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DESTAQUES DO PERÍODO. Principais Indicadores 1T16 1T15

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Índice

Brasil

IBRX

Índice de Ações com Governança

IGC

MSCI

DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS – 1T16

Eusébio (CE), 02 de maio de 2016 – A M. Dias Branco S. A. Indústria e Comércio de Alimentos

(BM&FBOVESPA: MDIA3), líder nos mercados de biscoitos e massas no Brasil, anuncia hoje seus resultados do primeiro trimestre de 2016 (1T16). As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis internacionais (International Financial Reporting

Standards – IFRS) e as políticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP).

Principais Indicadores 1T16 1T15 AH% 1T15-1T16 4T15

AH% 4T15-1T16

Receita Líquida (R$ MM) 1.153,8 1.033,1 11,7% 1.199,6 -3,8%

Volume de Vendas Total (Em mil toneladas) 398,9 391,4 1,9% 431,5 -7,6%

Volume de Vendas de Biscoitos (Em mil toneladas) 112,3 115,8 -3,0% 124,4 -9,7% Volume de Vendas de Massas (Em mil toneladas) 79,5 80,2 -0,9% 88,2 -9,9%

Market share de biscoitos (volume)* 28,9% 28,8% 0,1 p.p 27,9% 1 p.p

Market share de massas (volume)* 29,3% 29,1% 0,2 p.p 29,1% 0,2 p.p

Lucro Líquido (R$ MM) 94,6 125,4 -24,6% 122,7 -22,9%

Ebitda Ajustado (R$MM) (**) 145,5 171,6 -15,2% 145,9 -0,3%

Margem Ebitda Ajustada 12,6% 16,6% -4 p.p 12,2% 0,4 p.p

Dívida Líquida (R$ MM) 260,9 67,3 287,7% 396,2 -34,1%

Dívida Líquida / Ebitda (últ. 12 meses) 0,4 0,1 300,0% 0,6 -33,3% (*) Os valores apresentados no 1T16 e 1T15 ref erem-se ao período de jan/fev de 2016 e 2015. O do 4T15 se refere ao período de

nov/dez de 2015.

(**) Valor ajustado excluindo os gastos não recorrentes do período A receita líquida atingiu R$ 1.153,8 milhões no

1T16 (+11,7% em relação ao 1T15 e -3,8% comparado ao 4T15).

O volume de vendas totalizou 398,9 mil toneladas no 1T16 (+1,9% frente ao 1T15 e -7,6% relativo ao 4T15).

O volume de vendas de biscoitos somou 112,3 mil toneladas no 1T16 (-3,0% comparado ao 1T15 e -9,7% frente ao 4T15).

O volume de vendas de massas somou 79,5 mil toneladas no 1T16 (-0,9% em relação ao 1T15 e -9,9% comparado ao 4T15).

Market share de 28,9% para biscoitos e 29,3%

para massas, segundo dados da AC NIELSEN para os meses de janeiro e fevereiro de 2016. O lucro líquido alcançou R$ 94,6 milhões no 1T16 (-24,6% frente ao 1T15 e -22,9% frente ao 4T15).

O Ebitda ajustado atingiu a R$ 145,5 milhões no 1T16 (-15,2% frente ao 1T15 e -0,3% frente ao 4T15, também ajustados)

A margem Ebitda ajustada representou 12,6% da receita líquida no 1T16 (-4,0 p.p. relativo ao 1T15 e +0,4 p.p. comparado ao 4T15, igualmente ajustados).

No 1T16 a Companhia contabilizou gastos não recorrentes, com reestruturação, de R$ 11,6 milhões. (no 4T15 os gastos não-recorrentes foram R$ 12,6 milhões).

A dívida líquida totalizou R$ 260,9 milhões no 1T16 (+287,7% frente ao 1T15) e -34,1% comparado ao 4T15, representando a proporção de 0,4 em relação ao Ebitda dos últimos 12 meses.

DESTAQUES DO PERÍODO

TELECONFERÊNCIA DOS RESULTADOS

Data:

03 de maio de 2016

Horários:

> Português (BR GAAP) 10h00 (horário de Brasília) 09h00(horário de Nova Iorque) Tel.: (55-11) 3127-4971 Senha: M. Dias Branco Replay: (55-11) 3127-4999 Código: 90564116

Cotação:

Fechamento em 29/04/2016 MDIA3: R$ 79,80 por Ação Valor de Mercado: R$ 9 milhões > Inglês (BR GAAP)

10h00 (horário de Brasília) 09h00 (horário de Nova Iorque) Tel.: +1 516 300-1066 Senha: M. Dias Branco Replay: (55-11) 3127-4999 Código: 16680293

CONTATO RI

Geraldo Luciano Mattos Júnior

Vice-Presidente de Investimentos e Controladoria Tel.: (85) 4005-5667

e-mail: geraldo@mdiasbranco.com.br

Marcelino Freitas de Carvalho

Diretor de Relações com Investidores e Novos Negócios Tel.: (85) 4005-5730

e-mail: marcelino.carvalho@mdiasbranco.com.br

Bruno Cals de Oliveira

Assessor de Relações com Investidores Tel.: (11) 3883-9273

e-mail: bruno.cals@mdiasbranco.com.br Website de RI: www.mdiasbranco.com.br/ri

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A M. Dias Branco apresenta ao mercado os seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2016 (1T16), ratificando seu compromisso com as melhores práticas de transparência e de divulgação, a fim de possibilitar aos acionistas e à sociedade a mais ampla e correta interpretação de seus negócios e de seus propósitos.

O ambiente macroeconômico vivido pelo país continua marcado por um cenário econômico repleto de muitos desafios para as empresas, caracterizado, dentre outros aspectos, por um quadro de recessão, inflação elevada, nível de emprego em queda (e a consequente deterioração da renda), déficit público elevado, aumento da tributação (fim das medidas de desoneração da folha de pagamento), além de uma demora na adoção de soluções, fruto das incertezas no âmbito político.

