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Cuidados de armazenamento Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30 C). Proteger da luz.

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Academic year: 2021

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SANDRENA®

estradiol

Forma farmacêutica e apresentação Gel - uso tópico cutâneo.

SANDRENA 0,5 mg - embalagem com 28 sachês. SANDRENA 1,0 mg - embalagem com 28 sachês. USO ADULTO

Composição

Cada sachê com 0,5 g de gel de SANDRENA contém 0,5 mg de estradiol (equivalente a 0,515 mg de estradiol hemiidratado).

Excipientes: carbômer 974P, trolamina, propilenoglicol, álcool etílico, água purificada) q.s.p. 0,5 g

Cada sachê com 1,0 g de gel de SANDRENA contém 1,0 mg de estradiol (equivalente a 1,03 mg de estradiol hemiidratado).

Excipientes: carbômer 974P, trolamina, propilenoglicol, álcool etílico, água purificada q.s.p. 1,0 g

Informação à Paciente

Ação esperada do medicamento

Aliviar os sintomas da menopausa e prevenir a osteoporose. Cuidados de armazenamento

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz. Prazo de validade

O n° do lote, data de fabricação e data de validade estão indicados na embalagem externa do produto.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido, pois seu efeito pode não ser o desejado.

Gravidez e a lactação

O uso de SANDRENA é contra-indicado em mulheres grávidas ou que estejam amamentando.

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.

Cuidados de administração

Lavar bem as mãos antes e após a aplicação. Evite contato acidental do gel com os olhos. SANDRENA deve ser aplicado na pele limpa e seca. O suor pode alterar a consistência do gel. SANDRENA é administrado em dose única diária e aplicado sobre a pele do abdome ou da coxa (direita ou esquerda), alternando diariamente o local de aplicação. A superfície de aplicação deverá ser uma área de 1-2 palmos (200-400 cm2), ou seja, SANDRENA deverá ser espalhado e não deverá ser concentrado em uma área menor do que 1 palmo (200 cm2) e nem espalhado em uma área maior do que 2 palmos (400 cm2). Não deve ser aplicado na região das mamas, no rosto, na pele com irritações ou na área vaginal. Após a aplicação, deixe o gel secar por 2 a 3 minutos e aguarde ao menos 1 hora para molhar a área onde foi aplicado. Se você esquecer de aplicar uma dose, esta deve ser aplicada tão logo seja possível, em até 12 horas após o horário habitual. Se ultrapassar 12 horas, não aplique essa dose. Continue o tratamento normalmente. O esquecimento das doses pode induzir a sangramentos irregulares. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Reações adversas

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forem intensas ou persistentes.

As reações adversas são, geralmente, brandas e, raramente, levam à descontinuação do tratamento. Se ocorrerem reações adversas, essas ocorrerão durante os primeiros meses de tratamento.

Foram relatadas as seguintes reações adversas:

− Comuns (> 1/100 e < 1/10): sensibilidade nas mamas; dor de cabeça, inchaço, aumento de peso, sangramentos vaginais imprevistos ou gotejamento, náuseas, vômitos, dor de estômago e irritação na pele.

− Raras (> 1/1.000 e < 1/100): alterações do desejo sexual e alterações do humor; pressão alta; coágulos de sangue nas veias; alterações da função do fígado e das vias biliares; vermelhidão na pele.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. Ingestão concomitante com outras substâncias

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.

Contra-indicações e Precauções

O uso de SANDRENA é contra-indicado durante a gravidez ou suspeita de gravidez, lactação, em casos de sangramento vaginal de causa desconhecida, problemas de fígado, casos confirmados ou suspeita de tumores dependentes de hormônio, trombose e alergia aos componentes da fórmula.

SANDRENA não deve ser usado como método anticoncepcional.

Um exame ginecológico completo deve ser realizado e repetido pelo menos uma vez ao ano durante o tratamento.

