LOGÍSTICA REVERSA NO SETOR DE
CELULOSE E PAPEL: UM ESTUDO
INICIAL SOBRE AS VANTAGENS
ECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA
RECICLAGEM DE APARAS
Robson Torres Bandeira (UFC)
robson_tb@yahoo.com.br
Marta Maria de Mendonca Bastos (UFC)
marta@det.ufc.br
Roberto Alvez Gomes (UFC)
robertoagomes@gmail.com
Por seu porte, posição no cenário mundial e características intrínsecas, o setor de papel e celulose brasileiro tem uma significativa responsabilidade na preservação do meio ambiente, hoje uma questão-chave para a sustentabilidade do planetta. O Brasil se tornou um dos grandes players globais no setor, aproveitando-se de vantagens comparativas - boas condições climáticas e extensão territorial - e adquiridas - tecnologia florestal evoluída. Dada a evolução do padrão de crescimento econômico mundial e novas exigências dos consumidores, em especial devido às questões ambientais, aumenta a utilização de ferramentas logísticas que vão ao encontro da necessidade de gerenciar, de forma integrada, todas as atividades envolvidas no fluxo produtivo, do ponto de origem ao consumo e deste de volta a origem. Dentre as áreas da logística uma das mais novas e promissoras é a da Logística Reversa, que trata dos fluxos físicos, financeiros e de informações que integram o ciclo produtivo do consumo à reintegração, seja ao processo de produção, seja à disposição final. A reciclagem se constitui um importante canal reverso de pós-consumo capaz de tornar as empresas ambientalmente eficientes, reutilizando e diminuindo o uso de materiais e, assim, reduzindo seus custos de produção. Para o setor de Celulose e Papel, a reciclagem de aparas de papel e papelão ondulado é uma atividade comprovadamente positiva, ambiental e economicamente, favorecida pelos bons índices de recuperação desse material e pela redução no uso de insumos no processo de preparação da fibra reciclada e seu menor impacto nos custos do processo produtivo. A busca por processos otimizados de produção para o setor de papel e celulose não deve excluir a preocupação com o meio ambiente, o que reforça a temática da reciclagem como estratégia de diminuição de custos de produção e de geração de externalidades positivas ao meio ambiente. Palavras-chaves: Logística Reversa. Reciclagem. Aparas.
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1. Introdução
Por seu porte, posição no cenário mundial e características intrínsecas, o setor de papel e celulose brasileiro tem uma significativa responsabilidade na preservação do meio ambiente, hoje uma questão-chave para a sustentabilidade do planeta. Segundo Mattos e Valença (2009) o Brasil se tornou um dos grandes players globais no setor de celulose e papel, aproveitando-se de vantagens comparativas – boas condições climáticas e extensão territorial – e adquiridas – tecnologia florestal evoluída.
No entanto, a preocupação ambiental não era, e ainda não é, uma regra no setor. Utilizam-se fibras recicladas, sim, porém mais em função da minimização dos custos de produção e de descarte desse material do que devido a uma preocupação das empresas do setor com a sustentabilidade. Essa afirmação pode ser constatada na passagem que se segue:
As fibras longas conferem maior resistência mecânica aos papéis, daí sua utilização, em geral, para a fabricação de papéis de embalagem e papéis de imprensa. Por motivo de custo, na fabricação de papéis sanitários, cartões e papéis de embalagem existe, também, a larga utilização de fibras recicladas, em quantidade que corresponde a 54% do volume produzido (MATTOS; VALENÇA, 2009, p. 257).
Paralelamente, a abertura de mercados ao comércio global, a migração de capitais, a uniformização e a expansão tecnológica, o avanço do comércio eletrônico e a expansão dos meios de comunicação tornaram a mudança nos hábitos, nos conceitos e nos procedimentos das empresas uma constante.
E nesse universo de exigências múltiplas e crescentes elas passaram a se preocupar continuamente com a qualidade do fluxo de bens dentro do processo produtivo e fora dele – via distribuição –, fluxos estes que dizem respeito à área de logística (direta e inversa). Através da racionalização desses fluxos, as empresas buscam simultaneamente diminuir custos, aumentar a qualidade de seus produtos e se diferenciar perante seus concorrentes. Aumenta a utilização de ferramentas logísticas que vão ao encontro da necessidade de gerenciar, de forma integrada, todas as atividades envolvidas no fluxo produtivo. Desde a obtenção de matérias-primas até a distribuição de produtos acabados, passando pela fabricação, armazenagem e o retorno ao ponto original como forma de se alcançar uma vantagem competitiva. Dentre as áreas da logística uma das mais novas e promissoras é a da Logística Reversa.
