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CAIXAGEST CURTO PRAZO

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Tesouraria

CAIXAGEST CURTO PRAZO

 

     

RELATÓRIO & CONTAS 

2010 

 

 

 

ÍNDICE 

 

ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO ……..….………. 2  MERCADOS DE CAPITAIS ……….………  6  MERCADO DE FUNDOS MOBILIÁRIOS ………...……… 11  ACTIVIDADE DO FUNDO ...………12  DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS .……….………..13  RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO 

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    I Inntteerrnnaacciioonnaall  

A  actividade  económica  mundial  voltou  a  expandir‐se  em  2010,  de  forma  mais  saliente  nos  países  emergentes,  sobretudo  no  bloco  asiático.  O  regresso  do  crescimento  anual  para  valores  positivos  assentou nos estímulos proporcionados pelos principais bancos centrais, que mantiveram as taxas de  juro historicamente baixas, em função da ausência de pressões inflacionistas, e na retoma do consumo  privado em muitas economias.  

 

INDICADORES ECONÓMICOS MUNDIAIS

Taxas de variação (em %)

PIB Inflação Desemprego

2009 2010 2009 2010 2009 2010

União Europeia -4,0 2,0 1.0 (a) 2.0 (a) 8.9 (a) 9,6 (a)

Alemanha -4,7 3,6 0,2 1,3 7,5 7,1 França -2,5 1,6 0,1 1,6 9,4 9,8 Reino Unido -4,9 1,7 2,1 3,1 7,5 7,9 Espanha -3,7 -0,3 -0,2 1,5 18,0 19,9 Itália -5,0 1,0 0,8 1,6 7,8 8,7 EUA -2,6 2,6 -0,3 1,4 9,3 9,7 Japão -5,2 2,8 -1,4 -1,0 5,1 5,1 Rússia -7,9 4,0 11,7 6,6 8,4 7,5 China 9,1 10,5 -0,7 3,5 4,3 4,1 Índia 5,7 9,7 10,9 13,2 n.d. n.d. Brasil -0,6 7,5 4,9 5,0 8,1 7,2

FMI: World Economic Outlook - Outubro de 2010 (a) CE: European Economic Forecast - Novembro de 2010

 

À  semelhança  do  ano  anterior,  o  bom  desempenho  dos  indicadores  económicos  permitiu  que  as  estimativas  de  crescimento  para  2010,  por  parte  do  Fundo  Monetário  Internacional  (FMI),  fossem  sucessivamente revistas em alta. O seu World Economic Outlook, datado de Outubro de 2010, aponta  para  um  crescimento  da  economia  mundial  de  4.8%.  No  relatório  de  Outubro  de  2009  estimava  um  crescimento  de  apenas  3.1%.  O  maior  crescimento  atingido  revelou‐se,  contudo,  insuficiente  para  reduzir o desemprego, o qual permaneceu elevado nas economias desenvolvidas, ao contrário do que  sucedeu nas economias emergentes. 

Contudo, é de salientar finalmente que em 2010, as autoridades norte‐americanas voltaram a ter um  papel decisivo para a retoma da economia mundial. A Reserva Federal manteve inalterada a taxa de  referência no nível mais baixo de sempre, garantindo que esta assim permanecerá durante um extenso 

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período de tempo, e reforçou o programa de compra de activos inicialmente delineado em Março de  2009.  A  Administração  Obama,  por  seu  turno,  anunciou  durante  2010  a  implementação  de  diversos  pacotes  de  estimulo  económico,  desde  ajudas  à  compra  de  habitação,  na  Primavera,  à  extensão,  no  final  do  ano,  dos  cortes  de  impostos  implementados  pela  Administração  anterior,  num  acordo  estabelecido com o Congresso que também permitiu a redução da carga fiscal sobre o trabalho.  

Produto Interno Bruto (variação anual)

-10 % -5 % 0 % 5 % 10 % 15 % Brasil Índia China Rússia Japão EUA Área do Euro União Europeia 2009 2010     O bloco asiático mostrou novamente um comportamento muito positivo. O crescimento da economia  japonesa  voltou  a  território  de  expansão  em  2010,  impulsionada  pelo  consumo  privado,  apesar  do  ligeiro aumento do desemprego, resultado das medidas de estímulo levadas a cabo quer pelo banco  central,  quer  pelo  governo.  Ainda  relativamente  à  Ásia,  os  indicadores  económicos  da  China  permaneceram  robustos,  sobretudo  ao  nível  da  actividade  doméstica,  beneficiando  de  estímulos  e  medidas  de  política  monetária,  e  da  manutenção  do  crescimento  da  concessão  de  crédito  a  ritmo  elevado. 

Destaca‐se ainda para o desempenho da actividade económica brasileira, cujo crescimento do produto  acelerou fortemente em 2010, apesar da moderação registada no segundo semestre. Após a contracção  de ‐0.6% do PIB em 2009, em Outubro o FMI estima para 2010 um crescimento de 7.5%, o nível mais  forte desde 1986. 

Ao  contrário  do  que  sucedeu  nas  economias  desenvolvidas,  onde  as  taxas  de  juro  directoras  dos  bancos  centrais  permaneceram  inalteradas,  em  muitas  economias  emergentes  foram  decretados  agravamentos das mesmas, função sobretudo da aceleração da inflação. 

 

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Unniiããoo  EEuurrooppeeiiaa  

Apesar  da  elevada  instabilidade  financeira  vivida  em  2010  na  Área  Euro,  o  crescimento  económico  registado surpreendeu pela positiva. De acordo com o FMI, o crescimento em 2010 terá ascendido a  1.7%, o nível mais forte em três anos.  

Esta  expansão  assentou  primordialmente  no  desempenho  da  procura  doméstica.  A  Alemanha  destacou‐se pela positiva, com um crescimento de 3.6%, o ritmo mais forte desde a reunificação. Pela  negativa, sublinhe‐se o desempenho das economias periféricas, as quais, à excepção de Portugal, terão  registado de novo crescimentos anuais negativos. 

 

INDICADORES ECONÓMICOS DA UNIÃO EUROPEIA

Taxas de variação (em %)

2009 2010

Produto Interno Bruto (PIB) -4,0 2,0

Consumo privado -1,7 0,7 Consumo público 2,0 1,2 FBCF -12,1 -0,6 Procura Interna n.d. n.d. Exportações -12,5 10,2 Importações -12,4 8,9

Taxa de Inflação média (IHPC) 1,0 2,0

Taxa de desemprego 8,9 9,6

Saldo do Sector Público Adm. (em % do PIB) -6,8 -6,8

CE: European Economic Forecast - Novembro de 2010

 

Os efeitos da recuperação económica não se fizeram ainda sentir ao nível do mercado de trabalho. A  taxa de desemprego aumentou de 8.9% em 2009 para 9.6% em 2010, o nível mais elevado desde 1998.  Também  neste  aspecto,  a  Alemanha  se destacou pela positiva, já que terminou o ano com a taxa de  desemprego no nível mais baixo desde a reunificação. 

O nível de inflação na União Europeia, medido pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor  (IHPC),  registou  em  2010  uma  taxa  de  variação  média  de  2,0%,  acima  dos  1,0%  de  2009.  Este  comportamento esteve associado maioritariamente ao aumento dos preços dos bens energéticos. 

A não normalização das condições financeiras na Área Euro levou o Banco Central Europeu (BCE) a  manter uma postura activa no domínio das medidas de política monetária não convencional, embora  mantendo  inalterada  a  taxa  directora  do  euro  durante  todo  o  ano  de  2010.  Dada  a  não  total  regularização do funcionamento do mercado monetário da região, em parte patente na dificuldade de  um conjunto de instituições assegurarem financiamento nos mercados de capitais, o BCE prolongou  as  condições  mais  favoráveis  nos  leilões  de  cedência  de  liquidez,  embora  eliminando  os  de  maior  prazo. Por outro lado, e numa decisão inédita, o BCE anunciou, na sequência do agudizar da crise da 

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dívida soberana, a aquisição de dívida pública no mercado secundário, como forma de assegurar uma  adequada transmissão da política monetária. 