Se você possui o útero intacto, é recomendado o uso combinado de outro hormônio, como um progestagênio cíclico durante o tratamento com SANDRENA. O uso prolongado de SANDRENA, sem o uso combinado de um progestagênio, pode causar hiperplasia endometrial.

Após o término de cada ciclo de progestagênio, geralmente, ocorrerá sangramento semelhante à menstruação.

Comunique seu médico caso ocorra um sangramento uterino inesperado ou prolongado, imobilização prolongada ou cirurgia e se aparecerem sintomas de trombose (como inchaço doloroso das pernas, dores no tórax ou problemas durante a digestão) no decorrer do tratamento com SANDRENA. Os riscos e benefícios do tratamento devem ser avaliados e monitorados rigorosamente pelo seu médico. Durante o tratamento com SANDRENA deve haver acompanhamento cuidadoso caso você já tenha apresentado (durante a gravidez ou tratamento hormonal prévio) as seguintes situações:

– história de tumor dependente de hormônio; – mioma, endometriose, hiperplasia endometrial; – trombose;

– pressão alta; – diabetes;

– doenças de fígado (como tumor benigno de fígado, icterícia);

– problemas no funcionamento da vesícula/“pedra” (cálculo) na vesícula; – otosclerose;

– enxaqueca ou dor de cabeça grave; – problemas de coração;

– problemas de rim; – asma;

– epilepsia.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.

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Informação Técnica Características

SANDRENA pertence ao grupo farmacoterapêutico dos estrogênios naturais semissintéticos (cógido ATC: G03CA03). O valerato de estradiol é um 17ß-estradiol, que é quimicamente e biologicamente idêntico ao estradiol natural.

Propriedades farmacodinâmicas

O valerato de estradiol repõe a produção reduzida de estrogênio na mulher na pós-menopausa e alivia os sintomas da menopausa. Os estrogênios previnem a osteoporose da pós-menopausa e após a ovariectomia.

Achados dos estudos clínicos:

Alívio dos sintomas resultantes da deficiência de estrogênio

Os sintomas da menopausa foram reduzidos nas primeiras semanas de tratamento. Prevenção da osteoporose

A deficiência de estrogênio da menopausa aumenta a reabsorção óssea e diminui a massa óssea. O efeito do estrogênio sobre a densidade mineral óssea (DMO) depende da dose. A proteção parece ser eficiente durante o tratamento. Após a interrupção do tratamento de reposição hormonal, a massa óssea diminui como na mulher sem tratamento de reposição hormonal.

O estudo WHI [Womens’s Health Initiative study] e estudos de meta-análise mostraram que em mulheres sadias o tratamento de reposição hormonal (tanto com estrogênio isolado quanto com tratamento combinado) reduz a incidência de fraturas pélvica, vertebrais lombares e outras fraturas osteoporóticas. O tratamento de reposição hormonal pode também prevenir fraturas ósseas em mulheres com densidade mineral óssea baixa ou osteoporose.

Propriedades farmacocinéticas

SANDRENA é um gel de base alcoólica. Quando aplicado na pele, o álcool evapora rapidamente e o estradiol é, então, absorvido através da pele passando para a circulação. As flutuações nas concentrações de estrogênio são menos pronunciadas após o tratamento estrogênico percutâneo porque o estrogênio é armazenado no tecido subcutâneo, de onde é gradualmente liberado para a circulação. Além disso, a administração percutânea evita o metabolismo da primeira passagem pelo fígado.

Após a administração percutânea de SANDRENA nas doses de 0,5; 1,0 e 1,5 mg de estradiol, as concentrações de estrogênio no plasma foram as seguintes:

Dose de SANDRENA Cmax (pmol/L) Cmédia (pmol/L) Cmin (pmol/L)

0,5 mg 143 75 92

1,0 mg 247 124 101

1,5 mg 582 210 152

Durante o tratamento com SANDRENA, a razão estradiol/estrona permanece no nível de 0,4- 0,7, enquanto durante o tratamento por via oral essa razão usualmente é reduzida para menos que 0,2. A biodisponibilidade de SANDRENA no estado de equilíbrio é de 82%, comparada com a dose oral equivalente de valerato de estradiol. Por outro lado, o metabolismo e a excreção do estradiol transdérmico são os mesmos dos estrogênios naturais.

