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MATO GROSSO ÁGUAS E LOGÍSTICA HIDROVIA PARAGUAI-PARANÁ

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(1)

MATO GROSSO

E n g .E sp . A d il so n Rei s

ÁGUAS E LOGÍSTICA

HIDROVIA

PARAGUAI-PARANÁ

AVALIAR ACOMPANHAR DISCUTIR

(2)

Piri Reis Alvar Núñez Cabeza de Vaca

Mapa das Cortes

Atlas de Miguel Ciera E n g .E sp . A d il so n Rei s

(3)

Mapa de Piri Reis, geógrafo e navegador turco do século XVI, que o teria

desenvolvido utilizando-se de informações atribuídas à Atlântida, a Cidade Perdida...

Onde podemos observar nitidamente os contornos da América do Sul

e o traçado do sistema Paraguai-Paraná

(Acervo do Museu de Istambul - Turquia)

E n g .E sp . A d il so n Rei s

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Alvar Núñez Cabeza de Vaca

Cabeza de Vaca ao deparar-se com a imensidão de águas das

lagoas Guaíba e Uberaba julgou existir um mar interior

de água doce na América, chamou-o então de mar de

Xarayes. Os espanhóis foram os

primeiros colonizadores a navegar pelo rio Paraguai.

Apresenta o cenário pantaneiro caracterizado pelo regime das

cheias ditadas pelo

espraiamento do rio Paraguai, bem como a vida e os costumes dos povos nativos

que aqui viviam. Os relatos fazem referência

aos bergantins (navios movidos a vela e por um

conjunto de remos) e às canoas como sendo as embarcações mais utilizadas

por eles (e pelos índios) nos idos do século XVI no rio

Paraguai

Álvar Núñez Cabeza de Vaca foi um conquistador espanhol, conhecido por

ter sido o primeiro europeu a descrever as Cataratas do Iguaçu e

explorar o curso do Rio Paraguai.

Escreveu La Relación, livro depois renomeado para Naufrágios

E n g .E sp . A d il so n Rei s

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http://acd.ufrj.br/fronteiras/mapas/map002.htm

MAPA DAS CORTES

Habilmente construído em Lisboa sob a supervisão de

Alexandre de Gusmão, funcionou como um

instrumento essencial para a aceitação pela Espanha, na sua quase totalidade, da proposta enviada de Lisboa

e para a consequente conclusão das negociações do Tratado de Madrid assinado em 14 de Janeiro de 1750. E n g .E sp . A d il so n Rei s

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Miguel Ciera em 1758, dedicou um preciso atlas manuscrito ao rei D. José I, de

Portugal, obra que hoje pertence ao acervo cartográfico da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro.

Nele, tal como expressa o título, descrevem-se os rios da Prata, Paraná e Paraguai,

desde a Colônia de

Sacramento até o rio Jauru, no interior sul-americano.

Atlas de Miguel Ciera

COSTA, Maria de Fátima. Miguel Ciera: um demarcador

de limites no interior sul-americano (1750-1760). An.

mus. paul. [online]. 2009, vol.17, n.2, pp.189-214. ISSN

0101-4714. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-47142009000200010.

Miguel Ciera

Carta XIV. Rio Paraguai - Lápis, tinta e aquarela/ papel 37 x 28 cm Biblioteca Nacional -RJ E n g .E sp . A d il so n Rei s

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Dom Miguel Ciera (Astrônomo matemático)

Fonte: Profa. Dra. Maria de Fátima Costa Em “Expedição de Limites e o Marco do Jauru”

E n g .E sp . A d il so n Rei s

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E n g .E sp . A d il so n Rei s

MESMO LOCAL – SÉC XXI

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13 – 14 metros

Remo de voga Zingas Remos

H. Florence E n g .E sp . A d il so n Rei s

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Representação da Praça Central da Villa Maria do Paraguai – SEC XVIII

NUNES, José Maria de Souza – Casa da Ínsua, Portugal.