Contudo, é de salientar que o ano de 2010 ficou marcado pelo agravamento das tensões no mercado  de  dívida  pública,  nomeadamente  dos  países  periféricos  da  Área  Euro.  O  prémio  pago  por  estes  países  para  se  financiarem  aumentou  significativamente  e  obrigou  ao  reforço  das  medidas  de  austeridade.  Estas  variaram  entre  Estados  Membros,  mas  foi  comum  o  esforço  no  sentido  de  uma  consolidação  mais  célere  das  respectivas  finanças  públicas,  quer  através  da  contenção  de  despesas,  quer de iniciativas visando o reforço de receitas.      P Poorrttuuggaall   Em Portugal, a actividade económica em 2010 surpreendeu pela positiva com uma expansão de cerca  de  1.4%.  Este  desempenho  resultou  do  contributo  positivo  das  exportações  líquidas,  do  consumo  privado e do consumo público, apesar da forte queda do investimento. 

 

 

INDICADORES DA ECONOMIA PORTUGUESA

(em %)

2008 2009 2010*

PIB (Taxas de variação real) 0,0 -2,5 1,4

Consumo privado 1,8 -1,0 1,8 Consumo público 1,1 3,4 3,2 FBCF -1,8 -11,6 -5,0 Procura Interna 1,2 -2,9 0,5 Exportações -0,2 -11,4 9,0 Importações 2,9 -10,5 5,0

Taxa de Inflação (IHPC) 2,7 -0,9 1,4

Rácios**

Taxa de desemprego 7,8 9,5 10,9

Défice do SPA (em % do PIB) -2,7 -9,3 -7,3

Dívida Pública (em % do PIB) 65,3 76,1 82,1

(*) Boletim Económico do Banco de Portugal - Inverno 2010 (**) OE: Orçamento de Estado para 2011 - Outubro de 2010

 

Em  termos  de  comércio  externo,  sublinhe‐se  o  papel  das  exportações  que,  com  um  crescimento  de  9.0%, permitiram superar o efeito negativo resultante do aumento das importações, de apenas 5.0%.  Este  comportamento  esteve  associado  ao  assinalável  aumento  da  procura  externa  resultante  da  retoma da economia mundial, tendo‐se observado um aumento das novas encomendas provindas do  exterior. 

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Quer o consumo privado, com um crescimento de 1.8%, quer o consumo público, que cresceu 3.2%,  contribuíram  para  o  bom  desempenho  económico,  principalmente  na  primeira  metade  do  ano.  Os  desafios  de  redução  do  défice  orçamental  e  a  consequente  aprovação  de  medidas  de  austeridade  induziram  um  decréscimo  do  contributo  destas  componentes  para  o  crescimento  durante  o  terceiro  trimestre, tendo se observado um agravamento da confiança dos consumidores ao longo do segundo  semestre. 

Por  outro  lado,  verificou‐se  uma  redução  de  5%  da  Formação  Bruta  de  Capital  Fixo,  em  parte  consequência do nível de actividade económica e das perspectivas para a procura interna, bem como  do  decréscimo  do  investimento  público.  A  contracção  foi  mais  notória  ao  nível  do  investimento  em  equipamento e em construção. 

Quanto  à  inflação,  o  IHPC  português  registou,  em  2010,  uma  taxa  de  variação  média  de  1.4%,  consequência,  sobretudo,  do  aumento  do  preço  dos  bens  energéticos  e  do  acréscimo  de  diversos  impostos indirectos, designadamente, o IVA, o ISP e o Imposto sobre o Consumo do Tabaco, ficando  contudo 0.2 pontos percentuais abaixo do da Área Euro. 

A taxa de desemprego em 2010 permaneceu elevada, tendo inclusive aumentado face ao ano anterior.  A taxa de desemprego cifrou‐se em 10.9%, sendo a população desempregada de 556 mil indivíduos, o  que representa um aumento de 8,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

O  sistema  financeiro  português  continuou  a demonstrar resiliência, tendo a sua actividade crescido,  apesar  das  condições  adversas  ditadas  pela  crise  da  dívida  soberana.  Os  efeitos  desta  sobre  o  financiamento do sector nos mercados internacionais levaram a um reforço na atracção de recursos de  clientes, tendo os Depósitos Totais tido um acréscimo de 7.9%. O Crédito Interno Total, por seu turno,  registou um aumento de 8.2%. 

 

 

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M Meerrccaaddoo  OObbrriiggaacciioonniissttaa   No mercado obrigacionista, em 2010, o tema central foi o alargamento dos spreads da dívida soberana  dos países europeus periféricos, cuja acentuada deterioração afectou negativamente as obrigações de  empresas,  que  sofreram  também  um  aumento  significativo  dos  spreads,  em  particular  no  sector  financeiro. 

Os  anúncios  de  planos  de  auxílio  financeiro  por  parte  das  autoridades  europeias,  com  o  intuito  de  repor  a  normalidade  nos  mercados  de  dívida  pública  produziram  sempre  efeitos  de  curta  duração,  tendo‐se  revelado  insuficientes  para  conter  o  contágio  a  outros  países  e  activos.  Por  outro  lado,  a  divulgação,  em  meados  do  ano,  por  parte  do  Comité  dos  Supervisores  Bancários  Europeus  (CEBS),  dos resultados dos testes de resistência efectuados a uma selecção de 91 bancos europeus contribuiu  para um estreitamento dos spreads no mercado de dívida privada nos meses subsequentes, após o que  a  nova  deterioração  observada  nos  spreads  da  dívida  soberana  dos  países  periféricos  voltou  a  ter  reflexos negativos sobre as yields das empresas. As obrigações de governo dos principais referenciais 

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do mercado de dívida pública, EUA e Alemanha, desceram no ano de 2010, quer as de curto prazo,  quer  as  de  longo  prazo.  Para  isso,  beneficiaram  da  manutenção  das  taxas  dos  bancos  centrais  num  nível baixo, e da expectativa de que permaneceriam assim durante um período prolongado de tempo,  assim  como  das  decisões  de  política  monetária  não  convencional  tomadas  pelos  respectivos  bancos  centrais. 

Nos EUA, a Reserva Federal anunciou novos estímulos monetários, entre os quais um programa de  compra  de  obrigações  do  Tesouro  em  mercado,  enquanto  na  Área  Euro  o  Banco  Central  Europeu  (BCE)  procedeu  à  aquisição  de  dívida  pública  no  mercado  secundário,  tendo  também  prolongado  sucessivamente  a  realização  de  leilões  de  cedência  de  liquidez  com  satisfação  integral  da  procura,  embora eliminando os de prazo mais alargado.    Taxas de Juro das Obrigações a 10 anos  2009 2010 EUA 3.84% 3.30% Reino Unido 4.02% 3.40% Japão 1.30% 1.13% Alemanha 3.39% 2.97% França 3.59% 3.36% Espanha 3.98% 5.45% Portugal 4.07% 6.60% Irlanda 4.84% 9.06% Grécia 5.77% 12.47%

Valores no final do ano.

 

Se  estes  factores  foram  determinantes  para  o  comportamento  das  taxas  de  rendibilidade  das  maturidades  curtas,  já  nas  maturidades  mais  longas,  as  respectivas  taxas  beneficiaram  também  da  ausência de pressões inflacionistas, a par da incerteza quanto ao grau da retoma económica. No caso  particular  das  taxas  alemãs  a  10  anos,  o  seu  desempenho  foi,  além  disso,  influenciado  pelo  efeito  refúgio provocado pelo aumento da aversão ao risco que teve origem na crise da dívida soberana dos  países  periféricos  da  Europa,  tendo  as  mesmas  atingido  um  mínimo  histórico  no  final  do  terceiro  trimestre. 

A melhoria dos indicadores económicos, a par de alguma aceleração da inflação, e o impacto que as  novas medidas do FED tiveram em termos de subida das expectativas de inflação, despoletaram, no  último  trimestre  do  ano,  um  aumento  das  taxas  de  rendibilidade  das  obrigações  de  governo  norte‐ americanas em todas as maturidades. 

No  cômputo  do  ano,  e  ao  contrário  do  que  sucedeu  no  ano  anterior,  assistiu‐se  a  um  desempenho  muito similar entre as maturidades curtas e longas da curva de rendimentos em termos de variação.  Nos EUA, as taxas a 2 e a 10 anos registaram uma descida similar de 54 p.b., enquanto na Alemanha a  queda de 47 p.b. nos 2 anos ficou próxima da descida de 42 p.b. nos 10 anos. 

