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Silvicultura de Aniba rosaeodora Ducke

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Academic year: 2021

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Capítulo 9

Silvicultura de Aniba rosaeodora Ducke

Dr. Paulo de Tarso Barbosa Sampaio1 Dr. Pedro Medrado Krainovic2 Dra. Claudia de Q. Blair G. e Matos3 Dra. Maria da Gloria Gonçalves e Melo4

Dr. Helder Alexandre Amorim Pereira5 Dr. Francisco Antonio Pereira Fialho6

1Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Coordenação de Pesquisa de Tecnologia e

Inovação - COTEI. CEP, 69080-971 Manaus, Amazonas, Fone: (92) 3643-1842, E-mail.: sampaio@inpa.gov.br

2Engenheiro Florestal, Dr. em Ciências de Florestas Tropicais CFT/INPA, E-mail:

pedrokrainovic@hotmail.com

3Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Coordenação de Pesquisa de Tecnologia e

Inovação - COTEI. CEP, 69080-971 Manaus, Amazonas, Fone: (92) 3643-1842, E-mail.: blair@inpa.gov.br

4Universidade Estadual do Amazonas, UEA. E-mail.: gloriamelo@yahoo.com

5Universidade Federal do Amazonas –UFAM, Departamento de Design e Expressão

Gráfica-DEG, Fone (92) 99116-6733, E-mail: arqheldr_amorim@yahoo.com.br

6Universidade Federal de Santa Catarina –Núcleo de Pesquisa em complexidade e

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Introdução

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) vêm desenvolvendo estudos sobre a silvicultura de plantios homogêneos, consorciados e de enriquecimento com espécies florestais nativas da região Amazônica desde a década de 60. As informações geradas sobre a silvicultura do pau-rosa têm contribuído para definição de técnicas para o manejo dos plantios conduzidos pela poda da copa ou o corte do fuste a 50 cm do solo visando o aumento da biomassa aérea e produção de óleo.

Os plantios de pau-rosa no município de Maués vêm demonstrando a viabilidade técnica e econômica do cultivo desta espécie em solos com histórico de degradação. O óleo de pau-rosa com origem, rastreabilidade e certificação orgânica, apresenta os requisitos essenciais para o novo conceito de economia verde valorizado no mercado internacional. A expectativa de acesso a esse “novo” tem despertado o interesse de produtores locais, que diante dessa oportunidade estão querendo aumentar os investimentos na produção de óleos a partir de madeira, folhas e galhos de árvores plantadas. O aumento das áreas de plantios apresenta-se como uma grande oportunidade para a comercialização legalizada e em escala do óleo de pau-rosa.

Coleta de sementes e produção de mudas

A coleta dos frutos de pau-rosa na Amazônia Central deve observar a grande variação na época de maturação entre os indivíduos de populações naturais ou plantios. A coleta deve ser feita na copa das árvores quando os frutos iniciarem a mudança de coloração ou recolhidos no chão logo após a queda (LEITE, QUISEN e SAMPAIO, 2001; SAMPAIO et al, 2003). Se coletados antes da maturação, os frutos devem ser armazenados à temperatura ambiente até a coloração escura (figura 1). Após alguns dias, inicia-se o processo de decomposição da polpa facilitando a extração das sementes (figura 2).

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Figura 1. Fruto de Aniba rosaeodora, do tipo baga, mostrando três fases de desenvolvimento: próximo da maturação (verde claro, a); em fase de maturação (vinho claro, a); e maduro (vinho

escuro, b). A cúpula, onde o fruto está inserido, é uma característica da família Lauraceae (b).

Fonte: Spironello (2003).

Figura 2. Decomposição da polpa do fruto de Aniba rosaeodora, e a extração das sementes.

Fonte: Disarz (2014).

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A produção de mudas pode ser feita pela semeadura direta em sacos plásticos individuais ou em sementeiras para posterior repicagem (Figura 3). Um substrato organo-arenoso aliado ao sombreamento entre 30 ou 50% são favoráveis ao desenvolvimento das mudas em viveiros florestais por um período de seis meses (ROSA et al, 1997; SAMPAIO et al, 2003). Estudo sobre a germinação, emergência e desenvolvimento de plântulas de pau-rosa sob quatro níveis de sombreamento (30%, 50% e 70%) e três tipos de cobertura de substrato (palha de arroz, serragem e vermiculita) em viveiro florestal, indicou que as interações de 30% e 50% de sombreamento com a cobertura de vermiculita e palha de arroz respectivamente, proporcionaram maiores incrementos em altura e peso da matéria seca total das plântulas de pau-rosa (ROSA et al, 1997; MARQUES et al, 1999).

