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MERCADO DE DÍVIDA PÚBLICA

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MERCADO DE DÍVIDA PÚBLICA

ÁREA DO EURO

Evolução das yields

O ano de 2010 foi marcado pela elevada instabilidade nos mercados financeiros, em particular nos mercados de dívida pública, com o aumento do risco de crédito dos soberanos da zona Euro, suportado por downgrades de rating de dívida pelas várias agências que afectaram sobretudo Portugal, Irlanda, Espanha e Grécia.

O mercado primário dos principais soberanos foi afectado com o aumento dos prémios e das taxas de juro na colocação de dívida, sentimento partilhado um pouco por toda a Europa. Durante praticamente todo o ano, em particular no segundo semestre, o sentimento de receio de alguma incapacidade de obter financiamento esteve presente.

A liquidez e profundidade dos respectivos mercados foram severamente afectadas, com a quebra do turnover e dificuldade dos market makers em manter cotações em mercado secundário. Em Portugal, a partir de Maio de 2010, o mercado passou a funcionar num ambiente multiplataformas, com a entrada de mais dois sistemas de negociação, BrokerTec e eSpeed, embora a MTS Portugal tenha mantido o lugar de destaque, quer no volume de negociação, quer no número de primary dealers a actuar como market makers.

O Banco Central Europeu teve um papel crucial no desempenho de alguns soberanos em mercado, como são os casos de Portugal, Irlanda e Grécia, comprando títulos de dívida pública quando as yields aumentavam rapidamente pela ausência de compradores em mercado secundário. De acordo com a informação oficial, o BCE no ano de 2010 adquiriu EUR 74 mil milhões de dívida soberana.

A situação financeira débil do soberano Grécia agravou-se nos primeiros meses de 2010, culminando com um pedido de ajuda em Maio ao fundo de apoio do FMI e aos restantes soberanos da zona euro. O aumento dos prémios de risco e a crescente diferenciação entre soberanos da zona euro colocou novos desafios aos emitentes durante 2010, com o regresso dos receios de incapacidade de financiamento neste espaço, já não de forma generalizada por falta de procura, mas decorrente de situações difíceis em alguns países, em particular a Grécia, Portugal e a Irlanda.

Durante o ano, o Banco Central Europeu não alterou a taxa de referência, a qual foi mantida nos 1 por cento vigentes desde Maio de 2009. A Reserva Federal também não alterou a taxa dos fed funds durante o ano de 2010 (0-0,25 por cento), pelo que os valores se mantiveram inalterados em comparação a 2009. A tendência foi igualmente seguida pelo Banco de Inglaterra que também não procedeu a alterações da taxa de referência desde 5 Março de 2009, momento em que tinha fixado a taxa a 0,5 por cento.

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28/92 A inclinação da curva swap (2-10 anos) do euro manteve-se praticamente inalterada, passando de 174 pontos base em 2 de Janeiro para 171 pontos base em 30 de Dezembro de 2010. O declive da curva alemã registou um acréscimo dos 205 pontos base com que iniciou 2010 para um declive de 209 pontos a 30 de Dezembro. Em comparação, nos EUA, o spread do título benchmark a 10 anos face ao benchmark a 2 anos, iniciou o ano em 254,5 pontos base e finalizou-o em 255,2 pontos base.

Gráfico 16 - Movimento das curvas de rendimento: curva swap

-250 -230 -210 -190 -170 -150 -130 -110 -90 -70 -50 -30 -10 10 30 50 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 3M O 6M O 1Y R 2Y R 3Y R 4Y R 5Y R 6Y R 7Y R 8Y R 9Y R 10 Y R 15 Y R 20 Y R 30 Y R p .b . %

Variação em 2010 (dir.) 30-12-2010 (esq.) 02-01-2010 (esq.)

FONTE: Bloomberg

Ao longo do ano, a yield do bund na maturidade dos 10 anos registou uma redução de 42,8 pontos base, passando de 3,384 por cento em Janeiro para 2,955 por cento em 30 de Dezembro de 2010.

Gráfico 17 - Movimento das curvas de rendimento: bund

-250 -230 -210 -190 -170 -150 -130 -110 -90 -70 -50 -30 -10 10 30 50 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 3M O 6M O 1Y R 2Y R 3Y R 4Y R 5Y R 6Y R 7Y R 9Y R 10 Y R 20 Y R 30 Y R p .b . %

Variação (dir.) 30-12-2010 (esq.) 02-01-2010 (esq.)

