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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

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Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais Campus Arinos

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

Arinos – MG Maio - 2011

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Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais Campus Arinos

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

Arinos – MG Maio – 2011

(Última Atualização: Agosto/2012) (Última Atualização: Setembro/2013)

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PRESIDENTE DA REPÚBLICA Michel Miguel Elias Temer Lulia MINISTRO DA EDUCAÇÃO Rossieli Soares da Silva

SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Romero Portela Raposo Filho

REITOR

Prof. José Ricardo Martins da Silva PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO Prof. Edmilson Tadeu Cassani

PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Prof. Alisson Magalhães Castro

PRÓ-REITOR DE ENSINO

Prof. Ricardo Magalhães Dias Cardozo PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO Prof.ª Maria Araci Magalhães

PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO Prof. Rogério Mendes Murta

DIRETOR-GERAL

Prof. Elias Rodrigues de Oliveira Filho

DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO Willegaignon Gonçalves de Rezende

DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE ENSINO Prof.ª Juliana Maria Nogueira Pereira

COORDENADOR DE ENSINO Prof. Maycon Luiz Amaral Magalhães

EQUIPE ORGANIZADORA Prof. Gabriel Müller Valadão

Prof. Manoel Xavier de Oliveira Júnior Prof.ª Juliana Maria Nogueira Pereira Prof. Reginaldo Proque

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SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO... 6 1.1 Apresentação geral ... 6 1.1.1 Contexto Educacional ... 7 1.2 Apresentação do Campus ... 8 2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ... 9 3. JUSTIFICATIVA ... 10 3.1 Aspectos Legais ... 13 4. OBJETIVOS ... 13 4.1 Objetivo geral ... 13 4.2 Objetivos específicos ... 13

5. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS DO CURSO ... 14

6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ... 16

6.1 Orientações Metodológicas ... 16

6.2 Estrutura Curricular do Curso ... 18

6.2.1 Matriz Curricular do Curso ... 19

6.2.2 Representação gráfica do perfil de formação ... 22

6.2.3 Ementário por disciplinas ... 22

6.2.4 Ementário das disciplinas optativas ... 49

6.2.5 Ementário das disciplinas optativas ofertadas em outros cursos da instituição ... 50

6.2.6 Periódicos a serem disponibilizados na Biblioteca: ... 62

6.2.7 Prática profissional ... 63

6.2.8 Estágio Curricular Supervisionado ... 63

6.2.9 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ... 66

6.2.10 Atividades Complementares ... 67

6.2.11 Da inclusão da carga horária semipresencial nos cursos presenciais ... 68

6.3 Iniciação Científica ... 68

6.4 Extensão ... 69

7. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DE CONHECIMENTOS E .. 71

EXPERIÊNCIAS ANTERIORES ... 71

8. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO APLICADOS AOS ALUNOS DO CURSO ... 71

8.1 Avaliação da Aprendizagem ... 71

8.2 Promoção e Reprovação ... 72

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8.4 Atendimento ao Discente ... 74

8.4.1 Núcleo de Assistência Estudantil e Comunitário (NAEC) ... 74

8.4.2 Assessoria Pedagógica ... 74

8.4.3 Núcleo de Atendimento as Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE)... 75

8.4.4 Programas de Acompanhamento Pedagógico ... 76

8.4.5 Atividades de Nivelamento ... 76

9. MECANISMOS DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO ... 76

10. COORDENAÇÃO DE CURSO ... 77

10.1 Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE) ... 78

11. PERFIL DO CORPO DOCENTE ENVOLVIDO NO CURSO ... 79

12. PERFIL DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ENVOLVIDO NO CURSO ... 83

13. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS OFERECIDOS AOS PROFESSORES E ALUNOS DO CURSO ... 85

13.1 Infraestrutura de Laboratórios Específicos do Curso ... 85

13.2 Infraestrutura da Biblioteca ... 86

13.3 Instalações ... 87

13.3.1 Infraestrutura do Centro de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (CDTI) .. 87

13.3.2 Infraestrutura do Centro Educacional do Ensino Superior ... 88

13.3.3 Infraestrutura do Setor Pedagógico ... 88

13.3.4 Infraestrutura do Núcleo de Assistência ao Educando, ETEC, Pronatec ... 89

13.3.5 Infraestrutura do Residencial e Semi-Residencial ... 89

13.4 Equipamentos e Mobiliários ... 89

13.4.1 Laboratório de Informática ... 89

13.4.2 Laboratório de Química Geral ... 89

13.4.3 Laboratório de Desenho Técnico e Topografia ... 90

13.4.4 Laboratório de Mecanização Agrícola ... 91

13.4.5 Recursos audiovisuais ... 91

13.5 Frota de Veículos ... 92

13.6 Setor de Propagação de Mudas ... 92

14. CERTIFICADOS E DIPLOMAS A SEREM EXPEDIDOS ... 92

15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 93

16. ANEXO I – REGULAMENTO DO TCC ... 95

17. ANEXO II – REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ... 100

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1. APRESENTAÇÃO

1.1 Apresentação geral

Com a implementação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), a partir de 2006, ocorreu a ampliação e a expansão da oferta de Educação Profissional, principalmente pela sanção, em 29 de dezembro de 2008, da Lei Federal nº 11.892, que cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, através da junção de Escolas Técnicas Federais, CEFETs, Escolas Agrotécnicas e Escolas vinculadas a Universidades,

O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais surge com a relevante missão de produzir, disseminar e aplicar o conhecimento tecnológico e acadêmico, para a formação cidadã, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, contribuindo para o progresso sócio econômico local, regional e nacional, na perspectiva do desenvolvimento sustentável e da integração com as demandas da sociedade e do setor produtivo.

O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) é uma instituição de educação superior, básica e profissional, pluricurricular, multicampi e descentralizada, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com sua prática pedagógica. Sua área de abrangência é constituída por 176 municípios distribuídos em 03 mesorregiões (Norte de Minas, Noroeste e Vales do Jequitinhonha e Mucuri), ocupando uma área total de 249.376,20 Km². A população total estimada é de 2.844.039 habitantes, conforme Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010). Neste contexto, o IFNMG agrega atualmente 11 campi (Almenara, Araçuaí, Arinos, Diamantina, Januária, Montes Claros, Pirapora, Salinas e Teófilo Otoni) e dois Campus avançados de Janaúba e Porteirinha ( figura 1).

A região vem apresentando taxas de crescimento relativamente altas, mas em contraposição, possui uma das maiores áreas de cobertura vegetal do estado de Minas Gerais, esse conflito tem que ser gerenciados por profissionais capacitados na solução dos problemas econômicos e socioambientais. Assim, vimos apresentar o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, buscando atender a missão institucional de contribuir para o progresso na perspectiva do desenvolvimento sustentável.

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Figura 1. Distribuição dos Campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais. Fonte: (IFNMG, 2010)

A construção deste Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental pautou-se na legislação vigente, no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), no Projeto Político Pedagógico (PPP) e nos princípios democráticos, contando com a participação dos profissionais da área do curso e da equipe pedagógica. A proposta aqui apresentada tem por finalidade retratar a realidade vivenciada pelo campus quanto à atualização, adequação curricular, realidade cultural e social, buscando garantir o interesse, os anseios e a qualificação. da clientela atendida, despertando o interesse para o ensino, a pesquisa e a extensão e ainda, ao prosseguimento vertical dos estudos, pois o Campus Arinos possui o Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio.

1.1.1 Contexto Educacional

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental busca atender a demanda por profissionais que tenham o perfil de conciliar o desenvolvimento econômico com a proteção ambiental. O Cerrado é considerado como um dos biomas mais ameaçados do planeta, sendo

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agronegócio brasileiro, essa aparente dicotomia demonstra a importância da formação de profissionais que tenham o perfil de gestores ambientais.

