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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CAMPUS DE PATOS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CAMPUS DE PATOS

ANÁLISE DE PRÁTICAS SOCIOAMBIENTAIS RELACIONADAS AO CONSUMO CONSCIENTE DE ESTUDANTES DO ENSINO PÚBLICO DO SERTÃO

PERNAMBUCANO

ANNA FERNANDA BEATRIZ AMORIM CAVALCANTE

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ANNA FERNANDA BEATRIZ AMORIM CAVALCANTE

ANÁLISE DE PRÁTICAS SOCIOAMBIENTAIS RELACIONADAS AO CONSUMO CONSCIENTE DE ESTUDANTES DO ENSINO PÚBLICO DO SERTÃO

PERNAMBUCANO

Monografia apresentada a Universidade Federal de Campina Grande, unidade acadêmica de Ciências Biológicas campos-Patos, como exigência para a elaboração da Monografia.

Orientador: Professor Dr. Edevaldo da Silva

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FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA DO CSRT DA UFCG C376a Cavalcante, Anna Fernanda Beatriz Amorim

Análise de práticas socioambientais relacionadas ao consumo consciente de estudantes do ensino público do sertão

pernambucano / Anna Fernanda Beatriz Amorim Cavalcante. – Patos, 2016.

37f.: il. color.

Monografia (Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, 2016. "Orientação: Prof. Dr. Edevaldo da Silva”

Referências.

1. Educação. 2. Atividade humana. 3. Sustentabilidade. I. Título.

CDU 37: 664

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AGRADECIMENTOS

Ao grande Deus, por sua imensurável bondade e por me proporcionar à vida e essa vontade de sempre buscar o aperfeiçoamento.

Ao meu esposo Robson, que além de companheiro é meu mestre e minha inspiração, por me apoiar em cada momento não me deixando abater nas horas de cansaço.

Ao meu filho Gustavo, por toda alegria a qual me impulsiona, por seu sorriso maravilhoso que me faz esquecer de todos os males e me faz uma pessoa melhor.

Aos meus avós maternos, Dona Naninha e Seu João, cientistas por natureza, os quais não mediram esforços no intuito de ver a caçula formada.

Aos meus pais, Francisco de Assis e Ana Geane, que mesmo distantes fisicamente, me acompanharam e me incentivaram durante todo trajeto acadêmico.

Aos demais familiares por todo apoio e compreensão, especialmente minha tia Maria das Graças que tanto me ajudou e que sempre será meu maior exemplo como estudante e profissional.

Ao meu orientador professor Edevaldo da Silva, por toda competência e paciência, sem o qual este trabalho não teria sido realizado, por me transmitir uma calma imensa e vontade de crescer como profissional e pessoa.

Ao Grupo de Pesquisa Estudos Socioambientais do Semiárido, o qual tenho o prazer de fazer parte e que fez da minha carreira acadêmica uma conquista prazerosa. Aos meus colegas de curso, pelos ótimos momentos compartilhados e por alguns momentos não tão bons, porém necessários para nosso aperfeiçoamento. Em especial à Valéria, Adalberto e Milton companheiros de seminários e estágios, os quais levarei para o resto da vida.

Às direções, funcionários das Escolas em Referência de Ensino Médio Teresa Torres e Oliveira Lima, por abrir espaço para a realização da pesquisa. A todos os educandos que fizeram parte da pesquisa e me acolheram tão bem.

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“A gente fez da terra o que bem quis Quebrou a paz do universo Jogou a paz mundial numa fornalha global Tudo em razão do progresso O tempo é curto e o mundo não tem bis A humanidade é uma fera Evite um desastre, faça sua parte Salve o planeta Terra.”

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RESUMO

O consumo desenfreado da humanidade tem como reflexo os desastres ambientais atuais, alertando para a necessidade da inserção da Educação Ambiental na escola no intuito de sensibilizar os jovens e consequentemente as pessoas de seu convívio. O objetivo desse trabalho consiste em analisar as práticas socioambientais relacionadas ao consumo consciente de estudantes do ensino público do sertão pernambucano. Foram entrevistados 174 estudantes concluintes do ensino médio, de duas escolas públicas, por meio da aplicação de uma escala de medida constituída por 20 afirmativas no modelo da escala de Likert, com cinco níveis de resposta. Dentre os estudantes, 62,4% (n = 109) do gênero feminino e 37,6% (n = 65) do gênero masculino, com idades entre 15 e 20 anos. Não houve diferença significativa entre as respostas dos estudantes das duas escolas. Dos estudantes 58,9% (n = 102) afirmaram preferir caminhar, em pequenas distâncias, ao invés de utilizar carro ou transporte coletivo. Verificou-se que apenas 5,8% (n = 10) dos estudantes asseguraram levar em conta, antes da compra, se os resíduos do produto são recicláveis ou não, 40,0% (n = 70) afirmaram ter uma atitude entre indiferença, pouco ou nenhum esforço para utilizar o mínimo possível de sacolas nas suas compras. Constatou-se que apenas 8,3% (n = 14) dos estudantes separavam o lixo por categorias, enquanto 48,6% (n = 84) não tem essa prática como rotina habitual. Os estudantes (47,9%, n = 83) alegaram reutilizar papéis para rascunho e 55,9% (n = 97) asseguraram reutilizar papel de presente em embalagem futuras. Poucos tem o hábito de assistir (24,8%, n = 43), conversar com os amigos (12,9%, n = 22) ou alertar pessoas (23,2%, n = 40) sobre problemas ou notícias ambientais. Assim, a Educação Ambiental, particularmente, os hábitos relacionados ao consumo consciente precisam ser inseridos no contexto escolar para que estas ações socioeducativas se tornem uma prática cotidiana que melhore as expectativas das gerações futuras.

