• Nenhum resultado encontrado

ANÁLISE COMPORTAMENTAL DE SOCIEDADES E PRÁTICAS CULTURAIS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ANÁLISE COMPORTAMENTAL DE SOCIEDADES E PRÁTICAS CULTURAIS"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

ANÁLISE COMPORTAMENTAL DE SOCIEDADES E

PRÁTICAS CULTURAIS·

1. Introdução

Peter A.

Lamal-1. Introdução;

2.

Caracterfsticas

e

questões pertinentes

à

análise comportamental de sociedades,

3.

Problemas

e

pers-pectivas.

A disciplina da análise do comportamento abrange um ,conjunto de prindpios, técnicas e métodos de pesquisa, assim como vasto corpo de descobEutas emp(ricas. Estas descobertas, no entanto, se deram em ambientes e através de penodos de tempo cir-cunscritos em vários graus (Kunkel, 1987). Pouqu(ssimos estudos se ocuparam de práticas encontradas em uma sociedade inteira. Talvez seja chegada a hora de fa-zermos esforços sistemáticos para começar a análise comportamental de sociedades e práticas culturais.

De fato,

houve um inrcio. B.F. Skinner interessou-se em extrapolar para sociedades inteiras princrpios do comportamento que freqüentemente tiveram origem em expe-riências de laboratório (Skinner, 1953,1961,1969,1971,1974,1981). Alguns outros (por exemplo: Glenn, 1986, 1988;- Rakos, 1983) partilharam

do

interesse de Skinner pela análise comportamental de sociedades. Esse trabalho, no entanto, tratou primor-dialmente de sociedades no abstrato ou de sociedades fictrcias.

Alguns trabalhos de análise do comportamento de sociedades históricas (Kunkel, 1985) e contemporâneas reais ou de práticas culturais (Kunkel, 1986; Lamal, 1984; Rakos, 1988; Zifferblatt & Hendricks, 1974) também apareceram, em sua maioria du-rante a última década. Meu propósito é esboçar um quadro de referência para pesqui-sas ulteriores na área da análise comportamental de sociedades e práticas culturais. Gostaria de enfatizar que esse quadro de referência é tentativo e não canônico; ficaria surpreso caso ele continuasse inalterado por muito tempo, talvez nem mesmo perma-neça inalterado até o término desta conferência.

2.

Caracterfstlcas e questões pertinentes

à

análise comportamental de

socieda-des

Desejo considerar algumas das principais caractensticas e questões a respeito desta subdisciplina da análise comportamental de sociedades. A primeira característica é

* Conlerência proferida no Congresso Interamericano de Psicologia, Buenos Aires, 1989. Tradução de Helena Silveira Hubold; revisão técnica de Celso Sá.

**Phd em Psicologia, University 01 WlSCOnsin; professor no Departamento de Psicologia, University 01

(2)

que ela tem origem na análise do comportamento aplicada, cujas caracterrsticas foram descritas no artigo seminal de 1968, de Baer, Wolf e Risley, no Joumal of Applied Be-havior Analysis, e ainda são por eles consideradas como prescritivas e crescente-mente descritivas do campo em 1987 (Baer, Wolf e Risley, 1987). Ao mesmo tempo, no entanto, a subdisciplina tende a ser funcional, em oposição à abordagem estrutural. Em 1980, Hayes, Rincover e Solnick expressaram sua preocupação com o que cha-maram de tendência técnica da análise do comportamento aplicada, isto é, a ênfase prematura na pesquisa orientada para a cura, em detrimento da preocupação com questões conceituais. Uma abordagem estrutural trata da alteração de comportamen-tos - problema em seus ambientes naturais. A ênfase "baseia-se estritamente na na-tureza dos sujeitos, ambientes e topografia de comportamento a ser estudada" (Ha-yes, Rincover e Solnick, 1980, p. 281). Por outro lado, uma abordagem funcional abrange estudos básicos e análogos, cujos tipos podem auxiliar o pesquisador apli-cado. Enquanto a abordagem estrutural enfatiza a importância da aparência de seme-lhança entre o ambiente de pesquisa e o ambiente no qual os resultados são utiliza-dos, a abordagem funcional se interessa pela semelhança funcional entre os dois am-bientes.

Uma questão crftica para qualquer disciplina diz respeito à(s) sua(s) unidade(s) de análise. O que é, ou são, a unidade ou unidades para análise comportamental de so-ciedades? Uma primeira resposta, aparentemente óbvia, é que a unidade é o grupo e não o indivíduo. Isto, por exemplo, diz-se ser uma diferença entre a análise do com-portamento e o materialismo cultural de Marvin Harris (Lloyd, 1985; Vargas, 1985). A análise de comportamento, com poucas exceções, não tem tratado de grandes gru-pos. Sob este aspecto, então, a análise comportamental de sociedades cotresponde-ria ao matecotresponde-rialismo cultural.

