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Sucessão em Empresas Familiares: Um Olhar sobre a Pesquisa Brasileira

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Academic year: 2021

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1 Sucessão em Empresas Familiares: Um Olhar sobre a Pesquisa Brasileira

Autoria: Alex Fernando Borges, Carolina Lescura

Resumo

Este trabalho possui o objetivo de lançar luzes sobre a pesquisa referente à sucessão em empresas familiares. Para tanto, buscou-se resgatar o estado atual, padrões e tendências da produção científica sobre o tema, agrupando-a em três eixos temáticos principais: o resgate do processo de construção da sucessão; aplicação de modelos e quadros teóricos sobre sucessão; sucessão associada a outros temas e abordagens teóricas. Com a apresentação desses elementos, espera-se reunir subsídios para que sejam abertos caminhos para a pesquisa sobre sucessão, contribuindo para o avanço e desenvolvimento futuro do campo nacional de estudos sobre empresas familiares.

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2 1. Introdução

As empresas familiares têm sido consideradas como objetos de relevante repercussão econômica e social. A despeito desse reconhecimento, as organizações familiares enfrentam desafios constantes. Tais desafios, por sua vez, encontram-se associados à intrincada relação entre família e empresa, à manifestação de conflitos de natureza familiar e geracional, às diferentes demandas por níveis de profissionalização e estruturação administrativa de atividades, à competitividade de mercado e, sobretudo, às perspectivas de sobrevivência futura e de continuidade dos negócios sob as mãos da família empresária.

Não obstante, o principal desafio enfrentado pelas organizações familiares parece estar vinculado à problemática da sucessão. Ao envolver a transferência da gestão e da propriedade entre diferentes gerações de uma família, o processo de sucessão torna ainda mais complexa a dinâmica particular das empresas familiares. Brockhaus (2004) destaca que a sucessão é um fenômeno importante ao longo da trajetória de uma empresa familiar, uma vez que esse processo exerce influência significativa sobre a própria sobrevivência da organização. Isto pode ser observado, por um lado, em situações nas quais a sucessão impulsiona o crescimento da empresa familiar, a partir da inserção de novas práticas de gestão e direcionamentos estratégicos (TILLMANN; GRZYBOVSKI, 2005; SHARMA et al., 2003); por outro lado, esse processo também pode determinar a falência da empresa familiar, a partir do surgimento de conflitos inerentes à dinâmica entre família e empresa (HAVEMAN; KHAIRE, 2004). Com base nisto, pode-se afirmar que as possibilidades de continuidade dos negócios sob o controle da família variam de acordo com a forma como o processo sucessório é encaminhado no âmbito dessas empresas (GRZYBOVSKI et al., 2008).

Na medida em que a sucessão assume um papel central na dinâmica de empresas familiares, nota-se um movimento no sentido de lançar luzes sobre as diferentes formas de manifestação desse fenômeno. A sucessão tem sido a temática mais estudada no campo de empresas familiares, tanto ao nível nacional (BORGES; LESCURA; OLIVEIRA, 2010; PAIVA et al., 2008; GRZYBOVSKI, 2007; DAVEL; COLBARI, 2000) como ao nível internacional (CRAIG; SALVATO, 2012; LITZ et al., 2012; SHARMA et al., 2012; WRIGHT; KELLERMANNS, 2011; COLLINS; O’REAGAN, 2011; ASTRACHAN, 2010; CHRISMAN et al., 2010; DEBICKI et al., 2009; CASILLAS; ACEDO, 2007; SHARMA, 2006). De modo geral, a sucessão vem sendo abordada a partir de diversos campos de análise. Entretanto, existem muitos tópicos que ainda não foram adequadamente estudados, fazendo com que a sucessão continue representando um desafio no campo da interpretação e problematização científica (BORGES et al., 2008). Com efeito, a abordagem desse processo pode gerar contribuições importantes, permitindo o desenvolvimento e a geração de modelos de análise e de arcabouços teórico-conceituais que possibilitem a explicação e a compreensão desse fenômeno organizacional. Portanto, torna-se relevante reunir evidências sobre as diferentes perspectivas de análise da sucessão à disposição dos pesquisadores, fornecendo alternativas para a realização de estudos que auxiliem no esforço de construção de conhecimento acerca desse processo relevante para empresas familiares e famílias empresárias que vivenciam situações de transição geracional.