Figura 3. Mudas de pau-rosa cultivadas em sementeiras (a) e posteriormente repicadas para sacos plásticos (b).

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(b) Fonte: Sampaio (2014).

Escolha da área para plantios

A seleção de área para o plantio do pau-rosa na Amazônia deve privilegiar áreas que já foram desmatadas para a agricultura ou pecuária e posteriormente abandonadas (MITJA e LESCURE; 1996). As características do solo e a topografia do terreno apresentam influência relevante no crescimento em altura total e sobrevivência das árvores de pau-rosa (MARQUES et al, 1999; FERRAZ et al, 2009). Antes do plantio, deve-se proceder ao controle de plantas invasoras (roçada), deixando a cobertura do solo com resíduo vegetal para evitar o escoamento superficial e a erosão hídrica.

As mudas de pau-rosa devem ser plantadas preferencialmente no inicio da estação chuvosa. Mantendo-se uma reserva de 10% a 15% de mudas no viveiro em boas condições, para que, ao final de 3 a 4 semanas após o plantio, seja realizada uma vistoria e replantio em falhas que ocorrerem. Após o plantio as mudas deverão ficar sombreadas (50 %) durante 18 meses e roçadas anuais devem ser realizadas para eliminar ervas invasora que competem por água e nutrientes (ROSA et al, 1997; KRAINOVIC, 2011).

Recomenda-se o plantio de mudas com 25 cm de altura em covas com dimensões 30 cm x 30 cm x 30 cm (LEITE, QUISEN e SAMPAIO, 2001; KRAINOVIC, 2011).

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Amostras de solos devem ser coletadas nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm e devem ser encaminhadas para as análises de atributos químicos e físicos do solo (GREEN, 2004; KRAINOVIC, 2011).

Com relação à recomendação de nutrientes, ainda são incipientes os estudos sobre produtividade de óleo essencial de pau-rosa a partir da otimização da adubação. Entretanto plantios bem sucedidos já foram estudados com relação a suas características de solo, revelando os níveis de macro e micronutrientes e condições físicas do solo requisitadas pela espécie para um bom desenvolvimento (KRAINOVIC, 2011).

Quanto à classe e granulometria do solo, plantios de pau-rosa apresentam bom desenvolvimento quando implantados sobre latossolo vermelho-amarelo distrófico com granulometria argilosa e muito argilosa (tabela 1) (KRAINOVIC, 2011). Dentro de plantios estabelecidos com 4, 10 e 20 anos de idade, em perfis de cerca de 2 metros abertos para descrição do solo, krainovic (2011) encontrou nos horizontes e camadas do solo a predominância das classes texturais franco argilosa, argilosa e muito argilosa. Os níveis dos atributos químicos dos solos destes plantios possivelmente servem de parâmetros para correção de solos para plantios de pau-rosa (tabela 2).

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Tabela 1. Valores máximos e mínimos dos atributos físicos dos solos sob plantios de pau-rosa no município de Maués (AM).

Areia total (A), silte, argila, silte/argila (S/A), densidade do solo (Ds), densidade de partículas (Dp), porosidade total (PT),

carbono orgânico (C) e estoque de carbono (EstC). Fonte : Krainovick (2011)

Prof ∑ Silte Argila S/A Ds Dp PT C EstC cm ---g kg-1 --- Mg m-3 m3 m-3 g kg-1 t ha-1 0-10 279 a 448 99 a 118 479,4 a 603,2 0,20 a 0,22 0,92 a 0,97 2,65 0,63 a 0,65 25,4 a 34,1 23,46 a 31,71 10-20 253 a 396 91,4 a 122 521,3 a 625,2 0,17 a 0,19 0,81 a 0,96 2,65 0,63 a 0,66 21,1 a 27,9 18,57 a 22,60

