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INTRODUÇÃO. Histórico. Definições (F. Bras. IV)

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INTRODUÇÃO

• Histórico

• Definições (F. Bras. IV)

Pomadas: preparações tópicas constituídas de

base monofásica na qual podem estar dispersas

substâncias sólidas ou líquidas.

Pastas: são pomadas contendo grande

quantidade de sólidos em dispersão.

(3)

• Pomadas são preparações para aplicação tópica,

constituídas de base monofásica na qual podem

estar dispersas substâncias sólidas ou líquidas.

• Pastas são formas farmacêuticas semi-sólidas que

contêm uma elevada concentração de pós

finamente dispersos, variando normalmente este

conteúdo de 20% até 60%, mais firmes e

espessas que as pomadas, mas geralmente, menos

gordurosas que elas.

(4)

Propriedades

• Pomadas

• Amolecem ou fundem-se

a temperatura da pele

• Possuem ação congestiva

e vasodilatadora

• São emolientes

• Promovem penetração

Epidérmica/endodérmica

• Pastas

• Contêm grande

quantidade de sólidos

(20 a 50%)

• São mais consistentes

• Possuem ação secativa

• Não promovem

penetração mas a

retirada de umidade

(5)

• Regra da dermatologia

– Se a pele estiver seca: umidecê-la

– Se a pele estiver úmida: secá-la

(6)

Tipos de Pomadas

• Bases de Hidrocarbonetos

• Absorvedoras de água

• Removíveis

(7)

Classificação das bases de acordo hidrossolubilidade

TIPOS

CARACTERÍSTICAS

EXEMPLOS

OLEOSA

Insolúvel e não lavável

Emoliente e oclusiva

Não absorve água

Vaselina Branca

Pomada branca

Plastibase

ABSORÇÃO

Insolúvel e não lavável

Emoliente e oclusiva

Pode absorver água

Vaselina hidrofílica

Aquabase

Polysorb

EMULSIVA A/O

Insolúvel e não lavável

Emoliente e oclusiva

Contém água

Pode absorver água

Cold cream

Lanolina hidratada

Eucerina

Nívea

EMULSIVA O/A

Insolúvel mas lavável

Não oclusiva

Contém água

Pode absorver água

Pomada hidrofílica

Dermabase

Unibase

HIDROSSOLÚVEL

Solúvel e lavável

Não oclusiva

Anidra ou hidratada

Pode absorver água

(8)

Requisitos para os excipientes

• Devem ser

– Bem tolerados

– Apresentar poucas incompatibilidades

– Apresentar consistência adequada

– Estáveis e esterilizáveis

(9)

Seleção da base apropriada

• É recomendável a oclusão da pele?

• É desejável a penetração percutânea

do fármaco?

• O fármaco é estável na base?

• O fármaco altera a consistência da

base?

(10)

EXCIPIENTES PARA

POMADAS

• Vaselina sólida

mistura de hidrocarbonetos sólidos e líquidos

• Características físico-químicas

– PF: 38 a 60

C

– D (60

C): 0,815 a 0,865 g/ml

• Inconvenientes

– Reações hipersensibilidade

– Acne

(11)

EXCIPIENTES PARA POMADAS

• Parafinas

– mistura de hidrocarbonetos sólidos saturados

– placas brancas consistentes

• Características físico-químicas

– PF: 50 a 72

C

(12)

EXCIPIENTES PARA POMADAS

• Lanolina

– mistura de ésteres, álcoois graxos livres e

colesterol

– Massa untuosa amarela de odor característico

– Fusão: 38 - 44

C

– D (15

C): 0,932-0,945 g/ml

– Inconvenientes: potencial sensibilizante

– Incompatível: Sais Ag, Pb, Hg e glicerina

(13)

• Cera de Abelhas

– mistura de ésteres, ácidos graxos livres e

hidrocarbonetos

• Características

– PF: 65-66

C

– D (100

C): 0,815-0,820g/ml

– Doador de consistência

(14)