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29/92 Emissões na área do euro

O volume bruto de emissões dos soberanos no mercado obrigacionista do euro ascendeu, em 2010, a cerca de EUR 962,6 mil milhões, contra EUR 996,6 mil milhões no ano anterior. As emissões

obrigacionistas nominais, i.e. excluindo inflation linked bonds (ILB) e CCT6 emitidos pela República de

Itália, representam cerca de 91,6 por cento desse montante, enquanto a emissão de ILB representa quase 4,8 por cento do total. Três emitentes soberanos da área do euro – Alemanha, Itália e França – foram responsáveis por cerca de 67,5 por cento do mercado obrigacionista (emissões nominais) de dívida soberana, peso superior ao registado no ano anterior (60,4 por cento).

Em 2010, do volume bruto de emissões obrigacionistas em euros por parte dos soberanos da área do euro, cerca de 2,5 por cento do total foi emitido pela República Portuguesa, um peso superior ao registado no ano anterior (no qual tinha ascendido a 1,8 por cento).

Gráfico 18 - Emissões de obrigações de dívida soberana em euros em 2010

Itália - 23,7% Alemanha - 22,2% França - 21,6% Espanha - 10,8% Grécia - 2,3% Holanda - 5,9% Bélgica - 4,6% Áustria - 2,4% Portugal - 2,5% Finlândia - 1,5% Irlanda - 2,5%

FONTE: IGCP e OEVT

Num enquadramento de crise financeira e económica, de manutenção de elevadas necessidades de financiamento da generalidade dos soberanos, são visíveis diferenças importantes nas estratégias dos emitentes em 2010 por comparação com o ano anterior. As emissões nos buckets entre 2Y-5Y e 5Y-10Y, exclusive, perderam destaque, com o peso a diminuir de 27,1 por cento e 31,6 por cento para 23,5 por cento e 30,7 por cento, respectivamente. Por contrapartida assistiu-se a um aumento da importância nas maturidades mais longas, o bucket 10Y-15Y e superior a 15Y aumentaram de 26,3 por cento e 14,9 por cento para 29,6 por cento e 16,1 por cento, respectivamente.

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Gráfico 19 - Emissões de obrigações dos soberanos do euro por maturidade

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%

2 - 5 anos 5 - 10 anos 10 - 15 anos superior a 15 anos

2007 2008 2009 2010

FONTE: IGCP, OEVT e websites dos emitentes soberanos da zona do euro

Em 2010 registou-se um volume de emissões indexadas à inflação superior (EUR 46,2 mil milhões) ao observado em 2009 (EUR 34,2 mil milhões), regressando aos níveis de 2008 (EUR 44 mil milhões). A Alemanha, a França e a Itália continuaram presentes no mercado de obrigações indexadas à inflação.

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ESTRATÉGIA DE GESTÃO DA DÍVIDA PÚBLICA PORTUGUESA EM 2010

Objectivos estratégicos

A emissão e gestão da dívida pública continuou em 2010 a subordinar-se aos princípios de rigor e eficiência definidos na Lei Quadro da Dívida (Lei n.º 7/98, de 3 de Fevereiro), assegurando o financiamento requerido pela execução orçamental e prosseguindo os objectivos de minimização de custos directos e indirectos numa perspectiva de longo prazo e a sua distribuição equilibrada pelos vários orçamentos anuais, prevenindo, também, uma excessiva concentração temporal das amortizações e a não exposição a riscos excessivos.

Apesar disso, as dificuldades sentidas ao longo de todo o ano, em particular pelos países periféricos, entre os quais Portugal, com destaque para a forte volatilidade que não deu sinais de abrandar, levaram a que o benchmark até então utilizado para avaliar o cumprimento destes objectivos tenha sido suspenso. Prevê-se que em 2011 seja implementado um novo modelo de benchmark, mais adequado à nova realidade dos mercados financeiros. Por outro lado, o objectivo de minimização dos saldos de tesouraria, adoptado aquando da integração da gestão da dívida pública directa com a gestão da tesouraria do Estado, ficou subordinado à necessidade de constituir reservas de liquidez dada a incerteza de capacidade de acesso ao mercado a todo o momento.

Estratégia de financiamento

A gestão da dívida pública portuguesa assenta numa estratégia de financiamento focalizada na construção de uma curva de rendimentos líquida e completa no âmbito do mercado de dívida soberana do euro, fazendo uso das mais avançadas infra-estruturas técnicas nos mercados primário e secundário. Esta estratégia apoia-se na utilização de técnicas de emissão e instrumentos standard, numa rede de distribuição internacional constituída por um grupo de intermediários financeiros de reconhecida capacidade de colocação e negociação da dívida portuguesa, num mercado secundário dinamizado por um segmento de negociação por grosso entre especialistas apoiado em regras de cotação obrigatória, bem como no marketing activo da dívida portuguesa junto de investidores finais. Apesar da profunda alteração de enquadramento, procurou-se tanto quanto possível concretizar o financiamento do ano seguindo as mesmas linhas orientadoras de anos anteriores.

