• Nenhum resultado encontrado

Mercados e Instrumentos Financeiros II. Contabilidade para Instrumentos Financeiros HEDGE. Normas Nacionais e Internacionais. Lei 6404 / 76 e a CVM

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Mercados e Instrumentos Financeiros II. Contabilidade para Instrumentos Financeiros HEDGE. Normas Nacionais e Internacionais. Lei 6404 / 76 e a CVM"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

Carlos R. Godoy

crgodoy@usp.br

Contabilidade para Instrumentos

Financeiros

Aula 16

1

Mercados e Instrumentos Financeiros II

Instrumentos Financeiros

2 Termo Futuros Opções Swaps INSTRUMENTOS Índices de Bolsa Taxa de Juros Commodities Taxas de Câmbio RISCOS

HEDGE

Ativos financeiros Passivos financeiros Estoques Compras Compromissos firmes Receitas de exportação Custos de exportação Ativos Imobilizados Arrendamentos Investimentos EXPOSIÇÕES P R O S DERIV A TI V OS P RE Ç O S D ER IV A TI V OS Não Financeiros E o caso da Petrobras

 Princípios gerais: Lei das SAs

 Assuntos específicos: CVM

Art. 183 – direitos de títulos de crédito, e quaisquer valores mobiliários não

classificados como investimentos: o menor valor entre o custo de

aquisição ou o valor de mercado 1. Como ficam os instrumentos derivativos?

2. Quais as posições do FASB e do IASB?

Fair value (valor justo): montante pelo qual ativos e passivos podem ser

negociados em situações normais (convencionais) de mercado.

 BCB emitiu em Jan/2002 a Circular 3.082: normas internacionais de

contabilização de derivativos.

Lei 6404 / 76 e a CVM

3

Normas Nacionais e Internacionais

SFAS 133 – Accounting for Derivative Instruments and Hedging

Activities (98)

IAS 32 – Financial Instruments: Presentation (95)

IAS 39 - Financial Instruments: Recognition and Measurement (98)

IFRS 7 - Financial Instruments: Disclosures (05)

IFRS 9 – Financial Instruments (09 - 18)

 CPC 14 – Instrumentos Financeiros – Reconhecimento, Mensuração e

Evidenciação (DFs. 2008 e 2009)  OCPC 03

 CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração - IAS 39

 CPC 39 - Instrumentos Financeiros: Apresentação - IAS 32

 CPC 40 - Instrumentos Financeiros: Evidenciação - IFRS 7 4

Normas Nacionais e Internacionais

As normas devem ser aplicadas aos instrumentos financeiros, exceto: 1. Investimentos em subsidiárias, associadas e joint-ventures.

2. Operações de arrendamento mercantil.

3. Planos de benefícios a empregados.

4. Instrumentos financeiros emitidos pela própria entidade – instrumentos patrimoniais.

5. Contratos de seguros.

6. Pagamentos baseados em ações.

7. Contratos entre acionistas que resultem em combinações de negócios.

5

Normas Nacionais e Internacionais

Instrumentos Financeiros

 Qualquer contrato que origina um ativo financeiro para a entidade e a um passivo financeiro ou instrumento patrimonial para outra entidade.

Ativo Financeiro

 Caixa

 Instrumento patrimonial de outra entidade

 Direito contratual de receber um ativo financeiro de outra entidade

 Troca de ativos ou passivos financeiros - favorável

 Contrato que pode ser liquidado em títulos patrimoniais da própria entidade

(2)

Normas Nacionais e Internacionais

Passivo Financeiro

 Obrigação contratual de entregar um ativo financeiro a uma outra entidade

 Troca de ativos ou passivos financeiros – desfavorável

 Contrato que pode ser liquidado em títulos patrimoniais da própria entidade

Derivativos

 Investimento inicial nulo ou muito pequeno

 Preço deriva de um ou mais itens

 São liquidados por diferença em uma data futura

7

Normas Nacionais e Internacionais

Valor Justo

 Montante dos recursos recebidos na troca de um ativo ou entregue na

liquidação de um passivo, entre partes independentes dispostas a realizar a transação sem informação privilegiada.

