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FORTISSIMO Nº VOCÊ ESTÁ AQUI. Presto Veloce 20 JUL 21 JUL

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Academic year: 2021

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2008 2009 2010 2011 201

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2015 201

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F O R T I S S I M O N º 1 3 2017

20 JUL

21 JUL

VOCÊ

E S T Á

AQUI

Presto

Veloce

(2)

FO

TO: MARIANA GARCIA

2008 20

09

2010 2011

2013

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2015 201

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LINHA DO TEMPO — 7 de 12 Em cada programa

de concerto das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce você encontra um pedacinho da nossa história. No fim do ano, teremos relembrado nosso percurso até a décima temporada.

17 a 19 out 3 dez 10 out 21 jul 4, 16, 25, 26 jul 4 jul

Britten e Tao na

Sala São Paulo

Em mais uma residência na Sala São Paulo, a Filarmônica celebrou o centenário de Britten com o seu Concerto para

piano, pelas mãos do

jovem solista Conrad Tao. Wagner e Rachmaninov também estavam no programa dirigido por Fabio Mechetti.

Turnê Estadual Ouro Preto

A Filarmônica já tinha tocado em Ouro Preto, na Matriz de Santo Antônio. Desta vez na Praça Tiradentes e incluído no Festival de Inverno, o concerto foi assistido por um emocionado público de cinco mil pessoas. O repertório nacional, regido pelo maestro Marcos Arakaki, completou esse fim de tarde de beleza ímpar.

Lançamento

do primeiro

CD comercial

A Sinfonia nº 9 em Dó maior,

“A Grande”, de Schubert,

foi escolhida para a estreia em gravação comercial. A Filarmônica registrou sua evolução até aquele momento, esperando que, nas palavras do maestro Fabio Mechetti, “o caminho traçado para esta Orquestra seja tão grande quanto a majestade e beleza desta sinfonia”.

Festival Wagner e Verdi

Os concertos de julho, inclusive em Campos do Jordão e Paulínia, foram dedicados aos 200 anos de Verdi e Wagner. As apresentações tiveram a parceria de corais e um time de solistas, entre eles Eliane Coelho (foto), regidos pelo maestro Fabio Mechetti.

Fabricado por AMZ Mídia Industrial S.A. - Av. Solimões, 505 - Bloco D - Distrito Industrial - Manaus – AM - CNPJ: 14.919.768/0001-78 Indústria Brasileira. Sob Encomenda de INSTITUTO CULTURAL FILARMÔNICA - CNPJ 07.837.375/0001-50

www.sonhosesons.com.br

Exposição

Primeiros passos

na música clássica

Entre os diferentes meios de difundir a música clássica, a Filarmônica organizou textos, livros, áudios, vídeos e fotos em uma exposição itinerante. A primeira montagem, dirigida a estudantes, ficou aberta ao público durante um mês em Ipatinga, com apoio do Instituto Cultural Usiminas. Depois, a exposição foi ao Aeroporto de Confins e à Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Hoje, parte de seu conteúdo pode ser visitado no site da Filarmônica.

A Sagração da

Primavera de

Stravinsky

O centenário dessa obra revolucionária foi comemorado pela Filarmônica em um concerto cheio de expectativa e emoção. Levy e Dvorák completaram o repertório, regido por Fabio Mechetti com a presença do pianista Benedetto Lupo.

201

2

FO TO: RAF AEL MO TT A FO

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FO

TO: EUGÊNIO SÁ

VIO

F A B I O M E C H E T T I

Diretor Artístico e Regente Titular um vulcão avassalador, ao mudar

drasticamente o entendimento de não só o que uma Sinfonia deveria ser, mas do que a Música deveria ser. Na noite de hoje poderemos experimentar essa impetuosidade do jovem Berlioz, que introduz, sem concessões, ideias formais, tímbricas e estéticas que eram impensáveis para a época. Da mesma maneira, o jovem Chopin, com seu virtuosismo e frescor, revolucionava a técnica pianística

com seus Concertos para piano, de maneira a influenciar as gerações de pianistas que o seguiram. Ainda no programa, esse sentido de descoberta é explorado pelo compositor carioca Ronaldo Miranda, em peça escrita para a celebração dos 500 anos do descobrimento da América. Revoluções, explorações, descobertas: a Música revendo a realidade

e propondo novos rumos. A história da música é, em quase sua

totalidade, uma sequência natural e evolutiva da contribuição de compositores que emprestam de seus antepassados e entregam às gerações futuras novas propostas. Contudo, existem aquelas exceções que, de maneira totalmente imprevista, causam revoluções que exigem décadas para uma absorção total. Esse foi o caso da Sinfonia Fantástica de Berlioz. Escrita apenas quatro anos após a morte de Beethoven, ela surge como