Em 2010, o financiamento voltou a concentrar-se na emissão de OT, acompanhado pelo aumento do contributo líquido dos Bilhetes do Tesouro para o financiamento da República. Assistiu-se ao lançamento de uma nova série de OT, um novo benchmark a 10 anos. As restantes necessidades de financiamento satisfeitas no mercado de OT foram concretizadas pela reabertura de séries emitidas em anos anteriores.

No que respeita ao financiamento através de Bilhetes do Tesouro, no final de 2010 o saldo vivo de Bilhetes do Tesouro (BT) ascendia a cerca de EUR 19,3 mil milhões, correspondendo a 8 séries vivas.

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32/92 Durante 2010, face às difíceis condições de mercado, o IGCP manteve activo o Programa de Euro Medium Term Notes (EMTN). O objectivo do Programa é realizar emissões oportunísticas, com custos inferiores aos correspondentes à curva de OT em secundário, em moeda estrangeira ou com estruturas associadas. Pretende-se assim alargar a base de investidores, com benefícios no custo de financiamento, mas tendo como principal vantagem aliviar a pressão de oferta sobre o mercado de OT. Ao longo do ano

foram realizadas quatro transacções7 ao abrigo deste programa, cujo montante global equivale a EUR

2 270 milhões.

Gráfico 20 – Curva de rendimentos da dívida pública portuguesa no final de 2010

0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 0,10% 0,60% 1,10% 1,60% 2,10% 2,60% 3,10% 3,60% 4,10% 4,60% 5,10% 5,60% 6,10% 6,60% 7,10% B T J an 2 01 1 B T F ev 2 01 1 B T M ar 2 01 1 B T J ul 2 01 1 B T A g o 2 01 1 B T S et 2 01 1 B T O ut 2 01 1 B T N o v 20 11 O T A br 2 01 1 O T J un 2 01 1 O T J un 2 01 2 O T S et 2 01 3 O T J un 2 01 4 O T O ut 2 01 4 O T O ut 2 01 5 O T O ut 2 01 6 O T O ut 2 01 7 O T J un 2 01 8 O T J un 2 01 9 O T J un 2 02 0 O T A br 2 02 1 O T O ut 2 02 3 O T A br 2 03 7 Sa ld o v iv o ( EU R m il h õ e s) y ie ld s

Benchmarks emitidos antes de 2009 Benchmarks emitidos em 2010

O conjunto dos instrumentos não negociáveis - Certificados de Aforro e do Tesouro, e CEDIC (Certificado Especial de Dívida de Curto Prazo) - registaram, no seu conjunto, um contributo líquido marginalmente positivo para a satisfação das necessidades de financiamento da República Portuguesa.

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Gráfico 21 - Estrutura do stock de dívida por tipo de instrumento

OT -Obrigações Tesouro 69,3% BT -Bilhetes Tesouro 10,8% Retalho 14,5% Outros 5,3% 2008 OT -Obrigaçõe s Tesouro 69,2% BT -Bilhetes Tesouro 13,0% Retalho 12,7% Outros 5,1% 2009 OT -Obrigações Tesouro 69,8% BT -Bilhetes Tesouro 12,7% Retalho 10,6% Outros 6,9% 2010

As necessidades intercalares de tesouraria continuaram a ser satisfeitas através de instrumentos de muito curto prazo, nomeadamente pelo recurso ao mercado de reportes, uma opção justificada pelas suas vantagens em termos de custo e de flexibilidade. Foram ainda utilizadas linhas de crédito negociadas com os OEVT (Operadores Especializados em Valores do Tesouro) e realizaram-se operações ao abrigo do programa de papel comercial.

Gráfico 22 – Estrutura de financiamento por tipo de instrumento

83% 77% 80% 23% 21% 8% -6% -2% -1% 0% 4% 13% -20% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 2008 2009 2010

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O MERCADO PRIMÁRIO DA DÍVIDA PÚBLICA PORTUGUESA

No início de 2010 foram anunciadas ao mercado as componentes principais do Programa de Financiamento do Estado para o ano. Em cumprimento das linhas de orientação para o financiamento, inscritas naquele, procurou-se dar prioridade à criação de condições para continuar a aprofundar a curva de rendimentos da República e a aumentar a liquidez e eficiência do mercado das OT. Assim, o programa de emissão de 2010 centrou-se na emissão de uma nova série de OT no bucket dos 10 anos e no reforço da liquidez em vários segmentos da curva de rendimentos, com o aumento do outstanding de linhas emitidas em anos anteriores.

