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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CAMPUS DE PATOS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CAMPUS DE PATOS

ARACNOFAUNA DA SERRA DE SANTA CATARINA, UM BREJO DE ALTITUDE, SÃO JOSÉ DA LAGOA TAPADA, PARAÍBA, BRASIL

NATHÁLIA MEDEIROS VIEIRA

PATOS-PB 2016

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NATHÁLIA MEDEIROS VIEIRA

ARACNOFAUNA DA SERRA DE SANTA CATARINA, UM BREJO DE ALTITUDE, SÃO JOSÉ DA LAGOA TAPADA, PARAÍBA, BRASIL

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) monografia apresentada a Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas, da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos-PB, para a obtenção do Grau de Licenciada em Ciências Biológicas.

Profª. Drª. Solange Maria Kerpel Orientadora

PATOS-PB 2016

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FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA DO CSTR

V665a Vieira, Nathália Medeiros

Aracnofauna da serra de Santa Catarina, um brejo de altitude, São José da Lagoa Tapada, Paraíba, Brasil / Nathália Medeiros Vieira. – Patos, 2016.

29f.: il. color.

Trabalho de Conclusão de Curso (Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, 2016.

“Orientação: Prof.ª Dr.ª Solange Maria Kerpel”

Referências.

1. Caatinga. 2. Arachnida. 3. Composição. I. Título.

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DEDICO

Dedico este trabalho a minha Mãe (Francisca Eliene Medeiros Viera) por todo apoio e dedicação empregado durante toda minha vida e trajetória acadêmica, com orientações e cuidados sempre me estimulando ao caminho do bem.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, pelo dom da vida, por toda força, coragem e perseverança para enfrentar todos os desafios impostos até aqui.

À minha professora e orientadora, Drª. Solange Maria Kerpel, pela orientação e confiança depositada em mim, por acreditar em minha capacidade e área estudo (depois de muita, muita insistência), pelo apoio laboratorial e bibliográfico, além de todo o suporte e empenho empregados no meu trabalho, por cada precioso ensinamento, que com certeza levarei por toda vida.

Ao professor Marcio Bernardino da Silva por toda ajuda na identificação e confirmação dos espécimes; também aos seus alunos Wiliam Fabiano da Silva, Nathália Medeiros de Souza Sarinho e José Geovane Gomes Silva.

À minha mãe, Francisca Eliene Medeiros Vieira, minha fortaleza, exemplo de dignidade e humildade sempre me auxiliando com seus conselhos e dedicação. Sempre me orientando a trilhar o caminho da educação e estudo, com seu amor e carinho incondicional. Me ensinado a nunca desistir diante das dificuldades do caminho. E ao meu grande amigo Leandro Morais por todo o suporte, carinho, disponibilidade e ajuda em todos os momentos que precisei.

Os meus avós maternos Josefa Medeiros e Francisco Medeiros por todo incentivo carinho, cuidados e orientações comigo. Como também minha avó paterna Josefa Vieira e minha tia Maria do Socorro por toda ajuda quando precisei.

Aos meus familiares, tios, primos e afins que de forma direta ou indireta me ajudaram de alguma forma, além dos incentivos e preocupações. Também a todos os meus amigos mais próximos pelo apoio e brincadeiras, contribuindo de diversas formas para a minha construção pessoal.

Ao Prof. MSc. Stephenson Hallison Formiga Abrantes por te me convidado e ajudado na área de campo, com o todo suporte necessário para a realização das coletas na Serra de Santa Catarina, contribuindo para a execução deste trabalho. Também ao Prof. Dr. Marcelo Nogueira de Carvalho Kokubum pela ajuda em campo.

Aos meus companheiros de laboratório Lebic, por todas as conversas e ajuda.

Aos amigos de coleta da herpetologia, Lucas Silva, Ítalo Társis, João Paulo, Everton Torres que me ajudaram indispensavelmente em campo, auxiliando e ajudando nas coletas.

Ao senhor Josimar (mateiro) e família, pelo auxílio da pesquisa em campo. A todos os meus professores da graduação pela contribuição e ensinamentos.

A todos que contribuíram direta ou indiretamente em todos os processos durante a graduação.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Mapa da localização da Serra de Santa Catarina-PB (Fonte: Araujo, H. & Vieira Filho, A.H. 2015)...5

Figura 2. Armadilha de interceptação e queda pitfall (AIQ) utilizada para herpetofauna e secundariamente para araneofauna na Serra de Santa Catarina, São José da Lagoa Tapada, PB de 13 a 21 de agosto de 2013 no período seco e de 09 a 17 de janeiro de 2014 no período chuvoso...7 Figura 3. Curva de acumulação de espécies de aracnídeos coletados na Serra de Santa Catarina, São José da Lagoa Tapada, PB de 13 a 21 de agosto de 2013 no período seco e de 09 a 17 de janeiro de 2014 no período chuvoso...11

Figura 4. Abundância geral de todas as famílias de aracnídeos registradas nas duas coletas na Serra de Santa Catarina, São José da Lagoa Tapada, PB de 13 a 21 de agosto de 2013 no período seco e de 09 a 17 de janeiro de 2014 no período chuvoso...11

Figura 5. Abundância e riqueza das ordens de aracnídeos registradas nas duas coletas na Serra de Santa Catarina, São José da Lagoa Tapada, PB de 13 a 21 de agosto de 2013 no período seco e de 09 a 17 de janeiro de 2014 no período chuvoso...12

Figura 6. Riqueza por famílias de Araneae coletadas na Serra de Santa Catarina, São José da Lagoa Tapada, PB, de 13 a 21 de agosto de 2013, no período seco e de 09 a 17 de janeiro de 2014, no período chuvoso...13

Figura 7. Abundância por famílias e ordens coletadas no (A) período chuvoso e (B) seco na Serra de Santa Catarina, São José da Lagoa Tapada, PB de 13 a 21 de agosto de 2013 no período seco e de 09 a 17 de janeiro de 2014 no período chuvoso. ...14