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Tabela 2. Valores médio dos atributos químicos dos solos sob plantios de pau-rosa no município de Maués (AM). H2O KCl t cm % 0 -10 3,95 a 4,16 3,62 a 3,71 0,18 a 0,22 5,72 a 11,66 0,06 a 0,105 0,06 a 0,31 0,08 a 0,16 2,76 a 3,11 9,50 a 11,3 0,22 a 0,55 9,79 a 11,85 10 -20 4,09 a 4,16 3,68 a 3,91 0,14 a 0,18 3,14 a 9,43 0,04 a 0,05 0,05 a 0,19 0,05 a 0,08 2,36 a 3,00 7,99 a 9,94 0,14 a 0,32 8,15 a 10,27 20 - 30 4,16 a 4,31 3,80 a 4,06 0,12 a 0,14 2,08 a 5,97 0,03 a 0,08 0,02 a 0,20 0,04 a 0,08 2,32 a 2,36 7,13 a 8,13 0,13 a 0,31 7,43 a 8,44 30 - 40 4,33 a 4,41 4,04 a 4,1 0,11 a 0,14 1,20 a 4,17 0,02 a 0,05 0,05 a 0,15 0,05 a 0,06 2,00 a 2,31 6,53 a 7,29 0,11 a 0,25 2,15 a 2,56 6,24 a 7,54 mg kg-1 --- cmolc kg-1 ---Amplitude do valores encontrados em plantios com 4, 10 e 20 anos de idade.

3,00 a 3,56 2,52 a 3,32 2,45 a 2,71 Mg2+ Al3+ H+Al SB CTC T Ca2+ Prof. pH N P K

pH em H2O e KCL, Nitrogênio (N), Fósforo (P), Potássio (K), Calcio (Ca2+), Magnésio (Mg2+), Alumínio (trocável (Al3+), H+Al., Soma das bases (SB) , capacidade de troca catiônica efetiva (t), Capacidade de troca catiônica pH 7,0 (T). Fonte : Krainovick (2011)

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Plantios de pau-rosa no estado do Amazonas

Na região Amazônica, a silvicultura de plantios teve o seu início em escala experimental no ano de 1958, através do convênio entre a extinta Superintendência do Plano de Valorização Econômica (SPEVEA) e a Food and Agriculture Organization (FAO), que na estação experimental de Curuá-Uná, Pará, realizou plantios experimentais com diversas espécies nativas da região, entre elas, o pau-rosa. Entretanto, o foco da silvicultura de plantios na Amazônia central não foi a substituição da mata primária por plantios homogêneos. Alguns agricultores investiram em plantios visando atender a crescente demanda por óleo, látex, resinas ou lenha para fins energéticos. No município de Maués existem plantios comercias que estão sendo manejados pela poda da copa ou decepa do fuste das árvores, demonstrado a viabilidade técnica e econômica de plantios desta espécie em áreas desmatadas e posteriormente abandonadas.

Plantios homogêneos de pau-rosa a plena abertura no Município de Maués

Os plantios de pau-rosa no município de Maués (03º32’44’’latitude Sul e 57º41’30’’de longitude Oeste) estão na propriedade do Sr. Zanoni Magaldi. Os lotes de sementes que deram origem a esses plantios foram compradas de pequenos agricultores residentes em áreas próximas a cidade de Maués, coletadas de diferentes matrizes de populações naturais. Após o beneficiamento, as sementes foram postas para germinar em sementeiras e, posteriormente, as mudas repicadas para sacos de polietileno de 1 Kg contendo como substrato mistura de argila e terra da floresta na proporção 1:1. As mudas foram levadas para o plantio definitivo quando atingiram 25 cm de altura. Foi utilizada cobertura de palha sobre as mudas nos primeiros 12 meses de plantio, evitando-se a incidência direta da luz solar. A propriedade apresenta plantios de pau-rosa com diferentes idades e espaçamentos e atualmente existe cerca de 13000 árvores (Figura 4 – a e b). As informações sobre os plantios estão na tabela 3.

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Figura 4. (a) Plantio de pau-rosa (Aniba rosaeodora) com 3 anos de idade e (b) Plantio com 5 anos de idade, localizado no município de Maués, no estado do Amazonas.

