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Boletim IOB

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/2008 - Fascículo 21 BA 1

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

IPI - Suspensão do imposto para o

setor automotivo

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Participação em provas de engenharia

3. Importação de chassis, carroçarias, peças, partes, componentes e acessórios

4. Fabricantes de autopropulsados

5. Fabricantes de componentes, chassis, carroçarias, partes e peças

6. Manutenção e utilização do crédito do IPI 7. Emissão de notas fi scais

8. Destinação diversa aos produtos recebidos com a suspensão do IPI

9. Inaplicabilidade da suspensão do IPI 10. Anexos I e II da IN SRF no 296/2003

1. INTRODUÇÃO

Com o objetivo de prorrogar o

lan-çamento do IPI para a etapa fi nal do

processo produtivo, desonerando da

sua tributação as etapas

intermediá-rias de produção, a legislação prevê a

suspensão do lançamento do imposto

em diversas operações.

Neste texto, trataremos das hipóteses de suspensão

do IPI relacionadas especifi camente ao setor automotivo.

2. PARTICIPAÇÃO EM PROVAS DE ENGENHARIA

Poderão sair do estabelecimento industrial com

suspensão do IPI os veículos, classifi cados nas posições

87.02 a 87.05 da Tabela de Incidência do IPI, aprovada

pelo Decreto n

o

6.006/2006, utilizados em provas de

en-genharia pelo próprio fabricante.

A suspensão é condicionada a que o seu retorno ao

estabelecimento industrial remetente ocorra no prazo de

30 dias da saída, ressalvados motivos de ordem técnica

devidamente justifi cados, que serão indicados na nota

fi scal emitida na sua saída.

(Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto no 4.544/2002,

art. 42, IX)

3. IMPORTAÇÃO DE CHASSIS, CARROÇARIAS, PEÇAS,

PARTES, COMPONENTES E ACESSÓRIOS

Serão desembaraçados com a suspensão do IPI

os chassis, carroçarias, peças, partes, componentes e

acessórios, importados sob regime aduaneiro especial,

sem cobertura cambial, destinados à industrialização

por encomenda dos produtos classifi cados nas

posi-ções 87.01 a 87.05 da TIPI.

Nota

A Instrução Normativa SRF no 17/2000 dispõe sobre a aplicação do

regime aduaneiro especial de importação de insumos destinados à indus-trialização por encomenda dos produtos classifi cados nas posições 87.01 a 87.05 da TIPI.

(RIPI/2002, art. 113, I, e IN SRF no 17/2000)

3.1 Saída dos produtos resultantes

da industrialização

Sairão do estabelecimento

in-dustrial com a suspensão do IPI

os produtos resultantes da

indus-trialização de que trata o item 3,

quando destinados ao mercado

interno para a empresa comercial

atacadista, controlada, direta ou

indi-retamente, pela pessoa jurídica encomendante

domiciliada no exterior, por conta e ordem desta.

(RIPI/2002, art. 113, II)

4. FABRICANTES DE AUTOPROPULSADOS

4.1 Saída do estabelecimento industrial de

componentes, chassis, carroçarias, partes e peças

Sairão do estabelecimento industrial com a

suspen-são do IPI os componentes, chassis, carroçarias,

acessó-rios, partes e peças, adquiridos para emprego na

indus-trialização dos produtos autopropulsados, classifi cados

nas posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01, 87.02, 87.03,

8704.10.00, 8704.2, 8704.3, 87.05, 87.06 e 87.11 da TIPI.

(Lei no 9.826/1999, art. 5o, caput; RIPI/2002, art. 113, III, § 3o, e

IN SRF no 296/2003, art. 2o)

3.1 Saída dos produtos resultantes

da industrialização

interno para a empresa comercial

atacadista, controlada, direta ou

indi-A

suspensão do IPI

não impede a manutenção

e a utilização dos créditos

do IPI pelo respectivo

estabelecimento industrial

remetente

Federal

(2)

2 BA Manual de Procedimentos - Maio/2008 - Fascículo 21 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

4.2 Importação por estabelecimento industrial de

componentes, chassis, carroçarias, partes e peças

Serão desembaraçados com a suspensão do IPI os

componentes, chassis, carroçarias, acessórios, partes e

peças, adquiridos para emprego na industrialização dos

produtos relacionados no subitem 4.1, quando

importa-dos diretamente pelo estabelecimento industrial.

(Lei no 9.826/1999, art. 5o, § 1o; RIPI/2002, art. 113, IV, § 3o, e IN SRF no 296/2003, art. 3o)

5. FABRICANTES DE COMPONENTES, CHASSIS,

CARROÇARIAS, PARTES E PEÇAS

5.1 Saída do estabelecimento industrial de insumos

com destino ao fabricante de componentes,

chassis, carroçarias, partes e peças

Sairão do estabelecimento industrial com

suspen-são do IPI as matérias-primas, produtos intermediários e

material de embalagem, quando adquiridos por

estabe-lecimento industrial fabricante, preponderantemente, de

componentes, chassis, carroçarias, partes e peças para

industrialização dos produtos autopropulsados

classi-ficados nas posições 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00,

8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5 e 87.01 a 87.06

da TIPI.

(RIPI/2002, art. 113, V, e IN SRF no 296/2003, art. 5o, caput)

5.2 Importação de insumos efetuada diretamente

pelo estabelecimento fabricante de componentes,

chassis, carroçarias, partes e peças

Serão desembaraçados com suspensão do IPI as

ma-térias-primas, produtos intermediários e material de

em-balagem importados diretamente pelo estabelecimento

industrial fabricante, preponderantemente, de

compo-nentes, chassis, carroçarias, partes e peças para

indus-trialização dos produtos autopropulsados classificados

nas posições 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20,

8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5 e 87.01 a 87.06 da TIPI.