Caros

amigos e

amigas,

(4)

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot,

Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.

Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Fabio Mechetti

D I R E T O R A R T Í S T I C O E R E G E N T E T I T U L A R

FO

TO: EUGÊNIO SÁ

(5)

FABIO MECHETTI, regente

LEONARDO HILSDORF, piano

programa

20 e 21 / JUL Presto e Veloce

*

Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e

Itaú Personnalité

apresentam

R O N A L D O M I R A N D A

F R E D E R I C C H O P I N

Horizontes

Concerto para piano nº 1 em mi menor, op. 11

• Allegro maestoso • Romanze: Larghetto • Rondo: Vivace

*

H E C T O R B E R L I O Z

Sinfonia Fantástica, op. 14

• Devaneios e paixões: Allegro agitato e appassionato assai • Un baile: Valse: Allegro non troppo

• Cena no campo • Marcha ao cadafalso • Sonho de uma noite de Sabá intervalo

(6)

Um dos principais expoentes da nova geração de pianistas brasileiros, Leonardo Hilsdorf vem se apresentando com sucesso no Brasil, Estados Unidos e Europa.

Aclamado pela crítica especializada, sua

performance foi saudada como “fenomenal”

(Fuldaer Zeitung), “encantadora e magistral” (L’Independent). Atualmente é um dos seletos solistas em residência na Capela Musical Rainha Elisabeth da Bélgica, onde trabalha sob os cuidados de Maria João Pires.

Venceu competições na América e Europa – Concurso Internacional de Piano Adilia Alieva 2012; Concurso Pianale KlavierAkademie 2011; União Europeia de Concursos de Música para a Juventude 2011. Em 2012 recebeu o prestigioso prêmio Nadia et Lilit Boulanger. Obteve o terceiro prêmio no Concurso Internacional de Colônia KRK 2016. No Brasil, ganhou os concursos Jovens Instrumentistas do Brasil, Artlivre, Villa-Lobos e Paulo Giovaninni, entre outros. Como vencedor do I Concurso Grieg Nepomuceno 2005, Leonardo gravou CD dedicado aos dois compositores e fez turnê pela Noruega. Em 2016, recebeu o primeiro prêmio, por unanimidade, no Concurso Internacional J. J. C. Yamaha do México e foi eleito, no Brasil, Jovem Talento do ano pela revista Concerto.

Em 2007, realizou a abertura de dois recitais de Nelson Freire, na Sala Cecília Meireles, Rio de Janeiro, e no Theatro Municipal de São Paulo, com elogios da crítica especializada.

Em 2014, a renomada revista francesa Pianiste lançou CD com recital na Salle Cortot de Paris. Fora do Brasil, o músico já se apresentou no Concertgebouw, na Flagey, na Bozar, Maison de la Radio e BeethovenHaus, entre outras salas. Ele é regularmente solicitado a participar de festivais ao redor do mundo, entre eles o Festival de Ravinia, Estados Unidos.

Leonardo Hilsdorf apresentou-se em

masterclasses com músicos como Leon Fleisher,

Garrick Ohlsson, Jean-Yves Thibaudet, Robert Levin e Dmitry Bashkirov. Foi solista com a Filarmônica da Radio France, Orchestre Royal de Wallonie e Orquestra Sinfônica Brasileira, entre outras. Realizou gravações para a France Musique e Musiq3 na Europa; Rádio e TV Cultura e Rádio MEC no Brasil.

Bacharel em Piano pela Universidade de São Paulo, sob os cuidados de Eduardo Monteiro, foi aceito, aos vinte anos, no mestrado em Performance do New England Conservatory de Boston. Orientado por Wha Kyung Byun e Russell Sherman, concluiu o curso com mérito.