Dados de segurança pré-clínicos

O estradiol é um hormônio sexual natural feminino bem definido clinicamente. Testes de irritação da pele em coelhos e cobaias demonstraram que SANDRENA, muito raramente causa irritação branda, o que pode ser reduzido alterando-se diariamente o local de aplicação. Em estudos clínicos, a irritação da pele foi um evento muito raro.

Indicações

Tratamento de reposição hormonal para sintomas de deficiência estrogênica em mulheres na pós-menopausa.

Prevenção da osteoporose em mulheres na pós-menopausa que apresentam risco elevado de fraturas e para as quais outros medicamentos contra a osteoporose não são apropriados ou

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são contra-indicados.

A experiência do tratamento de reposição hormonal em mulheres com mais de 65 anos de idade está pouco documentada.

Contra-indicações

− Hipersensibilidade aos componentes da fórmula; − gravidez ou suspeita de gravidez;

− lactação;

− suspeita ou caso diagnosticado de câncer de mama. História de câncer de mama; − suspeita ou casos diagnosticados de tumores malignos dependentes de estrogênio

(ex. câncer de endométrio);

− sangramento vaginal não diagnosticado; − hiperplasia endometrial não tratada;

− doença tromboembólica ativa ou recente [ex. angina pectoris, infarto do miocárdio] − história de tromboembolismo venoso idiopático ou conhecido [trombose venosa

profunda, embolia pulmonar];

− doença hepática crônica ou aguda ou história de doença hepática, enquanto os testes de função hepática não retornarem ao normal;

− porfiria.

Precauções e Advertências

O tratamento de reposição hormonal apenas deve ser utilizado para o tratamento dos sintomas da pós-menopausa que reduzem a qualidade de vida. A relação risco/benefício de ambas as indicações deve ser cuidadosamente avaliada pelo menos anualmente e o tratamento deve ser continuado apenas enquanto os benefícios suplantarem os riscos.

Exames clínicos e acompanhamento

Antes de iniciar ou reiniciar o tratamento de reposição hormonal, deve ser obtido um histórico pessoal e familiar completo. Deve ser feito também um exame físico cuidadoso (incluindo mamas e órgãos genitais internos). Devem ser consideradas as contra-indicações, precauções e advertências para o uso.

Durante o tratamento, as pacientes devem ser submetidas a exames físicos rotineiros de forma tão extensa e com a frequência requerida pelas necessidades clínicas de cada paciente.

A paciente deve ser orientada sobre o tipo de alterações das mamas que devem ser relatadas ao médico ou enfermeira (ver “Câncer de mama”). Os exames, incluindo mamografia, serão realizados de acordo com o programa de triagem vigente ou conforme a necessidade de cada paciente.

Condições que requerem monitoração

A condição da paciente durante o tratamento deve ser monitorada particularmente com cuidado se ela tem ou teve alguma das seguintes condições, ou se a doença tiver piorado durante o tratamento de reposição hormonal atual ou anterior. Em casos raros, essas condições podem ocorrer novamente ou piorar durante o tratamento com SANDRENA:

− leiomioma (tumor do músculo uterino) ou endometriose;

− fator de risco para tumores dependentes de estrogênio, tal como câncer de mama em parente próxima;

− história de doença tromboembólica ou existência de seus fatores de risco; − hipertensão;

− diabetes com alterações vasculares associadas; − insuficiência hepática (tal como adenoma hepático); − colelitíase;

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− diabetes mellitus, o qual pode estar associado com alterações vasculares; − enxaqueca ou cefaleia (grave);

− lúpus eritematoso sistêmico; − história de hiperplasia endometrial; − epilepsia;

− asma; − otosclerose.