É importante, que o IFNMG – Campus Arinos, enquanto Instituição pública atenda as premissas do Plano Nacional de Educação (PNE) através da expansão da oferta da educação superior, por meio da ampliação do acesso e permanência na instituição educacional. Conforme explicitado na Meta 12 do PNE, deve-se buscar elevar a taxa bruta de matrícula na Educação Superior para 50% em 2024 e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% das novas matrículas, no segmento público. Uma das estratégias propostas é ampliar a oferta de vagas, por meio da expansão e interiorização da rede federal de Educação superior, da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e do Sistema Universidade Aberta do Brasil. Desta forma, com a implantação deste curso, esta expansão está sendo atendida.

Os resultados do Zoneamento Ecológico Econômico indicam o município de Arinos como Prioridade de Conservação Alta e Muito Alta, possuindo alta vulnerabilidade ambiental e baixa potencialidade social, a região é enquadrada nos piores índices ecológicos e econômicos do Estado de Minas Gerais, indicando fragilidade ambiental e desenvolvimento social insuficiente (SCOLFORO et al., 2008). Considerando essas características é necessário planejar, instalar e operar atividades potencialmente ou efetivamente poluidoras utilizando o critério ambiental como elemento de planejamento, gerindo os recursos naturais e as atividades produtivas e prevenindo e corrigindo os impactos ambientais.

Outro ponto importante a ser levado em consideração é que, considerando os municípios localizados na região de abrangência do Campus, existem 9.166 alunos matriculados no ensino médio (IBGE, 2010), indicando a demanda potencial de discentes para o Curso.

1.2 Apresentação do Campus

Arinos situa-se na mesorregião do Noroeste de Minas Gerais, microrregião de Unaí, fazendo parte do Território da Cidadania Vale do Urucuia, com coordenadas geográficas de -150 54’ 12,63” S e -460 05’ 46,35” W e altitude média de 520m, com temperatura média anual de 23.9 °C e precipitação média anual de 1181 mm. O município possui 75,51% dos estabelecimentos rurais enquadrados como áreas de agricultura familiar (IBGE, 2014), com uma cobertura vegetal de 58,4% do seu território, conforme informações do Inventário Florestal de Minas Gerais (SCOLFORO; CARVALHO, 2006).

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Ministério da Educação atendendo a Chamada Pública MEC/SETEC nº 001/2007. Esta proposta foi apresentada pela Prefeitura Municipal de Arinos em parceria com a Agência de Desenvolvimento do Vale do Rio Urucuia (ADISVRU), a Prefeitura Municipal de Bonfinópolis de Minas; a Prefeitura Municipal de Buritis; a Fundação Banco do Brasil; a Prefeitura Municipal de Formoso; a Prefeitura Municipal de Chapada Gaúcha; a Prefeitura Municipal de Riachinho; a Prefeitura Municipal de Uruana de Minas; a Prefeitura Municipal de Urucuia; o Conselho de Desenvolvimento Comunitário de Mimoso (CDM); a Fazenda Santa Paula e a Fazenda Retirada. O proponente e os parceiros do projeto apresentaram como garantias contrapartidas obrigatórias para operacionalizar a implantação do Campus do IFNMG na cidade de Arinos, inclusive com a doação do terreno onde atualmente está localizado o Campus.

Assim, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais – Campus Arinos, encontra-se localizado na Rodovia MG 202, Km 407, a 4 Km do município de Arinos; ocupa uma área de 59 ha, onde estão sendo desenvolvidos projetos na área de agricultura, fruticultura, olericultura, bovinocultura, suinocultura, avicultura, frango caipira.

2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

2.1 Denominação do Curso: Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental 2.2 Eixo Tecnológico: Ambiente e saúde

2.3 Carga horária: 2.480 horas 2.4 Modalidade: Presencial 2.5. Tipo: Tecnologia

2.6. Ano de Implantação: 2011 2.7. Habilitação (ões): não se aplica

2.8. Titulação (ões) conferida (s): Tecnólogo em Gestão Ambiental 2.9 Turno de Oferta: Noturna

2.10 Regime Acadêmico: Semestral 2.11 Número de Vagas Oferecidas: 40 2.12 Periodicidade de Oferta: Anual

2.13 Requisitos e Formas de Acesso: Vestibular e/ou SiSU 2.14 Duração do Curso: 3 anos

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Tempo máximo: 5 anos (10 semestres)

2.16 Autorização para Funcionamento: Resolução CS IFNMG nº 37/2011, de 08 de Junho de 2011

2.17 Local de Oferta:

IFNMG – Reitoria: Rua Gabriel Passos, 259 – Centro – Montes Claros/MG - CEP: 39400-112. IFNMG – Campus Arinos: Rodovia MG 202, Km 407, Caixa Postal: 05 Arinos – MG CEP: 38680-000

2.18 Coordenador do Curso ou Cargo Equivalente: Prof. Me. Gabriel Müller Valadão

3. JUSTIFICATIVA

A preocupação com a questão ambiental consolidou-se a partir da década de 1970, quando as nações unidas organizou uma Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, em Estocolmo (Suécia). Nesse evento lançou-se a temática ambiental como um problema sem fronteiras, atingindo todo o planeta. A Constituição Federal em seu artigo 225 considera o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado como um direito fundamental de todos e essencial à sadia qualidade de vida. No Brasil, o meio ambiente é considerado bem de uso comum do povo, devendo o Poder Público e à coletividade defendê-lo e preservá-lo para as gerações presentes e futuras.

A Política Nacional do Meio Ambiente (Lei Federal nº 6.938/81), contempla, dentre seus objetivos gerais, a preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental, buscando compatibilizar o desenvolvimento econômico e social com à manutenção do equilíbrio ecológico e proteção dos recursos naturais.

A responsabilidade socioambiental das empresas e organizações vem sendo cobradas por amplos setores da sociedade, e muitas dessas tem como objetivo estratégico obter maior credibilidade perante consumidores cada vez mais exigentes. O observou-se que os problemas ambientais não possuíam fronteiras e diante dessa situação era preciso formar recursos humanos capazes de atuar e promover o desenvolvimento sustentável.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais,

Campus Arinos, visualizando a importância do Gestor Ambiental e em consonância com as

exigências mundiais na área ambiental, apresenta este projeto do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental. Salienta-se que na microrregião de Unai não é oferecido um curso com esta formação.

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internacional referente à temática ambiental bem como, enfocando de maneira analítica a estrutura socioeconômica da região noroeste do Estado de Minas Gerais.

A área profissional de meio ambiente, compreende ações de preservação dos recursos naturais, com controle e avaliação dos fatores que causam impacto nos ciclos de matéria e energia, diminuindo os efeitos causados na natureza (solo, água e ar). Compreende, igualmente, atividades de prevenção da poluição por meio da educação ambiental não escolar, da tecnologia ambiental e da gestão ambiental.

A demanda do mercado de trabalho para o Gestor Ambiental tende a aumentar, devido à carência de profissionais com esta formação e ao crescimento de atividades preocupadas com as questões ambientais.

De uma maneira geral, pode-se visualizar uma tendência de toda a sociedade em rever seu posicionamento, atitudes e hábitos, em virtude das modificações ambientais que estão ocorrendo. Esta mudança de atitudes é percebida também na região noroeste do Estado de Minas Gerais. Esta região possui grandes remanescentes de diversas fitofisionomias do Bioma Cerrado e sua economia é voltada especialmente para as atividades agropecuários com destaque para a produção de grãos, bovinocultura de leite e Corte. Possuindo uma agroindústria em franca expansão e ainda forte atividade minerária nos municípios de Paracatu e Vazante. Essas atividades são potencialmente impactantes do meio ambiente demandando, em muitas fases do processo produtivo, de licenciamento ambiental, monitoramento ambiental, a gestão dos recursos hídricos e de solos e procedimentos para mitigação de impactos ambientais.

