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(Lei n o 9.430/1996, art. 5 o, 3 o, e art. 61, 3 o ; RIPI/2010, art. 554, caput)

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI - Recolhimento espontâneo em atraso

SUMÁRIO

1. Introdução 2. Acréscimos legais 3. Exemplo

1. INTRODUÇÃO

O IPI, a exemplo de outros tributos, deve ser apurado e recolhido nos prazos estabelecidos pela legislação.

Quando não observados esses prazos, os valores devem ser recolhidos com os respectivos acréscimos legais.

Neste texto, examinaremos as dispo-sições pertinentes aos acréscimos legais (juros e multa) incidentes no pagamento do IPI fora do prazo, com base no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto no

7.212/2010.

(RIPI/2010, art. 552, art. 553 e art. 554)

2. ACRÉSCIMOS LEGAIS 2.1 Multa

A multa de mora deve ser calculada à taxa de 0,33% por dia de atraso, até o limite máximo de 20%.

Destacamos que a multa deve ser calculada a partir do 1o dia útil subsequente ao do vencimento do

débito até o dia em que ocorrer o efetivo pagamento.

(Lei no 9.430/1996, art. 61, caput, §§ 1o e 2o; RIPI/2010, art. 553, caput, § 1o)

2.2 Juros

O valor do débito do IPI deve ser acrescido de ju-ros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial

de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, calculada a partir do 1o dia

do mês subsequente ao do vencimento do prazo para o pagamento até o último dia do mês anterior ao do recolhimento e de 1% no mês de recolhimento.

(Lei no 9.430/1996, art. 5o, § 3o, e art. 61, § 3o; RIPI/2010, art. 554, caput)

2.3 Pagamento efetuado após o prazo, mas dentro do mês do vencimento

É importante observar, ainda, que os juros de

mora incidem a partir do 1o dia do mês subsequente

ao do vencimento.

Assim, caso o pagamento seja efe-tuado após o prazo, porém dentro

do próprio mês do vencimento, o contribuinte ficará sujeito

ape-nas à multa de mora na forma descrita no subitem 2.1.

(Lei no 9.430/1996, art. 61, § 3o)

3. EXEMPLO

3.1 Cálculo dos acréscimos legais Determinado contribuinte do IPI, sujeito à apuração mensal (demais produtos - código de re-ceita Darf 5123), apurou no mês de maio/2010 o valor a recolher de R$ 100.000,00, vencido em 25.06.2010, cujo recolhimento foi efetuado em 20.07.2010.

Sobre o valor do débito principal incidem os se-guintes acréscimos legais:

a) valor do principal: R$ 100.000,00;

b) multa: R$ 8.250,00 (0,33% x 25 dias) = 8,25%; e

c) juros: R$ 1.000,00 (1% relativo ao mês do pa-gamento: julho/2010).

O valor do débito do IPI deve ser acrescido de juros equivalentes à taxa referencial Selic, para títulos federais, acumulada mensalmente, calculada a partir do 1o dia do mês subsequente ao do vencimento do prazo

para o pagamento até o último dia do mês anterior ao do recolhimento e de 1%

no mês de recolhimento

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Valor total a recolher: Principal - R$ 100.000,00 Multa - R$ 8.250,00 Juros - R$ 1.000,00 Total - R$ 109.250,00 3.2 Darf

O Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) relativo ao recolhimento do IPI deverá ser preen-chido da seguinte forma:

Nota

Este modelo poderá ser emitido com a utilização do programa Sicalc Auto Atendimento, disponível no site da Secretaria da Receita Federal do Brasil (www.receita.fazenda.gov.br).

Estadual

ICMS - Tributação das operações com

produtos derivados de farinha de trigo

- Aspectos gerais

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Lançamento e pagamento do imposto 3. Responsabilidade pela antecipação tributária 4. Base de cálculo

5. Dedução do imposto relativo às operações próprias 6. Proibição de destaque do ICMS na operação própria 7. Destaque do ICMS nas operações interestaduais 8. Transferência para estabelecimento industrial ou filiais

atacadistas

9. Apuração do imposto pela aplicação de regime especial

10. Apuração do imposto por estabelecimento moageiro e fabricante de derivados de trigo

11. Destaque do imposto no documento fiscal referente às posições 1901, 1902 e 1905 da NCM

12. Consulta tributária 13. Infrações e penalidades

14. Ementas de pareceres da Diretoria Tributária da Sefaz/BA

1. INTRODUÇÃO

A antecipação do lançamento e do pagamento do ICMS ocorre sempre que for exigido o recolhimento do imposto em virtude de determinada operação ou prestação subsequente expressamente prevista pela legislação e compreende:

a) a substituição tributária por antecipação, que diz respeito às hipóteses em que, segundo a lei, a responsabilidade pelo pagamento do imposto que seria devido pelo contribuinte é transferida para terceiro, sendo exigida mediante a reten-ção do imposto pelo responsável;

b) a antecipação tributária propriamente dita, em que a lei determina que o próprio contribuinte ou o responsável antecipe o pagamento do imposto.

Neste texto apresentaremos o tratamento tri-butário aplicado às operações com produtos

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deri-vados de farinha de trigo, incluídos nesse regime,

com base no RICMS/BA, aprovado pelo Decreto no

6.284/1997.