(a)

(b)

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Tabela 3. Plantios homogêneos de pau-rosa no município de Maués - AM. Quadra Data do plantio Área (m2) Espaçamento (m)

Tipo de ensaio Tipo de solo Topografia

01 1989 5.000 5 x 5 Plena abertura Latossolo vermelho -

amarelo Plana

02 1994 5.000 3 x 2.5 Plena abertura Latossolo vermelho -

amarelo Plana

03 1995 5.000 4 x 4 Plena abertura Latossolo vermelho -

amarelo Plana

04 1996 5.000 3 x 3 Plena abertura Latossolo vermelho -

amarelo Plana

05 1999 5.000 3 x 3 Plena abertura Latossolo vermelho -

amarelo Plana

06 2004 5.000 2 x 1,5 Plena abertura Latossolo vermelho -

amarelo Plana

07 2005 5.000 2 x 2 Plena abertura Latossolo vermelho -

amarelo Plana

08 2008 5.000 3 x 2.5 Plena abertura Latossolo vermelho -

amarelo Plana

09 2008 5.000 3 x 2.5 Plena abertura Latossolo vermelho -

amarelo Plana

10 2009 5.000 3 x 2.5 Plena abertura Latossolo vermelho -

amarelo Plana

11 2009 5.000 3 x 2.5 Plena abertura Latossolo vermelho -

amarelo Plana

12 2012 40.000 3 x 2.5 Plena abertura Latossolo vermelho -

amarelo Plana

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Plantios na reserva florestal Adolpho Ducke

Os plantios de pau-rosa sob sombra parcial de floresta primária foram implantados na reserva florestal Adolpho Ducke localizada no Km 26 da rodovia Am-010 (Manaus) entre as coordenadas geográficas latitude 03º00’ 00 “ e 03º08’00” S e longitude 59º52’40 “e 59º58’00” W. Para implantação das parcelas, a floresta primária foi submetida ao corte seletivo de árvores indesejadas, cipós e palmeiras. Foram eliminadas aproximadamente 70% da vegetação original. O plantio de pau-rosa na parcela C02 foi sob sombra de um plantio de caroba (Jacaranda copaia). Nesta parcela foram feitas 10 linhas com 2 m de largura com 14 mudas por linha. A tabela 4 contém informações das características físicas das três parcelas experimentais:

Tabela 4. Características das parcelas experimentais de pau-rosa na reserva florestal Adolpho Ducke, Manaus – AM.

Parcela Data do plantio Área (m2) Espaçamento (m) Tipo de ensaio Tipo de solo Textura do solo Topografia 050D Março 1968 10.000 10 x5 Sob sombra de floresta primária Argiloso Muito pesada Plana C02 Janeiro 1966 1680 4 x 3 Plantio misto sob sombra de Jacaranda copaia Argiloso Muito pesada Plana B02 Abril 1965 10.000 5 x 5 Sob sombra de floresta primária Argiloso Muito pesada Plana Fonte: Sampaio (2006)

Plantio em Clareiras ou Capoeiras raleadas

O histórico de plantios na Amazônia vem demonstrando que Aniba rosaeodora Ducke é uma espécie que pode ser usada por pequenos agricultores para plantios em clareiras, capoeiras ou a plena abertura (TAKEDA, 2008, KRAINOVIC, 2011). Estudos

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indicam que a maximização da biomassa aérea das árvores de pau-rosa em sistemas de plantios apresenta elevada correlação com luz, solo e espaçamento (KRAINOVIC, 2011).

Em clareiras com áreas de 914m2, 290m2 e 423m2 abertas em floreta primaria na

Estação Experimental de Silvicultura Tropical/INPA, localizada no Km 43 da BR -174 - Manaus - AM, mudas de pau-rosa plantadas nas clareiras com maior área apresentaram maior crescimento absoluto, relativo e índice de ganho foliar em relação ás mudas plantadas sob floresta primaria revelando que estes resultados possivelmente estão associados com a maior disponibilidade de luz. Neste estudo, os maiores incrementos foram observados em clareiras grandes com áreas maiores do que 900m2 (figura 5). A radiação difusa e seu respectivo fator indireto de sítio apresentaram forte correlação linear com as variáveis do crescimento relativo das mudas de pau-rosa (USECHE, 2003).