O desembaraço com suspensão do IPI está

con-dicionado à apresentação, pelo contribuinte, de cópia,

com recibo de entrega, da informação de que trata o

subitem 5.3.

(RIPI/2002, art. 113, VI, e IN SRF no 296/2003, art. 6o)

5.3 Exigências

Para fins de aplicação da suspensão do IPI descrita

nos subitens 5.1 e 5.2, as empresas adquirentes deverão

declarar ao vendedor, de forma expressa e sob as penas

da lei, que elas atendem a todos os requisitos

estabele-cidos.

O estabelecimento adquirente deverá ainda

infor-mar à Delegacia da Receita Federal do Brasil (DRF) ou à

Delegacia da Receita Federal do Brasil de Fiscalização

(Defis) de seu domicílio fiscal, sem formalização de

pro-cesso:

a) os produtos que industrializa;

b) os produtos autopropulsados aos quais estes se

destinam; e

c) as matérias-primas, os produtos intermediários

e o material de embalagem que vai adquirir nos

mercados interno e externo.

(RIPI/2002, art. 113, § 8o, e IN SRF no 296/2003, art. 7o)

5.4 Considerações sobre a preponderância das

operações

Para fins de aplicação do exposto nos subitens 5.1

e 5.2, consideram-se preponderantes as operações que,

no ano-calendário imediatamente anterior ao da

aquisi-ção, originaram uma receita bruta superior a 60% da

re-ceita bruta total no mesmo período.

Considera-se receita bruta total o produto da venda

de bens ou serviços nas operações de conta própria, o

preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas

operações de conta alheia.

(RIPI/2002, art. 113, § 7o, e IN SRF no 296/2003, arts. 19 e 24, I)

5.5 Saída do estabelecimento industrial de

componentes, chassis, carroçarias, acessórios,

partes e peças para estabelecimento industrial

fabricante de chassis, carroçarias, acessórios,

partes e peças

Sairão do estabelecimento industrial com

suspen-são do IPI componentes, chassis, carroçarias,

aces-sórios, partes e peças, destinados a emprego, pelo

estabelecimento industrial adquirente, na produção de

componentes, chassis, carroçarias, acessórios,

par-tes ou peças para industrialização dos produtos

auto-propulsados classificados nas posições 84.29, 84.32,

84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da TIPI.

(IN SRF no 296/2003, art. 8o)

5.6 Importação pelo estabelecimento industrial de

componentes, chassis, carroçarias, acessórios,

partes e peças destinados à produção desses

produtos para emprego na industrialização de

autopropulsados

Serão desembaraçados com suspensão do IPI os

componentes, chassis, carroçarias, acessórios, partes

e peças, importados diretamente por estabelecimento

(3)

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/2008 - Fascículo 21 BA 3

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

industrial, destinados a emprego, pelo adquirente, na

produção de componentes, chassis, carroçarias,

aces-sórios, partes ou peças para industrialização dos

produ-tos autopropulsados classificados nas posições 84.29,

84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11, da TIPI.

Os componentes, chassis, carroçarias, acessórios,

partes e peças de que tratam este subitem e o subitem

5.5, produzidos pelo estabelecimento industrial

adqui-rente, são aqueles relacionados nos Anexos I e II da IN

SRF n

o

296/2003, reproduzidos no item 10 deste texto.

(IN SRF no 296/2003, arts. 9o e 10)

6. MANUTENÇÃO E UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO DO IPI

A suspensão do IPI não impede a manutenção e a

utilização dos créditos do IPI pelo respectivo

estabeleci-mento industrial remetente.

(Lei no 9.826/1999, art. 5o, § 3o, e IN SRF no 296/2003, art. 20)

7. EMISSÃO DE NOTAS FISCAIS

Nas notas fiscais relativas às saídas de que

tra-ta este texto, deverá constra-tar no quadro “Dados

Adi-cionais” do campo “Informações Complementares” a

expressão “Saída com suspensão do IPI”, e com a

especificação do dispositivo legal correspondente,

vedado o destaque do Imposto.

(Lei no 9.826/1999, art. 5o, § 4o; RIPI/2002, art. 116, e IN SRF no 296/2003, art. 21)

8. DESTINAÇÃO DIVERSA AOS PRODUTOS

RECEBIDOS COM A SUSPENSÃO DO IPI

Na hipótese de destinação dos produtos adquiridos

ou importados com suspensão do IPI distinta da prevista

na legislação aplicável, a saída destes do

estabeleci-mento industrial adquirente ou importador dar-se-á com

incidência do imposto.

(Lei no 9.826/1999, art. 5o, § 5o; RIPI/2002, arts. 113, § 6o, e 115, e IN SRF no 296/2006, art. 22)

9. INAPLICABILIDADE DA SUSPENSÃO DO IPI

O regime da suspensão do IPI tratado neste texto

não se aplica a estabelecimento equiparado a industrial,

salvo quando se tratar da hipótese de equiparação a

industrial dos estabelecimentos da empresa comercial

atacadista adquirente dos produtos resultantes da

in-dustrialização por encomenda dos produtos

classifica-dos nas posições 87.01 a 87.05 da TIPI, prevista no § 5

o

do art. 17 da Medida Provisória n

o

2.189-49/2001.

Quanto às pessoas jurídicas optantes pelo Sistema

Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições

das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte

(Simples), instituído pela Lei n

o

9.317/1996, legislação

expressamente vedava a aplicação da suspensão do

IPI de que trata este texto. Com a entrada em vigor do

Regime Especial Unificado de Arrecadação de

Tribu-tos e Contribuições devidos pelas Microempresas e

Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional),

des-de 1

o

.07.2007, instituído pela Lei Complementar n

o

123/2006, entendemos que a vedação continua em

vigor, uma vez que a sistemática de tributação do IPI

nesse regime continua idêntica à prevista no regime

anterior.