Razões para interrupção imediata do tratamento

O tratamento deve ser descontinuado se ocorrer qualquer contra-indicação na paciente, bem como nas seguintes condições:

• icterícia ou insuficiência hepática;

• aumento significativo da pressão arterial; • novo episódio de cefaleia do tipo enxaqueca; • gestação.

Hiperplasia endometrial

O risco de hiperplasia e câncer endometrial aumenta se a paciente é tratada apenas com estrogênio por longos períodos e pode ser significativamente reduzido pela suplementação do tratamento com progestagênio por pelo menos 12 dias nas mulheres com útero intacto.

Durante os primeiros meses de tratamento podem ocorrer sangramentos irregulares e spoting. A causa do sangramento deve ser pesquisada se o sangramento ou spoting ocorrer algum tempo depois do início do tratamento, ou se continuar após a interrupção. Se necessário, deve ser feita biópsia do endométrio para excluir malignidade.

O tratamento estrogênico não suplementado com progestagênio pode causar alterações pré-malignas ou malignas nos endometriomas. Por isso a suplementação do tratamento estrogênico com progestina deve ser considerada em pacientes submetidas a histerectomia devida a endometriose, particularmente se a paciente sabidamente apresenta endometriomas.

Câncer de mama

Um estudo randomizado, o Women’s Health Initiative (WHI) e estudos epidemiológicos, tais como o Million Women Study (MWS) indicaram que mulheres recebendo tratamento de reposição hormonal durante vários anos apresentam aumento do risco de câncer de mama.

Em todos os tratamentos de reposição hormonal ocorre aumento do risco dentro de poucos anos após o início do tratamento e o risco aumenta com a continuação do tratamento, mas retorna ao nível de referência dentro de 5 anos após a descontinuação do tratamento.

No estudo MWS o risco relativo de câncer de mama aumentou quando o tratamento de reposição hormonal com estrogênio equino conjugado (EEC) ou estradiol (E2) foi suplementado com progestagênio cíclico ou contínuo (independentemente do tipo). Não foram observadas diferenças entre os métodos de administração.

O estudo WHI foi realizado com tratamento combinado contínuo com estrogênio equino conjugado e acetato de medroxiprogesterona (EEC + AMP). Em comparação com o tratamento com placebo, os tumores de mama encontrados no estudo apresentaram tamanho um pouco maior e foram desenvolvidas metástases nos gânglios linfáticos mais frequentemente.

O tratamento de reposição hormonal – particularmente o tratamento combinado de estrogênio com progestagênio – aumenta a densidade do tecido glandular mamário, o que pode dificultar o diagnóstico de câncer de mama.

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Tromboembolismo venoso

O tratamento de reposição hormonal está associado com o aumento do risco de desenvolvimento de tromboembolismo venoso (TEV), ex. trombose venosa profunda (TVP) ou embolia pulmonar (EP). Um estudo controlado randomizado e estudos epidemiológicos encontraram um aumento do risco de 2 a 3 vezes em usuárias em comparação com as não usuárias.

Foi estimado que entre mulheres na faixa de idade entre 50 a 59 anos sem tratamento de reposição hormonal, 3 mulheres por 1000, e entre mulheres na faixa entre 60 a 69 anos, 8 mulheres por 1000, desenvolvem TEV dentro do período de acompanhamento de 5 anos. Nas pacientes sob tratamento de reposição hormonal o risco de TEV aumenta de 2 para 6 (melhor estimava = 4) em 1000, nas mulheres na faixa de 50-59 anos e de 5 para 15 (melhor estimava = 9) em 1000, nas mulheres na faixa de 60-69 anos. A incidência de TEV é mais provável durante o primeiro ano de tratamento de reposição hormonal.

Os fatores de risco geralmente conhecidos de tromboembolismo venoso incluem antecedentes pessoais e familiares de tromboembolismo, obesidade grave (IMC > 30 kg/m2) e LES (lúpus eritematoso sistêmico). Não existe consenso quanto à associação de varizes ao tromboembolismo venoso.