A região possui uma considerável rede hidrográfica em suas sub-bacias do Paracatu e Urucuia, ambos afluentes do rio São Francisco. Estes rios são estratégicos para a população que utiliza sua água para consumo humano em algumas cidades, dessedentação de animais, irrigação, pesca e produção de energia elétrica. A gestão dos recursos hídricos, como já mencionado, requerem profissionais capacitados para tanto, numa região onde este recurso torna-se cada dia mais estratégico e escasso.

No meio urbano as cidades da região e ainda outras cidades circunvizinhas, carecem de profissionais que contribuam para que os municípios se aperfeiçoem na legislação ambiental no que tange as temáticas do planejamento urbano, resíduos sólidos, arborização urbana, qualidade ambiental, saneamento ambiental e educação ambiental.

O objetivo principal do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental na região é preparar um profissional que terá uma formação básica em ciências ambientais, agrárias e de

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fatores bióticos e abióticos. Esse profissional deverá ser capaz de mediar e resolver conflitos socioambientais, atuando na promoção do desenvolvimento regional sustentável.

A crescente evolução da legislação ambiental vem cobrando dos municípios brasileiros uma crescente profissionalização de sua gestão ambiental. Como por exemplo, a promulgação da Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instrumentos importantes foram implementados para permitir o avanço necessário ao País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos. Outro exemplo é a necessidade de instituir os Planos Municipais de Saneamento Básico, atendendo a lei federal Nº 11.445 de 5 de janeiro de 2007 estabeleceu as diretrizes nacionais para o saneamento básico e definiu uma Política Federal de Saneamento Básico, que versa sobre todos os setores do saneamento básico (drenagem urbana, abastecimento de água, esgotamento sanitário e resíduos sólidos).

Com a obrigatoriedade da regularização ambiental das atividades agrosilvipastoris, devido a aprovação da Lei Nº 12.651 de 25 maio de 2012, que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, serão necessários profissionais como os Tecnólogos em Gestão Ambientais para implementar o Programa de Regularização Ambiental para licenciar as atividades produtivas do mundo rural. Para uma viabilização de regularização ambiental será necessário profissionais para orientar e subsidiar os produtores rurais sobre os procedimentos a ser adotados para obtenção de licenças ambientais.

Cresce também o interesse por alimentos orgânicos e em especial no bioma cerrado, associado também aos “frutos do cerrado”. Assim, sistemas de base ecológica vêm sendo adotados, como a produção de Hortaliças para programas públicos de compra de alimentos, fruticultura orgânica e o agroextrativismo de produtos da sociobiodiversidade, em especial os frutos do Cerrado como Baru, Pequi e Mangaba, ou fruticultura tropical, como goiaba, acerola e abacaxi. A Cooperativa da Agricultura Familiar Sustentável com base na Economia Solidária Ltda./COPABASE, tem uma unidade produtiva compartilhada dentro do Campus Arinos. Para atender essa demanda são necessários profissionais que conhecem a dinâmica das espécies fruteiras do Cerrado e que tenham como prioridade a atualização de sistemas agroecológicos de produção.

Sendo assim, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais – Campus Arinos vem ao encontro dessa necessidade socioambiental oferecendo o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental que pretende formar profissionais para o uso eficiente dos recursos naturais, utilizando-se das ferramentas de gestão, capacitando-os fortemente em técnicas, metodologias, instrumentos de pesquisa

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aplicáveis na área de gestão ambiental.

3.1 Aspectos Legais

A legislação que norteou a elaboração desse Projeto de Curso é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Nº 9394, de 20 de dezembro de 1996) determina que a educação superior tenha, entre outras, as seguintes finalidades:

 Estimular o desenvolvimento do pensamento reflexivo;

 Formar diplomados capazes de se inserir em setores profissionais;  Incentivar o trabalho de pesquisa e de investigação científica;

 Preparar os estudantes, para o permanente aperfeiçoamento profissional;  Estimular os estudantes a conhecerem os problemas do mundo atual.

A Resolução CNE/CP nº 3/2002, de 18 de dezembro de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia, também foi considerada, pois considera que a educação profissional de nível tecnológico, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, objetiva garantir aos cidadãos o direito à aquisição de competências profissionais que os tornem aptos para a inserção em setores profissionais nos quais haja utilização de tecnologias. Para subsidiar a elaboração desse instrumento foram analisados os regulamentos dos cursos de graduação do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) e o Plano de Desenvolvimento Institucional no período de 2014 a 2018.

4. OBJETIVOS

4.1 Objetivo geral

O curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental do IFNMG - Campus Arinos tem por objetivo, formar e qualificar profissionais, no âmbito das Ciências ambientais, propiciando ao estudante um processo formativo que promova a cidadania e a ética para atuarem no ensino, na pesquisa e na extensão.

4.2 Objetivos específicos

 Formar tecnólogos para o exercício da profissão de gestor ambiental junto ao mundo produtivo, instituições públicas e terceiro setor; para prestarem consultoria e assessoria a

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 Formar gestores ambientais para planejar, executar, avaliar, aplicar e manter programas de gestão do meio ambiente nos organismos governamentais e não-governamentais;

 Proporcionar uma formação que permite análise e diagnósticos ambientais, objetivando o planejamento ambiental para promover a regularização ambiental de propriedades rurais, licenciamento ambiental e/ou certificação ambiental;

 Capacitar gestores ambientais para exercer a competência de elaborar estudos ambientais para subsidiar a avaliação de impactos ambientais, programas de gestão de resíduos, tratamento de efluentes, educação ambiental e recuperação de áreas degradadas.

5. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS DO CURSO

O Tecnólogo em Gestão Ambiental formado pelo IFNMG – Campus Arinos possuirá uma formação que deverá estar pautada pelos princípios éticos, com uma atitude pró-ativa, capaz de atuar em equipe, interagindo com diferentes profissionais, em diversos segmentos da sociedade, e que busca o equilíbrio entre a utilização sustentável dos recursos ambientais e o desenvolvimento socioeconômico regional.

O profissional deverá deter sólidos conhecimentos teóricos e aplicados sobre a complexidade ambiental, processos produtivos, produção mais limpa de processos produtivos e sobre gestão ambiental integrada. Deverá estar apto a identificar e analisar impactos ambientais, propor alternativas para minimizar e ou remediar problemas, planejar e implementar sistemas e projetos que objetivem a utilização sustentável de recursos naturais e o gerenciamento dos resíduos gerados. O profissional deverá estar apto a realizar pesquisas, redigir pareceres, laudos e relatórios, bem como socializar conhecimentos adquiridos e tecnologias produzidas. Para tanto, define-se como perfil do egresso:

 Nortear suas ações por princípios éticos e de responsabilidade social;

 Implementar a gestão ambiental integrada em processos de produção de bens e serviços no meio rural e urbano;

 Elaborar e implantar políticas e programas de educação ambiental, com base nas diretrizes do desenvolvimento sustentável, contribuindo assim, para a melhoria da qualidade de vida e a conservação dos meios biótico e abiótico;

 Executar estudos ambientais para licenciar ambientalmente atividades potencialmente e/ou efetivamente poluidoras;

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técnicas sustentáveis de saneamento rural e produção de compostos orgânicos;

 Conhecer princípios básicos de recursos florestais, conhecimento de fitofisionomias e classificação de ecossistemas;

 Identificar os potenciais para aproveitamento dos recursos naturais de maneira sustentável;

 Implantar a regulação do uso, controle, proteção e conservação do meio ambiente;  Identificar e monitorar as fontes e os processos de degradação ambiental, no meio

rural e urbano e aplicar métodos de eliminação ou de redução de impactos ambientais, visando a manutenção da qualidade ambiental e do desenvolvimento sustentável;  Identificar, monitorar e interpretar os parâmetros de qualidade ambiental dos recursos

naturais (solo, água e ar);