Com base no exposto, o presente trabalho possui o objetivo de lançar luzes sobre a pesquisa referente à sucessão em empresas familiares. Trata-se, pois, de uma tentativa de se visualizar o quadro geral da produção científica sobre o tema, apresentando seus padrões, tendências e possíveis direções futuras. Para operacionalizar o objetivo, foram identificados, consultados e utilizados artigos provenientes de periódicos e anais de eventos científicos nacionais, que apresentam reflexões teóricas e/ou resultados de investigações empíricas sobre a problemática do processo sucessório. Os artigos foram agrupados em três eixos temáticos principais: a) o resgate do processo de construção da sucessão; b) aplicação de modelos de

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3 análise do processo de sucessão; e c) associação do processo de sucessão a outros temas e abordagens teóricas alternativas. Com a apresentação desse conjunto de elementos, espera-se auxiliar os pesquisadores a compreender e identificar as diferentes possibilidades de pesquisa sobre sucessão, reunir subsídios para a abertura de novos caminhos e direções para a investigação do tema e, por fim, contribuir para o avanço e desenvolvimento do campo de estudos sobre empresas familiares.

2. Sucessão em empresas familiares: diferentes olhares sobre o fenômeno organizacional A sucessão é um processo que assume um caráter significativo para a caracterização de empresas familiares. Tal relevância pode ser constatada na medida em que esse processo passa a fazer parte da própria definição daquilo que constitui uma empresa familiar: organizações perfeitamente identificadas com uma família há pelos menos duas gerações, sendo caracterizadas quando esta ligação implica em uma influência recíproca na estratégia e na gestão da organização, e nos interesses e objetivos da família (DONNELLEY, 1964); ou ainda, organizações que são controladas e dirigidas por uma família, com o objetivo de definir e perseguir uma visão de negócios estabelecida e, ao mesmo tempo, potencialmente sustentável ao longo das diferentes gerações dessa família (CHUA et al., 1999).

De modo geral, a sucessão tem sido trabalhada a partir da análise do processo de transferência da organização para futuras gerações da família empresária, o que acaba por gerar diferentes implicações sobre a empresa familiar. Sharma (2006) destaca o papel que o processo de sucessão desempenha na tentativa de compreensão da realidade vivenciada pelas organizações familiares. A autora afirma que a problemática da sucessão envolve três perspectivas centrais, associadas ao desejo de sobrevivência da empresa, ao comprometimento de manutenção da empresa no âmbito da família, e à possibilidade de a geração sucessora dar continuidade ao projeto instituído pela geração predecessora.

Primeiramente, observa-se que os membros de uma família empresária buscam a sobrevivência da empresa familiar, pois a mesma se constitui como fonte e provimento de recursos (VIDIGAL, 2000). Ao mesmo tempo, a família empresária deseja que a empresa familiar tenha continuidade ao longo do tempo, pois, além do aspecto econômico, existe também uma ligação afetiva e emocional desses indivíduos para com a organização. Essa relação simbólica leva ao desejo de manutenção da empresa no âmbito da família (MASSIS et

al., 2008; MUSSI et al., 2008; ANDRADE et al., 2005; VENTER et al., 2005; STAVROU,

1999). A manutenção desse controle da família envolveria, dentre outros elementos, a intenção de a geração predecessora transmitir a empresa para membros de futuras gerações, bem como a intenção de a geração sucessora integrar e assumir papéis na condução dos negócios, garantindo, assim, a continuidade da organização.

Outro aspecto de importante influência sobre o processo sucessório consiste na perspectiva do planejamento da sucessão. De acordo com Mosele e Biehl (2004), a sucessão na empresa familiar assume um caráter controverso, pois, quando o predecessor transfere a empresa para seu(s) sucessor(es), esta pode ser reposicionada estrategicamente, assumir novos enfoques gerenciais e expandir seu campo de atuação Por outro lado, a organização também pode sofrer com a falta de preparação e capacitação do(s) sucessor(es), fato que pode contribuir para a descontinuidade dos negócios. Portanto, diante desse quadro, os autores defendem a necessidade de se adotar ações para planejar o processo sucessório e preparar a geração sucessora para o desafio de garantir a sobrevivência do empreendimento.