Em 2014 recebeu, por unanimidade, a mais alta distinção em Performance da Ecole Normale de Musique de Paris Alfred Cortot: o Diploma de Concertista. Atualmente estuda com Claudio Martinez Mehner na escola de música de Colônia, Alemanha. Seus estudos no exterior foram apoiados pelo BNDES e DAAD, além dos fundos Haas-Teichen e Buttenweiser.

FO

TO: MARIA CALFOPOUL

O

S

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R O N A L D O M I R A N D A

Horizontes

Nascido no Rio de Janeiro, Ronaldo Miranda cursou a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, quando foi aluno de piano de Dulce de Saules e de Henrique Morelenbaum para composição. Estudou também Jornalismo, que exerceu paralelamente, no início de sua vida profissional, como crítico musical do Jornal do Brasil. Em 1977 obteve o primeiro prêmio no Concurso de Composição da II Bienal de Música Brasileira Contemporânea da Sala Cecília Meireles. Participou posteriormente de vários concursos e festivais, inclusive internacionais, dentre os quais se destacam o Concurso Internacional de Composição de Budapeste (1986) e a X Bienal de Música de Berlim (1985). Segundo o próprio autor, sua obra pode ser dividida em fases: a estudantil; uma segunda, quando pratica o atonalismo livre; uma terceira, em que opta pelo neotonalismo ou neorromantismo; e realiza, na atualidade, uma síntese em que se utiliza de técnicas composicionais tradicionais e modernas, construindo uma expressividade própria.

Ao longo de sua carreira, Ronaldo Miranda tem composto para várias formações,

explorando desde o instrumento solo até combinações camerísticas diversas e orquestra. Compôs também música para coro e ópera. Em sua produção dramática, além de A tempestade (2006) e O menino e

a liberdade (2013), destaca-se Dom Casmurro

(1992), ópera escrita sobre o romance homônimo de Machado de Assis, com libreto de Orlando Codá. Nessa obra, empreende a difícil tarefa de traduzir em música um dos mais conhecidos romances de nossa literatura e fazer jus, inclusive, ao notório conhecimento musical do escritor e às sugestões sonoras do texto.

Horizontes, para grande orquestra, foi

composta em 1992 para as comemorações dos 500 anos do descobrimento da América. Seu título parece fazer alusão aos novos horizontes que se abririam – nem sempre auspiciosos, diga-se de passagem – com a chegada dos espanhóis a este lado do Atlântico. A peça realiza uma síntese das técnicas composicionais desenvolvidas nas diversas fases do compositor. Com caráter descritivo, tem três movimentos: no primeiro, A partida, o autor sugere o clima de ansiedade causado pela viagem, talvez sem retorno, quando utiliza combinações musicais atonais e pontilhistas que se desenvolvem até atingir

uma massa sonora vigorosa com trompetes, em combinações neotonais. O segundo movimento, A espera, é uma canção (ou modinha) nostálgica e pungente em modo menor, em alusão ao aspecto de calmaria, em uma opção neorromântica ou neotonal. O terceiro movimento, A descoberta, inicia-se com um solo de clarinete evocando o canto e o voo de um pássaro solitário que anuncia a terra firme. A seguir o autor desenvolve uma seção minimalista que sugere a ansiedade frente ao mundo novo e, após um tutti com caráter épico, direciona a obra para uma finalização novamente em estado de calmaria, realizando ainda a síntese de atonalismo (o desconhecido) e neotonalismo (o conhecido). Em toda a composição o autor articula, com grande mestria, a diversidade de timbres da grande orquestra, explorando-os de modo expressivo, que valoriza sobremaneira a obra, possibilitando novos horizontes de escuta.

Horizontes teve sua estreia em 1993,

dentro da programação da Bienal Brasileira de Música Contemporânea, com a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro sob direção de Mário Tavares, no Theatro Municipal.

EDILSON VICENTE DE LIMA Doutor em Musicologia pela USP, Mestre em Artes pela Unesp, professor na Universidade Federal de Ouro Preto.

1992/1997

Rio de Janeiro, Brasil, 1948

12 min

INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 4 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, piano, celesta, cordas.

