• Nenhum resultado encontrado

A LOG COMMERCIAL PROPERTIES ANUNCIA SEUS RESULTADOS 4T16 E Queda na taxa de vacância de Galpões de 14,4% no 3T16 para 13,5% no 4T16;

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A LOG COMMERCIAL PROPERTIES ANUNCIA SEUS RESULTADOS 4T16 E Queda na taxa de vacância de Galpões de 14,4% no 3T16 para 13,5% no 4T16;"

Copied!
19
0
0

Texto

(1)

Belo Horizonte, 03 de Fevereiro de 2017: LOG Commercial Properties e Participações S.A. (“LOG” ou “Companhia”) anuncia hoje seus resultados do quarto trimestre de 2016 (4T16), e do ano de 2016 (12M16). As

informações financeiras são apresentadas em milhares de Reais (R$mil), exceto quando indicado o contrário, e têm como base as informações contábeis consolidadas, preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e com todos os pronunciamentos emitidos pelo CPC.

A LOG COMMERCIAL PROPERTIES ANUNCIA SEUS RESULTADOS

4T16 E 2016

DESTAQUES

Queda na taxa de vacância de Galpões de 14,4% no 3T16 para 13,5% no 4T16;

Crescimento do EBITDA Ajustado em 5,5% comparando o 4T16 e o 3T16;

Crescimento do FFO Ajustado em 19,1% comparando o 4T16 com o 4T15;

Aumento de 19,4% no Lucro Líquido Ajustado na comparação entre o 4T16 e

4T15.

Belo Horizonte, 13 de Fevereiro de 2017: LOG Commercial Properties e Participações S.A. (“LOG” ou

“Companhia”) anuncia hoje seus resultados do quarto trimestre de 2016 (4T16), e do ano de 2016 (12M16). As

informações financeiras são apresentadas em milhares de Reais (R$ mil), exceto quando indicado o contrário, e têm como base as informações contábeis consolidadas, preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e com todos os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

Felipe Enck Gonçalves

Diretor Executivo de Finanças e de Relações com Investidores

Diogo Dias Gonçalves

Gerente de Relações com Investidores e de Planejamento Financeiro

Carlos Guilherme Souza +55 (31) 3615-8400

Analista Relações com Investidores

ri@logcp.com.br

Isabela Saede Gazire logcp.com.br/relações-com-investidores

Analista Relações com Investidores

(2)

2

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

No Brasil, o ano de 2016 foi bastante desafiador, como o PIB em retração, a inflação ainda elevada, a taxa Selic fechando em 13,75% e um cenário político instável. Contudo, este cenário desafiador de mercado não inibiu nosso crescimento. Apesar de uma rotatividade maior dos nossos clientes ao longo do ano, fomos capazes de recuperar as áreas vagas, efetuando locações de mais de 110 mil m² de ABL no ano, encerrando o ano com vacância de 13,5% e com crescimento de 4,2% na nossa receita operacional líquida. Mantivemos nossa contínua eficiência operacional, reduzindo nossas despesas operacionais em 4,4%, e encerramos o ano com crescimento de nossas margens EBITDA Ajustado em 0,5 p.p. e FFO Ajustado em 2,4 p.p. Aumentamos nossa geração de caixa operacional, com um EBITDA Ajustado de R$78,1 milhões e um FFO Ajustado de R$35,1 milhões, permitindo com que realizássemos nossos investimentos.

Ainda com o objetivo de melhorar nossa estrutura de capital e reduzir nosso endividamento, no 4T16, realizamos um aumento de capital privado, entre os atuais acionistas da Companhia, no valor de R$250 milhões. Este aumento nos permite desenvolver nosso planejamento de investimentos para o ano de 2017 e redução de alavancagem. Somente no 4T16, foram pagos mais de R$119 milhões em dívidas.

O ano de 2017 começou com boas perspectivas para o futuro próximo, no âmbito da economia nacional, com expectativa de PIB positivo neste ano e para 2018, com crescimento acima de 2%. Do lado monetário, os sinais já se tornam reais, o relatório Focus do Banco Central indica novas previsões para a taxa Selic encerrando o ano na casa de um dígito apenas, seguindo a perspectiva de queda na inflação, para o centro da meta, ao final de 2017. Esses são alguns dos fatores que nos permitem acreditar na continuidade de crescimento dos nossos negócios.

Considerando tais fatos e nossa melhor estrutura de capital, para 2017, nossas perspectivas, também considerando movimentos estratégicos de curto prazo, são de um ano mais forte, do ponto de vista de desenvolvimento de ativos, visando absorver essa crescente demanda que permitirá a continuidade de nosso crescimento. Já temos expectativa de aumento de nossa receita operacional líquida em mais de 5% em relação a 2016, com a entrega para operação em 2017, da primeira fase do nosso empreendimento LOG Rio Campo Grande, que se encontra 100% locado através de contrato atípico.

Continuamos com a nossa estratégia de desenvolver ativos para os quais já tenhamos uma demanda comercial consistente. Tal demanda por galpões vem apresentando crescimento em volume de procura, sendo um aumento superior a 50% na comparação entre o 4T16 e o 1T16, no qual, cerca de 40% dessa demanda foi destinada aos ativos cuja infraestrutura já se encontra plenamente construída.Dos 400 mil m² de ABL já aprovados, pouco mais de 250 mil m² se encontram nessa situação, levando a um retorno sobre o capital marginal a ser investido superior àquele obtido até então. Pré-locações firmadas nesses empreendimentos nos levaram à expansão dos empreendimentos LOG Goiânia e Parque Torino, que juntos somam 28 mil m² de ABL (100%) com infraestrutura construída a serem entregues em 2017, indicando a força desses mercados, a qualidade destes ativos e a capacidade de expansão da nossa base de clientes. Nossa agenda de valor consiste em entregar rentabilidade aos nossos acionistas. A administração continua comprometida na geração de valor ao negócio e na manutenção de uma visão de longo prazo, a fim de sustentar o crescimento com rentabilidade. Estamos otimistas com o futuro, seguros da qualidade da nossa operação focados em diversificação geográfica,

(3)

3

gestão de custos de construção e de operação aos nossos clientes, também na geração de valor pelo desenvolvimento dos ativos e na qualidade destes ativos dentro de seus mercados de atuação.

Entregamos um ótimo resultado em 2016, mesmo com todos os desafios encontrados durante o ano e acreditamos que, com todas as novas expectativas de um ano de 2017 melhor, podemos entregar resultados ainda melhores.