(RIPI/2002, art. 113; IN no 296/2003, art. 23; Lei no 9.317/1996, e Lei Complementar no 123/2006)

10. ANEXOS I E II DA IN SRF N

o

296/2003

Os Anexos I e II da IN SRF n

o

296/2003, citados no

subitem 5.6, são os seguintes:

Anexo I

Código TIPI 4016.10.10 8483.20.00 4016.99.90 - Ex 03 e 05 8483.30 68.13 8483.40 7007.11.00 8483.50 7007.21.00 8505.20 7009.10.00 8507.10.00 7320.10.00 - Ex 01 85.11 8301.20.00 8512.20 8302.30.00 8512.30.00 8407.33.90 8512.40 8407.34.90 8512.90.00 8408.20 8527.2 8409.91 8536.50.90 - Ex 03 8409.99 8539.10 8413.30 8544.30.00 8413.91.00 - Ex 01 8706.00 8414.80.21 87.07 8414.80.22 87.08 8415.20 9029.20.10 8421.23.00 9029.90.10 8421.31.00 9030.39.21 8431.41.00 9031.80.40 8431.42.00 9032.89.2 8433.90.90 9104.00.00 8481.80.99 - Ex 01 e 02 9401.20.00 8483.10 abicbact_09062_28.ind 3 14/5/2008 08:05:12

(4)

4 BA Manual de Procedimentos - Maio/2008 - Fascículo 21 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Anexo II

1. Tubos de borracha vulcanizada não endurecida da posição 40.09, com acessórios, próprios para máquinas e veículos autopropulsados das posições 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06

2. Partes da posição 84.31, reconhecíveis como exclusivas ou principalmente destinadas às máquinas e aparelhos das posições 84.29 3. Motores do código 8408.90.90, próprios para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5

4. Cilindros hidráulicos do código 8412.21.10, próprios para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5

5. Outros motores hidráulicos de movimento retilíneo (cilindros) do código 8412.21.90, próprios para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5

6. Cilindros pneumáticos do código 8412.31.10, próprios para produtos dos códigos 8701.20.00, 87.02 e 87.04

7. Bombas volumétricas rotativas do código 8413.60.19, próprias para produtos dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 8701.20.00, 87.02 e 87.04

8. Compressores de ar do código 8414.80.19, próprios para produtos dos códigos 8701.20.00, 87.02 e 87.04 9. Caixas de ventilação para veículos autopropulsados, classificadas no código 8414.90.39

10. Partes classificadas no código 8432.90.00, de máquinas das posições 8432.40.00 e 8432.80.00

11. Válvulas redutoras de pressão classificadas no código 8481.10.00, próprias para máquinas e veículos autopropulsados dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06

12. Válvulas para transmissões óleo-hidráulicas ou pneumáticas classificadas no código 8481.20.90, próprias para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5

13. Válvulas solenóides classificadas no código 8481.80.92, próprias para máquinas e veículos autopropulsados das posições 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06

14. Embreagens de fricção do código 8483.60.1, próprias para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5 15. Outros motores de corrente contínua do código 8501.10.19, próprios para acionamento elétrico de vidros de veículos autopropulsados

Estadual

ICMS - Bilhete de Passagem Aquaviário

1. INTRODUÇÃO

Entre os documentos fiscais de emissão obrigatória

pelo transportador aquaviário de passageiros,

encontra-se o Bilhete de Passagem Aquaviário, modelo 14,

con-forme trataremos neste texto, com base no RICMS/BA,

aprovado pelo Decreto n

o

6.284/1997.

2. HIPÓTESES DE USO

O Bilhete de Passagem Aquaviário, modelo 14,

deverá ser emitido pelos transportadores, antes do

iní-cio da prestação do serviço, sempre que executarem

serviço de transporte aquaviário intermunicipal,

inte-restadual ou internacional de passageiros, observado

o disposto no art. 238 do RICMS.

O art. 238 do RICMS dispõe, entre outras

hipóte-ses, sobre a utilização pelo contribuinte do ICMS de

equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) para

emissão do Bilhete de Passagem nas prestações

des-tinadas a não-contribuinte do imposto.

(RICMS-BA/1997, art. 285, caput)

3. INDICAÇÕES NO DOCUMENTO

O Bilhete de Passagem Aquaviário, modelo 14,

de-verá conter, no mínimo, as seguintes indicações:

a) a denominação: “BILHETE DE PASSAGEM

AQUAVIÁRIO”;

b) o número de ordem, a série, a subsérie e o

núme-ro da via;

c) a data da emissão, bem como a data e a hora do

embarque;

d) a identificação do emitente: o nome, o endereço

e os números de inscrição, estadual e no CNPJ;

e) o percurso;

f) o valor do serviço prestado, bem como os

acrés-cimos cobrados a qualquer título;

g) o valor total da prestação;

h) o local onde for emitido o Bilhete de Passagem,

ainda que por meio de código;

i) a observação: “O passageiro manterá em seu

poder este Bilhete para fins de fiscalização em

viagem”;

j) o nome, o endereço e os números de inscrição,

estadual e no CNPJ, do impressor do documento,

a data e a quantidade de impressão, o número

de ordem do primeiro e do último documento

im-presso e respectivas série e subsérie e o número

da autorização para impressão dos documentos

fiscais.

(5)

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/2008 - Fascículo 21 BA 5

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

As indicações das letras “a”, “b”, “d”, “i” e “j” deste

item devem ser impressas tipograficamente.

O referido documento deverá ser de tamanho não

inferior a 5,2 cm x 7,4 cm, em qualquer sentido.

(RICMS-BA/1997, art. 286)

4. NÚMERO E DESTINAÇÃO DAS VIAS

O Bilhete de Passagem Aquaviário deverá ser emitido,

no mínimo, em 2 vias, que terão a seguinte destinação:

a) a 1

a

via ficará em poder do emitente para

exibi-ção ao Fisco;

b) a 2

a

via será entregue ao passageiro, que deverá

conservá-la durante a viagem.