 1) Valor de mercado em mercado ativo; 2) Cotação de ativos ou passivos similares; 3) Modelos de avaliação.

Custo Amortizado

 Montante dos recursos recebidos na troca de ativos e entregues na

liquidação dos passivos em seu reconhecimento inicial, ajustados por amortizações, juros efetivos e recuperabilidade.

Custo de Transação

 São aqueles diretamente relacionados a transação.

 Devem ser capitalizados, exceto Valor Justo por meio Resultado (despesa) 8

Normas Nacionais e Internacionais

1) Qual a essência econômica da operação?

 Determinar a finalidade (tipo) da operação – hedge ou não.

 Determinar a maturidade esperada da operação.

2) Como classificar o instrumento financeiro de acordo com a intenção da operação – finalidade e maturidade?

 Avaliação do valor justo do instrumento financeiro.

 Aglutinação dos custos da transação.

9

Normas Nacionais e Internacionais

Intenção ou Características Intrínsecas dos Instrumentos

 A Empresa Xingu comprou 5 debêntures da Cia Vale do Rio Preto no valor de $100.000 cada uma. Todas originadas da mesma emissão e série. Como ela deve classificar este instrumento financeiro?

 Intenção da Xingu

a) $100.000 negociação imediata em oportunidade de ganho!?

b) $300.000 mantidos até o vencimento!?

c) $100.000 disponível para venda!?

10

Normas Nacionais e Internacionais

INTENÇÃO:

1. HEDING?

2. GERAL: Intenção e maturidade?

3. HEDGING: Intenção e característica do objeto de hedge?

MENSURAÇÃO:

1. Custo

2. Custo Amortizado

3. Valor justo

11

Contabilidade para Instrumentos Financeiros

Carlos R. Godoy

crgodoy@usp.br

Contabilização – Geral (Não Hedge)

(3)

Especulação ou Hedge

 Classificação depende da intenção da entidade:

Para especulação - trading

Para proteção – hedge

Ativos financeiros devem ser classificados pela intenção em: 1. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio de resultado.

2. Investimentos mantidos até o vencimento.

3. Empréstimos e recebíveis.

4. Ativos financeiros disponíveis para venda.

5. Passivos financeiros: valor justo por meio de resultado.

6. Outros passivos financeiros: custo amortizado.

Contabilidade de Operações de Hedge (Hedge Accounting) 13

Contabilidade de IF - Geral

Instrumento Base Mensuração Mudança V Contábil Custo da Transação AF Valor Justo - Resultado Valor Justo DRE Despesa

PF Valor Justo - Resultado Valor Justo DRE Despesa

Derivativos - Não Hedge Valor Justo DRE Despesa

AF Mantidos até Vencimento Custo Amortizado DRE Capitalizados

AF Empréstimos e Recebíveis Custo Amortizado DRE Capitalizados

AF - Outros Custo Amortizado DRE Capitalizados

PF - Tradicionais (maioria) Custo Amortizado DRE Capitalizados

AF Disponível para Venda Valor Justo PL (AAP): Fair Value DRE: Juros, Câmbio e

Impairment

Capitalizados

14

Reconhecimento

1. Mensurados pelo Valor Justo pelo Resultado

 Ativo ou passivo financeiro com as seguintes condições individuais:

a) Mantido para negociação – venda ou recompra no curto prazo;

b) Derivativo - exceto operações de hedge.

c) No reconhecimento inicial com intuito de melhorar a evidenciação (elimina alguma inconsistência).

 Classificação é irrevogável e com 3 categorias: a) Reduz inconsistência; b) Gerenciados e avaliados pelo valor justo seguindo política de risco; c) Há um derivativo embutido.

15

Ativo Financeiro – Valor Justo pelo Resultado

Exemplo 1

 Em Jan2015 a Cia Vale do Rio Preto (CVRP) adquiriu um título de dívida por $100.000, o título vence em 2020, a empresa gastou $500 para adquiri-lo e a gestão da CVRP decidiu manter este titulo para negociação.

 Mensuração inicial: $100.000

 Custo de transação: $500

DÉBITO CRÉDITO Mantido para Negociação (AT) $ 100.000

Custo de Transação (RES) $500

Caixa (AT) $100.500 16

Ativo Financeiro – Valor Justo pelo Resultado

Exemplo 1A

 Em Fev2015, o preço de mercado do título de dívida adquirido pela a CVRD em Jan2015 atingiu $98.000.