EVENTOS SUBSEQUENTES

Postergação da 9ª emissão de debêntures: Em 23/01/2017, foi deliberado em Assembleia Geral de Debenturistas – AGD, a prorrogação da data de vencimento das Debêntures para o dia 27/10/2017. Trata-se da 9ª emissão de debêntures simples, no valor nominal de R$135 milhões para colocação privada, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, integralmente subscrita e integralizada pela controladora em conjunto MRV Engenharia e Participações S.A. Grupamento de Ações: Foi aprovado em 06/02/2017 em Assembleia Geral Extraordinária – AGE, o grupamento de ações da Companhia na proporção de 4 para 1. As frações de ações geradas pós-grupamento foram canceladas e o valor correspondente a tais frações, será reembolsado aos acionistas com base no valor patrimonial de cada ação da Companhia.

A nova Composição Acionária da Companhia é de 50.850.649 (cinquenta milhões, oitocentos e cinquenta mil, seiscentos e quarenta e nove) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal e sem modificação do valor do capital social. O capital social da Companhia, de R$1.003.820.035,73 (um bilhão, três milhões, oitocentos e vinte mil, trinta e cinco reais e setenta e três centavos), permanece inalterado.

(4)

4

DESTAQUES OPERACIONAIS E FINANCEIROS

31/12/16 Acum. 31/12/15 Acum. 31/12/16 x 31/12/15 1.573.983 1.276.099 23,3% 1.496.255 1.220.346 22,6% 77.728 55.754 39,4% 1.052.917 1.018.084 3,4% 1.032.151 997.318 3,5% 20.766 20.766 0,0% 703.290 665.177 5,7% 681.681 649.917 4,9% 21.610 15.260 41,6% 654.546 621.968 5,2% 636.831 606.777 5,0% 17.715 15.191 16,6% Destaques Financeiros (em R$ mil) 4T16 3T16 4T15 4T16 x 3T16 4T16 x 4T15 12M16 Acum. 12M15 Acum. 12M16 x 12M15 Receita Operacional Líquida 24.521 23.961 24.169 2,3% 1,5% 96.774 92.911 4,2% EBITDA (6.094) 19.716 9.891 -130,9% -161,6% 54.686 44.550 22,8%

Margem EBITDA (%) -24,9% 82,3% 40,9% -107,1 p.p. -65,8 p.p. 56,5% 47,9% 8,6 p.p.

EBITDA Ajustado** 19.961 18.913 20.275 5,5% -1,5% 78.066 74.403 4,9%

Margem EBITDA Ajustado (%) 81,4% 78,9% 83,9% 2,5 p.p. -2,5 p.p. 80,7% 80,1% 0,6 p.p.

FFO 10.250 6.497 13.875 57,8% -26,1% 35.891 17.396 106,3%

Margem FFO (%) 41,8% 27,1% 57,4% 14,7 p.p. -15,6 p.p. 37,1% 18,7% 18,4 p.p.

FFO Ajustado ** 7.824 8.619 6.569 -9,2% 19,1% 35.145 31.493 11,6%

Margem FFO Ajustado (%) 31,9% 36,0% 27,2% 1.7 p.p. 4,7 p.p. 36,3% 33,9% 2,4 p.p.

ABL Entregue Galpões Retail * Retail * Galpões ABL Produzido Retail * Galpões ABL Aprovado Galpões Portfólio Potencial Destaques Operacionais (em ABL m², no %LOG)

Retail *

* Retail: Shopping Centers e Strip Malls.

** EBITDA e FFO Ajustados: Desconsidera acréscimos ou reduções por itens que entendemos como não sendo parte do resultado de nossa atividade de locação de áreas comerciais, como vendas de terrenos, ou que não afetam a nossa geração de caixa, como o valor justo de propriedade para investimento na Companhia e nas controladas em conjunto. Valores de Depreciação referentes ao 4T15 e 12M15 reapresentados. Os destaques operacionais consideram as subsidiárias controladas em conjunto.

DESEMPENHO OPERACIONAL

Portfólio Potencial LOG

O Portfólio potencial da LOG em 31 de dezembro de 2016 totalizava aproximadamente 1,6 milhão de m² de ABL, com projetos distribuídos em 25 cidades e 9 estados do território nacional. Abaixo a evolução do Portfólio potencial da Companhia, que aumentou 23,3% em relação ao ano anterior. 1.045.057 1.400.058 1.317.566 1.358.914 1.276.099 1.573.983 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Evolução do Porfólio Potencial (%LOG em ABL)

95% 5%

Composição do Portfólio Potencial (%LOG em ABL)

Galpões Retail +23%

(5)

5

ABL Aprovado

A Companhia possui portfólio aprovado de projetos que não se encontram em operação, totalizando 400 mil m² de ABL, pulverizados nas regiões sul, sudeste, centro-oeste e nordeste permitindo expandir sua atuação imediata, conforme identificação de demanda.

CE 13% GO 6% MG 25% PR 25% RJ 21% SE 11%

ABL Aprovado de Projetos em Desenvolvimento

(%LOG)

Desempenho na Geração de Ativos

Entrega para operação do empreendimento com contrato atípico, no LOG Rio Campo Grande, localizado na cidade do Rio de Janeiro. Este galpão conta com aproximadamente 25 mil m² de ABL, com possibilidade de expansão, já determinada em contrato, de aproximadamente 10 mil m² de ABL. O prazo total do contrato é de 15 anos para uma grande empresa do setor de distribuição de medicamentos e rede de farmácias. Este galpão passará a gerar receita para a Companhia em 2017. Além disso, o ativo conta com projeto já licenciado, que possibilita a construção de mais um galpão que contará com 18 mil m² de ABL, totalizando 53 mil m² de ABL no empreendimento. Adicionalmente, a controlada em conjunto Cabral, entregou a primeira fase do empreendimento Boulevard Cabral, destinado para locação de uma grande rede de supermercados mineira, que se encontra em operação e gerando receita desde dezembro 2016.

Além do LOG Rio Campo Grande, já iniciamos as obras para expansão dos empreendimentos LOG Goiânia e Parque Torino, que adicionarão 20 mil m² ao ABL Entregue da Companhia.

ABL Entregue

Em 31 de dezembro de 2016, tínhamos 655 mil m² de ABL entregues, distribuídos em 18 cidades e 8 estados brasileiros.

(6)

6

90.816 252.903 1% 99% 2% 98% 2% 98% 3% 97% 421.655 589.184 621.968 654.546 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ABL Entregue (%LOG)

Galpões Retail

A estratégia da Companhia desde a sua constituição é atuar de forma diversificada, mantendo presenças em mercados consolidados como Rio de Janeiro e São Paulo, e em mercados em desenvolvimento tais como as regiões Sul, Nordeste, Centro-Oeste e outros estados do Sudeste onde há baixa concorrência, tanto para períodos de menor atividade econômica, como para os de maior crescimento. Apresentamos abaixo a composição do portfólio potencial da LOG em operação por estado brasileiro em ABL.

