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Disciplina de Psicologia Jurídica. Seminário Teórico Atividade em Grupo

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Seminário Teórico

Atividade em Grupo

Disciplina de Psicologia Jurídica

Profª. Maria Claudia P. Capuano Villar

03 de maio de 2017.

(2)

Participantes do Grupo:

(ordem alfabética)

Antônio Castelo Branco

Douralice de Araújo Santos

Geizibel de Morais Pereira

Ketley Marinho de Andrade

Rosemeiri da Silva Oliveira

Tema

Abuso de Poder

(3)

Índice

3

Introdução

Conceito de Uso de Poder

Conceitos e Diferenças

Abuso de Poder e Abuso de Autoridade

Espécies de Abuso de Poder

Desvio de Poder e Excesso de Poder

Convalidação dos Atos Praticados

(4)

4

Revisa toda a história da jurisdição contenciosa administrativa

desde suas origens até hoje. Demonstra que somente as

reformas que ocorreram nos principais países europeus na

mudança dos séculos XX-XXI permitiram uma plenitude

jurisdicional do sistema, o que tornou visível uma verdadeira

“mudança de paradigma”.

Contexto Histórico

Eduardo García de Enterría

Catedrático Emérito da Universidade Complutense de Madri

“A tese do d'excês de pouvoir (excesso de poder) surgiu na França como um instrumento recursal específico que permitia a denúncia dos cidadãos no que concerne a graves irregularidades praticadas pela Administração e que viessem a atingir-lhes. Lista tais

irregularidades com os vícios de competência, a invasão de funções próprias dos juízes civis e, posteriormente, a violação direta da lei.”

(5)

Parte I – Introdução

Conceito de Uso de Poder

Administração Pública

Meios concedidos ao Estado e necessários

para alcançar os interesses coletivos.

Poderes

Normativo

Hierárquico

Disciplinar

Polícia

5

(6)

Qualifica-se como o poder que a Administração possui de

editar atos

para

complementar a lei, buscando sua fiel execução.

Destina-se

assegurar o bem estar geral

, impedindo, através de ordens, proibições e

apreensões, o exercício antissocial dos direitos individuais, o uso abusivo da

propriedade ou a prática de atividades prejudiciais à coletividade.

A Administração Pública

distribui e escalona

as funções dos seus órgãos, definindo, na

forma da lei, os limites da competência de cada um dos agentes. Ordena, coordena,

controla e corrige as atividades administrativas.

É a faculdade de

punir internamente

as infrações funcionais dos servidores e

demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.

Poder Normativo

Poder Hierárquico

Poder Disciplinar

Poder de Polícia

(7)

Parte I – Introdução

Conceito de Uso de Poder

Servem como instrumentos para a administração

concretizar as necessidades da coletividade, de

modo a dar uma atuação do Estado mais

organizada, observando sempre a Lei.

Poderes Administrativos

Forma organizada da administração pública atuar.

Fonte: PIETRO, Maria Sylvia Zanella di. Direito

Administrativo, São Paulo, Editora Atlas, 21°ed. 2008.

Define a maneira

Forma de atuação

(8)

Podendo atuar de forma

discricionária

, quando em

determinadas situações, a lei oferece certa margem

de opção ao administrador, cabendo a ele diante do

caso concreto determinar a solução mais adequada,

TUDO em consonância com a lei.

Fonte: PIETRO, Maria Sylvia Zanella di. Direito

Administrativo, São Paulo, Editora Atlas, 21°ed. 2008.

Parte I – Introdução

Conceito de Uso de Poder

Forma de Atuar

(9)

Parte I – Introdução

Conceito de Uso de Poder

“Há atuação DISCRICIONÁRIA quando a

administração diante do caso concreto, tem a

possibilidade de apreciá-lo segundo

critérios

de oportunidade e conveniência,

e escolher

uma entre duas ou mais soluções, todas

válidas para o Direito.”

Hely Lopes Meirelles

define que:

9

Fonte: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 33a ed.

(10)

Parte I – Introdução

Conceito de Uso de Poder

Para HELY LOPES MEIRELLES - “O

PODER

VINCULADO

ou regrado é aquele que estabelece

único

comportamento possível a ser tomado pelo

administrador diante de casos concretos, SEM

nenhuma liberdade para juízo de conveniência e

oportunidade.”

Para FERNANDO BALTAR - “A administração

poderá atuar também de forma que o ato

seja

VINCULADO

quando a própria lei já

estabelece como o administrador

deve atuar

,

NÃO cabendo a ele uma margem de escolha.”

Fonte: NETO, Fernando Ferreira Baltar; TORRES, Ronny

Charles Lopes. Sinopses para Concurso Direito Administrativo. 5°edição. Salvador, Ed: Juspodivm. 2007.

(11)

Parte I – Introdução

Conceito de Uso de Poder

A administração possui poderes, esses

poderes conferidos para a

administração atuar

é o que chamamos de USO DO PODER, esse uso

deve ser feito de maneira à melhor SATISFAÇÃO DO INTERESSE

PUBLICO, respeitando sempre os princípios administrativos e atuando

sempre de acordo com a lei e a finalidade do ato.