Nesse cenário, consciente de que o atual ambiente de consumo demanda a adoção de estratégias específicas que aproveitem as oportunidades e mitiguem as dificuldades típicas desse quadro, a Companhia vem executando ações em diversas áreas de seus negócios, cabendo destacar:

a) preços: continuidade dos esforços para adequar os preços de nossos produtos à realidade da inflação de custos, de modo a contribuir para a recomposição, ao longo do tempo, de nossas margens e rentabilidade (na média, + 9,5% em respeito ao 1T15 e + 4,0% em respeito ao 4T15);

b) expansão da atuação no mercado: fortalecimento das áreas de marketing e de exportações e, no tocante a produtos, intensificação dos esforços em respeito aos novos negócios (torradas, bolos, snacks, mistura

para bolos) além dos projetos de lançamento de novos produtos;

c) eficiência de custos: intensificação do processo de verticalização, tanto em farinha de trigo, como em gorduras, contribuindo para a melhoria das margens (a verticalização de farinha de trigo já atingiu a 93,1% das necessidades, e a de gorduras a 94,5% das necessidades no 1T16);

d) eficiência operacional: caracterizado pela continuidade do processo de redesenho de processos e enxugamento da estrutura (no final do 1T16 o quadro de pessoal estava -5,1% menor do que no final do 4T15 – gastos de R$ 11,6 milhões), além da contratação de consultoria especializada para ajudar a Companhia a aprofundar o redesenho do processo de supply chain, objetivando ainda maior eficiência; e

e) expansão de plantas/portfolio: continuidade de seus projetos de expansão de sua capacidade de produção, como são exemplo a construção de um moinho de trigo no Sul e nova planta em Minas Gerais.

As medidas acima referidas, não obstante os pesados desafios antes mencionados (que ainda demandam tempo

para total superação), já começam a produzir alguns resultados.

A Receita Líquida no 1T16 (R$ 1,2 bilhão) foi 11,7% maior do que a do 1T15 (com aumento de 1,9% no volume), refletindo essencialmente o aumento médio de preços, especialmente em biscoitos (+12,0%) e em massas (+13,7%), fruto da adequação à nova realidade de custos.

No acumulado do 1T16, descontando-se os gastos não recorrentes da reestruturação realizada no trimestre (R$ 11,6 mi), as margens bruta (33,4% - R$ 385,9 mi) e EBITDA ajustado (12,6% - R$ 145,5 mi), mesmo já sinalizando recuperação, ainda não mostram todo o impacto das ações tomadas. Visto o mês de março/16 isoladamente – onde os efeitos da reestruturação já começam a se mostrar mais evidentes - essas margens atingiram: 35,7%; e 14,2%, respectivamente, mesmo considerando o impacto do fim da desoneração da folha de pagamento e já tendo reflexos do reajuste da folha de pessoal, fruto dos acordos já negociados com sindicatos (em média de 8,0%).

De qualquer modo, não obstante a receita Líquida ter atingido a R$ 1,2 bilhão no 1T16, e o volume ter crescido em relação ao 1T15, em respeito ao 4T15 ainda houve queda no volume (-7,6%), puxado especialmente pelos nossos principais negócios – biscoitos: -9,7%; e massas: -9,9% - ainda reflexo do quadro econômico conjuntural vivido

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pelo País e do impacto natural e transitório nos volumes em função da readequação de preços feita a partir de janeiro/16.

Mas, olhando-se os volumes de vendas de biscoitos e massas em cada um dos meses do 1T16, observa-se um processo claro de recuperação das vendas nesses negócios. Em jan./16 a Companhia vendeu 55,1 mil toneladas de Biscoitos e Massas. Já em fev./16, mesmo com menos dias úteis, vendeu 65,7 mil toneladas desses produtos e em mar./16 vendeu 71,0 mil toneladas de biscoitos e massas. O mesmo se vê nos demais negócios: Farinha & Farelo de trigo (jan./16: 61,0 mil tons; fev./16: 62,2 mil tons; e mar./16: 64,4 mil tons); Margarinas & Gorduras (jan./16: 5,5 mil tons; fev./16: 5,8 mil tons; e mar./16: 6,4 mil tons) e demais produtos (jan./16: 0,56 mil tons; fev./16: 0,61 mil tons e mar./16: 0,65 mil tons).

De acordo com dados coletados pela A.C. Nielsen referentes ao bimestre encerrado em fev./16, a M. Dias Branco mantém sua posição de liderança no mercado nacional de biscoitos e massas, em volume de vendas, respectivamente, com 28,9% e 29,3% de market-share, com destaque para a liderança nesses dois segmentos no maior e mais competitivo mercado consumidor do Brasil: o Sudeste.

Não obstante essa tendência de crescimento, a Companhia segue trabalhando na implantação de todas as medidas antes resumidas, consciente de que o atual momento vivido pela economia brasileira é crítico e exige toda a atenção para a continuidade do crescimento e recuperação das margens.

Os investimentos no 1T16 totalizaram R$ 63,2 milhões, com foco na ampliação da capacidade de produção da companhia e estar pronta para o aumento no volume de vendas. O fluxo de caixa da atividade operacional da M. Dias Branco no 1T16 totalizou R$ 169,7 milhões, o que contribuiu para terminar-se o trimestre com R$ 430,9 milhões em caixa.

A Administração segue ciente dos desafios que se apresentam neste e nos próximos anos referentes à implementação de sua estratégia e expansão de seus resultados, e prosseguirá com os melhores esforços e com o propósito de maximização do valor da riqueza de seus acionistas.

MARKET SHARE*

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CANAL DE VENDAS

EVOLUÇÃO DO VOLUME DE VENDAS

CQGR - Compounded Quarterly Growth Rate

NÍVEL DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO

Mix de Clientes 1T16 1T15 Variação

Varejo * 41,0% 40,3% 0,7 p.p Atacado / Distribuidores 43,8% 44,4% -0,6 p.p Grandes Redes 12,9% 12,6% 0,3 p.p Indústrias 1,9% 2,1% -0,2 p.p Outros 0,4% 0,6% -0,2 p.p TOTAL 100,0% 100,0% (*) Atendimento direto

Sequência Acumulado Na Faixa Acumulada

Maior Cliente 1 141,2 10,4% 10,4%

49 Subsequentes 50 330,6 24,3% 34,7%

50 Subsequentes 100 99,8 7,3% 42,0%

900 Subsequentes 1.000 384,0 28,2% 70,2%

Demais Clientes Todos 404,7 29,8% 100,0%

TOTAL 1.360,3

* Receita líquida de descontos

Maiores Clientes Vendas 1T16

(R$ Milhões) *

Participação na Receita Líquida de Descontos (%)

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Nota: Capacidade total de produção é a capacidade máxima que as linhas conseguem produzir sem considerar qualquer tipo de restrição (limitação) de mão de obra ou força motriz, descontando apenas as eventuais paradas para manutenção, setup, limpeza (fatores "sine qua non" para as máquinas).

VERTICALIZAÇÃO

Importa ressaltar que o crescimento da produção de farinha e gorduras, e consequentemente a maior utilização da capacidade instalada segue contribuindo para o objetivo de crescimento na verticalização.