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LISTA DE TABELA

Tabela 1. Lista de abundância de espécies dos aracnídeos coletados na Serra de Santa Catarina, São José da Lagoa Tapada, PB de 13 a 21 de agosto de 2013 no período seco e de 09 a 17 de janeiro de 2014 no período chuvoso. Os cinco ambientes apresentaram diferentes porcentagens da cobertura vegetal. Método de coleta ativa D (Diurna) e N (Noturna)...9

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SUMÁRIO Resumo ... 1 Abstract ... 2 Introdução ... 3 Materiais e métodos ... 4 1. Área de estudo ... 4 2. Metodologia ... 5 Resultados ... 8 Discussão ... 15 Considerações finais ... 18 Referências bibliográficas ... 18 Anexo...23

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ARACNOFAUNA DA SERRA DE SANTA CATARINA, UM BREJO DE ALTITUDE, SÃO JOSÉ DA LAGOA TAPADA, PARAÍBA, BRASIL

Nathália Medeiros Vieira¹, Solange Maria Kerpel², Marcio Bernardino da Silva³. 1. Universidade Federal de Campina Grande UFCG/CSTR, Unidade Acadêmica de Ciências

Biológicas, Patos, PB, Brasil. e-mail: nathaliavm012@gmail.com.

2. Universidade Federal de Campina Grande UFCG/CSTR, Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas, Patos, PB, Brasil. e-mail: solakerpel@gmail.com.

3. Universidade Federal da Paraíba UFPB/Cidade Universitária, João Pessoa, PB, Brasil. Departamento de Sistemática e Ecologia, Centro de Ciências Exatas e da Natureza. e-mail:

1940@uol.com.br.

Resumo: A diversidade de aracnídeos foi estudada na Serra de Santa Catarina, um brejo de altitude localiza-se no município de São José da Lagoa Tapada, Paraíba. O objetivo desse estudo foi conhecer a composição, riqueza e abundância da aracnofauna na Serra de Santa Catarina. As coletas ocorreram em agosto de 2013 e janeiro de 2014, em períodos de 9 dias consecutivos em cada data. Utilizaram-se os métodos de busca ativa, noturna e diurna e armadilha de interceptação e queda pitfall (AQI). Registrou-se um total de 473 aracnídeos de cinco ordens: Araneae, Scorpiones, Amblypygi, Acarina e Opiliones, distribuídos em 22 famílias, 38 gêneros e 57 espécies. Araneae registrou 371 aranhas, distribuídas em 17 famílias, 30 gêneros e 50 espécies. Scorpiones registrou 96 indivíduos, da família Buthidae e 2 gêneros. Amblypygi com 4 indivíduos, Acarina e Opiliones um indivíduo cada. Esse e o primeiro estudo sobre aracnofauna na Serra de Santa Catarina onde se registrou uma nova espécie de aranha e uma de escorpião. Estudos complementares são necessários para o conhecimento mais completo da sua aracnofauna.

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2 Abstract: The diversity of arachnids was studied in Serra de Santa Catarina, a brejo de Altitude is located in the municipality of São José da Lagoa da Tapada, Paraiba. The objective of this study was to know the composition, richness and abundance of aracnofauna in Serra de Santa Catarina. The samplings occurred in August 2013 and January 2014, in periods of 9 consecutive days in each date. It was used methods of active search, night and day and fall pitfall traps (AQI). It registered a total of 473 arachnids of five orders: Araneae, Scorpiones, Amblypygi, Acarina and Opiliones, distributed in 22 families, 38 genera and 57 species. Araneae registered 371 spiders, distributed in 17 families, 30 genera and 50 species. Scorpiones registered 96 individuals, the family Buthidae and 2 genera. Amblypygi with 4 individuals, Acarina and Opiliones an individual each. This and the first study about aracnofauna in Serra de Santa Catarina where you registered a new species of spider and a scorpion. Further studies are needed for the more complete knowledge of its aracnofauna.

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Introdução

A classe Arachnida, pertence ao filo Arthropoda e subfilo Chelicerata é o segundo maior grupo do reino animal, atrás apenas dos insetos em termos riqueza de espécies. Arachnida encontra-se dividida em 11 ordens de acordo com suas relações filogenéticas: Araneae – aranhas; Scorpiones – escorpiões; Acari – ácaros e carrapatos; Amblypygi – amblipígios; Opiliones – opiliões; Palpigrade – palpígrados; Pseudoescorpiones – pseudoescorpiões; Ricinulei – ricinúleos; Schizomida – eschizomídeos; Solifugae _ solifungíos; Thelyphonida – uropígios (Shultz, 1998; Shultz & Regier, 2001).

Arachnida é um grupo altamente diversificado e bem-sucedido entre os mais diferentes habitats dispersos por todo o mundo e é composto de aproximadamente 650 famílias, 9.800 gêneros e mais de 100 mil espécies (Porto & Brazil 2011). A ordem maior diversa é Acari com mais de 45.000 espécies, seguida de Araneae com mais de 44.540 espécies descritas (Platnick 2010) e por Opiliones com cerca de 6.476 espécies descritas (Kury 2011). As demais ordens são menos diversas, seja pela raridade de ocorrência ou pela não utilização de métodos que maximizem seu potencial de captura.

No Brasil pode-se considerar ainda pouco o conhecimento sobre a diversidade de Arachnida, biomas como Cerrado, Caatinga e Floresta Amazônica ainda requerem muito estudos para que o conhecimento sobre aracnídeos (Carvalho & Brescovit, 2005). Tal fato é evidenciado pelo registro de ocorrência de novas famílias e espécies, seja para o Brasil (Carvalho et al. 2007) ou para uma dada região desses biomas (Bonaldo et al. 2009). No Nordeste os trabalhos sobre aracnídeos são restritos a alguns grupos específicos, sobretudo para a Caatinga que é menos estudada (Carvalho et al 2016; Carvalho et al. 2014; Carvalho et

al, 2012; Porto et al. 2014; Souza et al, 2014).

Não há registros na literatura sobre a aracnofanuna da Serra de Santa Catarina onde foi realizado este estudo. Que teve como objetivo contribuir para o conhecimento da diversidade biológica de aracnídeos do semiárido nordestino acessando a composição, riqueza e abundância da aracnofauna na Serra de Santa Catarina, Paraíba, Brasil.