(RICMS-BA/1997, art. 287

5. EXCESSO DE BAGAGEM

Havendo excesso de bagagem, deverá ser emitido,

além do Bilhete de Passagem, o Conhecimento de

Trans-porte previsto no art. 255 ou o Documento de Excesso de

Bagagem de que trata o art. 640 do RICMS/BA.

O art. 255 do RICMS dispõe que o Conhecimento

de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9, será

emitido pelos transportadores, antes do início da

pres-tação do serviço, sempre que executarem serviços de

transporte aquaviário intermunicipal, interestadual ou

in-ternacional de cargas. Já art. 640 estabelece que nos

casos de transporte de passageiros, havendo excesso

de bagagem, as empresas transportadoras emitirão o

Documento de Excesso de Bagagem.

(RICMS-BA/1997, art. 288)

6. MODELO DO BILHETE DE PASSAGEM AQUAVIÁRIO

Apresentamos a seguir o modelo do Bilhete de Passagem Aquaviário, modelo 14.

ANEXO 34

BILHETE DE PASSAGEM AQUAVIÁRIO

Modelo 14

a que se refere o art. 285

Nome do Emitente: Endereço: CNPJ: Insc. Estadual:

BILHETE DE PASSAGEM AQUAVIÁRIO

No: Série/Subsérie: Via:

De: Para:

Linha: Prefixo:

Data Viagem Agência Discriminação Valor

Tarifa

Horário Data de Emissão Seguro

Outros

Poltrona Agente

Total da Prestação

O passageiro manterá em seu poder este bilhete para fins de fiscalização em viagem

O NOME, O ENDEREÇO E OS NÚMEROS DE INSCRIÇÃO, ESTADUAL E NO CNPJ, DO IMPRESSOR DO DOCUMENTO, A DATA E A QUANTIDADE DE IMPRESSÃO, OS NÚMEROS DE ORDEM DO PRIMEIRO E DO ÚLTIMO DOCUMENTO

IMPRES-SO, A SÉRIE E A SUBSÉRIE E O NÚMERO DA AIDF.

TAMANHO NÃO INFERIOR A 5,2 cm x 7,4 cm, EM QUALQUER SENTIDO

(6)

6 BA Manual de Procedimentos - Maio/2008 - Fascículo 21 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

7. INFRAÇÕES E PENALIDADES

O contribuinte estará sujeito, entre outras, à multa de

100% do valor do imposto:

a) quando a prestação for realizada sem

documenta-ção fiscal ou com documentadocumenta-ção fiscal inidônea;

b) quando houver emissão de documento fiscal

com numeração ou seriação em duplicidade;

c) quando houver rasura, adulteração ou

falsifica-ção nos documentos e livros fiscais;

d) quando não houver emissão de documento fiscal

ou for emitido documento fiscal inidôneo.

(RICMS-BA/1997, art. 915, “a”, “e”, “f” e “g”)

(7)

Boletim IOB - Informativo - Maio/2008 - No 21 BA 1

Informativo

ICMS - IPI e Outros

Boletim

FEDERAL

ICMS - Ratificação de Convênios

Ato Declaratório Confaz no 3, de 25.04.2008 - DOU 1 de

30.04.2008

Síntese

Este ato declara, ratifi cados, os seguintes Convênios ICMS nos: - 2/2008, que dispõe sobre a adesão do Estado do Paraná à cláusula primeira do Convênio ICMS no 153/2004, que autoriza as Unidades da Federação que especifi ca a redução da base de cálculo do ICMS nas operações realizadas por indústrias vinícolas e por produtoras de derivados de uva e vinho; - 3/2008, que autoriza os Estados de Mato Grosso e Pará a con-ceder remissão e anistia dos débitos do ICMS, constantes do Sistema de Conta Corrente Fiscal, mantido no âmbito da Secre-taria de Estado de Fazenda de Mato Grosso;

- 4/2008, que autoriza os Estados do Piauí, do Rio Grande do Norte e de São Paulo a conceder isenção do ICMS nas opera-ções e nas prestaopera-ções destinadas às entidades que relaciona; - 5/2008, que autoriza o Estado do Rio de Janeiro a conceder isenção do ICMS nas saídas internas de munições destinadas às Forças Armadas;

- 7/2008, que autoriza o Estado de Santa Catarina a conceder isen-ção do ICMS nas operações internas e nas correspondentes presta-ções de serviços de transportes destinadas a Cruz Azul no Brasil; - 8/2008, que autoriza o Estado de Santa Catarina a conceder isenção do ICMS nas operações internas e nas corresponden-tes prestações de serviços de transporcorresponden-tes destinadas ao Centro de Recuperação Nova Esperança (Cerene);

- 9/2008, que autoriza os Estados e o Distrito Federal a conce-der redução da base de cálculo do ICMS e dispensa de seu pagamento e demais acréscimos nas prestações de serviço de comunicação por meio de veiculação de mensagens de publi-cidade e propaganda na televisão por assinatura;

- 11/2008, que autoriza o Estado de Roraima a conceder isen-ção do ICMS relativo ao diferencial de alíquotas na aquisiisen-ção de ônibus realizada com recursos do BNDES, para atender o Programa Proescolar;

- 12/2008, que dispõe sobre a adesão do Estado de Roraima às disposições do Convênio ICMS no 74/2003, que autoriza os Es-tado do Amapá, do Maranhão, da Paraíba e do Paraná a conce-der crédito presumido do ICMS aos contribuintes enquadrados em programa estadual de incentivo à cultura;

- 16/2008, que autoriza os Estados de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e de São Paulo a conceder redução da base de cálculo nas operações que especifi ca; - 17/2008, que autoriza os Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo a conceder redução da base de cálculo do ICMS e do ICMS devido no fornecimento de refeição promovido por bares, restaurantes e estabelecimentos similares;