RESULTADOS DO PERÍODO

FARINHA DE TRIGO GORDURAS

382,7 382,7 395,6 395,6 395,6 395,6 405,6 478,0 478,0 81,0% 82,5% 84,1% 84,3% 80,8% 84,8% 89,1% 78,7% 72,6% 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Capacidade % de utilização

Farinha e Farelo - Capacidade de Produção (em mil TON) e Nível de Utilização (%)

45,0 45,0 45,0 45,0 45,0 45,0 45,0 45,0 45,0 64,9% 64,4% 73,6% 79,1% 74,0% 77,6% 91,8% 90,7% 73,8% 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Capacidade % de utilização

Marg. e Gorduras - Capacidade de Produção (em mil TON) e Nível de Utilização (%)

78,8% 78,1% 83,5% 92,7% 93,1% 21,2% 21,9% 16,5% 7,3% 6,9%

1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 CONSUMO DA COMPANHIA

Produção Própria Origem Externa

44,1% 43,1% 44,5% 38,9% 43,2%

55,9% 56,9% 55,5% 61,1% 56,8%

1T15 2T15 3T15 4T15 1T16

DESTINO DA PRODUÇÃO

Venda Consumo Interno

91,8% 92,5% 91,1% 93,2% 94,5%

8,2% 7,5% 8,9% 6,8% 5,5%

1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 CONSUMO DA COMPANHIA

Produção Própria Origem Externa

44,2% 41,1% 49,3% 49,7% 48,5%

55,8% 58,9% 50,7% 50,3% 51,5%

1T15 2T15 3T15 4T15 1T16

DESTINO DA PRODUÇÃO

Venda Consumo Interno

1T16 1T15 1T16 1T15 1T16 1T15 1T16 1T15 1T16 1T15 1T16 1T15 Produção Total 111,3 120,8 80,9 85,8 347,0 319,5 33,2 33,3 1,5 1,6 573,9 561,0 Capacidade Total de Produção 207,2 209,0 119,9 128,6 478,0 395,6 45,0 45,0 11,4 9,6 861,5 787,8

Nível de Utilização da Capacidade 53,7% 57,8% 67,5% 66,7% 72,6% 80,8% 73,8% 74,0% 13,2% 16,7% 66,6% 71,2%

* Em mil toneladas

* * Bolos, Snacks, Mistura para Bolos e Torradas

1T16 4T15 1T16 4T15 1T16 4T15 1T16 4T15 1T16 4T15 1T16 4T15 Produção Total 111,3 134,2 80,9 93,1 347,0 376,0 33,2 40,8 1,5 2,5 573,9 646,6 Capacidade Total de Produção 207,2 207,2 119,9 133,7 478,0 478,0 45,0 45,0 11,4 9,4 861,5 873,3

Nível de Utilização da Capacidade 53,7% 64,8% 67,5% 69,6% 72,6% 78,7% 73,8% 90,7% 13,2% 26,6% 66,6% 74,0%

* Em mil toneladas

* * Bolos, Snacks, Mistura para Bolos e Torradas

Total

Produção Efetiva / Capacidade de Produção *

Biscoitos Massas Farinha e Farelo Marg. e Gorduras Outras linhas

de produtos ** Total Produção Efetiva /

Capacidade de Produção *

Biscoitos Massas Farinha e Farelo Marg. e Gorduras Outras linhas de produtos **

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RECEITA LÍQUIDA

A receita líquida cresceu 11,7% no 1T16 frente ao 1T15, resultante principalmente da adequação dos preços (+9,5%), fruto dos reajustes de preços implementados produto a produto, principalmente em biscoitos (+12,0%) e massas (+13,7%) e do mix de vendas, além do incremento no volume vendido em +1,9%.

Destaque-se a recuperação dos volumes de vendas que a Companhia vem obtendo na sequencia dos três primeiros meses do ano de 2016, conforme se demonstra nos gráficos abaixo:

No tocante ao comparativo do 1T16 versus 4T15, a receita líquida foi 3,8% menor, decorrente, principalmente, de um volume de vendas 7,6% menor, em parte explicado pelo efeito natural, nos volumes, da continuidade da adequação de preços dos produtos (especialmente Biscoitos: +6,0% e Massas: +6,4%, ambos sobre o 4T15), combinado com o cenário econômico ainda restritivo do País.

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Nota: As exportações representaram 0,4% da Receita líquida de descontos em 1T16.

Linhas de Produto Rec. Líquida Peso Preço Méd. Rec. Líquida Peso Preço Méd. Rec. Líquida Peso Preço Méd.

Biscoitos 578,6 112,3 5,15 532,5 115,8 4,60 8,7% -3,0% 12,0% Massas 264,4 79,5 3,33 235,0 80,2 2,93 12,5% -0,9% 13,7% Farinha e Farelo 231,4 187,6 1,23 208,3 181,1 1,15 11,1% 3,6% 7,0% Margarinas e Gorduras 61,2 17,7 3,46 43,2 12,9 3,35 41,7% 37,2% 3,3% Outras Linhas de Produtos** 18,2 1,8 10,11 14,1 1,4 10,07 29,1% 28,6% 0,4%

TOTAL 1.153,8 398,9 2,89 1.033,1 391,4 2,64 11,7% 1,9% 9,5%

* Receita Líquida em R$ milhões, Peso Líquido de Devoluções em Toneladas Mil e o Preço Médio Líquido em R$/Kg. ** Bolos, Snacks, Mistura para Bolos e Torradas

1T16 1T15 Variações

Linhas de Produto Rec. Líquida Peso Preço Méd. Rec. Líquida Peso Preço Méd. Rec. Líquida Peso Preço Méd.

Biscoitos 578,6 112,3 5,15 604,2 124,4 4,86 -4,2% -9,7% 6,0%

Massas 264,4 79,5 3,33 276,5 88,2 3,13 -4,4% -9,9% 6,4%

Farinha e Farelo 231,4 187,6 1,23 236,5 198,4 1,19 -2,2% -5,4% 3,4%

Margarinas e Gorduras 61,2 17,7 3,46 60,9 18,4 3,31 0,5% -3,8% 4,5%

Outras Linhas de Produtos** 18,2 1,8 10,11 21,5 2,1 10,24 -15,3% -14,3% -1,3%

TOTAL 1.153,8 398,9 2,89 1.199,6 431,5 2,78 -3,8% -7,6% 4,0%

* Receita Líquida em R$ milhões, Peso Líquido de Devoluções em Toneladas Mil e o Preço Médio Líquido em R$/Kg. ** Bolos, Snacks, Mistura para Bolos e Torradas

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BISCOITOS

A receita líquida de biscoitos no comparativo do 1T16 com o 1T15 apresentou um aumento de 8,7%, resultante de maior preço médio (12,0%), em função da adequação de preços implantada pela Companhia, a despeito da retração em volume (-3,0%), ainda fruto do ambiente econômico hoje vivido no País. Contudo, olhando-se o comportamento dos volumes de vendas de biscoitos mês a mês no 1T16, constata-se clara tendência de recuperação nos volumes: jan./16: 32,3 mil tons; fev./16: 38,5 mil tons e mar./16: 41,5 mil tons.