 Mensuração subsequente: $98.000

 Perda: $2.000

DÉBITO CRÉDITO Perda Valor Justo de Ativos (RES) $2.000

Mantido para Negociação (AT) $2.000 17

Reconhecimento

2. Investimentos Mantidos até o Vencimento

 Ativo financeiro não derivativo com pagamentos determináveis e maturidade fixada, que a entidade deseja manter até o vencimento, exceto:

a) No reconhecimento inicial, designa pelo valor justo pelo resultado.

b) Designa como disponível para venda.

c) Empréstimos e recebíveis

 Mensuração: a) inicial, pelo valor justo; b) seguintes, pelo custo amortizado.

Por que, de forma geral, um instrumento patrimonial não pode receber está classificação?

2 anos

(4)

Reconhecimento

2. Investimentos Mantidos até o Vencimento

Não deve classificar para AF Mantido até o Vencimento se a entidade:  Durante o exercício corrente ou durante os dois exercícios anteriores tiver

vendido ou reclassificado antes do seu vencimento, uma quantia destes investimentos mantidos até o vencimento, exceto:

• Quando o vencimento ou a data da compra estejam próximos, e portanto o efeito das alterações nos juros de mercado não são significativos.

• Depois do recebimento substancial do capital investido.

• Acontecimento fora do controle da entidade, não recorrente e, imprevisto.

2 anos

19

Investimentos Mantidos até o Vencimento

Exemplo 2

 Em Mai2015 a Cia Vale do Rio Preto (CVRP) comprou títulos de dívidas da PetroGas, valor nominal de $100.000 e desconto de $2.000. Os título vencem em 2020, pagam cupom anual de 10% a.a, a empresa gastou $500 para adquiri-los, e espera ficar com eles até o vencimento.

 Mensuração inicial: $98.500 (valor nominal – deságio + custo aquisição)

DÉBITO CRÉDITO Invest Mantidos até o Vencimento (AT) $98.500

Caixa (AT) $98.500

20

Investimentos Mantidos até o Vencimento

Exemplo 2A

 Em Mai2015 a Cia Vale do Rio Preto (CVRP) comprou títulos de dívidas da PetroGas, valor nominal de $100.000 e desconto de $2.000. Os título vencem em 2020, pagam cupom anual de 10% a.a, a empresa gastou $500 para adquiri-los, e espera ficar com eles até o vencimento.

10.000 10.000 10.000 10.000 110.000

1 2 3 4 5

98.500

21

Investimentos Mantidos até o Vencimento

2A CHS g CF0 g CFj g Nj g CFj 98.500 10.000 4 110.000 f IRR 10,40% 10.000 10.000 10.000 10.000 110.000 1 2 3 4 5 98.500

Custo efetivo da operação:

10,40% a.a.

22

Investimentos Mantidos até o Vencimento

10.000 10.000 10.000 10.000 110.000

TIR 10,40%

1 2 3 4 5

98.500

CA Inicio A Juros B Juros Efetivo C (A x 10,40%) Amort Desc D (C – B) CA Final E (A + D) Mai2016 98.500 10.000 10.244 244 98.744 Mai2017 98.744 10.000 10.269 269 99.013 Mai2018 99.013 10.000 10.297 297 99.310 Mai2019 99.310 10.000 10.328 328 99.638 Mai2020 99.638 110.000 10.362 362 0 23

Investimentos Mantidos até o Vencimento

CA Inicio A Juros B Juros Efetivo C

(A x 10,40%) Amort Desc D (C – B) CA Final E (A + D) Mai2016 98.500 10.000 10.244 244 98.744 Mai2017 98.744 10.000 10.269 269 99.013 Mai2018 99.013 10.000 10.297 297 99.310 Mai2019 99.310 10.000 10.328 328 99.638 Mai2020 99.638 110.000 10.362 362 0

Mai 2016 DÉBITO CRÉDITO

Caixa (AT) $10.000

Invest Mantido até o Vencimento (AT) $244

Receita de Juros (RS) $10.244

Mai 2020 DÉBITO CRÉDITO Caixa (AT) $110.000

Invest Mantido até o Vencimento (AT) $99.638

(5)

Reconhecimento

3. Empréstimos e Recebíveis

 Ativos financeiros não derivativos com pagamentos determináveis que não estão cotados em mercado ativo, exceto:

a) Aqueles empréstimos e recebíveis que a empresa inicialmente já apresenta a intenção de venda (valor justo pelo resultado ou disponível para venda).

b) Aqueles que o detentor não possa recuperar o investimento inicial.