• Álcool Cetílico

– Álcool graxo insolúvel em água

• Características

– Partículas sólidas brancas

– Doador de consistência

– PF: 48 - 55

C

– D : 0,908g/ml

• Amphocerin K

– mistura de vaselina, parafina, álcool

cetoestearílico, óleo de amendoim, álcool

de lanolina

(15)

EXCIPIENTES PARA POMADAS

• Agentes de espalhamento

– Oleato de oleíla (Cetiol V)

– Silicones

• Agentes emolientes

– Óleo de amêndoas, de semente de uva,

manteiga de Karité

• Agentes promotores da penetração

– DMSO, lecitinas, triglicérides, PEGs

• Agentes preservantes

(16)

Preparação de Pomadas

• Por solução

– incorporação de fármacos solúveis na base.

• Por suspensão

– incorporação de fármacos insolúveis na base.

• Por emulsão

– incorporação de fármacos imiscíveis com a

base.

(17)

Excipientes e Aditivos para

Pastas

• Agentes de consistência

– Vaselina sólida (Petrolato)

– Gelatina

• Glicerina: como umectante

• Amido: ação refrescante

• Óxido Zinco: tópico protetor

• Adstringentes: talco, carbonato de cálcio

• Outros:

(18)

Preparação de Pastas

• Importante

– operação de pulverização e mistura dos

sólidos

• Incorporação

– no excipiente fundido ou previamente

disperso (gelatina)

(19)

Acondicionamento e

Armazenamento

•Pastas:

potes plásticos de boca larga

•Pomadas:

• *tubos de metal ou plástico

• com pontas especiais

• armazenadas a temperatura

abaixo de 30

C

(20)

Ensaios

• Homogeneidade

Verificação macro e microscópica através da

análise da distribuição das partículas ou

gotículas do fármaco

• Determinação de peso (F.Bras.IV)

• pH

No caso de pomada anidra deve-se triturar

com água destilada e medir o pH

• Microbiológico

(21)

Biodisponibilidade “in vitro”

Verifica se a pomada cede o fármaco para uma fase

aquosa, observando a difusão do PA sobre uma gelose.

Dureza

Verificada através do penetrômetro (Cone de Mahler),

medindo-se a penetração na pomada a determinada

temperatura.

Determinação do Ponto ou faixa de Fusão dos componentes.

Determinação da Densidade dos componentes

.

(22)

DICAS

• Pomadas com antibióticos

– usar base isenta de água

– a adição de Tween 20 pode melhorar a liberação de

cloranfenicol e penicilina

• Pomadas oftálmicas

– usa-se principalmente a metilcelulose ou associação

vaselina e lanolina

– são preparadas em câmaras de fluxo laminar e

esterilizadas por filtração

(23)

Pomadas com glicocorticóides

•a prednisolona (0,25-1%) e hidrocortisona

(0,5-2,5%) são incorporados sob a forma de

acetato ou álcoois livres

•o

efeito

antiinflamatório

é

obtido

principalmente com bases A/O (lanolina)

(24)

Formulário

Petrolato sólido qsp 100 g Lanolina anidra 5 % Cera de Abelhas 10%

(25)

• Orobase

– Fase aquosa (60%)

• Pectina

10%

• CMC

0,5%

• Gelatina

0,5%

• Metilparabeno

0,15%

– Fase oleosa (40%)

• Unigel® (petrolato/polietileno)

(26)

PETROLATO HIDROFÍLICO

TIPO DE POMADA: base de absorção. APLICAÇÃO E PROPRIEDADES

Essas pomadas podem absorver quantidades maiores de água. Os

excipientes empregados nas suas formulações são os mesmos de uma pomada hidrófoba, sobre os quais são incorporadas substâncias

emulsificantes do tipo A/O tais como lanolina, álcoois de lanolina, ésteres de sorbitano, monoglicérides e álcoois graxos. Os

emulsificantes são responsáveis pela habilidade destas pomadas absorverem água.

ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO

Fundir o álcool estearílico, a cera branca e a vaselina sólida a 75 ºC. Adicionar o colesterol, retirar do aquecimento e agitar até solidificação.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes adequados, de plástico leitoso, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente

(27)

POMADA DE LANOLINA E VASELINA TIPO DE POMADA: base de absorção. APLICAÇÃO E PROPRIEDADES

Base graxa indicada para a incorporação de ativos hidrófilos e lipófilos. A vaselina é um excipiente inerte com poucas incompatibilidades, exceção se faz com o bálsamo do peru que forma 2 camadas quando adicionado à vaselina.

ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO

Em recipiente adequado, misturar a lanolina anidra e a vaselina sólida.

Adicionar o butilidroxitolueno (BHT) à mistura, sob agitação, previamente solubilizado em vaselina líquida, até completa homogeneização.

(28)

LUBRIFICANTE OCULAR

ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO

Esterilizar por calor seco, em estufa a 150 ºC, durante 60 minutos.

Em ambiente estéril, misturar os componentes e envasar em bisnagas oftálmicas, previamente esterilizadas.

Deve obedecer as BPM para produtos estéreis, em conformidade com a legislação vigente.

CONSERVAÇÃO E ARMAZENAMENTO

Em bisnagas providas de bico oftálmico, bem-fechadas, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente.

ADVERTÊNCIAS

Suspender o uso se houver mudança de coloração ou odor da pomada. Evitar o contato do frasco aplicador com a superfície ocular.

Não usar com lentes de contato.

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR

Proteção e lubrificação ocular em: ceratite de exposição, sensibilidade corneana diminuída, erosão corneana de repetição, ceratite sicca (para uso à noite), após remoção de corpo estranho, em cirurgias oftálmicas para proteger o olho não

envolvido durante a cirurgia, em cirurgias não oftálmicas para lubrificar e proteger os olhos e para uso pós-cirúrgico, como lubrificante.

(29)

POMADA PARA ASSADURAS

ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO

Em recipiente adequado, triturar o óxido de zinco e o talco. Incorporar o triturado à pomada de polietilenoglicol. Sob homogeneização, adicionar as vitaminas A e D.

CONSERVAÇÃO E ARMAZENAMENTO

Em recipientes adequados, de plástico opaco ou bisnagas de alumínio revestidas, bem fechados, ao abrigo da luz e umidade e à temperatura ambiente.

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR

Pomada secativa, cicatrizante utilizada na prevenção e tratamento de assaduras e brotoejas.

(30)

POMADA DE POLIETILENOGLICOL TIPO DE POMADA: hidrossolúvel. APLICAÇÃO E PROPRIEDADES

Os polietilenoglicóis são substâncias que apresentam características tipicamente hidrófilas. São excelentes emulsivos de óleo em água, pois apresentam atividade sobre a tensão superficial. As bases dermatológicas preparadas com os polietilenoglicóis têm, em regra, pH entre 6 e 7. É

contra-indicado o uso de pomadas a base de polietilenoglicóis em pacientes com queimaduras extensas, pois os mesmos são hiperosmóticos. Mostram-se incompatíveis com numerosas substâncias (penicilinas, bacitracina e o cloranfenicol são destruídos pelo PEG). O ácido salicílico, o fenol, o

resorcinol, os barbitúricos e os taninos são incompatíveis com os PEG.

ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO

Em recipiente adequado, fundir os componentes em banho-maria, na temperatura em torno de 65 oC. Misturar levemente até solidificação. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes adequados, de plástico leitoso, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente.

(31)

POMADA HIDROFÍLICA

TIPO DE POMADA: emulsão do tipo O/A APLICAÇÃO E PROPRIEDADES

A pomada hidrófílica é uma base de absorção de água em óleo. Esta preparação pode ser utilizada como excipiente de ativos medicamentosos.

ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO

Aquecer, separadamente, a fase oleosa a 75 ºC e a fase aquosa a 80 ºC. Verter a fase a aquosa sobre a fase oleosa e agitar de forma vigorosa e contínua até a solidificação.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes adequados, de plástico leitoso, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente

(32)

Pomada hidrofílica tipo a/o

Cera abelha 15 % Óleo Mineral 40% MOnoestearato glicerila 10% Oleato Oleila 2% Borax 1,5% Conservantes Qs Água Destilada qsp 100g

(33)

Pomada de COALTAR 1%

SINONÍMIA

Pomada de alcatrão de hulha 1%, pomada de alcatrão mineral 1%

ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO

Em recipiente adequado, adicionar o alcatrão mineral e o polissorbato 80 e homogeneizar. Incorporar a mistura à pasta Lassar, até obter aspecto

uniforme.

CONSERVAÇÃO E ARMAZENAMENTO

Em recipientes adequados, de plástico opaco, bem fechados, ao abrigo da luz e da umidade e à temperatura ambiente.

ADVERTÊNCIAS

Manter fora do alcance de crianças.

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR Psoríase.

(34)

PASTA D'ÁGUA

SINONÍMIA Pasta aquosa simples.

ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO

Em recipiente adequado, reduzir os componentes sólidos da formulação a pó fino. Verter a glicerina sobre o pulverizado e misturar. Adicionar água de cal e misturar até consistência de pasta homogênea

PASTA D'ÁGUA COM ENXOFRE ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO

Em recipiente adequado, reduzir o enxofre precipitado a pó fino. Adicionar a Pasta D'Água, recentemente preparada, até consistência de pasta homogênea.

CONSERVAÇÃO E ARMAZENAMENTO

Em recipientes adequados, de plástico opaco, bem fechados, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente.

ADVERTÊNCIAS

Agitar antes de usar.

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR

Escabiose, principalmente, quando houver infecção secundária.

Aplicar nas áreas afetadas, uma a duas vezes ao dia, durante 5 minutos. Repetir o tratamento após uma semana.

(35)

PASTA DE ZINCO SALICILADA

SINONÍMIA Pasta de Lassar salicilada

ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO

Fundir a vaselina em banho-maria à temperatura de 90 ºC. Pulverizar o ácido salicílico, o óxido de zinco e o amido.

Sob agitação, incorporar a mistura de pós à vaselina até aspecto homogêneo. Observação

Esta formulação poderá ser preparada a partir da Pasta de lassar,

incorporando o ácido salicílico aos poucos, até a pasta apresentar aspecto homogêneo.

CONSERVAÇÃO E ARMAZENAMENTO

Em recipientes adequados, de plástico leitoso, bem fechados, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente.

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR Anti-séptico cutâneo e secativo.

Aplicar nas áreas afetadas, duas ou mais vezes por dia, podendo cobrir com gaze.

(36)

Referências Bibliográficas

ANSEL, Howard C. e col. Formas Farmacêuticas e

Sistema de liberação de fármacos. 6. ed. São Paulo: Editora

Premier, 2000.

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KIBBE, A. H. Handbook of Pharmaceutical Excipients. 3. ed. American Pharmaceutical Association and Pharmaceutical Press, Washington, 2000.

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LE HIR, A. Noções de Farmácia Galênica. 6. ed. São Paulo: Andrei. 1997.

PINTO, T. J. A; KANEKO, T. M.; Ohara, M. T. Controle Biológico de

Qualidade de Produtos Farmacêuticos, Correlatos e Cosméticos. 2. ed.

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PRISTA. L. N.; ALVES< A. C.; MORGADO, R. Tecnologia Farmacêutica

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VOIGT, R. Tratado de Tecnologia Farmacêutica. 3. ed. Zaragoza: Acribia, 1982.

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