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ANEXO. ASSEMBLEIA DA REPUBLICA Lei Organica n. 0 2/2008 de 14 de Maio

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(1)

0 numero miillmo de filiados ea extin<;i'io dos partidos politicos, pp. 287-299

ANEXO

ASSEMBLEIA DA REPUBLICA Lei Organica n.0

2/2008 de 14 de Maio Primeira altera<;ao

a

Lei Organica n.0

2/2003, de 22 de Agosto (Lei dos Partidos Politicos)

A Assembleia da Republica decreta, nos termos da alfnea c) do artigo 161.0 da Constitui<;ao, a lei organica seguinte:

Artigo 1.0 Altera<;ao

a

Lei Organica n.0

2/2003, de 22 de Agosto 0 artigo 18.0 da Lei Organica n.0 2/2003, de 22 de Agosto, passa a ter a seguinte redac<;ao: «Artigo 18.0 [ ... ] 1-... ... . a) ... ... .

b) Nao apresenta<;ao de candidaturas durante urn periodo de seis anos consecutivos a quaisquer elei<;6es para a Assembleia da Republica, Parlamento Europeu e autarquias locais;

c) [Anterior alfnea d).] d) [Anterior alfnea e).] e) [Anterior alinea f).]

2-... ... )) Artigo 2.0 Norma revogat6ria Sao revogados a anterior alinea b) do n.0

1 do artigo 18.0

, o artigo 19.0 eo n.0

(2)

0 numero mfnimo de filiados e a extin~ao dos partidos politicos

2 do artigo 40.0 da Lei Organica n.0 2/2003, de 22 de Agosto. Artigo 3.0

Republica<;:ao

E

republicada e renumerada em anexo, que e parte integrante da presente lei, a Lei Organica n.0

2/2003, de 22 de Agosto, corn a sua redac<;:ao actual e demais correo;:6es formais.

Artigo 4.0 Entrada em vigor

A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publica<;:ao. Aprovada em 26 de Mar<;:o de 2008.

0 Presidente da Assembleia da Republica, Jaime Gama. Promulgada em 30 de Abril de 2008.

Publique -se.

0 Presidente da Republica, ANIBAL CAVACO SILVA. Referendada em 2 de Maio de 2008.

0 Primeiro -Ministro, Jose Socrates Carvalho Pinto de Sousa.

ANEXO

Lei dos Partidos Politicos CAPITULOI Principios fundamentais

Artigo 1.0

Fun<;:ao politico -constitucional

Os partidos politicos concorrem para a livre forma<;:ao e o pluralismo de expressao da vontade popular e para a organiza<;:ao do poder politico, corn respeito pelos principios da independencia nacional, da unidade do Estado e

da democracia politica.

Artigo 2.0 Fins Sao fins dos partidos politicos:

a) Contribuir para o esclarecimento plural e para o exercicio das liberdades e direitos politicos dos cidadaos;

288 Polis: Revista de Estudos Jurfdico-Polfticos, n.0

(3)

0 numero minimo de filiados ea extin<;ao dos partidos politicos, pp. 287-299

b) Estudar e debater os problemas da vida polltica, econ6mica, social e

cultural, a nivel nacional e internacional;

c) Apresentar programas pollticos e preparar programas eleitorais de

governo e de administra<;iio;

d) Apresentar candidaturas para os 6rgaos electivos de representa<;iio

democratica;

e) Fazer a critica, designadamente de oposi<;iio,

a actividade dos

6rgaos

do Estado, das regioes aut6nomas, das autarquias locais e das organiza<;6es

internacionais de que Portugal seja parte;

f) Participar no esclarecimento das quest6es submetidas a referendo nacional, regional ou local;

g) Promover a forma<;iio e a prepara<;iio politica de cidadaos para uma participa<;iio directa e activa na vida publica democratica;

h) Em geral, contribuir para a promo<;iio dos direitos e liberdades fundamentais e o desenvolvimento das institui<;6es democraticas.

Artigo 3.0 Natureza e dura<;iio

Os partidos pollticos gozam de personalidade juridica, tem a capacidade adequada

a rea

liza<;iio dos seus fins e sao constituidos por tempo indeterminado.

Artigo 4.0 Principio da liberdade

1 -

E

livre e sem dependencia de autoriza<;iio a constitui<;ao de um partido polltico.

2 - Os partidos pollticos prosseguem livremente os seus fins sem

interferencia das autoridades publicas, salvo os controlos jurisdicionais previstos na Constitui<;ao e na lei.