A partir deste cenário, surge uma diversidade de elementos que influenciam a efetividade do processo de sucessão como um todo: a escolha do(s) potencial(is) sucessor(es) (IBRAHIM et al., 2004); a formação profissional e o desenvolvimento da carreira do(s)

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4 sucessor(es) (BROCKHAUS, 2004); os processos de socialização do(s) sucessor(es) (LESCURA et al., 2010); o comprometimento do(s) sucessor(es) para com a empresa familiar (CHRISMAN et al., 1998); a interação entre predecessor(es) e sucessor(es) (CADIEUX, 2007); a interação entre diferentes gerações da família empresária (LAMBRECHT, 2005); a transmissão da gestão e do patrimônio (BAYAD; BARBOT, 2002); as possibilidades de renovação e crescimento da empresa familiar (FLETCHER, 2004); e, por fim, a própria sobrevivência da empresa familiar (HAVEMAN; KHAIRE, 2004).

Paralelamente às possibilidades acima mencionadas, existem alternativas disponíveis para a abordagem da sucessão em empresas familiares. Tais alternativas, de modo geral, encontram-se relacionadas à possibilidade de criação, aplicação e utilização de modelos teóricos, os quais permitem uma compreensão mais específica acerca desse fenômeno. Existem, na literatura, vários modelos que buscam retratar o processo de sucessão em empresas familiares, dentre os quais se destacam os propostos por Gersick et al. (1997), Stafford et al. (1999), Bayad e Barbot (2002), Lambrecht (2005), dentre outros. A adoção de modelos para a análise de processos sucessórios vem sendo realizada de forma recorrente, constituindo parte significativa da produção científica sobre sucessão. Isso pode ser explicado, de modo geral, pelo fato de que os mesmos abrem possibilidades distintas para a apreensão de elementos e particularidades inerentes a esses processos, e pela facilidade que esses modelos apresentam ao traduzir diferentes realidades observadas em empresas familiares.

Por fim, cabe considerar que o processo de sucessão pode ser adicionalmente abordado sob duas perspectivas específicas, a saber: uma perspectiva de sucessão enquanto resultante de um ciclo de vida organizacional, constituído por diferentes etapas ao longo do tempo, culminando com a “passagem do bastão” (GERSICK et al., 1997, p. 22) para a futura geração da família empresária. Nesse sentido, é possível constatar que a sucessão assume um caráter linear, envolvendo uma perspectiva evolutiva e sequencial ao longo do tempo; e uma perspectiva de sucessão como um processo, em que a mesma não é visualizada como um fenômeno estático e linear, que envolve cortes segmentando o tempo (LIMA et al., 2007), mas sim como uma perspectiva dinâmica de transmissão de empresas familiares para futuras gerações. Dito de outra forma, a sucessão seria visualizada como um processo contínuo, constituindo um fenômeno que se abstrai de fases e que começa muito cedo e nunca termina, e que deve considerar os diferentes aspectos da empresa familiar e da família na empresa, tais como os fatores gerenciais, familiares, culturais, sociais e estratégicos (LAMBRECHT, 2005).

Assim, torna-se relevante refletir sobre a pesquisa e produção científica brasileira sobre sucessão, buscando identificar aonde ela vem se enquadrando em relação aos elementos acima apresentados. Além disso, torna-se igualmente importante buscar meios e possibilidades alternativas para a abordagem da sucessão, permitindo a exploração de perspectivas de análise mais abrangentes e aprofundadas acerca desse fenômeno organizacional e, consequentemente, contribuindo para o avanço desse campo de estudos. 3. Sucessão em empresas familiares: um olhar particular sobre a pesquisa brasileira

Nesta seção, são apresentados os diferentes temas de pesquisa e produção científica sobre sucessão em empresas familiares. Como já exposto, foram identificados e analisados artigos publicados em meios de divulgação científica de relevância para a área de Administração: Revista de Administração Pública (RAP); Cadernos EBAPE.br; Revista de Administração Contemporânea (RAC); Revista de Administração de Empresas (RAE); Revista de Administração Mackenzie (RAM); Organizações & Sociedade (O&S); Organizações Rurais & Agroindustriais (OR&A); Revista de Administração (RAUSP); Revista Eletrônica de Administração (REAd); Anais do Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (EnANPAD); Anais do Encontro de Estudos

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5 Organizacionais (EnEO). Os artigos foram agrupados em três eixos temáticos principais: a) o resgate do processo de construção da sucessão; b) aplicação de modelos e quadros teóricos sobre sucessão; e c) sucessão associada a outros temas e abordagens teóricas.