(RICMS-BA/1997, art. 352, I e II)

2. LANÇAMENTO E PAGAMENTO DO IMPOSTO Considerados sujeitos passivos por substituição tributária, caberão aos contribuintes a seguir indica-dos o lançamento e o pagamento do imposto, refe-rentes às operações subsequentes com produtos de-rivados de farinha de trigo, relacionados no RICMS-BA/1997, art. 353, II, 11.4:

a) fabricantes dos referidos produtos estabeleci-dos no Estado da Bahia;

b) importadores dessas mercadorias, sem pre-juízo do lançamento e recolhimento do ICMS atinente à importação;

c) contribuintes que receberem, a qualquer títu-lo, as mencionadas mercadorias de outra Uni-dade da Federação, salvo se houver acordo interestadual que estabeleça a retenção do ICMS relativo às operações seguintes pelo re-metente dos citados produtos.

Nota

As mercadorias a que se refere o RICMS-BA/1997, art. 353, II, 11.4, são:

11.4 - preparações à base de farinha de trigo a seguir especificadas: 11.4.1 - macarrão, talharim, espaguete, massas para sopas e lasanha, e outras preparações similares não cozidas, nem recheadas, nem pre-paradas de outro modo (NMC 1902.1);

11.4.2 - pães, inclusive pães de especiarias, biscoitos, bolachas, bolos, waffles, wafers e similares (NCM 1905) e torradas em fatias ou raladas (NCM 1905.40);

11.4.3 - macarrão instantâneo (NCM 1902.30.00) (RICMS-BA/1997, art. 506-C, caput, I a III)

3. RESPONSABILIDADE PELA ANTECIPAÇÃO TRIBUTÁRIA

A responsabilidade pela antecipação tributária re-lativa às operações subsequentes com produtos deri-vados de farinha de trigo também se aplica:

a) ao contribuinte que promover o seu ingresso no território deste Estado para serem comer-cializadas por meio de veículo;

b) ao arrematante ou adquirente em licitação pro-movida pelo Poder Público, neste Estado, an-teriormente apreendidos pelo Fisco ou aban-donados pelo proprietário.

(RICMS-BA/1997, art. 506-C, § 1o)

4. BASE DE CÁLCULO

De modo geral, a base de cálculo do ICMS para retenção do imposto pelo responsável por substitui-ção, nas operações internas, relativamente às opera-ções subsequentes, bem como para antecipação do pagamento na entrada de mercadoria no estabeleci-mento e nas demais hipóteses regulamentares, é:

a) o preço único ou máximo de venda adotado pelo contribuinte substituído ou adquirente, fixado ou sugerido pelo fabricante ou pelo importador ou fixado pela autoridade competente;

b) na falta da fixação do preço referido na letra anterior, o valor da operação própria realizada pelo remetente ou fornecedor, acrescido dos valores correspondentes a seguros, fretes, carretos, IPI e outros encargos cobrados ou transferíveis ao adquirente, adicionando-se ao montante a Margem de Valor Adicionado (MVA) relativa às operações subsequentes, de acordo com o percentual previsto:

b.1) no RICMS-BA/1997, Anexo 88, determinado em função de ser industrial, atacadista ou importador o estabelecimento fornecedor ou remetente, tratando-se das mercadorias previstas no RICMS-BA/1997, art. 353, II; b.2) no RICMS-BA/1997, Anexo 86,

determina-do por meio de acordetermina-dos celebradetermina-dos entre a Bahia e outras Unidades da Federação.

(RICMS-BA/1997, arts. 61, I e II, e 370)

4.1 MVA de produtos derivados de farinha de trigo A MVA de produtos preparados à base de farinha de trigo é:

a) nas operações com massas alimentícias e pães:

a.1) operações internas: 20%;

a.2) entradas oriundas do exterior ou de Es-tado não signatário do Protocolo ICMS no 50/2005: 35%;

b) nas operações com torradas em fatias ou rala-das:

b.1) entradas oriundas de Estados integran-tes das regiões Norte, Nordeste ou Cen-tro-Oeste e do Espírito Santo, e saídas internas: 30%;

b.2) entradas oriundas de Estados integrantes das regiões Sul e Sudeste, exceto o Esta-do Esta-do Espírito Santo, e Esta-do exterior: 45%; c) nas operações com os demais produtos:

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c.1) operações internas: 30%;

c.2) oriundas do exterior ou de Estado não signatário do Protocolo no 50/2005: 45%.

(RICMS-BA/1997, art. 61, I, e Anexo 88)

4.2 MVA de produtos derivados de farinha de trigo a ser aplicada por Estados signatários do Protocolo ICMS no 50/2005

A MVA a ser aplicada pelos Estados signatários do Protocolo ICMS no 50/2005, em relação a massas alimentícias não cozidas, nem recheadas, biscoitos, bolachas, bolos, wafers, pães, panetones e outros produtos similares classificados nas posições 1902.1 e 1905 e macarrão instantâneo classificado na posi-ção 1902.30.00, todas da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), é:

a) nas operações com massas alimentícias não cozidas nem recheadas e pães: 20%;

b) nas operações com os demais produtos: 30%.