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Figura 5. a) Abertura de clareiras em capoeiras com 20 anos de idade; b) Abertura de cova para plantio; c) plantio da muda de pau-rosa em capoeira.

a)

b)

c)

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Manejo de plantios ex situ de pau-rosa

Produção de biomassa

A quantificação de biomassa aérea em plantios florestais de pau-rosa é um instrumento útil na avaliação da produtividade de óleo e ciclagem de nutrientes (RUSSO, 1983 apud SAMPAIO et al, 2005; 2007). Estudos revelam que a distribuição da biomassa de árvores de pau-rosa plantadas em clareiras abertas em floresta primaria é de 86,2% para o tronco, 6,17% para galhos e 7,63% para folhas (SAMPAIO et al, 2005).

Em plantios inequianeos em Maués, Krainovic (2011) estudando a influência da idade da planta na produção de biomassa aérea retirada através da poda 100% da copa classificou os plantios em jovens, de idade intermediaria e de maturidade avançada, correspondendo a plantios de 4, 10 e 20 anos respectivamente. Neste estudo foram encontradas diferenças significativas entre diâmetro, altura e biomassa total da copa das árvores entre os plantios de 4 e 10 anos. Foi observada uma redução na taxa de crescimento em altura e diâmetro entre os plantios de 10 e 20 anos, pois na idade de 20 anos essa espécie já esta na maturidade, produzindo flores e frutos (tabela 5).

Tabela 5. Médias e desvios padrões da altura total (HT), diâmetro a altura do peito (DAP) e biomassa fresca da copa das árvores de pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke), em plantios de 4, 10 e

20 anos de idade.

Plantio (anos) HT (m) DAP (cm) Biomassa (kg)

4 4,41± 0,74 a 8,23 ± 1,78 a 21,52 ± 7,14 a 10 8,30± 1,63b 11,63 ± 1,63 b 42,20 ± 16,68 b 20 9,45± 1,92 13,27 ± 1,93 61,82 ± 22,56

HT = Altura total; DAP = Diâmetro à altura do peito. Médias seguidas da mesma letra nas colunas não diferem significativamente a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.

Fonte: Krainovick (2011)

O pau-rosa é uma espécie heliófila, necessitando de luz para maior incremento da biomassa aérea (ALENCAR e FERNANDES, 1978). Entretanto, nos primeiros 12 meses de plantio, o sombreamento parcial das mudas proporciona maior sobrevivência (KRAINOVIC, 2011), devido à fotoinibição sofrida por mudas quando plantadas a plena abertura (GONÇALVES et al, 2005). Plântulas de pau-rosa apresentaram maior

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sobrevivência e crescimento em clareiras abertas em ambientes de capoeira que proporcionaram aproximadamente 50% de intensidade luminosa (ARAÚJO et al, 2005).

Árvores de pau-rosa em plantio de 36 anos de idade na reserva florestal Adolpho Ducke (Manaus) apresentam correlação significativa da biomassa da copa com a radiação direta, difusa e total. Predominantemente as árvores que apresentaram maior biomassa da copa estão expostas a maior radiação PAR direta e total abaixo do dossel (SAMPAIO et al, 2007). É visível que as árvores dominadas, desenvolveram menor biomassa da copa em relação às árvores expostas a maior radiação, evidenciando que a biomassa da copa das árvores de pau-rosa é fortemente influenciada pela radiação direta e total (figura 6).

Figura 6. Radiação direta, difusa, total e biomassa da rebrota da copa de árvore de pau-rosa em plantios com 35 anos de idade na reserva florestal Adolpho Ducke, Manaus.

0 10 20 30 40 50 60 P2-50 P3-62 P3-95 P2-32 P3-55 P2-20 P2-39 P3-16 P3-35 nº árvore ra di açã o (m ol /m 2 /d ia )

direta difusa total biomassa copa (kg)

Fonte: Santos (2003).

Plântulas de pau-rosa em clareiras artificiais com área de 914m2 apresentaram maior Índice de ganho foliar e crescimento absoluto e relativo em relação a clareiras com menor área, indicando que o estabelecimento e desenvolvimento inicial esta associada a intensidade de radiação direta (USECHE, 2003).

Manejo de plantios pela poda das árvores

A condução de plantios de pau-rosa por meio da poda oferece grandes vantagens em relação à implantação de novos povoamentos devido ao rápido crescimento das rebrotas,

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eliminação dos custos de preparo da área e plantio, além dos menores níveis de interferência ambiental (SAMPAIO et al, 2007).