Artigo 5.0 Principio democratico

1 - Os partidos pollticos regem-se pelos principios da organiza<;ao e da

gestao democraticas e da participa<;ao de todos os seus filiados.

2 - Todos os filiados num partido politico tem iguais direitos perante os estatutos.

(4)

0 numero minima de filiados e a extin.;ao dos partidos politicos

Artigo 6.0

Principio da transparencia

1 - Os partidos politicos prosseguem publicamente os seus fins.

2 - A divulga<;ao publica das actividades dos partidos politicos abrange

obrigatoriamente:

a) Os estatutos;

b) A identidade dos titulares dos 6rgaos; c) As declara<;6es de principios e os programas;

d) As actividades gerais a nivel nacional e internacional.

3-Cada partido politico comunica ao Tribunal Constitucional, para efeito de

anota<;ao, a identidade dos titulares dos seus 6rgaos nacionais ap6s a respectiva

elei<;ao, assim como os estatutos, as declara<;6es de principios eo programa, uma

vez aprovados ou ap6s cada modifica<;ao.

4 - A proveniencia e a utiliza<;ao dos fundos dos partidos sao publicitadas nos termos estabelecidos na lei do financiamento dos partidos politicos e das

campanhas eleitorais.

Artigo 7.0 Principio da cidadania

Os partidos politicos sao integrados por cidadaos titulares de direitos politicos.

Artigo 8.0

Salvaguarda da ordem constitucional democratica

Nao sao consentidos partidos politicos armadas nem de tipo militar,

militarizados ou paramilitares, nem partidos racistas ou que perfilhem a ideologia fascista.

Artigo 9.0

Caracter nacional

Nao podem constituir -se partidos politicos que, pela sua designa<;ao ou pelos seus objectivos programaticos, tenham indole ou ambito regional.

Artigo 10.0

Direitos dos partidos politicos 1-Os partidos politicos tern direito, nos termos da lei:

a) A apresentar candidaturas

a

elei<;ao da Assembleia da Republica, dos

6rgaos electivos das regi6es aut6nomas e das autarquias locais e do Parlamento

290 Polis: Revista de Estudos Juridico-Polfticos, 11.0

(5)

0 numero minima de filiados ea extinc;ao dos partidos politicos, pp. 287-299

Europeu e a participar, atraves dos eleitos, nos 6rgaos baseados no sufragio universal e directo, de acordo corn a sua representatividade eleitoral;

b) A acompanhar, fiscalizar e criticar a actividade dos 6rgaos do Estado, das regi6es aut6nomas, das autarquias locais e das organiza<;:6es internacionais de que Portugal seja parte;

c) A tempos de antena na radio e na televisao; d) A constituir coliga<;:6es.

2 - Aos partidos politicos representados nos 6rgaos electivos e que nao fa<;:am parte dos correspondentes 6rgaos executivos e reconhecido o direito de oposi<;:ao corn estatuto definido em lei especial.

Artigo 11.0 Coliga<;:6es

1 -

E

livre a constitui<;:ao de coliga<;:6es de partidos politicos.

2- As coliga<;:6es tern a dura<;:ao estabelecida no m omen to da sua constitui<;:ao, a qual pode ser prorrogada ou antecipada.

3- Uma coliga<;:ao nao constitui entidade distinta da dos partidos politicos que a integram.

4 - A constitui<;:ao das coliga<;:6es e comunicada ao Tribunal Constitucional para os efeitos previstos na lei.

5 - As coliga<;:6es para fins eleitorais re gem-se pelo disposto na lei eleitoral. Artigo 12.0

Denomina<;:6es, siglas e sfmbolos

1- Cada partido politico tern uma denomina<;:ao, uma sigla e urn sfmbolo, os quais nao podem ser identicos ou semelhantes aos de outro ja constitufdo.

2 - A denomina<;:ao nao pode basear-se no nome de uma pessoa ou conter express6es directamente relacionadas corn qualquer religiao ou corn qualquer institui<;:ao nacional.

3 - 0 sfmbolo nao pode confundir-se ou ter rela<;:ao grafica ou fonetica corn sfmbolos e emblemas nacionais nem corn imagens e sfmbolos religiosos.

4 - Os sfmbolos e as siglas das coliga<;:6es reproduzem rigorosamente o conjunto dos sfmbolos e das siglas dos partidos politicos que as integram.

Artigo 13.0

Organiza<;:6es internas ou associadas

Os partidos politicos podem constituir no seu interior organiza<;:6es ou estabelecer rela<;:6es de associa<;:ao corn outras organiza<;:6es, segundo criterios definidos nos estatutos e sujeitas aos princfpios e limites estabelecidos na Constitui<;:ao e na lei.