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4 Materiais e métodos

1. Área de estudo

A Serra de Santa Catarina está localizada no sertão do estado da Paraíba, nas regiões nas microrregiões de Cajazeiras e Souza, estende-se por aproximadamente 25 km e abrange uma área com cerca de 112,1 Km², desde de Olho d’água do Frade (município de Nazarezinho) até o riacho saco dos Bois (município de São José da Lagoa Tapada), atingindo uma altitude máxima de 839 metros. A cobertura vegetal apresentasse de forma bastante diferenciada. Nela podemos encontrar um gradiente da vegetação incluindo desde a caatinga arbustiva, a caatinga arbustiva-arbórea, a caatinga arbórea-arbustiva, a mata seca e mata subúmida seca. O clima é tipicamente semiárido com temperaturas medias superiores á 26°C e chuvas inferiores a 800 mm anuais (Souza, 2011).

A Serra de Santa Catarina mantém uma das poucas manchas com porte florestal no domínio da caatinga, no estado da Paraíba. A mesma possui áreas antropizadas, com derrubada de vegetação para criação de bovinos e caprinos, além de apresentar corte de madeira e atividade de caça (Silva, 2014).

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Figura 1. Mapa da localização da Serra de Santa Catarina-PB (Fonte: Araujo, H. & Vieira Filho, A.H. 2015).

2. Metodologia

Para este trabalho foram utilizados dois métodos de coleta. Primeiramente, foram realizadas as coletas através de armadilhas interceptação e queda pitfall (AQI), e posteriormente busca ativa manual, diurna e noturna. Para a obtenção de dados foram realizadas duas viagens de campo: coleta 1 (de 13 a 21/08/2013) período seco, coleta 2 (de 09 a 17/01/2014) período chuvoso, totalizando 9 dias de coleta consecutivos.

Foram amostrados cinco ambientes com fitofisionomias diferentes, escolhidos de acordo com o grau de cobertura vegetal do dossel, proximidade de corpos d’água e graus de antropização (impacto humano). Os ambientes tiveram sua localização registrada utilizando-se um GPS (Garmin®) e estão sob as utilizando-seguintes coordenadas geográficas: A1 (7°00’11,6’’ S / 38°13’28,4’’ W), A2 (7°00’19,1’’ S / 38°13’20,3’’ W), A3 (7°00’26,2’’ S / 38°13’07,3’’ W), A4 (7°1’26,6’’ S / 38°13’29,9’’ W), e A5 (7°00’13,5’’ S / 38°13’41,3’’ W) (Silva, 2014).

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6 As armadilhas de interceptação e queda pitfall (AIQ) são utilizadas principalmente para coleta de vertebrados, porém, os invertebrados (como aracnídeos) constituem um resultado secundário da amostragem com este método (Martins et al. 2004).

Para a colocação dos pitfall (AIQ) foram escolhidos cinco ambientes com vegetação de distintas porcentagens quanto à cobertura vegetal, temperatura e umidade relativa do ar e outras caraterísticas conforme adotado por (Silva, 2014):

Ambiente 1 ) cobertura vegetal variando entre 81 a 100%; temperatura entre 20 a 35°C e umidade relativa do ar 20 e 60%, altura média da serapilheira entre 1 e 10,9 cm, apresentou pedras, cipós, lianas, troncos caídos, galhos caídos. Presença de gramíneas e fungos e ausência de raízes tabulares, liquens, moitas, cupinzeiros, bromeliáceas e agaváceas.

Ambiente 2 ) cobertura vegetal variando entre 61 a 100%; temperatura entre 20 a 35°C e umidade relativa do ar 21 e 60%, altura média da serapilheira entre 1 e 10,9 cm, apresentou pedras, cipós, lianas, troncos caídos, galhos caídos. Presença de moitas e ausência de gramíneas, fungos, raízes tabulares, liquens, cupinzeiros, bromeliáceas e agaváceas.

Ambiente 3 ) cobertura vegetal variando entre 61 a 99%; temperatura entre 20 a 35°C e umidade relativa do ar 20 e 60%, altura média da serapilheira entre 1 e 15,9 cm, apresentou pedras, cipós, lianas, troncos, galhos caídos. Presença de moitas e gramíneas e ausência de fungos, raízes tabulares, liquens, cupinzeiros, bromeliáceas e agaváceas.

Ambiente 4 ) cobertura vegetal variando entre 21 a 99%; temperatura entre 20 a 40°C e umidade relativa do ar 20 e 60%, altura média da serapilheira entre 1 e 5,9 cm, apresentou pedras, cipós, lianas, troncos, galhos caídos. Presença de cupinzeiros, moitas e musgos e ausência de raízes tabulares, liquens, fungos, bromeliáceas, agaváceas e gramíneas.

Ambiente 5 ) cobertura vegetal variando entre 0 a 80%; temperatura entre 26 a 45°C e umidade relativa do ar 20 e 60%, altura média da serapilheira entre 0 e 5,9 cm, apresentou pedras, cipós, troncos caídos, galhos caídos. Presença de moitas, cupinzeiros, musgos, fungos e gramíneas e ausência de raízes tabulares, liquens, lianas, bromeliáceas e agaváceas. Este ambiente apresentou um grau elevado de degradação ambiental, provocado pela antropização, resultado da derrubada de árvores e queimadas.

Em cada ambiente foram montados dois conjuntos de pitfall (AIQ), totalizando 50 baldes de 60 litros, distribuídos em 10 linhas retas, cada linha com cinco baldes estes foram enterrados até o nível de solo. Cada linha foi interligada por uma lona plástica preta de cerca de 60 cm, fixada por estacas de madeira de 70 cm e teve sua extremidade inferior fixada no solo. As armadilhas foram revisadas uma vez ao dia durante todos os dias de coleta e os

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animais presentes eram recolhidos com o auxílio de pinças, colocados em potes com álcool a 70% para conservação dos indivíduos e etiquetados (Figura 2).

Figura 2. Armadilha de interceptação e queda pitfall (AIQ) utilizada para herpetofauna e secundariamente para araneofauna na Serra de Santa Catarina, São José da Lagoa Tapada, PB de 13 a 21 de agosto de 2013 no período seco e de 09 a 17 de janeiro de 2014 no período chuvoso.