Porém, postular o grupo como a unidade de análise poderá levar-nos, se refletirmos mais, a uma série de perguntas cujas respostas não são auto-evidentes. Entre estas perguntas estão as seguintes: nós considerarfamos a Argentina, por exemplo, como uma sociedade ou muitas sociedades? Caso a resposta fosse "muitas sociedades", como poderfamos especificar as caracterfsticas de uma sociedade, de modo a deli-near as diferentes sociedades na Argentina? Uma sociedade se diferencia das outras em termos de variáveis controladoras? Em termos de diferenças comportamentais? De diferentes contingências? De tudo isso? (J. Greenspoon, comunicação pessoal, 2 de setembro de 1988). Vou, sem sentir vergonha, covardemente alegar falta de tempo para evitar tratar destas questões hoje. Direi, no entanto, que a questão do que ou quem constitui o grupo é provavelmente determinada em grande parte pelas questões que se formula em qualquer estudo em particular.

Uma segunda questão fundamental para qualquer disciplina é que medidas são utili-zadas. Sob este aspecto, a análise behaviorista de sociedades partilha com seu pro-genitor a noção de que medidas de comportamento e seus produtos são as medidas

(3)

adequadas (e únicas possíveis). Uma das características que definem a análise do comportamento aplicada é justamente o fato dela ser aplicada. Baer, em 1968, escre-veu que o termo "aplicada" se referia ao interesse que a sociedade mostra pelos pro-blemas a serem estudados (Baer et alii, 1968). Em seu artigo de 1987, (Baer et alii, 1987), ele reafirmara o ponto de vista de que a preocupação dos analistas do compor-tamento possa ser com problemas que abrangem toda uma sociedade. Baer, entre-tantó, se preocupa também com o outro extremo da escala (por exemplo: um cliente e um terapeuta). A análise comportamental de sociedades não trata deste aspecto., Como Kunkel (1987) demonstrou, os analistas do comportamento ainda concentram-se em problemas infantis, relativamente simples, de crianças e de pessoas em vários ambientes institucionais. As fronteiras reais da análise aplicada do comportamento, no entanto, ainda devem ser determinadas. Dentre as perguntas feitas por Kunkel, en-contra-se esta: "Os prindpios subjacentes à análise do comportamento aplicada são transculturamente válidos?" Sua resposta

é

"sim". Minha resposta é: "Vamos conti-nuar demonstrando que são." Como Kunkel recentemente frisou (1989), alguns psicó-logos declararam que os psicópsicó-logos no Terceiro Mundo utilizam, ou deveriam utilizar,

métodos científicos singulares e têm perspectivas igualmente singulares - e que os habitantes do Terceiro Mundo têm eles próprios características psicológicas singula-res. Ou seja, que existem diferentes psicologias. Porém, os psicólogos behavioristas não sustentam a idéia de que há diferentes conjuntos de conceitos e práticas compor-tamentais correspondentes a diferentes áreas deste planeta. No entanto, precisamos de mais análises transculturais do comportamento para reforçar este ponto de vista. Validade social tem sido exaltada como uma medida com a qual os analistas do com-portamento devem se preocupar (Wolf, 1978). Segundo WOlf, dois dos aspectos da validação social são: 1. A relevância social dos objetivos: "Os objetivos comporta-mentais especfficos são realmente o que a sociedade quer? (p. 207); e 2. "A im-portância social dos efeitos" (p. 207) - isto é, os consumidores estão satisfeitos com todos os resultados, incluindo os imprevistos? No meu ponto de vista, existem pro-blemas com a noção de validade social,. Os dois aspectos que acabei de descrever (relevância dos objetivos e satisfação do consumidor com os resultados) podem freqüentemente ser conflitantes, de maneiras muito importantes. Por exemplo, o obje-tivo desejado por muitos de que os impostos sejam menores poderá ter eventualmen-te o efeito direto de uma grande drvida do governo,

O

que poderá, por seu turno, gerar efeitos para os pagadores de impostos, os quais estes venham a considerar como bastante aversivos. Outro exemplo: incentivar um grande desenvolvimento militar p0-derá ter o efeito de aumentar os impostos, ou gerar uma redução de produtos e servi-ços, que a população poderia, de outro modo, receber do seu governo central. Eu também me pergunto como exatamente a validade social é determinada. Deve ser feita alguma espécie

de

votação; por exemplo, 50% dos votos mais um, dos consumi-dores, significa que uma prática social é socialmente válida?

