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COLÉGIO XIX DE MARÇO Educação do jeito que deve ser 3ª PROVA PARCIAL DE PORTUGUÊS QUESTÕES FECHADAS

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Academic year: 2021

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2016

3ª PROVA PARCIAL DE PORTUGUÊS – QUESTÕES FECHADAS

Aluno (a): Nº

Ano: 2º Turma: Data: 23/ 11 /2016 Nota:

Professor(a): Letícia Silva Valor da Prova: 20 Pontos Orientações gerais:

1) Número de questões desta prova: 10 2) Valor das questões: 2,0 pontos cada.

3) Provas feitas a lápis ou com uso de corretivo não têm direito à revisão.

4) Aluno que usar de meio ilícito na realização desta prova terá nota zerada e conceituação comprometida.

5) Tópicos desta prova: - Regências verbal e nominal - Crase

- Pontuação

- Figuras de Linguagem 1ª Questão:

O tempo e suas medidas

1º homem vive dentro do tempo, o tempo que ele preenche, mede, avalia, ama e teme. Para marcar a passagem e as medidas do tempo, inventou o relógio. A palavra vem do latim horologium, e 2se refere a um quadrante do céu que os antigos aprenderam a observar para se orientarem no tempo e no espaço. 3Os artefatos construídos para medir a passagem do tempo sofreram ao longo dos séculos uma grande evolução. No início 4º Sol era a referência natural para a separação entre o dia e a noite, mas depois os relógios solares foram seguidos de outros que vieram a utilizar o escoamento de líquidos, de areia, ou a queima de fluidos, até chegar aos dispositivos mecânicos que originaram as pêndulas. 5Com a eletrônica, surgiram os relógios de quartzo e de césio, aposentando os chamados “relógios de corda”. O mostrador digital que está no seu pulso ou no seu celular tem muita história: tudo teria começado com a haste vertical ao sol, que projetava sua sombra num plano horizontal demarcado. 6ª ampulheta e a clepsidra são as simpáticas bisavós das atuais engenhocas eletrônicas, e até hoje intrigam e divertem crianças de todas as idades.

7Mas a evolução dos maquinismos humanos 8que dividem e medem as horas não suprimiu nem diminuiu a preocupação dos homens com o Tempo, 9essa entidade implacável, sempre a lembrar a condição da nossa mortalidade. Na mitologia grega, o deus Chronos era o senhor do tempo que se podia medir, por isso chamado “cronológico”, 10ª fluir incessantemente. No entanto, 11ª memória e a imaginação humanas criam tempos outros: uma autobiografia recupera o passado, a ficção científica pretende vislumbrar o futuro. No Brasil, muito da força de um 12José Lins do Rego, de um Manuel Bandeira ou de um Pedro Nava vem do memorialismo artisticamente trabalhado. A própria história nacional 13sofre os efeitos de uma intervenção no passado: escritores românticos, logo depois da Independência, sentiram necessidade de emprestar ao país um passado glorioso, e recorreram às idealizações do Indianismo.

No cinema, uma das homenagens mais bonitas ao tempo passado é a do filme Amarcord (“eu me recordo”, em dialeto italiano), do cineasta Federico Fellini. São lembranças pessoais de uma época dura, quando o fascismo crescia e dominava a Itália. Já um tempo futuro terrivelmente sombrio é projetado no filme “Blade Runner, o caçador de androides”, do diretor Ridley Scott, no cenário futurista de uma metrópole caótica.

Se o relógio da História marca tempos sinistros, o tempo construído pela arte abre-se para a

COLÉGIO XIX DE MARÇO

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poesia: o tempo do sonho e da fantasia arrebatou multidões no filme O mágico de Oz estrelado por Judy Garland e eternizado pelo tema da canção Além do arco-íris. Aliás, a arte da música é, sempre, uma habitação especial do tempo: as notas combinam-se, ritmam e produzem melodias, adensando as horas com seu envolvimento.

São diferentes as qualidades do tempo e as circunstâncias de seus respectivos relógios: há o “relógio biológico”, que regula o ritmo do nosso corpo; há o “relógio de ponto”, que controla a presença do trabalhador numa empresa; e há a necessidade de “acertar os relógios”, para combinar uma ação em grupo; há o desafio de “correr contra o relógio”, obrigando-nos à pressa; e há quem “seja como um relógio”, quando extremamente pontual.