O método de busca ativa consistiu em uma coleta manual onde o coletor buscou os indivíduos de forma visual, caminhando vagarosamente, procurando em qualquer ambiente ou estrutura de solo ou de vegetações revirando troncos, mexendo em folhas caídas pelo chão, etc. Contando com o auxílio de pinças, lanternas e lanternas de cabeça, potes plásticos, álcool a 70% e agilidade do coletor. As buscas ativas ocorreram duas vezes ao dia sendo uma diurna (manhã ou tarde) com duração de aproximadamente 2 horas cada, e uma noturna com duração de aproximadamente por 3 horas em média por noite por áreas aleatórias. Totalizando 90 h de busca ativa durante os 18 dias de coletas.

Para a elaboração dos estimadores de riqueza e da curva de acumulação de espécies utilizou-se o software R versão 3.2.5 (Oksanen et al, 2016).

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8 Resultados

Tabela 1. Lista de abundância de espécies dos aracnídeos coletados na Serra de Santa Catarina, São José da Lagoa Tapada, PB de 13 a 21 de agosto de 2013 no período seco e de 09 a 17 de janeiro de 2014 no período chuvoso. Os cinco ambientes apresentaram diferentes porcentagens da cobertura vegetal. Método de coleta ativa D (Diurna) e N (Noturna).

Táxon

Agosto 2013 Janeiro 2014

Método de coleta

Ordem/Gênero/Espécie

Ambientes Ambientes Ativa Pitfall

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 D N Araneae Mygalomorphae Dipluridae Ischnothele sp.1 - - - 5 - - x Dipluridae sp.1 - - - 1 - - x Theraphosidae Guyruita atlantica 1 - - - x Iridopelma sp.1 2 - - - x Oligoxystre caatinga - - - 1 - - - x Oligoxystre sp.n - - - 1 - - - x Theraphosidae sp.1 - - - 1 - - x Theraphosidae sp.2 - - - 1 - - x Theraphosidae sp.3 - - - 1 - - x Araneomorphae Araneidae Argiope argentada - - 1 - - 1 - - 4 2 x x Argiope sp.1 - - - 2 - - x Araneus guttatus - - - - - 3 35 1 x x Araneus sp.1 - - - 1 - - x Araneus sp.2 - 1 - - - x Mecynogea lemniscata - - - 2 - - x x Micrathena sp.1 - - - 2 - - x Araneidae sp.1 - - - 1 x Araneidae sp.2 - - - 1 - x Araneidae sp.3 - - - 1 - x

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Araneidae sp.4 - - - 1 - - x Araneidae sp.5 - - - 1 - - x Araneidae sp.6 - - - 1 - - x Corinnidae Falconina gracílis - 1 1 - 2 7 - - - - x x Paradiestus sp.1 - - - 2 - - - x Ctenidae Ancylometes concolor 5 5 9 11 3 1 - 10 2 - x x x Nothroctenus sp.1 2 1 - - 1 2 1 6 2 - x x x Parabatinga brevipes - - - 1 x Misionella mendensis - - - 1 - - x Lycosidae Lycosa erythrognatha - - - 1 - - x Lycosa sp.1 - - - 1 - 1 - - x Mimetidae Gelanor sp.1 - - - 1 1 2 x Oxyopidae Peucetia sp.1 - - - 1 - - x Pholcidae Physocyclus globosus - 1 - 5 4 3 5 8 4 - x x x Salticidae Lyssomanes sp.1 - - 1 - 1 - - - x Lyssomanes sp.2 - - - 1 - x Frigga sp.1 - - - 1 - - - x Scytodidae Scytodes itapevi - - - 11 - - x Sicariidae Sicarius tropicus 1 - - - x Sicarius sp.1 - - - 1 - - x Loxoceles sp. 1 - - - 10 1 - x x Sparassidae sp.1 - 2 - - - x Sparassidae sp.2 - 2 - - - x Polybetes sp.1 - - 3 - - - 3 - x

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10 Theridiidae Argyrodes elevatus - - - 2 10 55 68 - x x Argyrodes sp.1 - - - 1 - x Lotrodectus geometricus - - - 1 - - - x Thomisidae Tmarus sp.1 - - 1 - - - - 1 - - x x Tmarus sp.2 - - - 1 - - x Misumenops sp.1 - - - 1 - - x Zodariidae Leprolochus sp.1 - - - 1 - 1 - - x x Scorpiones Buthidae Ananteris mauryi 2 2 3 - - 16 12 18 4 1 x x x Tityus serrulatus - - 1 - - - - 3 - - x Tityus stigmurus 5 2 3 6 - 7 4 3 1 2 x x x Tityus sp.n - - - 1 - - - x Amblypygi Phrynidae Heterophrynus sp.1 2 - - - 1 - 1 - - x x Trombidiidae Trombidium sp.1 - - 1 - - - x Opiliones Cosmetidae Eupoecilema megaypsilon - - 1 - - - x Abundância 20 17 25 26 11 42 35 157 129 10 473 Riqueza Estimadores Chao 2 155,5 + 26,293 Jacknife 1 134,3 + 15,04 Jacknife 2 161,60 Bootstrap 110,1+ 2,71

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A curva de acumulação de riqueza das 18 amostras não atingiu assíntota, continua em ascendência e mostra o potencial de novas espécies a serem encontradas (Figura 3).

Figura 3. Curva de acumulação de espécies de aracnídeos coletados na Serra de Santa Catarina, São José da Lagoa Tapada, PB de 13 a 21 de agosto de 2013 no período seco e de 09 a 17 de janeiro de 2014 no período chuvoso.

Durante os dois períodos (seco e chuvoso) foram coletados 473 indivíduos distribuídos nas cinco ordens a seguir: Araneae, Scorpiones, Amblypygi, Acarina e Opiliones, em 21 famílias, 38 gêneros e com uma riqueza 57 espécies/morfoespécies (Figuras 4).

5 10 15 0 10 20 30 40 50 60 Amostras R iq ue za A cu m ul ad a 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Abundâ nc ia (n) Famílias

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12 Figura 4. Abundância geral de todas as famílias de aracnídeos registradas nas duas coletas na Serra de Santa Catarina, São José da Lagoa Tapada, PB de 13 a 21 de agosto de 2013 no período seco e de 09 a 17 de janeiro de 2014 no período chuvoso.