Se o exercício desse poder ultrapassar o limite da instrumentalidade,

ou seja, ser diverso à sua finalidade, ou ser praticado fora dos limites

da competência do agente estará configurado o ABUSO DO PODER.

Uso do Poder

11

Fonte: PAMPLONA Filho, Rodolfo; GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo Curso de Direito Civil – Obrigações. Vol. 2; 17ª Ed.; 2016.

(12)

12

Parte II – Conceitos e Diferenças de Abuso de Poder e Abuso de Autoridade

Qual a diferença entre

o Abuso

de Poder

e o

Abuso

de Autoridade

?

(13)

13

Parte II – Conceitos e Diferenças de Abuso de Poder e Abuso de Autoridade

É gênero do qual surgem o excesso de poder

ou o desvio de poder ou de finalidade.

É crime e abrange as condutas abusivas de poder.

Fonte: MELLO, Celso Antônio Bandeira. Curso de Direito Administrativo. 32ª

(14)

14

Parte II – Conceitos e Diferenças de Abuso de Poder e Abuso de Autoridade

Pode se manifestar como o

EXCESSO DE PODER

,

caso em que o agente público atua

além

de sua

competência legal; como pode se manifestar pelo

DESVIO DE PODER

,

em que o agente público atua

contrariamente

ao interesse público,

desviando-se da finalidade pública. Tratam-se, pois, de FORMAS

ARBITRÁRIAS de agir do agente público no âmbito administrativo,

em que está adstrito ao que determina a lei

(princípio da estrita

legalidade)

.

ABUSO DE PODER

Fonte: MELLO, Celso Antonio Bandeira. Discricionariedade e

(15)

15

Parte II – Conceitos e Diferenças de Abuso de Poder e Abuso de Autoridade

ABUSO DE AUTORIDADE

É a

tipificação

daquelas condutas abusivas de

poder como

CRIMES

(Lei nº 4898/65) podendo-se

dizer que o abuso de autoridade é o abuso de

poder analisado sob as

normas penais

.

Fonte: MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Discricionariedade

(16)

16

Parte II – Conceitos e Diferenças de Abuso de Poder e Abuso de Autoridade

Presidência da República

Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

Regula o Direito de Representação e o Processo

de Responsabilidade Administrativa Civil e

Penal, nos casos de abuso de autoridade.

Brasília, 9 de dezembro de 1965; 144º da Independência e 77º da República. H. CASTELLO BRANCO

(17)

17

Parte II – Conceitos e Diferenças de Abuso de Poder e Abuso de Autoridade

“Na letra lei, além do

ABUSO DE PODER

ser infração

administrativa

, também é utilizado no âmbito

penal

para caracterizar algumas condutas de

ABUSO DE

AUTORIDADE

, sendo que, essas são muito mais amplas

do que o simples abuso de poder, eis que abarcam outras

condutas ilegais do agente público, o que nos leva a

concluir que o abuso de autoridade

abrange

o abuso de

poder que, se desdobra em EXCESSO e DESVIO de poder.”

Fonte: GUERRA, Sérgio. Controle Judicial dos atos

(18)

18

Parte III – Espécies de Abuso de Poder

Desvio de Poder

O

artigo 2° Parágrafo Único “e” da lei nº 4717/65

trata o desvio de poder

(finalidade)

como elemento

NULIFICADOR do ato administrativo, e ocorre toda

vez que o agente público atua visando finalidade

diversa para o qual o ato foi criado, MESMO QUE

atue dentro dos limites da sua competência.

Fonte: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito

(19)

19

Parte III – Espécies de Abuso de Poder

Presidência da República

Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

Regula a ação popular.

Brasília, 29 de junho de 1965; 144º da Independência e 77º da República. H. Castello Branco

(20)

20

Parte III – Espécies de Abuso de Poder

Lei nº 4.717/65

Art. 2º São NULOS os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:

a) incompetência; b) vício de forma;

c) ilegalidade do objeto; d) inexistência dos motivos;

Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas:

a) a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou;

b) o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato;

c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo;

d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido;

(21)

21

No desvio de poder existe também o vício em

um dos elementos do ato administrativo, a

FINALIDADE

, pois a priori a finalidade do ato

é o

INTERESSE DA COLETIVIDADE

, e assim

não sendo respeitado tal requisito, haverá a

nulidade do ato.

Parte III – Espécies de Abuso de Poder

(22)

22

Parte III – Espécies de Abuso de Poder

Pode manifestar-se em duas situações diferentes:

O agente público pratica um ato visando interesses

individuais,

de caráter pessoal

, SEM atentar para o

interesse público. Isso pode ser feito em beneficio próprio ou

de um amigo ou até mesmo na intenção de causar transtornos

a um desafeto seu ou da sua família. Nesse caso, há clara

VIOLAÇÃO

ao princípio da impessoalidade.

Fonte: Carvalho, Matheus. Manual de Direito Administrativo.

Editora Juspodivm, Salvador: Ed: 2°. 2015.