3.1. O resgate do processo de construção da sucessão

Como visto anteriormente, uma das formas de abordagem da sucessão encontra-se ligada à sua visão como um processo dinâmico de transferência de empresas familiares para futuras gerações. Dentro dessa perspectiva, trata-se a sucessão como um processo socialmente construído a partir interação constante entre predecessores e sucessores (BORGES; LIMA, 2009), um fenômeno que se abstrai de fases, que começa muito cedo e não possui um fim delimitado, e que considera em seu bojo os diferentes aspectos da empresa familiar e da família na empresa (LAMBRECHT, 2005). Neste sentido, a construção do processo de sucessão tem sido trabalhada em diversos estudos brasileiros como um meio de se resgatar diferentes trajetórias, comumente ligadas a aspectos individuais, familiares, e organizacionais.

No que se refere às trajetórias individuais, observam-se tentativas de compreender a sucessão a partir da ótica de predecessores e/ou sucessores, e como estes influenciam e são influenciados por esse processo. De modo geral, alguns estudos assumem essa perspectiva individual, sobretudo quando valorizam os desafios enfrentados por membros de diferentes gerações da família empresária no decorrer de processos sucessórios. De um lado, há uma preocupação com o indivíduo sucessor, que se encontra diante de um dilema, na medida em que este se vê confrontado com as (im)possibilidades de assumir a empresa da família (MENDONÇA et al., 2007; CAVEDON; ROSSATO NETO 2004; ROSSATO NETO, 2003), com as dificuldades no relacionamento com membros de gerações predecessoras (LIMA et

al., 2006; MACCARI et al., 2006), com o seu papel como herdeiro (MUSSI et al., 2008), e

com a “obrigatoriedade” de dar continuidade ao projeto instituído pelas gerações predecessoras (LESCURA et al., 2010). De outro lado, há uma preocupação com o indivíduo predecessor, vinculada a iniciativas de preparação e planejamento da sucessão (CRAIDE et

al., 2006) e a resistências e dificuldades que predecessores possuem em transmitir o controle

da gestão e do patrimônio para as gerações sucessoras (FLORES JUNIOR; GRISCI, 2010; MENDONÇA et al., 2008; LIMA et al., 2006; CAVEDON; ROSSATO NETO 2004; ROSSATO NETO, 2003). Neste contexto, a contribuição reside em identificar problemáticas e desafios enfrentados por indivíduos que vivenciam e constroem dinamicamente o processo de sucessão, e cujas ações e intervenções (de forma individualizada) geram importantes implicações para o encaminhamento e configuração do fenômeno.

Já no que se refere às trajetórias familiares, constatam-se tentativas de se compreender a sucessão pela ótica da família empresária. Os estudos que assumem essa abordagem buscam caracterizar, em uma mesma perspectiva, aspectos ligados à forma como a família vivencia, interpreta e configura o processo sucessório. Tal visão fica evidente no estudo de Lopes (2009), quando esta retoma as histórias de membros de uma família empresária e, com isso, passa a identificar a influência da família na construção da sucessão, em termos da interação entre indivíduos de diferentes gerações da família, bem como em termos da entrada, permanência e/ou afastamento de sucessores, fato que varia de acordo com os valores e a extensão dos laços familiares (LOPES, 2009), e também de acordo com possíveis conflitos inerentes aos relacionamentos familiares (CRAIDE et al., 2006).

Por fim, no tocante às trajetórias organizacionais, notam-se tentativas de compreender como as questões do processo sucessório são endereçadas pela vertente da empresa familiar propriamente dita. A pesquisa de Rezende et al. (2004) trata dessa problemática, ao abordar como se configura a evolução da sucessão ao longo do tempo e como surgem diferentes eventos que se apresentam como desafios aos membros da família envolvidos com o

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6 processo. Adicionalmente, os estudos que buscam retratar esse ponto de vista procuram identificar as repercussões e transformações que a sucessão provoca nas atividades gerenciais e nos resultados da empresa (NASCIMENTO et al., 2006; CAMPOS; MAZZILLI, 1998), na manifestação de facilidades e/ou dificuldades associadas ao processo (GUEIROS; OLIVEIRA, 200; SCHEFFER, 1995), bem como na configuração de perspectivas futuras da empresa familiar (LEONE, 2002). Por fim, outro aspecto relevante encontra-se relacionado à contradição entre a presença (DUARTE; OLIVEIRA, 2007; SILVEIRA; BIEHL, 2003) e a ausência (LEONE, 2002) de iniciativas de preparação e planejamento do processo sucessório.