Não obstante esse crescimento ao longo do primeiro trimestre, a receita líquida do 1T16 frente ao 4T15 ainda ficou -4,2% abaixo, decorrente especialmente da queda no volume (-9,7%), redução que, como já ressaltado, é reflexo das dificuldades circunstanciais do consumo em todo o País, além da reação conjuntural normal do volume no quadro de recomposição de preços (+6,0%).

Importante lembrar que a M. Dias Branco tem investido em inovação e desenvolvimento de novos produtos de acordo com as tendências de mercado. No 1T16, a Companhia obteve uma receita bruta de R$ 10,9 milhões em Biscoitos, com 51 novos produtos/sabores lançados nos últimos 24 meses.

MASSAS

A receita líquida de massas cresceu 12,5% no comparativo 1T16 em relação ao 1T15. Este incremento de receita é essencialmente reflexo da adequação de preços (+13,7%) como resposta à maior pressão de custos. As principais variações nos volumes foram em massas com ovos e comum. No mês a mês, as vendas se mostraram sempre crescentes: jan./16: 22,8 mil tons; fev./16: 27,2 mil tons e mar./16: 29,5 mil tons.

Não obstante esse crescimento ao longo do primeiro trimestre observou-se queda da receita comparada ao 4T15

(-4,4%), reflexo das dificuldades do ambiente de consumo em todo o País (volume menor em 9,9%) associado à

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FARINHA E FARELO DE TRIGO

A receita líquida de farinha e farelo de trigo, no comparativo do 1T16 com o 1T15 cresceu 11,1% resultante do maior volume comercializado (3,6%) em conjunto com o aumento dos preços médios (7,0%). Vale destacar que a farinha do tipo industrial foi a de maior influência no crescimento do volume vendido e no preço médio. No mês a mês, as vendas se mostraram sempre crescentes: jan./16: 61,0 mil tons; fev./16: 62,2 mil tons e mar./16: 64,4 mil tons.

No comparativo 1T16 versus 4T15, a receita líquida de farinha e farelo de trigo reduziu em 2,2%, decorrente principalmente de o volume vendido acumulado ser menor (-5,4%), afetado particularmente pela queda no volume vendido de farelo de trigo (-12,4%), comportamento típico no período de maior incidência de chuvas. Na média os preços subiram + 3,4%.

MARGARINAS E GORDURAS

A receita líquida de margarinas e gorduras no 1T16 cresceu em 41,7% comparado ao 1T15, em virtude do maior volume vendido 37,2%, principalmente a margarina do tipo industrial, combinado ao aumento do preço médio de 3,3%. A Companhia vem conseguindo expandir seu volume de vendas em margarinas e gorduras, fruto da adoção de estratégias comerciais adequadas e melhoria na distribuição em cada mercado.

No mês a mês, as vendas se mostraram sempre crescentes: jan./16: 5,5 mil tons; fev./16: 5,8 mil tons e mar./16: 6,4 mil tons.

A despeito do volume crescente de vendas ao longo do trimestre, observa-se que, no comparativo do 1T16 com o 4T15, a receita líquida ficou praticamente estável (+0,5%), fruto da combinação de aumento de preços (+4,5%) e um volume 3,8% ainda abaixo do obtido no trimestre anterior.

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CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS

A representatividade do custo dos produtos vendidos sobre a receita líquida apresentou aumento de 4,8 p.p. no comparativo 1T16 versus 1T15, decorrente, dos seguintes fatores:

Aumento de 20,6% do custo médio do trigo consumido pela Companhia, justificado principalmente pela desvalorização do Real frente ao Dólar que apresentou variação média de 36,0% entre 1T16 e 1T15;

Redução do custo de farinhas e gorduras de terceiros, decorrente do aumento da verticalização. No 1T15, 21,2% da farinha consumida na Companhia foi adquirida de terceiros, enquanto que no 1T16 esse percentual ficou em 6,9%, o que minimizou os efeitos do maior custo do trigo. No caso da gordura, o percentual passou de 8,2% para 5,5%, que contribuiu para a diminuição da represententatividade da gordura adquirida de terceiros;

Crescimento do custo médio do óleo vegetal consumido na Companhia em 17,5% em consequência da alta dos preços em reais praticados no mercado para aquisição desse insumo;

Maiores gastos com mão de obra impactado pelo aumento de encargos com INSS da mão de obra alocada à atividade industrial, em função do término do efeito da desoneração da folha de pagamento em nov/15.

No comparativo 1T16 versus 4T15, a representatividade do custo dos produtos vendidos sobre a receita líquida apresentou redução de 1,6 p.p. em função, principalmente, da diminuição de 5,4% do custo médio do trigo consumido pela Companhia.

Custos Operacionais (R$ milhões) 1T16 % RL 1T15 % RL AH% 1T15-1T16 4T15 % RL AH% 4T15-1T16 Matéria-Prima 540,3 46,8% 432,6 41,9% 24,9% 590,3 49,2% -8,5% Trigo 357,9 31,0% 259,8 25,1% 37,8% 397,1 33,1% -9,9% Óleo 77,1 6,7% 60,9 5,9% 26,6% 86,7 7,2% -11,1% Açúcar 36,5 3,2% 24,4 2,4% 49,6% 33,8 2,8% 8,0% Farinha de Terceiros 14,5 1,3% 41,5 4,0% -65,1% 13,2 1,1% 9,8% Gordura de Terceiros 0,9 0,1% 2,0 0,2% -55,0% 2,3 0,2% -60,9% Outros insumos 53,4 4,6% 44,0 4,3% 21,4% 57,2 4,8% -6,6% Embalagens 76,7 6,6% 72,6 7,0% 5,6% 85,5 7,1% -10,3% Mão de obra 109,3 9,5% 92,8 9,0% 17,8% 102,0 8,5% 7,2%

Gastos Gerais de Fabricação 69,9 6,1% 65,1 6,3% 7,4% 71,2 5,9% -1,8%

Depreciação e Amortização 23,5 2,0% 21,1 2,0% 11,4% 22,4 1,9% 4,9%

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LUCRO BRUTO

Em função do comportamento, já comentado, da receita líquida, o lucro bruto da M. Dias Branco atingiu R$ 385,9

milhões no 1T16, apresentando uma queda de -1,6% sobre o 1T15 e -1,5% sobre o 4T15.