2. Logística reversa: ferramenta de eficiência e de preservação ambiental?
A Logística reversa é uma evolução da logística das organizações – área da gestão da produção responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa ou organização.
Assim como a logística das organizações em sua forma original, a logística reversa também trata de fluxos. Fluxos estes físicos, financeiros e de informações que integram o processo de produção, aí incluídos o suprimento, a produção e a distribuição de bens de consumo finais ou intermediários (COLIN, 1996). A diferença é que a logística reversa trata desses fluxos em sentido inverso – do consumo à reintegração, seja ao processo de produção, seja à disposição final.
Ambas implicam na otimização dos recursos de produção, pois tratam do mesmo objetivo: aumento da eficiência, eficácia e efetividade e redução contínua de custos. Além deste
3 objetivo econômico, no caso da logística reversa outro pode ser agregado: o de contribuição à sustentabilidade. Neste contexto, ambas ganham importância como ferramentas por consolidarem novas formas através das quais as organizações reduzem custos e adicionam valor.
A figura 1 a seguir mostra o processo logístico inverso.
Figura 1 – Atividades no fluxo logístico reverso.Fonte: Lacerda (2002).
Esse processo é efetivado por diversas etapas envolvendo aspectos de transporte, armazenagem, fluxos financeiro e de informação, e a dois tipos de fluxos reversos, como descritos por Leite (2003):
- Fluxos de Pós-consumo: quando os produtos após um tempo de utilização perdem suas características básicas de funcionamento e têm de ser descartados (de maneira segura para a população e o meio ambiente), ou mesmo destinados a reciclagem e/ou reuso no processo produtivo;
- Fluxos de Pós-venda: incluem o retorno de embalagens e a devolução de bens de consumo final ao varejista ou ao fabricante.
Na logística reversa de pós-consumo os produtos podem seguir tanto o caminho do descarte final quanto aos de reciclagem e de reuso. Assim, eles recapturam valor ao longo da cadeia de suprimento, do cliente ao ponto de origem, numa extensão de vida útil desses produtos ou materiais. Nela, trata-se de equacionar a multiplicidade de aspectos logísticos do retorno ao ciclo produtivo de diferentes tipos de bens industriais, dos materiais constituintes dos mesmos e dos resíduos industriais. Ainda segundo Leite (2003), isso se faz através da reutilização controlada de bens e de seus componentes ou de reciclagem de materiais constituintes, dando origem a matérias-primas que se reintegrarão ao processo produtivo.
Muitas são as formas que os itens chegam ao processo da logística reversa, como afirmam Rogers e Tibben-Lembke (2001): reforma, remanufatura, reciclagem, descarte em aterro, reempacotamento, processos de retorno e recuperação.
Carter e Ellram (1998) consideram a logística reversa um processo onde as empresas podem se tornar ambientalmente eficientes através da reciclagem, reutilizando e diminuindo o uso de materiais. Pela reutilização se dá a redução de materiais no fluxo tradicional, de modo que menos materiais são utilizados, o que caracteriza a utilização responsável e a economia de
4 recursos do planeta. Ao mesmo tempo gera economia de matérias-primas e, portanto, redução dos custos de produção.
Pode-se afirmar, portanto, que a logística reversa é um assunto que as empresas devem dominar. Para isso, precisam desenvolver sistemas de logística reversa que proporcionem eficiência de custos e competitividade, além da contribuição à preservação ambiental por meio de políticas de gestão ambiental e de reuso.
3. Classificação de resíduos sólidos e a importância do processo de reciclagem
A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – define resíduos por meio da NBR 10.004:2004 como:
Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.
Para Vale (1995) o ato de reciclar, isto é, refazer o ciclo, permite trazer de volta à origem, sob a forma de matérias-primas secundárias, materiais que podem ser reutilizados e processados mantendo suas características básicas. Neste contexto, o reuso é o canal reverso em que os materiais constituintes de resíduos são reciclados ou transformados em matérias-primas secundárias para fabricação de novos produtos. Este é o caso das aparas de papel, em suas diversas origens, seja na produção ou no pós-consumo.
De acordo com Lacerda (2002), a escala das atividades de reciclagem e o reaproveitamento de produtos e embalagens têm aumentado nos últimos anos, tanto devido o aumento da consciência ambiental quanto pela legislação ambiental, que caminham no sentido de tornar as empresas responsáveis por externalidades causadas a terceiros.