Pacientes com histórico de trombose venosa, ou com condição trombofílica apresentam aumento do risco de tromboembolismo venoso. O tratamento de reposição hormonal aumenta esse risco.

Para excluir qualquer suscetibilidade trombofílica, é necessário que se determine, a partir do histórico da paciente, a ocorrência de tromboembolismos na paciente, individualmente, ou na família, ou a incidência de abortos espontâneos repetidos. Em tais pacientes, o tratamento de reposição hormonal deve ser considerado contra-indicado até que um diagnóstico definitivo tenha sido feito ou tenha sido iniciado tratamento com anticoagulantes. A relação risco/benefício deve ser cuidadosamente avaliada ao se planejar o tratamento para pacientes que estão utilizando anticoagulantes.

O risco de tromboembolismo pode aumentar temporariamente em caso de imobilização prolongada devido a um grande trauma ou grande cirurgia. São especialmente importantes as medidas profiláticas pós-operatórias para evitar tromboembolismo venoso. Quando uma cirurgia eletiva, especialmente abdominal ou ortopédica nos membros inferiores, for seguida por imobilização prolongada deverá ser considerada a suspensão temporária do tratamento de reposição hormonal, se possível 4-6 semanas antes da cirurgia. O tratamento não deve ser retomado antes que a paciente esteja deambulando normalmente.

Se houver o desenvolvimento de tromboembolismo após o início do tratamento, o uso de SANDRENA deverá ser interrompido. As pacientes devem ser aconselhadas a contatar imediatamente o seu médico se desenvolverem quaisquer sintomas de tromboembolismo (tais como edema doloroso das pernas, dor torácica aguda, dispneia).

Doença arterial coronariana

Estudos controlados, randomizados, não forneceram evidências de que o tratamento contínuo combinando estrogênios conjugados e acetato de medroxiprogesterona (AMP) reduziria a incidência de doença cardiovascular. Dois grandes estudos clínicos [WHI e HERS (Estudo sobre o Coração e a Reposição Estrogênio/Progestagênio)] demonstraram um possível aumento no risco de desenvolver doença cardiovascular no primeiro ano de uso e nenhum benefício global do tratamento. Há poucos estudos randomizados, controlados, realizados com outros produtos para tratamento de reposição hormonal investigando a incidência ou mortalidade cardiovascular. Portanto, é incerto se esses achados também se estendem aos demais produtos de tratamento de reposição hormonal.

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Acidente vascular cerebral

Um grande estudo clínico randomizado (estudo WHI) encontrou, como resultado secundário, que o risco de AVC isquêmico aumenta em mulheres saudáveis durante o tratamento contínuo combinado de estrogênios conjugados com AMP. Para mulheres que não estão usando tratamento de reposição hormonal, estima-se que o número de casos de AVC que ocorrerão num período de 5 anos é de aproximadamente 3 em 1000 mulheres com idade entre 50 a 59 anos e 11 em 1000 mulheres com idade entre 60 a 69 anos. Estima-se que, para mulheres que usam estrogênios conjugados e AMP durante 5 anos, o número de casos adicionais estará entre 0 e 3 (melhor estimativa = 1) em 1000 mulheres com idade entre 50 a 59 anos e entre 1 e 9 (melhor estimativa = 4) em 1000 mulheres com idade entre 60 a 69 anos. É desconhecido se o aumento do risco se aplica a outros produtos de tratamento de reposição hormonal.

Câncer de ovário

Em alguns estudos epidemiológicos, o uso prolongado (no mínimo 5 a 10 anos) de medicamentos para tratamento de reposição hormonal contendo apenas estrogênio, em mulheres histerectomizadas, foi associado com um aumento de risco de câncer de ovário. É incerto se o tratamento de reposição hormonal combinado prolongado confere às pacientes um risco diferente daquele dos medicamentos contendo apenas estrogênio.