 Empréstimos concedidos, contas a receber, mútuos.

 Mensuração: a) inicial, pelo valor justo; b) seguintes, pelo custo amortizado. 25

Reconhecimento

4. Ativos Financeiros Disponíveis para Venda

 Ativos financeiros não derivativos, negociáveis ou mantidos, que não são classificados como:

a) Empréstimos e recebíveis

b) Investimentos mantidos até o vencimento

c) Ativos financeiros pelo valor justo pelo resultado

 Mensuração: a) inicial, pelo valor justo + custos de transação.  TP: Ajustes no PL (Ajuste de Avaliação Patrimonial - AAP)

 TRF: Ajustes no PL (AAP) , Receitas de juros pelo custo amortizado e tjeo. 26

Ativos Financeiros Disponíveis para Venda

Exemplo 3

 Em Jan2015 a Cia Vale do Rio Preto (CVRP) adquiriu um título de dívida por $100.000, o título vence em 2020, a empresa gastou $500 para adquiri-lo e a gestão da CVRP decidiu disponibilizar os títulos para venda.

 Mensuração inicial: $100.500

DÉBITO CRÉDITO Disponível para Venda (AT) $100.500

Caixa (AT) $100.500

27

Ativos Financeiros Disponíveis para Venda

Exemplo 3A

 Em Fev2015, o preço de mercado do título de dívida adquirido pela a CVRD em Jan2015 atingiu $98.000.

 Mensuração subsequente: $98.000

 Perda: $2.500

DÉBITO CRÉDITO Ajuste Aval Patrimonial (PL) $2.500

Disponível para Venda (AT) $2.500

28

Reconhecimento

5. Passivos Financeiros Mensurados ao Valor Justo pelo Resultado

 Passivo financeiro com as seguintes condições individuais:

a) Mantido para negociação – venda ou recompra no curto prazo;

b) Derivativo - exceto operações de hedge.

c) No reconhecimento inicial com intuito de melhorar a evidenciação (elimina alguma inconsistência).

 Classificação é irrevogável e com 3 categorias: a) Reduz inconsistência; b) Gerenciados e avaliados pelo valor justo seguindo política de risco; c) Há um derivativo embutido.

29

Reconhecimento

6. Outros Passivos Financeiros - Mensurados pelo Custo Amortizado

 Passivos financeiros mais comuns, que ...

a) Não são derivativos.

b) Não foram classificados como valor justo ao resultado

 Fornecedores, contas a pagar, debêntures, bonds e notes.

 Mensuração: a) inicial, pelo valor justo + custo de aquisição; b) seguintes, pelo custo amortizado.

(6)

Outros Passivos Financeiros – Custo Amortizado

Exemplo 4

 Em Mai2015 a Cia Vale do Rio Preto (CVRP) emitiu títulos de dívidas por $100.000, os título vencem em 2020, e pagam cupom anual de 10% a.a, e a empresa gastou $1.000 para emiti-lo.

 Mensuração inicial: $99.000

DÉBITO CRÉDITO Caixa (AT) $99.000

Dívidas de Longo Prazo (PS) $99.000

31

Reconhecimento

7. Derivativos

 Ativo ou Passivo Financeiro ou outro contrato que reúna todas as condições:

 Investimento inicial nulo ou muito pequeno

 Preço deriva de um ou mais itens

 São liquidados por diferença em uma data futura

 Mensuração: pelo valor justo.

Para Hedge: hedge accounting

 Para Especulação: valor justo pelo resultado

32

Derivativos

Exemplo 5

 Em Mai2015 a Cia Vale do Rio Preto (CVRP) adquiriu 10.000 opções de

compra das ações da PetroGas com vencimento Dez2015, o preço de exercício é de $10 por ação e a CVRP pagou $0,50 cada opção.