Importa ressaltar que o lucro bruto contempla as subvenções para investimento estaduais, no montante de R$

51,8 milhões no 1T16 que transitam pelo resultado em atendimento ao CPC 07 – Subvenções Governamentais.

DESPESAS OPERACIONAIS

A representatividade das despesas operacionais sobre a receita líquida no 1T16 aumentou 0,5 p.p comparado ao 1T15 e também no período comparativo 1T16 versus 4T15.

2.542 2.477 2.571 2.558 2.635 2.691 2.602 2.715 2.890 2.893 2.963 3.090 3.268 3.219 3.109 2.379 2.409 2.327 2.401 2.392 2.387 2.421 2.415 2.441 2.509 2.610 2.856 3.011 3.395 3.153 2.000 2.400 2.800 3.200

jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16

R$

MÊS ÓLEO DE SOJA

Preço Médio de Aquisição no Estoque M.Dias Branco x Preço de Mercado R$ / TON Ano 2015 e 2016 Mercado * MDias * Fonte: www.safras.com.br Despesas Operacionais (R$ milhões) 1T16 % RL 1T15 % RL AH% 1T15-1T16 4T15 % RL AH% 4T15-1T16 Vendas 217,1 18,8% 202,8 19,6% 7,1% 224,4 18,7% -3,3% Administrativas e gerais 38,7 3,4% 36,0 3,5% 7,5% 37,9 3,2% 2,1% Honorários da administração 2,8 0,2% 2,5 0,2% 12,0% 3,3 0,3% -15,2% Tributárias 6,2 0,5% 4,2 0,4% 47,6% 5,9 0,5% 5,1% Depreciação e amortização 6,4 0,6% 5,2 0,5% 23,1% 5,4 0,5% 18,5%

Outras desp./(rec.) operac. 10,7 0,9% (3,9) -0,4% -374,4% 9,5 0,8% 12,6%

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É relevante destacar que as despesas operacionais no 1T16 incluem gastos não recorrentes com a reestruturação de R$ 11,6 milhões. É, igualmente, importante, destacar que no 1T16 tivemos o impacto cheio do aumento dos custos da folha por conta do término da desoneração do INSS (findo em nov./15) e que o impacto da reestruturação na redução de despesas foi mais significativo apenas a partir de fevereiro/16.

No 1T16, as despesas com vendas reduziram 0,8 p.p. de representatividade sobre a receita líquida em relação ao 1T15, em função dos seguintes principais fatores: (i) diminuição de campanhas de mídias e produções; e (ii) menores gastos logísticos com fretes. Em contraponto, houve aumento dos encargos sociais trabalhistas, devido ao término do efeito da desoneração da folha de pagamento.

Em comparação com o 4T15, as despesas com vendas apresentaram pequena elevação de 0,1 p.p. na representatividade sobre a receita líquida e uma queda de 3,3% em valores absolutos, em virtude, principalmente, de redução com: (i) despesas com fretes; e (ii) nas despesas com publicidade e propaganda.

As despesas administrativas reduziram 0,1 p.p. sobre a representatividade da receita, porém cresceram 7,5% em valores absolutos (R$ 2,7 milhões) no comparativo do 1T16 em relação ao 1T15, que é justificado principalmente pelo aumento dos encargos com INSS devido ao efeito do término da desoneração da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento.

No comparativo com o 4T15, as despesas administrativas aumentaram 2,1% no 1T16, crescimento decorrente das despesas com encargos trabalhistas, fruto do aumento da contribuição previdenciária, conforme relatado anteriormente.

As outras receitas e despesas operacionais passaram de uma receita de R$ 3,9 milhões para uma despesa de R$

10,7 milhões no período comparativo de 1T16 versus 1T15, justificado especialmente pelos seguintes fatores: (i)

ajustes em estoques; (ii) provisões para possíveis perdas com tributos a recuperar e (iii) uma parcela dos gastos com reestruturação realizados no período.

RESULTADOS FINANCEIROS

No sentido de promover uma melhor compreensão das variações ocorridas no resultado financeiro, evidenciamos as variações cambiais e operações com swap do período de forma segregada das demais receitas e despesas financeiras, conforme segue:

O resultado financeiro do 1T16 comparado ao 1T15 passou de uma receita de R$ 10,6 milhões para despesa de

R$ 2,8 milhões, em função, principalmente, do efeito das variações cambiais, juntamente com as operações de

swap, que passaram de uma despesa de R$ 3,4 milhões para R$ 12,8 milhões.

Em comparação com o 4T15, o resultado financeiro registrou queda de 130,4% (-R$ 12 milhões) pelos mesmos motivos apresentados na comparação com 1T15.

Importa destacar que a M. Dias Branco continua reafirmando seu compromisso com a política conservadora manifestada pela utilização de contratos de swap, que consiste na troca do risco cambial mais taxa prefixada por

Resultado Financeiro (R$ Milhões) 1T16 1T15 AH%

1T15-1T16 4T15 AH% 4T15-1T16 Receitas Financeiras 19,8 21,3 -7,0% 20,0 -1,0% Despesas Financeiras (9,8) (7,3) 34,2% (10,7) -8,4% Variações Cambiais 28,9 (49,6) -158,3% 6,3 358,7%

Perdas / Ganhos com swap (41,7) 46,2 -190,3% (6,4) 551,6%

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percentual do CDI, para proteção das transações de importação de insumos e ativo fixo, os quais são registrados pelo valor justo e cujos resultados são contabilizados no resultado financeiro.

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

O valor do imposto de renda corrente apresentou um aumento de 100,0% em relação ao 1T15, em razão do aumento na base de cálculo, pois esta exclui os ganhos ou perdas com operações de swap, reconhecidos no resultado pelo regime de competência, tributando somente no momento da liquidação da operação. Entretanto, é constituído imposto diferido ativo ou passivo sobre o resultado (ganhos ou perdas), o que justifica a queda de

-119,7% em relação à 1T15.