Nota

São signatários do Protocolo ICMS no 50/2005 os seguintes Estados:

Ala-goas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. (RICMS-BA/1997, art. 370 e Anexo 86)

4.3 Base de cálculo pela pauta fiscal

Para efeito do lançamento do imposto por substi-tuição ou antecipação tributária, o Superintendente de Administração Tributária estabelece, mediante pauta fiscal, o valor mínimo da base de cálculo do imposto para produtos derivados de farinha de trigo, como a que foi divulgada em fevereiro/2010 e que vigora até a elaboração desta matéria:

ESPECIFICAÇÃO UNIDADE VALOR (R$) Bolacha e biscoito maria, de maisena,

amanteigado, de leite, de coco e de cho-colate

1 kg 5,46 Bolacha e biscoitos populares ensacados

(Doce Coco ou Coquinho, Coco Baiano e Rosquinha, Creme Maria, Mini Maisena, Palito, Fofa, Biscoleite, Cristal e Biscoito Canela)

1 kg 2,40

Bolacha e biscoito cream cracker e água e

sal 1 kg 3,90

Bolacha e biscoito wafer 1 kg 9,10 Bolacha e biscoito com cobertura 1 kg 13,00 Bolacha e biscoito - Outros 1 kg 7,80 Bolacha e biscoito recheado 1 kg 6,76 Massa alimentícia comum 1 kg 2,40 Massa alimentícia grano duro 1 kg 6,60 Massas alimentícias - Outras 1 kg 7,20 Massas alimentícias de sêmola 1 kg 2,88

(RICMS-BA/1997, art. 506-C, § 2o; Instrução Normativa SAT no 11/2002)

5. DEDUÇÃO DO IMPOSTO RELATIVO ÀS OPERAÇÕES PRÓPRIAS

Na apuração do imposto devido por substituição tributária, os fabricantes ou suas filiais atacadistas poderão deduzir o imposto relativo às operações pró-prias, lançado por ocasião da antecipação sobre a fa-rinha de trigo ou mistura de fafa-rinha de trigo utilizada, em valor equivalente a 12% do valor da operação pró-pria realizada pela unidade industrial ou atacadista.

(RICMS-BA/1997, art. 506-C, § 3o)

6. PROIBIÇÃO DE DESTAQUE DO ICMS NA OPERAÇÃO PRÓPRIA

O documento fiscal referente às operações inter-nas realizadas por fabricantes de produtos de pani-ficação, massas alimentícias, biscoitos ou bolachas produzidos neste Estado conterá o destaque do ICMS em valor equivalente a 12% do valor da operação, ex-clusivamente para compensação com o imposto de-vido por substituição tributária relativo às operações subsequentes.

(RICMS-BA/1997, art. 506-C, § 4o)

7. DESTAQUE DO ICMS NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS

O documento fiscal relativo às operações interes-taduais com as mercadorias mencionadas no tópico anterior conterá o destaque do ICMS exclusivamente para compensação com o imposto incidente nas ope-rações subsequentes, a serem realizadas na Unidade da Federação de destino.

(RICMS-BA/1997, art. 506-C, § 5o)

8. TRANSFERÊNCIA PARA ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL OU FILIAIS ATACADISTAS

Não deverá ser feita a retenção do imposto nas operações em transferência para estabelecimento in-dustrial ou filiais atacadistas deste Estado.

(RICMS-BA/1997, art. 506-C, § 7o)

9. APURAÇÃO DO IMPOSTO PELA APLICAÇÃO DE REGIME ESPECIAL

Os estabelecimentos fabricantes de massas ali-mentícias, biscoitos ou bolachas que adquirirem a qualquer título farinha de trigo ou mistura de farinha de trigo poderão, mediante e na forma prevista em regime especial, apurar o imposto relativo à anteci-pação tributária das mercadorias oriundas do exterior

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ou de Estados não signatários do Protocolo ICMS no 46/2000 e reapurar o imposto pago por antecipação nas aquisições oriundas de Estados signatários do re-ferido protocolo, devendo o imposto ser recolhido até o 10o dia do mês subsequente à entrada da mercado-ria no estabelecimento.

Nota

As normas para concessão de regime especial estão previstas no RICMS-BA/1997, art. 900 e seguintes.

9.1 Saldo credor resultante de apuração ou reapuração do imposto

Se a apuração ou reapuração resultar em saldo credor, os estabelecimentos fabricantes poderão:

a) abatê-lo do ICMS devido por outras operações próprias do estabelecimento ou dos demais estabelecimentos da empresa;

b) abatê-lo do ICMS devido por substituição tri-butária nas operações subsequentes com os produtos de que trata o RICMS-BA/1997, art. 353, II, item 11.4 (veja nota ao tópico 2); c) transferi-lo para fornecedores de

matérias-pri-mas, embalagens e energia elétrica.

Para a apuração e reapuração do imposto, a carga tributária relativa à operação própria com os produtos resultantes da industrialização será equi-valente a 7%.