EDITORA

Academia Brasileira de Música

PARA OUVIR CD Concerto de Louvação – Orquestra Sinfônica Brasileira – Roberto Tibiriçá, regente – RioArte Digital – 1998 CD Brazilian Mosaic – Lontano Ensemble – Odaline de la Martinez, regente – Clélia Iruzun, piano – Lorelt – 2002

PARA ASSISTIR Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas – Ricardo Bologna, regente

Acesse: fil.mg/mhorizontes

PARA LER Olga G. Cacciatore – Dicionário biográfico de música brasileira – Forense Universitária – 2005 Vasco Mariz – História da música no Brasil – Nova Fronteira – 2000

PARA VISITAR

(8)

Última apresentação desta obra — 30 abr 2009 — Fabio Mechetti, regente Ricardo Castro, piano

F R E D E R I C C H O P I N

Concerto para piano nº 1 em mi menor, op. 11

Os dois concertos para piano e orquestra de Frederic François Chopin são obras de juventude. Constituíam, também, uma bagagem necessária para o jovem compositor de dezenove anos, decidido a deixar a Polônia para se apresentar em Viena e Paris. A ordem de publicação inverteu a ordem de composição dos concertos. De fato, o Concerto em mi menor, o primeiro a ser publicado, é ligeiramente posterior ao Concerto em fá menor e foi executado, pela primeira vez, no último dos recitais dados por Chopin no Teatro Nacional de Varsóvia, em outubro de 1830. Com ele o compositor despediu-se de sua terra, pois Chopin jamais voltou à Polônia. Sepultado em Paris, só o coração do artista foi transportado para a catedral de Varsóvia. Os concertos de Chopin ocupam um lugar de exceção na história desse gênero musical, enquanto afastam-se do modelo ideal criado e consagrado por Mozart. Nos concertos mozartianos a orquestra e o instrumento solista estabelecem um engenhoso diálogo. Chopin limita consideravelmente o papel da orquestra que, praticamente, apenas introduz os temas e interliga os episódios, os quais serão desenvolvidos

pelo piano. A forte personalidade artística de Chopin manifesta-se já nessas primeiras obras, pelo encanto de suas melodias, pelo atraente caráter eslavo, pelo brilhantismo de uma escrita pianística que transforma os arabescos virtuosísticos em pura poesia. Raramente obras de juventude têm lugar permanente no repertório, como acontece com os concertos poloneses de Chopin. Os dois concertos incluem-se entre as poucas obras de Chopin não dedicadas ao piano solo. Nesse contexto, eles demonstram, com sua inexperiente genialidade, o fim de uma tentação: os conterrâneos do compositor esperavam que ele se dedicasse à ópera e à música sinfônica. Chopin concentrou-se no que queria e acreditava poder fazer. E, de fato, poucos artistas souberam, como o grande compositor polonês, limitar-se tanto para chegar tão alto. O Allegro maestoso inicia uma longa exposição orquestral, em que são apresentados os dois temas principais: o primeiro em mi menor e o segundo em mi maior. O solista faz, em seguida, a sua entrada, com o mesmo motivo

inicial da exposição. Uma vez afirmada a sua autoridade, o piano canta uma melodia lírica e expressiva, dominada pelo primeiro tema. Após nova intervenção orquestral, o solista repete todo o material inicial de maneira ainda mais virtuosística. O Romanze: Larghetto, em mi maior, tem o clima de um noturno. Sobre um delicado acompanhamento das cordas, com algumas intervenções suaves dos sopros, o piano canta uma melodia eminentemente lírica. A ornamentação caprichosa, tipicamente chopiniana, conforma o virtuosismo à expressão poética. O Rondo: Vivace inicia-se com uma breve introdução orquestral. O piano então expõe uma primeira ideia que se desenvolve sobre um tranquilo acompanhamento das cordas. A orquestra apresenta, em seguida, o segundo tema, mais rítmico e vigoroso. Todo esse material temático

presta-se a variações, com o piano brilhando em escalas e arpejos, em clima de alegria e vivacidade típicas da música popular eslava.