O mercado das obrigações do Tesouro – OT

A emissão de OT constitui a principal fonte de financiamento da República. As novas séries de OT são lançadas através de operações sindicadas e o seu montante é posteriormente incrementado através da realização de leilões de colocação. Estes são realizados por recurso a um sistema electrónico de leilões multi-preço (Bloomberg Auction System). Na colocação sindicada é utilizado o sistema de pot no processo de construção do livro de ordens (book building), permitindo ao IGCP intervir na escolha dos investidores, seleccionando os de maior qualidade, susceptíveis de assegurar uma boa performance das emissões em mercado secundário e, dessa forma, facilitar a colocação das tranches subsequentes através de leilão.

Gráfico 23 - Estrutura de sindicação

2010 Full pot Retention + Co-lead pot Joint-Leads 5 Co-Leads 10

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35/92 De forma a assegurar o cumprimento dos requisitos de liquidez no mercado do euro, foi fixada como dimensão objectivo para as novas séries de OT um montante mínimo EUR 6 mil milhões. Em 2010, o montante inicial da nova série de OT emitida foi de EUR 3 mil milhões (OT a 10 anos) que assegura, desde logo, a negociação em mercado secundário com o estatuto de título benchmark, com obrigações de cotação por parte dos market makers. No início de 2009, foi comunicado aos OEVT que se consideraria como outstanding máximo por série de OT um montante entre 6 e 8 mil milhões de euros, dependendo da procura de mercado percebida sobre cada série viva. As crescentes dificuldades sentidas ao nível do mercado secundário e a necessidade de melhorar a sua liquidez levaram o IGCP a decidir já em 2010 que ao longo dos próximos anos algumas linhas poderão atingir um saldo vivo na ordem dos EUR 10 mil milhões.

Gráfico 24 - Dimensão das emissões de OT

840 925 963 936 917 892 749 0 300 600 900 1200 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 E U R m il h õ e s

Leilões Competitivos (valores médios)

2500 3000 3000 3000 3000 3625 3000 0 1000 2000 3000 4000 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 E U R m il h õ e s Emissões Sindicadas

No mercado das OT, os OEVT desempenham um papel estratégico enquanto canal de distribuição –

têm acesso exclusivo ao mercado primário8, e preferência na constituição de sindicatos –, fornecedores

de preços de referência e liquidez em mercado secundário e de aconselhamento da República na definição e implementação da estratégia de financiamento. Têm também um papel central na promoção e marketing da dívida pública portuguesa junto dos investidores finais. No final de 2010, o grupo de OEVT era composto por 18 bancos.

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No mercado primário participa também um segundo grupo de intermediários financeiros – os Operadores de Mercado Primário (OMP) –, grupo que, no final de 2010 era composto por 4 bancos: BPI, Caixa de Crédito Agrícola Mútuo, Commerzbank e Millennium bcp. Estas instituições actuam com o objectivo de contribuir para o desenvolvimento do mercado da dívida pública portuguesa, mas não cumprem todos os requisitos exigíveis aos OEVT. A participação no mercado enquanto OMP constitui um primeiro patamar para o acesso ao estatuto de OEVT.

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36/92 Em 2010 manteve-se a participação elevada de investidores e instituições financeiras não residentes na colocação de dívida em mercado primário, acompanhado por uma redução do contributo da base de investidores doméstica, cuja participação passou de 18,6 por cento para 14,0 por cento

Gráfico 25 - Colocação de OT (leilões e sindicatos) pelos OEVT*

84,5% 85,6% 89,0% 88,7% 88,6% 90,0% 81,4% 86,0% 15,5% 14,4% 11,0% 11,3% 11,4% 10,0% 18,6% 14,0% 0 20 40 60 80 100 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Não residentes Residentes

O mercado dos Bilhetes do Tesouro – BT

Os BT são colocados através de leilão multi-preço, realizados por recurso ao sistema electrónico Bloomberg Auction System, e têm lugar na primeira e terceira quarta-feira de cada mês, seguindo um calendário trimestralmente anunciado ao mercado. Todos os BT têm o estatuto de título benchmark no

OEVT com melhor desempenho em 2010

(*)

Morgan Stanley Société Générale Barclays Bank HSBC France Citigroup

(*) Avaliação com base num indicador de performance, que inclui um conjunto de critérios que abrangem as diferentes áreas de actuação dos OEVT no mercado das OT (participação em mercado primário e secundário, nas operações de recompra, assessoria ao IGCP, marketing e alargamento da base de investidores).