(RICMS-BA/1997, art. 506-E, §§ 1o e 2o)

10. APURAÇÃO DO IMPOSTO POR

ESTABELECIMENTO MOAGEIRO E FABRICANTE DE DERIVADOS DE TRIGO

Os estabelecimentos que desenvolvem atividade de moagem de trigo e fabricação de derivados que adquirirem, a qualquer título, trigo em grãos para pro-dução de farinha de trigo e posterior utilização na fa-bricação própria de seus derivados poderão apurar o imposto relativo à antecipação tributária, nas aqui-sições oriundas do exterior e de Estados não signa-tários do Protocolo ICMS no 46/2000, mediante e na forma prevista em regime especial.

(RICMS-BA/1997, art. 506-F)

11. DESTAQUE DO IMPOSTO NO DOCUMENTO FISCAL REFERENTE ÀS POSIÇÕES 1901, 1902 E 1905 DA NCM

O documento fiscal referente às operações, rea-lizadas pelos fabricantes, com os produtos

compre-endidos nas posições 1901 (mistura de farinha de trigo), 1902 (macarrão, talharim, espaguete, mas-sas para sopas e lasanha, e outras preparações si-milares não cozidas, nem recheadas, nem prepara-das de outro modo) e 1905 (pães, inclusive pães de especiarias, biscoitos, bolachas, bolos, waffles,

wa-fers e similares e torradas em fatias ou raladas) da

NCM elaborados com farinha de trigo ou mistura de farinha de trigo já objeto de antecipação tributária conterá o destaque do ICMS em valor equivalente a 12% do valor da operação, exclusivamente para compensação com o imposto incidente nas opera-ções subsequentes.

(RICMS-BA/1997, art. 506-G)

12. CONSULTA TRIBUTÁRIA

É assegurado ao contribuinte, à entidade repre-sentativa de classe de contribuintes ou aos responsá-veis, caso tenham dúvidas sobre questões tributárias, o direito de efetuar consulta à Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz/BA) sobre a interpretação e aplicação da legislação tributária, em relação a fato determinado e de seu interesse.

A consulta conterá a descrição completa e exata da matéria objeto da dúvida, bem como, se for o caso, a informação da ocorrência de fatos ou atos passíveis de gerar obrigação tributária principal, e será encami-nhada via Internet.

É competente para responder à consulta a respei-to da legislação tributária estadual o Direrespei-tor de Tribu-tação da Secretaria da Fazenda.

(RPAF-BA/1999, arts. 55, 56 e 67, I)

13. INFRAÇÕES E PENALIDADES

O contribuinte estará sujeito, entre outras penali-dades, à multa de:

a) 60% do valor do imposto não recolhido tem-pestivamente, quando não for retido o imposto pelo sujeito passivo por substituição;

b) 60% do valor do imposto, quando houver destaque, no documento fiscal, de impos-to em operação ou prestação não tributada que possibilite ao adquirente a utilização do crédito fiscal;

c) 100% do valor do imposto, quando a operação ou prestação estiverem sendo realizadas sem documentação fiscal ou com documentação fiscal inidônea;

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d) 100% do valor da operação ou prestação, quando a mercadoria ou o bem forem encon-trados, em qualquer estabelecimento, sem documentação fiscal ou com documentação fiscal inidônea;

e) 150% do valor do imposto retido pelo sujeito passivo por substituição e não recolhido tem-pestivamente.

(Lei no 7.014/1996, art. 42, II, “c”, “e”, IV, “a”, “b”, V, “a”)

14. EMENTAS DE PARECERES DA DIRETORIA TRIBUTÁRIA DA SEFAZ/BA

Apresentamos a seguir ementas de pareceres da Diretoria Tributária da Sefaz/BA.

PARECER No 5572/2005

ICMS. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. A CONSULENTE AD-QUIRIU NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, QUE É UM ESTADO NÃO SIGNATÁRIO DO PROTOCOLO 46/2000, FARINHA DE TRIGO, TENDO MANDADO NESSE MESMO ESTADO TRANSFORMAR A FARINHA DE TRIGO EM MA-CARRÃO TIPO ESPAGUETE. DEVERÁ SER FEITA A ANTE-CIPAÇÃO TRIBUTÁRIA DA FARINHA DE TRIGO. ARTIGO 506-C, INCISO III C/C §§ 2o E 3o DO RICMS/BA.

PARECER No 6951/2006

ICMS. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS NAS TRANSFERÊNCIAS INTERESTADUAIS DE PRODUTOS DERIVADOS DE FARINHA DE TRIGO, DESTINADOS A ESTABELECIMENTO FILIAL

ATACADIS-TA LOCALIZADO NESTE ESATACADIS-TADO. NÃO SERÁ FEIATACADIS-TA A RETENÇÃO PELO ESTABELECIMENTO REMETENTE, CA-BENDO AO ADQUIRENTE A RESPONSABILIDADE PELA ANTECIPAÇÃO DO IMPOSTO RELATIVO ÀS OPERAÇÕES SUBSEQUENTES COM OS CITADOS PRODUTOS. ARTI-GO 506-C, § 7o.