BA 3% CE 7% ES 10% GO 6% MG 28% PR 7% RJ 12% SP 28%

ABL Entregue por Estado (%LOG)

Vacância Física

Houve um incremento no volume da procura por novos espaços em galpões no 4T16, em comparação com o trimestre anterior, ratificado pela redução de 0,9 p.p. na vacância de galpões da Companhia. Abaixo apresentamos a vacância física histórica ajustada da Companhia, comparada com a vacância do mercado divulgada pela Colliers International.

24,5%

20,2%

13,5% 13,5%

18,6% 18,2% 18,0%

2013 2014 2015 2016*

Vacância Histórica Ajustada - Galpões (%)

LOG CP Colliers Int.

13,5% 15,1% 15,5% 14,4% 13,5% 18,0% 23,0% 25,0% 25,0% 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16*

Vacância Histórica Ajustada - Galpões (%)

LOG CP Colliers Int.

* Até a data da divulgação de resultados da LOG, a Colliers não havia publicado seu relatório de mercado base 4T16/2016. +5%

(7)

7

A queda na vacância reflete a eficiência no processo de locação, mesmo em um ambiente econômico que ainda está em processo de recuperação, além da qualidade e localização diferenciada dos nossos ativos.

DESEMPENHO FINANCEIRO

Receita Operacional

Receita Operacional Líquida

(em R$ mil) 4T16 3T16 4T15 4T16 x 3T16 4T16 x 4T15 12M16 12M15 12M16 X 12M15

Receita Operacional Líquida 24.521 23.961 24.169 2,3% 1,5% 96.774 92.911 4,2%

Receita de Locações 26.249 25.654 25.784 2,3% 1,8% 103.605 98.949 4,7%

(-) Impostos (1.728) (1.693) (1.615) 2,1% 7,0% (6.831) (6.038) 13,1%

A Receita Operacional Líquida apresentou um aumento de 2,3% e 4,2% nas comparações entre 4T16 e 3T16 e 12M16 e 12M15 respectivamente, principalmente decorrente do aumento de área locada. Em 2016, tivemos uma rotatividade atípica de nossos clientes, além de um exercício contínuo pela manutenção da qualidade de crédito da nossa carteira. Esse contínuo exercício fez com que determinados contratos fossem interrompidos, mas devidamente repostos ao longo do ano, razão pela qual nossa vacância continua abaixo do mercado e nossa inadimplência líquida acima de 30 dias nos últimos 12 meses atingiu 0,45% ao final de 2016.

O crescimento da Receita Operacional Líquida ratifica a resiliência dos ativos da Companhia em meio ao cenário adverso em que a economia brasileira se encontrava ao longo de 2016.

No quadro abaixo apresentamos a abertura das receitas totais de locações:

Receita de Loçações

(em R$ mil) 4T16 3T16 4T15 4T16 x 3T16 4T16 x 4T15 12M16 12M15 12M16 X 12M15

Receita de Locações 26.249 25.654 25.784 2,3% 1,8% 103.605 98.949 4,7%

Receita de Locações - Galpões 25.668 25.099 25.248 2,3% 1,7% 101.380 97.082 4,4%

Receita de Locações - Retail 581 555 536 4,7% 8,4% 2.225 1.867 19,2%

Na comparação entre 12M16 e 12M15, a representatividade dos condomínios logísticos (galpões) aumentou de 98% para 99% da receita de locação total.

Na tabela abaixo destacamos a abertura das receitas reconhecidas por faturamento e por linearização:

Receita de Loçações

(em R$ mil) 4T16 3T16 4T15 4T16 x 3T16 4T16 x 4T15 12M16 12M15 12M16 X 12M15

Receita de Locações Total 26.249 25.654 25.784 2,3% 1,8% 103.605 98.949 4,7%

Receita de Locações 24.953 24.073 23.663 3,7% 5,5% 97.911 95.186 2,9%

Linearização de receita 1.296 1.581 2.121 -18,0% -38,9% 5.694 3.763 51,3%

O gráfico abaixo mostra a evolução da Receita Operacional Líquida no 12M16 em comparação com o 12M15:

(8)

8

Evolução da Receita Operacional Líquida de Locações (R$ mil)

92.911

96.774 3.045

818

12M15 Crescimento das Áreas

Entregues*

Novas Áreas 12M16

* Crescimento das receitas de locação resultantes da evolução da comercialização e dos preços de locação das áreas entregues até 31/12/15.

A distribuição pulverizada dos términos dos contratos oportuniza a rotatividade dos clientes sem comprometer o cronograma de recebimentos da Companhia no longo prazo.

Abaixo apresentamos o cronograma de vencimento dos contratos de locação da Companhia, em que aproximadamente 45% dos vencimentos na visão por ABL e receita concentram-se após 24 meses, resultado de períodos mais longos de locações contratadas e de renovações antecipadas. 23% 27% 29% 5% 16% Até 12 meses De 12 a 24 meses De 24 a 36 meses De 36 a 48 meses Acima 48 meses

Vencimento dos Contratos por ABL (% LOG)

22% 26% 32% 4% 16% Até 12 meses De 12 a 24 meses De 24 a 36 meses De 36 a 48 meses Acima 48 meses

Vencimento dos Contratos por Receita (% LOG)

Observando o valor total inicial de todos os contratos, o prazo médio dos contratos ponderado pela receita é de 66 meses. O prazo médio remanescente, ponderado por receita dos nossos contratos ativos é de 46 meses.

Depreciação e Custo

Atendendo aos pronunciamentos contábeis correntes, no que diz respeito à atribuição de valor justo às propriedades para investimento, o custo de depreciação contábil das propriedades para investimento que transitava pela DRE até o 2T14, deixa de existir, sendo o ajuste feito única e exclusivamente através da variação no valor justo de tais ativos. Os efeitos da eventual valorização ou desvalorização dos imóveis serão refletidos na conta “variação do valor justo de propriedades para investimento”. Contudo, do ponto de vista fiscal, a apuração do cálculo de depreciação não foi alterada. Sendo assim, para efeitos de cálculo de imposto, permanece o cálculo da depreciação de acordo com as normas estabelecidas pela Receita Federal.

Na DRE, a depreciação existente refere-se a estrutura física administrativa da Companhia, como mobiliário, equipamentos e outros.

(9)

9

Despesas Operacionais

Despesas Operacionais (em R$ mil) 4T16 3T16 4T15 4T16 x 3T16 4T16 x 4T15 12M16 12M15 12M16 X 12M15 Despesas Operacionais (5.385) (5.556) (4.501) -3,1% 19,6% (21.032) (22.008) -4,4% Despesas administrativa (2.364) (2.509) (2.634) -5,8% -10,3% (9.543) (9.555) -0,1% Despesas comercial (2.836) (2.998) (2.219) -5,4% 27,8% (10.961) (10.146) 8,0% Outras despesas/receitas (185) (49) 352 277,6% -152,6% (528) (2.307) -77,1%

A Companhia mantém o foco em redução e controle de despesas operacionais, apresentando queda de 3,1% e 4,4% no total das despesas operacionais, na comparação entre o 4T16 e 3T16, e na comparação entre 12M16 e 12M15, respectivamente.