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As  obrigações  da  dívida  pública  portuguesa,  à  semelhança  do  que  aconteceu  noutros  países  da  periferia da Área Euro, divergiram da evolução das taxas alemãs. Embora numa primeira fase não se  tenha assistido a qualquer alargamento dos spreads entre as taxas de rendibilidade daqueles países e  as alemãs, a partir de Abril, altura em que se assistiu a um incremento das inquietações relativas aos  problemas orçamentais de vários países da periferia, estes spreads alargaram significativamente.  Tal foi motivado pelo movimento simultâneo de aumento das taxas na periferia, que atingiram níveis  máximos, e de descida das taxas germânicas, em consequência dos investidores procurarem proteger‐ se adquirindo activos com menor risco. Apesar dos planos de ajuda financeira à Grécia, em Abril, e à  Irlanda, em Novembro, e para os passos que foram dados para a criação de um mecanismo de ajuda  permanente  no  seio  da  Área  Euro,  as  taxas  mantiveram  até  final  do  ano  uma  tendência  de  subida,  tendo no caso português encerrado acima dos 6,60%. 

Esta  conjuntura  adversa  teve  reflexos  no  mercado  de  dívida  privada,  não  só  através  de  um  alargamento  dos  spreads  observados  nos  mercados  primário  e  secundário,  como  também  nas  dificuldades  de  acesso  ao  mercado  por  parte  de  empresas  sedeadas  nos  países  mais  afectados  pela  crise da dívida soberana. 

O sector financeiro foi o mais penalizado, registando um alargamento de spreads mais pronunciado do  que  as  empresas  não  financeiras,  também  este,  em  parte,  penalizado  pela  situação  das  finanças  públicas  na  Europa.  O  seu  pior desempenho ficou a dever‐se, em primeira instância ao seu grau de  sensibilidade  ao  crescimento  económico,  previsivelmente  afectado  pelas  medidas  de  contenção  orçamental. No entanto, factores específicos contribuíram também para o sucedido, entre os quais as  alterações  ao  nível  da  regulação  dos  bancos  e,  numa  fase  posterior,  a  possibilidade  levantada  pelas  autoridades  europeias  de,  futuramente,  os  detentores  de  dívida  sénior  poderem  incorrer  em  perdas  em caso de potencial insolvência. Acresceu ainda, e comparativamente com o sector não financeiro, as  relativas maiores necessidades de refinanciamento.          M Meerrccaaddoo  AAcccciioonniissttaa   O mercado accionista manteve nos primeiros meses de 2010 a tendência de subida observada durante  grande  parte  de  2009  após  o  que  encetou  uma  inversão  durante  o  segundo  trimestre  do  ano,  consequência  do  agravamento  da  situação  da  dívida  soberana  na  Área Euro, e dos receios de que a  economia norte‐americana pudesse cair de novo em recessão. 

O  reforço  de  medidas  expansionistas  de  política  monetária  por  parte  da  Reserva  Federal  norte‐ americana,  a  par  da  melhoria  da  conjuntura  macroeconómica,  levou  a  que  o  mercado  voltasse  a  encetar a tendência de subida no segundo semestre. As surpresas positivas a que se foi assistindo em  termos  do  crescimento  dos  lucros  e  as  valorizações  atractivas  das  empresas,  permitiram  encerrar  o  ano com ganhos. 

No  entanto,  observaram‐se  desempenhos  regionais  díspares.  Embora  alguns  dos  principais  índices  tenham inclusivamente recuperado para níveis acima dos observados aquando da falência do banco 

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Lehman  Brothers,  outros  assistiram  a  retornos  negativos,  casos,  por  exemplo,  dos  países  periféricos  europeus, ou de alguns mercados emergentes onde se observaram aumentos das taxas directoras. 

As  subidas  ascenderam  a  11.0%  e  8.6%  no  caso  do  Dow  Jones  norte‐americano  e  do  EuroStoxx600.  Pela negativa evidenciou‐se o ASE da Grécia com uma queda de 35%, seguido pelo IBEX de Espanha  e do PSI20 em Portugal, com descidas de 17.4% e 10.3%, respectivamente. Na Ásia, o Nikkei japonês  registou uma perda de 3.0%. 

  

Principais Índices Bolsistas

2009 2010

Índice Variação

(%) Índice Variação (%)

Dow Jones (Nova Iorque) 10428 +19% 11577 +11%

Nasdaq (Nova Iorque) 2269 +44% 2652 +17%

FTSE (Londres) 5413 +22% 5900 +9% NIKKEI (Tóquio) 10546 +19% 10229 -3% CAC (Paris) 3936 +22% 3805 -3% DAX (Frankfurt) 5957 +24% 6914 +16% IBEX (Madrid) 11940 +30% 9859 -17% PSI-20 (Lisboa) 8464 +33% 7588 -10%  

Em  2010,  o  desempenho  dos  mercados  accionistas  emergentes  não  foi  tão  pronunciado  quando  comparado  com  o  comportamento  das  praças  accionistas  dos  mercados  desenvolvidos.  Embora  o  índice da Morgan Stanley para os mercados emergentes tenha subido 16.4%, assistiu‐se a uma grande  dispersão de comportamento, já que enquanto na China o índice Shangai retrocedeu 14.3%, no Brasil  o Bovespa subiu apenas 1%, enquanto na Índia o Sensex subiu 17.4%, um pouco abaixo dos 22.5% do  índice russo.          P Peerrssppeeccttiivvaass  

O  forte  desempenho  da  economia  alemã,  assim  como  a  trajectória  ascendente  evidenciada  pelo  conjunto  de  dados  divulgados  nos  E.U.A.,  geraram  revisões  em  alta  de  crescimento  aumentando  a  confiança dos investidores na sustentabilidade da expansão do ciclo económico em 2011. 

No  que  respeita  à  actuação  dos  Bancos  Centrais,  a  Reserva  Federal  Americana  deverá  manter  o  programa  de  compra  de  obrigações  do  Tesouro,  até  final  de  Junho  de  2011,  e  as  taxas  directoras  deverão ser mantidas em níveis mínimos históricos, tendo em conta o duplo objectivo de recuperação  do  mercado  de  trabalho  e  de  controlo  da  inflação.  Por  sua  vez,  o  Banco  Central  Europeu  deverá  continuar  com  medidas  de  cedência  de  liquidez  extraordinárias,  em  função  das  necessidades  de 

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fundos por parte dos bancos comerciais, podendo‐se verificar, no entanto, uma ocorrência de subidas  de  taxas  directoras,  dado  o  forte  nível  de  crescimento  real  das  principais  economias  europeias  e  a  possível trajectória da inflação acima do pilar de 2% definido pelo banco central. 

No  actual  ambiente  macroeconómico,  os  mercados  de  obrigações  do  tesouro  deverão  registar  comportamentos  distintos.  As  yields  americanas  poderão  registar  uma  trajectória  gradual  de  subida,  em função da melhoria dos indicadores económicos fundamentais e do possível aumento de prémio  de  risco  de  inflação.  O  perfil  de  evolução  das  taxas  alemãs  deverá  ser  semelhante  ao  do  mercado  americano, embora condicionado pelo comportamento dos prémios de risco das obrigações de dívida  pública  europeias.  Os  mercados  europeus  periféricos  deverão  continuar  a  evidenciar  uma  dinâmica  intrínseca  de  volatilidade,  especialmente  na  1º  metade  de  2011,  associada  ao  elevado  risco  de  refinanciamento  dos  sectores  público  e  financeiro,  e  às  incertezas  relativamente  ao  mecanismo  de  ajuda  permanente  a  países  europeus  em  crise,  que  deverá  ser  anunciado  da  reunião  de  chefes  de  Estado europeus, a ocorrer em Março. No entanto, o potencial de alargamento substancial de spreads a  partir dos níveis actuais deverá ser limitado, tendo em consideração a mensagem de preservação da  moeda única e integridade da Zona Euro, difundida pelas instituições supranacionais europeias. 