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ABSTRACT

Mankind's unbridled consumption is reflecting the current environmental disaster, warning of the need for Environmental Education insertion at school in order to raise awareness among young people and therefore people close to them. The aim of this study is to analyze the social and environmental practices related to consumer awareness of students from public schools in the Pernambuco backlands. They interviewed 174 graduating high school students, two public schools, through the application of a measurement scale consists of 20 statements on the model of Likert scale with five levels of response. Among the students, 62.4% (n = 109) were female and 37.6% (n = 65) were male, aged between 15 and 20 years. There was no significant difference between the responses of students from both schools. 58.9% (n = 102) of students said prefer to walk in small distances, instead of using the car or public transport and 5.8% (n = 10) of them said that take into account, prior to purchase, if the product waste is recyclable or not, 40.0% (n = 70) reported having an attitude of indifference, little or no effort to use the minimum amount of bags on your shopping. Only 8.3% (n = 14) of students separated waste by categories, while 48.6% (n = 84) do not have this practice as usual routine. Students (47.9%, n = 83) reported reuse paper for draft and 55.9% (n = 97) ensured reuse this role in future packaging. Few have the habit of watching (24.8%, n = 43), chat with friends (12.9%, n = 22) or alert people (23.2%, n = 40) about problems or environmental news. Thus, environmental education, particularly the habits related to conscious consumption need to be entered in the school context for these socio-educational activities to become an everyday practice to improve the expectations of future generations.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 10

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 12

2.1 Avanços históricos da Educação Ambiental ... 12

2.1.1 Educação Ambiental no Brasil ... 13

2.2 Educação para o Desenvolvimento Sustentável ... 15

2.3 A poluição da Biosfera por resíduos antrópicos ... 17

2.3.1 O consumismo: o viés do desenvolvimento sustentável ... 18

2.3.2 A importância das ações pró-ambientais... 19

3 METODOLOGIA ... 21

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 23

5 CONCLUSÕES ... 30

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 31

ANEXO A: ESCALA DE SUSTENTABILIDADE ... 37

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1 INTRODUÇÃO

As consequências da grande expansão industrial, fomentou a compreensão social quanto à necessidade de unir os temas meio ambiente e educação (FERREIRA, 2013) a favor de uma prática que sensibilize o ser humano para uma relação harmoniosa com o ambiente e seus recursos naturais.

Os desastres ambientais atuais têm forçado o homem a repensar o seu modo de interagir com o ambiente. O consumidor consciente procura o equilíbrio entre satisfação própria e a proteção ambiental, refletindo a cerca de como os seus atos como consumidor podem prejudicar a si próprio, às próximas gerações e o ambiente (LINS; CAVALCANTI; FARIA, 2011).

O comportamento humano, inclusive o ecológico, é resultado de aprendizagem, sendo assim, existe a possibilidade de mudanças de atitudes e melhorias na conduta ambiental dos homens, o que alerta para a necessidade de novos trabalhos e ações que abordem tal temática (ALVES FILHO; RIBEIRO, 2015).

Porém, para que melhorias sejam adquiridas é imprescindível mudanças nas responsabilidades tanto do produtor quanto do consumidor, tendo em vista que o consumo exagerado é prejudicial ao ambiente (SILVA et al., 2013).

Nesse contexto, surge a necessidade da Educação Ambiental, que abrange os métodos pelos quais os seres humanos (indivíduo e coletivo) constroem seus valores e capacidades direcionadas para a conservação do ambiente, e tal deve estar presente em todos os níveis da educação, como tema transversal (BRASIL, 1999).

O desenvolvimento sustentável é um processo possível a longo prazo e a educação deve agir sobre os indivíduos na fase de compreensão de suas atitudes, para então formar indivíduos com pensamento reflexivo e crítico (SILVA; GOMEZ, 2010).

A Educação Ambiental proporciona aos cidadãos a criticidade necessária para o enfrentamento das adversidades do cotidiano e futuras relacionadas com os problemas ambientais, sensibilizando-os para o desenvolvimento sustentável (TOZONI-REIS; CAMPOS, 2014; PIATO et al., 2014).

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Avanços históricos da Educação Ambiental

O uso excessivo dos recursos naturais na década de 1970, devido à grande expansão da indústria, provocou uma diminuição na qualidade de vida da sociedade da época, motivando os primeiros questionamentos sobre a degradação ambiental (FERREIRA, 2013).

Nesse contexto, percebeu-se a necessidade de debater esse problema ambiental. Ocorreu, então, em 1972, a primeira Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente em Estocolmo (Suécia), na qual foram discutidos os malefícios da industrialização, a capacidade de disseminação da poluição e a importância de unir os temas educação e ambiente, dentro de um contexto de ação e cooperação internacional (FERREIRA, 2013; PESTANA, PARREIRA, 2016).

Por isso, a UNESCO juntamente com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em Belgrado 1975, criou o Programa Internacional de Educação Ambiental e gerou a “Carta de Belgrado” que se voltava para igualdade nas divisões dos recursos naturais do planeta (DIAS, 1991).

O grande marco da Educação Ambiental ocorreu em Tbilisi, na Geórgia, com a Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental. Desse encontro resultaram os princípios para o desenvolvimento da Educação Ambiental, os quais são usados até os dias atuais (HENRIQUES et al., 2007).

Segundo esses princípios, a Educação Ambiental deve: considerar o meio ambiente em todos os aspectos (social, econômico, moral); estar presente em todas as fases do ensino com enfoque interdisciplinar; examinar as questões ambientais (atuais e históricas) mundialmente destacando suas consequências (DIAS, 1991).

Na década de 1980, com a problemática ambiental explícita e no intuito de descobrir o que a provocava, a ONU solicitou a constituição da Comissão Mundial do Meio Ambiente e Desenvolvimento, e o primeiro resultado revelou que a degradação ambiental estava vinculada aos avanços econômicos (REIS, 2014).

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13 táticas de modelos educativos (de modo formal ou informal) para incentivo do desenvolvimento sustentável.