As despesas Comerciais no 4T16, em comparação ao 3T16, apresentaram queda de 5,8% decorrentes, principalmente, da redução de 13% das despesas com vacância e 11% nas comissões de locação. Na comparação entre 12M16 e 12M15, houve um aumento de 8,0% na rubrica de despesas comerciais, principalmente referente às comissões de locações, que é contrabalanceada pela queda nas despesas com vacância.

Na comparação anual, houve uma redução de 4,4% nas despesas operacionais impactada pelo reconhecimento de provisão para devedores duvidosos – PDD, de R$2,3 milhões em 2015. O crescimento das despesas operacionais totais no 4T16 comparativamente ao 4T15, em 19,6% se deu, principalmente, pelo crescimento nas despesas comerciais, em 27,3%, devido ao aumento de 13% nas comissões e 20% na vacância principalmente.

Resultado de Equivalência Patrimonial

Resultado de equivalência 1.861 450 (979) 313,6% -290,1% 3.186 4.439 -28,2%

Cabral 154 226 5.700 -31,9% -97,3% 1.052 10.430 -89,9%

Parque Torino 1.707 225 (6.681) 658,7% -125,6% 2.136 (5.985) -135,7%

Loteamento Betim - (1) 2 -100,0% -100,0% (2) (6) -66,7% Resultado de Equivalência Patrimonial

(em R$ mil) 4T16 3T16 4T15 4T16 x 3T16 4T16 x 4T15 12M16 12M15 12M16 X 12M15

O maior resultado da equivalência patrimonial no 4T16 em comparação ao 3T16 foi em função do aumento de aproximadamente R$1,5 milhão no valor justo do empreendimento Parque Torino. No comparativo do último trimestre de 2016 com o mesmo período do ano anterior, a queda de 290,1% ocorre em função dos ajustes de valor justo registrado (ganho de R$1,1 milhão no 4T16 e perda de R$1,5 milhão no 4T15), além dos efeitos de rendimento de aplicações financeiras na controlada em conjunto Cabral Investimentos, devido a um maior saldo de caixa médio no 4T15.

No 12M16 comparado ao 12M15, houve redução no resultado de equivalência patrimonial principalmente devido à queda no resultado financeiro da controlada em conjunto Cabral. Essa redução se deu, em função da utilização do saldo médio de caixa, em razão dos investimentos na construção de um ativo, que se encontra 100% locado e entrou em operação em dezembro de 2016, parcialmente compensado pelo aumento nos resultados do Parque Torino em função do aumento do valor justo do empreendimento.

A LOG possui em seu Portfólio, três empresas controladas em conjunto consolidadas em conformidade com o CPC 19 (R2), através do método da Equivalência Patrimonial. A “Cabral Investimentos SPE” que comporta, entre outros projetos, o Shopping Contagem, a “Betim I Incorporações SPE” com o Parque Industrial Betim (“PIB”) e “Parque Torino Imóveis S.A.” que possui o empreendimento Parque Torino. O Shopping Contagem foi inaugurado no quarto

(10)

10

trimestre de 2013, o Parque Torino no segundo trimestre de 2015 e o Boulevard Cabral em dezembro de 2016. Já o Parque Industrial Betim encontra-se em fase pré-operacional.

Resultado Financeiro

Resultado Financeiro (em R$ mil) 4T16 3T16 4T15 4T16 x 3T16 4T16 x 4T15 12M16 12M15 12M16 X 12M15 Resultado Financeiro (16.313) (15.311) (14.730) 6,5% 10,7% (51.555) (43.489) 18,5% Despesas financeiras (17.351) (18.760) (18.174) -7,5% -4,5% (60.672) (63.384) -4,3% Receitas financeiras 1.038 3.449 3.444 -69,9% -69,9% 9.117 19.895 -54,2%

Utilizamos o capital de terceiros para a construção dos nossos empreendimentos, e com a conclusão das obras, os encargos dos empréstimos incorridos deixam de ser reconhecidos no ativo (Propriedades para Investimento) e passam a incorrer em despesas financeiras, impactando nosso resultado financeiro.

O resultado financeiro do 4T16 foi negativo em mais 6,5% na comparação com o 3T16, principalmente por menores receitas financeiras, em razão de um menor saldo médio de caixa no 3T16. A queda no resultado financeiro foi parcialmente compensada pela redução na despesa financeira em 7,5%.

No comparativo 4T16 com 4T15 houve um crescimento do resultado financeiro líquido negativo de 10,7%, principalmente devido à redução nas receitas financeiras em função de um menor saldo médio de caixa.

Na comparação entre 12M16 e 12M15, o resultado financeiro foi negativo em 18,5%, principalmente devido ao impacto positivo no 12M15, de encerramento dos contratos de swap, no valor nocional de R$200 milhões, que gerou um ganho nas receitas daquele ano de R$6,7 milhões.

Impostos

Impostos (em R$ mil) 4T16 3T16 4T15 4T16 x 3T16 4T16 x 4T15 12M16 12M15 12M16 X 12M15 IR/Contribuição Social 32.657 2.092 18.714 1461,0% 74,5% 32.760 16.335 100,6% Corrente (1.405) (1.082) (1.368) 29,9% 2,7% (5.078) (5.999) -15,4% Diferido 34.062 3.174 20.082 973,2% 69,6% 37.838 22.334 69,4%

A variação nos impostos na comparação entre 4T16 e 3T16, 4T16 e 4T15 e entre 12M16 e 12M15 é, substancialmente explicada pelos impostos diferidos, pela variação do valor justo das propriedades para investimento, cujo impacto na linha de impostos diferidos foi de R$30,5 milhões no 4T16 e R$28,3 milhões em 2016.

Lucro/Prejuízo Líquido

Lucro/Prejuízo Líquido (em R$ mil) 4T16 3T16 4T15 4T16 x 3T16 4T16 x 4T15 12M16 12M15 12M16 X 12M15 Lucro/Prejuízo Líquido 10.190 6.438 13.807 58,3% -26,2% 35.656 17.191 107,4% Margem Líquida 41,6% 26,9% 57,1% 14,7 p.p. -15,6 p.p. 36,8% 18,5% 18,3 p.p. O aumento no lucro líquido no 4T16 em relação ao 3T16 é explicado, basicamente, pelos efeitos, líquidos de impostos, dos ajuste de valor justo das propriedades para investimento, reconhecidos no 4T16. Com relação ao mesmo período do ano anterior, apenas da melhora na operação neste trimestre, os efeitos líquidos de ajustes de propriedades para investimento no 4T15 foram superiores aos reconhecidos no 4T16, conforme demonstrado abaixo.