 Mensuração inicial: $5.000 (10.000 x $0,50) DÉBITO CRÉDITO Derivativo (AT) $5.000 Caixa (AT) $5.000 33

Derivativos

Exemplo 5A

 Em Jun2015 o preço cotado para as opções de compra da PetroGas

atingiram $0,80.

 Mensuração seguinte: $8.000 (10.000 x $0,80)

DÉBITO CRÉDITO Derivativo (AT) $3.000

Ganho Valor Justo Derivativo (RS) $3.000

34

Derivativos

Exemplo 5B

 Em Dez2015 o preço cotado para as opções de compra da PetroGas

atingiram $2,00. As ações da PetroGas estão em $12 e, portanto a CVRP decide exercer as opções comprando as 10.000 ações por $10 cada.

DÉBITO CRÉDITO Derivativo (AT) $12.000

Ganho Valor Justo Derivativo (RS) $12.000

DÉBITO CRÉDITO Investimentos Ações PetroGas (AT) $120.000

Derivativo (AT) $20.000

Caixa (AT) $100.000 35

Reclassificação

Emenda ao IAS 39 passou a permitir a reclassificação de ativos financeiros não derivativos VJPR para outras categorias. (circunstâncias excepcionais)

Reclassificações possíveis:

a) Valor Justo pelo Resultado para Empréstimos e Recebíveis com a intenção de manter até uma data previsível.

b) Disponível para Venda e Mantidos até o Vencimento. (“de” e “para”)

c) Disponível para Venda para Empréstimos e Recebíveis.

 Reclassificações não possíveis:

a) De outra categoria para Valor Justo pelo Resultado

(7)

Contabilidade de IF - Geral

Instrumento Base Mensuração Mudança V Contábil Custo da Transação AF Valor Justo - Resultado Valor Justo DRE Despesa

PF Valor Justo - Resultado Valor Justo DRE Despesa

Derivativos - Não Hedge Valor Justo DRE Despesa

AF Mantidos até Vencimento Custo Amortizado DRE Capitalizados

AF Empréstimos e Recebíveis Custo Amortizado DRE Capitalizados

AF - Outros Custo Amortizado DRE Capitalizados

PF - Tradicionais (maioria) Custo Amortizado DRE Capitalizados

AF Disponível para Venda Valor Justo PL (AAP): Fair Value DRE: Juros, Câmbio e

Impairment

Capitalizados

37

Contabilidade de IF – Geral x Hedge

38 Instrumentos Financeiros Instrumento MPN DRV DPV EER MAV Objeto MPN DPV EER MAV AP Ñ FINANC

Não faz Contab de Hedging

Instrumento MPN DRV DPV EER MAV Hedge Não Hedge

Contabilidade de IF – Geral x Hedge

39 Instrumentos Financeiros Instrumento MPN DRV DPV EER MAV Objeto MPN DPV EER MAV AP Ñ FINANC

Não faz Contab de Hedging Instrumento MPN DRV DPV EER MAV Contabilidade de Hedging Hedge Não Hedge Δ Valor Hedge Objeto Instrumento V Justo DRE DRE

F Caixa - PL

I Exterior - PL

Contabilidade para Instrumentos Financeiros

Carlos R. Godoy

crgodoy@usp.br

Contabilidade de Hedge

40

Especulação ou Hedge

 Classificação depende da intenção da entidade:

Para especulação - trading

Para proteção – hedge

 Instrumentos financeiros – Geral (trading)

Contabilidade de Operações de Hedge (Hedge Accounting)

 Hedge de Valor Justo

 Hedge de Fluxo de Caixa

 Hedge de Investimento no Exterior

41

Contabilidade de Hedge

Contabilidade de Operações de Hedge (Hedge Accounting)  Essência econômica da operação.

 Confrontação – receitas e despesas.