(4)

Segundo Wolf (1978), a avaliação da eficácia de um programa de tratamento compor-tamental só poderia ser feita pelos consumidores. Ele diz que analistas do comporta-mento podem dar suas opiniões e estas opiniões podem ser sustentadas com dados comportamentais objetivos, "porém são os participantes e outros consumidores que querem ter a palavra final sobre a ajuda que um programa lhes presta, ou não, em termos de solução de seus problemas" (p. 210). Wolf defende o desenvolvimento de sistemas para aferição "que nos dirão se nossos clientes estão felizes com nossos esforços e nossos efeitos" (p. 213). Mas consumidores de programas não vivem iso-lados do resto de nós. Se elaborarmos um programa comportamental para auxiliar certas populações a reduzir a possibilidade de contrair o vrrus HIV e, conseqüente-mente, reduzir

á

possibilidade de desenvolver a Aids e depois descobrirmos, sem sombra de dúvida, que se trata de um programa eficaz na redução da propagação do vrrus HIV, concordanamos então em terminar o programa, porque seus consumidores particularmente não gostam dele, isto é, o avaliam desfavoravelmente, não acham subjetivamente que o programa seja útil?

Especialmente nos estágios iniciais do desenvolvimento da análise comportamental de sociedades devemos esperar que as medidas que possamos obter sejam poucas, mais incompletas e mais distantes da meta do que desejamos. Filipczak e seus co-legas (Filipczak; Archer; Neale & Winett, 1979) descobriram, em seu estudo de sete anos de um ambiente educacional, que suas medições das variáveis dependentes eram restringidas de várias maneiras comuns a programas em ambientes naturais. Eles obtiveram dados a respeito de no máximo 120 estudantes por ano. A dificuldade relativa

à

coleta de dados sobre, digamos, centenas de pessoas ainda não está clara. Outra caractenstica da análise comportamental de sociedades é que esta é primor-dialmente descritiva em vez de experimental. Isto é devido

à

necessidade, no entanto, e não ao esquema. Sem dúvida, com poucas exceções, simplesmente não somos capazes de manipular práticas culturais.

Tem havido intervenções comportamentais no que vou chamar de nrvel intermediário, isto é, em um nrvel de escopo mais reduzido que uma sociedade inteira ou mesmo uma subcultura, porém mais abrangente que o trpico pequeno grupo ou estudo de sala de aula. Fawcett (Fawcett et alii, 1980), salientara problemas, porém, com estas pri-meiras tecnologias comportamentais de comunidade. Dentre os problemas encon-tram-se estes:

1. Muitas intervenções eram demasiadamente caras para uma adoção em grande es-cala. 2. Algumas requerem profissionais para serem continuamente utilizadas. 3. Al-gumas "incluem riqueza de detalhes tão extraordinárias que as fazem ser percebidas pelos membros da comunidade como inflexrveis e inadaptáveis a situações ligeira-mente divergentes ( •.• )" (p. 507). E 4. A utilização da tecnologia do comportamento termina quando aqueles que estão desenvolvendo o programa se retiram.

(5)

Segundo Fawcett (Fawcett et alii, 1980), as contribuições da tecnologia comportamen-tal podem limitar-se ao que se chama de mudanças de primeira ordem. Estas são "( ... ) mudanças dentro de um sistema social básico que se mantém inalterado" (p. 515). Porém, a tecnologia comportamental poderá não resultar no que Fawcett deno-mina mudança de segunda ordem, isto é, "( ... ) a redistribuição de poder, riqueza e ou-tros r~cursos dentro do sistema. Embora princípios comportamentais possam contri-buir para a análise da sociedade e seus mecanismos de controle ( ... ) seu papel

p0-tencial na modificação do sistema social é menos claro" (Fawcett et alii, 1980,515).

A área provavelmente terá que depender de experimentos naturais para a maior parte - senão para todas - das suas análises experimentais. l1m tipo importante de expe-rimento social natural seriam as reformas, como Donald Campbell (1969) salientou há 20 anos. Tais experimentos sociais naturais estão agora sendo realizados na URSS e na República Popular da China.

Outra caracterfstica do campo da análise comportamental de sociedades é que a aná-lise faz previsões suficientemente precisas, a ponto de tornar sua falsificação ou sus-tentação por meio de dados uma possibilidade. Esta característica, me parece, não é objeto de controvérsias. Ao mesmo tempo, no entanto, o fato de que o trabalho publi-cado sobre análise do comportamento aplicada é virtualmente desprovido de pre-dições me impressiona. Acredito que se possa dizer que, quando um estudo emprrico é realizado, a implicação clara é que um resultado especifico ou conjunto de resulta-dos está implicitamente predito. No entanto, por que não tornar as predições explrci-tas? Precisarfamos, então, considerar seriamente a questão de quão detalhadas gos-tarfamos de que nossas predições fossem.