(11)

11

O lucro líquido nos 12M16 apresentou significativo aumento no comparativo com o mesmo período de 2015, principalmente porque em 2015 houve um prejuízo de R$22,8 milhões, em função da venda das cotas da SPE MRV LOG SP I Incorporações Ltda.

Abaixo apresentamos o Lucro dos períodos ajustados, eliminando todas as transações não relativas à atividade de locação.

Lucro/Prejuízo Líquido Ajustado

(em R$ mil) 4T16 3T16 4T15 4T16 x 3T16 4T16 x 4T15 12M16 12M15 12M16 X 12M15

Lucro/Prejuízo Líquido 10.190 6.438 13.807 58,3% -26,2% 35.656 17.191 107,4%

(-) Operação não recorrente * 2.059 2.122 4 -3,0% 51375,0% 4.181 (2.658) -257,3%

(-) Valor Justo de propriedade para

investimento** (4.485) - (7.310) 0,0% -38,6% (4.927) 16.755 -129,4%

Lucro Líquido Ajustado 7.764 8.560 6.501 -9,3% 19,4% 34.910 31.288 11,6%

** Resultado da variação do valor justo das propriedades para investimento na Holding, controladas e controladas em conjunto. Considera os impostos.

* Resultado da operação da venda de participação no Shopping Contagem e de parte de um terreno até 2015. No ano de 2016 o saldo refere-se a efeitos decorrentes da cessão dos direitos de recebíveis da MRV LOG SP I Incorporações (Nasbe).

EBITDA Ajustado e Margem EBITDA Ajustado

EBITDA e EBITDA Ajustado

(em R$ mil) 4T16 3T16 4T15 4T16 x 3T16 4T16 x 4T15 12M16 12M15 12M16 X 12M15 (=) Lucro/Prejuízo Líquido 10.190 6.438 13.807 58,3% -26,2% 35.656 17.191 107,4% (+) IR e CSLL (32.657) (2.092) (18.714) 1461,0% 74,5% (32.760) (16.335) 100,6% (+) Resultado financeiro 16.313 15.311 14.730 6,5% 10,7% 51.555 43.489 18,5% (+) Depreciação** 61 59 68 3,4% -10,3% 235 243 -3,3% EBITDA (6.093) 19.716 9.891 -130,9% -161,6% 54.686 44.588 22,6% Margem EBITDA -24,8% 82,3% 40,9% -107,1 p.p. -65,8 p.p. 56,5% 48,0% 8,5 p.p.

(-) Operação não recorrente * - - 4 0,0% 100,0% - (2.658) -100,0%

(-) Valor Justo de propriedade para

investimento 27.151 803 8.866 3281,2% 206,2% 24.477 30.997 -21,0% (-) Valor Justo de propriedade para

investimento nas Subsidiárias (1.097) - 1.514 0,0% -172,5% (1.097) 1.514 -172,5% EBITDA Ajustado 19.961 20.519 20.275 -2,7% -1,5% 78.066 74.441 4,9%

Margem EBITDA Ajustado 81,4% 85,6% 83,9% -4,2 p.p. -2,5 p.p. 80,7% 80,1% 0,5 p.p. ** Valores de Depreciação referentes ao 4T15 e 12M15 reapresentados.

* Resultado da operação da venda de participação no Shopping Contagem e de parte de um terreno até 2015.

O EBITDA (apurado em conformidade com a ICVM 527/12) no 4T16 apresentou queda em relação ao 3T16, principalmente em função da redução do valor justo dos ativos ocorrida no quarto trimestre de 2016. No comparativo anual, o EBITDA de 2016 cresceu 22,6%, principalmente pelo aumento da Receita Líquida e redução das Despesas Operacionais.

O EBITDA Ajustado não considera eventos não recorrentes e efeitos contábeis como ganho ou perda na apuração do valor justo do nosso portfólio a fim de mensurar os resultados das atividades de locação de áreas.

O crescimento do EBITDA Ajustado de 5,5% no 4T16 e de 4,9% no 12M16, em comparação ao 3T16 e 12M15, respectivamente, é fruto, principalmente do aumento da Receita Líquida e da queda das Despesas Operacionais. Esses fatores, é resultado dos intensivos esforços na construção, entrega, locação de áreas e do controle das despesas permitindo uma melhor alavancagem operacional do nosso negócio.

A Margem EBITDA Ajustado no 4T16 foi de 81,4%, enquanto no 3T16 foi de 78,9% um aumento de 2,5 p.p. Já no 12M16, nossa Margem EBITDA Ajustado saiu de 80,1% para 80,7% representando um aumento de 0,54 p.p em relação ao 12M15.

(12)

12

FFO (Funds From Operations) Ajustado e Margem FFO Ajustado

FFO e FFO Ajustado

(em R$ mil) 4T16 3T16 4T15 4T16 x 3T16 4T16 x 4T15 12M16 12M15 12M16 X 12M15

(=) Lucro/Prejuízo Líquido 10.190 6.438 13.807 58,3% -26,2% 35.656 17.191 107,4%

(+) Depreciação** 61 59 68 3,4% -10,3% 235 243 -3,3% FFO 10.251 6.497 13.875 57,8% -26,1% 35.891 17.434 105,9%

Margem FFO 41,8% 27,1% 57,4% 14,7 p.p. -15,6 p.p. 37,1% 18,8% 18,3 p.p.

(-) Operação não recorrente * 2.059 2.122 4 -3,0% -51375,0% 4.181 (2.658) -257,3%

(-) Valor Justo de propriedade para

investimento 27.151 (803) 8.866 -3481,2% 206,2% 24.477 30.997 -21,0% (-) IR e CS diferidos do Fair Value (30.540) 803 (17.690) -3903,2% 72,6% (28.307) (15.756) 79,7%

(-) Valor Justo de propriedade para

investimento nas Subsidiárias (1.097) - 1.514 0,0% -172,5% (1.097) 1.514 -172,5% FFO Ajustado 7.824 8.619 6.569 -9,2% 19,1% 35.145 31.531 11,5%

Margem FFO Ajustado 31,9% 36,0% 27,2% 1.7 p.p. 4,7 p.p. 36,3% 33,9% 2,4 p.p.

** Valores de Depreciação referentes ao 4T15 e 12M15 reapresentados

* Resultado da operação da venda de participação no Shopping Contagem e de parte de um terreno até 2015. No ano de 2016 o saldo refere-se a efeitos decorrentes da cessão dos direitos de recebíveis da MRV LOG SP I Incorporações (Nasbe).