Outro grande acontecimento de interesse ambiental, com abrangência mundial, foi a Conferência do Rio de Janeiro ou Eco-92, que teve por objetivo definir metas que levasse o desenvolvimento a respeitar o meio ambiente.

Para isto, importantes documentos foram aprovados (BARBOSA, 2007), dentre estes documentos estão: a Agenda 21; Convenções sobre Mudanças Climáticas; Declaração de Princípios sobre Florestas e a Convenção sobre a Biodiversidade. Segundo Martins et al. (2015), o principal documento consistiu da Agenda 21, o qual expunha o compromisso de cada país na procura de recursos para garantir a solução dos problemas ambientais.

A educação começou a ter destaque na questão de desenvolvimento ambiental na Conferência de Meio Ambiente e Sociedade: Educação e Consciência Pública para a Sustentabilidade, em Thessaloníki 1997, e nessa mesma conferência ficou claro que os objetivos lançados no Rio 92 estavam em falta (BOVO, 2007).

Mas foi em 2002, na 57ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, que a Educação teve seu êxito com a aprovação da Resolução 57/254, sendo enfatizada como instrumento indispensável para o alcance do desenvolvimento sustentável, gerando a declaração da Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável 2005-2014 (BASTOS; SOUZA, 2013).

Vinte anos após a Eco-92, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, ou Rio +20 veio com o propósito de reafirmar as metas do Eco-92, e abordou dois aspectos principais: fortalecimento da estrutura institucional e a formação da Economia Verde, direcionada à preservação dos recursos naturais e erradicação da pobreza (OLIVEIRA, 2012).

2.1.1 Educação Ambiental no Brasil

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14 Durante a Conferência de Estocolmo, o Brasil foi alvo de escândalo quando seus representantes se mostraram interessados apenas no crescimento econômico do país mesmo que fosse necessário a degradação ambiental (DIAS, 1991). Após essa conferência, foi criada a Secretaria Especial de Meio Ambiente (SEMA) sendo o início da inserção do meio ambiente nas políticas públicas nacionais, que tinha por papel educar o povo brasileiro para uso adequado dos recursos ambientais (SORRENTINO et al., 2005).

No entanto, apenas em 1981 a Educação Ambiental teve seu primeiro marco na legislação, com a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) que instituiu como necessária a inserção da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino (HENRIQUES et al., 2007). O mesmo autor lembra que, em 1988, a Constituição Federal reforça essa necessidade e que, desde a década de 90, esforços são feitos para incrementar a Educação Ambiental na escola brasileira, através de diretrizes e políticas públicas.

Nessa década, houve uma aceleração no sistema econômico e consequentemente um aumento na degradação do meio ambiente. Em 1992, com o propósito de proteger e recuperar o meio ambiente, foi criado o Ministério do Meio Ambiente o qual tornou-se mais ativo com a Eco-92 (FERREIRA, 2013).

Dias (1991) destaca que a Educação Ambiental no Brasil era confundida com a ecologia. Porém, os artigos 1º e 2º da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA, lei 9.795/99) a definem como todos os meios que levam os indivíduos a construir seus valores sociais, responsabilidade de conservação ambiental e disciplina transversal em todo o ensino.

Segundo Henriques et al. (2007), a PNEA apresenta as seguintes ações: Programa vamos cuidar do Brasil com as escolas; Enraizamento da educação ambiental no Brasil; Normatização da educação ambiental no ensino formal e Documentação, pesquisa e avaliação, com a finalidade de promover a educação ambiental no ensino.

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15 Recentemente a Educação Ambiental no Brasil teve mais um avanço com a aprovação da lei que instituiu a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, tal lei abrange princípios, objetivos e diretrizes direcionadas aos resíduos sólidos (BRASIL, 2010).

É crescente o número de pesquisas sobre Educação Ambiental no Brasil, evidentemente mostradas em de trabalhos divulgados em eventos e revistas científicas (KAWASAKI; CARVALHO, 2009). Apesar desses avanços, a Educação Ambiental caminha a passos lentos e professores sentem-se prejudicados por não terem acesso à formação adequada e pela falta de material apropriado (DIAS, 2013). Torna-se evidente a busca pela hegemonia da Educação Ambiental, mas apenas com o passar do tempo e amadurecimento do pensamento os educadores perceberão as diversas percepções que esse tema abrange, atrelando a sociedade e a educação. (LAYRARGUES; SILVA, 2014).

2.2 Educação para o Desenvolvimento Sustentável

Há muito tempo, o conceito de Desenvolvimento Sustentável é discutido (SILVA; GOMEZ, 2010). De acordo com Van Bellen (2002) esse conceito surgiu na década de 1970, descrevendo que se trata de um desenvolvimento que garanta qualidade de vida para as gerações atuais sem prejudicar as futuras. Segundo Romeiro (2012), para que o desenvolvimento seja sustentável existe a necessidade de ser economicamente financiado, incluso e ecologicamente reflexivo.

A declaração de Thessaloníki1 mostra que os pilares que compõem a sustentabilidade são a educação e a consciência pública apropriadas, envolvendo além do meio ambiente, a pobreza, a saúde, os seres humanos e seus direitos e solicita que as escolas sejam instigadas a se adequarem com a meta de atingir as necessidades para um futuro sustentável (BARBIERI; SILVA, 2011).

Para que esse conceito seja internalizado, o indivíduo necessita desenvolver o pensamento crítico e reflexivo. A noção de consumo consciente deve apresentar destaque nas atividades escolares e a Educação Ambiental tem papel essencial para esse objetivo ser alcançado (SILVA; GOMEZ, 2010).

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16 As mesmas autoras reiteram que, o desenvolvimento sustentável é um processo possível a longo prazo e a educação deve agir sobre os indivíduos na fase de compreensão de suas atitudes. Por isso, há necessidade de aumentar a prática da Educação Ambiental nas escolas em todas as áreas do conhecimento.