Em  termos  de  obrigações  de  risco  de  crédito,  o sector de empresas deverá continuar a beneficiar de  factores como o ambiente de crescimento económico positivo, a tendência de evolução favorável dos  lucros, os menores níveis de endividamento e a elevada liquidez em balanços. Por outro lado, embora  não  sendo  esperado  um  forte  estreitamento  dos  spreads  a  partir  dos  níveis  actuais,  a  classe  deverá  continuar a ser beneficiada pela rendibilidade potencial atractiva que ainda oferece face às obrigações  de  risco  do  tesouro  de  referência.  No  que  respeita  ao  segmento  das  obrigações  financeiras,  o  respectivo  potencial  deverá  ser  menor,  dada  a  exposição  mais  directa  ao  risco  de  países  europeus  periféricos,  os  maiores  níveis  de  refinanciamento  esperados  para  a  primeira  metade  do  ano  e,  em  termos de regulamentação, a possibilidade de reestruturação de dívida financeira sénior. Tais factores  deverão  gerar  uma  manutenção  de  prémio  de  risco  adicional  relativamente  a  empresas  não  financeiras. 

No  que  respeita  aos  mercados  accionistas,  a  actual  conjuntura  de  menor  incerteza  quanto  à  sustentabilidade  do  crescimento  nas  principais  economias  desenvolvidas  e  quanto  à  manutenção  de  políticas  monetárias  expansionistas,  deverão  gerar  um  potencial  de  rendibilidade  positiva  para  a  classe. Assim como o crescimento económico constitui um factor de suporte para a evolução positiva  das receitas, os níveis ainda baixos de utilização de recursos (trabalho e capital) gera condições para a  continuação de expansão de margens, e consequentemente, para o crescimento dos resultados. 

Em 2011, a persistência de factores favoráveis como: a recuperação económica mundial, a diminuição  do  risco  cíclico  quanto  à  incerteza  económica  e  os  prémios  atractivos  das  classes  de  risco,  deverão  sobrepor‐se a questões negativas mais localizadas e de menor risco sistémico, como a conjuntura débil  de  finanças  públicas  de  alguns  países  desenvolvidos  e  o  espectro  de  subida  da  inflação  em  determinadas  economias emergentes. Consequentemente, os mercados de acções e de obrigações de  risco  de  crédito,  constituem‐se  como  classes  de  activos  atractivas  em  2011,  numa  óptica  de  rendibilidade e de risco potenciais, comparativamente com as classes de activos mais defensivas como  as obrigações do tesouro e os mercados monetários.  

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Em  2010,  o  mercado  de  fundos  de  investimento  mobiliário  português  registou  um  decréscimo  de  3.007 Milhões de Euros (M€). No final do ano, o valor dos activos geridos pelas sociedades gestoras  portuguesas situava‐se em 14.219 M€, o que correspondeu a uma diminuição de 17,5% relativamente  ao início do ano. 

Registou‐se  uma  diminuição  dos  montantes  sob  gestão  dos  fundos  de  maior  liquidez  devido  à  deslocação  das  aplicações  dos  clientes  bancários  para  Depósitos:  os  Fundos  de  Tesouraria  desceram  2.275  M€  (‐51%)  e  os  Fundos  de  Obrigações  perderam  547  M€  (‐26%).  Por  seu  lado,  os  Fundos  de  Capital Garantido diminuíram 626 M€ (‐23%) devido ao término de 17 destes fundos e à dificuldade  de  colocação  de  novos  fundos,  com  prazos  normalmente  superiores  a  3  anos.  Apenas  os  Fundos  Especiais  de  Investimento  e  os  Fundos  Flexíveis  registaram  aumentos  de  609  M€  e  102  M€,  respectivamente. 

MERCADO DE FUNDOS MOBILIÁRIOS PORTUGUÊS

0 M€ 5.000 M€ 10.000 M€ 15.000 M€ 20.000 M€ 25.000 M€ 30.000 M€ 2006 2007 2008 2009 2010

Tesouraria Obrigações Mistos e F.Fundos

Flexíveis Acções Nacionais Acções Internacionais

PPR Capital Assegurado FEI

  Fonte: APFIPP ‐ Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, de Pensões e Patrimónios 

 

Ao longo do ano foram constituídos 25 fundos, maioritariamente Fundos Especiais de Investimento e  de  Capital  Garantido,  e  foram  liquidados  22  fundos,  principalmente  Fundos  de  Capital  Garantido,  elevando para 291, o número de fundos mobiliários portugueses em actividade. 

No final de 2010, as cinco maiores sociedades gestoras portuguesas concentravam 84% do mercado de  Fundos Mobiliários, situando‐se a quota de mercado da Caixagest em 23,1%, mantendo a liderança do  mercado.

  

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Caarraacctteerriizzaaççããoo  ddoo  FFuunnddoo  

O  Fundo  de  Investimento  Mobiliário  Aberto  de  Tesouraria  CAIXAGEST  CURTO  PRAZO  iniciou  a  sua actividade em 17 de Dezembro de 1990. Sendo comercializado na CGD, este Fundo destina‐se a  investidores que pretendem fazer aplicações de curto prazo superiores a 100 €, com capitalização dos  rendimentos gerados. 

E

Essttrraattééggiiaa  ddee  IInnvveessttiimmeennttoo  

O  Fundo  tem  por  objectivo  proporcionar  aos  seus  participantes  o  acesso  a  uma  carteira  constituída  por activos cuja rendibilidade e estabilidade dependem da evolução das taxas de juro de curto prazo e  das condições do mercado de crédito. 

O seu património é composto predominantemente por instrumentos do mercado monetário, depósitos  bancários e por obrigações com prazo residual inferior a um ano, denominadas em euros e emitidas  por  entidades  públicas  ou  privadas  sedeadas  na  União  Europeia.  No  entanto,  e  devido  à  evolução  negativa domercado de crédito e ao consequente nível de resgates verificado, o fundo regista um peso  mais elevado, de obrigações de crédito titularizado. 

A

Avvaalliiaaççããoo  ddoo  ddeesseemmppeennhhoo  

Em 31 de Dezembro de 2010, o valor da carteira do fundo CAIXAGEST CURTO PRAZO ascendia a  44.606.740,66 €,  e  encontrava‐se  repartido por 4.767.498 unidades de participação. Nos últimos doze  meses, o fundo registou uma rendibilidade anual líquida de  1,68% e uma volatilidade de 1,19%.  

R

Reennddiibbiilliiddaaddee  ee  RRiissccoo  HHiissttóórriiccooss     

Anos  Rendibilidade  Classe de Risco 

2001   2,43%  1  2002   1,53%  1  2003   0,99%  1  2004   0,60%  1  2005   0,62%  1  2006   1,32%  1  2007   1,34%  1  2008  ‐ 1,97%  1  2009  ‐ 4,45%  2  2010   1,68%  2    Fonte: Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP)  

As  rendibilidades  divulgadas  representam  dados  passados,  não  constituindo  garantia  de  rendibilidade  futura.  O  valor  das  unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco  máximo)  

(13)

    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DEMONSTRAÇÕES  FINANCEIRAS

 

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2010 2009

Activo Mais- Menos- Activo Activo

ACTIVO Notas bruto -valias -valias líquido líquido CAPITAL DO FUNDO E PASSIVO Notas 2010 2009

CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO FUNDO

Obrigações: Unidades de participação 1 23.780.179 27.869.803

Obrigações diversas 3 e 12 33.241.439 30.384 (2.383.138) 30.888.685 36.463.549 Variações patrimoniais 1 (212.393.521) (208.816.623)

Outros instrumentos de dívida 3 e 12 2.366.224 2.697 (1.099) 2.367.822 7.866.111 Resultados transitados 1 232.363.637 235.558.351

35.607.663 33.081 (2.384.237) 33.256.507 44.329.660 Resultado líquido do exercício 1 856.446 (3.194.714)

TERCEIROS 44.606.741 51.416.817

Outras contas de devedores 17 - - - - 250.127

TERCEIROS

DISPONIBILIDADES Comissões a pagar 5 45.797 53.374

Depósitos à ordem 3 1.904.658 - - 1.904.658 4.877.733 Outras contas de credores 18 100.701 621.945

Depósitos a prazo e com pré-aviso 3 9.500.000 - - 9.500.000 2.550.000 146.498 675.319

11.404.658 - - 11.404.658 7.427.733

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Receitas com proveito diferido - 104

Acréscimos de proveitos 5 90.402 - - 90.402 83.300

Despesas com custo diferido - - - - 624

Outros acréscimos e diferimentos 5 1.672 - - 1.672 796

92.074 - - 92.074 84.720

Total do Activo 47.104.395 33.081 (2.384.237) 44.753.239 52.092.240 Total do Capital do Fundo e do Passivo 44.753.239 52.092.240

Número total de unidades de participação

em circulação 1 4.767.498 5.587.394 Valor unitário da unidade de participação 1 9,3564 9,2023