Portanto, têm-se diversas possibilidades de abordagem da sucessão enquanto um processo. Tal processo, por sua vez, abre espaço para uma “construção social da sucessão” (BORGES; LIMA, 2009, p.13), que se manifesta de diferentes maneiras e em diferentes instâncias da empresa familiar. Ao se estruturar no âmbito do indivíduo, da família e da organização, a sucessão passa a ser compreendida como um fenômeno estruturado de maneira quase que natural, em que a questão temporal encaminha e oferece diferentes alternativas para a sucessão, corroborando para a constatação de que a mesma assume uma conotação processual e dinâmica de transmissão de organizações familiares para futuras gerações.

3.2. Aplicação de modelos e quadros teóricos sobre sucessão

Outra possibilidade para se abordar a sucessão em empresas familiares encontra-se relacionada com a adoção de modelos teóricos de análise. A adoção de modelos de análise de processos sucessórios vem sendo realizada de forma recorrente, constituindo parte significativa da produção científica nacional sobre sucessão. Os modelos que mais se destacam e que podem ser encontrados nas pesquisas brasileiras são os apresentados por: Gersick et al. (1997); Stafford et al. (1999); Bayad e Barbot (2002); e Lambrecht (2005).

O modelo de sucessão aparentemente mais difundido na literatura sobre empresas familiares é o de Gersick et al. (1997). Esses autores apresentaram um modelo tridimensional para a sucessão, vinculando uma perspectiva de ciclo de vida e considerando que uma empresa familiar pode ser abordada pelo modelo dos três eixos, família, empresa e propriedade, cada um com fases próprias, nem sempre alinhadas no tempo. Em relação aos tipos de propriedade, o eixo se subdivide em: proprietário-controlador, sociedade entre irmãos e consórcio de primos. No que diz respeito à família, o eixo se subdivide em: jovem família empresária, entrada na empresa, trabalho conjunto e passagem do bastão. Considerando, finalmente, a empresa, o eixo se subdivide em: início, expansão/formalização e maturidade.

O modelo dos três círculos está presente na maior parte dos trabalhos nacionais sobre sucessão. De modo geral, os pesquisadores apresentaram estudos com enfoques voltados para a explicação dos ciclos de vida, crescimento, desenvolvimento e evolução da sucessão em empresas familiares (SILVA et al., 1999; DAVEL et al., 2000; MAGALHÃES NETO et al., 2003; ANDRADE; GRZYBOVSKI, 2004; ANDRADE et al., 2005; LEONE; LEONE, 2006; BERTUCCI et al., 2008; FLORES JUNIOR; GRISCI, 2010; CANÇADO et al., 2010).

Apesar de apresentar a análise de casos de sucessão com base em Gersick et al. (1997), alguns dos trabalhos acima mencionados trouxeram críticas ao modelo tridimensional. Davel

et al. (2000) apontam que o modelo dos três círculos é pertinente para a apreensão de

processos de sucessão enquanto processos de mudança e desenvolvimento de empresas familiares. No entanto, o modelo tridimensional apresenta limitações importantes. As críticas se associam ao caráter incompleto da apreensão do modelo nos casos estudados, casos de hibridismo de categorias e subcategorias, não conformidades em relação ao modelo teórico e exclusão de outros elementos, e a necessidade de se incluir outras concepções de família, quadros teóricos, variáveis e níveis de análise (DAVEL et al., 2000).

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7 Corroborando com as críticas de Davel et al. (2000), Pinho et al. (2006) se propuseram a analisar as limitações do modelo tridimensional a partir de um estudo de caso. De acordo com esses autores, apesar de este modelo propiciar avanços significativos na literatura sobre esse tipo de organização, algumas insuficiências e inconsistências indicam a existência de um

gap entre seu quadro teórico e a prática das empresas familiares. Por fim, neste caso

específico, Pinho et al. (2006) sugeriram pela inclusão da categoria de gênero para explicar de maneira mais adequada a evolução de processos de sucessão em organizações familiares.

Adicionalmente, Andrade et al. (2005) afirmam que o modelo permite a compreensão de como uma empresa familiar se comporta em relação às mudanças de gerações e confirmam sua aplicabilidade em empresas familiares, desde que haja uma preocupação por parte dos pesquisadores em adaptar o modelo ao contexto no qual a organização analisada está inserida. Essa necessidade de adaptação fica evidente quando se comparam os contextos em que o modelo foi gerado (realidade americana) e o contexto brasileiro (ANDRADE et al., 2005).