 Avaliar técnica e economicamente, ambientalmente e socialmente as tecnologias, práticas gerenciais e processo produtivo, visando minimizar os impactos ambientais adversos e implementar medidas visando a produção mais limpa, seguindo as normas técnicas em vigor como: a NBR/ISO 14001, as tecnologias sociais e as práticas agroecológicas;

 Realizar a proposição de medidas mitigadoras, sejam corretivas e/ou preventivas, no âmbito da recuperação de áreas degradadas; em sistemas produtivos rurais e urbanos; na recomposição de paisagens rurais e urbanas;

 Planejar, gerenciar e executar as atividades de diagnóstico e avaliação de impactos ambientais; elaboração de laudos e pareceres em empreendimentos públicos e privados;

 Planejar, executar e avaliar Estudos, Planos e Relatórios Ambientais previstos na legislação brasileira, e a análise de risco ambiental de empreendimentos rurais e urbanos;

 Planejar, executar e avaliar a Gestão Ambiental de resíduos sólidos, atmosféricos, hídricos e de ambientes naturais;

 Atuar no Planejamento Urbano visando a saúde ambiental do ambiente urbano potencializando a qualidade de vida da população;

 Compreender e aplicar a legislação ambiental brasileira em todos os seus âmbitos;  Aplicar e interpretar normas técnicas e legislação pertinente às atividades de gestão do

meio ambiente, executando práticas e procedimentos jurídicos relacionados ao licenciamento ambiental;

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 Conhecer a importância da biodiversidade e da sociobiodiversidade para a manutenção dos ecossistemas e dos agroecossistemas no contexto do desenvolvimento sustentável;  Administrar fontes de energia, visualizando alternativas, a fim de possibilitar a

ecoeficiência e o uso dessas fontes com sustentabilidade;

 Interferir positivamente na estreita relação entre saneamento, segurança, saúde e meio ambiente;

 Aplicar técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto;

 Definir tecnologias em hardware e software mais adequadas para apoiar o funcionamento das diversas classes dos Sistemas de Informação Geográficas (SIG), por meio do geoprocessamento;

 Trabalhar com mapas, zoneamento, GPS, softwares cartográficos e sistemas de informações geográficas.

6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A matriz curricular proposta neste projeto consta de disciplinas organizadas em núcleos, possuindo o módulo básico, módulo de diagnóstico ambiental e módulo de avaliação e gestão ambiental. O Curso tem uma duração mínima de três anos, (6 semestres) e máxima de cinco anos (10 semestres), totalizando 2.067:00 horas (2.480 horas/aula), sendo, 1.816 horas para as disciplinas (2.180 horas/aulas), 150 horas de estágio curricular supervisionado (180 horas/aulas), 50 horas de Trabalho de Conclusão de Curso (60 horas/aulas) e 50 horas de Atividades Complementares (60 horas/aulas).

A integralização curricular ficará vinculada à frequência mínima de 75% nas atividades teóricas, bem como nas práticas, de cada disciplina e ainda em consonância com o coeficiente de verificação de rendimento escolar previsto no Regulamento dos Cursos de Graduação do IFNMG.

6.1 Orientações Metodológicas

A educação profissional de nível tecnológico, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, objetiva garantir aos cidadãos o direito à aquisição de competências profissionais que os tornem aptos para a inserção em setores profissionais nos quais haja utilização de tecnologias. Neste caso, entende-se por competência profissional a capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico (BRASIL, 2002).

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Neste sentido, a estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental busca incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico relacionado com a gestão ambiental, em suas causas e efeitos; incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho; desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, para a gestão de processos; propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da intervenção antrópica no meio ambiente, promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de pós-graduação.

Outro aspecto a se destacar é a adoção da flexibilidade da multidisciplinaridade, da interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização permanente do curso através de uma visão transdisciplinar e do seu currículo. Para realizar a interdisciplinaridade, a principal ação é o estímulo à integração entre disciplinas. É indicado ainda integração com outros cursos do IFNMG – Campus Arinos. Essa integração pode ser alcançada através de trabalhos e projetos (pesquisa ou extensão) a serem realizados em áreas de conhecimento afins, tendo sido indicada a busca de novas formas para operacionalizar os conteúdos, favorecendo a interdisciplinaridade.

As ações de Pesquisa e Extensão, dentro da concepção do Projeto Pedagógico do Curso deverão ser desenvolvidas e ampliadas, sobretudo aquelas que institucionalizam a integração entre a formação acadêmica e a prática profissional e que contemplam desafios e problemáticas locais e regionais. A integração do Ensino, Pesquisa, e Extensão será estimulada por meio de editais periódicos ofertando Bolsas de Iniciação Científica e Bolsas de Extensão. A participação voluntária em projetos desenvolvidos por docentes do curso também é um estímulo à participação em atividades de ensino, pesquisa e extensão, podendo ser computados como estágios e/ou atividades complementares.

As dimensões teóricas e práticas do conhecimento, assim como sua integração, devem aparecer em todas as atividades acadêmicas, não se restringindo a determinadas disciplinas ou determinados tempos de realização do currículo. Como possibilidades para o avanço da integração teoria e prática, destacam-se as aulas práticas, que serão previamente programadas e realizadas em sábados letivos durante o dia, ou em horário extra classe, durante a semana; as visitas técnicas, os estágios, os projetos de pesquisa e extensão, dentre outros procedimentos.

A busca pela integração do currículo e a articulação entre a teoria e a prática busca desenvolver no futuro profissional do um conjunto de competências para o exercício pleno de

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a cada momento. Garantir estas competências só se obtém em um ambiente adequado e orientado, baseado em uma experiência, e não em discurso. Um Tecnólogo em Gestão Ambiental, para o momento, deve possuir, dentre outros, o seguinte conjunto de competências:

Alcançar este conjunto de competências só é possível no campo técnico, com uma sólida formação teórica, que prepare o profissional, não somente para o momento atual, mas para o futuro. Já no campo das competências envolvendo a administração do convívio social, estas só serão efetivamente atingidas com as experiências de um convívio social rico. Neste sentido, a IFNMG – Campus Arinos tem como objetivo formar um profissional de sólida formação teórica com experiências de convívio social que lhe proporcionem uma melhor adaptação à complexidade da estrutura social existente atualmente. Para isso, as relações étnico-raciais são abordadas no curso com o objetivo de desenvolver atitudes, posturas e valores; educando os discentes quanto à pluralidade étnico-racial, o respeito aos direitos legais e a valorização de identidade, na busca da consolidação da democracia brasileira. Essa temática é abordada nas disciplinas “Português Instrumental”, “Sociologia” e na disciplina optativa “Povos e Populações Tradicionais”.

6.2 Estrutura Curricular do Curso

A estruturação curricular será embasada em três núcleos de disciplinas, com a necessária interligação entre si:

Núcleo de disciplinas de conteúdos básicos: composto de matérias que proporcionam o embasamento teórico necessário para que o futuro profissional possa desenvolver seu aprendizado.

Núcleo de disciplinas de diagnóstico ambiental: São disciplinas que abordam conteúdos acerca de levantamento e análise dos fatores bióticos, abióticos e antrópicos.

Núcleo de disciplinas de avaliação e gestão ambiental: São conteúdos que tem como objetivo abordar temas ligados à gestão dos recursos naturais, elaboração de projetos, planos e programas.

O curso será oferecido em regime anual, mas as disciplinas são semestrais. Sendo as disciplinas organizadas em períodos, concentradas em datas pré-fixadas, possuindo aulas teóricas, práticas e em laboratórios. Como atividades complementares são oferecidas oportunidades de: monitoria, estágio, congressos, simpósios, encontros científicos, iniciação científica, atividades de extensão e outros eventos com o objetivo de serem consideradas

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como um reforço da estrutura básica das disciplinas obrigatórias.

O Estágio Profissional Supervisionado e o Trabalho de Conclusão do Curso propiciarão ao aluno a aplicação e ampliação dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, bem como a experiência real no mundo do trabalho. Estão previstas também atividades complementares, tais como participação em congressos, simpósios, palestras, atividades de pesquisa e extensão, com o objetivo do aluno trocar experiências e se manter constantemente atualizado nas questões tecnológicas.