Não afirmo que não devamos jamais investigar fenômenos para tentarmos determinar o que está acontecendo. Apenas "brincar" com material relevante pode ser reforçado r e também levar a progressos futuros. Há espaço para ambas as abordagens.

Outra caracterfstica da análise comportamental de sociedades é que ela ousadamen-te se apropria de outras disciptinas. Ela não imita outras áreas. Porém, até onde as outras áreas possam contribuir para a descrição, predição e controle de processos so-ciais, consideramos a assistência, por parte destas áreas, bem-vinda. Seria surpre-endente se outras disciplinas não tivessem absolutamente nada de valor para nós. Temos aqui já dois exemplos. Estou me referindo à parte da obra do antropólogo Mar-vin Harris e do sociólogo John Kunkel.

É possível que o inverso também seja verdadeiro. Isto é, a análise comportamental de sociedades poderá fazer contribuições a algumas outras disciplinas. Lloyd (1985), por exemplo, fez uma lista de alguns métodos e conceitos da análise do comportamento potencialmente úteis para a antropologia.

(6)

A análise comportamental de sociedades pode ser aplicada a qualquer sociedade humana. Ela transcende espaço e tempo. A análise de sociedades e práticas sociais do passado (Kunkel, 1985) nos permite testar a generalidade de nossos conceitos, da mesma forma que a análise de sociedades contemporâneas além da nossa.

3.

Problemas e perspectivas

Vou agora mencionar brevemente alguns problemas e perspectivas com relação à análise comportamental de sociedades.

Um dos problemas é a obtenção de informação suficiente a respeito das práticas cul-turais das sociedades; isto é particularmente verdadeiro no caso de certas socieda-des, às quais comumente nos referimos como sociedades fechadas.

Outro problema para esta área é a extrapolação de prindpios e conceitos derivados de laboratórios ou outros ambientes controlados, de pequenas proporções, para gran-des grupos de pessoas geograficamente dispersas. Existe um longo caminho entre a pressão de uma barra (por ratos de laboratório) e a perestroika. Um dos nossos objetivos, no entanto, é determinar a generalidade dos prindpios e conceitos do com-portamento. Outro objetivo é gerar novos princrpi9s e conceitos à medida que forem necessários. Uma maneira de descobrirmos se precisamos de novas noções é verifi-car até que ponto nosso conjunto atual pode dar conta das práticas de nossa socie-dade assim como de outras.

Os primeiros passos na análise comportamental de sociedades já foram dados. Em seu livro de 1970, Kunkel aplicou prindpios do comportamento ao tema do desenvol-. vimento econômicodesenvol-. Glenn (1986, 1988) adiantou a noção de metacontingências ope-rativas sobre amplos segmentos de sociedades. Tentei descrever contingências e metacontingências operando na República Popular da China (Lamal, 1984) e na URSS. Rakos (1988) proporcionou uma comparação entre capitalismo e socialismo em termos comportamentais.

Tem havido muito poucas intervenções comportamentais que abordam o que estou propondo. Por exemplo, Van Houten (Van Houten et alii, 1985) avaliara o efeito de uma intervenção comportamental em uma cidade do Canadá e outra de Israel. A mesma intervenção reduziu o excesso de velocidade e acidentes em ambas as cida-des.

Existe, obviamente, muito mais a ser feito. Mal começamos a descrever práticas cul-turais em termos comportamentais e fizemos muito poucas ou nenhuma predição a respeito de sociedades e práticas culturais. No momento, podemos apenas sonhar a respeito de intervenções comportamentais a nrvel de práticas culturais. Porém, se a análise do comportamento está destinada a ter um futuro, ela terá que incluir socieda-des e práticas culturais no seu domrnio.

(7)

Referências blbllogriftcas

Baer, D.M.; W~H, M.M.; & Risley, T.R. Some current dimensions of applied behavior analysis. Joumal of Applied Behavior Analysis, 1, :9-97, 1968.

Baer, D.M.; WoH, M.M. & Risley, T.R. Some still-current dimensions of applied beha-vior analysis.Joumal of Applied Behavior Analysis. 20,:313-27,1987.