14Por vezes barateamos o sentido do tempo, 15tornando-o uma espécie de vazio a preencher: é quando fazemos algo para “passar o tempo”, e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um “passatempo” como as palavras cruzadas. Em compensação, nas horas de grande expectativa, queixamo-nos de que “o tempo não passa”. “Tempo é dinheiro” é o lema dos capitalistas e investidores e dos operadores da Bolsa; e é uma obsessão para os atletas olímpicos em busca de recordes.

Nos relógios primitivos, nos cronômetros sofisticados, nos sinos das velhas igrejas, no pulsar do coração e da pressão das artérias, a expressão do tempo se confunde com a evidência mesma do que é vivo. No tic-tac da pêndula de um relógio de sala, na casa da avó, os netinhos ouvem inconscientemente o tempo passar. O Big Ben londrino marcou horas terríveis sob o bombardeio nazista. Na passagem de um ano para outro, contamos os últimos dez segundos cantando e festejando, na esperança de um novo tempo, de um ano melhor.

(Péricles Alcântara, inédito)

Por vezes barateamos o sentido do tempo, tornando-o uma espécie de vazio a preencher: é quando fazemos algo para “passar o tempo”, e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um “passatempo” como as palavras cruzadas. Em compensação, nas horas de grande expectativa, queixamo-nos de que “o tempo não passa”.

No trecho acima transcrito,

a) a expressão Por vezes pode ser substituída por “As vezes” sem que haja prejuízo da correção gramatical, pois nada justificaria o emprego do acento indicativo da crase.

b) os dois-pontos introduzem não um esclarecimento do que foi dito antes, mas uma enumeração; no caso, enumeração dos passatempos.

c) a sequência e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um “passatempo” como as palavras

cruzadas poderia ter a ordem dos complementos verbais alterada sem prejuízo do sentido original.

d) a forma queixamo-nos é gramaticalmente correta, assim como o é a destacada em “Ele me fez uma gentileza, é hora de retribui-lo”.

e) o emprego das aspas, nas três ocorrências, é indicativo de palavra e expressões típicas da linguagem coloquial.

2ª Questão:

Reescrever, editar e remixar na era digital: novos conteúdos?

Os historiadores da escrita defendem que ela passou por três grandes fases: manuscrita, livro impresso e eletrônica, cada uma definida por diferentes materiais e instrumentos, também advertem que cada uma sobrevive ilimitadamente nas seguintes, se adequando a diferentes áreas de uso. Ao mesmo tempo que nascem novas práticas, 1nada desaparece, tudo se reorganiza.

2Portanto, se apresentar as culturas escritas às crianças e aos jovens é fundamental, nos encontramos diante de um desafio: a cultura escrita é diversa. Ela existe de um modo manual, tanto a impressa como a digital. 3ª questão não se reduz a deixar de escrever no papel para fazê-lo no computador. 4Quando se usam papel ou computador, são mantidos, em parte, os conteúdos a ensinar, mas se impõem novos e isso nos faz reformular o ensino. [...]

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Do enunciado “Portanto, se apresentar as culturas escritas às crianças e aos jovens é fundamental [...]” (ref. 2), pode-se afirmar que:

I.O termo “Portanto” introduz no fluxo informacional um encadeamento discursivo, determinando a orientação argumentativa.

II. O termo “às crianças” recebe acento grave por exigência da regência do verbo “apresentar”. III. O termo “se” funciona no enunciado, em relação à sua colocação, pela mesma razão da expressão “A questão não se reduz” (ref.3).

Analise as proposições e marque a alternativa que apresenta, apenas, a(s) correta(s). a) III

b) I e II c) l e III d) II e) II e III

3ª Questão: Observe a imagem veiculada na internet

O texto verbal contém uma passagem em desacordo com a norma-padrão da língua portuguesa. Corrige-se essa inadequação com a substituição de

a) tem por têm. b) vitais por vital. c) aprenda por aprende. d) a por à.

e) cuidá-lo por cuidar dele. 4ª Questão: Leia o texto.