(6)

0 numero minimo de filiados e a extin<;ii.o dos partidos politicos CAPITULO 11 Constitui<;ao e extin<;ao SEC~AOI Constitui<;ao Artigo 14.0

Inscri<;ao no Tribunal Constitucional

0 reconhecimento, corn atribui<;ao da personalidade juridica, eo inicio das actividades dos partidos politicos dependem de inscri<;ao no registo existente no Tribunal Constitucional.

Artigo 15.0 Requerimento

1 -A inscri<;ao de urn partido politico tern de ser requerida por, pelo menos,

7500 cidadaos eleitores.

2-0 requerimento de inscri<;ao de urn partido politico e feito por escrito, acompanhado do projecto de estatutos, da declara<;ao de principios ou programa politico e da denomina<;ao, sigla e simbolo do partido e inclui, em rela<;ao a todos os signatarios, o nome completo, o numero do bilhete de identidade eo numero do cartao de eleitor.

Artigo 16.0

Inscri<;ao e publica<;ao dos estatutos

1 - Aceite a inscri<;ao, o Tribunal Constitucional envia extracto da sua decisao, juntamente corn os estatutos do partido politico, para publica<;ao no Diario da Republica.

2-Da decisao prevista no numero anterior consta a verifica<;ao da legalidade por parte do Tribunal Constitucional.

3- A requerimento do Ministerio Publico, o Tribunal Constitucional pode, a todo o tempo, apreciar e declarar a ilegalidade de qualquer norma dos estatutos dos partidos politicos.

(7)

0 numero minimo de filiados ea extin<;ao dos partidos politicos, pp. 287-299

SEC~AO 11

Extin~ao Artigo 17.0

Dissolu~ao

1 - A dissolu~ao de qualquer partido politico depende de delibera~ao dos

seus 6rgaos, nos termos das normas estatutarias respectivas.

2 - A delibera~ao de dissolu~ao determina o destino dos bens, s6 podendo estes reverter para partido politico ou associa~ao de natureza politica, sem fins

lucrativos, e, subsidiariamente, para o Estado.

3 - A dissolu~ao e comunicada ao Tribunal Constitucional para efeito de cancelamento do registo.

Artigo 18.0

Extin~ao judicial

1-0 Tribunal Constitucional decreta, a requerimento do Ministerio Publico,

a extin~ao de partidos politicos nos seguintes casos:

a) Qualifica~ao coma partido armada ou de tipo militar, militarizado ou

paramilitar, ou coma organiza~ao racista ou que perfilha a ideologia fascista;

b) Nao apresenta~ao de candidaturas durante urn periodo de seis anos

consecutivos a quaisquer elei~6es para a Assembleia da Republica, Parlamento

Europeu e autarquias locais;

c) Nao comunica~ao de lista actualizada dos titulares dos 6rgaos nacionais

por urn periodo superior a seis anos;

d) Nao apresenta~ao de contas em tres anos consecutivos;

e) Impossibilidade de citar ou notificar, de forma reiterada, na pessoa de

qualquer dos titulares dos seus 6rgaos nacionais, conforme a anota~ao constante

do registo existente no Tribunal.

2 -A decisao de extin~ao fixa, a requerimento do Ministerio Publico ou de

qualquer membra, o destino dos bens que serao atribuidos ao Estado.

CAPITULO III

Filiados Artigo 19.0

Liberdade de filia~ao

1 - Ninguem pode ser obrigado a filiar-se ou a deixar de se filiar em algum

partido politico nem por qualquer meio ser coagido a nele permanecer.

2 - A ninguem pode ser negada a filia~ao em qualquer partido politico ou

(8)

0 numero minimo de filiados e a extinc;ao dos partidos politicos

determinada a expulsao, em razao de ascendencia, sexo, ra<_;a, lingua, territ6rio de origem, religiao, instru<_;ao, situa<_;ao econ6mica ou condi<_;ao social.

3 - Ninguem pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de

qualquer direito ou isento de qualquer dever em razao da sua filia<_;ao partidaria. 4 - Os estrangeiros e os apatridas legalmente residentes em Portugal e que se filiem em partido politico gozam dos direitos de participa<_;ao compativeis corn o estatuto de direitos politicos que lhe estiver reconhecido.

Artigo 20.0 Filia<_;ao

1 - A qualidade de filiado num partido politico e pessoal e intransmissivel,

nao podendo conferir quaisquer direitos de natureza patrimonial.