A questão ambiental envolve uma gama de atores sociais, engajando em vários ramos educacionais, habilitando profissionais e comunidade universitária em busca da interdisciplinaridade (JACOBI, 2003).

Nesse contexto, Guimarães; Tomazello (2003) descrevem que, os profissionais devem ser formados e educados para a sustentabilidade, e assim na sua atuação possam trabalhar para a qualidade de vida do meio ambiente e consequentemente dos indivíduos.

Para Ferreira (2013), a Educação Ambiental tem função de integrar o meio ambiente e o indivíduo, e com novos conhecimentos e atitudes pode ingressar o homem na função de mudar o estado ambiental dos dias atuais.

A escola deve nortear-se para trabalhar o tema ambiental, com o papel de habilitar o estudante a pensar criticamente e ser capaz de resolver futuros problemas (BOVO, 2007). Além disso, ele acredita na reorganização da educação para envolver todos seus níveis na busca da sustentabilidade e a inclusão das questões ambientais em todas as áreas.

Para Santos (2005) a escola é um local beneficiado para se trabalhar temas educativos, pois, tais ensinamentos extrapolam o ambiente escolar. No entanto, Pelegrini; Vlach (2011) ressaltam que as discussões acerca dos problemas ambientais geralmente não chegam até a educação básica, mostrando a distância existente entre a escola e a universidade.

Na formação do sujeito ecológico, no âmbito escolar, o educador deve trabalhar com o diálogo e não apenas com normas decorativas para que assim os indivíduos ganhem autoconfiança e tornem-se críticos diante dos problemas ambientais (MACHADO, 2009).

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17 importante na escola, a fim de sensibilizar a sociedade para a necessidade de ações críticas e transformadoras diante da sociedade consumista e desigual.

Nesse contexto, a Educação Ambiental para o desenvolvimento sustentável atribui aos indivíduos os instrumentos necessários para encarar as dificuldades do dia a dia, atribuindo valores para sensibilizar e assim se possa atingir o desenvolvimento sem prejudicar o meio (PIATO et al., 2014).

Há então, a necessidade de ampliar os meios de informação e os conteúdos escolares referentes a Educação Ambiental, como intuito de majorar a conscientização ambiental diminuindo a degradação do meio e formando assim, seres capazes de exercer o papel de responsabilidade com o ambiente (JACOBI, 2003).

2.3 A poluição da Biosfera por resíduos antrópicos

Nos seus tempos primordiais, o ser humano era subordinado a adaptar-se ao meio ambiente, mas esse período foi curto e, o homem logo reagiu contra o meio ambiente e passou a degradá-lo (CORTEZ, 2011).

A Revolução Industrial transformou a forma de produção e aumentar os lucros, gerando prejuízos ao meio ambiente presentes até os dias atuais, dentre esses malefícios, poluição de águas e solos e desmatamento podem ser destacados (CUBA, 2011). Reiterando a ideia de Cunha (2012), a qual afirma que o uso exagerado dos recursos naturais tem causado sérios danos como: contaminação dos solos e lençóis freáticos, perda da fauna e flora nativa além de tornar o ar irrespirável.

O padrão de desenvolvimento por acumulação de bens e aumento de lucros em sua maior parte se apropria dos recursos naturais e usa-os abusivamente, gerando assim um desequilíbrio que afeta a qualidade de vida dos seres vivos (MARQUES et al., 2014).

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18 O crescimento populacional dos ambientes urbanos e o consequente aumento dos seus resíduos sólidos é preocupante quanto ao seu adequado gerenciamento, deterioração do meio ambiente e até alterações climáticas (GUNTHER, 2008; PEREIRA; PASINATO, 2015).

No Brasil, em 2014, foram produzidos aproximadamente 78,6 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos o que significa 2,9% a mais que no ano anterior, cerca de 45 milhões de toneladas de resíduos de construção e demolição foram coletados e 265 de resíduos de serviços de saúde, boa parte desses resíduos não tem destinação sanitária e ambientalmente corretas (ABRELPE, 2014).

Outros males são associados a gestão dos resíduos, como as doenças advindas da proliferação de vetores e elevada emissão de gases que contribuem para o efeito estufa (GODECKE; NAIME; FIGUEIREDO 2013).

2.3.1 O consumismo: o viés do desenvolvimento sustentável

Inicialmente torna-se importante a distinção entre consumo e consumismo. De acordo com Bauman (2008) o consumo é intrínseco na sobrevivência dos seres, enquanto que o consumismo associa a felicidade, a um volume e intensidade de desejo sempre em aumento e necessidade de substituição pelo novo.

Moura; Vieira; Loyola (2013) afirmam que as modificações nas sociedades capitalistas têm provocado mudanças na vida do homem, distanciando-o do meio ambiente e de si mesmo. Isso tem ocorrido, provavelmente, por que o homem contemporâneo tem valorizado muito possuir bens materiais, em vez de priorizar a personalidade e o caráter do indivíduo (SILVA; OLIVEIRA; SILVA, 2015).

O consumo é objeto de estudo recente nas ciências sociais, mas apresenta crescente importância pelo fato de estar presente na vida dos homens nos dias atuais, os quais possuem a necessidade de consumir sem escrúpulo pelo fato do grande apelo da mídia (GUNTHER, 2008).

Diversos estudos sobre os meios de comunicação revelam a significante influência da mídia sobre os indivíduos, em especial nos jovens que estão passando por um processo de amadurecimento intelectual, e na maioria das vezes associam o

status social ao poder de consumo (MELO; ASSIS, 2014).

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19 e/ou uso dos produtos e incutir nas pessoas a necessidade de consumir sempre um produto mais moderno e atual, para seguir as tendências capitalistas, gerando cada vez mais lixo e problemas ambientais.