O aumento do FFO e margem FFO no 4T16 comparativamente ao 3T16, e 12M16 em relação à 12M15, foram decorrentes, principalmente, do aumento na receita líquida, da redução das despesas financeiras e do ganho com imposto diferido.

O FFO Ajustado no 4T16 apresentou queda de 9,2% em relação ao 3T16, principalmente pela redução da receita financeira em 69,9%. Na comparação entre 12M16 e 12M15, o FFO Ajustado aumentou 11,5% principalmente em função da melhora da operação da Companhia na sua atividade de locação.

Caixa e Equivalentes de Caixa

Caixa e Equivalentes de caixa

(em R$ mil) 31/12/2016 30/09/2016 31/12/2015

31/12/2016 x 30/09/2016

31/12/2016 x 31/12/2015 Caixa e equivalentes de caixa 146.941 18.259 17.258 704,8% 751,4%

O aumento na rubrica de Caixa e equivalentes se deve, principalmente, ao aumento de capital ocorrido em dezembro de 2016 no valor de R$250 milhões, contrabalançado por pagamentos de dívidas e investimentos no valor de R$119 milhões no 4T16.

Contas a Receber

Contas a receber (em R$ mil) 31/12/2016 30/09/2016 31/12/2015 31/12/2016 x 30/09/2016 31/12/2016 x 31/12/2015 Contas a receber 36.894 38.288 33.760 -3,6% 9,3%

Locação de galpões e retail 29.532 29.604 24.684 -0,2% 19,6% Venda de controlada 4.768 5.944 5.062 -19,8% -5,8% Outros 2.594 2.740 4.014 -5,3% -35,4%

Na comparação entre 4T16 e 3T16, a queda de 3,6% refere-se principalmente à rubrica de venda da controlada, que apresentou queda devido à atualização pelo IPCA do saldo devedor. O aumento no contas a receber na comparação entre 12M16 e 12M15 em 9,3%, reflete crescimento de 19,4% na rubrica de contas a receber de locação em função do aumento nas locações.

(13)

13

Propriedade para Investimento

Propriedades para investimento

(em R$ mil) 31/12/2016 30/09/2016 31/12/2015

31/12/2016 x 30/09/2016

31/12/2016 x 31/12/2015 Propriedades para investimento 2.298.800 2.295.228 2.174.413 0,2% 5,7%

O crescimento na comparação entre 2016 e 2015, é explicado pelas atividades de investimento no desenvolvimento e construção dos ativos da Companhia, além dos ajustes de valor justo calculados por consultoria externa especializada.

Endividamento e Dívida Líquida

Empréstimos, financiamentos e

Debêntures (em R$ mil) Prazo Custo Efetivo* 31/12/2016 30/09/2016 31/12/2015

31/12/16 x 30/09/16

31/12/2016 x 31/12/2015

Empréstimos e Financiamentos 989.084 1.071.450 964.958 -7,7% 2,5%

Capital de Giro Set/13 a Set/17 CDI + 1,83% a 4,85% - 51.316 65.584 -100,0% -100,0% Financiamento à Construção Dez/13 a Out/24 CDI + 1,92% 40.331 40.993 42.835 -1,6% -5,8% Financiamento à Construção Dez/13 a Ago/26 TR + 9,37% a 11,62% 385.545 393.915 415.000 -2,1% -7,1% Debêntures 3ª Emissão Jun/14 a Jun/20 CDI + 2,27% 86.956 97.800 94.066 -11,1% -7,6% Debêntures 4ª Emissão Ago/16 a Fev/19 CDI + 2,13% 94.629 91.245 105.209 3,7% -10,1% Debêntures 6ª Emissão Dez/15 a Dez/19 CDI + 2,38% 85.700 99.575 95.690 -13,9% -10,4% Debêntures 7ª Emissão Jan/17 a Out/18 118% CDI + 0,14% 102.505 106.846 101.246 -4,1% 1,2% Debêntures 8ª Emissão Nov/17 a Dez/19 119% CDI + 0,29% 60.802 63.387 60.301 -4,1% 0,8% Debêntures 9ª Emissão Jan/17 CDI + 2,36% 144.037 138.715 - 3,8% 0,0% (-) Custos de captação (11.421) (12.344) (14.973) -7,5% -23,7% * Custo Efetivo: considera o custo da dívida contratual + outros custos de captação e manutenção da dívida.

Procurando a melhor estrutura de capital, a Companhia realizou o aumento de capital no 4T16, no valor de R$250 milhões, além da postergação do pagamento da 9ª Emissão de Debêntures para o 4T17, reduzindo sensivelmente o nível de endividamento da Companhia quando da comparação entre 4T16 e 3T16.

(14)

14

Dívida Líquida (em R$ mil) 31/12/2016 30/09/2016 31/12/2015 31/12/16 x

30/09/16 31/12/16 x 31/12/15 (+) Empréstimos e Financiamentos 989.084 1.071.450 964.958 -7,7% 2,5% (-) Caixa e Disponibilidades 146.941 18.259 17.258 704,8% 751,4% (=) Dívida Líquida 842.143 1.053.191 947.700 -20,0% -11,1% (=) Patrimônio Líquido 1.774.284 1.523.215 1.495.873 16,5% 18,6% (=) Divida liq / PL 0,47 0,69 0,63 -31,4% -25,1%

Loan to Value

44% 45% 48% 47% 43% 44% 44% 45% 46% 37%

dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16

LTV Bruto LTV Líquido LTV Bruto: Dívida Bruta/Valor Justo das Propriedades para Investimento LTV Líquido: Dívida Líquida/Valor Justo das Propriedades para Investimento

O Loan to Value evidencia a estrutura de capital da Companhia , confrontando o endividamento (bruto e líquido) com seu valor real de mercado.

(15)

15

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Demonstração do Resultado do Exercício Consolidado

(em R$ mil) (CPC 19, IFRS 11)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO PERÍODO 4T16 3T16 4T15 Var. %

4T16 x 3T16 Var. % 4T16 x 4T15 12M16 12M15 Var. % 12M16 x 12M15 RECEITA LÍQUIDA 24.521 23.961 24.169 2,3% 1,5% 96.774 92.911 4,2% CUSTO - - - 0,0% 0,0% - - 0,0% LUCRO BRUTO 24.521 23.961 24.169 2,3% 1,5% 96.774 92.911 4,2%

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (30.675) (4.304) (14.346) 612,7% 113,8% (42.323) (48.566) -12,9%