Partindo dessas críticas, outros autores procuraram testar modelos alternativos ao desenvolvido por Gersick et al. (1997). Primeiramente, tem-se o trabalho de Grzybovski e Oliveira (2006), que procurou colocar em uma perspectiva comparada dois modelos de análise: o modelo dos três círculos de Gersick et al. (1997) e o modelo de sustentabilidade de Stafford et al. (1999). Após realização de um estudo de caso, as autoras concluíram que o modelo de Stafford et al. (1999) apresenta maior adequação ao estudo de processos de sucessão em empresas familiares, uma vez que o mesmo permite identificar os recursos, limitações, processos e transações fundamentais à realização tanto da família como da empresa, ausentes na proposta de Gersick et al. (1997). Assim, torna-se possível apreender o contexto histórico-social de formação da organização familiar e a dinâmica do sistema da família empresária com base na análise do sistema geracional (GRZYBOVSKI; OLIVEIRA, 2006). Partindo dessas evidências, Grzybovski et al.(2006) buscaram evidências adicionais para validação do modelo de Stafford et al. (2006) através do desenvolvimento de um estudo do processo de crescimento e evolução de empresas familiares brasileiras e argentinas.

Paralelamente, a partir da crítica à perspectiva linear e evolutiva presente no modelo de Gersick et al. (1997), outros autores buscaram estudar casos sucessórios à luz de modelos que valorizassem a sucessão como um processo dinâmico e contínuo de transferência de empresas familiares para futuras gerações. Neste cenário, destaca-se o estudo de Lima et al. (2007), o qual analisou um caso a partir do modelo de transmissão gerencial e patrimonial elaborado por Bayad e Barbot (2002). O modelo de Bayad e Barbot (2002) permite a consideração de elementos vinculados à construção da sucessão a partir de categorias que colaboram para a construção do sucessor: aceitabilidade, credibilidade, legitimidade e liderança. A partir dessa liderança, o sucessor se configura como potencial herdeiro do projeto do predecessor, e passa a trabalhar conjuntamente com o mesmo até se configurar o afastamento desse predecessor e configurar-se efetivamente a transmissão do patrimônio. O modelo se mostrou particularmente adequado ao estudo de situações em que há trabalho em conjunto entre predecessores e sucessores, sem que haja a interferência da transmissão do patrimônio.

Associado a essa perspectiva de construção da sucessão possibilitada pelo modelo de Bayad e Barbot (2002), onde o indivíduo sucessor se visualiza em um processo contínuo de construção de sua própria liderança e que culminará com a transmissão da gestão e do patrimônio, Borges e Lima (2009) desenvolveram um modelo teórico próprio, em que aliaram o processo de sucessão ao fenômeno do empreendedorismo. Ao defenderem a abordagem da sucessão como um processo em que constatam manifestações de empreendedorismo, os autores indicam a possibilidade de construção de uma sucessão empreendedora, na qual predecessores e sucessores constroem socialmente a sucessão e abrem caminho para a renovação e continuidade futura de empresas familiares (BORGES; LIMA, 2009).

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8 Ainda, cabe demonstrar a tentativa de Borges et al. (2008) de apreender a sucessão a partir do modelo de transferência multigeracional de Lambrecht (2005). Através da interação entre indivíduos, família e empresa, a sucessão se manifesta como um processo contínuo e dinâmico de transferência de empresas familiares para futuras gerações. Trata-se, pois, de um processo que permite a análise de elementos gerenciais, estratégicos, culturais, sociais e familiares em uma mesma perspectiva (LAMBRECHT, 2005).

Por fim, torna-se importante apontar o papel de destaque que a aplicação de modelos teóricos assume para a pesquisa sobre sucessão no Brasil. Dentre todas as demais possibilidades, esta é a que mais apresenta frequência e recorrência em termos de produção científica. Não obstante, torna-se igualmente relevante apontar para a necessidade de se ter uma visão crítica acerca da adoção desses modelos de análise, considerando suas características específicas, potencialidades e limitações, de modo a permitir o desenho de pesquisas que venham a utilizar esses quadros de análise para extrair evidências profícuas de processos de sucessão sem sua consequente descaracterização e descontextualização.

3.3. Sucessão associada a outros temas e abordagens teóricas

Conforme explanado ao longo do artigo, a sucessão em empresas familiares pode ser abordada a partir de uma ampla variedade de possibilidades distintas. De um lado, pode-se trabalhar a problemática da sucessão por meio do resgate do processo de construção da sucessão. De outro lado, pode-se trabalhar a sucessão através da criação, adoção e aplicação de modelos teóricos desenvolvidos especificamente para a explicação e compreensão desses mesmos processos sucessórios.