Nesse contexto, Bauman (2008) afirma que o consumismo é mantido com a movimentação dos produtos, “cultura do agorismo” onde novas necessidades exigem novos produtos, a qual não valoriza a durabilidade e sim o novo; por isso consequentemente um número maior de produtos sempre serão destinados ao lixo, mostrando assim que o consumismo está entrelaçado ao aumento dos resíduos sólidos.

É notável que o meio ambiente é prejudicado pelo consumo exagerado, e que se faz necessário desenvolver o desestímulo do consumismo e focar-se no consumo de necessidades reais para que assim seja possível haver desenvolvimento sustentável (FERREIRA; BARBOSA, 2015).

Diante dos fatos, faz-se imprescindível um novo conceito de desenvolvimento que atenda às necessidades de todos os habitantes do planeta, promova uma interação harmoniosa entre os homens e o ambiente e busque a erradicação da pobreza (BRASIL, 2008).

2.3.2 A importância das ações pró-ambientais

Após a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, Rio-92, as questões ambientais ganharam maior destaque, desde então são procurados mecanismos que diminuam a pressão que a sociedade provoca ao meio ambiente (GOUVEIA, 2012).

A Agenda 21 esclarece que o consumo é o causador de diversos desastres ambientais e sociais, exigindo a necessidade de mudança na forma de consumo para garantir a sustentabilidade do planeta, diminuindo os impactos negativos causados no meio ambiente, na economia e na sociedade (BRASIL, 2012).

A preocupação ambiental das pessoas e o interesse em saber como são produzidos os produtos que consomem, tem levado as empresas a terem mais atenção às responsabilidades e compromissos ambientais (OLIVEIRA; SERRAB, 2010).

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20 positivo pois o manejo adequado é importante tanto para saúde humana quanto para o meio ambiente.

A Educação Ambiental têm papel importante na preservação do ambiente, nesse intuito a necessidade da certificação da norma NBR ISO 14001 (Sistemas de Gestão Ambiental - requisitos com orientação para o uso), que é uma ferramenta importante, pois vem estabelecer orientações para que a empresa possa apresentar uma gestão ambiental (MACHADO JUNIOR et al., 2013).

A reutilização, redução e reciclagem são ações que minimizam a utilização da matéria-prima e consequentemente os resíduos sólidos, essas atitudes devem ser trabalhadas na escola visando o consumo mais consciente (GOUVEIA, 2012).

Nesse aspecto, a logística reversa é fundamental, pois, trata-se do retorno dos materiais e embalagens ao ciclo produtivo ajudando na preservação do ambiente, sendo assim formidável no processo de reciclagem, pois materiais pós-consumo retornam como matéria-prima (COLTRO; GASPARINO; QUEIROZ, 2008).

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3 METODOLOGIA

O estudo foi realizado em duas escolas: Escolas de Referência em Ensino Médio (EREM) Teresa Torres e Oliveira Lima, respectivamente nos municípios de Itapetim e São José do Egito, Pernambuco (Figura 1). Os municípios estão localizados na macrorregião do Sertão pernambucano e na microrregião do Pajeú, Itapetim apresenta área territorial de 408,0 km², com população de 13.881 habitantes e São José do Egito com área territorial de 794,1 km² e população estimada de 33.365 habitantes (IBGE, 2016).

Figura 1 − Localização geográfica da área de estudo. À direita, em preto, o município de Itapetim, em cinza, São José do Egito, Pernambuco.

Fonte: Tavares, 2016.

O tamanho amostral foi estabelecida a partir do total de estudantes matriculados nas escolas (n = 336 e n = 405, respectivamente), considerando o erro padrão de 10% (ROCHA, 1997). Então, a amostragem foi de 77 estudantes concluintes da Escola de Referência em Ensino Médio Teresa Torres e 97 estudantes da Escola de Referência em Ensino Médio Oliveira Lima.

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22 constituída por 29 itens (Anexo A). Entretanto, esses pesquisadores, aplicaram esta escala para professores. Para aplicarmos aos estudantes participantes desta pesquisa, excluímos 9 itens que julgamos não serem adequados para o perfil dos estudantes, ficando 20 itens.

Os itens versavam sobre aspectos relacionados ao consumo consciente, sendo construída no modelo da escala de Likert, com 5 níveis de respostas, a saber: 1. Concordo completamente; 2. Concordo em parte; 3. Nem concordo nem discordo; 4. Discordo em parte e 5. Discordo completamente.

Figura 2 − Aplicação da escala de medida aos estudantes da EREM Teresa Torres (A) e da EREM Oliveira Lima (B), município de Itapetim e São José do Egito, Pernambuco.

Fonte: Próprio autor (2015)

Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva, utilizando o software Microsoft Excel 2013. A validação do questionário, quanto a sua confiabilidade e consistência interna, foi realizada por meio do teste de α-Cronbach, utilizando o software SPSS 20.0. Para essa validação, aplicou-se o questionário para uma amostra de 35 estudantes. O α-Cronbach encontrado para a escala utilizada foi satisfatório (α = 0,780), comprovando que a escala aplicada a esse grupo amostral apresentou boa consistência interna e confiabilidade.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Participaram da pesquisa 174 estudantes, sendo 62,4% (n = 109) do gênero feminino e 37,6% (n = 65) do gênero masculino, com idades entre 15 e 20 anos. Dentre eles, 76,4% (n = 134) sempre estudaram em escola pública.

Os resultados das respostas dos estudantes entrevistados estão descritos na Tabela 1. Não houve diferenças estatisticamente significativas nas respostas dos estudantes das duas escolas pesquisadas.

Os estudantes (58,9%, n = 102) afirmaram preferir caminhar, em pequenas distâncias, ao invés de utilizar carro ou transporte coletivo. Os motivos dessa escolha não foram analisados, entretanto, uma educação que sensibilize e explique as vantagens ambientais dessa conduta proporcionaria a valorização, pelos estudantes, dessa conduta.