•Configuração dos rios Paraguai e

Jauru e da Vila Maria do Paraguai por ordem do Governador Luís de Albuquerque e Cáceres, 1784 https://confins.revues.org/docannexe/i mage/10074/img-5.jpg E n g .E sp . A d il so n Rei s

(11)

São muito interessantes as descrições contidas neste documento vis-à-vis com:

• a evolução das metas e ações ali

descritas, levando em conta a ocupação regional através do tempo;

• a mudança de tipologia das

cargas e a implementação do

transporte multimodal;

• a evolução das regras

estabelecidas à época com o intuito de regular a atividade da navegação e a inserção das disposições legais em vigor. • MEMÓRIA HISTÓRICA E n g .E sp . A d il so n Rei s

(12)

“Um lanço de vista sobre a carta geographica do Brasil

mostra o admirável systema de navegação, com que a

natureza dotou a Província de Mato Grosso, tanto para suas

communicações interiores, como para suas relações com os

paízes e Províncias visinhas, e com a costa do Atlântico”

(pág.42/43 do Relatório à Assembléia Legislativa Provincial).

• MEMÓRIA HISTÓRICA E n g .E sp . A d il so n Rei s

(13)

E n g .E sp . A d il so n Rei s

A partir daquela afirmativa, Leverger passa a definir as Regiões hidrográficas de Mato Grosso, como Região hidrográfica do Norte, composta pelos afluentes do Amazonas e Região hidrográfica do Sul, composta pelos afluentes do Prata.

(14)

As atividades de navegação e comércio se fundem:

Nos registros históricos sempre identificamos uma

relação direta entre o meio (navegação) e o fim

(comércio), ainda hoje os fluxos de carga nas

hidrovias vêm crescendo, confirmando o seu papel

na interação comercial.

• MEMÓRIA HISTÓRICA E n g .E sp . A d il so n Rei s

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IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO

• A partir de 1847, os primeiros barcos mercantes paraguaios sulcam as

águas da Província de Mato Grosso;

• Ao término da Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai, foi liberada

a navegação pelo rio Paraguai (1870);

• A então Província de Mato Grosso integra-se definitivamente ao grande

comércio internacional;

• As mercadorias eram importadas principalmente da Europa;

• Os importadores diretos eram as grandes casas comerciais do cone sul

do continente, situadas principalmente na Argentina;

• A capilaridade em Mato Grosso era constituída por uma rede de

revendedoras, com grande variedade de produtos;

Fonte: Album Graphico do Estado de Matto Grosso, 1914.

Brandão, Jesus da Silva. História da Navegação em Mato Grosso, 1991.

• MEMÓRIA HISTÓRICA E n g .E sp . A d il so n Rei s

(16)

Lancha “11 de Junho”, Auxiliar da Draga Fernandes Vieira M.Cavassa

Assunción-Corumbá

• MEMÓRIA HISTÓRICA

Fonte: Album Graphico do Estado de Matto Grosso, 1914.

E n g .E sp . A d il so n Rei s

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ME MÓRI A HIS RICA E n g .E sp . A d il so n Rei s

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M E M ÓRIA HIS TÓRICA

Fonte: Album Graphico do Estado de Matto Grosso, 1914.

E n g .E sp . A d il so n Rei s

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M E M ÓRIA HIS TÓRICA

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Zonas de produção cada vez mais distantes dos centros de consumo

e dos portos marítimos

Década de 60 Década de 70 Década de 80 Década de 90 Década de 50 Fonte: www.ahitar.gov.br

O Brasil possui cerca 27 mil km de vias navegáveis interiores

com potencial de aproveitamento de mais 15 mil km de novas vias.

• CONTEXTO ATUAL E n g .E sp . A d il so n Rei s

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http://www2.transportes.gov.br/bit/04-hidro/rios-reg.html • CONTEXTO ATUAL

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PRODUÇÃO x LOGÍSTICA

MINÉRIOSCANAMILHOSOJACARNESMADEIRASBORRACHA

VERTICALIZAÇÃO x CU$TO$

E n g .E sp . A d il so n Rei s

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Exportações de Mato Grosso

• CONTEXTO ATUAL

DESTAQUE NO RANKING BRASILEIRO e 1O EXPORTADOR DO CENTRO-OESTE

Dados em: www.fiemt.com.br

E n g .E sp . A d il so n Rei s

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MT - ÁREAS DE PRODUÇÃO CORREDORES DE EXPORTAÇÃO HIDR OV IA E n g .E sp . A d il so n Rei s • CONTEXTO ATUAL