PARECER No 9078/2003

ICMS. O DOCUMENTO FISCAL REFERENTE ÀS OPERA-ÇÕES COM OS PRODUTOS COMPREENDIDOS NA PO-SIÇÃO 1905 DA NCM OU COM MISTURA PARA BOLO, COMPREENDIDO NA POSIÇÃO 1901.20.00 DA NCM, REALIZADAS PELOS FABRICANTES, ELABORADOS COM FARINHA DE TRIGO OU MISTURA DE FARINHA DE TRIGO JÁ OBJETO DE ANTECIPAÇÃO TRIBUTÁRIA, CONTERÁ O DESTAQUE DO ICMS EM VALOR EQUIVALENTE A 12% (DOZE POR CENTO) DO VALOR DA OPERAÇÃO, EXCLU-SIVAMENTE PARA COMPENSAÇÃO COM O IMPOSTO INCIDENTE NAS OPERAÇÕES SUBSEQÜENTES. ARTIGO 506-G DO RICMS/BA.

PARECER No 5913/2005

ICMS. ANTECIPAÇÃO TRIBUTÁRIA. O PRODUTO DENOMI-NADO “COOKIES MAIS VITA”, COMPOSTO BASICAMENTE DE FARINHA DE TRIGO, ENCONTRA-SE ENQUADRADO NO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PREVISTO NO ARTIGO 353, INCISO II, ITEM 11, SUB-ITEM 11.4.2.

PARECER No 14730/2006

ICMS. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. O PRODUTO “SEQUI-LHOS” ALCANÇADO PELO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA, EM CONFORMIDADE COM O ARTIGO 353, II, ITEM 11.4.2 É AQUELE DA POSIÇÃO DA NCM 1905 QUE TRAZ EM SUA COMPOSIÇÃO A FARINHA DE TRIGO.

IOB Setorial

FEDERAL

Setor tecnológico - IPI - TV Digital -

Programa de apoio ao desenvolvimento

tecnológico - Redução de alíquotas

A pessoa jurídica habilitada pela Secretaria da Re-ceita Federal do Brasil como beneficiária do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV Digital (PATVD) poderá usu-fruir a redução das alíquotas a zero, desde que atendi-dos os requisitos exigiatendi-dos para esta finalidade.

Poderá pleitear a habilitação no PATVD a pessoa jurídica que invista anualmente em pesquisa e desen-volvimento no País, conforme definido em legislação específica, e que exerça as atividades de desenvolvi-mento e de fabricação de equipadesenvolvi-mentos transmissores

de sinais por radiofrequência para televisão digital, clas-sificados no código 8525.50.2 da Tabela de Incidência do IPI (TIPI), aprovada pelo Decreto no 6.006/2006.

Para efeitos de fruição do incentivo fiscal a que nos referimos, a pessoa jurídica, devidamente habi-litada, deverá cumprir as regras sobre o Processo Produtivo Básico (PPB) estabelecido por portaria in-terministerial do Ministério do Desenvolvimento, In-dústria e Comércio Exterior e Ministério da Ciência e Tecnologia ou, alternativamente, atender aos critérios de bens desenvolvidos no País definidos por portaria do Ministério da Ciência e Tecnologia.

O investimento em pesquisa e desenvolvimen-to e o exercício das atividades de desenvolvimendesenvolvimen-to e de fabricação de equipamentos para a TV Digital, anteriormente mencionados, devem ser efetuados, de acordo com projetos aprovados, apenas em

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ati-vidades de pesquisa e desenvolvimento dos equipa-mentos transmissores, de software e de insumos para esses equipamentos.

Esses projetos devem ser aprovados em ato con-junto do Ministério da Fazenda, do Ministério da Ciên-cia e Tecnologia e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, nos termos e condições estabelecidos pelo Poder Executivo.

A aprovação do projeto fica condicionada à comprovação da regularidade fiscal, da pessoa ju-rídica interessada, em relação aos impostos e con-tribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

As alíquotas do IPI incidente na saída do estabele-cimento industrial ou a ele equiparado ou na importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, ficam reduzidas a zero, até 22.01.2017, quando a aquisição no mercado interno ou a importação for efe-tuada por pessoa jurídica beneficiária do PATVD, para incorporação ao Ativo Imobilizado da pessoa jurídica adquirente no mercado interno ou importadora, destina-dos às atividades a que já nos referimos.

A redução de alíquotas a zero alcança também as ferramentas computacionais (softwares) e os insumos destinados à fabricação dos equipamentos para TV Digital, quando adquiridos no mercado interno ou im-portados por pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

A redução das alíquotas para as operações e fer-ramentas mencionadas alcança somente os bens ou insumos relacionados em ato do Poder Executivo.

Para efeitos de fruição do incentivo fiscal, equi-para-se a importador a pessoa jurídica adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurí-dica importadora.

As alíquotas do imposto incidentes sobre os equi-pamentos transmissores de sinais por radiofrequência para TV Digital, classificados no código 8525.50.2 da TIPI/2006, na saída do estabelecimento industrial de pessoa jurídica beneficiária do PATVD, ficam reduzi-das a zero, até 22.01.2017, não se aplicando essa re-dução de forma cumulativa com outras reduções ou benefícios relacionados ao imposto.

A pessoa jurídica beneficiária do PATVD deverá encaminhar ao Ministério da Ciência e Tecnologia, até 31 de julho de cada ano civil, os relatórios

demonstra-tivos do cumprimento, no ano anterior, das obrigações e condições exigidas, inclusive em legislação especí-fica sobre a matéria.