2 - Ninguem pode estar filiado simultaneamente em mais de urn partido

politico.

Artigo 21.0 Restri<_;6es

1 - Nao podem requerer a inscri<_;ao nem estar filiados em partidos politicos: a) Os militares ou agentes militarizados dos quadros permanentes em servi<_;o efectivo;

a os:

b) Os agentes dos servi<_;os ou das for<_;as de seguran<_;a em servi<_;o efectivo. 2-

E

vedada a pratica de actividades politico-partidarias de caracter publico a) Magistrados judiciais na efectividade;

b) Magistrados do Ministerio Publico na efectividade; c) Diplomatas de carreira na efectividade.

3 - Nao pod em exercer actividade dirigente em 6rgao de direc<_;ao politica de

natureza executiva dos partidos:

a) Os directores-gerais da Administra<_;ao Publica;

b) Os presidentes dos 6rgaos executives dos institutes publicos;

c) Os membros das entidades administrativas independentes.

Artigo 22.0 Disciplina interna

1 -A disciplina interna dos partidos politicos nao pode afectar o exercicio de direitos e o cumprimento de deveres prescritos na Constitui<_;ao e na lei.

2 - Compete aos 6rgaos pr6prios de cada partido a aplica<_;ao das san<_;6es disciplinares, sempre corn garantias de audiencia e defesa e possibilidade de reclama<_;ao ou recurso.

(9)

0 numero minimo de filiados ea extinc;ao dos partidos politicos, pp. 287-299

Artigo 23_D

Eleitos dos partidos

Os cidadaos eleitos em listas de partidos politicos exercem livremente o

seu mandata, nas condi<;oes definidas no estatuto dos titulares e no regime de

funcionamento e de exercicio de competencias do respectivo 6rgao electivo.

CAPITULOIV Organiza<;ao interna

SECC::AO I

6rgaos dos partidos

Artigo 24.0

6rgaos nacionais

Nos partidos politicos devem existir, corn ambito nacional e corn as

competencias e a composi<;ao definidas nos estatutos:

a) Uma assembleia representativa dos filiados;

b) Urn 6rgao de direc<;ao politica;

c) Urn 6rgao de jurisdi<;ao.

Artigo 25.0

Assembleia representativa

1 -A assembleia representativa

e

integrada por membros democraticamente

eleitos pelos filiados.

2 - Os estatutos podem ainda dispor sabre a integra<;ao na assembleia de

membros por inerencia.

3-

A

assembleia compete, sem prejuizo de delega<;ao, designadamente:

a) Aprovar os estatutos ea declara<;ao de principios ou programa politico;

b) Deliberar sob re a eventual dissolu<;ao ou a eventual fusao corn outro ou

outros partidos politicos.

Artigo 26.0

6rgao de direc<;ao politica

0 6rgao de direc<;ao politica

e

eleito democraticamente, corn a participa<;ao

directa ou indirecta de todos os filiados.

Polis: Revista de Estudos Juridico-Polfticos, n.0

(10)

0 numero minimo de filiados e a extin<;ao dos partidos politicos

Artigo 27.0 6rgao de jurisdi<;ao

Os membros do 6rgao de jurisdi<;ao democraticamente eleito gozam de

garantia de independencia e clever de imparcialidade, nao podendo, durante 0

periodo do seu mandata, ser titulares de 6rgaos de direc<;ao politica ou mesa de assembleia.

Artigo 28.0 Participa<;ao politica

Os estatutos devem assegurar uma participa<;ao directa, activa e equilibrada de mulheres e homens na actividade politica e garantir a nao discrimina<;ao em fun<;ao do sexo no acesso aos 6rgaos partidarios e nas candidaturas apresentadas pelos partidos politicos.

Artigo 29.0 Principio da renova<;ao 1 - Os cargos partidarios nao podem ser vitalicios.

2-Exceptuam-se do disposto no numero anterior os cargos honorarios. 3-Os mandatos dos titulares de 6rgaos partidarios tern a dura<;ao prevista nos estatutos, podendo estes fixar limites

a

sua renova<;ao sucessiva.

Artigo 30.0

Delibera<;6es de 6rgaos partidarios

1 - As delibera<;6es de qualquer 6rgao partidario sao impugnaveis corn fundamento em infrac<;ao de normas estatutarias ou de normas legais, perante o 6rgao de jurisdi<;ao competente.