Figura 5. Abundância e riqueza das ordens de aracnídeos registradas nas duas coletas na Serra de Santa Catarina, São José da Lagoa Tapada, PB de 13 a 21 de agosto de 2013 no período seco e de 09 a 17 de janeiro de 2014 no período chuvoso.

Araneae foi a ordem mais representativa com 371 indivíduos, distribuídas em 17 famílias (2 Mygalomorphae e 15 Araneomorphae), 30 gêneros e 50 espécies/morfoespécies, sendo 321 fêmeas, destas 294 jovens e 27 adultas; e 50 machos, destes 34 jovens e 16 adultos.

As famílias mais abundantes de Araneae foram Theridiidae (137) Ctenidae (62), Araneidae (61), Pholcidae (30), Sicariidae (13) e Scytodidae (11). As demais famílias com no máximo 7 indivíduos. Araneidae foi a família mais rica com 13 espécies e Theraphosidae com 7 espécies. As demais famílias tiveram no máximo três espécies (Figura 6).

Em relação aos métodos de coleta a maior abundancia para aranhas foi registrada na busca ativa diurna e noturna com um total de 315 indivíduos, enquanto que 56 indivíduos foram interceptados no pitfall (AIQ). Na segunda expedição ocorrida no período chuvoso obteve-se um maior número de aranhas totalizando 302 indivíduos, contrastando com 69 aranhas coletadas na primeira expedição.

0 50 100 150 200 250 300 350 400 Araneae Scorpiones A b un dâ n c ia e r ique za Ordens abundância Riqueza

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Figura 6. Riqueza por famílias de Araneae coletadas na Serra de Santa Catarina, São José da Lagoa Tapada, PB, de 13 a 21 de agosto de 2013, no período seco e de 09 a 17 de janeiro de 2014, no período chuvoso.

A segunda ordem mais representativa foi Scorpiones com quatro espécies e 96 espécimes, da família Buthidae, com dois gêneros, destes 64 jovens e 32 adultos. A maior abundância foi registrada no gênero Ananteris sp com 58 indivíduos, seguido de Tityus sp com 38 indivíduos, no qual apresentou a maior riqueza com três espécies. Para os escorpiões a maior abundancia em relação aos métodos de coleta foi registrada nos pitfall (AIQ), totalizando 66 indivíduos no período chuvoso e 21 indivíduos no período seco. No método de coleta ativa obteve-se 9 indivíduos (Figura 4 e 5).

Foram coletados 4 indivíduos de Amblypygi pertencente à família Phrynidae, do gênero Heterophrynus. sp Para Acarina foi coletado apenas um indivíduo pertencente à família Trombidiidae, gênero Trombidium sp e também apenas um indivíduo de Opiliones pertencente à família Cosmetidae, do gênero Eupoecilema sp (Figura 4).

No período chuvoso foram coletados 373 indivíduos, e no período seco 98, porém neste período foram obtidos representantes das cinco ordens registradas (Figura 7).

0

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4

6

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Famílias

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14

Figura 7. Abundância por famílias e ordens coletadas no (A) período chuvoso e (B) seco na Serra de Santa Catarina, São José da Lagoa Tapada, PB de 13 a 21 de agosto de 2013 no período seco e de 09 a 17 de janeiro de 2014 no período chuvoso.

0 5 10 15 20 25 30 35 40 0 20 40 60 80 100 120 140 160

Acarina Amblypygi Araneae Opiliones Scorpiones

abundâ nc ia (n)

A

B

(24)

Discussão

Das 11 ordens de Arachnida conhecidas atualmente (Shultz, 1998; Shultz & Regier, 2001) cinco ordens foram registradas na Serra de Santa Catarina: Araneae, Scorpiones, Amblypygi, Acarina e Opiliones. Os estimadores preveem uma maior riqueza do que a observada, resultado que foi corroborado pela curva de acumulação de espécies, pois a mesma continua em ascendência, indicando que mais espécies podem ser encontradas em estudos futuros. Se compararmos a riqueza geral obtida neste estudo com outros trabalhos, esta pode ser ainda considerada baixa, valer salientar que a maioria estão direcionados para grupos específicos de aracnídeos, como para aranhas (Carvalho et al 2016; Carvalho et al. 2014; Santos et al. 2014; Brescovit et al. 2011; Carvalho & Brescovit 2005; Dias et al. 2005), escorpiões (Porto et al. 2014; Porto et al. 2011; Brazil & Porto, 2011), opiliões (Bragagnolo & Pinto-da-Rocha, 2009; Dasilva. & Pinto-Da-Rocha, 2011; Kury 2011; 2012; Resende et al ,2012.). São poucos trabalhos de Arachnida que abordam mais de uma ordem o que dificulta comparações com outros estudos.

Araneae apresentou a maior riqueza e também foi a mais abundante, correspondendo a mais da metade dos espécimes coletados. Segundo (Dias et al. 2005), a predominância de Araneae pode ser explicada por estas constituírem um grupo dominante no solo de florestas devido a sua vasta dispersão nos ambientes e adaptações aos mais diversos tipos de habitas. Salienta-se que estas contribuem para a estabilidade do ecossistema através da predação (Dias

et al. 2005).

A riqueza apresentada por Araneae em relação às outras ordens ocorreu em todos os níveis: famílias, gêneros e espécies, sendo a maior riqueza obtida na família Araneidae com treze espécies, seguida de Theraphosidae com sete. Entre estas há uma espécie nova, pertencente ao gênero Oligoxystre sp,. Ainda, sobre riqueza, as famílias de Araneae mais abundantes não foram necessariamente aquelas com maior riqueza registrada.

A riqueza observada neste estudo contrasta com trabalho sobre aranhas realizado na Caatinga, na Fazenda Almas, onde foram registradas 93 espécies/morforespécies de aranhas (Carvalho & Brescovit 2005). Como também observado no Programa de Pesquisa em Biodiversidade do Semiárido (PPBio), onde foram 566 registros de 271 espécies e 39 famílias de aranhas, para vários ambientes do bioma Caatinga (Carvalho et al. 2014).