Estudando podas sucessivas de árvores de pau-rosa em plantios com 35 anos de idade na reserva florestal Adolpho Ducke em Manaus, Sampaio et al (2007) observaram a média de 26,8 e 20 brotos/fuste para a segunda e terceira poda respectivamente, indicando que a poda das arvores estimulou vigorosas brotações (Tabela 6). Esse fato interessa ao extrator de óleo, pois a produtividade de óleo é diretamente proporcional á biomassa aérea (SAMPAIO et al, 2000). Galhos e folhas de pau-rosa apresentam maior produtividade de óleo em relação à madeira desta espécie (OHASHI, ROSA e SANTANA, 1997). Este fato aliado à capacidade de rebrota das árvores podadas indica a possibilidade do manejo dos plantios através de sucessivas podas.

Tabela 6. Médias da altura total (ALT), diâmetro à altura do peito (DAP), número de brotos/fuste, comprimento (COMP) e diâmetro dos brotos (DIA) das árvores de pau-rosa (Aniba rosaeodora

Ducke) em sistema de plantio sombreado, na Reserva Ducke em Manaus, AM, junho de 2002.

Tratamento ALT (m) DAP (cm) nº brotos/fuste COMP (m) DIA (cm)

T1 (segunda poda) 19,98 16,35 26,8 1,24 1,53

T2 (terceira poda) 18,36 14,32 20,0 1,46 1,63

Fonte: Santos (2003)

Plantios de pau-rosa a plena abertura com três e cinco anos no município de Maués foram submetidos á poda da copa no ano de 2006. Doze meses após a primeira poda, a biomassa das rebrotas de galhos e folhas foi de 1,6 kg/planta e 29 kg/planta aos três e cinco anos respectivamente. Verifica-se que a idade e o espaçamento do plantio estão correlacionados com a biomassa das rebrotas (Tabelas 7).

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Tabela 7. Médias do diâmetro à altura do colo (DAC); Diâmetro à altura do peito (DAP); Diâmetro da copa (DC); Altura total (HT) e biomassa das rebrotas das árvores de pau-rosa (Aniba

rosaeodora) em plantios de três e cinco anos de idade em 2008, Maués (AM).

Idade (anos) Espaçamento (m) Poda HT (m) DAC (cm) DAP (cm) DC (m) Biomassa (kg)

Três 1,5 x 2,0 100 % 2,2 3,5 --- 1,5 1,6

Cinco 3,0 x 4,0 100 % 6,2 --- 9,3 3,5 29,0

DAC = Diâmetro à altura do colo; DAP = Diâmetro à altura do peito; DC = Diâmetro da copa; HT = Altura total. Fonte: Takeda (2008)

Observa-se que as folhas apresentam maior rendimento de óleo em relação aos galhos, entretanto, o teor de linalol é maior no óleo dos galhos (Tabela 8 e 9) (TAKEDA, 2008).

Tabela 8. Volume e do rendimento de óleo de galhos e folhas das rebrotas de pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke) de plantios de três e cinco anos de idade.

Idade

Volume (mL/kg) Rendimento* (%)

Galhos Folhas Galhos Folhas

Três 30,55 40,55 2,63 3,51

Cinco 24,20 38,95 1,98 3,43

Fonte: Takeda (2008)

Tabela 9. Valores médios do teor de linalol no óleo essencial das rebrotas de galhos e folhas de pau-rosa (Aniba pau-rosaeodora), nos plantios de três e cinco anos de idade.

Plantio de 3 anos Plantio de 5 anos

Concentração (mg/mL) Linalol(%) Concentração (mg/mL) Linalol(%)

Folhas 0,43 0,34 49,78 0,33 0,35 38,10 65,12 Galhos 63,83 Fonte: Takeda (2008)

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Os resultados obtidos por Takeda (2008) revelam que a metodologia utilizada para a extração de óleo de galhos e folhas pode ser otimizada em escala comercial, principalmente com relação á secagem a biomassa aérea. A inexistência de padronização do método de destilação do óleo origina diferentes rendimentos (tabelas 8 e 10).

No estudo de Krainovic (2011), o material vegetal coletado foi destilado por dois métodos: O método utilizado tradicionalmente na destilaria produtiva de Maués e um método de laboratório chamado de hidrodestilação com secagem do material a 65 C° até peso constante. Observa-se nos resultados (tabela 10), que embora os métodos de destilação tenham sido diferentes, o rendimento e os teores de linalol encontrados não se distinguiram dos resultados freqüentemente encontrados na literatura, provavelmente devido a utilização do mesmo método de secagem.