O anexo faz parte integrante destes balanços. BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

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(Montantes expressos em Euros)

CUSTOS Notas 2010 2009 PROVEITOS Notas 2010 2009

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

Juros e custos equiparados: Juros e proveitos equiparados:

Da carteira de títulos 5 74.131 16.066 Da carteira de títulos 5 722.834 1.309.348

Outros, de operações correntes 5 13 - Outros, de operações correntes 5 51.420 223.820

Comissões: De operações extrapatrimoniais 5 - 228

Da carteira de títulos 5 804 1.532 Ganhos em operações financeiras:

Outras, de operações correntes 5 e 15 587.360 788.040 Na carteira de títulos 5 7.537.214 6.567.864

Perdas em operações financeiras: 8.311.468 8.101.260

Na carteira de títulos 5 6.630.689 10.231.599

Impostos sobre o rendimento 9 156.767 309.931 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

Outros custos e perdas correntes 15 5.140 5.192 Ganhos imputáveis a exercícios anteriores - 56.509

7.454.904 11.352.360

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS

Perdas imputáveis a exercícios anteriores 118 123

Resultado líquido do exercício 856.446 (3.194.714)

8.311.468 8.157.769 8.311.468 8.157.769

O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

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2010 2009 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

Recebimentos:

Subscrições de unidades de participação 9.606.914 4.846.285

Pagamentos:

Resgates de unidades de participação (17.273.436) (48.935.700)

Fluxo das operações sobre as unidades do Fundo (7.666.522) (44.089.415)

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS Recebimentos:

Venda de títulos e papel comercial 69.154.215 89.924.606

Juros e proveitos similares recebidos 702.758 1.737.968

Reembolso de títulos 14.561.263 18.065.344

Pagamentos:

Compra de títulos e papel comercial (71.805.850) (92.050.457)

Juros e custos similares pagos (89.307) (19.224)

Outras taxas e comissões (804) (1.532)

Fluxo das operações da carteira de títulos 12.522.275 17.656.705

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS Recebimentos:

Margem inicial em contratos de futuros - 348.807

Fluxo das operações a prazo e de divisas - 348.807

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE Recebimentos:

Juros de depósitos bancários 19.938 262.313

Vencimento de depósitos a prazo e com pré-aviso 7.958.227 26.900.000

Pagamentos:

Comissão de gestão (541.754) (766.772)

Comissão de depósito (49.250) (69.707)

Juros devedores de depósitos bancários (13)

-Impostos e taxas (302.630) (1.237.519)

Constituição de depósitos a prazo e com pré-aviso (14.908.227) (16.650.000)

Outros (5.119) (5.171)

Fluxo das operações de gestão corrente (7.828.828) 8.433.144

OPERAÇÕES EVENTUAIS Recebimentos:

Ganhos imputáveis a exercícios anteriores - 56.509

Fluxo das operações eventuais - 56.509

Saldo dos fluxos monetários do período (2.973.075) (17.594.250)

Depósitos à ordem no início do período 4.877.733 22.471.983

Depósitos à ordem no fim do período 1.904.658 4.877.733

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em Euros)

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em Euros)

INTRODUÇÃO

O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado “Caixagest Curto Prazo – Fundo de Tesouraria” (adiante igualmente designado por “Fundo”), foi autorizado em 12 de Outubro de 1990, por portaria do Ministro das Finanças, tendo iniciado a sua actividade em 17 de Dezembro de 1990. Este Fundo foi constituído por prazo indeterminado e tem por principal objecto o investimento em aplicações de tesouraria, nacionais e internacionais, com capitalização integral dos rendimentos, ficando no entanto vedado o investimento em acções, obrigações convertíveis ou obrigações que confiram o direito de subscrição de acções ou de aquisição a outro título de acções, títulos de dívida subordinada, títulos de participação, instrumentos financeiros derivados com finalidade diversa da cobertura de risco ou unidades de participação de fundos cujo regulamento de gestão não proíba o investimento nos activos atrás referidos.

O Fundo é administrado, gerido e representado pela Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD).

BASES DE APRESENTAÇÃO

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência da competência que lhe foi atribuída pelo Decreto-Lei nº 252/03, de 17 de Outubro.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo. As notas cuja numeração se encontra ausente não são exigidas para efeito do anexo às contas anuais, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 1. CAPITAL DO FUNDO

O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, com características iguais e sem valor nominal, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcionalmente ao número de unidades que representam.

O movimento ocorrido no capital do Fundo, durante os exercícios de 2009 e 2010, apresenta o seguinte detalhe:

Número total Valor

Diferença Resultado de unidades unitário da

Valor para o valor Resultados líquido do de participação unidade de

base base transitados exercício Total em circulação participação

Saldos em 31 de Dezembro de 2008 51.120.812 (187.978.217) 237.764.588 (2.206.237) 98.700.946 10.248.803 9,6305

Subscrições 2.581.721 2.264.564 - - 4.846.285 517.588 9,3632

Resgates (25.832.730) (23.102.970) - - (48.935.700) (5.178.997) 9,4489

Transferências - - (2.206.237) 2.206.237 - -

-Resultado líquido do exercício - - - (3.194.714) (3.194.714) -

-Saldos em 31 de Dezembro de 2009 27.869.803 (208.816.623) 235.558.351 (3.194.714) 51.416.817 5.587.394 9,2023

Subscrições 5.119.646 4.487.268 - - 9.606.914 1.026.397 9,3598

Resgates (9.209.270) (8.064.166) - - (17.273.436) (1.846.293) 9,3557

Transferências - - (3.194.714) 3.194.714 - -

-Resultado líquido do exercício - - - 856.446 856.446 -

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em Euros)

O valor líquido global do Fundo, o valor de cada unidade de participação e o número de unidades de participação em circulação no último dia de cada trimestre dos exercícios de 2008 a 2010, foi o seguinte:

Valor líquido Valor da Número de unidades de Ano Meses global do Fundo unidade de participação participação em circulação 2010 Março 50.970.173 9,3874 5.429.617 Junho 49.017.253 9,3338 5.251.592 Setembro 46.248.302 9,3975 4.921.358 Dezembro 44.606.741 9,3564 4.767.498 2009 Março 72.583.887 9,4574 7.674.851 Junho 60.590.814 9,2099 6.578.874 Setembro 55.044.197 9,2143 5.973.779 Dezembro 51.416.817 9,2023 5.587.394 2008 Março 204.915.062 9,8224 20.861.996 Junho 169.726.307 9,8441 17.241.499 Setembro 143.494.397 9,8343 14.591.221 Dezembro 98.700.946 9,6305 10.248.803 Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o número de participantes em função do Valor líquido global do Fundo, apresenta o seguinte detalhe:

2010 2009 Entre 10% e 25% 1 - Entre 5% e 10% - 1 Entre 2% e 5% 1 1 Entre 0,5% e 2% 1 - Até 0,5% 7.180 8.606 --- --- Total de participantes 7.183 8.608 ==== ==== 2. VOLUME DE TRANSACÇÕES

O volume de transacções durante os exercícios de 2010 e 2009, foi o seguinte:

Compras Vendas Total

Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa Títulos de dívida pública 607.650 - 603.600 - 1.211.250 -

Obrigações diversas 32.680.599 - 24.582.120 - 57.262.719 -

Bilhetes de tesouro 6.988.930 - 5.141.524 - 12.130.454 -

Papel comercial - 31.208.596 - 38.576.946 - 69.785.542

40.277.179 31.208.596 30.327.244 38.576.946 70.604.423 69.785.542 2010

Compras Vendas Total

Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa

Obrigações diversas 16.824.727 - 18.107.739 - 34.932.466 -

Papel comercial - 75.545.805 - 72.066.892 - 147.612.697

16.824.727 75.545.805 18.107.739 72.066.892 34.932.466 147.612.697 2009

De acordo com o regulamento de gestão do Fundo, no caso de detenção de unidades de participação por um período inferior a 7 dias, é cobrada ao participante uma comissão de resgate correspondente à valorização verificada nas unidades de participação entre a data de subscrição e de resgate.

(19)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em Euros)

Quando o participante for um fundo de fundos administrado pela Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. não há lugar ao pagamento desta comissão. Adicionalmente, não são cobradas comissões de subscrição.