Em relação aos dois métodos de coleta utilizados, as aranhas foram mais bem amostradas no método de busca ativa diurna e noturna, com maior abundância registrada no período noturno, a qual também foi maior no período chuvoso. A menor abundância de

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16 aranhas foi registrada no método pitfall (AIQ) que pode ser resultado da menor eficiência deste método, pois se se tratou de coleta secundária (Martins et al. 2004) e as mesmas, em muitas situações conseguiam sair das armadilhas.

Para Scorpiones o gênero Ananteris sp foi o mais abundante, porém, o gênero Tityus sp foi o mais rico com três espécies. Ressalta-se a ocorrência de uma nova espécie do gênero

Tityus sp. A riqueza dos escorpiões é considerada baixa em relação ao encontrado no

Programa de Pesquisa em Biodiversidade do Semiárido (PPBio), em que foram registradas 28 espécies para a Caatinga, distribuídos em oito gêneros e três famílias (Bothriuridae, Buthidae, Chactidae) (Porto et al. 2014). Neste trabalho foram obtidos apenas representantes da família Buthidae, do gênero Ananteris sp e Tityus sp. Para o gênero Tityus sp, foram as espécies

Tityus serrulatus e Tityus stigmurus que são espécies registradas para a Caatinga consideradas

sinantrópicas, ambas de importância médica (Lutz & Mello, 1922).

Tityus serrulatus popularmente conhecido como (escorpião-amarelo) é uma espécie

amplamente distribuída no país, com registros em todas as regiões e em 60% dos estados brasileiros (Porto et al. 2011). Tityus stigmurus popularmente conhecido como (escorpião-amarelo-do-nordeste), já foi relacionado como sendo um dos principais responsáveis por grandes surtos populacionais em zonas urbanas de capitais do Nordeste (Amorim et al. 2002; Porto & Brazil, 2011). Ambas as espécies são as principais responsáveis pelos acidentes escorpiônicos no Nordeste do Brasil.

Já para os escorpiões entre os dois métodos de coleta utilizados estes foram mais bem amostrados no pitfall (AIQ), e quando se tratou do período chuvoso. O maior registro de escorpiões no pitfall (AIQ) pode ser explicado por este método consistir na captura de indivíduos de aracnídeos que habitam os estratos inferiores do ambiente, tais como solo e a serapilheira (Carvalho, 2015). Estes animais são forrageadores noturnos, com a estratégia “senta-e-espera” ou então errantes e que apresentam hábitos diurnos crípticos (Brazil & Porto, 2011), o que aumenta a possibilidade de caírem nas armadilhas. Ao contrário das aranhas, os mesmos não conseguem sair das armadilhas com facilidade. A distribuição espacial de escorpiões é influenciada por importantes fatores físicos, que incluem precipitação, temperatura, características do solo ou rochas, cobertura de serapilheira ou pedras, características do ambiente disponibilidade de alimento (Brazil & Porto, 2011).

O baixo encontro de indivíduos das ordens Amblypygi, Acarina e Opiliones também pode ter sido influenciado pelo emprego de métodos não específicos para estes grupos (Ruppert et al, 2005).

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Para Amblypygi ainda são poucos estudos que correlacionam à abundância destes indivíduos e características do ambiente. Porém, há registros de algumas espécies que selecionam o microhábitat preferindo árvores com troncos maiores, com raízes tabulares, o que aumenta a área para o forrageamento, favorece os comportamentos reprodutivos e próximos a cupinzeiros (Carvalho et al, 2012; Dias & Machado, 2006; Hebets, 2002).

Neste estudo foi coletado apenas um indivíduo de Acarina, apesar de estes formarem um grupo megadiverso, apresentarem abundância elevada. Sua dispersão nos ambientes pode esta relacionada à densidade total de presas e a disponibilidade de água (Wissuma et al, 2012) entre outros. Segundo Ruppert et al. (2005), estes também deixam de ser coletados através de métodos usuais para amostragem de aracnídeos

Os Opiliones podem ter sua abundância, riqueza e sobrevivência influenciadas pela temperatura, densidade da serapilheira (Curtis & Machado, 2007) e por características estruturais do ambiente em que vivem (Bragagnolo et al, 2007). A baixa representação dos opiliões neste estudo também pode reflexo do emprego dos métodos utilizados (Souza et al. 2014) e também à falta de experiência em visualizá-los uma vez que são espécies de comportamento críptico, de baixa mobilidade (Souza et al, 2014).

Nos ambientes diversos fatores locais ou regionais, bióticos ou abióticos já foram registrados influenciando em graus variados de riqueza e abundância dos aracnídeos (Carvalho, 2015). De fato, no atual estudo entre diferentes ambientes investigados no ambiente três foi encontrada a maior abundância nas duas coletas, no período chuvoso. Neste ambiente havia a presença de uma cobertura da vegetação e serapilheira densa o que possivelmente facilita o estabelecimento de muitos artrópodes, inclusive aracnídeos.

No ambiente quatro obteve-se a segunda maior abundância, assim como no ambiente três esta foi registrada no período chuvoso. Este ambiente apesar apresentar uma cobertura da vegetação e serapilheira bem menos densa em comparação ao ambiente mais abundante, ainda sim apresentou a segunda maior abundancia.

Os ambientes um, dois e cinco foram menos abundantes, em relação aos demais. O ambiente um e dois apesar de apresentarem uma cobertura da vegetação e serapilheira semelhantes à encontrada no ambiente mais abundante, apresenta um forte efeito da antropização, portanto um baixo estado de conservação da vegetação. Nestes dois locais também houve destruição acidental de alguns pitfall (AIQ), por de causas desconhecidas (gado, animal, invasores). Com isso os resultados destes locais contrastam com o esperado.

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18 O ambiente cinco dentre todos foi o menos abundante, este ambiente registrou-se a menor cobertura da vegetação e serapilheira, a baixa abundância apresentada neste ambiente provavelmente foi influenciada pelo alto grau de degradação ambiental, provocado pela antropização, resultado da derrubada de árvores e queimadas (Silva, 2014).