40 min

1830

PAULO SÉRGIO MALHEIROS DOS SANTOS

Pianista, Doutor em Letras, professor na UEMG, autor dos livros Músico, doce músico e O grão perfumado – Mário de Andrade e a

arte do inacabado. Apresenta o programa

semanal Recitais Brasileiros, pela Rádio Inconfidência.

INSTRUMENTAÇÃO 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, trombone, tímpanos, cordas.

EDITORA Breitkopf & Härtel

PARA OUVIR CD Chopin, Complete Works for Piano and Orchestra – London Philharmonic Orchestra – Eliahu Inbal, regente – Claudio Arrau, piano – Decca – 1993

PARA ASSISTIR Israel Philharmonic Orchestra – Zubin Mehta, regente – Evgeny Kissin, piano

Acesse: fil.mg/cpiano1

PARA LER Tad Szulc – Chopin em Paris, uma biografia – Record – 1999

Paris, França, 1849 Zelazowa Wola, Polônia, 1810

(9)

H E C T O R B E R L I O Z

Sinfonia Fantástica, op. 14

Hector Berlioz é, sem dúvida, uma figura central do Romantismo musical europeu, tanto por sua nova poética quanto pelo mito erguido em torno do autor como gênio romântico, considerado, com justiça, por Théophile Gautier, em sua Histoire du Romantisme, um dos três maiores românticos da França, ao lado de Hugo e Delacroix. Essa visão tem origem com o próprio Berlioz em suas Memórias (1865), uma narrativa poetizada da própria biografia. Relatos inflamados, arroubos de criação artística, insatisfação com o meio artístico que o cercava, paixões e desencontros pessoais devastadores tornam as Memórias um compêndio de cenas dramáticas nas quais a vida real e a visão artística de mundo misturam-se. A visão poetizada revela a aptidão do compositor como importante ensaísta e intelectual de seu tempo, com apreço pelos clássicos antigos, Shakespeare e Goethe. O comprometimento de Berlioz com uma visão poética transborda nas suas óperas (Les Troyens), nas cantatas (La mort de Cléopâtre) e em suas sinfonias (Haroldo na Itália e a Sinfonia Fantástica), expressando

um conteúdo dramático-poético revelador das paixões humanas. Nesse sentido, a Sinfonia Fantástica representa uma revolução na história do gênero sinfônico. Partindo da sugestão descritiva beethoveniana da Sinfonia

Pastoral (na qual, no entanto, Beethoven

anotara: “mais expressão de sentimentos que pintura”), referindo-se sempre às formas clássicas, a Fantástica inspira os poemas sinfônicos de Franz Liszt, cujas formas musicais têm potencial de suscitar imagens, de narrar histórias e até de transmitir conteúdos filosóficos. Nesta Sinfonia, Berlioz utiliza um tema recorrente, a idée fixe, célula musical que percorre ciclicamente toda a composição. Berlioz deu à Fantástica o subtítulo Cenas da vida musical

de um artista, sendo seu programa,

segundo alguns comentadores, uma autêntica autobiografia romântica. A idée fixe, que representa a imagem obsessiva da amada do herói, seria o elemento condutor da narrativa e reaparece com variações, de acordo com o estado de espírito do sugerido eu-lírico. Berlioz descreve seu plano

do drama instrumental em cinco movimentos: Devaneios e Paixões – com uma lenta introdução culminando num Allegro –, em que o herói oscila entre a experiência melancólica e o júbilo da expectativa de encontrar-se com a amada; Un baile, cuja valsa sugere o encontro dos amantes;

Cena no campo, que descreve uma

noite de verão campestre, na qual a amante reaparece, perturbando a paz almejada pelo herói; Marcha ao

cadafalso, que representa o sonho

da morte da amada, sugerindo uma procissão lúgubre; Sonho de uma noite

de Sabá, em que uma cena fantástica

é descrita com sons sobrenaturais, conduzindo para uma dança grotesca no momento do sepultamento da amada. A necessidade de exprimir vários estados conflitantes de espírito influencia a escrita musical desta obra: contrastes de dinâmica e orquestração dos temas expostos possibilitaram um novo universo de ritmos, melodias, harmonias, tendo seu desenvolvimento cíclico pela idée fixe dado um novo rumo ao gênero sinfônico no século XIX.