Já o valor dos incentivos fiscais federais apresentou um aumento de 20,0% em relação ao 1T15, tendo em vista que no 1T15 o valor do incentivo ficou limitado ao imposto devido no período (corrente).

Importa destacar que os valores das subvenções para investimento estaduais, que transitam pelo resultado por força do CPC 07, não integram a base de cálculo dos referidos tributos.

Vale salientar que desde janeiro de 2009 foi vedada a amortização contábil do ágio. Contudo, esse procedimento não alterou os efeitos fiscais da amortização do ágio, que passou a ser realizada nos termos das normas fiscais que disciplinam o assunto. Assim, a M. Dias Branco, por força de exigência contida no CPC 32 – Tributos sobre o Lucro (Deliberação CVM nº 599/2009) vem constituindo, a débito da conta de despesa de IRPJ e CSLL inclusa em seu resultado, obrigações fiscais diferidas decorrentes dessa amortização, apenas para fins fiscais, mesmo não vislumbrando a possibilidade de futura realização de tal obrigação. No 1T16 e no 1T15, a M. Dias Branco registrou na despesa de IRPJ e CSLL, a esse título, a importância de R$ 5,9 milhões em ambos os períodos.

Exercício Valor (R$ Milhões) abr-dez/16 17,2 2017 20,0 2018 13,6 2019 12,5 TOTAL 63,3

Cronograma de realização de créditos fiscais decorrentes da amortização do ágio Imposto de Renda e Contribuição Social

(R$ Milhões) 1T16 1T15 AH% 1T15-1T16 IRPJ 12,0 28,3 -57,6% Corrente 16,0 8,0 100,0% Diferido (4,0) 20,3 -119,7% CSLL 4,2 10,2 -58,8%

Incentivo Fiscal - IRPJ (9,6) (8,0) 20,0%

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EBITDA E LUCRO LÍQUIDO EBITDA A PARTIR DO LUCRO LÍQUIDO

EBITDA A PARTIR DA RECEITA LÍQUIDA

Os dados acima de margem Líquida e margem EBITDA do 1T16 não descontam os fatores não recorrentes da reestruturação empreendida no 1T16, no montante de R$ 11,6 milhões. Feita esta exclusão, as margens Líquida e EBITDA ajustadas são de 9,2% e 12,6%, respectivamente. Considerado exclusivamente o mês de março/16 – onde os efeitos da reestruturação já se fazem sentir em maior monta – essas margens foram 11,2% e 14,2%, respectivamente.

CONCILIAÇÃO DO EBITDA (em R$ milhões) 1T16 1T15 Variação 4T15 Variação

Lucro Líquido 94,6 125,4 -24,6% 122,7 -22,9%

Imposto de Renda e Contribuição Social 16,2 38,5 -57,9% (8,4) -292,9%

Incentivo de IRPJ (9,6) (8,0) 20,0% 0,4 -2500,0%

Receitas Financeiras (61,6) (21,9) 181,3% (32,4) 90,1%

Despesas Financeiras 64,4 11,3 469,9% 23,2 177,6%

Depreciação e Amortização sobre CPV 23,5 21,1 11,4% 22,4 4,9%

Depreciação e Amortização Despesas Adm/Com 6,4 5,2 23,1% 5,4 18,5%

Ebitda 133,9 171,6 -22,0% 133,3 0,5%

Margem Ebitda 11,6% 16,6% -5 p.p 11,1% 0,5 p.p

Itens não-recorrentes (*) 11,6 - 100,0% 12,6 -7,9%

Ebitda ajustado 145,5 171,6 -15,2% 145,9 -0,3%

Margem Ebitda ajustada 12,6% 16,6% -4 p.p 12,2% 0,4 p.p

(*) No 1T16, refere-se a gastos com redução do quadro de pessoal, fruto do projeto de ganho de eficiência operacio- nal. No 4T15, refere-se, basicamente ao im pacto da recomposição de provisões, fruto do térm ino da desoneração da folha de pagamento em nov./15.

CONCILIAÇÃO DO EBITDA (em R$ milhões) 1T16 1T15 Variação 4T15 Variação

Receita Líquida 1.153,8 1.033,1 11,7% 1.199,6 -3,8%

Custos dos produtos vendidos - CPV (767,9) (641,0) 19,8% (807,7) -4,9%

Depreciação e Amortização sobre CPV 23,5 21,1 11,4% 22,4 4,9%

Despesas Operacionais (281,9) (246,8) 14,2% (286,4) -1,6%

Depreciação e Amortização Despesas Adm/Com 6,4 5,2 23,1% 5,4 18,5%

Ebitda 133,9 171,6 -22,0% 133,3 0,5%

Margem Ebitda 11,6% 16,6% -5 p.p 11,1% 0,5 p.p

Itens não-recorrentes (*) 11,6 - 100,0% 12,6 -7,9%

Ebitda ajustado 145,5 171,6 -15,2% 145,9 -0,3%

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A M. Dias Branco possui passivos indexados em moeda estrangeira (dólar em sua maior parte) no montante de

R$ 263,5 milhões no 1T16, decorrentes da importação de insumos, os quais se encontram protegidos por

operações de swap, que consiste na troca do risco cambial mais taxa prefixada por percentual do CDI (14,1% a.a. em 31/03/2016).

A M. Dias Branco registrou aumento de R$ 82,1 milhões nas disponibilidades no 1T16. O caixa líquido gerado nas atividades operacionais foi de R$ 169,7 milhões. Em contraponto, foram aplicados R$ 58,6 milhões no pagamento de ativo imobilizado e licenças de software (sendo R$ 57,6 milhões para aquisição de ativo imobilizado e R$ 1 milhão em licenças de software), R$ 28,8 milhões decorrentes do fluxo líquido de financiamentos com capital de terceiros e R$ 0,2 milhão no pagamento da dívida de aquisições em participações societárias.