Tabela 10. Rendimento em óleo da biomassa coletada em Maués por Krainovic (2011) e estimativa da qualidade pelo teor de linalol.

Fonte: Krainovick (2011)

Em outro estudo, em plantios na reserva florestal Adolpho Ducke (Manaus), foram desenvolvidos estudos sobre a biomassa de diferentes partes de 30 árvores de pau-rosa submetidas a poda da copa ou a decepa dos fustes a 50 cm do solo. Observa-se que idade e espaçamento influenciam a biomassa aérea das árvores (Tabela 11).

Plantio (anos) Método de destilação Rendimento médio (%) Teor de Linalol

4 anos Laboratório 1,45 73,19 Destilaria 1,22 79,71 10anos Laboratório 1,20 76,10 Destilaria 1,03 88,05 20 anos Laboratório 1,39 83,87 Destilaria 1,21 77,15

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Tabela 11. Diâmetro á altura do peito (DAP), altura total (HT), peso verde das folhas (PVF), peso verde dos galhos (PVG), peso verde da copa (PVC), peso fresco total (PFT) e porcentagem do peso

da copa em relação ao peso total (PC/PT) das árvores de pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke) em sistema de plantios sombreados na reserva Ducke em Manaus.

Espaçamentos Plantio/ano DAP (cm) HT (m) PFC (Kg) PFT (kg) PC/PT (%)

10 m x 5 m 1968 16,5 20,0 60,2 388,8 16,0

5 m x 5 m 1965 13,0 15,6 22,0 172,5 14,0

4 m x 3 m 1966 12,5 15,8 20,0 155,0 16,0

Fonte: Sampaio et al (2007)

Estudos indicam a capacidade de rebrota da copa e do fuste de árvores adultas de pau-rosa plantadas em clareiras aberta em floresta primaria (SAMPAIO, 1987). Árvores com os maiores diâmetros cortadas a 60 cm do solo apresentaram maior número de brotos/fuste (Figura 6). O manejo de plantios pela poda da copa ou decepa do fuste poderá se constituir como uma alternativa para produção de óleo. Outros estudos revelam que o rendimento de óleo na madeira (1,2%), galhos (2,2%) e folhas (1,6%) sofre significativas variações em função da procedência e época da coleta do óleo (OASHI et al, 1997; CHAAR, 2000).

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Figura 7. Relação entre DAP e número de brotações/fuste de árvores de pau-rosa cortadas a 60 cm do solo na reserva Ducke, Manaus. R2: coeficiente de determinação ajustado (P=0,0032); r:

coeficiente de correlação de Pearson (P=0,0032).

y = 4.2699x - 40.477 R2 = 0.68 r= 0.82 0 10 20 30 40 50 60 70 0 5 10 15 20 25 DAP (cm) n º b ro to ç õ e s /f u s te Fonte: Santos (2003).

O mecanismo de rebrota e seu potencial de uso em plantios de pau-rosa

As rebrotas permitem a regeneração das plantas após a eliminação total ou parcial de sua biomassa aérea, sendo um fator que permite a sobrevivência dessas plantas em seus ecossistemas (BOND e MIDGLEY, 2001). As rebrotas podem variar com a intensidade e o tipo de perturbação, produtividade ambiental, entre outros fatores (BELLINGHAM e SPARROW, 2000; JAMES BOND e MIDGLEY, 2001, 2003; DEL TREDICI, 2001; VESK e WESTOBY, 2004). Estudos sobre a capacidade de rebrotas de diferentes espécies após fogo indicam maiores teores de N, P, K e Ca nas folhas da rebrota em relação a testemunha. A planta pode iniciar o rebrota dependendo do seu estoque de gemas dormentes para sobrevivência (VESK e WESTOBY, 2004). Porém, após distúrbio a planta perde a capacidade fotossintética e necessita ter estoques de nutrientes em seus órgãos subterrâneos para manter as demandas de respiração e do processo de rebrota (FLECK et al, 1996; MOREIRA, 2011).