Dimitria cursava a oitava série no colégio e desapareceu durante as férias de julho de 2008. Segundo a polícia, a garota avisou que iria viajar em companhia do caseiro, mas nunca mais foi vista. (...) De acordo com a polícia, [o caseiro] Silva disse que matou a menina porque era apaixonado por ela, mas ela não o correspondia.

(Folha de S.Paulo, 16.08.2010.)

No texto, há um erro gramatical. O tipo de erro e a versão que o corrige estão, respectivamente, em

a) uso de conectivo – Silva disse no depoimento o qual matou a menina (...)

b) uso de pronome – (...) porque era apaixonado por ela, mas ela não correspondia.

c) uso de conectivo – (...) iria viajar em companhia do caseiro, porém nunca mais foi vista. d) uso de adjetivo – (...) porque era obcecado por ela, mas ela não o correspondia.

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5ª Questão:

A imagem a seguir representa um cartaz retirado de um ambiente virtual. Em relação ao uso do acento indicativo de crase, a frase presente na imagem está:

a) correta, tal como em “Ele caminhava à passo firme”. b) incorreta, tal como em “Encontraram-se às 18 horas”. c) incorreta, tal como em “Esta é a escola à qual se referiram”. d) correta, tal como em “Fui àquela praça, mas não o encontrei”.

e) incorreta, tal como em “Dirigiu-se ao local disposto à falar com o delegado”. 6ª Questão:

DNA EM PROMOÇÃO

Sequenciamento sem médico vendido por US$99 nos EUA é proibido.

Até o ano passado, quando teve seu serviço suspenso pela agência que regula medicamentos nos EUA (FDA), a 23andMe cobrava US$99 por um teste de DNA. _____ empresa não deu provas suficientes de que fornecia resultados confiáveis, principalmente quando se tratava de doenças causadas por mutações em mais de um gene. Comandada por Anne Wojcicki, ex-mulher do cofundador do Google, Sergey Brin, a 23andMe defende tese parecida com _____ de Khan*: a de que os consumidores têm o direito _____ informação sobre seu próprio DNA. Feito por mais de 500 mil pessoas, o exame da companhia analisava o DNA de uma amostra de saliva e informava se elas têm risco de desenvolver doenças como os cânceres de ovário, de mama e de intestino, por exemplo. A FDA alegou que um falso positivo poderia levar uma consumidora _____ fazer uma mastectomia desnecessária. “Pense no efeito de saber que você tem propensão _____ uma doença grave, ou sem cura, e não poder fazer nada para evitá-la”, diz Mayana Zatz. “É como uma bomba relógio cujo prazo para explodir não pode ser previsto nem interrompido.”

*Razib Khan é um pesquisador norte-americano que mapeou o código genético de seu filho antes de este vir ao mundo.

Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com>. Acesso em: 30/10/2016

Com relação ao uso do acento grave, completa CORRETAMENTE as lacunas a opção: a) A – a – a – a – a.

b) À – a – a – à – à. c) A – à – à – a – à. d) À – à – à – à – a. e) A – a – à – a – a.

7ª Questão: Analise as frases.

I. Ontem, fui até a escola para visitar velhos amigos. Ontem, fui até à escola para visitar velhos amigos. II. Ontem, passei a noite na casa da minha prima. Ontem, passei à noite na casa da minha prima.

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III. Ontem, entreguei o relatório a minha supervisora. Ontem, entreguei o relatório à minha supervisora.

Dentre os pares de frases apresentados, a estrutura frasal em que se verifica alteração de sentido da segunda frase em relação à primeira está contida em

a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 8ª Questão:

O cartaz de Ziraldo faz parte de uma campanha contra o uso de drogas. Essa abordagem, que se diferencia das de outras campanhas, pode ser identificada

a) pela seleção do público alvo da campanha, representado, no cartaz, pelo casal de jovens. b) pela escolha temática do cartaz, cujo texto configura uma ordem aos usuários e não usuários:

diga não às drogas.

c) pela ausência intencional do acento grave, que constrói a ideia de que não é a droga que faz a cabeça do jovem.

d) pelo uso da ironia, na oposição imposta entre a seriedade do tema e a ambiência amena que envolve a cena.

e) pela criação de um texto de sátira à postura dos jovens, que não possuem autonomia para seguir seus caminhos.