No caso de os investimentos em pesquisa e de-senvolvimento não atingirem, em determinado ano, o percentual mínimo fixado nos termos da regulamenta-ção específica, a pessoa jurídica beneficiária do PATVD deverá aplicar o valor residual no FNDCT (CT-INFO ou CT-Amazônia), acrescido de multa de 25% e de juros equivalentes à taxa Selic, calculados desde 1o de janei-ro do ano subsequente àquele em que não foi atingido o percentual até a data da efetiva aplicação.

A pessoa jurídica beneficiária do PATVD deverá efetuar essa aplicação até o último dia útil do mês de março do ano subsequente àquele em que não foi atingido o percentual.

A não realização da aplicação no prazo menciona-do obriga o contribuinte ao pagamento de juros e multa de mora, na forma da lei tributária, referentes ao imposto não pago em decorrência da redução das alíquotas.

Os juros e multa serão recolhidos isoladamente e devem ser calculados a partir da data da saída do produto do estabelecimento industrial, sobre o valor do imposto não recolhido, proporcionalmente à dife-rença entre o percentual mínimo de aplicações em pesquisa e desenvolvimento fixado e o efetivamente efetuado.

Os pagamentos efetuados não desobrigam a pes-soa jurídica beneficiária do PATVD do dever de efetuar a aplicação no FNDCT (CT-INFO ou CT-Amazônia).

A falta ou a irregularidade do recolhimento sujeita a pessoa jurídica a lançamento de ofício, com aplica-ção de multa de ofício na forma da lei tributária.

A pessoa jurídica beneficiária do PATVD será pu-nida, a qualquer tempo, com a suspensão da redução das alíquotas, sem prejuízo da aplicação de penalida-des específicas, no caso das seguintes infrações:

a) descumprimento das condições estabelecidas no § 2o do art. 158 do RIPI/2010, relacionadas ao PPB;

b) descumprimento da obrigação de efetuar in-vestimentos em pesquisa e desenvolvimento na forma exigida pela legislação pertinente; c) não apresentação ou não aprovação dos

rela-tórios pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, de que trata o art. 162 do RIPI/2010;

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IOB Perguntas e Respostas

IPI - DIF-Papel Imune - 1o semestre/2010 - Prorrogação do prazo

1) Foi prorrogado o prazo para entrega da Decla-ração Especial de Informações Relativas ao Contro-le de Papel Imune (DIF-Papel Imune) do 1o

semes-tre/2010?

Sim. Por meio da Instrução Normativa RFB no 1.064/2010, foi aprovado o Programa Gerador da Decla-ração (PGD) - DIF-Papel Imune, versão 2.0, que deverá ser apresentada pelos estabelecimentos obrigados, con-forme dispõe a Instrução Normativa RFB no 976/2009, e prorrogado para 30.09.2010 o prazo de apresentação da declaração correspondente ao 1o semestre de 2010.

(Instrução Normativa RFB no 976/2009; Instrução Normati-va RFB no 1.064/2010)

ITR - Imóvel rural - Conceito

2) O que é considerado imóvel rural para efeito de determinação da base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)?

Para os efeitos da legislação do ITR, consi-dera-se imóvel rural a área contínua, formada de uma ou mais parcelas de terras, localizada na zona rural do município, ainda que, em relação a alguma parte do imóvel, o sujeito passivo detenha apenas a posse.

Por área contínua, entende-se a área total do pré-dio rústico, mesmo que fisicamente dividida por ruas, estradas, rodovias, ferrovias, ou por canais ou cursos de água.

(Instrução Normativa SRF no 256/2002, art. 8o)

ITR - Recolhimento - Modalidades

3) O pagamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) deve ser feito na rede bancária ou pode ser feito de outra forma?

O pagamento integral do imposto ou de suas quo-tas e de seus respectivos acréscimos legais pode ser efetuado das seguintes formas:

a) transferência eletrônica de fundos por meio de sistemas eletrônicos das instituições fi-nanceiras autorizadas pela Receita Federal do Brasil a operar com essa modalidade de arrecadação;

b) em qualquer agência bancária integrante da rede arrecadadora de receitas federais, me-diante Documento de Arrecadação de Recei-tas Federais (Darf), no caso de pagamento efetuado no Brasil.

(Instrução Normativa RFB no 1.058/2010, art. 10, § 3o)

ITR - ADA - Prazo de apresentação

4) Qual é o prazo legal para protocolização do Ato Declaratório Ambiental (ADA)?

O ADA deve ser protocolizado pelo sujeito pas-sivo no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) nos prazos e condições fixados em ato normativo.

Em relação à Declaração do Imposto sobre a Pro-priedade Territorial Rural (DITR) referente ao exercício de 2010, o ADA deve ser apresentado no período de 1o.01 a 30.09.2010.

d) infringência aos dispositivos de regulamenta-ção do PATVD; ou

e) irregularidade em relação a impostos ou con-tribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

A suspensão do incentivo fiscal é convertida em cancelamento da aplicação da redução das alíquotas no caso de a pessoa jurídica beneficiária do PATVD não sanar a infração no prazo de 90 dias contados da notificação da suspensão.

A pessoa jurídica que der causa a duas suspen-sões em prazo inferior a 2 anos será punida com o can-celamento da aplicação da redução das alíquotas.