- 18/2008, que dispõe sobre a adesão do Estado de Sergipe às disposições do Convênio ICMS no 5/1993, que autoriza os Estados da Bahia e do Maranhão a conceder isenção do ICMS incidente sobre o fornecimento de alimentação pelo Restauran-te/Escola do Senac, nas condições que indica;

- 20/2008, que autoriza os Estados e o Distrito Federal a vedar a fruição de créditos presumidos para o contribuinte que tenha crédito tributário inscrito como Dívida Ativa;

- 21/2008, que dispõe sobre a inclusão do Estado de Minas Gerais no Convênio ICMS no 60/2007, que concede isenção do ICMS relativo à parcela da subvenção da tarifa de energia elé-trica estabelecida pela Lei no 10.604/2002;

- 25/2008, que altera o Convênio ICMS no 52/1992, que estende às Áreas de Livre Comércio dos Estados do Amapá, de Rorai-ma e de Rondônia os benefícios do Convênio ICM no 65/1988; - 26/2008, que altera o Convênio ICMS no 24/1998, que autoriza o Estado de São Paulo a conceder isenção do ICMS em aquisi-ções internas de mercadorias pela Companhia do Metropolita-no de São Paulo (Metrô);

- 27/2008, que autoriza o Estado de Santa Catarina a isentar o ICMS nas saídas internas, promovidas por entidade benefi cente, de mer-cadorias recebidas em doação da Receita Federal do Brasil; - 28/2008, que autoriza o Estado de Santa Catarina a isentar o ICMS devido nas saídas internas e na importação de bens para o Ativo Imobilizado por empresa atingida por incêndio;

- 29/2008, que dispõe sobre a adesão dos Estados da Bahia e de Sergipe e do Distrito Federal às disposições do Convê-nio ICMS no 74/2007, que autoriza os Estados de Goiás, do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina a revogar benefício fi scal de ICMS previsto no Convênio ICMS no 100/1997, que dispõe sobre benefícios fi scais nas saídas de insumos agropecuários; - 30/2008, que autoriza os Estados do Espírito Santo e de Santa Catarina a conceder remissão de débitos fi scais vencidos, relativos ao ICM e ao ICMS, nas hipóteses e condições que estabelece; - 31/2008, que autoriza o Estado de Minas Gerais a conceder remissão de crédito tributário que especifi ca;

- 33/2008, que autoriza os Estados do Pará, de Pernambuco e do Rio Grande do Norte a conceder isenção do ICMS na impor-tação de ração para larvas do camarão;

IOB

Atualiza

(8)

2 BA Informativo - Maio/2008 - No 21 - Boletim IOB

Informativo

ICMS - IPI e Outros

- 36/2008, que altera o Convênio ICMS no 87/2002, que conce-de isenção do ICMS nas operações com fármacos e medica-mentos destinados a órgãos da Administração Pública Direta Federal, Estadual e Municipal;

- 40/2008, que dispõe sobre a inclusão dos Estados de Ala-goas, do Piauí, do Rio Grande do Sul e de Sergipe no Convênio ICMS no 55/1998, que isenta as operações internas com merca-dorias destinadas a pessoas portadoras de deficiência física, auditiva ou visual;

- 42/2008, que autoriza o Estado do Paraná a conceder isenção de ICMS na importação de equipamentos e materiais a serem utilizados na execução do Projeto “Nacionalização da Produ-ção de Insumos para Testes Moleculares Estratégicos para a Saúde Pública Brasileira”, pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP);

- 44/2008, que revoga a cláusula segunda do Convênio ICMS no 37/1997, que altera dispositivo e regulamenta o Convênio ICMS no 52/1992, que estende às Áreas de Livre Comércio a isenção às re-messas de produtos industrializados prevista no Convênio ICM no 65/1988, que isenta do ICM as remessas de produtos industrializa-dos de origem nacional para comercialização ou industrialização na Zona Franca de Manaus, nas condições que especifica; - 46/2008, que dispõe sobre a adesão do Estado do Amazonas às disposições do Convênio ICMS no 138/1993, que autoriza os Estados do Pará e de Pernambuco a conceder crédito presumi-do presumi-do ICMS aos fabricantes de sacaria de juta e malva; e - 47/2008, que autoriza os Estados e o Distrito Federal a conce-der isenção de ICMS nas prestações de serviço de comunica-ção referente ao acesso à Internet e à conectividade em banda larga destinadas às escolas públicas e nas operações relativas à doação de equipamentos a serem utilizados na prestação desses serviços.

Veja a íntegra deste ato no Site do Cliente (www.iob.com.br/ sitedocliente). Para acessá-lo, utilize o item “Pesquisa Avançada” (no menu à esquerda), selecione a esfera (Federal) e, em seguida, o tipo de ato (Ato Declaratório), digite o respectivo no (3) e clique em OK.

ICMS - Rejeição do Convênio n

o

24/2008

Síntese

Por meio deste ato, foi declarada a rejeição do Convênio ICMS no 24/2008, que prorroga disposições de convênios que conce-dem benefícios fiscais.

Ato Declaratório Confaz no 4, de 25.04.2008 - DOU 1 de

30.04.2008

Rejeição do Convênio ICMS no 24/08.

O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Política Fazen-dária - CONFAZ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso X, do art. 5o e pelo parágrafo único do art. 37 do Regimento des-se Condes-selho, considerando a comunicação expressa da manifestação contrária à ratificação do Convênio ICMS no 24/2008, de 4 de abril de 2008, pelo Poder Executivo do Estado de Mato Grosso, por meio do Decreto no 1.297, de 24 de abril de 2008, publicado no DOE de 24 de abril de 2008, declara:

A rejeição do Convênio ICMS no 24/2008, que “prorroga dispo-sições de convênios que concedem benefícios fiscais.”, celebrado na 129a reunião ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária

- CONFAZ, realizada no dia 4 de abril de 2008, e publicado no Diário Oficial da União no dia 9 de abril de 2008.