 Não há a obrigação de realizar o H A

 Comprovação que a operação é de hedge - altera a base de mensuração e contabilização do instrumento e do item protegido.

a. Hedge de Valor Justo

b. Hedge de Fluxo de Caixa

c. Hedge de Investimento no Exterior

(8)

Contabilidade de Hedge

Critérios a serem atendidos para usar a Contabilidade de Hedge a. Identificar o risco objeto de hedge e o período

b. Identificar o item objeto de hedge

c. Identificar o instrumento de hedge.

d. Avaliar prospectivamente a eficácia da operação.

e. Demonstrar a eficácia do hedge.

f. Monitoração retrospectiva a eficiência do hedge

43

Operações pela Contabilidade de Hedge

1. Hedge de valor justo

 Proteger um ativo, passivo ou compromisso firme

 Variações no VJ do instrumento de hedge e do item protegido - resultado 2. Hedge de fluxo de caixa

 Proteger a variabilidade do fluxo de caixa de um ativo, passivo ou transação provável

 Variações no VJ do instrumento de hedge – P Líquido. Na realização para o resultado. Objeto de hedge – inalterado.

3. Hedge de investimentos no exterior

 Variações no VJ do instrumento de hedge – P Líquido. Na realização para o resultado. Objeto de hedge –inalterado.

44

Contabilidade de Hedge

Objeto de Hedge

 AF ou PF: taxa de juros, variação cambial, crédito, mudança de preço

 ANF ou PNF: risco total, componente do risco de variação cambial

Instrumentos de Hedge

 IF não derivativo para hedge somente para hedge de risco cambial

 Todos os derivativos para hedge – exceto opções lançadas

 Instrumento pode ser fracionado, mas a maturidade não.

Qualificação e Efetividade do Hedge

 Documentação: identificação, natureza e forma de avaliação da efetividade. 45

Hedge de Valor Justo

1. Hedge de Valor Justo

 Mitiga uma exposição nas alterações do valor justo de um ativo ou passivo reconhecido ou compromisso firme não reconhecido; contabilizado:

Instrumento de hedge: valor justo pelo resultado.Objeto de hedge:

a) Mensurado pelo VJ Resultado: valor justo pelo resultado.

b) Mensurado pelo custo ou custo amortizado: mensuração ajustada pelas

alterações no valor justo do item e pelas variações de risco - resultado.

c) Disponível para Venda: alterações no valor justo vão para resultado. 46

Hedge de Valor Justo

1. Hedge de Valor Justo

 Mitiga uma exposição nas alterações do valor justo de um ativo ou passivo ou compromisso firme. Exemplos típicos:

1. Swap de taxa de juros: empréstimo a taxa fixa, com a exposição convertida para taxa flutuante.

2. Contrato a termo ou opção: com a mitigação da perda potencial de um

investimento de patrimônio disponível para venda.

3. Alterações no valor justo através: taxas de juros (empréstimos a taxas fixas), taxas de câmbio, preços de títulos de patrimônio, preços de commodities.

47

Hedge de Valor Justo

1. Hedge de Valor Justo

 Mitiga uma exposição nas alterações do valor justo de um ativo ou passivo ou compromisso firme. Exemplos típicos:

1. O impacto na DRE deve ser imediato ou há expectativa para acontecer em períodos futuros.

 Um empréstimo em moeda estrangeira .

 Um título de propriedade disponível para venda: ganhos e perdas são

diferidos no PL , afetarão o resultado quando vendido ou impairment.

(9)

Hedge de Valor Justo

Exemplo 6

 Em Jan2015 a Cia Vale do Rio Preto (CVRP) adquiriu um título de dívida de 5 anos com valor nominal de $100.000, que paga 5% ao ano de juros. A CVRP classifica o título como umativo disponível para venda. Neste dia o juros de mercado também estava em 5%, mas como a empresa paga juros fixo, a CVRP está exposta a queda do preço do título. Se a taxa de mercado aumentar, o valor justo dos títulos irão cair.

5 4 3 2 %) 5 1 ( 000 . 105 %) 5 1 ( 5000 %) 5 1 ( 5000 %) 5 1 ( 5000 % 5 1 5000 000 . 100 $           49

Hedge de Valor Justo

Exemplo 6

 A CVRP decide tentar eliminar este risco com uma operação de swap, trocando um pagamento a juros fixo por um recebimento a taxa flutuante. Assim:

 Se os juros sobe: Preço do título de dívida cai – O preço do derivativo sobe.