* Os montantes tomados por OEVT não residentes em leilões foram usados como proxy para os montantes comprados por investidores não residentes

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mercado secundário, pelo que estão sujeitos a obrigações de cotação , assegurando-se, assim, a

existência de uma curva líquida de títulos de dívida pública portuguesa também no segmento de curto prazo.

Em 2010 foram lançadas oito novas linhas de BT com maturidade de 12 meses, através da realização de dois leilões consecutivos, tendo as mesmas sido reabertas quando apresentavam uma maturidade residual de seis e três meses, e pontualmente nove meses. No final de 2010, o saldo vivo de BT ascendia a EUR 19,3 mil milhões.

Gráfico 26 - Curva de BT no final de 2010

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 Ja n -1 1 F ev -1 1 M ar -1 1 Ju l-11 A g o -1 1 S et -1 1 O ut -1 1 N o v-11

Saldo vivo | 31 Dez 2010 Saldo final esperado

No segmento de BT, a participação de investidores domésticos aumentou de 12,4 por cento em 2009 para 28,1 por cento em 2010.

Gráfico 27 - Colocação de bilhetes do Tesouro pelos EBT(*)

76,6% 71,4% 78,2% 80,5% 82,6% 87,1% 87,6% 71,9% 23,4% 28,6% 21,8% 19,5% 17,4% 12,9% 12,4% 28,1% 0 20 40 60 80 100 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Não residentes Residentes

(*) Os montantes comprados por EBT não residentes em leilões são usados como proxy para os montantes comprados por investidores estrangeiros.

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38/92 O acesso ao mercado primário de BT é dado, em exclusivo, aos bancos com o estatuto de Especialistas em Bilhetes do Tesouro (EBT) – grupo criado em 2003 e constituído por um conjunto de intermediários financeiros com comprovada capacidade de colocação, a nível nacional e internacional. Os EBT comprometem-se a assegurar a liquidez em mercado secundário, através da actuação como market makers no segmento de BT do mercado secundário (em qualquer uma das três plataformas de negociação designadas pelo IGCP), com as suas ofertas a terem que respeitar spreads bid-offer máximos relativos e quantidades mínimas absolutas. Têm ainda um papel determinante na promoção e marketing dos BT junto dos investidores.

EBT com melhor desempenho em 2010

(*)

Société Générale HSBC France BNP Paribas CGD

Millennium BCP

(*) Avaliação com base num indicador de performance, que inclui um conjunto de critérios que abrangem as diferentes áreas de actuação dos EBT no mercado dos BT, valorizando a sua participação no mercado primário e secundário, assessoria ao IGCP, marketing e alargamento da base de investidores.

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O MERCADO SECUNDÁRIO DA DÍVIDA PÚBLICA PORTUGUESA

Spreads

O ano de 2010 ficou marcado pela elevada instabilidade nos mercados financeiros e pelo agravamento dos prémios de risco associados à divida soberana dos países periféricos da área do euro que culminou com os pacotes de ajuda à Grécia, primeiro, e, já próximo do final do ano, à Irlanda.

Durante 2010 observou-se um aumento significativo do risco, que foi sentido para a grande maioria dos soberanos nos buckets analisados, com a Irlanda, a Grécia e Portugal a liderarem o movimento.

Quadro 1 - Variação de CDS Spreads

5Y 10Y Portugal 408 355 Alemanha 33 40 Espanha 239 226 Itália 129 128 Irlanda 459 389 Grécia 792 730 Soberanos CDS (∆ pb) | 2010

O alargamento acentuado dos ASW spreads alastrou-se à generalidade da periferia nos vários buckets benchmark, ao contrário da Alemanha que manteve a sua tendência de estreitamento sustentado, enquanto activo de refúgio para a generalidade dos investidores.

Quadro 2 - Variação de ASW Spreads

5Y 10Y 15Y 30Y

Portugal 266 221 233 154 Alemanha -26 -18 -31 Espanha 178 151 148 129 Itália 129 89 82 92 Irlanda 478 460 414 Grécia 705 474 294 159 Soberanos ASW (∆ pb) | 2010

Os soberanos que experimentaram níveis mais elevados de volatilidade em mercado foram a Grécia, Irlanda e Portugal. O alargamento de spreads foi acompanhado por alterações sucessivas das notações de rating / outlook ao longo de 2010.