1830

DANIEL SALGADO DA LUZ Musicólogo.

INSTRUMENTAÇÃO 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 4 fagotes, 4 trompas, 4 trompetes, 3 trombones, 2 tubas, 2 tímpanos, percussão, 2 harpas, cordas.

EDITORA Breitkopf & Härtel

PARA ASSISTIR DVD Boston Symphony Orchestra – Berlioz; Debussy; Ravel – Charles Munch, regente – VAI music – 1962 National Youth Orchestra – Semyon Bychkov, regente Acesse: fil.mg/bfantasticanyo Orchestre National de France – Leonard Bernstein, regente Acesse: fil.mg/bfantasticaonf

PARA LER François-René Tranchefort – Guia da Música Sinfônica – Nova Fronteira – 1990 Otto Maria Carpeaux – O Livro de Ouro da História da Música – Ediouro – 2001

Paris, França, 1869 La Côte Saint-André, França, 1803

Última apresentação desta obra — 16 ago 2012 Fabio Mechetti, regente

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FO

TO: RAF

AEL MO

TT

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DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

Fabio Mechetti

REGENTE ASSOCIADO Marcos Arakaki

* principal ** principal associado *** principal assistente **** músico convidado

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Fernando Damata Pimentel VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Antônio Andrade

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS Angelo Oswaldo de Araújo Santos SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAIS João Batista Miguel

Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003

Instituto Cultural Filarmônica

FORTISSIMO julho — nº 13 / 2017 ISSN 2357-7258 EDITORA

Merrina Godinho Delgado

EDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale ILUSTRAÇÕES Mariana Simões FOTO DE CAPA Rafael Motta

O Fortissimo está indexado aos sistemas nacionais e internacionais de pesquisa. Você pode acessá-lo também em nosso site.

PRIMEIROS VIOLINOS

Anthony Flint – Spalla Rommel Fernandes –

Spalla associado

Ara Harutyunyan –

Spalla assistente

Ana Paula Schmidt Ana Zivkovic Arthur Vieira Terto Bojana Pantovic Dante Bertolino Hyu-Kyung Jung Joanna Bello Roberta Arruda Rodrigo Bustamante Rodrigo M. Braga Rodrigo de Oliveira SEGUNDOS VIOLINOS Frank Haemmer * Leonidas Cáceres *** Gideôni Loamir Jovana Trifunovic Luka Milanovic Martha de Moura Pacífico Matheus Braga Radmila Bocev Rodolfo Toffolo Tiago Ellwanger Valentina Gostilovitch VIOLAS

João Carlos Ferreira * Roberto Papi *** Flávia Motta Gerry Varona Gilberto Paganini Juan Díaz Katarzyna Druzd Luciano Gatelli Marcelo Nébias Nathan Medina VIOLONCELOS Philip Hansen * Robson Fonseca *** Camila Pacífico Camilla Ribeiro Eduardo Swerts Emilia Neves Lina Radovanovic Lucas Barros William Neres CONTRABAIXOS Nilson Bellotto * André Geiger *** Marcelo Cunha Marcos Lemes Pablo Guiñez Rossini Parucci Walace Mariano FLAUTAS Cássia Lima * Renata Xavier *** Alexandre Braga Elena Suchkova OBOÉS Alexandre Barros * Públio Silva *** Israel Muniz Moisés Pena CLARINETES

Marcus Julius Lander * Jonatas Bueno *** Ney Franco Alexandre Silva FAGOTES Catherine Carignan * Victor Morais *** Andrew Huntriss Francisco Silva TROMPAS

Alma Maria Liebrecht * Evgueni Gerassimov *** Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos Santos Lucas Filho Fabio Ogata TROMPETES Marlon Humphreys * Érico Fonseca ** Daniel Leal *** Tássio Furtado TROMBONES

Mark John Mulley * Diego Ribeiro ** Wagner Mayer *** Renato Lisboa TUBAS Eleilton Cruz * Isac Macedo **** TÍMPANOS Patricio Hernández Pradenas * HARPAS Jennifer Campbell **** Marcelo Penido **** PERCUSSÃO Rafael Alberto * Daniel Lemos *** Sérgio Aluotto Werner Silveira TECLADOS Ayumi Shigeta * GERENTE Jussan Fernandes INSPETORA Karolina Lima ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira ARQUIVISTA