Despesas comerciais (2.836) (2.998) (2.219) -5,4% 27,8% (10.961) (10.146) 8,0% Despesas gerais e administrativas (2.364) (2.509) (2.634) -5,8% -10,3% (9.543) (9.555) -0,1% Outras despesas operacionais, líquidas (185) (49) 352 277,6% -152,6% (528) (2.307) -77,1% Variação do Valor Justo de propriedade para

investimento (27.151) 802 (8.866) -3485,4% 206,2% (24.477) (30.997) -21,0% Resultado de participação em controladas e

controladas em conjunto 1.861 450 (979) 313,6% -290,1% 3.186 4.439 -28,2%

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO

FINANCEIRO (6.154) 19.657 9.823 -131,3% -162,6% 54.451 44.345 22,8%

RESULTADO FINANCEIRO (16.313) (15.311) (14.730) 6,5% 10,7% (51.555) (43.489) 18,5%

Encargos financeiros (17.351) (18.760) (18.174) -7,5% -4,5% (60.672) (63.384) -4,3% Receitas financeiras 1.038 3.449 3.444 -69,90% -69,86% 9.117 19.895 -54,2%

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (22.467) 4.346 (4.907) -617,0% 357,9% 2.896 856 238,3%

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 32.657 2.092 18.714 1461,0% 74,5% 32.760 16.335 100,6%

Correntes (1.405) (1.082) (1.368) 29,9% 2,7% (5.078) (5.999) -15,4% Diferidos 34.062 3.174 20.082 973,2% 69,6% 37.838 22.334 69,4%

LUCRO DOS PERÍODOS 10.190 6.438 13.807 58,3% -26,2% 35.656 17.191 107,4%

LUCRO ATRIBUÍVEL A

Acionistas controladores 10.189 6.436 13.819 58,3% -26,3% 35.647 17.196 107,3% Acionistas não controladores 1 2 (12) -50,0% -108,3% 9 (5) -280,0%

(16)

16

Balanço Patrimonial Consolidado

(em R$ mil) (CPC 19, IFRS 11)

ATIVO 31/dez/16 30/set/16 31/dez/15

Var. % Dez/16 x Set/16 Var. % Dez/16 x Dez/15

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 31/dez/16 30/set/16 31/dez/15 Var. % Dez/16 x Set/16 Var. % Dez/16 x Dez/15

CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 146.941 18.259 17.258 704,8% 751,4% Fornecedores 3.561 10.010 6.601 -64,4% -46,1% Contas a receber 24.094 24.998 19.119 -3,6% 26,0% Empréstimos e debêntures 337.250 355.859 150.579 -5,2% 124,0% Impostos a recuperar 7.476 7.504 8.532 -0,4% -12,4% Salários, encargos sociais e benefícios 2.523 2.576 2.401 -2,1% 5,1% Despesas antecipadas 6.785 6.100 4.329 11,2% 56,7% Impostos e contribuições a recolher 2.680 2.241 2.559 19,6% 4,7% Outros ativos 442 111 187 298,2% 136,4% Adiantamentos - Permutas 1.570 1.587 3.518 -1,1% -55,4%

Total do ativo circulante 185.738 56.972 49.425 226,0% 275,8% Dividendos a pagar 8.466 - 1.634 0,0% 418,1% Impostos Diferidos 948 1.053 965 -10,0% -1,8%

NÃO CIRCULANTE Outros 632 728 722 -13,2% -12,5%

Contas a receber 12.800 13.290 14.641 -3,7% -12,6% Total do passivo circulante 357.630 374.054 168.979 -4,4% 111,6%

Despesas antecipadas 3.694 3.540 7.862 4,4% -53,0%

Impostos a recuperar 40.953 41.265 38.403 -0,8% 6,6% PASSIVO NÃO CIRCULANTE Imposto de renda e contribuição social

diferidos 90.213 56.381 51.052 60,0% 76,7% Empréstimos e debêntures 651.834 715.591 814.379 -8,9% -20,0% Outros 1.049 867 608 21,0% 72,5% Adiantamentos - Permutas 41.073 41.085 42.406 0,0% -3,1% Investimento em controladas em conjunto 247.220 242.734 237.314 1,8% 4,2% Impostos diferidos 54.958 55.298 51.125 -0,6% 7,5% Propriedades para investimento 2.298.800 2.295.228 2.174.413 0,2% 5,7% Outros 2.319 2.674 2.756 -13,3% -15,9% Imobilizado 1.631 1.640 1.800 -0,5% -9,4% Total do passivo não circulante 750.184 814.648 910.666 -7,9% -17,6% Total do ativo não circulante 2.696.360 2.654.945 2.526.093 1,6% 6,7% Total dos passivos 1.107.814 1.188.702 1.079.645 -6,8% 2,6%

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Patrimônio líquido atribuível aos acionistas

da Controladora 1.774.157 1.523.089 1.495.765 16,5% 18,6% Participações dos acionistas não

controladores 127 126 108 0,8% 17,6%

Total do patrimônio líquido 1.774.284 1.523.215 1.495.873 16,5% 18,6%

TOTAL DOS ATIVOS 2.882.098 2.711.917 2.575.518 6,3% 11,9% TOTAL DOS PASSIVOS E DO PATRIMÔNIO

(17)

17

Demonstração do Fluxo de Caixa Consolidado

(em R$ mil) (CPC 19, IFRS 11)

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 12M16 12M15 12M16 x 12M15 Var. %

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro/Prejuízo Liquido do período 35.656 17.191 107,4%

Ajustes para reconciliar o lucro liq. com o caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas

atividades operacionais 42.526 65.688 -35,3%

(Aumento) redução nos ativos operacionais (7.115) (13.994) -49,2%

Aumento (redução) nos passivos operacionais 4.246 4.885 -13,1%

Imposto de renda e contribuição social pagos (4.728) (5.488) -13,8%

Recebimento pela venda de terrenos 4.540 105.954 -95,7%

Dividendos recebidos de controladas e controladas em conjunto - 20.000 -100,0% Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades operacionais 75.125 194.236 -61,3% FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Aumento / aquisição de investimentos (3.887) (5.544) -29,9%

Aquisição de propriedades para investimento (65.705) (39.821) 65,0%

Outros (753) (983) -23,4%

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (70.345) (46.348) 51,8% FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures, líquido 305.782 209.716 45,8% Amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures (301.697) (297.604) 1,4% Aquisição e Resgate de instrumentos financeiros derivativos (5.115) 6.073 -184,2%

Pagamento de juros (122.891) (126.038) -2,5%

Aportes de acionistas 251.634 25.856 873,2%

Pagamento de obrigações com empresas relacionadas (111.387) - -100,0% Aumento de obrigações com empresas relacionadas 110.201 - -100,0%

Pagamento de dividendos (1.634) (25.856) -93,7%

Aportes de acionistas não controladores 10 (111) -109,0%

Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 124.903 (207.964) -160,1% (REDUÇÃO) AUMENTO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 129.683 (60.076) -315,9% CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

No início do exercício 17.258 77.334 -77,7%

(18)

18

GLOSSÁRIO

ABL (Área Bruta Locável): corresponde às áreas disponíveis para locação. ABL Entregue: corresponde às áreas entregues para locação.