DÍVIDA, CAPITALIZAÇÃO E CAIXA

Indicadores Financeiros 31/03/2016 31/03/2015 Variação

Dívida Líquida / Ebitda (últ. 12 meses) 0,4 0,1 300,0%

Dívida Líquida / PL 6,8% 2,0% 4,8 p.p

Endividamento / Ativo Total 13,6% 14,8% -1,2 p.p

Endividamento (Em Milhões) Indexador Juros (a.a.)* 31/03/2016 AV% 31/03/2015 AV% AH%

Moeda Nacional 432,7 62,2% 418,0 60,1% 3,5%

BNDES - FINAME TJLP 3,44% (3,45% em 31/03/15) 0,2 0,0% 0,6 0,1% -66,7%

BNDES - PSI R$ 4,64% (4,50% em 31/03/15) 279,0 40,1% 246,8 35,5% 13,0%

BNDES - PSI URTJLP 6,49% (6,36% em 31/03/15) 0,4 0,1% 0,6 0,1% -33,3%

Financ. de Trib. Estad. (PROADI) TR 0,1 0,0% - 0,0% 0,0%

Financ. de Trib. Estad. (PROVIN) TJLP - 7,1 1,0% 15,8 2,3% -55,1%

Financ. de Trib. Estad. (DESENVOLVE) TJLP - 7,3 1,0% 5,8 0,8% 25,9%

Financ. BNB-FNE Prefixada 8,3% 60,5 8,7% 63,9 9,2% -5,3%

Instrumento de Cessão de Quotas da Pilar 100% CDI - 21,1 3,0% 25,1 3,6% -15,9%

Instrumento de Cessão de Quotas da Estrela 100% CDI - 13,4 1,9% 12,6 1,8% 6,3%

Instrumento de Cessão de Quotas do Moinho Santa Lúcia 100% CDI - 41,9 6,0% 44,3 6,4% -5,4%

Arrendamento mercantil financeiro 2,7% 1,7 0,2% 2,5 0,4% -32,0%

Moeda Estrangeira 263,5 37,8% 277,8 39,9% -5,1%

Financ. de importação insumos - FINIMP USD 1,76% (1,11% em 31/03/15) 263,5 37,8% 277,8 39,9% -5,1%

TOTAL 696,2 100,0% 695,8 100,0% 0,1%

Capitalização (em R$ milhões) 31/03/2016 31/03/2015 Variação

Curto Prazo 332,9 350,8 -5,1% Longo Prazo 363,3 345,0 5,3%

Endividamento Total 696,2 695,8 0,1%

(-) Caixa (430,9) (618,0) -30,3% (-) Aplicações Financeiras de Curto Prazo (0,2) (6,7) -97,0% (-) Aplicações Financeiras de Longo Prazo (4,2) (3,8) 10,5%

(=) Dívida Líquida 260,9 67,3 287,7%

Patrimônio Líquido 3.811,5 3.411,1 11,7%

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Os investimentos totalizaram R$ 63,2 milhões no 1T16, distribuídos entre expansão e manutenção destacando-se: (i) aquisição de máquinas mais modernas para fabricação de massas alimentícias longas e massas curtas; (ii) gastos com obras civis, máquinas e equipamentos para expansão na capacidade de moagem de trigo; (iii) aquisição de máquinas e equipamentos para expansão das linhas de biscoitos; e (iv) construção de novo almoxarifado de matéria prima e embalagem, bem como ampliação da área de armazenagem em algumas das plantas.

O desempenho das ações da Companhia entre o período de 18 de outubro de 2006 (IPO) a 29 de abril 2016 é demonstrado no gráfico abaixo. Em 29 de abril de 2016, as ações MDIA3 estavam cotadas em R$ 79,80, representando um valor de mercado de R$ 9,0 bilhões. A média do volume diário negociado no 1T16 foi de R$

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Em reunião do Conselho de Administração realizada em 26 de fevereiro de 2016, por unanimidade foi aprovado (i) o relatório anual da administração e das demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015; (ii) a proposta da diretoria para destinação do lucro líquido da Companhia referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015; (iii) a proposta de fixar a remuneração global anual da administração da Companhia para o exercício de 2016 no montante total de R$ 19.500.000,00 (dezenove milhões e quinhentos mil reais) para que seja submetida à Assembleia Geral; e (iv) outras disposições.

Em reunião do Conselho de Administração realizada em 14 de março de 2016, os conselheiros, por unanimidade, aprovaram a contratação da empresa PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, inscrita no CNPJ sob o n.º 61.562.112/0013-64, e registrada na Comissão de Valores Mobiliários – CVM sob o n.º 2879, para realização dos serviços de auditoria independente das demonstrações financeiras da Companhia, a partir do exercício de 2016 até ulterior deliberação desse órgão, respeitada a rotatividade prevista no artigo 31 da Instrução CVM n.º 308/99.

Na reunião da Assembleia Geral, realizada no dia 11 de abril de 2016, os membros aprovaram, por unanimidade: (i) a destinação do lucro líquido da Companhia referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, da seguinte forma: a) R$ 30.196.249,78 (trinta milhões, cento e noventa e seis mil, duzentos e quarenta e nove reais e setenta e oito centavos) para reserva legal; b) R$ 137.860.000,00 (cento e trinta e sete milhões, oitocentos e sessenta mil reais) relativos ao pagamento aos acionistas de juros sobre o capital próprio, relativos ao exercício de 2015; c) R$ 261.067.989,79 (duzentos e sessenta e um milhões, sessenta e sete mil, novecentos e oitenta e nove reais e setenta e nove centavos) para reserva de incentivos fiscais; e d) R$ 174.800.755,99 (cento e setenta e quatro milhões, oitocentos mil, setecentos e cinquenta e cinco reais e noventa e nove centavos) para a reserva do plano de investimentos estabelecida no §4º do artigo 22 do Estatuto Social; (ii) a eleição dos membros do conselho de administração com mandato de um ano; e (iii) outras disposições.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS (Em R$ milhões)

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 1.153,8 1.033,1 11,7% 1.199,6 -3,8%

CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS (819,7) (684,2) 19,8% (871,4) -5,9%

SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTOS ESTADUAIS 51,8 43,2 19,9% 63,7 -18,7%

LUCRO BRUTO 385,9 392,1 -1,6% 391,9 -1,5%

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (281,9) (246,8) 14,2% (286,4) -1,6%

Despesas de Vendas (217,1) (202,8) 7,1% (224,4) -3,3% Despesas Administrativas (38,7) (36,0) 7,5% (37,9) 2,1% Honorários da administração (2,8) (2,5) 12,0% (3,3) -15,2% Despesas tributárias (6,2) (4,2) 47,6% (5,9) 5,1% Despesas com depreciação e amortização (6,4) (5,2) 23,1% (5,4) 18,5% Outras receitas (despesas) líquidas (10,7) 3,9 -374,4% (9,5) 12,6%

RESULTADO ANTES DAS RECEITAS (DESPESAS) LÍQUIDAS,

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL E IMPOSTOS 104,0 145,3 -28,4% 105,5 -1,4%

Receitas Financeiras 61,6 21,9 181,3% 32,4 90,1% Despesas Financeiras (64,4) (11,3) 469,9% (23,2) 177,6%

RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 101,2 155,9 -35,1% 114,7 -11,8%