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Quadro 3 - Notações de rating

Soberanos Moodys S&P FITCH

Portugal A1 A - A +

Irlanda Baa1 A BBB +

Grécia Ba1 BB + BBB

-Ratings

As dívidas dos soberanos Grécia, Irlanda e Portugal foram objecto de uma sucessão de revisões em baixa ao nível do rating, pelas agências Fitch, Moody’s e S&P, em reflexo das conjunturas de acentuada instabilidade orçamental e da evolução do mercado.

O aumento das yields da dívida soberana, o incremento de volatilidade no mercado secundário e a degradação dos ratings de vários soberanos foram acompanhados por uma deterioração da liquidez, evidenciada no alargamento de bid offer spreads, redução da compliance por parte dos primary dealers e queda acentuada dos volumes transaccionados em secundário, não obstante a actuação do BCE junto dos soberanos mais fragilizados (Grécia, Irlanda, Portugal), com a compra em mercado para sustentação

dos títulos. De acordo com a informação divulgada, o BCE adquiriu durante 201010 um total de EUR 74

mil milhões de dívida soberana. Desse total, o Banco de Portugal comprou em mercado um total de EUR 1,138 mil milhões de dívida nacional.

No dia 10 de Fevereiro, foi emitido o único benchmark de 2010, na maturidade dos 10 anos, a OT 4,8% Junho 2020, com um spread de 140 pontos base sobre a curva swap. Na maturidade dos 10 anos, registou-se um alargamento antes da emissão do novo benchmark em Fevereiro, pela pressão de oferta neste ponto da curva. Do início do ano até ao momento do lançamento do novo benchmark, esta maturidade embarateceu 63 pontos base. Após a emissão sindicada, o título manteve-se sobre alguma pressão, em parte resultante da expectativa dos operadores de mercado de o mesmo vir a ser reaberto, até alcançar o limiar mínimo de saldo vivo inicialmente anunciado, de EUR 6 mil milhões. Os 10 anos recuperaram até início de Abril algum terreno, regressando a níveis de 90 pontos base. No entanto, a partir de finais de Abril os ASW spreads iniciaram uma rota ascendente sem retorno.

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Gráfico 28 - Asset swap spreads | Maturidade 10 anos

-100,0 0,0 100,0 200,0 300,0 400,0 500,0 600,0 700,0 800,0 01 -0 1-09 01 -0 3-09 01 -0 5-09 01 -0 7-09 01 -0 9-09 01 -1 1-09 01 -0 1-10 01 -0 3-10 01 -0 5-10 01 -0 7-10 01 -0 9-10 01 -1 1-10

Portugal Alemanha Espanha Itália Irlanda Grécia

(bps)

FONTE: MTS, BrokerTec, BGC

No bucket dos 5 anos, a evolução em ASW spread foi semelhante aos 10 anos, com o alargamento dos spreads para a maioria dos soberanos analisados, com excepção da Alemanha que manteve a tendência de estreitamento.

Gráfico 29 - Asset swap spreads | Maturidade 5 anos

-100,0 100,0 300,0 500,0 700,0 900,0 1100,0 01 -0 1-09 01 -0 3-09 01 -0 5-09 01 -0 7-09 01 -0 9-09 01 -1 1-09 01 -0 1-10 01 -0 3-10 01 -0 5-10 01 -0 7-10 01 -0 9-10 01 -1 1-10

Portugal Alemanha Espanha Itália Irlanda Grécia

(bps)

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42/92 Na maturidade dos 30 anos registou-se idêntica evolução, com o alargamento significativo do spread (face à curva swap), para todos os soberanos excepto a Alemanha.

Gráfico 30 - Asset swap spreads | Maturidade 30 anos

-20,0 30,0 80,0 130,0 180,0 230,0 280,0 330,0 380,0 430,0 480,0 04 -0 1-09 04 -0 3-09 04 -0 5-09 04 -0 7-09 04 -0 9-09 04 -1 1-09 04 -0 1-10 04 -0 3-10 04 -0 5-10 04 -0 7-10 04 -0 9-10 04 -1 1-10

Portugal Alemanha Espanha Itália Grécia

(bps)

FONTE: MTS, BrokerTec, BGC

Turnover

No que concerne aos mercados secundários é importante destacar a introdução em Maio de 2010 de um ambiente multiplataformas com a entrada no mercado da BrokerTec e da eSpeed, com a MTS Portugal a manter-se, no entanto, como a plataforma dominante.

O turnover do segmento obrigacionista nas três plataformas designadas totalizou EUR 25,2 mil milhões em 2010, o que representa um volume médio mensal de EUR 2,1 mil milhões na MTS, EUR 21,5 mil milhões na Broker Tec e EUR 0,6 mil milhões na BGC.