Em atendimento à Resolução CNE/CP nº 1, de 17 de junho de 2004 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana a disciplina optativa Direito dos Povos, anualmente é organizado no Campus Arinos. Para além de conteúdos nesta disciplina, a referida temática deve perpassar o trabalho didático-pedagógico de forma transversal e interdisciplinar de todas as disciplinas do curso. A organização de eventos, como a Semana da Consciência Negra do Campus Arinos, um evento multidisciplinar que tem a participação de toda a comunidade acadêmica discutindo e apreciando este tema em palestras, mesas redondas e apresentações culturais.

6.2.1 Matriz Curricular do Curso

Perí odo Ei xo s DISCIPLINAS C.H Tot al Carga Horária Pr é-re qu isit o h/a h Núcleo Cód. Denominação Clas se T P T P 1º Básico TGA1 Português Instrumental OB 40 40 0 33:20 0 Básico TGA2 Química Aplicada OB 60 40 20 33:20 16:40 Básico TGA3 Ecologia Geral OB 40 40 0 33:20 0 Básico TGA4 Informática Aplicada OB 80 40 40 33:20 33:20 Básico TGA5 Matemática Aplicada OB 60 40 20 33:20 16:40

Básico TGA6

Educação Ambiental e Desenvolvimento

Sustentável OB 80 60 20 50:00 16:40

Sub- total 1º Período 360 260 100 216:40 83:20

Diagnó stico TGA7 Microbiologia Ambiental OB 60 40 20 33:20 16:40 Diagnó stico TGA8 Meteorologia e Climatologia OB 60 40 20 33:20 16:40 Diagnó

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Diagnó stico TGA10 Solos e Meio Ambiente OB 80 60 20 50:00 16:40 Diagnó stico TGA11 Fundamentos de Administração OB 80 60 20 50:00 16:40 Diagnó stico TGA12 Metodologia Científica OB 40 40 0 33:20 0

Sub- total 2º Período 380 280 100 233:20 83:20

Diagnó

stico TGA13 Economia Aplicada OB 40 40 0 33:20 0 Diagnó stico TGA14 Conservação da Natureza OB 40 40 0 33:20 0 Diagnó

stico TGA15 Sociologia OB 40 40 0 33:20 0 Diagnó stico TGA16 Hidrologia e Hidrometria OB 80 60 20 50:00 16:40 Diagnó stico TGA17 Introdução à Gestão Ambiental OB 40 40 0 33:20 0 Diagnó stico TGA18 Sustentabilidade nos Sistemas de Produção Animal OB 80 60 20 50:00 16:40 Diagnó

stico TGA19 Estatística Aplicada OB 60 40 20 33:20 16:40

Sub- total 3º Período 380 320 60 266:40 50:00

4º Diagnó stico TGA20 Saúde e Meio Ambiente OB 40 40 0 33:20 0 Diagnó stico TGA21 Manejo de Áreas Degradadas OB 80 60 20 50:00 16:40 Diagnó stico TGA22 Avaliação e Gerenciamento de Impactos Ambientais OB 80 60 20 50:00 16:40 Gestão TGA23 Gestão e Tratamento de Resíduos Sólidos OB 80 60 20 50:00 16:40 Gestão TGA24 Gestão Ambiental de Áreas Rurais OB 80 60 20 50:00 16:40

Sub- total 4º Período 360 280 80 233:20 66:40

5º Gestão TGA25 Gestão do Espaço Urbano OB 40 40 0 33:20 0

Gestão TGA26 Gestão de Pessoas OB 40 40 0 33:20 0 Gestão TGA27 Gestão e Tratamento de Águas e Efluentes OB 80 60 20 50:00 16:40 Diagnó stico TGA28 Licenciamento Ambiental OB 80 60 20 50:00 16:40 Diagnó

stico TGA29 Geoprocessamento OB 80 60 20 50:00 16:40

Gestão

TGA30

Gestão de Recursos

Hídricos OB 60 40 20 33:20 16:40

Sub- total 5º Período 380 300 80 250:00 66:40

6º Gestão TGA31 Gestão Turística de Ambientes Naturais e Turismo Rural OB 60 40 20 33:20 16:40 Gestão TGA32 Recursos Energéticos e Meio Ambiente OB 40 40 0 33:20 0 Gestão TGA33 Elaboração e Análise OB 40 40 0 33:20 0

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de Projetos Gestão TGA34 Auditoria e Certificação Ambiental OB 40 40 0 33:20 0 Gestão TGA35 Gestão e Tratamento de Emissões Atmosféricas OB 60 40 20 33:20 16:40 Gestão TGA36 Seminário OB 40 40 0 33:20 0

Sub- total 6º Período 280 240 40 200:00 33:20

Carga Horária Disciplinas Obrigatórias 1.783:20 h (2.140 h/a) Carga Horária Disciplinas Optativas 33:20 (40 h/a)

CARGA HORÁRIA TOTAL DISCIPLINAS 1.816:40 (2.180 h/a)

Carga Horária do Estágio Curricular Supervisionado 150:00 (180 h/a) Carga Horária do Trabalho de Conclusão de Curso 50:00 (60 h/a)

Atividades Complementares 50:00 (60 h/a)

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 2.067:00 (2.480 h/a)

6.2.1.1 Disciplinas Optativas

Código Disciplina Carga

Horária (h/a)

Pré-requisito

TGA37 Direito dos Povos 40

TGA38 Libra 40

ADM08 Teoria geral da Administração 80 ADM43 Elaboração e análise de projetos 80

ADM44 Empreendedorismo 80

EAG 10 Desenho técnico auxiliado por computador 80

EAG 24 Topografia e altimetria 80

EAG28 Estatística Experimental 60 EAG11 ou disciplina equivalente

EAG 30 Genética 60

EAG 43 Biotecnologia 40

EAG48 Sistemas de Produção Agroecológicos 60 EAG56 Tecnologia de Produção de Sementes 80

TPG07 Inglês instrumental 40

TPG08 Botânica 80

TPG12 Gênese, morfologia e física dos solos 80

TPG15 Genética 60

TPG 38 Conservação e qualidade de grãos e sementes 80

TPG22 Estatística experimental 60 TPG11 ou disciplina equivalente

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6.2.2 Representação gráfica do perfil de formação

6.2.3 Ementário por disciplinas

1º PERÍODO

TGA01 - PORTUGUÊS INSTRUMENTAL (40 h/a – 33:20 h)

Ementa: Concepção de leitura – esquemas de leitura. Concepção de texto e produção de texto (tipologias textuais). Estudo de leituras históricas da presença indígena e negra na constituição da cultura brasileira analisando seus aspectos gramaticais. Organização sintática. Semântica do discurso. Observação e aplicação dos elementos textuais. Aspectos argumentativos do texto. Produção de textos (resumos, sínteses, resenhas, relatórios e ensaios). Introdução de

Estágio Curricular Supervisionado

Atividades Complementares

Trabalho de Conclusão de Curso

Núcleo Básico Núcleo diagnóstico ambiental Núcleo Avaliação e gestão ambiental

Metodologia Científica Educação Ambiental

e Desenvolvimento Sustentável

Sociologia Gestão Ambiental de Áreas Rurais Gestão de Recursos Hídricos Seminário Optativas Matemática Aplicada Fundamentos de Administração Estatística Aplicada Licenciamento Ambiental Avaliação e Gerenciamento de Impactos Ambientais Gestão e Tratamento de Emissões Atmosféricas Geoprocessamento Informática Aplicada Solos e Meio Ambiente Introdução à Gestão Ambiental Auditoria e Certificação Ambiental Gestão e Tratamento de Resíduos Sólidos 3º Semestre CH: 380 H/a 5º Semestre CH: 380 H/a Português Instrumental Microbiologia Ambiental Saúde e Meio Ambiente Ecologia Geral Química Aplicada Meteorologia e Climatologia Recursos Florestais Conservação Da Natureza Hidrologia e Hidrometria Sustentabilidade nos Sistemas de Produção Animal Elaboração e Análise de Projetos Gestão do Espaço Urbano Gestão de Pessoas Manejo de Áreas Degradadas Recursos Energéticos e Meio Ambiente Economia Aplicada Gestão e Tratamento de Águas e Efluentes Gestão Turística de Ambientes Naturais e Turismo Rural 6º Semestre CH: 280 H/a 4º Semestre CH: 360 H/a 2º Semestre CH: 380 H/a 1º Semestre CH: 360 H/a

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elaboração de projetos e textos científicos. Leitura e análises críticas das produções específicas do curso de Gestão Ambiental.