MANUEL DOS ANJOS MARQUES TEIXEIRA

ICMS - Substituição tributária nas

operações com peças, componentes e

acessórios, para veículos automotores

e outros fins - Aplicação no Estado do

Amapá e no Distrito Federal a partir de

1

o

.06.2008

Síntese

Este ato torna público que o Estado do Amapá e o Distri-to Federal somente aplicarão as disposições do ProDistri-tocolo ICMS no 41/2008, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações interestaduais com peças, componentes e acessórios, para veículos automotores e outros fins, entre contribuintes situados nas Unidades da Federação signatá-rias, a partir de 1o.06.2008.

Despacho SE no 30, de 29.04.2008 - DOU 1 de 30.04.2008

Informa sobre aplicação no Estado do Amapá e no Distrito Fe-deral, do Protocolo ICMS no 41/2008, que dispõe sobre a

subs-tituição tributária nas operações com peças, componentes e acessórios, para veículos automotores e outros fins.

O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Política Fa-zendária - CONFAZ, no uso de suas atribuições que lhe são con-feridas pelo inciso IX, do art. 5o do Regimento desse Conselho e tendo em vista o disposto no inciso II da cláusula décima quinta do Convênio ICMS no 81/1993, de 10 de setembro de 1993, torna público, em atendimento à solicitação das Secretarias da Fazenda do Estado do Amapá e do Distrito Federal, que aquele Estado e o Distrito Federal somente aplicarão as disposições contidas no Protocolo ICMS no 41/2008, de 4 de abril de 2008, a partir de 1o de junho de 2008.

MANUEL DOS ANJOS MARQUES TEIXEIRA

Nota da Redação

De acordo com a cláusula sétima do Protocolo ICMS no 41/2008, as

suas disposições produzem efeitos desde de 1o.05.2008.

IPI - Selos de controle de produtos

fonográficos e obras audiovisuais -

Revogação

Por meio da Instrução Normativa RFB n

o

842/2008,

publicada na Edição n

o

20/2008, Caderno Legislação

Federal, foram revogadas as Instruções Normativas

SRF n

o

s 106 e 107/1999, que dispõem,

respectiva-mente, sobre a exigência de selo de controle para os

(9)

Boletim IOB - Informativo - Maio/2008 - No 21 BA 3

Informativo

ICMS - IPI e Outros

produtos fonográficos e obras audiovisuais, e

discipli-nada a devolução dos selos em poder dos fabricantes

e importadores desses produtos.

Simples Nacional - Códigos de

atividades econômicas impeditivos -

Alteração

Foi publicada na Edição n

o

20/2008, Caderno

Le-gislação Federal, a Resolução CGSN n

o

35/2008, que

inclui no Anexo I da Resolução CGSN n

o

6/2007 os

se-guintes códigos de atividades econômicas previstos

na Classificação Nacional de Atividades Econômicas

(CNAE) impeditivos ao Simples Nacional:

a) 6438-7/01 - Bancos de Câmbio; e

b) 6438-7/99 - Outras instituições de

intermedia-ção não-monetária não especificadas

anterior-mente.

ESTADUAL

ICMS - Substituição tributária de peças,

componentes e acessórios - Vigência

do Protocolo n

o

41/2008 a partir de

1

o

.06.2008

Síntese

Este ato determina que a atribuição da responsabilidade pela retenção e recolhimento do ICMS referente a peças, componen-tes e acessórios nas operações interestaduais, decorrencomponen-tes do Protocolo no 41/2008, produzirá efeitos a partir de 1o.06.2008.

Decreto no 11.039, de 05.05.2008 - DOE BA de

06.05.2008

Define o início da vigência do Protocolo ICMS no 41/2008 em

relação às operações interestaduais que destinem peças, com-ponentes e acessórios a contribuintes localizados no Estado da Bahia.

O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atri-buições,

DECRETA

Art. 1o A atribuição da responsabilidade pela retenção e

reco-lhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mer-cadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadu-al e IntermunicipInterestadu-al e de Comunicação - ICMS, relativo às operações subseqüentes, nos termos do Protocolo ICMS no 41/2008, em relação às operações interestaduais que destinem peças, componentes,

aces-sórios e demais produtos listados nos anexos do referido Protocolo a contribuintes localizados no Estado da Bahia, produzirá efeitos a partir de 1o de junho de 2008.

Art. 2o Este Decreto entrará em vigor na data de sua

publica-ção.

Art. 3o Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 5 de maio de 2008.

JAQUES WAGNER Governador EVA MARIA CELLA DAL CHIAVON Secretária da Casa Civil CARLOS MARTINS MARQUES DE SANTANA Secretário da Fazenda

ICMS - Prorrogação da Campanha “Sua

Nota é um Show de Solidariedade”

Síntese

Este ato prorroga, para o período de 1o.05 a 30.08.2008, a Cam-panha “Sua Nota é um Show de Solidariedade”.

Decreto no 11.040, de 06.05.2008 - DOE BA de

07.05.2008

Prorroga a Campanha “SUA NOTA É UM SHOW DE SOLIDA-RIEDADE”.

O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atri-buições, e à vista do disposto no art. 11, do Regulamento aprovado pelo Decreto no 8.497, de 25 de abril de 2003,

DECRETA

Art. 1o Fica prorrogada a Campanha “SUA NOTA É UM SHOW

DE SOLIDARIEDADE”, em sua 16a Etapa da 2a Fase, para o período de 1o de maio a 30 de agosto de 2008, aplicando-se à mesma o Regula-mento aprovado pelo Decreto no 8.497, de 25 de abril de 2003.

Art. 2o Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação,

retroagindo seus efeitos a 01.05.2008.

Art. 3o Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 6 de maio de 2008.