No apuramento da comissão de resgate, é utilizado o método contabilístico FIFO, ou seja, as unidades de participação subscritas em primeiro lugar são as primeiras a ser consideradas para efeitos de resgate. Esta comissão não constitui um proveito do Fundo.

Durante os exercícios de 2010 e 2009, o valor dos resgates e o valor das comissões cobradas aos participantes foi o seguinte:

2010 2009 2010 2009 Resgates 17.273.436 48.935.700 45 7

Valor Comissões cobradas

3. CARTEIRA DE TÍTULOS E DISPONIBILIDADES

O detalhe da carteira de títulos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é apresentado nos Anexos I e II, respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2010, a carteira de títulos do Fundo inclui o montante de 483.178 Euros, correspondente a obrigações emitidas por entidades do mesmo grupo onde se inserem a Sociedade Gestora e o Banco Depositário.

O movimento ocorrido nas rubricas de disponibilidades, durante os exercícios de 2009 e 2010, foi o seguinte:

Depósitos à ordem

Depósitos a prazo e com

pré-aviso Total Saldos em 31 de Dezembro de 2008 22.471.983 12.800.000 35.271.983 . Aumentos - 16.650.000 16.650.000 . Reduções (17.594.250) (26.900.000) (44.494.250) Saldos em 31 de Dezembro de 2009 4.877.733 2.550.000 7.427.733 . Aumentos - 14.908.227 14.908.227 . Reduções (2.973.075) (7.958.227) (10.931.302) Saldos em 31 de Dezembro de 2010 1.904.658 9.500.000 11.404.658

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os depósitos à ordem (todos denominados em Euros) encontram-se domiciliados na CGD, vencendo juros às taxas anuais brutas de 0,61% e 0,27%, respectivamente. Em 31 de Dezembro de 2010, os depósitos a prazo encontram-se domiciliados nas seguintes instituições, tendo o seu vencimento previsto em Janeiro, Fevereiro e Outubro de 2011, vencendo juros às seguintes taxas de juro anuais brutas:

Montante Taxa de juro

Caixa Geral de Depósitos 6.100.000 2,28%

BCP 2.100.000 4,38%

BES 1.300.000 4,00%

---

Total 9.500.000

(20)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em Euros)

Em 31 de Dezembro de 2009, os depósitos a prazo encontravam-se domiciliados nas seguintes

instituições, tinham o seu vencimento previsto em Janeiro, Março, Abril, Maio e Julho de 2010, e venciam juros às seguintes taxas de juro anuais brutas:

Montante Taxa de juro

Caixa Geral de Depósitos 1.750.000 1,31%

BCP 800.000 3,00%

---

Total 2.550.000

========

4. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:

a) Reconhecimento de juros de aplicações

Os juros das aplicações são reconhecidos na demonstração dos resultados do exercício em que se vencem, independentemente do momento em que são recebidos. Os juros são registados pelo montante bruto, sendo o respectivo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), reconhecido na demonstração dos resultados do exercício, na rubrica “Impostos sobre o rendimento” (Nota 9).

Os juros corridos de títulos adquiridos são registados pelo seu montante líquido em “Juros e custos equiparados”, na data da sua liquidação financeira. Simultaneamente, o juro bruto é reflectido em “Juros e proveitos equiparados”, sendo o respectivo imposto registado na rubrica “Impostos sobre o rendimento” da demonstração dos resultados.

b) Aplicações em papel comercial

As aplicações em papel comercial são registadas ao custo de aquisição. A diferença entre o valor nominal e o custo de aquisição, que constitui a remuneração do Fundo, é reconhecida

contabilisticamente como proveito ao longo do período compreendido entre a data de aquisição e a data de vencimento dos títulos.

c) Carteira de títulos

As compras de títulos e de direitos de subscrição são registadas, na data da transacção, pelo seu valor efectivo de aquisição, com excepção das compras de títulos e direitos de subscrição em mercados estrangeiros, as quais apenas são registadas no dia útil seguinte.

Os títulos em carteira são avaliados ao seu valor de mercado, ou presumível de mercado, de acordo com as seguintes regras:

i) Os valores mobiliários admitidos à negociação numa bolsa de valores ou transaccionados num mercado regulamentado e com transacções efectuadas nos últimos 15 dias, são valorizados à cotação de fecho, se a sessão tiver encerrado antes das 17 horas de Lisboa, ou à cotação verificada nessa hora se a sessão se encontrar em funcionamento e tiver decorrido mais de metade da sessão. As cotações são fornecidas pelas entidades gestoras do mercado onde os valores se encontram admitidos à cotação e captadas através da Reuters e da Bloomberg; ii) Se os valores mobiliários forem cotados em mais de uma bolsa, será considerado o preço

(21)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em Euros)

iii) Para efeitos da valorização dos valores mobiliários cotados sem transacções nos últimos 15 dias e para os não cotados, a Sociedade Gestora utiliza o “bid” do contribuidor “CBBT” divulgado pela

Bloomberg. Na sua falta, a Sociedade Gestora definiu um conjunto de contribuidores que

considera credíveis e que divulgam preços executáveis através de meios especializados, nomeadamente, a Bloomberg; neste processo, em cada data de valorização é seleccionada a média das ofertas de compra “bid” divulgadas pelos contribuidores de entre a poule de

contribuidores pré-seleccionados, excluindo as ofertas que se afastam do preço médio em mais de um desvio padrão em valor absoluto;

iv) Na impossibilidade de aplicação do referido na alínea anterior, a Sociedade Gestora recorre a outros contribuidores externos, privilegiando sempre aqueles que estejam relacionados com a emissão do produto, ou seja, aquele contribuidor que tenha sido líder da emissão no mercado primário ou tenha participado na colocação da emissão. Caso não esteja disponível nenhum contribuidor com estas características, é usado o preço indicativo fornecido pela entidade estruturadora do produto;

v) Caso não seja possível aplicar o referido na alínea anterior, a Sociedade Gestora recorre a modelos de avaliação, elaborados por entidade independente e especializada (InterMoney Valores S.V. S.A. Sucursal em Portugal). Os principais pressupostos utilizados em tais modelos de avaliação contemplam, entre outros, (i) o spread de crédito do emitente ou dos activos subjacentes ao título, tendo em consideração a probabilidade de incumprimento dos mesmos; (ii) a taxa de recuperação, em caso de incumprimento, do emitente ou da carteira de activos subjacente a tais títulos; (iii) o volume e datas estimadas de reembolsos antecipados; e (iv) no caso de produtos estruturados, a correlação entre os vários activos subjacentes aos títulos. Para efeitos de valorização das variáveis acima referidas, são utilizados, essencialmente,

instrumentos financeiros semelhantes para se apurar o spread de crédito do emitente

(nomeadamente Credit Default Swaps) e as taxas de recuperação e de correlação históricas para produtos similares;

vi) Os valores mobiliários em processo de admissão a um mercado regulamentado, são valorizados tendo por base os preços de mercado de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, introduzindo um desconto que reflicta as características de fungibilidade, frequência e liquidez entre as emissões;

vii) Os outros valores representativos de dívida, incluindo bilhetes de tesouro, certificados de depósito e depósitos bancários emitidos por prazos inferiores a um ano, na falta de preços de mercado, são valorizados com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação. As mais ou menos-valias líquidas apuradas de acordo com as políticas contabilísticas definidas anteriormente, são reconhecidas na demonstração dos resultados do exercício nas rubricas de “Ganhos/Perdas em operações financeiras na carteira de títulos”, por contrapartida das rubricas “Mais-valias” e “Menos-“Mais-valias” do activo.

Para efeitos da determinação do custo dos títulos vendidos é utilizado o critério FIFO. d) Valorização das unidades de participação

O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido do património do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo.

A rubrica "Variações patrimoniais" resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate relativamente ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate, respectivamente.

(22)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em Euros)

e) Comissão de gestão e de depositário

A comissão de gestão e a comissão de depositário constituem um encargo do Fundo, a título de remuneração de serviços a si prestados.

De acordo com o regulamento de gestão do Fundo, estas comissões são calculadas diariamente, por aplicação de uma taxa fixa mensal de 0,0917% para a comissão de gestão e de 0,0083% para a comissão de depositário, sobre o valor médio diário do património líquido do Fundo.