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NORTE

RODO-HIDROVIÁRIO

Cuiabá-Santarém (BR-163) + (Hidrovia Teles

Pires-Juruena-Tapajós)

SUL

RODO-HIDROVIÁRIO

(Hidrovia Paraguai-Paraná) Cuiabá (BR-174/070)-Cáceres-Corumbá-Assunção- Barranqueras -Nova Palmira- Campana-Buenos Aires

LESTE

RODO-FERROVIÁRIO Cuiabá (BR070)Goiânia

-Belo Horizonte - Vitória ou (BR 364) Cuiabá - Rondonópolis -

Itumbiara-Belo Horizonte - Vitória

OESTE RODOVIÁRIO

(Ligação com o Pacífico) Cuiabá (BR-174/070)- Cáceres-San Mathias-Cáceres-Santa Cruz - Portos

do Chile / Peru

NORDESTE

HIDRO-RODO-FERROVIÁRIO

Nova Xavantina (Hidrovia Mortes-Araguaia-Tocantins) Xambioá (BR153) – Impera1triz Açailândia -Porto de Itaqui - MA NOROESTE RODO-HIDROVIÁRIO Sapezal (BR-174) (Hidrovia Madeira-Amazonas-Solimões) Porto Velho-Itacoatiara-Iquitos ou Macapá SUDESTE RODO-FERROVIÁRIO (FERRONORTE)

Cuiabá - Rondonópolis -Alto Taquari Chapadão do Sul -Aparecida do Taboado - Santos

(FEPASA)

© Eng. Esp. Adilson Reis

(26)

RIO PARAGUAI

NAVEGÁVEL COMERCIALMENTE (Junto com o rio Paraná constitui

a Hidrovia Paraguai-Paraná) Cáceres-MT a Nueva Palmira-URU

com 3.442 km E n g .E sp . A d il so n Rei s NASCENTES Brasileiro até a foz do rio Apa.

(27)

PAÍSES DA HPP 269 milhões de habitantes PIB = USD 3,01 trilhões

(28)

Fonte: Reis, Adilson, ZPE– Desenvolvimento Regional, 2007 • CONTEXTO ATUAL CORUMBÁ LADÁRIO LAGOA UBERABA LAGOA GAÍVA SANTA CRUZ DE LA SIERRA CUIABÁ TANGARÁ DA SERRA RONDONÓPOLIS CÁCERES Gasoduto Bolívia-Cuiabá Corredor bi-oceânico Hidrovia Paraguai-Paraná FERRONORTE Universidades UNEMAT UFMT BR-163 BR-174 PONTES e LACERDA Vila Bela SS.T. SAN MATIAS BOLÍVI A SÍNT ESE DA SIT UA ÇÃO

VISUALIZAÇÃO DO POLO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO CENTRO SUL AMERICANO e LIGAÇÕES COM A AMAZÔNIA

E n g .E sp . A d il so n Rei s

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© Eng.º ADILSON REIS E n g .E sp . A d il so n Rei

sSan Matias-Ascencion-S.Rafael-S.J.de Chiquitos (401 km) – Santa Cruz (270 km) = 671 km

San Matias-Ascencion-S.Ignácio-Santa Cruz = 760 km

San Matias-Gasoduto -S.J.de Chiquitos – Santa Cruz = 612 km

HPP -Tramo 1 Cáceres-Corumbá 679 km

(30)

Oceano Atlântico Oceano Pacífico E n g .E sp . A d il so n Rei s

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P a ra tu d a l J a to b á B.Vermelho ETC-CÁCERES Km 2184 EXISTENTE ETC-BARRANCO VERMELHO Km 2099 PLANEJADA Hotel Baiazinha Km 2091 ETC-PARATUDAL Km 2060 PLANEJADA Fazenda Descalvados Km 2054 ETC-SANTO ANTÔNIO DAS LENDAS Km 2076 PLANEJADA A estrada planejada BR-174 (70 km) se

superpõe à estrada municipal que liga Cáceres a ETC Sto. Antônio das Lendas

( 108 km pelo rio Paraguai).