As medidas extraordinárias de cedência de liquidez por parte do BCE, que vêm sendo implementadas desde 2008, foram adoptadas de forma mais permanente durante 2010 em virtude da elevada ausência de liquidez nos mercados secundários, e do incremento significativo dos bid-offer spreads. Estas medidas visam diminuir as dificuldades sentidas pelas instituições financeiras, as quais foram afectadas na sua capacidade de desempenhar o papel de market makers.

Em 31 de Dezembro de 2010, o saldo vivo das 13 OT admitidas à negociação com estatuto de benchmark ascendia a EUR 97 mil milhões.

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43/92 Na mesma data, o saldo vivo do segmento de BT ascendia a cerca de EUR 19,3 mil milhões (oito linhas outstanding), que compara com EUR 17,4 mil milhões no final de 2009 (seis linhas outstanding).

Quadro 4 - Participantes de mercado no segmento de OT a 31 Dez 2010

Banco Espirito Santo, SA Bank of America Securities Limited Banco Santander Central Hispano Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo

Barclays Bank PLC CECA

Bayerisch Hypo- und Vereinsbank Milan Commerzbank AG

BNP Paribas Credit Suisse Securities (Europe) Ltd

Caixa Banco de Investimento, SA JP Morgan Securities LTD

Calyon Landesbank Baden-Wurttemberg

Citigroup Global Markets Limited Mitsubishi UFJ Securities Int. Ltd

Deutsche Bank AG Natixis

Dresdner Bank AG Nomura International

Fortis Bank West LB

Goldman Sachs International HSBC France

ING Bank NV

Morgan Stanley & Co International Royal Bank of Scotland PLC Société Générale

FONTE: MTS Portugal, Broker Tec e BGC

Quadro 5 - Participantes de mercado no segmento de BT a 31 Dez 2010

Banco Espirito Santo, SA Banco Santander Central Hispano

BNP Paribas Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo

Caixa Geral de Depositos, SA Fortis Bank

Calyon ING Bank NV

Citigroup Global Markets Limited Landesbank Baden-Wurttemberg

Deutsche Bank AG Morgan Stanley & Co International

Dresdner Bank AG

Goldman Sachs International HSBC France

Millennium BCP SA Natixis

Royal Bank of Scotland PLC Société Générale

FONTE: MTS Portugal, Broker Tec e BGC

No que diz respeito à negociação em mercado secundário de Bilhetes do Tesouro (BT), o turnover registado em 2010 totalizou EUR 25,2 mil milhões com a plataforma MTS a ser responsável por 99,3 por cento da negociação.

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Gráfico 31 - Volume de negociação médio diário de OT nas plataformas designadas

0 200 400 600 800 1000 Ja n 2 00 8 M ar M ai Jul S et N o v Ja n 2 00 9 M ar M ai Jul S et N o v Ja n 2 01 0 M ar M ai Jul S et N o v

MTS Portugal Broker Tec BGC

E

U

R

m

ln

FONTE: MTS Portugal, Broker Tec e BGC

Gráfico 32 - Volume de negociação médio diário em 2010 por OT Benchmark

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 O T A br 2 01 1 O T J un 2 01 1 O T J un 2 01 2 O T S et 2 01 3 O T J un 2 01 4 O T O ut 2 01 4 O T O ut 2 01 5 O T O ut 2 01 6 O T O ut 2 01 7 O T J un 2 01 8 O T J un 2 01 9 O T J un 2 02 0 O T A br 2 02 1 O T O ut 2 02 3 O T A br 2 03 7

MTS Portugal Broker Tec BGC

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Gráfico 33 - Volume de negociação médio diário e saldo vivo de BT

0 50 100 150 200 250 Ja n 2 00 8 F ev Mar A br M ai Ju n Ju l A g o S et O ut N o v D ez Ja n 2 00 9 F eb Mar A p r M ai Ju n Ju l A g o S et O ut N o v D ez Ja n 2 01 0 F eb Mar A br M ai Ju n Ju l A g o S et O ut N o v D ez MTS Broker Tec BGC E U R m ln 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 Ja n 2 00 8 A br Jul Out Ja n 2 00 9 A p r Ju l O ut Ja n 2 01 0 A br Jul Out Saldo Vivo BT E U R m ln

FONTE: MTS Portugal, Broker Tec e BGC

A negociação no mercado à vista é suportada por um mercado de operações de reporte líquido e por uma janela de operações de reporte de última instância disponibilizada pelo IGCP a todos os market makers da dívida pública portuguesa. A negociação por grosso de operações de repos sobre OT nas plataformas electrónicas BrokerTec e EuroMTS atingiu um volume médio diário de EUR 5 278,5 milhões, o que representa um incremento de 54,3 por cento face a 2009.