JAQUES WAGNER Governador EVA MARIA CELLA DAL CHIAVON Secretária da Casa Civil JORGE JOSÉ SANTOS PEREIRA SOLLA Secretário da Saúde CARLOS MARTINS MARQUES DE SANTANA Secretário da Fazenda VALMIR CARLOS DA ASSUNÇÃO Secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza

(10)

4 BA Informativo - Maio/2008 - No 21 - Boletim IOB

Informativo

ICMS - IPI e Outros

ICMS/BA - Pauta fiscal para álcool

não destinado ao uso automotivo,

transportado a granel

Síntese

Este ato estabelece pauta fiscal no valor de R$ 1,80 por litro, para efeito de antecipação e substituição tributária, que encer-re a fase de tributação, encer-relativo às operações subseqüentes com álcool não destinado ao uso automotivo, transportado a granel.

Instrução Normativa no 20, de 06.05.2008 - DOE BA de

06.05.2008

O SUPERINTENDENTE DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA, no uso de suas atribuições, conforme Seção VII - art. 515-B, inciso I;

art. 515-C, inciso I; art. 515-D, inciso I e art. 61, inciso X do RICMS, aprovado pelo Decreto no 6.284, de 14 de março de 1997, resolve ex-pedir a seguinte:

INSTRUÇÃO

1. O item 2 da Instrução Normativa no 34/2007, de 22.06.2007, passa a vigorar com a seguinte redação:

‘2. Adotar o valor de R$ 1,80 (um real e oitenta centavos) por litro, para efeito de antecipação e substituição tributária do ICMS, que encerre a fase de tributação, relativo às operações subseqüentes com álcool não destinado ao uso automotivo, transportado a granel’.

2. Esta Instrução Normativa entrará em vigor cinco dias após a data de sua publicação.

CLÁUDIO MEIRELLES MATTOS Superintendente de Administração Tributária

IOB

Setorial

ESTADUAL

Setor de joalharia - ICMS - Tratamento

tributário de jóias

O comércio de jóias e pedras preciosas no Estado

da Bahia, principalmente no centro histórico de Salvador,

por ser uma cidade turística, é bastante significativo.

As operações com jóias e pedras preciosas estão

no campo de incidência do ICMS, pois são

mercado-rias, e o fato gerador ocorre em suas saídas.

O ICMS, por princípio constitucional, é seletivo em

função da essencialidade das mercadorias,

aplican-do-se para cada tipo de produto, de acordo com as

operações realizadas, uma alíquota correspondente.

No Estado da Bahia, as alíquotas das

mercado-rias podem ser de 7%, 12%, 17%, 25% e 38%.

Por serem consideradas produtos supérfluos, as

jóias têm alíquota elevada.

A alíquota é 25% nas operações internas e

inte-restaduais para não-contribuintes, e 12% nas

opera-ções interestaduais se a mercadoria for destinada a

contribuinte do imposto. A base de cálculo, nas

ven-das de jóias, é o valor da operação.

Durante o período de 1

o

.01.2002 a 31.12.2010,

a alíquota incidente sobre jóias será acrescida de 2

pontos percentuais, passando a 27%, e esta parcela

adicional será recolhida separadamente do imposto

normal, por meio do Documento de Arrecadação

Es-tadual (DAE).

São consideradas jóias, exceto artigos de

bijute-ria ou michelin, as constituídas de:

a) metais preciosos ou de metais folheados ou

chapeados de metais preciosos (NCM 7113 e

7114);

b) pérolas naturais ou cultivadas, de pedras

pre-ciosas ou semiprepre-ciosas, de pedras sintéticas

ou reconstituídas (NCM 7116).

(11)

Boletim IOB - Informativo - Maio/2008 - No 21 BA 5

Informativo

ICMS - IPI e Outros

De conformidade com a Nomenclatura Comum do Mercosul, classificam-se nos Códigos 7113, 7114 e 7116

os seguintes produtos:

ARTEFATOS DE JOALHARIA, DE OURIVESARIA E OUTRAS OBRAS

71.13 Artefatos de joalharia e suas partes, de metais preciosos ou de metais folheados ou chapeados (plaquê) de metais preciosos 7113.1 - De metais preciosos, mesmo revestidos, folheados ou chapeados (plaquê) de metais preciosos:

7113.11.00 -- De prata, mesmo revestida, folheada ou chapeada (plaquê) de outros metais preciosos

7113.19.00 -- De outros metais preciosos, mesmo revestidos, folheados ou chapeados (plaquê) de metais preciosos 7113.20.00 - De metais comuns folheados ou chapeados (plaquê) de metais preciosos

71.14 Artefatos de ourivesaria e suas partes, de metais preciosos ou de metais folheados ou chapeados (plaquê) de metais preciosos 7114.1 - De metais preciosos, mesmo revestidos, folheados ou chapeados (plaquê) de metais preciosos:

7114.11.00 -- De prata, mesmo revestida, folheada ou chapeada (plaquê) de outros metais preciosos

7114.19.00 -- De outros metais preciosos, mesmo revestidos, folheados ou chapeados (plaquê) de metais preciosos 7114.20.00 - De metais comuns folheados ou chapeados (plaquê) de metais preciosos

71.16 Obras de pérolas naturais ou cultivadas, de pedras preciosas ou semipreciosas ou de pedras sintéticas ou reconstituídas 7116.10.00 - De pérolas naturais ou cultivadas

7116.20 - De pedras preciosas ou semipreciosas, ou de pedras sintéticas ou reconstituídas 7116.20.10 De diamantes sintéticos

7116.20.20 Guias de agulhas, de rubi, para cabeças de impressão 7116.20.90 Outras

A partir de 1

o

.11.1999, equiparam-se à

exporta-ção as operações de vendas de pedras preciosas e

semipreciosas, metais preciosos, suas obras e

artefa-tos de joalharia, a não-residentes no país, realizadas

no mercado interno com pagamento em moeda

es-trangeira, mediante Regime Especial, observadas as

condições nele estabelecidas.