A penalidade de cancelamento da aplicação so-mente poderá ser revertida após 2 anos de sanada a infração que a motivou.

(RIPI - Decreto no 7.212/2010, arts. 158 a 165; TIPI - Decre-to no 6.006/2006)

(9)

(Lei no 6.938/1981, art. 17-O, § 1o; Lei no 10.165/2000, art. 1o; RITR - Decreto no 4.382/2002, art. 10, § 3o; Instrução Nor-mativa SRF no 256/2002, art. 9o; Instrução Normativa RFB no 1.058/2010, art. 5o)

ITR - DITR 2010 - Forma e prazo de apresentação

5) Qual é o prazo de entrega da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) relativa ao exercício de 2010?

A entrega da DITR deverá ser realizada no período de 1o a 30.09.2010. Os meios de entrega são:

a) pela Internet, mediante utilização do Progra-ma Gerador da Declaração (PGD), disponí-vel no site da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), no endereço www.receita. fazenda.gov.br;

b) em disquete, nas agências do Banco do Brasil S/A ou da Caixa Econômica Federal, durante o seu expediente;

c) em formulário, nas agências e nas lojas fran-queadas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), durante os seus horários de expediente, ao custo de R$ 5,00, a ser pago pelo contribuinte.

d) mediante utilização do programa multiplatafor-ma Java, versão 1.4.2, conforme disposto na Instrução Normativa RFB no 1.062/2010. O serviço de recepção da DITR transmitida pela Internet será interrompido às 23h59min59s (horário de Brasília) do dia 30.09.2010.

(Instrução Normativa RFB no 1.058/2010, art. 6o, I a III, § 1o; Instrução Normativa RFB no 1.062/2010)

ITR - Declaração retificadora - Hipóteses

6) Em que caso é permitida a declaração retifica-dora?

O contribuinte do ITR deverá apresentar decla-ração retificadora relativa ao exercício de 2010, sem interrupção do pagamento do imposto, caso verifique a ocorrência de erros ou omissão de informações na declaração anteriormente apresentada.

A declaração retificadora tem a mesma natureza da declaração originalmente apresentada, substituin-do-a de forma integral, devendo conter todas as infor-mações anteriormente declaradas, com as alterações e exclusões necessárias, assim como as informações adicionais, se for o caso.

Para a elaboração e transmissão da declaração retificadora, deverá ser informado o número constan-te no recibo de entrega da declaração anconstan-teriormenconstan-te apresentada.

A declaração retificadora, apresentada dentro ou fora do prazo, deverá ser feita por meio:

a) da Internet, mediante utilização do programa de transmissão da Receitanet; ou

b) em disquete:

b.1) até 30.09.2010, nas agências do Banco do Brasil S/A ou da Caixa Econômica Federal, durante o seu horário de expe-diente; ou

b.2) após 30.09.2010, nas unidades da RFB, durante o seu horário de expediente.

(Instrução Normativa RFB no 1.058/2010, art. 9o)

ITR - Prazo de recolhimento

7) Qual é o prazo de recolhimento do ITR referente ao exercício de 2010?

O recolhimento da parcela única ou da primeira parcela do ITR, para o exercício de 2010, deverá ser efetuado até o dia 30.09.2010.

Quando o imposto houver sido parcelado, as de-mais quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos meses de outubro, novembro e dezembro de 2010.

O valor das quotas subsequentes à primeira será acrescido dos juros equivalentes à taxa Selic, acu-mulada mensalmente, calculados a partir de outu-bro/2010 até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% referente ao próprio mês do pagamento.

(Instrução Normativa SRF no 256/2002, art. 51; Instrução Normativa RFB no 1.058/2010, art. 10)

BA/ICMS - Ciap - Contribuintes sujeitos à EFD

8) A partir de que data será obrigatória a escritu-ração do documento Controle de Crédito do ICMS do Ativo Permanente (Ciap) pelos contribuintes sujeitos à Escrituração Fiscal Digital (EFD)?

A escrituração do documento Ciap pelos con-tribuintes sujeitos à EFD será obrigatória a partir de 1o.01.2011.

(10)

BA/ICMS - Doação - Mercadorias destinadas aos Estados de Alagoas e Pernambuco

9) Há tributação do ICMS nas saídas decorrentes de doações de mercadorias destinadas aos Estados de Alagoas e Pernambuco para prestação de socorro, atendimento e distribuição às vítimas das calamidades climáticas?

Não. Até 30.09.2010, estão isentas do imposto as saídas decorrentes de doações de mercadorias destinadas aos Estados de Alagoas e Pernambuco para prestação de socorro, atendimento e distribui-ção às vítimas das calamidades climáticas recen-temente ocorridas naqueles Estados, bem como as prestações de serviços de transporte daquelas mercadorias.

(Decreto no 12.313/2010, art. 4o)

BA/ICMS - Mercadorias doadas aos Estados de Alagoas e Pernambuco - Manutenção de crédito

10) É efetuado o estorno do crédito referente às saídas com isenção do ICMS de mercadorias doadas aos Estados de Alagoas e Pernambuco para presta-ção de socorro, atendimento e distribuipresta-ção às vítimas das calamidades climáticas?