Como terceira e última alternativa, tem-se a busca pela associação do processo de sucessão a outros temas de pesquisa e a outras abordagens teóricas. Neste eixo temático, constatam-se tentativas de se abrir o campo de análise sobre sucessão em empresas familiares para a vinculação de diferentes áreas do conhecimento e de diferentes quadros teóricos de análise, buscando a exploração de elementos que não foram e que, em alguns casos, não podem ser trabalhados adequadamente pelos dois eixos temáticos apresentados anteriormente.

Sendo assim, diversos autores realizaram trabalhos e pesquisas com o intuito de observar a sucessão a partir de variadas lentes e enfoques distintos. Estes enfoques, quando visualizados em uma perspectiva integrada, podem ser analisados em termos de questões materiais e imateriais (DAVEL; COLBARI, 2000).

No que se refere às questões materiais, podem ser observados estudos que procuraram relacionar a sucessão com a problemática da governança e da profissionalização (OLIVEIRA

et al., 2010; ROCHA, 2002; CASTRO et al., 2001), com a problemática da estratégia

(GRZYBOVSKI et al., 2008; TILLMANN; GRZYBOVSKI, 2005), e com a problemática do empreendedorismo (LIMA et al., 2010). Estes estudos, de modo geral, discutiram e deram suporte a evidências que apontavam para a necessidade de estruturação de ações que tivessem como objetivo a manutenção da vitalidade da empresa familiar e a garantia de sua sobrevivência futura, valorizando-se, em alguns casos, o aspecto empresarial em detrimento ao aspecto familiar. Com isso, esses estudos defendem a operacionalização de aspectos como mecanismos de governança e ferramentas de gestão profissional como forma de salvaguarda da empresa de problemas e conflitos de natureza familiar, de aspectos como o planejamento estratégico e planejamento da sucessão, bem como as possibilidades estratégicas de renovação da organização familiar via ação empreendedora de seus membros de diferentes gerações. Tais aspectos, por sua vez, possuem seu lugar e sua importância, sobretudo para a prática de empresas familiares.

Por outro lado, pode ser observada também a abordagem de questões imateriais ligadas ao processo sucessório. De um modo geral, esses elementos imateriais se relacionam

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9 com perspectivas culturais e de valores presentes no âmbito de empresas familiares (PEREIRA; OLIVEIRA, 2010; COUTINHO; SILVA, 2009; ESTOL; FERREIRA, 2006; BEATRIZ; HASTREITER, 1997; SIQUEIRA et al., 1997), de perspectivas simbólicas marcadas pelas representações sociais e familiares (WAIANDT; DAVEL, 2008; ANDRADE

et al., 2006; WAIANDT; JUNQUILHO, 2005), de perspectivas de relações de poder,

dominação e conflito no âmbito de famílias e organizações (LOURENÇO et al., 2010; SILVA JUNIOR; MUNIZ; 2006; SILVA JUNIOR; MUNIZ, 2003; CAPELÃO; MELO, 2001; CAPELÃO, 2000; LEONE; LEONE, 1996), de perspectivas de relações de gênero presentes na interação entre indivíduos e entre diferentes gerações da família empresária (MACHADO et al., 2008; MACHADO, 2006; MACÊDO et al., 2004) e, por fim, de perspectivas psicanalíticas estruturadas na tentativa de se compreender vínculos e escolhas dos indivíduos membros de famílias empresárias (LOPES; CARRIERI, 2010; MERHI et al., 2010; LOPES, 2008). Neste sentido, pode-se constatar a abordagem de elementos imateriais marcados pelo simbolismo e pela subjetividade, constituindo diferentes alternativas de análise e abrindo caminhos distintos para a compreensão de elementos específicos que se fazem presentes no âmbito de processos sucessórios, os quais trazem consigo características intrínsecas da relação dinâmica entre família e empresa.

Esse conjunto de elementos e abordagens teóricas trabalhadas, tanto materiais como imateriais, demonstram a riqueza temática do campo e o esforço dos pesquisadores brasileiros em ir além dos aspectos básicos do processo de construção da sucessão, ao mesmo tempo em que se afastam da simples adoção e replicação de modelos teóricos importados. Tal evidência, por sua vez, indica um aspecto positivo do campo, que deve ser valorizado e estimulado, de modo a permitir uma ampliação do quadro de compreensão de um fenômeno tão complexo como o processo de sucessão em empresas familiares.