Árvores de pau-rosa aos 36 anos em sistemas de plantios na reserva florestal Adolpho Ducke apresentaram grande variação da biomassa das rebrotas após da poda da copa, com indivíduos que produziram 53 kg de galhos e folhas, enquanto outros, apenas 1kg no mesmo intervalo de tempo (SAMPAIO et al, 2007). As árvores localizadas nas

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bordas do plantio apresentam maior biomassa aérea, revelando que luz e espaçamento são fatores a serem considerados em plantios. Outros estudos indicam que o manejo de plantios pela poda da copa ou decepa dos fustes deve considerar o estudo da variabilidade intraespecífica e os fatores ambientais no processo de rebrota de árvores de pau-rosa (SANTOS et al, 2006).

O manejo de plantios de pau-rosa a plena abertura pela poda da copa das árvores ou decepa do fuste a 50 cm do solo vem sendo praticado com sucesso em plantios a plena abertura no município de Maués. O grande número de rebrotas após a poda se constituir como uma fonte renovável de biomassa para obtenção do óleo (SAMPAIO et al, 2005; 2007; KRAINOVIC, 2011). O manejo da biomassa aérea por podas sucessivas demandam de estudos mais aprofundados sobre capacidade de rebrotas das árvores de pau-rosa, intervalo de tempo entre podas, rendimento e a qualidade do óleo, exportação de nutrientes e material propagativo (SAMPAIO et al, 2007).

Legislação sobre o manejo do pau-rosa na Amazônia

A grande exploração das árvores jovens e adultas de pau-rosa impossibilitou a recomposição das populações naturais e reduziu drasticamente a oferta do óleo no mercado internacional (figura 8).

Figura 8: Preços (US$/kg) e quantidades exportadas (ton) de óleo de pau-rosa entre 1978 e 2008. 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 Ano P e s o (t on ) 0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 P re ç o/ k g Qt (ton) Preço/Kg (US$)

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Fonte: IBGE (2008).

A ameaça de extinção do pau-rosa vem sendo reconhecida pelo governo brasileiro desde 1992, quando a espécie foi incluída pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) na lista de espécies ameaçadas de extinção. Políticas públicas foram criadas com o intuito de regularizar e controlar a colheita, produção e comercialização do óleo essencial, como a Portaria 01/98 de 18.08.1998 do IBAMA e a Instrução Normativa n° 002/06 da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) do governo do Amazonas. Recentemente, em abril de 2011, o pau-rosa foi incluído no Anexo II da Cites (Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção). Esta inclusão significa que a espécie passou a fazer parte de um acordo de combate ao comércio ilegal entre os países signatários da CITES.

O IBAMA publicou a instrução normativa nº 09, de 25 de agosto de 2011, estabelecendo procedimentos e exigências para a exploração das florestas primitivas e demais formas de vegetação arbórea natural que contemplem esta espécie. De acordo com esta regulamentação, o pau-rosa só poderá ser manejado em populações naturais mediante a aprovação de um Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) específico para a espécie. Uma das principais restrições estabelecidas é que, apenas 66% dos indivíduos inventariados que apresentarem diâmetro a altura do peito (DAP) superior a 25 cm poderão ser explorados (árvore inteira ou copa). Na opção pelo corte da árvore inteira, a IN prevê que seja deixado um toco de no mínimo 50 cm do solo para possibilitar a rebrota das cepas.

Em palntios comerciais, para a prtática de silvicultura econômica, a instrução normativa do IBAMA estabelece ainda a obrigatoriedade do plantio de 80 mudas de pau-rosa para cada tambor (180 quilos) de óleo produzido pela beneficiadora do óleo essencial ou o plantio de 1 muda para cada árvore abatida. Com isto, os produtores de óleo de pau-rosa do Amazonas são constantemente pressionados a adotar práticas que atendam a sustentabilidade da oferta e do método de exploração, como o aumento das áreas de plantios e o manejo da biomassa aérea respectivamente.

Um dos instrumentos que pode ser utilizado para proteção da variabilidade genética das populações naturais remanescentes desta espécie é a criação de áreas protegidas.

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Atualmente, 19,87% do território da Amazônia são áreas de conservação, embora as mesmas nem sempre sejam eficazes na redução da exploração seletiva. É necesario uma fiscalização mais rigorosa para o cumprimento das exigencias legais particulares ao pau-rosa.

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