E n g .E sp . A d il so n Rei s

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ETC PRIVADO DOCAS LTDA ETC PÚBLICO (Sob Concessão) ESTAÇÕES DE TRANSBORDO DE CARGA-ETC CÁCERES-MT • CONTEXTO ATUAL

(33)

© Eng. Esp. Adilson Reis

RIO PARAGUAI Pk Km

Cáceres 2.184,00 0,00

Rio Jauru 2.119,50 64,50

Fazenda. Barranco Vermelho 2.099,00 85,00

Hotel Pousada Baiazinha 2.091,00 93,00

Santo Antônio das Lendas 2.076,00 108,00

Fazenda Paratudal 2.060,00 124,00

Fazenda Descalvados 2.054,00 130,00

Fazenda Jatobá 2.048,00 136,00

Sede da Reserva Taiamã (Japuira) 2.019,80 164,20

Barra do Rio Cuiabá 1.738,50 445,50

CORUMBÁ-MS 1.522,00 662,00

ETC-CÁCERES Km 2184

PÚBLICO

(34)

© Eng. Esp. Adilson Reis

Hotel Baiazinha Km 2091

BARRANCO VERMELHO Km 2099

(35)

© Eng. Esp. Adilson Reis SANTO ANTÔNIO DAS LENDAS Km 2076 Fazenda Descalvados Km 2054 PARATUDAL Km 2060

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• CONTEXTO ATUAL E n g .E sp . A d il so n Rei s

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E n g .E sp . A d il so n Rei s

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E n g .E sp . A d il so n Rei s

100 anos

(39)

E n g .E sp . A d il so n Rei s

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E n g .E sp . A d il so n Rei s

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https://www.google.com.br/search?q=GUARDIAN+EB+PANTANAL

Emprego das embarcações Guardian 25 do EB no Estágio de Operações no Pantanal

E n g .E sp . A d il so n Rei s

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Fonte: Album Graphico do Estado de Matto Grosso, 1914.

Lancha “11 de Junho”, Auxiliar da Draga

Lancha “13 de Junho”-auxiliar da Draga Draga “15 de Agosto”

Rio Paraguai - SERVIÇO DE DRAGAGEM – Outubro de 2015

• CONTEXTO ATUAL • MEMÓRIA HISTÓRICA E n g .E sp . A d il so n Rei s

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... SÉC XVI Canoas a remo SÉC XVI até meados SÉC XIX Barcos a vapor SÉC XIX até SÉC XXI Barcos a motor

LINHA DO TEMPO

E n g .E sp . A d il so n Rei s

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ATORES, AUTORES, ÓRGÃOS e INSTITUIÇÕES E n g .E sp . A d il so n Rei s

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E n g .E sp . A d il so n Rei s

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Fonte: Album Graphico do Estado de Matto Grosso, 1914. E n g .E sp . A d il so n Rei s • ME MÓRI A HISTÓ RICA PRESERVAR AS ÁGUAS

“Adaptar os barcos aos rios e não os rios aos barcos”

Rio Paraguai

MATRIZ DE TRANSPORTE

e

ECONOMIA

(47)

Implantação e Rastreio de 77 RRNN Cadastramento da Sinalização Náutica Réguas Linimétricas Coleta de Sedimentos 1. Levantamentos de Campo

Imageamento da Hidrovia Levantamento Batimétrico

Longitudinal

(48)

5. Dimensionamento do Canal de Navegação

(49)

• CONTEXTO ATUAL E n g .E sp . A d il so n Rei s

(50)

“Tua história contém a lição De trabalho tenaz persistente,

No concerto geral da Nação

Como sempre respondes – presente!”

Trecho do Hino de Cáceres Prof. Natalino Ferreira Mendes

QUE DEUS NOS ILUMINE, BOM TRABALHO A TODOS!

PREPARAÇÃO DA ENGENHARIA E DA AGRONOMIA PARA O

Referências

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