2 - Da decisao do 6rgao de jurisdi<;ao pode o filiado lesado e qualquer outro 6rgao do partido recorrer judicialmente, nos termos da lei de organiza<;ao, funcionamento e processo do Tribunal Constitucional.

Artigo 31.0 Destitui<;ao

1 - A destitui<;ao de titulares de 6rgaos partidarios pode ser decretada em

senten<;a judicial, a titulo de san<;ao acess6ria, nos seguintes casos:

a) Condena<;ao judicial por crime de responsabilidade no exercicio de fun<;6es em 6rgaos do Estado, das regi6es aut6nomas ou do poder local;

b) Condena<;ao judicial por participa<;ao em associa<;6es armadas ou de tipo militar, militarizadas ou paramilitares, em organiza<;6es racistas ou em

296 Polis: Revista de Estudos Juridico-Politicos, n.0

(11)

0 numero minimo de filiados ea extin.;ao dos partidos politicos, pp. 287-299

organiza~oes que perfilhem a ideologia fascista.

2 - Fora dos casos enunciados no numero anterior, a destitui~ao s6 pode

ocorrer nas condi~oes e nas formas previstas nos estatutos.

Artigo 32.0

Referendo interno

1 - Os estatutos podem prever a realiza~ao de referendos internos sobre

quest6es polfticas relevantes para o partido.

2-Os referendos sobre questoes de competencia estatutariamente reservada

a

assembleia representativa s6 podem ser realizados por delibera<;:ao desta. SEC(AOII

Elei<;:6es Artigo 33.0

Sufnigio

As elei<;:6es e os referendos partidarios realizam-se por sufragio pessoal e secreto.

Artigo 34.0

Procedimentos eleitorais

1 -As elei<;:6es partidarias devem observar as seguintes regras:

a) Elabora<;:ao e garantia de acesso aos cadernos eleitorais em prazo

razoavel;

b) Igualdade de oportunidades e imparcialidade no tratamento de

candidaturas;

c) Aprecia<;:ao jurisdicionalizada da regularidade e da validade dos actos de

procedimento eleitoral.

2 - Os actos de procedimento eleitoral sao impugnaveis perante o 6rgao de

jurisdi<;:ao proprio por qualquer filiado que seja eleitor ou candidato.

3 - Das decis6es definitivas proferidas ao abrigo do disposto no numero

anterior cabe recurso para o Tribunal Constitucional.

(12)

0 numero minimo de filiados e a extin~ao dos partidos politicos

CAPITULOV

Actividades e meios de organiza<;ao

Artigo 35.0

Formas de colabora<;ao

1 - Os partidos politicos podem estabelecer formas de colabora<;ao corn

entidades publicas e privadas no respeito pela autonomia e pela independencia mutuas.

2 - A colabora<;ao entre partidos politicos e entidades publicas s6 pode ter

lugar para efeitos especificos e temporarios.

3-As entidades publicas estao obrigadas a urn tratamentonao discriminat6rio perante todos os partidos politicos.

Artigo 36.0

Filia<;ao internacional

Os partidos politicos pod em livremente associar-se corn partidos estrangeiros

ou integrar federa<;6es internacionais de partidos.

Artigo 37.0

Regime financeiro

0 financiamento dos partidos politicos e das campanhas eleitorais

e

regulado

em lei propria.

Artigo 38.0

Rela<;6es de trabalho

1 - As rela<;6es laborais entre os partidos politicos e os seus funcionarios

estao sujeitas as leis gerais de trabalho.

2 - Considera-se justa causa de despedimento o facto de urn funcionario se

desfiliar ou fazer propaganda contra o partido que o emprega ou a favor de uma

candidatura sua concorrente.

298

CAPITULOVI

Disposi<;6es finais

Artigo 39.0

Aplica<;ao aos partidos politicos existentes

A presente lei a plica-se aos partidos politicos existentes a data da sua entrada

(13)

0 numero minima de filiados ea extin~ao dos partidos politicos, pp. 287-299

em vigor, devendo os respectivos estatutos beneficiar das necessarias adapta<;6es

no prazo maxima de dois anos.

Sao revogados:

Artigo 40.0

Revoga<;ao

a) 0 Decreta -Lei n.0

595/74, de 7 de Novembro, e as altera<;6es introduzidas

pelos Decretos -Leis n.os 126/75, de 13 de Mar<;o, e 195/76, de 16 de Mar<;o, e pela

Lei n.0 110/97, de 16 de Setembro; b) 0 Decreta -Lei n.0 692/74, de 5 de Dezembro; c) A Lei n.0 5/89, de 17 de Mar<;o.

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