4. Considerações finais

Este trabalho teve o objetivo de lançar luzes sobre a pesquisa referente ao processo de sucessão em empresas familiares. Trata-se, pois, de uma tentativa de se visualizar o quadro geral da produção científica sobre o tema, seus padrões, tendências e possíveis direções futuras. A partir do estudo efetuado, foi possível encontrar três eixos temáticos e/ou formas de abordagem da pesquisa nacional sobre sucessão em empresas familiares: a) o resgate do processo de construção da sucessão; b) aplicação de modelos e quadros teóricos sobre sucessão; e c) sucessão associada a outros temas e abordagens teóricas.

A análise integrada desses eixos temáticos permite a identificação de padrões efetivos da pesquisa sobre sucessão no Brasil. Os estudos sobre a construção do processo sucessório contribuem, cada um ao seu modo, ao relatar diversos casos em que trajetórias individuais, familiares e organizacionais se estruturam e se entrecruzam, formando complexos relacionamentos de caráter geracional e influindo de maneira significativa sobre as perspectivas de construção presente e futura da sucessão. Por seu turno, os estudos que utilizam modelos teóricos elaborados por autores internacionais buscam validar esses quadros analíticos e verificar se os mesmos conseguem responder à problemática e a situações que se manifestam no âmbito da sucessão. Não obstante as críticas existentes acerca desses modelos, e até mesmo a partir dessas críticas, outros autores procuraram testar alternativas ao modelo que se constitui como mainstream, investigando casos de sucessão sobre outras lentes analíticas. Outros pesquisadores, ainda, buscaram oferecer suas próprias alternativas em termos de modelos de análise, constituindo contribuições no sentido de adequar, ainda que parcialmente, a teoria sobre sucessão e a realidade vivenciada por empresas familiares brasileiras. Por fim, mas não menos importante, tem-se as inúmeras tentativas de associar o processo sucessório a outros temas de pesquisa e abordagens teóricas, variando em um

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continuum em que se observam a manifestação de elementos materiais/objetivos e elementos

imateriais/subjetivos.

Como limitação, pode ser citada, principalmente, a reduzida geração própria de teorias sobre sucessão por parte dos pesquisadores brasileiros. Há uma clara preferência, de um lado, pela adoção de modelos teóricos “prontos”, utilizados, relativamente, sem uma visão crítica mais aprofundada das limitações desses eixos temáticos; de outro lado, há também uma clara preferência por associações com outras temáticas e abordagens teóricas, utilizando a sucessão como um fenômeno pano de fundo a operacionalização de outras categorias e variáveis que, em alguns casos, pouco tem a contribuir para o desenvolvimento do campo, tanto em termos teóricos como em termos de geração de soluções para a prática organizacional.

Apesar de o presente trabalho realizar uma análise da produção científica brasileira sobre sucessão em organizações familiares, cabe enfatizar que a sua principal contribuição consiste no foco sobre a sucessão. Entendendo o processo sucessório como uma temática amplamente investigada pelos pesquisadores da área, é fundamental delinear como os estudos sobre tal tema vêm sendo desenvolvidos ao longo dos anos. Essa compreensão é importante não apenas para futuros estudiosos que queiram investigar temáticas relativas à sucessão em empreendimentos familiares mas, sobretudo, aos pesquisadores que atuam na área há algum tempo e pretendem estudar elementos incipientes do campo. Este trabalho oferece um panorama abrangente de como as pesquisas estão sendo desenvolvidas em âmbito nacional, destacando os principais meios de publicação do tema, autores brasileiros relevantes e abordagens por eles exploradas.

Portanto, a sucessão, apesar de se constituir como a temática mais trabalhada nos estudos e pesquisas sobre empresas familiares, continua representando um desafio científico. A partir dos padrões e limitações apontados, tem-se um cenário dual, em que tendências específicas podem ou não emergir: para onde o campo poderá ou irá se direcionar? Haverá um ponto em que os pesquisadores reconhecerão as limitações, e buscarão alternativas para a geração de teorias próprias e inovadoras sobre o processo sucessório de empresas familiares brasileiras? Apesar de ainda não ser possível indicar respostas definitivas sobre esses questionamentos, utiliza-se este espaço e a problemática introduzida neste artigo para instigar o debate e a reflexão sobre a situação atual da pesquisa sobre sucessão, assim como para instigar os pesquisadores da área a procurar alternativas para superar e, efetivamente, agregar avanços teóricos relevantes para o campo de estudos sobre empresas familiares.

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Referências

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