Bibliografia Básica

ANDRADE, M. M.; HENRIQUES, A. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999.

MARTINS, D.S, ZILBERKNOP, L. S. Português Instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 23 ed. Porto Alegre: Atlas, 2010.

Bibliografia Complementar

FIORIN, J. L. Para entender o texto: leitura e redação. 17 ed. São Paulo: Ática, 2007. GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 17. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1997. INFANTE, U. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. 6. ed. São Paulo: Scipione, 1998.

MEDEIROS, J. B. Redação empresarial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MOYSÉS, C. A. Língua portuguesa: atividades de leitura e produção de texto. 4. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2016.

TGA02 - QUÍMICA APLICADA (60 h/a – 33:20 h)

Ementa: Fórmulas Químicas. Funções inorgânicas: ácidos, bases e óxidos. Balanceamento de equações. Reações químicas. Estequiometria. Introdução ao equilíbrio Químico. Medidas no laboratório de química. Preparo de soluções. Reações químicas. Solubilidade. Volumetria. Ciência e química. Equilíbrio de dissociações. Estudo de soluções. Equilíbrio iônico. Reações químicas e cálculos estequiométricos. Análises qualitativas e quantitativas. Química dos poluentes em ecossistemas terrestres e aquáticos.

Bibliografia Básica

BROWN, T. L. Química: a ciência central. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. FELTRE, R. Fundamentos da química: volume único. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2005. SARDELLA, A. Curso completo de química: volume único. 3.ed. São Paulo: Ática, 2007.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, P. G. V. Química geral: práticas fundamentais. Viçosa: Editora UFV, 2002. ATKINS, P., JONES, L. Princípios de Química. Porto Alegre: Bookman, 2006.

(24)

RUSSELL, J. B.; BROTTO, M. E.; GUEKEZIAN, M. Química geral: vol. 1. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1994.

RUSSELL, J. B.; BROTTO, M. E.; GUEKEZIAN, M. Química geral: vol. 2. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1994.

TGA03 – ECOLOGIA GERAL (40 h/a – 33:20 h)

Ementa: O escopo da ecologia. Ecossistema: componentes estruturais e funcionais. Energia nos sistemas Ecológicos. Ciclos biogeoquímicos. Ecologia de populações. Ecologia de comunidades. Desenvolvimento do ecossistema: sucessão ecológica. Ecologia da Paisagem: definição e conceitos. Biomas terrestres e aquáticos.

Bibliografia Básica

ODUM, E. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

ODUM, E.P.; BARRETT, G.W. Fundamentos de Ecologia. São Paulo: Cengage Learning, 2007.

RICKLEFS, R. Economia da Natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 470p.

Bibliografia Complementar

BRANCO, S. M. Energia e meio ambiente. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2010. CURTIS, H.; SAUAIA, H. Biologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977.

GLIESSMAN, S.R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora da Universidade / UFRGS, 2009.

PARRON, L. M. Cerrado: desafios e oportunidades para o desenvolvimento sustentável. Planaltina, DF: Embrapa Cerrados, 2008.

VIVIEN, F. D. Economia e ecologia. São Paulo: SENAC, 2011.

TGA04 – INFORMÁTICA APLICADA (80 h/a – 66:40 h)

Ementa: Introdução à Informática e a Sistemas Operacionais; Uso de processadores de texto; Uso de planilhas eletrônicas. Elaboração de apresentações de Slides. Sistemas de Informação aplicada ao Curso de Gestão Ambiental. Internet e aplicações.

Bibliografia básica:

ALCALDE LANCHARRO, Eduardo. Informática básica. São Paulo: Pearson Makron Books, 1991.

MARÇULA, Marcelo. Informática: conceitos e aplicações. 3. ed. rev. São Paulo: Editora Érica, 2011.

(25)

MANZANO, André Luiz N. G. Estudo dirigido em informática básica. 7 ed. atual., rev. E ampl. São Paulo: Editora Érica, 2011.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, M.G. Fundamentos de informática: software e hardware. Rio de Janeiro: Brasport, Livros e Multimídia, 1999.

BORBA, M. C. Informática e educação matemática. 4. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. Rio de Janeiro: Campus, 2004. SILVA, M. G. Informática: terminologia. São Paulo: Érica, 2012.

TENEMBAUM, Andrew S. Sistemas operacionais modernos. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2010.

TGA05 - MATEMÁTICA APLICADA (60 h/a – 33:20 h)

EMENTA: Números Reais. Cálculo do valor de Expressões Numéricas. Equações e Inequações do 1o e do 2o grau. Sistema de equações; Logaritmos. Conjuntos. Funções e seus gráficos: função constante, função linear, função linear afim; Função quadrática; Função polinomial; Função exponencial; Função logarítmica.

Bibliografia Básica:

DANTE, Luís Roberto. Matemática: Contexto e Aplicações. 4. ed. São Paulo: Editora Ática, 2010.

IEZZI, Gelson et al. Fundamentos de matemática elementar. São Paulo: Atual, 1998-2001. v. 1.

LIMA, Elon Lages et al. A matemática do ensino médio. 9. ed Rio de Janeiro: SBM, 2006. v.1.

Bibliografia Complementar

BOLDRINI, J. L. Álgebra linear. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1986.

DOLCE, O. Fundamentos de matemática elementar: geometria plana. 8. ed. São Paulo: Atual, 2005.

DOMINGUES, H. H., IEZZI, G. Álgebra moderna. 3. ed São Paulo: Atual, 2001.

HAZZAN, S. Fundamentos de matemática elementar: probabilidade. 7. ed. São Paulo: Atual, 2004.

IEZZI, G.; MURAKAMI, C.; MACHADO, N. J. Fundamentos de matemática elementar: limites, derivadas e noções de integral. 6. ed. São Paulo: Atual, 2004.

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h/a – 66:40 h)

Ementa: O conceitos de desenvolvimento e o desenvolvimento sustentável. Crise ambiental. A degradação ambiental e o desenvolvimento sustentável. Agenda 21. Utilização racional de recursos naturais. Pressupostos teóricos da Educação Ambiental. A Educação Ambiental na formação acadêmica brasileira - reflexão. Metodologias de aplicação em Educação Ambiental. Conceitos de inter, multi, trans e pluridisciplinaridade.

Bibliografia Básica:

PHILIPPI JR, A.; PELICIONI, M.C.F. (Editores) Educação Ambiental e Sustentabilidade. Barueri: Malone, 2005 (Coleção Ambiental, 3).

DIAS, F, G. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia, 2004.

PETRINI, A.G (org.) Educação Ambiental: reflexões e práticas contemporâneas. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.(Coleção Educação Ambiental).

Bibliografia Complementar:

VICTORINO, C,J,A. Canibais da Natureza: Educação ambiental, limites e qualidade de vida - Petrópolis: Vozes,2000.

MACEDO, R. L. G. Educação ambiental: referenciais teóricos e práticos para a formação de educadores ambientais. Lavras: UFLA, 2011.

SEIFFERT, M. E. B. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. São Paulo: Atlas, 2007.