ABL Aprovado: corresponde às áreas da companhia que já possuem projeto aprovado, assim

como as licenças necessárias para iniciar seu desenvolvimento à qualquer momento, mas que ainda não entraram em obras.

EBITDA (Earnings Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization): lucro líquido

antes do resultado financeiro, do imposto de renda e da contribuição social, e das despesas de depreciação.

EBITDA Ajustado: considera por meio do EBITDA, acréscimos ou reduções por itens que

entendemos como não sendo parte do resultado de nossa atividade de locação de áreas comerciais, como vendas de terrenos, ou que não afetam a nossa geração de caixa, como o valor justo de propriedade para investimento e o valor justo de propriedade para investimento nas controladas em conjunto.

FFO (Funds From Operations): Lucro Líquido antes da depreciação.

FFO Ajustado: FFO ajustado parte da metodologia aplicada no FFO eliminando os efeitos de

ganho ou perda da alienação de propriedade para investimento ou terrenos, como por exemplo, eventos com ganhos na venda de propriedades e nos ajustes de fair value (valor justo) outros efeitos “não caixa”.

Margem FFO: margem calculada dividindo o resultado do FFO pela Receita Operacional

Líquida. Essa métrica é utilizada no setor de locação de propriedades comerciais.

Inadimplência Líquida:Percentual não recebido do aluguel vencido (acumulado nos últimos 12 meses).

Loan to Value: índice percentual resultante da divisão da Dívida pelo Valor Justo das

Propriedades para Investimento.

Margem EBITDA: margem calculada dividindo o resultado do EBITDA pela Receita Operacional

Líquida.

Margem EBITDA Ajustado: é calculada pela divisão do EBITDA AJUSTADO pela receita

operacional líquida.

Portfólio potencial LOG: contempla a ABL dos projetos em operação, em construção e a ABL

potencial em desenvolvimento.

Revisional: ação revisional de aluguel é a prerrogativa legal do locador ou locatário de pleitear,

judicialmente, a readequação do aluguel ao valor de mercado, a cada 36 (trinta e seis) meses, contados do início do contrato ou da última negociação feita, com base nos requisitos constantes dos arts. 68 a 70 da Lei nº 8.245/91.

(19)

19

Vacância Física Ajustada: Nos dados de vacância já estão inclusos os empreendimentos que

não foram entregues, mas já estão 100% locados.

AVISO LEGAL

As afirmações contidas neste documento relacionadas a perspectivas sobre os negócios, projeções sobre resultados operacionais e financeiros e aquelas relacionadas a perspectivas de crescimento da LOG são meramente projeções e, como tais, são baseadas exclusivamente nas expectativas da diretoria sobre o futuro dos negócios.

Essas expectativas dependem, substancialmente, das aprovações e licenças necessárias para homologação dos projetos, condições de mercado, do desempenho da economia brasileira, do setor e dos mercados internacionais e, portanto, estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio. O presente relatório de desempenho inclui dados não contábeis como operacionais, financeiros e projeções com base na expectativa da Administração da Companhia. Os dados não contábeis tais como quantitativos e valores de Portfólio, ABL Aprovado, ABL Produzido, ABL Entregue e projeções não foram objeto de revisão por parte dos auditores independentes da Companhia. O EBITDA apurado em conformidade com a ICVM 572/12 indicado neste relatório representa o lucro líquido antes do resultado financeiro, do imposto de renda e da contribuição social, das despesas de depreciação. O FFO indicado neste relatório representa o lucro líquido antes das despesas de depreciação apenas. O EBITDA e o FFO não são medidas de desempenho financeiro segundo as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil e as IFRS, tampouco devem ser considerados isoladamente, ou como alternativa ao lucro líquido, como medida de desempenho operacional, ou alternativa aos fluxos de caixa operacionais, ou como medida de liquidez. Em razão de não serem consideradas, para o seu cálculo, o resultado financeiro, o imposto de renda e a contribuição social, as despesas de depreciação e amortização, o EBITDA e o FFO funcionam como indicadores do desempenho econômico geral da LOG, que não são afetados por alterações da carga tributária do imposto de renda e da contribuição social ou dos níveis de depreciação e amortização. O EBITDA e o FFO, no entanto, apresentam limitações que prejudicam a sua utilização como medida da lucratividade da LOG, em razão de não considerar determinados custos decorrentes dos negócios da LOG, que poderiam afetar, de maneira significativa, os lucros da LOG, tais como resultado financeiro, tributos, depreciação e amortização, despesas de capital e outros encargos relacionados.

RELACIONAMENTO COM AUDITORES INDEPENDENTES

Em conformidade com a Instrução CVM nº 381/03 informamos que os nossos auditores independentes - Ernst & Young Auditores Independentes S/S (“Ernst & Young”) - não prestaram no ano de 2016 serviços que não os relacionados à auditoria externa, com exceção dos serviços profissionais relacionados ao processo de oferta pública de ações de emissão da Companhia, contratados em 19 de maio de 2016 pelo valor total de R$447.500,00 (quatrocentos e quarenta e sete mil e quinhentos reais) até 31 de dezembro de 2016. A política da Companhia na contratação de serviços de auditores independentes assegura que não haja conflito de interesses, perda de independência ou objetividade.

Referências

Documentos relacionados

1. As candidaturas são analisadas pela Comissão Permanente do Conselho Geral ou por uma comissão especialmente designada para o efeito por aquele órgão sendo qualquer uma destas

No Estado do Pará as seguintes potencialidades são observadas a partir do processo de descentralização da gestão florestal: i desenvolvimento da política florestal estadual; ii

Com a investigação propusemo-nos conhecer o alcance real da tipologia dos conflitos, onde ocorrem com maior frequência, como é que os alunos resolvem esses conflitos, a

Bom, eu penso que no contexto do livro ele traz muito do que é viver essa vida no sertão, e ele traz isso com muitos detalhes, que tanto as pessoas se juntam ao grupo para

Foram desenvolvidas duas formulações, uma utilizando um adoçante natural (stévia) e outra utilizando um adoçante artificial (sucralose) e foram realizadas análises

5.2 Importante, então, salientar que a Egrégia Comissão Disciplinar, por maioria, considerou pela aplicação de penalidade disciplinar em desfavor do supramencionado Chefe

Maria Silva Pereira, aluna do PIEC ingressante em 2018, fará apresentação oral de trabalho sobre ensino no museu de ciências, relacionado à linha temática de pesquisa 7.

e) trabalhos apresentados fora das normas de submissão não serão aceitos. Regras gerais para submissão do trabalho completo ou resumo expandido:. a) trabalhos completos devem ter de