Não. Não será exigido o estorno de crédito fiscal nas operações de saída com isenção do imposto de merca-dorias doadas aos Estados de Alagoas e Pernambuco para prestação de socorro, atendimento e distribuição às vítimas das calamidades climáticas recentemente ocorridas naqueles Estados, bem como as prestações de serviços de transporte daquelas mercadorias.

(Decreto no 12.313/2010, art. 4o, parágrafo único)

(11)

ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

DÉBITOS FISCAIS

Parcelamento de débitos administrados

por autarquias e fundações públicas

federais - Requerimento - Disciplina

O Procurador-Geral Federal, por meio da Portaria PGF no 708/2010, disciplinou o requerimento de

op-ção de parcelamento e pagamento, previsto na Lei no

12.249/2010 e regulamentado pela Portaria AGU no

1.197/2010, relativamente aos créditos das autarquias e fundações públicas federais, à exceção do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade In-dustrial (Inmetro) e do Conselho Administrativo de De-fesa Econômica (Cade).

Os débitos serão consolidados considerando-se a data do requerimento de parcelamento ou paga-mento à vista.

(Portaria PGF no 708/2010 - DOU 1 de 03.09.2010) Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da

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ICMS

Substituição tributária - Autopeças -

Prorrogação da vigência do Protocolo

ICMS n

o

97/2010 - Estado de

Pernambuco

Foi prorrogado para 1o.11.2010 o início da

vigên-cia, em Pernambuco, do Protocolo ICMS no 97/2010,

o qual dispõe sobre a substituição tributária aplicada nas operações interestaduais com autopeças, rea-lizadas entre os Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Per-nambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Ser-gipe e Tocantins.

(Despacho SE/Confaz no 447/2010 - DOU 1 de 1o.09.2010) Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da

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IOB

Atualiza Federal

IOB

Atualiza Municipal (Salvador)

ISS

Cupom Fiscal, MEI, NFS-e, DMS de

agências de viagens - Alterações na

legislação municipal

O Prefeito Municipal de Salvador, por meio de De-creto, promoveu alterações na legislação tributária, dentre as quais destacamos:

a) a permissão para o uso do Cupom Fiscal, au-torizado por meio de processo administrativo, para o contribuinte do Imposto Sobre Serviços (ISS), pessoa jurídica, a critério da administra-ção tributária;

b) a emissão de nota fiscal facultada ao micro-empreendedor individual (MEI), exclusivamen-te para serviço prestado a consumidor final, pessoa física e jurídica, obedecidas determi-nadas condições;

c) o cancelamento da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) por meio de processo ad-ministrativo e procedimento online, no portal da referida nota;

d) a substituição da NFS-e, em razão de erro no registro da prestação de serviço, será reali-zada por meio de função específica do aplica-tivo de geração da mencionada nota, efetuada somente até o último dia do mês subsequente ao de sua emissão;

(12)

e) a autorização ao prestador de serviços que seja pessoa jurídica contribuinte do ISS e es-teja suspenso do cadastro de atividades e ao contribuinte não inscrito para emitir a Nota Fis-cal de Prestação de Serviços Avulsa, série C, em substituição à NFS-e, durante o período máximo de 6 meses, a contar da data de emis-são de sua 1a nota avulsa gerada;

f) a informação pelas agências de viagens, na Declaração Mensal de Serviços (DMS), do fa-turamento mensal referente ao valor da comis-são, discriminando as companhias aéreas na-cionais, seu CNPJ e o respectivo faturamento; g) a concessão da inscrição de MEI na situação

cadastral “Ativa Provisório”, ressalvados os ca-sos em que o grau de risco de atividade seja considerado alto, conforme dispõe o art. 11 da

Resolução CGSIM no 2/2009 c/c a Resolução

CGSIM no 11/2009 e suas alterações, hipótese

em que a administração tributária concederá a inscrição sob condição suspensiva.

Foi revogado o art. 1o do Decreto no 13.247/2001,

que obrigava o contribuinte do ISS a emitir Cupom Fiscal em substituição à Nota Fiscal de Prestação de Serviços, na hipótese de também ser contribuinte do ICMS.

Foi também revogado o § 1o do art. 3o do Decreto

no 19.682/2009, segundo o qual, quando o sistema de

geração da NFS-e estivesse indisponível ou inacessí-vel, o prestador do serviço deveria emitir, excepcio-nalmente, o documento fiscal de impressão

devida-mente autorizada nos termos da legislação tributária municipal, sendo este substituído por uma NFS-e, no prazo de 10 dias, a contar da data da emissão.

(Decreto no 21.088/2010 - DOM de 24.08.2010)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

MEI - Aprovação de tabela

O Secretário da Fazenda do Município de Salva-dor, por meio da Portaria em referência, aprovou a Tabela de Atividades do Microempreendor Individual (MEI Estabelecido) a que se refere o Decreto munici-pal no 20.588/2010, o qual regulamenta o cadastro de

atividades dos estabelecimentos em geral.

Será necessária a emissão do Termo de Viabilida-de Viabilida-de Localização (TVL), expedido pela Superinten-dência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), para as atividades do MEI Es-tabelecido assinaladas com o “S” na coluna “TVL” da mencionada tabela.

(Portaria Sefaz no 126/2010 - DOM de 24.08.2010) Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da

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