DIAS, F, G. Iniciação à temática ambiental. São Paulo: Global, 2002. GADOTTI, M. Pedagogia da terra. São Paulo: Petrópolis, 2000.

LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis: Vozes, 2011.

2º PERÍODO

TGA07 – MICROBIOLOGIA AMBIENTAL (60 h/a – 33:20 h)

Ementa: Introdução a Microbiologia. Conceito de célula. Caracterização geral de bactérias. Fungos. Algas. Protozoários e vírus. Fisiologia dos microorganismos: produção, biossíntese, nutrição e reprodução. Influência dos fatores ambientais sobre os microorganismos. Interações entre microrganismos. Microrganismos na reciclagem.

Bibliografia Básica

PELCZAR, M. J.; CHANG, E. C. S., KRIEG, N. R. Microbiologia: conceitos e aplicações. Volume I e II, 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011.

(27)

TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 6. ed. Porto. Alegre: Artmed, 2002.

TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.

Bibliografia Complementar

ALFENAS, A. C.; MAFIA, R. G. Métodos em fitopatologia. Viçosa: UFV, 2007.

BLACK, J. G. Microbiologia: Fundamentos e perspectivas. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

MADIGAN, M. T. Microbiologia de Brock. 12 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

ROMEIRO, R. S. Métodos em bacteriologia de plantas. Viçosa, MG: Editora UFV, 2001. VERMELHO, A. B., PEREIRA, A. F., COELHO, R. R. R. e SOUTO-PADRÓN, T. Práticas de Microbiologia. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006.

TGA08 – METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA (60 h/a – 33:20 h)

Ementa: Conceitos básicos relativos a Climatologia e Meteorologia e sua importância. As diferentes escalas de abordagem climática. Estrutura da Organização Meteorológica Mundial – OMM. Atmosfera Terrestre: estrutura vertical e a importância meteorológica da Troposfera. Fundamentos meteorológicos do clima aplicáveis às atividades agrícolas. Radiação solar, balanço de energia, temperatura, pressão atmosférica, vento, insolação e fotoperiodismo. A água na atmosfera e os processos de transferência. Dinâmica da atmosfera. Noções relativas aos diferentes tipos de clima, do Brasil. Balanço hídrico. Zoneamento agroclimático e calendário agrícola. As relações clima-solo. Situação de adversidades climática.

Bibliografia Básica

AYOADE, J. O. Introdução à climatologia para os trópicos. 11 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.

CAVALCANTI, I. F. A et al. (Org.) Tempo e clima no Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.

VIANELLO, R.L.; ALVES, A.R. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: Imprensa Universitária/UFV, 1991.

Bibliografia Complementar

MENDONÇA, F.; OLIVEIRA, I. M. D. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Editora: Vida & Consciência, 2007.

TUBELIS, A. Conhecimentos práticos sobre clima e irrigação. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2001.

(28)

CALESSO, R. Usos e benefícios da coleta automática de dados meteorológicos na agricultura. Santa Maria, RS: Ed. da UFSM, 2007.

MOTA, F. S. Meteorologia agrícola. São Paulo: Nobel, 1979.

MOTA, F. S.; AGENDES, M. O. O. Clima e agricultura no Brasil. Porto Alegre: Sagra, 1986.

TGA09 – RECURSOS FLORESTAIS (60 h/a – 33:20 h)

Ementa: Conceitos, funcionamento e caracterização do ecossistema florestal. Importância da atividade florestal no Brasil. Formação e condução de povoamentos florestais. Viveiros florestais. Sistemas agroflorestais. Uso múltiplo das árvores e dos povoamentos florestais. Recuperação de matas ciliares. Legislação e Certificação florestal. Arborização urbana.

Bibliografia Básica

GALVÃO, A. P. M. Reflorestamento de propriedades rurais para fins produtivos e ambientais: um guia para ações municipais e regionais. Brasília, EMBRAPA -

FERRETTI, A.R. Restauração florestal: fundamentos e estudos de caso. Editora Embrapa. 2005,139p.

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1. 5. ed. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 2008. 384p.

Bibliografia Complementar

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 2. 3. ed. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 2009. 384p.

XAVIER A., WENDLING I. SILVA. R. L. 2009. Silvicultura clonal: princípios e técnicas. Viçosa, MG: ed. UFV. 272 p

CEMIG. Companhia Energética de Minas Gerais. Manual de arborização. Belo Horizonte: Cemig / Fundação Biodiversitas, 2011. 112 p. Disponível em: http://www.cemig.com.br/pt-br/atendimento/Documents/Manual_Arborizacao_Cemig_Biodiversitas.pdf

MARTINS, S.V. R e c u p e r a ç ã o d e M a t a s Ciliares. Viçosa: Aprenda Fácil, 2011. 246p.

TGA10 – SOLOS E MEIO AMBIENTE (80 h/a – 66:40 h)

Ementa: Solo: base da vida terrestre. Atributos químicos e físicos dos solos. Estudo da composição dos solos. Classificação Brasileira de Solos. Classes de Aptidão e Usos da Terra. Impactos antrópicos de uso e ocupação do solo. Agroecologia e o manejo do solo. Matéria orgânica do solo. Práticas conservacionistas e manejo da fertilidade do solo. Fundamentos de nutrição vegetal em agroecologia. Solo como fator ecológico; Características morfogenéticas e processos.

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Bibliografia Básica:

BERTONI, J. LOMBARDI NETO, F. Conservação do Solo. 6. ed. Editora Ícone, 2008. LEPSCH, I. F. Formação e conservação dos solos. São Paulo: Oficina de Textos, 2005. NOVAIS, Roberto Ferreira. Fertilidade do solo. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2007.

Bibliografia Complementar:

GUERRA, A, J, T. Erosão conservação dos solos: conceitos, temas e aplicações. 8 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.

SCHULTZ, L. A. Métodos de conservação do solo. Porto Alegre: Sagra, 1978.

GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora da Universidade – UFRGS, 2000. 653p.

TEIXEIRA, Wilson. FAIRCHILD, Thomas Rich. TOLEDO, M. Cristina Motta de. TAIOLI, Fabio. Decifrando a Terra. 2. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009.

TGA11 – FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO (80 h/a – 66:40 h)

Ementa: Histórico. Conceitos. Modelos administrativos: da administração científica de Taylor e Fayol à administração estratégica. O problema administrativo e suas diversas abordagens teóricas. Estudo das funções administrativas: planejamento, execução, controle/motivação, coordenação e avaliação. Estudo das áreas funcionais da administração. Noções de organização e métodos Integração das áreas funcionais da administração. Introdução ao planejamento estratégico. A questão da qualidade como filosofia gerencial. Escolas do pensamento administrativo; Evolução da administração e seus efeitos na sociedade e meio ambiente. Prática dos elementos da ação administrativa: Planejamento, Organização, Direção e Controle. Técnicas modernas de gestão do trabalho e da produção: gestão da Qualidade Total e Gestão e Gerenciamento Ambientais.

Bibliografia Básica:

CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2000.

MAXIMIANO, A. C.A. Introdução à administração. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

BARNEY, J. B. Administração estratégica e vantagem competitiva: conceitos e casos. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

(30)

CERTO, S.; PETTER, J.P. Administração estratégica: planejamento e implementação da estratégia. São Paulo Makroon.

CREPALDI, S. A. Contabilidade rural. São Paulo. Atlas. 2005.

MENDES, J. T. G.; PADILHA JÚNIOR, J. B. Agronegócio: uma abordagem econômica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

QUEIROZ, J. E. L.; SANTOS, M. W. D. Direito do agronegócio. 2. ed. ampl. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2011.

TEIXEIRA, E.C.; GOMES S.T. Elaboração e análise de projetos agropecuários. Viçosa.FGV.