Esses dados poderão aumentar no futuro, com a conscientização da juventude, revelando o quanto é importante a Educação Ambiental na escola, na formação de futuros consumidores ecologicamente corretos.

A queima de combustível pelos veículos emite uma variedade de gases poluentes gerando alterações na atmosfera (TAVARES et al., 2010) e, de acordo com o Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN (DETRAN, 2016), em Pernambuco, a frota de veículos aumentou de quase 52 mil em 1966 para 2,79 milhões em 2016, confirmando a necessidade de trabalhar para sensibilizar os estudantes sobre esse fator.

Os estudantes (52,4%, n = 91) asseguraram ter entre muito a completo interesse pela leitura sobre questões ambientais, revelando assim, que a abordagem de temas ambientais em sala de aula, por meio de assuntos atuais poderia ser bem recebidos pela maioria dos estudantes. Porém, ainda é um percentual que mostra a necessidade de maior motivação e inserção dos temas ambientais na escola para que o interesse pela informação sobre os problemas ambientais atuais sejam um hábito do cotidiano dos estudantes.

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Tabela 1 − Frequência (%) de atitudes para cada nível da escala de sustentabilidade sobre práticas socioambientais relacionados ao consumo consciente dos estudantes da EREM Teresa Torres, município de Itapetim e EREM Oliveira Lima, município de São José do Egito, estado de Pernambuco.

AFIRMATIVAS 1 2 3 4 5

1. Em distâncias muito curtas você prefere caminhar do que ir de carro ou transporte coletivo. 58,9 31,1 4,3 1,2 4,5

2. Se interessa por revistas e jornais sobre as questões ambientais e naturais. 18,1 34,3 22,5 14,4 10,7

3. Antes de comprar um produto, você leva em conta se seus resíduos são recicláveis ou não. 5,8 19,5 26,5 22,2 26,0

4. Você se esforça para colocar o que está comprando no mínimo possível de sacolas. 32,9 27,1 22,2 10,3 7,5

5. Você compra pilhas/baterias recarregáveis ao invés daquelas que não podem ser recarregadas. 27,7 21,5 21,2 7,1 22,5

6. Assiste ou ouve programas sobre o meio ambiente na TV, rádio e internet. 24,8 30,2 20,8 14,4 9,8

7. Você compra produtos ecologicamente corretos para os cuidados pessoais (higiene pessoal). 40,7 26,1 22,6 6,1 4,5

8. Você compra aparelhos elétricos (telefone, notebooks, eletrodomésticos) que usam menos eletricidade. 30,7 26,8 23,7 12,4 6,4

9. Antes de votar em qualquer político, leva em consideração suas atitudes em relação ao ambiente. 23,0 36,1 26,2 9,6 5,1

10. Separa o lixo por categorias, tais como papel, vidro, plástico, etc. 8,3 25,1 18,1 24,6 23,9

11. Reutiliza pedaços de papel para rascunho. 47,9 28,3 13,8 6,8 3,2

12. Prefere comprar produtos ecologicamente corretos, mesmo que eles sejam mais caros. 11,4 25,1 31,6 16,8 15,1

13. Conversa com seus amigos sobre as questões ambientais. 12,9 29,5 28,5 18,4 10,7

14. Repassa mensagens ou e-mails sobre as questões ambientais para os seus amigos. 3,1 18,3 23,4 24,8 30,4

15. Você usa os dois lados do papel para impressões e fotocópias (xerox). 35,3 27,4 15,9 11,8 9,6

16. Lava suas roupas na máquina de lavar no modo mais econômico, a menos que estejam muito sujas. 43,9 22,7 21,6 5,8 6,0

17. Você compartilha mensagens e vídeos sobre o ambiente nas redes sociais (Facebook, Twitter). 12,6 23,2 27,7 15,0 21,5

18. Coloca garrafas de vidro vazias em locais apropriados para reciclagem. 26,1 27,6 21,5 10,6 14,2

19. Você guarda papel de presentes usados para reutilizar no futuro. 55,9 23,0 12,2 2,7 6,2

20. Lembra de alertar as pessoas sobre os comportamentos prejudiciais delas em relação ao ambiente. 23,2 37,1 22,2 9,3 8,2 Legenda: 1 – Concordo completamente; 2 – Concordo em parte; 3 – Nem concordo nem discordo; 4 – Discordo em parte; 5 – Discordo completamente

(26)

25 Apenas 5,8% (n = 10) dos estudantes alegaram levar em conta, antes da compra, se os resíduos do produto são recicláveis ou não, evidenciando que não compreendem o quão importante o papel da reciclagem na preservação do ambiente. Analisar fatores como possibilidade de reciclagem é indispensável durante uma compra, pois, a utilização desses materiais no ciclo produtivo contribui para a diminuição dos impactos ambientais (STRIEDER; TOBALDINI, 2012), tanto na economia de matéria prima como na geração de resíduos sólidos.

No entanto, como a geração de resíduos sólidos é contínua, é necessário exigir do poder público e privado uma gestão consciente e destinação final adequada (PASCHOALIN FILHO et al., 2014). Também existe a necessidade de novas abordagens acerca da Educação Ambiental para trabalhar os valores e conhecimentos socioambientais sobre essa temática é emergente.

Dos estudantes participantes, 40,0% (n = 70) afirmaram ter uma atitude entre a indiferença e nenhum esforço para utilizar o mínimo possível de sacolas nas suas compras. Assim, um percentual significativo dos estudantes ainda não se envolvem para minimizar esse problema ambiental.

Considerando que uma sacola plástica, como os demais derivados de polietileno, pode levar mais de 100 anos para degradar-se no meio (VIANA, 2010), faz-se imprescindível educar o aluno para sensibilização quanto a esse problema, tornando importante o trabalho de ações relacionadas à redução e reutilização das sacolas plásticas (SANTOS et. al., 2012).