Ana Lúcia Kobayashi

ASSISTENTES Claudio Starlino Jônatas Reis SUPERVISOR DE MONTAGEM Rodrigo Castro MONTADORES André Barbosa Hélio Sardinha Jeferson Silva Klênio Carvalho Risbleiz Aguiar CONSELHO ADMINISTRATIVO PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman PRESIDENTE

Roberto Mário Soares

CONSELHEIROS Angela Gutierrez Berenice Menegale Bruno Volpini Celina Szrvinsk Fernando de Almeida Ítalo Gaetani Marco Antônio Pepino Marco Antônio Soares da Cunha Castello Branco Mauricio Freire Octávio Elísio Paulo Brant Sérgio Pena DIRETORIA EXECUTIVA DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO Estêvão Fiuza DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers EQUIPE TÉCNICA GERENTE DE COMUNICAÇÃO

Merrina Godinho Delgado

GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL

Claudia da Silva Guimarães

ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICAL

Gabriela Souza

PRODUTORES

Luis Otávio Rezende Narren Felipe ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo Mariana Garcia Renata Gibson Renata Romeiro ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOS Itamara Kelly Mariana Theodorica ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez EQUIPE ADMINISTRATIVA GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA

Ana Lúcia Carvalho

GERENTE DE RECURSOS HUMANOS

Quézia Macedo Silva

ANALISTAS ADMINISTRATIVOS

João Paulo de Oliveira Paulo Baraldi ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho SECRETÁRIA EXECUTIVA Flaviana Mendes ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Cristiane Reis ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOS Vivian Figueiredo RECEPCIONISTA Meire Gonçalves AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda Conceição Rose Mary de Castro

MENSAGEIROS

Bruno Rodrigues Douglas Conrado

JOVEM APRENDIZ

Yana Araújo

SALA MINAS GERAIS

GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia TÉCNICOS DE ÁUDIO E DE ILUMINAÇÃO Daniel Saavedra Rafael Franca ASSISTENTE OPERACIONAL Rodrigo Brandão

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para melhor apreciar um concerto

FILARMÔNICA ONLINE

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Concertos —

julho

DIAS 6 E 7,

20h30

ALLEGRO / VIVACE Liszt Stravinsky Tchaikovsky

DIA 15, 18h

FORA DE SÉRIE / HAENDEL Haendel Brahms / Rubbra

DIAS 20 E 21,

20h30

PRESTO / VELOCE Miranda Chopin Berlioz

DIA 29,

20h30

TURNÊ ESTADUAL / SABARÁ Elgar Berlioz Schubert J. Strauss Jr. Carlos Gomes Tchaikovsky Liszt Bizet

CRIANÇAS

Não é recomendável a

presença de menores de

8 anos nos concertos noturnos.

Caso traga crianças, escolha

assentos próximos aos

corredores para que você

possa sair rapidamente se elas

se sentirem desconfortáveis.

CONVERSA

O silêncio é o espaço da música. Por isso, evite conversas ou comentários durante a execução das obras.

COMIDAS E BEBIDAS

Não são permitidas no interior da sala de concertos.

TOSSE

A tosse perturba a concentração. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.

APLAUSOS

Deixe os aplausos para o final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente.

PONTUALIDADE

Seja pontual. Após o terceiro sinal as portas de acesso à sala de concertos serão fechadas.

APARELHOS CELULARES

Não se esqueça de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho eletrônico. O som e a luz atrapalham a orquestra e o público.

FOTOS E GRAVAÇÕES EM ÁUDIO E VÍDEO

Não são permitidas durante os concertos.

CUIDADOS COM A SALA

Abaixe o assento antes de ocupar a cadeira. Também evite balançar-se nela, pois, além de estragá-la, você incomoda quem está na sua fila.

RUA PIUM-Í, 229 CRUZEIRO

RUA JUIZ DE FORA, 1.257 SANTO AGOSTINHO

RUA LUDGERO DOLABELA, 738 GUTIERREZ

Nos dias de concerto, apresente seu ingresso em um dos restaurantes parceiros e obtenha descontos especiais.

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