TGA12 – METODOLOGIA CIENTÍFICA (40 h/a – 33:20 h)

Ementa: Metodologia Científica. Conhecimento Científico. Método Científico. Pesquisa Científica. Elaboração de Relatórios segundo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Bibliografia básica:

BARROS, A. J. P; LEHFEID, N. A. S.. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.

BASTOS, L. R. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisas, teses, dissertações e monografias. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

LAKATOS, E. M; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

Bibliografia complementar:

BARROS, A. J. P.; LEHFELD, N. A. S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2010.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Editora Atlas, 2002. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E.M. Técnicas de pesquisa. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008. SANTOS, J. A.; PARRA FILHO, D. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. rev. e. ampl. São Paulo: Cortez, 2007.

KÖCHE, JOSÉ CARLOS. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. Petrópolis: Vozes, 1997.

3º PERÍODO

(31)

Ementa: Principais conceitos cardeais da teoria econômica. Fundamentos de microeconomia e macroeconomia. Análise do cenário econômico internacional e nacional. Noções de Desenvolvimento Econômico. Visão geral da disponibilidade e uso de alguns recursos naturais e ambientais; tendências futuras do uso desses recursos. Evolução histórica da economia dos recursos naturais e ambientais. O conceito de escassez e o limite ao crescimento. Análise benefício-custo e a valoração dos recursos naturais e ambientais.

Bibliografia Básica:

PASSOS, C.R.M; NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 2009.

MAY, Peter H. (org.). Economia do meio ambiente: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

PASCHOAL, Rossetti, José. Introdução à economia. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar:

PINHO, D.B.et.al (org). Manual de Economia. São Paulo: Saraiva, 2009. ROSSETTI, J.P. Introdução á Economia. 20. ed São Paulo: Atlas, 2010. SILVA, A.T. da. Iniciação à Economia. 2. ed. São Paulo: Atlas,2006.

SILVA, C. L. Microeconomia aplicada: entendendo e desenvolvendo os pequenos grandes negócios. Curitiba: Juruá, 2011.

VASCONCELOS, M. A; GARCIA, M.E. Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 2002.

TGA14 – CONSERVAÇÃO DA NATUREZA (40 h/a – 33:20 h)

Ementa: Ocupação, usos, manejo dos biomas brasileiros. Histórico da criação das unidades de conservação. Conceitos básicos e Análise da Filosofia Conservacionista. Relações entre a conservação, o desenvolvimento e a economia. Princípios de política e legislação conservacionista. Estratégias para a conservação da natureza no Brasil. Sistema de Unidades de Conservação. Áreas indígenas, Código Florestal Brasileiro. Pagamento por serviços ambientais. Corredores ecológicos.

Bibliografia Básica:

MORSELLO, C. Áreas protegidas públicas e privadas: seleção e manejo. São Paulo: Annablume, FAPESP, 2ª ed., 2008.

COSTA, P. C. Unidades de conservação: matéria prima para o ecoturismo. São Paulo: Aleph, 2002.

(32)

Bibliografia Complementar:

BRASIL. Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC. Lei No. 9.985, de 18 de julho de 2000; decreto no 4.340, de 22 de Agosto de 2003. 3a ed.

aum.Brasília:MMA/SBF. 2003. 52 p. Disponível em:

http://www.ideflor.pa.gov.br/files/informa%C3%A7%C3%B5es%20florestais/SNUC%20livr o.pdf

BRASIL. Roteiro Metodológico de Planejamento: Parque Nacional, Reserva Biológica, Estação Ecológica. Brasília: MMA/IBAMA. 2002. 135 p. Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/roteiroparna.pdf CARRAZZA, L.; D’ÁVILA, J. C. C. Aproveitamento integral do fruto do baru (Dipteryx alata). 2. ed. Brasília, DF: Instituto Sociedade, População e Natureza, 2010. 56 p. (ISPN. Manual tecnológico, 2).

PARRON, Lucilia Maria et. al. Cerrado: desafios e oportunidades para o desenvolvimento sustentável, Planaltina, DF. Embrapa Cerrados, 2008.

SCARIOT, A.; SOUSA-SILVA, J. C. & FELFILI, J. M. (org.). Cerrado: ecologia, biodiversidade e conservação. Brasília: Ministério do Meio Ambiente. 2005. p. 376-381.

TGA15 – SOCIOLOGIA (40 h/a – 33:20 h)

Ementa: Sociedade, natureza e cultura. Ser humano como ser biológico e ecológico. Formas de pensar, sentir, agir como caráter distintivo do ser humano. Ser Humano como ser político. Questões contemporâneas sobre meio ambiente e sociedade. As questões que desafiam a gestão ambiental na contemporaneidade: as questões tecnológica, ambiental, da exclusão no contexto ambiental. Movimentos sociais e lutas ambientais: recortes geracionais, religiosos, de gênero e outros.

Bibliografia básica:

CHARON, J. M. Sociologia. Trad. Laura Teixeira Motta; Rev. Técn. Paulo Sérgio Nakazone. São Paulo: Saraiva, 2004.

GIDDENS, A. As consequências da modernidade. São Paulo. Ed. Unesp 1991 WEBER, M. Conceitos básicos de sociologia. São Paulo: Centauro, 2005.

Bibliografia complementar:

BERNARDES, C. Sociologia aplicada à administração. São Paulo: Saraiva, 2009. DIAS, Reinaldo. Sociologia e administração. Campinas,SP: Editora Alínea, 2009.

DEMO, P. Sociologia: uma introdução crítica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 160p. FREIRE, G. Casa grande e senzala. 48. ed. Editora Global, 2006. 768p.

(33)

TGA16 – HIDROLOGIA E HIDROMETRIA (80 h/a – 66:40 h)

Ementa: Ciclo hidrológico. Bacia hidrográfica. Precipitação. Caracterização dos corpos hídricos. Vazões. Estudo de escoamento em condutos forçados e canais, hidrometria. Ciclo hidrológico. Hidrometria. Método de estudos acerca da hidrologia e hidrometria. Formação e tipo de chuvas. Mensuração de chuvas e aparelhos destinados a essa operação. Componentes do processo de escoamento superficial. Grandezas envolvidas no processo de ocorrência do escoamento superficial. Fatores intervenientes. Métodos práticos de determinação da infiltração. Medida de evapotranspiração. Lençol freático raso e profundo. Definição de aquiferos. Princípio do escoamento em meios porosos. Exploração de poços.

Bibliografia Básica

AZEVEDO, M. de. Manual de hidráulica. São Paulo: Edgard Blucher, 1998. PINTO, N. L. S. Hidrologia básica. São Paulo: Edgard Blucher, 1976.

TUNDISI, G. Água no século XXI: enfrentando a escassez. São Carlos: RiMa, 2005.

Bibliografia complementar:

GARCEZ, L. N. Hidrologia. São Paulo: Edgard Blucher, 1988.

NETO, A. C. Água na medida certa: a hidrometria no Brasil/ Agência Nacional de Águas.

Brasília: ANA, 2012.

72p.http://arquivos.ana.gov.br/institucional/sge/CEDOC/Catalogo/2012/AguaNaMedidaCerta .pdf , acesso 28/09/13.

TUCCI, C. E. M. Hidrologia: ciência e aplicação. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2001.

TUNDISI ,J, G.; TUNDISI,T, M. Recursos Hídricos no Século XXI: Oficina de Textos, 2011.

PRESS, F.; SIEVER, R.; GROTZINGER, J.; JORDAN, T. H. Para entender a Terra. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

TGA17 – INTRODUÇÃO À GESTÃO AMBIENTAL (40 h/a – 33:20 h)

Ementa: Histórico e Perspectivas. Desenvolvimento Sustentável. Opções e instrumentos de política e gestão ambiental - Setor Público. Gestão Ambiental Empresarial. Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e as Certificações Ambientais. Estratégias de Gestão Ambiental e a Responsabilidade Social. Mecanismos de Desenvolvimento Limpo e Produção Mais Limpa. Bibliografia Básica:

Referências

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