Em relação ao uso de pilhas e baterias, 27,7% (n = 48) do total de entrevistados optavam pelas pilhas recarregáveis em detrimento às demais, mesmo sendo o maior percentual ainda é preocupante, pois, 22,5% (n = 39) prefere as pilhas e baterias que não podem ser recarregadas. Esses resultados evidenciam que os estudantes não estão conscientes das consequências da utilização e destinação desses produtos e enfatiza a carência da introdução da Educação Ambiental.

Os avanços tecnológicos geram um número demasiado de resíduos eletrônicos e o descarte inadequado desses materiais é prejudicial à saúde humana e animal, além de poluir solos e lençóis freáticos, pois possuem substâncias tóxicas em sua composição (VIANNA, 2015).

(27)

26 Ambiental, houve melhor compreensão dos estudantes sobre temas relacionados aos resíduos sólidos.

Para melhorar esse cenário, é preciso reconhecer que o consumismo tem afetado e degradado o meio ambiente e consequentemente diminuindo a qualidade de vida. E para a transformação das ações desses indivíduos, é fundamental a transmissão de informações que argumentem o tema.

Em relação aos produtos de uso diário, 40,7% (n = 71) dos estudantes tiveram o cuidado de escolher produtos ecologicamente corretos para sua higiene pessoal. Além disso, 30,7% (n = 53) dos estudantes preferiram aparelhos eletrônicos que consomem menos energia, enquanto 23,7% (n = 41) não emite juízo de valor a esse respeito.

O investimento de grandes empresas junto com o apelo da mídia tem influenciado na escolha dos produtos pelo consumidor. As questões ambientais estão diretamente relacionadas às vantagens competitivas para as organizações, o que está levando à diferentes modos de agir entre as organizações, desde seleção de matéria-prima, cuidado no momento de produção até a destinação pós-consumo (BERTOLINI; ROJO; LEZANA, 2012).

É preocupante saber que estudantes boa porcentagem dos estudantes não demonstraram preocupação em utilizar produtos que economizem o máximo possível de energia elétrica, e que consequentemente diminua os impactos ambientais.

Várias tragédias ambientais e sociais das últimas décadas, estão relacionadas com o uso exagerado de fontes de eletricidade, isso acontece porque a atual matriz energética mundial carece de 80,0% de combustíveis fósseis, os quais aumentam a emissão de gases de efeito estufa, além de usar abusivamente os recursos naturais (REIS; SANTOS, 2014).

Dos estudantes, 59,1% (n = 103) levaram em consideração, em algum nível, as atitudes ambientais dos políticos antes de escolher o seu voto. Percebeu-se envolvimento positivo nesse âmbito, porém 40,9% (n = 71) dos estudantes ainda se revelaram indiferentes de alguma forma, indicando o desconhecimento desses estudantes em relação ao poder dos políticos na conservação do meio ambiente.

(28)

27 assim escolher aquele que envolva o meio ambiente em suas propostas, pois os candidatos eleitos poderão fazer escolhas que diminua a degradação ambiental.

Constatou-se que apenas 8,3% (n = 14) dos estudantes separavam o lixo por categorias, enquanto 48,6% (n = 84) não tem essa prática como rotina habitual. Os dados reportaram que os estudantes não estão esclarecidos de suas obrigações com o meio ambiente. Então, faz-se emergente a inserção da Educação Ambiental na escola para capacitar os estudantes e possivelmente torna-los educadores ambientais de sua comunidade (BRUM; SILVEIRA, 2011), multiplicando o saber e a importância da reciclagem.

Essa ideia é confirmada por Souza et. al. (2013), onde a partir da realização de palestras e práticas sobre manejo adequado e reciclagem de resíduos sólidos em escolas públicas do município de Cruz das Almas, Bahia, observaram elevado interesse e participação tanto por parte dos estudantes quanto dos funcionários das escolas, e comprovar a contribuição positiva das atividades desenvolvidas na sensibilização de todos os entes da escola.

Os estudantes (47,9%, n = 83) garantiram reutilizar papéis para rascunho e 55,9% (n = 97) asseguraram reutilizar papel de presente em embalagem futuras. Práticas ambientalmente corretas devem fazer parte da rotina escolar (BRUM; SILVEIRA, 2011), dentre elas, está a reutilização de papel (CONTI, 2012).

Porém, de acordo com a pesquisa de Peixoto et. al. (2013), realizado com docentes e discentes em cursos universitários, os participantes apresentaram maior facilidade em falar sobre a produção de papel do que o seu reuso, reciclagem ou descarte adequado. Dessa maneira, a falta de conhecimento ou inabilidade dos docentes em discutir esse tema pode refletir em uma mediação de saber limitado ou ausente para os estudantes.

Cerca de um terço dos estudantes (31,6%, n = 55) declarou ser indiferente aos produtos ecologicamente corretos quando eles são mais caros, denotando que o fator financeiro é prioridade desde a adolescência e a preocupação com o ambiente de morada está em segundo plano.

(29)

28 renda maior o número de produtos ecologicamente corretos consumidos e aponta para uma deficiência de informação sobre o tema (BRASIL, 2008).

Sabe-se que reduzir o consumo é uma boa estratégia na conservação e/ou preservação do meio ambiente e em relação a isso, 35,3% (n = 61) dos estudantes alegaram utilizar os dois lados do papel para impressão ou xerox. É preciso focar em ações que demonstre aos estudantes que pequenas atitudes como essa é essencial e de seu dever, para que assim atinja-se o desenvolvimento sustentável.

Fidelis (2013), reportou, na categoria de resíduos sólidos, resultados diferentes aos aqui encontrados, onde apenas 4,4% dos estudantes tiveram a preocupação em reduzir a produção de resíduos.

Dentre os resíduos sólidos recicláveis 53,7% (n = 93) dos estudantes entrevistados afirmaram que buscam depositar as garrafas de vidro em local apropriado para reciclagem. Outros 46,3% (n = 81) dos estudantes são indiferentes ou não fazem essa prática.