A comissão de gestão e a comissão de depositário são liquidadas mensalmente, através da aplicação das percentagens acima definidas, sendo registadas na rubrica “Comissões – Outras, de operações correntes”.

f) Taxa de supervisão

A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do Fundo. Esta remuneração é calculada por aplicação de uma taxa sobre o valor global do Fundo no final de cada mês. Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, esta taxa ascendia a 0,0067%o. Sempre

que o resultado obtido seja inferior a 100 Euros ou superior a 10.000 Euros, a taxa mensal devida, corresponderá a um desses limites.

g) Operações com contratos de “Futuros”

As posições abertas em contratos de futuros, realizadas em mercados organizados, são reflectidas em rubricas extrapatrimoniais. Estas operações são valorizadas diariamente, com base nas cotações de mercado, sendo os lucros e prejuízos, realizados ou potenciais, reconhecidos como proveito ou custo nas rubricas da demonstração dos resultados de “Ganhos/perdas em operações financeiras - em operações extrapatrimoniais”.

5. COMPONENTES DO RESULTADO DO FUNDO Estas rubricas têm a seguinte composição: PROVEITOS

Ganhos de Capital

Mais Mais

valias valias

potenciais efectivas Total Vencidos Decorridos Total Total

Operações à vista:

Títulos de dívida pública 6.870 - 6.870 - - - 6.870

Obrigações diversas 7.357.097 129.442 7.486.539 531.056 51.363 582.419 8.068.958

Outros instrumentos de dívida 22.747 21.058 43.805 125.094 15.321 140.415 184.220

Depósitos - - - 26.030 25.390 51.420 51.420 7.386.714 150.500 7.537.214 682.180 92.074 774.254 8.311.468 2010 Juros Ganhos de Capital Mais Mais valias valias

potenciais efectivas Total Vencidos Decorridos Total Total

Operações à vista:

Obrigações diversas 6.539.120 28.744 6.567.864 1.022.081 65.696 1.087.777 7.655.641

Outros instrumentos de dívida - - - 208.037 13.534 221.571 221.571

Depósitos - - - 218.954 4.866 223.820 223.820 Operações a prazo: Taxa de juro Futuros - - - 228 - 228 228 6.539.120 28.744 6.567.864 1.449.300 84.096 1.533.396 8.101.260 2009 Juros

(23)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em Euros)

CUSTOS

Perdas de Capital

Menos Menos

valias valias Juros

potenciais efectivas Total Vencidos Vencidas Decorridas Total Total

Operações à vista:

Títulos de dívida pública 6.870 4.050 10.920 - - - - 10.920

Obrigações diversas 2.042.763 4.555.856 6.598.619 39.198 - - - 6.637.817

Outros instrumentos de dívida 21.150 - 21.150 34.933 - - - 56.083

Depósitos - - - 13 - - - 13 Comissões: De gestão - - - - 493.147 41.707 534.854 534.854 De depósito - - - - 44.832 3.791 48.623 48.623 Taxa de supervisão - - - - 3.584 299 3.883 3.883 Da carteira de títulos - - - - 804 - 804 804 2.070.783 4.559.906 6.630.689 74.144 542.367 45.797 588.164 7.292.997 2010 Comissões Perdas de Capital Menos Menos

valias valias Juros

potenciais efectivas Total Vencidos Vencidas Decorridas Total Total

Operações à vista: Obrigações diversas 8.570.433 1.661.166 10.231.599 16.066 - - - 10.247.665 Comissões: De gestão - - - - 669.110 48.607 717.717 717.717 De depósito - - - - 60.828 4.419 65.247 65.247 Taxa de supervisão - - - - 4.728 348 5.076 5.076 Da carteira de títulos - - - - 1.532 - 1.532 1.532 8.570.433 1.661.166 10.231.599 16.066 736.198 53.374 789.572 11.037.237 2009 Comissões

9. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Em conformidade com o Artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos obtidos pelos fundos de investimento mobiliário, são tributados da seguinte forma:

. Com excepção dos juros das contas margem de futuros domiciliadas em bancos estrangeiros, que são tributados à taxa de 25%, os juros de valores mobiliários e outros valores representativos de dívida de emitentes nacionais e os juros de depósitos bancários em instituições de crédito no país são tributados autonomamente à taxa de 21,5% (20% até 30 de Junho de 2010). Adicionalmente, os valores

mobiliários e outros valores representativos de dívida de emitentes estrangeiros, e os juros de depósitos bancários em instituições de crédito estrangeiras são tributados autonomamente à taxa de 20%; . As mais-valias decorrentes da alienação de obrigações ou de outros títulos de dívida que sejam obtidas

por fundos de investimento nacionais não são tributadas.

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2010 2009

Impostos sobre o rendimento - Impostos pagos em Portugal:

. Juros de obrigações diversas 116.758 217.555 . Juros de papel comercial 16.427 44.314 . Juros de bilhetes de tesouro 13.315 - . Juros de depósitos a prazo 9.001 31.789 . Juros de depósitos à ordem 1.837 12.975 . Juros de títulos de dívida pública 589 - . Reembolso de obrigações diversas ( 1.160 ) 3.241 . Juros de depósitos de futuros - 57

--- --- 156.767 309.931 ====== ======

(24)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em Euros)

11. EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o Fundo não detém activos ou passivos expressos em moeda estrangeira.

12. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os prazos residuais até à data de vencimento dos títulos de taxa fixa, apresentam o seguinte detalhe:

Valor da carteira

Maturidade 2010 2009

Até 1 ano 2.997.768 7.866.111

======== ========

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o Fundo não detém posições em aberto em contratos de futuros de taxa de juro.

15. CUSTOS IMPUTADOS

Os custos imputados ao Fundo durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, apresentam o seguinte detalhe:

Custos Valor Comissão de gestão: Componente fixa 534.854 1,1001% Componente variável - -Comissão de depósito 48.623 0,1000% Taxa de supervisão 3.883 0,0080% 587.360 Outros custos 5.140 0,0106%

Total de custos imputados ao Fundo 592.500 Valor médio líquido global do Fundo 48.620.043 Taxa global de custos (TGC) 1,2186%

2010

% Valor médio líquido global do Fundo Custos Valor Comissão de gestão: Componente fixa 717.717 1,1001% Componente variável - -Comissão de depósito 65.247 0,1000% Taxa de supervisão 5.076 0,0078% 788.040 Outros custos 5.192 0,0080%

Total de custos imputados ao Fundo 793.232 Valor médio líquido global do Fundo 65.242.897 Taxa global de custos (TGC) 1,2158%

2009

% Valor médio líquido global do Fundo

(25)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em Euros)

17. OUTRAS CONTAS DE DEVEDORES

Em 31 de Dezembro de 2009, esta rubrica incluía as vendas de títulos cuja liquidação financeira ainda não tinha ocorrido à data do balanço.

18. OUTRAS CONTAS DE CREDORES

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, esta rubrica tem a seguinte composição:

2010 2009

Impostos a regularizar 98.131 298.697 Operações de bolsa a regularizar - 320.699

Outros 2.570 2.549

--- ---

Total 100.701 621.945

====== ====== A rubrica de “Impostos a regularizar” corresponde, essencialmente, ao imposto a pagar relativo aos rendimentos obtidos fora do território português no decurso do exercício, o qual será liquidado até ao final do mês de Abril do ano seguinte, em conformidade com o Artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica “Operações de bolsa a regularizar” corresponde ao montante a pagar resultante da compra de títulos, cuja liquidação financeira não tinha ocorrido à data do balanço.