9ª Questão:

A figura a seguir trata da “taxa de desocupação” no Brasil, ou seja, a proporção de pessoas desocupadas em relação à população economicamente ativa de uma determinada região em um recorte de tempo.

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A norma padrão da língua portuguesa está respeitada, na interpretação do gráfico, em: a) Durante o ano de 2008, foi em geral decrescente a taxa de desocupação no Brasil. b) Nos primeiros meses de 2009, houveram acréscimos na taxa de desocupação. c) Em 12/2008, por ocasião das festas, a taxa de desempregados foram reduzidos. d) A taxa de pessoas desempregadas em 04/08 e 02/09, é estatisticamente igual: 8,5. e) Em março de 2009 as taxas tenderam à piorar: 9 entre 100 pessoas desempregadas. 10ª Questão:

Vontade de punir

Deu no Datafolha que 87% dos brasileiros querem baixar a maioridade penal. Maiorias assim robustas, que já são raras em questões sociais, ficam ainda mais intrigantes quando se considera que, entre especialistas, o assunto é controverso. Como explicar o fenômeno?

Estamos aqui diante de um dos mais fascinantes aspectos da natureza. Se você pretende produzir seres sociais, precisa encontrar um modo de fazer com que eles colaborem uns com os outros e, ao mesmo tempo, se protejam dos indivíduos dispostos a explorá-los. A fórmula que a evolução encontrou para equacionar esse e outros dilemas foi embalar regras de conduta em instintos, emoções e sentimentos que provocam ações que funcionam em mais instâncias do que não funcionam.

Assim, para evitar a superexploração pelos semelhantes, desenvolvemos verdadeiro horror àquilo que percebemos como injustiças. Na prática, isso se traduz no impulso que temos de punir quem tenta levar vantagem indevida. Quando não podemos castigá-los diretamente, torcemos para que levem a pior, o que, além de garantir o sucesso de filmes de Hollywood, torna a justiça retributiva algo popular em nossa espécie.

Isso, porém, é só parte do problema. Uma sociedade pautada apenas pelo ideal de justiça soçobraria. Se cada mínima ofensa exigisse imediata reparação e todos tivessem de ser tratados de forma rigorosamente idêntica, a vida comunitária seria impossível. A natureza resolve isso com sentimentos como amor e favoritismo, que permitem, entre outras coisas, que mães prefiram seus próprios filhos aos de desconhecidos.

Nas sociedades primitivas, bandos de 200 pessoas onde todos tinham algum grau de parentesco, o sistema funcionava razoavelmente bem. Os ímpetos da justiça retributiva eram modulados pela empatia familiar. Agora que vivemos em grupos de milhões sem vínculos pessoais, a vontade de punir impera inconteste.

SCHWARTSMAN, Hélio. Folhaonline, em 24 jun. 2015.

Considere o verbo grifado na seguinte frase extraída do texto: “Uma sociedade pautada apenas pelo ideal de justiça soçobraria”.

Um dos objetivos de um dicionário é esclarecer o significado das palavras, apresentando as acepções de um vocábulo indo do literal para o metafórico. No caso dos verbos, há também informações sobre a regência.

Entre as acepções para o verbo grifado acima, adaptadas do Dicionário Houaiss de Língua

Portuguesa (Rio de Janeiro: ed. Objetiva, 2001), assinale a que corresponde ao uso no texto.

a) t.d. revolver de cima para baixo e vice-versa; inverter, revirar <o ciclone soçobrou o que

encontrou no caminho>.

b) t.d/int. emborcar, virar (geralmente uma embarcação) e ir a pique, naufragar ou fazer naufragar; afundar(-se), submergir (-se) <temiam que a tempestade os soçobrasse> <a embarcação

soçobrou>.

c) t.d/int. por metáfora: reduzir(-se) a nada; acabar (com), aniquilar(-se) <com tanta dissipação,

sua fortuna soçobrara>.

d) t.d. e pron. Por metáfora: tornar-se desvairado; agitar-se, perturbar-se <soçobrou-se ante a

negativa dela>.

e) pron. Por metáfora: perder a coragem, o ânimo; desanimar, esmorecer, acovardar-se

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