(23)

23

Parte III – Espécies de Abuso de Poder

A autoridade pública pratica o ato respeitando

a busca pelo interesse público, mas NÃO respeitando a

finalidade especificada por lei

para aquele determinado

ato. Por exemplo, a exoneração é a perda do cargo de um servidor

público SEM finalidade punitiva, enquanto a demissão tem essa

finalidade. Não é lícito ao administrador exonerar um servidor

subordinado que cometeu infração, porque foi desrespeitada a

finalidade legal para a prática do ato.

Fonte: Carvalho, Matheus. Manual de Direito Administrativo.

Editora Juspodivm, Salvador: Ed: 2°. 2015.

Pode manifestar-se em duas situações diferentes:

Desvio de Poder

(24)

24

Parte III – Espécies de Abuso de Poder

Excesso de Poder

É a atuação do agente público

FORA

dos

limites legais de sua competência. É caso

em que o agente público atua SEM

possuir poder para tanto, SEM possuir a

função para o qual o ato necessita ser

praticado.

Fonte: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito

(25)

25

Parte III – Espécies de Abuso de Poder

Esse ato seria um cadeado e sua chave

seria o agente competente, aquele que

abre o cadeado de modo fraudulento, o

praticou fraudulento.

Excesso de Poder

Fonte: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito

(26)

26

Parte IV – Convalidação dos Atos Praticados

Atos

COM

vícios PODEM OU NÃO ser convalidados,

uma vez que a administração tem o poder de fazer tal

reforma ou anulação.

A convalidação é instituto previsto

no art. 55 da Lei nº 9.784, de 1999.

(Lei do Processo Administrativo – LPA)

Também chamada de

ratificação

ou

confirmação

, a

convalidação é uma FORMA DE CORRIGIR vícios

existentes em um ato ilegal.

Convalidação

(27)

27

Art. 55. Em decisão na qual se evidencie

NÃO

acarretarem lesão ao interesse público

NEM

prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis

PODERÃO SER

convalidados pela própria Administração.

Parte IV – Convalidação dos Atos Praticados

Presidência da República

Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

Regula o processo administrativo no âmbito

da Administração Pública Federal.

Brasília 29 de janeiro de 1999; 178o da Independência e 111o da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

(28)

28

Parte IV – Convalidação dos Atos Praticados

"Eu diria que dois tipos de vícios admitem

convalidação: o vício relativo

AO SUJEITO

e o

vício relativo

À FORMA

, só. Os outros elementos,

se estiverem viciados, geram nulidade absoluta

e NÃO permitem a convalidação do ato."

A doutora

Maria Sylvia Zanella di Pietro

leciona:

Fonte: PIETRO, Maria Sylvia Zanella di. Direito

(29)

29

Parte IV – Convalidação dos Atos Praticados

Este pode ser suprido de modo eficaz.

O ato é praticado por uma autoridade

incompetente, é perfeitamente possível

que a autoridade competente venha

convalidar o ato.

Vício de Sujeito

Vício Formal

Fonte: PIETRO, Maria Sylvia Zanella di. Direito

(30)

30

Parte IV – Convalidação dos Atos Praticados

Nessa linha de raciocínio a

convalidação irá depender

do

DEFEITO DO ATO

, se for

sanável será passível de

anulação, mas o que vem a

ser sanável

(31)

31

Parte IV – Convalidação dos Atos Praticados

“Portanto, em síntese, quando um ato administrativo é praticado

com um

VÍCIO NA SUA FINALIDADE

(desvio de finalidade)

, este ato

SERÁ NULO

e deverá retroagir sanando todos os efeitos

praticados, não terá validade alguma. Já por outro lado, se este

ato for praticado com

DESVIO DE PODER

(fora dos limites de

competência)

este ato poderá ser

CONVALIDADO

, a depender dos

fins que se alcançou com o ato administrativo. “

LEANDRO DE CARVALHO PINTO

Procurador Federal em Brasília/DF

Fonte: PINTO, L. C.. Convalidação dos Atos Administrativos.

Quinta, 12 de Dezembro de 2013 05h. http://www.conteudojuridico.com.br/

(32)

32

Parte V – Conclusão e Perguntas

ABUSO DE

PODER

Desvio de

Poder

Excesso de

Poder

CONCLUSÃO 1

Vício:

Competência

Vício:

Finalidade

(33)

33

Parte V – Conclusão e Perguntas

Os atos praticados com esses

vícios poderão ser

SANADOS

OU NÃO

a depender das

circunstâncias do vício.

(34)

34

Parte V – Conclusão e Perguntas

CONCLUSÃO 3

Se o ato é praticado com

desvio de finalidade

ele é

NULO

, não podendo ser

sanado, ou seja, não há que

se falar em convalidação.

(35)

35

Parte V – Conclusão e Perguntas

CONCLUSÃO 4

Se o ato é praticado com

desvio

de poder

, fora dos limites da

competência do agente público,

este ato

PODERÁ SER

convalidado para não prejudicar

os terceiros de boa-fé.

(36)

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