As saídas de mercadorias para o exterior estão

amparadas por não-incidência do ICMS.

Ressalte-se que as empresas podem optar

pelo Simples Nacional, obedecidas as normas da

Lei Complementar n

o

123/2006 e legislação

corre-lata.

(RICMS-BA, arts. 1o, I; 2o, I; 6o, II; 50; 51; 51-A; 56, I; 582-A - Decreto no 6.284/1997; Portaria Sefaz no 133/2002, e TIPI, Capítulo 71 - Decreto no 6.006/2006)

IOB

Perguntas e Respostas

IPI - Contribuinte - Saída de produto de importação

direta

1) Uma empresa comercial que passará a fazer

importação de mercadoria destinada a posterior

re-venda será contribuinte do IPI?

R.: Sim. Essa empresa passará à condição de

contribuinte do IPI, tendo em vista a sua condição de

equiparado a industrial.

Haverá a necessidade de revisão do seu objetivo

social; pois, na condição de contribuinte do IPI, deve

cumprir as obrigações, principal e acessórias,

previs-tas na legislação. Como comerciante de mercadorias

adquiridas no mercado interno, a empresa não está

ha-bilitada ao exercício da operação de importação e de

revenda desses produtos. Assim, deverá providenciar

a alteração cadastral, bem como observar as normas

aduaneiras que dizem respeito ao comércio exterior.

(12)

6 BA Informativo - Maio/2008 - No 21 - Boletim IOB

Informativo

ICMS - IPI e Outros

Será contribuinte do IPI pela importação, cujo fato

gerador ocorre no desembaraço aduaneiro do

produ-to importado e equiparado a industrial na saída

des-se, devendo emitir nota fiscal com o destaque do IPI,

tendo em vista a ocorrência do fato gerador.

(RIPI/2002, arts. 9o, I; 24, I e III, e 34, I e II)

IPI - Retorno de industrialização por encomenda -

Base de cálculo

2) Qual a base de cálculo do IPI na operação de

re-torno de industrialização de produtos novos para

usuá-rio final? Pode ser devolvida com a suspensão do IPI?

R.: Quanto ao retorno de industrialização por

en-comenda para usuário final, esse não poderá ser

fei-to ao abrigo da suspensão do IPI, por não atender a

condição em que o produto final deve ser destinado

a posterior comercialização ou industrialização pelo

encomendante.

Assim sendo, a nota fiscal deverá ser emitida com

o destaque do IPI, observada a classificação fiscal

do produto final industrializado e a correspondente

alíquota fixada pela Tabela de Incidência do IPI,

apro-vada pelo Decreto n

o

6.006/2006.

A base de cálculo será o valor total cobrado do

au-tor da encomenda (insumos recebidos + material

apli-cado pelo industrializador + mão-de-obra cobrada).

(RIPI/2002, arts. 42, VII; 131, e 132)

IPI - Falta de estorno do crédito no prazo legal

3) O que implica ao contribuinte não estornar o

crédito do IPI dentro do prazo previsto na legislação?

R.: O contribuinte que não estornar o crédito do

IPI escriturado por ocasião da entrada dos insumos

no estabelecimento, em hipótese determinada na

legislação, ficará sujeito ao recolhimento da

dife-rença com os acréscimos legais, se resultar saldo

devedor na apuração do período relativo ao citado

estorno.

(RIPI/2002, art. 193, I a VI e § 6o)

ICMS/BA - Recolhimento do imposto - Centralização

4) Pode haver centralização de recolhimento do

ICMS da empresa?

R.: Sim. Poderão ser compensados os saldos

cre-dores e devecre-dores entre os estabelecimentos do

mes-mo sujeito passivo localizados neste Estado.

A transferência do saldo credor ou devedor será

feita mediante a emissão de nota fiscal em nome do

estabelecimento destinatário do crédito ou do débito,

na qual serão indicados o valor do saldo a ser

transfe-rido, a data e uma das expressões: “Transferência de

Saldo Credor” ou “Transferência de Saldo Devedor”,

conforme o caso.

(RICMS-BA/1997, art. 114-A, § 1o)

ICMS/BA - Arrendamento mercantil (leasing) - Crédito

do imposto

5) A quem é permitido o crédito do ICMS no

arren-damento mercantil (leasing)?

R.: Na operação de arrendamento mercantil

(lea-sing), o estabelecimento arrendatário do bem, sendo

contribuinte do ICMS, fica autorizado a creditar-se do

imposto pago quando da aquisição do referido bem

pela empresa arrendadora.

Para fruição desse benefício, a empresa

arrenda-dora deverá possuir inscrição no cadastro estadual

de contribuintes do Estado da Bahia, por meio da qual

será feita a aquisição do bem a ser arrendado.

Na nota fiscal de aquisição do bem por parte da

empresa arrendadora, deverá constar a identificação

do estabelecimento arrendatário.

Na utilização do crédito pelo arrendatário, serão

adotados os critérios estabelecidos para o

lançamen-to do crédilançamen-to relativo à entrada de bens do Ativo

Imo-bilizado.

(RICMS-BA/1997, art. 563, § 5o, I a III)

ICMS/BA - Cisão de empresas - Não-incidência

6) Incide ICMS na cisão de empresas?

R.: Não. Não incide ICMS na operação interna de

qualquer natureza decorrente da transmissão da

pro-priedade de estabelecimento industrial, comercial ou

de outra espécie, havendo a continuidade das

ativi-dades do estabelecimento pelo novo titular, inclusive

nas hipóteses de transferência em caso de sucessão

inter vivos, tais como venda de estabelecimento ou

fundo de comércio, transformação, incorporação,

fu-são ou cifu-são.

(RICMS-BA/1997, art. 6o, XI, “b”)

Referências

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