A boa prática ambiental de dispor o vidro em local adequado para a sua reciclagem, colabora para a minimização a degradação ambiental, reduzindo o uso de energia e matéria prima (água e areia) na fabricação de vidros novos. Além disso, o vidro é um material que não se degrada facilmente, porém, é totalmente reciclável e não perde suas qualidades após a reciclagem (WWF, 2016).

A maior parte dos estudantes (66,6%, n = 116) afirmaram, parcialmente ou totalmente, usar o modo econômico na máquina ao lavar suas roupas. Esses estudantes demonstraram estarem cientes que suas práticas influenciam na manutenção dos bens naturais.

Contudo, durante o período aplicação dos questionários a região enfrentava estiagem rigorosa e escassez de água, esse fato pode ter influenciado nas respostas supracitadas. Análises entre 2003 e 2014 apresentaram que todas as regiões do Brasil (principalmente o Nordeste) sofreram desastres o ano todo, oriundos da seca e estiagem, confirmando a precisão de novas técnicas que levem a minimizar o desperdício de água (GRIGOLETTO et al., 2015).

(30)

29 ou em redes sociais (35,8%, n = 62) sobre questões ambientais, sendo mais frequente eles assistirem/ouvirem programas (55,0%, n = 96) ou fazer alguma leitura na área (52,4%, n = 91; Figura 3) ou conversar com os amigos sobre a temática (42,4%, n = 74).

Rosado; Tomé (2015) apresentam dados semelhantes, na sua pesquisa com estudantes brasileiros e portugueses, onde os estudantes (Portugal: 91%; Brasil: 93%) afirmaram possuir perfis on line, no entanto, relataram pouco uso de tecnologias para a propagação da temática.

Figura 3 – Frequência (%) das respostas dos estudantes às afirmativas relacionadas à suas fontes de informações e maneiras que eles transmitem assuntos da área ambiental.

Esses resultados demonstram a necessidade da inserção da Educação Ambiental nas escolas, para que, a partir de intervenções metodológicas adequadas e contínuas, os estudantes possam concluir o ensino médio com uma formação crítica, mais conscientes da importância de sua participação nas questões ambientais de sua comunidade. 35,8 21,4 42,4 55,0 52,4 27,7 23,4 28,5 20,8 22,5 36,5 55,2 29,1 24,2 25,1 0% 20% 40% 60% 80% 100%

Compartilho notícias em redes sociais Envio e-mails com notícias na área Converso com os amigos Assisto/ouço programas Tenho interesse pela leitura

(31)

30

5 CONCLUSÕES

Os estudantes do ensino médio de Itapetim e São José do Egito, Pernambuco, revelam comportamento socioambiental que requerem ações educativas para que se tornem mais sustentáveis quanto às suas ações relacionadas ao consumo.

Poucos demonstram ações ambientalmente mais conscientes sobre a sua produção de resíduos sólidos, especialmente em relação a compartilhar informações sobre temas ambientais. Entretanto, apresentam ações ambientalmente mais satisfatórias no âmbito de reutilização.

(32)

31

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Escola:

Nome completo: Nome completo:

Idade: Idade: Idade:

Legenda: 1 – Concordo completamente; 2 – Concordo em parte; 3 – Nem concordo nem discordo; 4 – Discordo em parte; 5 – discordo completamente

Afirmativa Resposta

1. Em distâncias muito curtas você prefere caminhar do que ir de carro ou transporte coletivo. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 2. Quando você é o último a sair de um local, você desliga as luzes. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 3. Você tem receio de denunciar quando alguém causa danos ao meio ambiente. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 4. Se interessa por revistas e jornais sobre as questões ambientais e naturais. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 5. Antes de comprar um produto, você leva em conta se seus resíduos são recicláveis ou não. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 6. Você se esforça para colocar o que está comprando no mínimo possível de sacolas. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 7. Você compra pilhas/baterias recarregáveis ao invés daquelas que não podem ser recarregadas. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 8. Assiste ou ouve programas sobre o meio ambiente na TV, rádio e internet. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 9. Você fecha a torneira enquanto escova os dentes ou lava as mãos. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 10. Você compra produtos ecologicamente corretos para os cuidados pessoais (higiene pessoal). ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 11. Você compra aparelhos elétricos (telefone, notebooks, eletrodomésticos) que usam menos eletricidade. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 12. Antes de votar em qualquer político, leva em consideração suas atitudes em relação ao ambiente. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 13. Separa o lixo por categorias, tais como papel, vidro, plástico, etc. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5

14. Reutiliza pedaços de papel para rascunho. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5

15. Prefere comprar produtos ecologicamente corretos, mesmo que eles sejam mais caros. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5

16. Conversa com seus amigos sobre as questões ambientais. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5

17. Você coloca aparelhos elétricos (TV, impressora, etc.) em stand-by (luz vermelha sempre ligada). ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 18. Você desliga o computador se não pretende usá-lo por algumas horas. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 19. Repassa mensagens ou e-mails sobre as questões ambientais para os seus amigos. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 20. Você usa os dois lados do papel para impressões e fotocópias (xerox). ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 21. Lava suas roupas na máquina de lavar no modo mais econômico, a menos que estejam muito sujas. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 22. Você usa produtos específicos para a limpeza da sua casa (desengordurante, alvejante, lima vidros, etc). ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 23. Você compartilha mensagens e vídeos sobre o ambiente nas redes sociais (Facebook, Twitter). ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 24. No dia-a-dia, você usa copos, pratos, garfos e facas que podem ser lavados em vez de descartáveis. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 25. Coloca garrafas de vidro vazias em locais apropriados para reciclagem. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 26. Você doa produtos como objetos e roupas que não quer usar mais, para alguém que pode precisar deles. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 27. Você guarda papel de presentes usados para reutilizar no futuro. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5

28. Você usa lâmpadas que economizam energia em casa. ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5

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Referências

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