A Serra de Santa Catarina é uma área de estudo nova, sem trabalhos anteriores, de difícil acesso e pouco conhecida. O estudo realizado nesta localidade mesmo que ocorrido de uma forma relativamente rápida em relação ao tamanho e dimensão da área estudada apresenta um grande potencial de possíveis novas espécies. Assim, este estudo contribui para o preenchimento de uma lacuna no conhecimento da fauna da caatinga em geral, que com grande escassez de registros para os aracnídeos e áreas de vazios amostrais.

Considerações finais

Este estudo contribuiu com o registro de 57 espécies de aracnídeos, e possivelmente duas novas espécies a serem descritas futuramente, uma de aranha da família Theraphosidae do gênero Oligoxistre e um escorpião da família Buthidae do gênero Tityus sp.

A riqueza de aracnídeos encontrada na Serra de Santa Catarina mostra que há a necessidade de novos estudos nesta área para o seu melhor conhecimento e para subsidiar sua conservação.

Os métodos de coletas empregados e possivelmente a experiência do coletor foram determinantes para maior abundância em alguns grupos como escorpiões e aranhas, assim como os ambientes influenciaram nos resultados obtidos.

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24 Normas Biota Neotropica

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Duas cópias iguais do conjunto de arquivos, conforme especificados abaixo, contendo o trabalho devem ser enviados eletronicamente, em CD, zip-disk 100 ou disquete, ao endereço abaixo:

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Os trabalhos que estejam de acordo com as normas serão enviados aos assessores científicos, indicados pela Comissão Editorial. Em cada caso, o parecer será transmitido anonimamente aos autores. Em caso de recomendação desfavorável por parte de um assessor, será usualmente pedida a opinião de um outro. A aceitação dos trabalhos depende da decisão da Comissão Editorial. Ao submeter o manuscrito, defina em que categoria (Artigo, Short Communication, etc...) deseja publicá-lo. O trabalho somente receberá data definitiva de aceitação após aprovação pela Comissão Editorial, quanto ao mérito científico e conformidade com as normas aqui estabelecidas.

Essas normas valem para trabalhos em todas as categorias, exceto quando explicitamente informado.

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Para cada volume da BIOTA NEOTROPICA, o Editor Chefe convidará um(a) pesquisador(a) para escrever um Editorial abordando tópicos relevantes, tanto do ponto de vista científico, como do ponto de vista de formulação de políticas de conservação e uso sustentável da biodiversidade. O Editorial, com no máximo 3000 palavras, deverá ser escrito em português ou espanhol e em inglês. As opiniões nele expressas são de inteira responsabilidade do(s) autor(es).

Pontos de Vista

Esta seção servirá de fórum para a discussão acadêmica do tema de capa do respectivo volume. A convite do Editor Chefe um(a) pesquisador(a) escreverá um artigo curto, expressando de uma forma provocativa o(s) seu(s) ponto(s) de vista sobre o tema em questão. A critério da Comissão Editorial a revista poderá publicar respostas ou considerações de outros pesquisadores(as) estimulando a discussão sobre o tema. As opiniões expressas no Ponto de Vista e na(s) respectiva(s) resposta(s) são de inteira responsabilidade do(s) autor(es).

Resumos de Teses e Dissertações

Deverão ser enviados para a Comissão Editorial:

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Os trabalhos submetidos à revista BIOTA NEOTROPICA devem, obrigatoriamente, ser subdivididos em um conjunto específico de arquivos, com os nomes abaixo especificados, de acordo com seus conteúdos. Os nomes dos arquivos deverão ter a extensão apropriada para o tipo de formato utilizado, ou seja, .rtf, para arquivos em RichText Format, .doc para MS-Word, .gif para imagens em GIF, .jpg para imagens em jpeg etc, devem ser escritos em letras minúsculas e não devem apresentar hífens, espaços ou qualquer caracter extra. Em todos os textos deve ser utilizada, como fonte básica, Times New Roman,

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26 Courier New, Symbol e Wingdings. A utilização dessas fontes deverá ser feita apenas em casos especiais. (ver ítem fórmulas abaixo)

Apenas dois níveis de subtítulos serão permitidos, abaixo do título de cada seção. Apenas um nível de numeração será permitida em parágrafos, assim como, será permitido apenas um nível de itemização. Os títulos e sub-títulos deverão ser numerados em algarismos arábicos seguidos de um ponto para auxiliar na identificação de sua hierarquia quando da formatação final do trabalho. Ex. 1. Introdução; 1.1 sub-título; 1.1.1 sub-sub-título).

Documento principal

O corpo principal do trabalho, os títulos, resumos e palavras-chave em português ou espanhol e inglês, e referências bibliográficas, devem estar contidos em um único arquivo chamado principal.rtf ou principal.doc. Esse arquivo não deve conter tabelas ou figuras, que deverão estar em arquivos separados, conforme descrito a seguir. O manuscrito deverá seguir o seguinte formato:

1. Título e Autores

o Título conciso e informativo; o Título resumido

o nome completo dos autores; filiações e endereços completos com links eletrônicos para as instituições, indicando o autor para

correspondência e respectivo email. 2. Resumos

3. Os resumos devem conter, no máximo, 1500 palavras. o Título em inglês

o Resumo em inglês o Palavras-chave em inglês

o Título em português ou espanhol o Resumo em português ou espanhol o Palavras-chave em português ou espanhol 4. Corpo do Trabalho

No caso do trabalho estar nas categorias "Artigo Científico", "Short Communications", "Inventários" e "Chaves de Identificação" deverá ter a seguinte estrutura: o Introdução o Material e Métodos o Resultados o Discussão o Agradecimentos o Referências bibliográficas.

A critério do autor, os itens Resultados e Discussão podem ser fundidos.

No caso da categoria "Inventários" a listagem de espécies, ambientes, descrições, fotos etc, devem ser enviadas separadamente para que possam ser organizadas conforme formatações específicas.

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No caso da categoria "Chaves de Identificação" a chave em si deve ser enviada separadamente para que possa ser formatada adequadamente.

No caso de referência a material coletado é obrigatória a citação das coordenadas geográficas do local de coleta. A citação deve ser feita em graus, minutos e segundos. Ex. 24N 32'75". Nos casos de referências a espécies ameaçadas, deve-se especificar apenas graus e minutos.