 A empresa designa e documenta o swap como instrumento de hedge para o

título de dívida adquirido.

Em Dez2015 a CVRP reconhece os $5.000, e a taxa de juros subiu para 6% .

Dez 2015 DÉBITO CRÉDITO Juros a receber (AT) $5.000

Receita de Juros (RS) $5.000 50

Hedge de Valor Justo

Exemplo 6

 Em Dez2015 a CVRP reconhece os $5.000, ea taxa de juros subiu para 6% .

Dez 2015 DÉBITO CRÉDITO Perda com IF - Objeto (RS) $3.465

Ativo Disponível para Venda (AT) $3.465 5 4 3 2 %) 6 1 ( 000 . 105 %) 6 1 ( 5000 %) 6 1 ( 5000 %) 6 1 ( 5000 % 6 1 5000 535 . 96 $          

Dez 2015 DÉBITO CRÉDITO IF D Swap (AT) $3.465

Ganho com Hedge – Instrumento (RS) $3.465 51

Hedge de Fluxo de Caixa

2. Hedge de Fluxo de Caixa

 Mitiga uma exposição nas alterações do fluxo de caixa da empresa, atribuída a um risco específico de um ativo ou passivo ou uma transação futura altamente provável; contabilizado:

Instrumento de hedge: alterações no valor justo pelo PL (AAP).Objeto de hedge: não tem sua contabilização ajustada, mas:

a) Quando objeto impactar no resultado, o valor é transferido do PL para DRE.

b) Transação projetada efetivada, ganhos ou perdas: PL ou valor inicial do item

c) A parcela ineficaz deve ser reconhecida no resultado.

52

Hedge de Fluxo de Caixa

2. Hedge de Fluxo de Caixa

 Mitiga uma exposição nas alterações do fluxo de caixa da empresa atribuída a um risco específico de um ativo ou passivo ou uma transação futura. Exemplos típicos:

1. Swap de taxas de juros: conversão da exposição a uma taxa de juros

flutuante para uma taxa fixa.

2. Contrato a termo de câmbio: hedge da venda futura de estoques em moeda estrangeira.

3. Contrato a termo de câmbio: hedge da compra futura de estoques ou

imobilizado em moeda estrangeira.

53

Hedge de Fluxo de Caixa

Exemplo 7

 Em Jan2015 a PetroGas (PG) tinha dívidas de longo prazo em dólar,

U$500.000, e exportações de óleo cru previstas para os mesmos períodos e valor dos pagamentos das dívidas. Se a taxa de câmbio cair, a PG verá suas receitas de exportações caírem, e neste mês a taxa de câmbio é $2,00. Assim a empresa percebe que seria interessante usar suas dívidas como instrumento de hedge para suas exportações futuras.

 Em Dez2015 o câmbio atingiu $2,80

Dez 2015 DÉBITO CRÉDITO Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL) $400.000

(10)

Hedge de Investimento no Exterior

3. Hedge de Investimentos no Exterior

 Mitiga uma exposição nas alterações da participação da empresa em uma subsidiária no exterior; contabilizado da mesma forma que HFC:

Instrumento de hedge: alterações no valor justo pelo PL (AAP).Objeto de hedge: não tem sua contabilização ajustada. a) Item impactar no resultado, o valor é transferido do PL para DRE.

b) Transação projetada efetivada, ganhos ou perdas: PL ou valor inicial do item

c) A parcela ineficaz deve ser reconhecida no resultado.

55

Contabilidade de Hedge

Contabilidade de Operações de Hedge (Hedge Accounting)

 Hedge de Valor Justo

 Hedge de Fluxo de Caixa

 Hedge de Investimento no Exterior

Tipo de Hedge Característica Condição Resultado

Valor Justo Exposição nas alterações no valor justo de um ativo ou passivo

Identificação do risco a ser protegido

Afeta

Fluxo de Caixa Exposição de variações no fluxo de caixa da empresa atribuída a um

risco específico

Identificação do risco a ser protegido: ativo, passivo

ou transação futura

Não Afeta*

Investimento no Exterior

Relacionado a participação da empresa em uma subsidiária no

exterior

Investimento no exterior Não afeta*

56

Contabilidade de Hedge

Contabilidade de Operações de Hedge (Hedge Accounting)