CampbeD, D.T. Reforrns as experiments. American Psychologis~ 24,:409-29, 1969. Fawcett, S.B.; Mathews, R.M. & Fletcher, R.F. Some promising dimensions for beha-vioral community technology. Journal of Applied Behavior Analysis, 13,:505-18,1980. Filipczak, J.; Archer, M.B.; Neale, M.S. & Winette, R.A. Issues in multivariate assess-ment of a large-scale behavioral programo Joumal of Applied Behavior Ana/ysis, 12,:593-613,1979.

Glenn, S.S. Metacontingencies in Walden Two. Behavior Analysis and Social Action, 5,:2-8, 1986.

Glenn, S.S. Contingencies and metacontingencies: toward a synthesis of behavior analysis and cultural materialism. The Behavior Analyst, 11,: 161-79, 1988.

Hayes, S.C.; Rincover, A. & Solnick, J.V. The technical drift of applied behavior analy-siso Joumal of Applied Behavior Analysis, 13,:275-85,1980.

Kunkel, J.H. Society and economic growth. New York, Oxford U. Press, 1970. - - - o Vivaldi in Venice: an historical test of psychological propositions. The Psy-chological Record, 35,:445-57, 1985.

- - - o The Vicos project: a cross-cultural test of psychological propositions. The Psychological Record, 36,:451-66,1986.

- - - ' o The future of JABA: a commenl Journal of AppIied Behavior Analysis, 20,:329-33,1987.

- - - o How many psychologies are there? American Psychologis~ 44,:573-74, 1989.

Lamal, P.A. Contingency management in the People's Republic of China. The Beha-vior Analys~ 7,: 121-30, 1984.

Lloyd, K.E. Behavioral anthropology: a review of Marvin Harris' Cultural Materialism. Joumal of lhe Experimental Analysis of Behavior, 43,:279-87, 1985.

(8)

Rakos, R.F. Behavior analysis as a framework tor a multidisciplinary approach to do-cial change. Behaviorists for Sodo-cial Action Joumal, 4,: 12-6, 1983.

---o

Capitalism, socialism, and behavioral theory. Behavior Analysis and Social Action, 6,:16-22, 1988.

Skinner, B.F. Walden two. New York, Macmillan, 1948.

---o

Science and human behavior. New York, Macmillan, 1953.

---o

The design of cultures. Daeda/us. Sumrner, 534-46, 1961.

---o

Contingencies of reinforcement: a theoretical analysis. New York, Apple-ton-Centure-Crofts, 1969.

---o

Beyond freedom and dignity. New York, Knopf, 1971. ---.Aboutbehaviorism. New York, Knopf, 1974.

---o

Selection by consequences. Science, 213,:501-4,1981.

Van Houten, R.; Rolider, A.; Nau, P.A.; Friedman, R.; Becker, M.; Chalodovsky, I. &

Scherer, M. Large-scale reductions in speeding and accidents in Canada and Israel: a behavioral ecological perspective. Joumal of App/ied Behavior Analysis, 18,:87-93, 1985.

Vargas, E.A. Cultural contingencies: a review of Marvin Harris's Cannibals and Kings. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 43,:419-28, 1985.

Wolf, M.M. Social validity: the case for subjective measurement or how applied beha-vior analysis is finding its heart. Journal of Applied Behabeha-vior Analysis, 11,:203-14, 1978.

Zifferblatt, S.M. & Hendricks, G.G. Applied behavioral analysis of societal problems: population change, a case in point. American Psychologist, 29,:750-61,1974.

Referências

Documentos relacionados

Finalmente, são elencados aspectos centrais do processo de individualização, indicando-se como arranjos de contingências específicas das sociedades modernas,

- Identificar e analisar as modificações das práticas de monocultura para o início da implementação do agroturismo na região de Venda Nova do Imigrante – ES a partir de

Reportagens da Revista Veja e do Jornal Folha de São Paulo (FSP) categorizadas como divórcio, veiculadas entre 1966 e 1977, classificadas em

Quando as contingências tríplices que descrevem as relações do comportamento dos membros do grupo são entrelaçadas (o comportamento de um fornece a situação para que

O termo é usado em muitas acepções que podem ser divididas em profanas e religiosas, podendo ser de três tipos: fé humana, que é construída ao longo da existência à partir

De acordo com Medeiros (2010) a emissão de regras pode ter como efeito o aumento da resistência ao processo terapêutico, além da possibilidade de

Não por acaso, os indivíduos com as características do perfil gato são consideradas mais receptivas, abertas ao trabalho em equipe e de fácil comunicação. Tem o poder de unir, ou

Alguns aspectos específicos da assunto em pauta foram levantados, tais como: compreender o papel comportamental dos estudantes candidatos ao ministério pastoral