Colocar as citações bibliográficas de acordo com o seguinte padrão: Silva (1960) ou (Silva 1960); Silva (1960, 1973); Silva (1960a, b); Silva & Pereira (1979) ou (Silva & Pereira 1979); Silva et al. (1990) ou (Silva et al. 1990); (Silva 1989, Pereira & Carvalho 1993, Araujo et al. 1996, Lima 1997). Citar referências a resultados não publicados ou trabalhos submetidos da seguinte forma: (A.E. Silva, dados não publicados). Em trabalhos taxonômicos, detalhar as citações do material examinado, conforme as regras específicas para o tipo de organismo estudado.

Citar números e unidades da seguinte forma: escrever números até nove por extenso, a menos que sejam seguidos de unidades. Utilizar, para número decimal, vírgula nos artigos em português ou espanhol (10,5 m) ou ponto nos escritos em inglês (10.5 m). Utilizar o Sistema Internacional de Unidades, separando as unidades dos valores por um espaço (exceto para porcentagens, graus, minutos e segundos); utilizar abreviações sempre que possível. Não inserir espaços para mudar de linha caso a unidade não caiba na mesma linha.

Não use notas de rodapé, inclua a informação diretamente no texto, pois torna a leitura mais fácil e reduz o número de links eletrônicos do manuscrito.

5. Referências bibliográficas

Adotar o formato apresentado nos seguintes exemplos:

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7. STRUFFALDI-DE VUONO, Y. 1985. Fitossociologia do estrato arbóreo da floresta da Reserva Biológica do Instituto de Botânica de

(37)

28 São Paulo, SP. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Abreviar títulos dos periódicos de acordo com o "World List of Scientific Periodicals".

6. Para citação dos trabalhos publicados na Biota Neotropica

Exemplo: PORTELA, R.C.Q. & SANTOS, F.A. M. 2003. Alometria de plântulas e jovens de espécies arbóreas: copa x altura. Biota Neotropica 3(2):http://www.biotaneotropica.org.br/v4n2/pt/abstract?article+BN03104022 004

Todos os trabalhos publicados na Biota Neotropica têm um endereço

eletrônico individual, que aparece imediatamente abaixo do(s) nome(s) do(s) autor(es) no PDF do trabalho. Este código individual é composto pelo número que o manuscrito recebe quando submetido (005 no exemplo acima), o

número do volume (03), o número do fascículo (02) e o ano (2003). Tabelas

Cada tabela deve ser enviada em arquivo separado. Cada arquivo deve ser denominado como tabelaN.EXT, onde N é o número da tabela e EXT é a extensão, de acordo com o formato utilizado, ou seja, doc para tabelas produzidas em formato MS-Word, rtf para as produzidas em Rich Text Format, ou xls, para as produzidas em MS-Excel. Esses são os três únicos formatos aceitos. Assim, o arquivo contendo a tabela 1, que esteja em formato MS-Excel, deve se chamar tabela1.xls. Evitar abreviações, exceto para unidades. Cada tabela deve ter seu título anexado em sua parte superior. Figuras

Cada figura deve ser enviada em arquivo separado. Cada arquivo deve ser denominado como figuraN.EXT, onde N é o número da figura e EXT é a extensão, de acordo com o formato da figura, ou seja, jpg para imagens em JPEG, gif para imagens em formato gif, tif para imagens em formato TIFF, bmp para imagens em formato BMP. Assim, o arquivo contendo a figura 1, cujo formato é tif, deve se chamar figura1.tif. Aconselha-se o uso de formatos JPEG e TIFF para fotografias e GIF ou BMP para gráficos. Outros formatos de imagens poderão também ser aceitos, sob consulta prévia. As imagens devem ser enviadas na melhor resolução possível. Imagens com resolução menor que 300 dpi podem comprometer a qualidade final do trabalho, quando impresso pelo usuário final. O tamanho da imagem deve, sempre que possível, ter uma proporção de 3x2 ou 2x3 entre a largura e altura. Os textos inseridos nas figuras devem utilizar fontes sans-serif, como Arial ou Helvética, para maior legibilidade. Figuras compostas por várias outras devem ser enviadas, cada parte, em arquivos separados identificados por letras. Ex. figura1a.gif, figura2a.gif etc. Utilize escala de barras para indicar tamanho. As figuras não devem conter legendas, estas deverão ser especificadas em arquivo próprio (veja abaixo). É imprescindível que o autor abra os arquivos que preparou para submissão e verifique, cuidadosamente, se as figuras, gráficos ou tabelas

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estão, efetivamente, no formato desejado. Fórmulas

Fórmulas que puderem ser escritas em uma única linha, mesmo que exijam a utilização de fontes especiais (Symbol, Courier New e Wingdings), poderão fazer parte do texto. Ex. a = pr2ou Na2HPO, etc. Qualquer outro tipo de fórmula ou equação deverá ser considerada uma figura e, portanto, seguir as regras estabelecidas para figuras.

Legendas

Deve ser enviado um arquivo chamado legenda.doc ou legenda.rtf, dependendo do formato utilizado, contendo as legendas de todas as figuras. Cada legenda deve estar contida em um único parágrafo e deve ser identificada, iniciando-se o parágrafo por Figura N, onde N é o número da figura. Figuras compostas podem ou não ter legendas independentes. Caso uma tabela tenha uma legenda, essa deve ser incluída nesse arquivo, contida em um único parágrafo, sendo identificada iniciando-se o parágrafo por Tabela N, onde N é o número da tabela.

Arquivo de conteúdo

Juntamente com os arquivos que compõem o artigo, descritos acima, deve ser enviado um arquivo denominado indice.doc ou indice.rtf, que contém a relação dos nomes de todos os arquivos que fazem parte do documento, especificado um por linha.

Para citação dos trabalahos publicados na Biota Neotropica

Exemplo: PORTELA, R.C.Q. & SANTOS, F.A. M. 2003. Alometria de plântulas e jovens de espécies arbóreas: copa x altura. Biota Neotropica 3(2): http://www.biotaneotropica.org.br/v3n2/pt/abstract?article+BN00503022003 O endereço eletrônico específico de cada artigo deve ser indicado na referência, esse

Referências

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