 Hedge de Valor Justo

 Hedge de Fluxo de Caixa

 Hedge de Investimento no Exterior

Tipo de Hedge Valor Justo Fluxo de Caixa Investimento no Exterior Variação no VJ do Instrumento DRE PL PL Variação no VJ do Objeto

DRE Não Ajustado Não Ajustado

57

Contabilidade para Instrumentos Financeiros

Carlos R. Godoy

crgodoy@usp.br

Instrumentos Financeiros Derivativos

Hedge Accounting

Eficácia do Hedge e Complementos

58

Condições para aplicar a Contabilidade de Hedge:  Empresa deve estar exposta a riscos que afetam seu resultado.

 Possuir um instrumento de hedge (derivativos) específico para proteger do item objeto de hedge (ativo ou passivo).

 Hedge deve ser altamente eficaz.

 Efetividade do hedge deve ser mensurada confiavelmente.

 Relação de hedge deve ser formalmente documentada na concepção do

hedge. 59

Contabilidade de Hedge

60

Eficácia do Hedge

Preço Futuro Preço à Vista Tempo Valor ($) Vencimento Contrato Futuro

K

CC

n

PV

FV

n t t

1

FVt = preço no mercado futuro PVt = preço à vista K = taxa diária de juros N = número dias até o vencimento CC = custo carregamento

(11)

CPC 38 - AG105. Um hedge só é considerado altamente eficaz se ambas as

condições seguintes forem satisfeitas:

(a) No início do hedge e em períodos posteriores, espera-se que o hedge seja altamente eficaz em alcançar alterações de compensação no valor justo ou nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto durante o período para o qual o hedge foi designado. Essa expectativa poder ser demonstrada de várias formas, incluindo uma comparação das alterações passadas no valor justo ou nos fluxos de caixa da posição coberta que sejam atribuíveis ao risco coberto com as alterações passadas no valor justo ou nos fluxos de caixa do instrumento de hedge, ou pela demonstração de elevada correlação estatística entre o valor justo ou os fluxos de caixa da posição coberta e os do instrumento de hedge. (...)

(b) Os resultados reais do hedge estão dento do intervalo de 80 a 125%. (...) 61

Eficácia do Hedge

CPC 38 - AG113. Se a entidade não cumprir os critérios de eficácia de hedge,

a entidade descontinua a contabilidade de hedge desde a última data em que a conformidade com a eficácia de hedge foi demonstrada. (...)

62

Eficácia do Hedge

𝐄𝐟𝐢𝐜á𝐜𝐢𝐚 𝐝𝐨 𝐇𝐞𝐝𝐠𝐞 =

Alteração no valor justo ou fluxo de caixa futuro do instrumento de hedge Alteração no valor justo ou no fluxo de caixa futuro do item hedgeado

80% 125%

Referências

Documentos relacionados

NR 12.38  – As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de

Não penso que se possa considerar que ele o tenha feito anteriormente, no Livro Azul. Aí não surge o problema da lógica e da linguagem, ao qual seguramente se faz alusão no

Para as Entidades Médicas, foram encaminhados ofícios aos seus dirigentes solicitando a indicação de representante para compor a Comissão das Entidades Médicas do Estado da Bahia

EUH066 Pode provocar pele seca ou gretada, por exposição repetida Efeitos físico-químicos nocivos à saúde humana e ao ambiente:.. Nenhum outro

4 - Os valores da contribuição de cada município, resultantes da aplicação do disposto no número anterior, são apurados pela DGAL e comunicados aos municípios até

Em termos diacrônicos, é importante salientar que, para este caso em particular, é interessante perceber a consti- tuição dos cemitérios e os rituais a ele associados em

Caso este equipamento apresente alguma não conformidade, encaminhe-o para a Assistência Técnica Autorizada VONDER

de Laminação) PESO BRUTO lb x 1.000 km/h kg x 1.000 mph VELOCIDADE Distância de Inclinação – 1.500 m (5.000 pés) INCLINAÇÃO EFETIV A. (Inclinação