Outras condições

Os estrogênios podem causar retenção hídrica; portanto, pacientes com disfunção cardíaca ou renal devem ser cuidadosamente observadas. Em pacientes com insuficiência renal grave (fase terminal), a concentração do princípio ativo circulante de SANDRENA pode aumentar, e a condição de tais pacientes deve, também, ser cuidadosamente monitorada.

Mulheres com hipertrigliceridemia devem ser acompanhadas de perto durante o tratamento de reposição hormonal. Foi relatado nessas pacientes o aumento significativo induzido por estrogênios dos triglicérides plasmáticos, que pode levar à pancreatite.

Os estrogênios aumentam a globulina transportadora de tiroxina (TBG) no sangue, levando ao aumento na concentração de tiroxina ligada à TBG (T4) e triiodotironina (T3) e suas concentrações globais. Concentrações elevadas de outras proteínas transportadoras, por ex., globulina transportadora de corticosteroide (CBG), globulina transportadora de hormônios sexuais (SHBG), podem também ocorrer, levando ao aumento dos corticosteroides e esteroides sexuais circulantes, respectivamente. A quantidade de hormônio livre, biologicamente ativo permanece inalterada. As concentrações de outras proteínas plasmáticas podem aumentar (substrato angiotensinogênio/renina, alfa-I-antitripsina, ceruloplasmina).

Não existe evidência conclusiva de melhora das funções cognitivas. Existem algumas evidências do estudo WHI de aumento do risco de provável demência em mulheres que iniciaram o tratamento contínuo combinado de estrogênios conjugados e AMP após os 65 anos de idade. É desconhecido se esses achados se aplicam a mulheres pós-menopausadas mais jovens ou a outros produtos para tratamento de reposição hormonal.

Gravidez e lactação

SANDRENA não deve ser usado durante a gravidez. Se a mulher engravidar

durante o tratamento, este deve ser interrompido imediatamente. SANDRENA não deve ser usado durante a lactação.

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SANDRENA não é conhecido por apresentar qualquer efeito sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas.

Interações medicamentosas

O tratamento concomitante com substâncias que induzem enzimas metabolizadoras de drogas no fígado, particularmente as enzimas do sistema citocromo P450, podem aumentar o metabolismo de estrogênios. Tais substâncias incluem anticonvulsivantes (por ex., fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e antinfecciosos (por ex., rifampicina, ritabutina, nevirapina, efavirenz). O ritonavir e nelfinavir, embora sabidamente fortes inibidores, apresentam propriedades indutoras quando utilizados concomitantemente com hormônios esteroides. Preparações à base de ervas contendo erva de São João (St John’s wort ou Hypericum Perforatum) podem induzir o metabolismo de estrogênios. O aumento do metabolismo do estrogênio pode reduzir sua eficácia clínica e causar alterações no perfil de sangramento. Reações adversas

As reações adversas são, geralmente, brandas e, raramente, levam à descontinuação do tratamento.

Se ocorrerem reações adversas, na maioria dos casos ocorrerão durante os primeiros meses de tratamento e serão transitórias.

Sistema Comuns (> 1/100, < 1/10) Razoavelmente raras (> 1/1000, < 1/100) Raras (> 1/1000, < 1/100) Metabólico e nutricional Edema, aumento de peso Distúrbios psiquiátricos Alterações da libido e do humor Distúrbios do sistema nervoso central cefaleia enxaqueca Distúrbios vasculares Hipertensão, tromboembolismo venoso Distúrbios

gastrintestinais Náusea, vômito, dores no estômago Distúrbios hepatobiliares Alterações na função hepática e ducto biliar Distúrbios da pele e tecido subcutâneo Exantema Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas Sensibilidade mamária, sangramento de escape ou spoting Distúrbios gerais ou condições do local de administração Irritação da pele Câncer de mama

Muitos estudos epidemiológicos e um estudo randomizado controlado com placebo, WHI, indicaram que o tratamento de reposição hormonal prolongado aumenta o risco de câncer de mama em mulheres em tratamento ou recentemente tratadas.

