dos seus captores. Quando o Reino da Média derrotou a Babilônia, Daniel se tornou o administrador sênior do governo de Dário.

A esfera política sempre foi marcada por rivalidades e intrigas, e aquele período não foi diferente. Outros dois governadores, movidos por ciúmes, mancomunaram para derrubar Daniel e persuadiram o monarca a decretar restrições às prá-ticas de oração e adoração. Apesar de a pena para quem desobedecesse ser a morte, a bem conhecida devoção de Daniel a Deus ignorou o edito real. Dario admirava o profeta hebreu e percebeu que fora manipulado, mas não podia desrespeitar nem mudar

seu próprio decreto. Parecia o fim de Daniel quando este foi atirado aos leões famintos, mas, na manhã seguinte saiu do covil sem um arranhão.2

Manter Deus no contexto nos permite sobreviver às tribulações da vida com a nossa fé e tranquilidade de coração e mente intactas.

Escolha o caminho da paz: Ore pelo dia logo ao despertar. Faça uma pausa quando as coisas ficarem agitadas, quando surgirem problemas ou a neces-sidade de uma decisão. À noite, dedique alguns minutos à reflexão silenciosa. São momentos ideais para encontrar a paz na presença de Deus.

A paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus.—Filipenses 4:7

Abi F. May é educadora e autora na Grã-Bretanha, e articulista da Contato■

Mantenha Deus no

contexto

UmexercícioespiritUal abi F. may 1. João 14:27

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Com amor, Jesus

PAZ. FIQUE

TRANQUILO.

Posso lhe dar a paz que desafia a compreensão,1 que acalma as tempestades e que vence o estresse e as preocupações. As tem-pestades podem vir e as ondas podem se erguer, você pode ser atacado e cercado por todos os lados, mas não afundará, porque sou o Mestre do mar e tudo está no Meu controle.

Permanecerei com você sempre —pelos montes, através dos rios; sobre as montanhas, pelas planícies e prados; sob a chuva, sob o sol; na ventania, quando estiver quente e quando estiver frio. Em todas as situações, amarei, sustentarei e ajudarei você. E você aprenderá, crescerá e vivenciará coisas novas, profundas e trans-formadoras. Virá a Me conhecer de uma forma verdadeiramente profunda e pessoal, passará a perceber e valorizar Minhas dádivas para você e verá quão ricas, perfeitas e duradouras são.

Descanse em Mim. Confie em Mim. Apoie-se em Mim. Aceite cada dia e cada desafio conforme vierem —um dia de cada vez, um momento de cada vez—, e Eu lhe darei o que precisa a cada momento.

Referências

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