Impostos de renda e contribuição social (6,6) (30,5) -78,4% 8,0 -182,5%

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 94,6 125,4 -24,6% 122,7 -22,9%

1T16 1T15 AH%

1T15-1T16 4T15

AH% 4T15-1T16

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BALANÇO PATRIMONIAL

(Em milhões) 31/03/2016 31/03/2015 Variação

ATIVO

CIRCULANTE 1.858,2 1.810,7 2,6%

Caixa e equivalentes a caixa 430,9 618,0 -30,3%

Contas a receber de clientes 542,4 522,5 3,8%

Estoques 630,5 486,5 29,6%

Impostos a recuperar 229,1 114,3 100,4%

Adiantamento a fornecedores - 0,9 -100,0%

Aplicações financeiras 0,2 6,7 -97,0%

Instrumentos financeiros derivativos Ativo 3,0 37,1 -91,9%

Outros créditos 15,4 18,2 -15,4%

Despesas antecipadas 6,7 6,5 3,1%

NÃO CIRCULANTE 3.249,7 2.886,5 12,6%

Realizável a longo prazo 196,9 175,2 12,4%

Aplicações financeiras 4,2 3,8 10,5%

Depósitos judiciais 82,7 66,8 23,8%

Impostos a recuperar 97,2 93,8 3,6%

Incentivos fiscais / outros créditos 12,8 10,8 18,5%

Investimentos 0,1 0,2 -50,0%

Propriedades para investimento 23,2 24,2 -4,1%

Imobilizado 2.190,2 1.848,5 18,5% Intangível 839,3 838,4 0,1% TOTAL DO ATIVO 5.107,9 4.697,2 8,7% PASSIVO CIRCULANTE 703,8 741,7 -5,1% Fornecedores 95,3 97,3 -2,1%

Financiamentos e empréstimos com instituições financeiras 312,4 327,2 -4,5%

Financiamento de impostos 12,8 16,4 -22,0%

Financiamentos diretos 7,7 7,2 6,9%

Obrigações sociais e trabalhistas 107,8 88,1 22,4%

Imposto de renda e contribuição social a pagar 3,6 0,3 1100,0%

Impostos e contribuições 64,1 66,3 -3,3%

Adiantamentos de clientes 12,8 8,2 56,1%

Instrumentos financeiros derivativos Passivo 24,6 0,3 8100,0%

Outros débitos 30,8 37,4 -17,6%

Dividendos propostos 21,7 82,6 -73,7%

Subvenções governamentais 10,2 10,4 -1,9%

NÃO CIRCULANTE 592,6 544,4 8,9%

Financiamentos e empréstimos com instituições financeiras 293,0 265,1 10,5%

Financiamento de impostos 1,6 5,2 -69,2%

Financiamentos diretos 68,7 74,7 -8,0%

Impostos e contribuições 1,0 1,0 0,0%

Imposto de renda e contribuição social diferidos 124,6 132,3 -5,8%

Outros débitos 10,0 7,3 37,0%

Subvenções governamentais - 0,1 -100,0%

Provisão para contingências 93,7 58,7 59,6%

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.811,5 3.411,1 11,7%

Capital social 1.701,7 1.701,2 0,0%

Reservas de capital 16,5 16,5 0,0%

Ajustes acumulados de conversão 0,1 0,1 0,0%

Reservas de lucros 1.938,9 1.512,8 28,2%

Dividendos adicionais propostos 59,7 55,1 8,3%

Lucros acumulados 94,6 125,4 -24,6%

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 5.107,9 4.697,2 8,7%

(20)

Aviso Legal

As afirmações contidas neste documento relacionadas as perspectivas sobre os negócios, os resultados operacionais e financeiros e crescimento da M. Dias Branco são meramente projeções, e, como tais, são baseadas exclusivamente nas expectativas da diretoria sobre o futuro dos negócios. Essas expectativas dependem, substancialmente, de mudanças nas condições de mercado, do desempenho da economia brasileira, do setor e dos mercados internacionais, e, portanto, estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (Em R$ milhões)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro líquido antes do imposto de renda e da contribuição social 101,2 155,9 -35,1%

Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais:

Depreciação e amortização 29,9 26,3 13,7%

Custo na venda de ativos permanentes 0,1 0,1 0,0%

Atualização dos financiamentos e aplicações financeiras (18,4) 60,8 -130,3%

Atualização Créditos tributários de Pis e Cofins s/importação (1,7) 0,0 0,0%

Provisão para riscos cíveis, trabalhistas e tributários (1,2) (0,2) 500,0%

Provisão / perda do valor recuperável de clientes 4,4 3,2 37,5%

Perda do valor recuperável dos estoques 2,1 (0,3) -800,0%

Variações nos ativos e passivos

(Aumento) redução em contas a receber de clientes 51,1 65,9 -22,5%

(Aumento) redução nos estoques 42,4 (23,7) -278,9%

(Aumento) redução nas aplicações financeiras - não equivalentes a Caixa 3,8 (3,8) -200,0%

(Aumento) redução nos impostos a recuperar 6,2 (13,1) -147,3%

(Aumento) redução em outros créditos 4,7 (31,4) -115,0%

Aumento (redução) em fornecedores (40,7) 9,8 -515,3%

Aumento nos impostos e contribuições (0,9) 2,4 -137,5%

Aumento nas subvenções governamentais 1,0 1,1 -9,1%

Aumento (redução) em contas a pagar e provisões 9,9 (12,1) -181,8%

Juros e variações cambiais pagos (14,9) (25,2) -40,9%

Imposto de renda e contribuição social pagos (9,3) (5,2) 78,8%

Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais 169,7 210,5 -19,4%

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

Aquisição de imobilizado e intangível (58,6) (58,5) 0,2%

Amortização de dívida da aquisição de empresas (0,2) (0,2) 0,0%

Disponibilidades líquidas aplicadas pelas atividades de investimentos (58,8) (58,7) 0,2%

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS

Financiamentos tomados 93,1 119,4 -22,0%

Pagamentos de financiamentos (121,9) (100,5) 21,3%

Disponibilidades líquidas aplicadas pelas atividades de financiamentos #N/D(28,8) #N/D18,9 -252,4%

Demonstração do aumento (redução) nas disponibilidades 82,1 170,7 -51,9%

No início do período 348,8 447,3 -22,0%

No final do período 430,9 618,0 -30,3%

Aumento (redução) nas disponibilidades 82,1 170,7 -51,9%

1T16 AH% 1T15-1T16 1T15

Referências

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