À semelhança de anos anteriores, voltou a destacar-se a participação de investidores internacionais no mercado secundário de dívida pública. De acordo com a informação reportada mensalmente pelos OEVT e EBT sobre transacções realizadas em mercado secundário, cerca de 79 por cento das transacções em OT e 67 por cento das transacções em BT foram realizadas por investidores não residentes, tendo-se ainda assim assistido a um aumento do peso dos investidores residentes comparativamente a 2009.

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Gráfico 34 - Distribuição geográfica do turnover de OT em mercado secundário em 2010

Reino Unido - 23% Portugal - 21% França - 18% Áustria&Alemanha - 11% Espanha - 10% Outros - 05% Holanda - 04% Itália - 03% EUA - 03% Escandinávia - 02% Japão - 01% Ásia - 00% América Latina - 00% Ásia Central - 00%

FONTE: OEVT (Jan a Dez de 2010)

Gráfico 35 - Distribuição geográfica do turnover de BT em mercado secundário em 2010

Portugal - 34% France - 23% UK - 21% Others - 08% Spain - 06%

Austria & Germany - 04% Scandinavia - 01% Asia - 01% USA - 00% LATAM - 00% Italy - 00% Netherlands - 00%

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Gráfico 36 - Spread bid-offer observado nas plataformas designadas | 5Y, 10Y e 30Y

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 05 -0 1-20 09 05 -0 2-20 09 05 -0 3-20 09 05 -0 4-20 09 05 -0 5-20 09 05 -0 6-20 09 05 -0 7-20 09 05 -0 8-20 09 05 -0 9-20 09 05 -1 0-20 09 05 -1 1-20 09 05 -1 2-20 09 05 -0 1-20 10 05 -0 2-20 10 05 -0 3-20 10 05 -0 4-20 10 05 -0 5-20 10 05 -0 6-20 10 05 -0 7-20 10 05 -0 8-20 10 05 -0 9-20 10 05 -1 0-20 10 05 -1 1-20 10 05 -1 2-20 10 5Y 10Y 30Y ticks

Nota: Elaborado com base na média diária das 5 melhores horas dos bancos que cumprem as obrigações de cotação.

O ano de 2010 assistiu ao alargamento acentuado dos bid-offer spreads em todas as maturidades. De Janeiro a Março os níveis mantiveram-se relativamente reduzidos, apresentando alguma estabilidade e em linha com o final de 2009. Em Abril de 2010 os valores bid-offer spreads iniciaram um movimento ascendente significativo, atingindo máximos históricos durante o mês de Maio. A partir desse momento e até Agosto, os bid-offer spreads regressaram a valores significativamente mais baixos, embora superiores aos observados em Janeiro. Em meados de Agosto retomaram uma trajectória ascendente que se manteve até Novembro. Os bid-offer spreads apresentaram durante 2010 uma elevada volatilidade, reflectindo uma instabilidade acentuada no mercado, com impacto negativo na liquidez e na actividade de market making.

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Gráfico 37 - Spread bid-offer observado nas plataformas MTS Portugal | BT 12 meses

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 05 -0 1-20 09 05 -0 2-20 09 05 -0 3-20 09 05 -0 4-20 09 05 -0 5-20 09 05 -0 6-20 09 05 -0 7-20 09 05 -0 8-20 09 05 -0 9-20 09 05 -1 0-20 09 05 -1 1-20 09 05 -1 2-20 09 05 -0 1-20 10 05 -0 2-20 10 05 -0 3-20 10 05 -0 4-20 10 05 -0 5-20 10 05 -0 6-20 10 05 -0 7-20 10 05 -0 8-20 10 05 -0 9-20 10 05 -1 0-20 10 05 -1 1-20 10 05 -1 2-20 10 1Y p.b.

Nota: Sensivelmente 99% da totalidade das transacções foram realizadas na plataforma MTS Portugal.

Gráfico 38 - Repos de janela

-1 200 -1 000 - 800 - 600 - 400 - 200 0 200 400 600 800 1 000 1 200 Ja n-10 F ev -1 0 M ar -1 0 A br -1 0 M ai -1 0 Ju n-10 Ju l-1 0 A go -1 0 S et -1 0 O ut -1 0 N ov -1 0 D ez -1 0 EUR milhões

Emissões Amortizações Emissão líquida

Referências

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