Para o tratamento de reposição hormonal com estrogênio isolado, as estimativas do risco relativo (RR) de uma re-análise dos dados originais de 51 estudos epidemiológicos (onde > 80% do tratamento de reposição hormonal utilizado foi

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estrogênio isolado) e do estudo epidemiológico MWS (Million Women Study) são similares a 1,35 (intervalo de confiança de 95%: 1,21 – 1,49) e 1,30 (intervalo de confiança de 95%: 1,21 – 1,40), respectivamente.

Para o tratamento de reposição hormonal combinado de estrogênio-progestagênio, diversos estudos epidemiológicos relataram, para esse grupo, um risco global mais elevado de câncer de mama em comparação com o estrogênio isolado.

O estudo MWS relatou que, comparado a não-usuárias, o uso de vários tipos de tratamento de reposição hormonal combinado estrogênio-progestagênio estava associado ao maior risco de câncer de mama (RR = 2,00; intervalo de confiança de 95%: 1,88 - 2,12) do que com o uso de estrogênio isolado (RR = 1,30; intervalo de confiança de 95%: 1,21 – 1,40) ou tibolona (RR = 1,45; intervalo de confiança de 95%: 1,25 – 1,68).

O estudo WHI relatou um risco estimado de 1,24 (intervalo de confiança de 95%: 1,01 – 1,54) após 5,6 anos de uso de tratamento de reposição hormonal combinado de estrogênio-progestagênio (EEC + AMP) em todas as usuárias, em comparação ao placebo.

Os riscos absolutos calculados a partir dos estudos MWS e WHI são apresentados a seguir.

O estudo MWS estimou, a partir da incidência média conhecida de casos de câncer de mama em países desenvolvidos, que:

• para mulheres que não estão utilizando tratamento de reposição hormonal, em aproximadamente 32 de cada 1000 é esperado o diagnóstico de câncer de mama entre 50 e 64 anos de idade.

• Para 1000 usuárias de tratamento de reposição hormonal habituais ou recentes, o número de casos adicionais durante o período correspondente será:

¾ para usuárias de tratamento de reposição com estrogênio isolado: entre 0 e 3 (melhor estimativa = 1,5) para 5 anos de uso e entre 3 e 7 (melhor estimativa = 5) para 10 anos de uso. ¾ Para usuárias de tratamento de reposição hormonal combinado

de estrogênio-progestagênio: entre 5 e 7 (melhor estimativa = 6) para 5 anos de uso e entre 18 e 20 (melhor estimativa = 19) para 10 anos de uso.

O estudo WHI estimou que após 5,6 anos de acompanhamento de mulheres entre 50 e 79anos de idade, um adicional de 8 casos de câncer de mama invasivo por 10.000 mulheres/ano seria devido ao tratamento de reposição hormonal combinado de estrogênio-progestagênio (EEC + AMP).

De acordo com os cálculos dos dados do estudo, estima-se que: • para 1000 mulheres do grupo do placebo:

¾ aproximadamente 16 casos de câncer de mama invasivo seriam diagnosticados em 5 anos.

• Para 1000 mulheres que utilizaram tratamento de reposição hormonal combinado de estrogênio-progestagênio (EEC + AMP), o número de casos adicionais seria:

¾ entre 0 e 9 (melhor estimativa = 4) para 5 anos de uso.

O número de casos adicionais de câncer de mama em mulheres que utilizam tratamento de reposição hormonal é similar para todas as mulheres que iniciaram o tratamento, independentemente da idade de início do uso (entre 45 a 65 anos de idade) (ver “Precauções e Advertências”).