(26)

Custo de Mais Menos Valor de Juro Valor de

Aquisição Valias Valias Mercado Corrido Balanço

(Nota 5) Valores Mobiliários Cotados:

Mercado de Bolsa de Estados Membros UE Obrigações Diversas AVOCA VI-X A1 1/2023 1.954.000 - (184.000) 1.770.000 10.778 1.780.778 Montepio Float 01/11 1.595.040 - (11.048) 1.583.992 2.070 1.586.062 BESPL FLoat 05/2010 1.484.073 17.427 - 1.501.500 2.321 1.503.821 WINDM IX-X A1 8/2016 1.907.251 - (441.777) 1.465.474 1.621 1.467.095 HOLMES 2006-1X 3M2 1.300.000 - (71.448) 1.228.552 2.168 1.230.720 SHLD 1 B 01/2014 1.200.000 - (75.324) 1.124.676 1.964 1.126.640 GRAN 2005-4 A5 12/54 1.178.717 - (138.649) 1.040.068 168 1.040.236 ELESM Float 11/2011 949.126 - (10.111) 939.015 737 939.752 Portman BLDG Fl.8/10 848.045 - (2.095) 845.950 932 846.882 BCPPLFloat 05/10 801.200 - (136) 801.064 835 801.899 ALLNCE Float 09/2010 746.250 1.988 - 748.238 144 748.382 DNBNOR Float 01/2014 749.303 - (16.365) 732.938 1.113 734.051 ROSW Float 03/2010 700.000 1.036 - 701.036 728 701.764 BENDIG Float 03/2010 675.500 18.480 - 693.980 42 694.022 FRES 2006-1 B 12/43 800.000 - (120.000) 680.000 32 680.032 Banif Float 11/10 692.480 - (18.538) 673.942 972 674.914 Banif Float 05/2012 698.103 - (26.082) 672.021 616 672.637 GRAN 2004-3 2A2 728.983 - (94.831) 634.152 152 634.304 ALPHA Float 09/2010 646.536 - (14.378) 632.158 153 632.311 VLVY Float 09/2010 600.000 - - 600.000 1.123 601.123 NGGLN Float 06/2010 599.130 - (356) 598.774 38 598.812 OAK HILL 2007 1X C1 990.940 - (446.640) 544.300 5.392 549.692 EUROCR VII-X A 04/23 591.703 - (69.849) 521.854 1.201 523.055 ARENA 2004-II A 2051 540.150 - (17.959) 522.191 797 522.988 SEB Float 02/2011 500.390 2.070 - 502.460 1.099 503.559 BACR Float 01/2013 499.680 805 - 500.485 1.106 501.591 SLMA Float 11/2011 534.419 - (33.532) 500.887 562 501.449 Santander Flt.02/10 497.600 2.520 - 500.120 380 500.500 BESPLFloat 02/2013 499.200 485 - 499.685 705 500.390 ISPIM Float 12/2012 498.730 70 - 498.800 182 498.982 Cavale Float 04/2014 599.448 - (101.418) 498.030 849 498.879 DUCHS VI-X B 08/2022 700.000 - (231.000) 469.000 1.010 470.010 SOCGEN Float 12/2011 449.550 41 - 449.591 141 449.732 SGN Float 10/2010 447.075 1.656 - 448.731 705 449.436 Peugot Float 09/2010 449.438 - (3.625) 445.813 34 445.847 BANMAR Float 05/2010 449.674 - (4.300) 445.374 397 445.771 CELL 2006-1X B 9/24 700.000 - (270.340) 429.660 2.736 432.396 RENAUL Float 10/2010 400.000 - (1.068) 398.932 1.786 400.718 DEXGRP Float 02/2012 399.552 - (1.168) 398.384 806 399.190 TEL.ITALIA Flt 12/12 389.400 4.840 - 394.240 278 394.518 EUROB Float 03/2011 398.508 - (13.560) 384.948 314 385.262 MAGEL 4 D 07/2059 1.097.367 - (723.944) 373.423 2.295 375.718 DOURM 1 A 06/2056 413.891 - (42.147) 371.744 86 371.830 HARBOURMAS 9X B 5/23 600.000 - (240.000) 360.000 1.114 361.114 MALIN 2007-1X C 5/23 693.000 - (343.000) 350.000 1.060 351.060 DUCHS VII-X B 02/23 499.567 - (150.817) 348.750 379 349.129 TDA 23A 09/2046 374.544 - (47.009) 327.535 67 327.602 PROMS XXS6-1 B-5/24 372.360 - (59.094) 313.266 399 313.665

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO "CAIXAGEST CURTO PRAZO - FUNDO DE TESOURARIA" INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009

(27)

Custo de Mais Menos Valor de Juro Valor de

Aquisição Valias Valias Mercado Corrido Balanço

(Nota 5) FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO

"CAIXAGEST CURTO PRAZO - FUNDO DE TESOURARIA" INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009

(Montantes expressos em Euros)

BANMAR Float 10/2011 298.926 924 - 299.850 858 300.708 CS Float 01/07/2013 299.724 666 - 300.390 180 300.570 RHIPO 8 B 01/2044 1.000.000 - (714.400) 285.600 1.628 287.228 FSTNT 2C 08/2043 510.919 - (229.929) 280.990 177 281.167 DOURO 1 A 11/2039 294.140 - (19.619) 274.521 208 274.729 CELF 2007-1XB 5/2023 500.000 - (227.300) 272.700 485 273.185 ATHLO 2005-1A 12/14 259.135 - (3.799) 255.336 10 255.346 TLIASS Float 03/13 245.625 755 - 246.380 142 246.522 RMF V-X III 07/23 600.000 - (360.000) 240.000 3.881 243.881 GE Float 04/2014 237.938 - (225) 237.713 437 238.150 SLM Corp Float 12/10 249.393 - (14.705) 234.688 86 234.774 Citigroup Flt.06/13 222.875 10.783 - 233.658 14 233.672 BAC Float 02/2014 232.050 - (198) 231.852 276 232.128 HBOS Float 08/10 199.980 241 - 200.221 335 200.556 EUROB Float 02/2014 177.200 - (5.332) 171.868 - 171.868 CAT Float 12/2010 151.200 - (194) 151.006 24 151.030 BBVASM Float 12/2011 150.000 - - 150.000 30 150.030 BANSAB Float 02/2012 149.664 - (257) 149.407 212 149.619 BBVAA 1 A 03/2016 144.267 - (5.482) 138.785 30 138.815 ALPHA Float 01/2012 142.875 - (5.288) 137.587 - 137.587 LITHO 2006-1 A/2042 139.568 - (9.728) 129.840 105 129.945 GRANITE 06-3 C3 2054 500.000 - (375.000) 125.000 120 125.120 SEB Float 09/2012 100.790 - (213) 100.577 46 100.623 WHT RESERVE NOTES 349.394 - (300.447) 48.947 - 48.947 BANQUO S.157 28/2/10 100.000 - (63.475) 36.525 101 36.626 TDCAM 2 1SA 07/2042 35.050 - (675) 34.375 44 34.419 EIRLES Float 04/2046 1.000.000 - (970.000) 30.000 1.658 31.658 BNP Float 06/2012 - - - - 22 22 NV7CL 1 A 11/2027 400.000 - (400.000) - - -44.130.636 64.787 (7.731.874) 36.463.549 65.696 36.529.245 Outros Valores:

Valores Mobiliários Nacionais Não Cotados Obrigações Diversas COIMBRAS91 - - - -VALESORR91 - - - -GUIMAR /91 - - - -FOC 91 - - - -ERG 91 - - - -- - -

-Outros instrumentos de dívida Papel Comercial M ENGIL 11ª 23/12 1.498.446 - - 1.498.446 339 1.498.785 T DUARTE 80ª 23/12 800.000 - - 800.000 181 800.181 AUTO IND 13ª 30/09 694.178 - - 694.178 2.393 696.571 T DUARTE 78ª 16/12 500.000 - - 500.000 202 500.202 PC E.SOL III 34 22/9 497.533 - - 497.533 1.634 499.167 PC EDA 16 11/12 496.042 - - 496.042 369 496.411 CONTROLAUTO 16/10 400.000 - - 400.000 953 400.953 EVICAR 77ª 23/12 399.623 - - 399.623 90 399.713

(28)

Custo de Mais Menos Valor de Juro Valor de

Aquisição Valias Valias Mercado Corrido Balanço

(Nota 5) FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO

"CAIXAGEST CURTO PRAZO - FUNDO DE TESOURARIA" INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009

(Montantes expressos em Euros)

REFRIGOR 02/09 396.547 - - 396.547 1.847 398.394 PC MSF 3 22/09 396.721 - - 396.721 1.456 398.177 PC T.DUART 77 07/12 300.000 - - 300.000 188 300.188 PC SOMAGUE 42 14/10 297.484 - - 297.484 874 298.358 SOMAGUE 43ª 16/10 297.485 - - 297.485 851 298.336 SAG GEST 5ª 13/11 297.544 - - 297.544 532 298.076 RIOPELE 26ª 30/10 297.042 - - 297.042 819 297.861 ETE 9ª 12/11 198.362 - - 198.362 362 198.724 LAMEIRINHO 29ª 11/09 99.104 - - 99.104 444 99.548 7.866.111 - - 7.866.111 13.534 7.879.645 51.996.747 64.787 (7.731.874) 44.329.660 79.230 44.408.890

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