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Câncer endometrial

Em mulheres com o útero intacto, o risco de hiperplasia e câncer endometrial aumenta com a duração do uso de estrogênios isolados. De acordo com dados de estudos epidemiológicos, a melhor estimativa do risco é que para mulheres que não utilizam tratamento de reposição hormonal, espera-se que cerca de 5 em cada 1000 tenham diagnóstico de câncer do endométrio entre as idades de 50 e 65. Dependendo da duração do tratamento e da dose de estrogênio, o aumento relatado no risco de câncer do endométrio entre usuárias de estrogênios isolados é de 2 a 12 vezes maior quando comparado a não-usuárias. A adição de um progestagênio no tratamento de estrogênio isolado diminui extremamente esse risco.

Outros eventos adversos relatados em associação com o tratamento de estrogênios-progestagênios

• Tumores dependentes de estrogênio, benignos e malignos, incluindo câncer de endométrio.

• Tromboembolismo venoso, isto é, trombose venosa profunda na perna ou área pélvica e embolia pulmonar ocorrem mais frequentemente em usuárias de tratamento de reposição hormonal do que em não usuárias.

• Infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. • Colecistopatia.

• Doenças da pele e do tecido subcutâneo: cloasma, eritema multiforme, eritema nodoso, púrpura vascular.

• Provável demência.

Posologia

SANDRENA é indicado para uso contínuo, mas pode ser usado ciclicamente. A dose deve ser ajustada individualmente após 2 a 3 ciclos de 0,5 g a 1,5 g por dia, o correspondente a 0,5 mg a 1,5 mg de estradiol por dia. A dose inicial é de 1,0 mg de estradiol (1,0 g de gel) diariamente. Nas pacientes com útero intacto, é recomendado combinar o tratamento de SANDRENA com um progestagênio, por exemplo, acetato de medroxiprogesterona, noretisterona, acetato de noretisterona ou diidrogesterona por 12-14 dias por ciclo. O progestagênio não é recomendado para mulheres que foram submetidas à histerectomia a menos que tenha sido diagnosticada endometriose.

Lavar bem as mãos antes e após a aplicação. Evitar contato acidental do gel com os olhos. SANDRENA deve ser aplicado na pele limpa e seca . O suor pode alterar a consistência do gel. SANDRENA é administrado em dose única diária e aplicado sobre a pele do abdome ou da coxa (direita ou esquerda), alternando diariamente o local de aplicação. A superfície de aplicação deverá ser uma área de 1 a 2 palmos (200-400 cm2), ou seja, SANDRENA deverá ser espalhado e não deverá ser concentrado em uma área menor do que 1 palmo (200 cm2) e não ultrapassar uma área maior do que 2 palmos (400 cm2).

SANDRENA não deve ser aplicado na região das mamas, no rosto, na pele com irritações ou na área vaginal. Após a aplicação, deixar o gel secar por 2 a 3 minutos e aguardar ao menos 1 hora para molhar a área onde foi aplicado.

Se a paciente esquecer de aplicar uma dose, essa deve ser aplicada tão logo seja possível, em até 12 horas após o horário habitual. Se ultrapassar as 12 horas, não aplicar essa dose. Continuar o tratamento normalmente. O esquecimento das doses pode induzir a sangramentos irregulares.

Superdosagem

A superdose de estrogênio pode causar náusea, cefaleia e sangramento vaginal. Muitos relatos afirmam que não foram notados eventos adversos graves em crianças que deglutiram pílulas contraceptivas contendo grandes quantidades de estrogênio.

O tratamento da superdose de estrogênio é sintomático. Pacientes idosas

A experiência do tratamento de reposição hormonal em mulheres com mais de 65 anos de idade está pouco documentada. Recomenda-se cautela no uso de SANDRENA em pacientes com idade ≥ 60 anos (ver “Contra-indicações” e “Precauções e Advertências”).

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MS 1.0171.0084

Farm. Resp.: Cristina Matushima – CRF-SP nº 35.496 Certificate nº FI/1152H/2008

Certificate nº FI/137H/2002 sandrena31/jan/10

Fabricado e embalado por: Orion Corporation, Orion Pharma, Turku, Finlândia Importado por: Schering-Plough Indústria Farmacêutica Ltda.

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