A aprovação recente da nova Política Nacional de Resíduos Sólidos brasileira confirma essa tendência, “devido às várias frentes nela previstas como Educação e Gerenciamento Integrado dos Resíduos Sólidos (GIRS) que deverão impulsionar a não geração, reciclagem e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos” (BRASIL, 2010 apud Queiroz e Garcia, 2010, p.1).
Apesar do reuso não ser um fenômeno novo, o mesmo não se pode dizer em termos do escopo e da escala de recuperação de resíduos (reciclagem). Mesmo se considerada apenas com a visão da redução da capacidade de armazenamento de lixo, a redução do descarte é preocupação constante nos países industrializados.
Primeiramente focado na Europa, esse tipo de reaproveitamento tem certamente impactado e influenciado o mercado global por estar relacionado ao aumento da consciência ambiental entre os consumidores, em especial devido à discussão atual sobre o aquecimento global. Os clientes anseiam cada vez mais que as empresas reduzam os impactos ambientais em suas atividades produtoras.
Isto favorece as empresas que podem aliar à responsabilidade ambiental a economia gerada pelo reaproveitamento de materiais antes destinados ao descarte, responsabilidade esta que surgiu com a percepção de que o uso desregrado dos recursos naturais e os danos a eles causados geram um incômodo passivo ambiental..
5 Produtos usados requerem poucos recursos agregados para a sua recuperação e reintegração ao ciclo produtivo, o que tem levado a recuperação de produtos a se tornar atrativa simultaneamente sob dois pontos de vista: econômico e ambiental.
Do ponto de vista da logística reversa, trata-se de reintegrar ao ciclo produtivo os resíduos sólidos, resolvendo o problema do destino final. Entretanto, fatores econômicos e ambientais sugerem o gerenciamento desses resíduos, por meio de infra-estrutura logística adequada, e o seu reuso como ferramentas para preservação do meio-ambiente e redução dos custos de produção das empresas do setor.
4. A reciclagem de aparas no setor de Celulose e Papel no Brasil – contribuição para a preservação do meio-ambiente e para redução dos custos de produção
De acordo com a Associação Nacional de Aparistas de Papel – ANAP (2010), aparas é a denominação genérica para as matérias-primas utilizadas na reciclagem de papel. Suas origens são: papéis, cartões, cartolinas e papelões, provenientes de rebarbas e artefatos desses materiais, de pré ou de pós-consumo. Essas rebarbas e artefatos são gerados principalmente por atividades industriais e comerciais diversas. Em menor quantidade, têm origem em residências e outros locais e possuem vantagens competitivas quanto às fibras virgens, como preço médio menor, garantia de disponibilidade em tempos de escassez de celulose e economia do volume da matéria-prima principal – os eucaliptos.
O consumo de aparas no Brasil obteve nos últimos anos uma taxa de crescimento superior à elevação do PIB nacional, conforme mostra a tabela 1.
Ano 1000 t Var. anual
1999 2.415,8 5,2% 2000 2.611,8 8,1% 2001 2.777,0 6,3% 2002 3.017,4 8,7% 2003 3.004,7 -0,4% 2004 3.360,2 11,8% 2005 3.437,8 2,3% 2006 3.496,5 1,7% 2007 3.642,5 4,2% 2008 3.827,9 5,1% 2009 3.914,4 2,3% Fonte: Bracelpa (2009; 2010).
Tabela 1 – Brasil. Evolução do consumo da Aparas no Brasil (1999-2008)
O consumo de aparas em 2009 alcançou o volume de 3,9 milhões de toneladas, sendo 63,1% de papel ondulado (pequena queda com relação aos 64,8% registrados em 2008), comprovando a importância desse produto para a reciclagem de papel. Como percentual do consumo aparente de papéis, o consumo de aparas representou 46% em 2009, contra 43,7% em 2008, resultado da queda do consumo daquele (que pode ser atribuída aos efeitos da crise financeira internacional) contra a continuidade do aumento no consumo de aparas. O tipo “Ondulado” representa 63,1% das aparas consumidas em 2009.
Em termos de taxas de recuperação por tipo de papel, segundo dados da Bracelpa (2010) 71,1% do consumido do tipo “Ondulado” retorna ao consumo, sendo da ordem de 46% o
6 índice total de recuperação no Brasil. Ou seja, comparado a índices como da Coréia do Sul (91,6%) e Alemanha (84,8%), ainda há espaço para crescer quanto à recuperação de aparas para reciclagem e novo consumo. A utilização da Logística Reversa pode contribuir nesse processo, a partir das vantagens da utilização da fibra reciclada, proveniente da recuperação de aparas e demais papéis, no processo produtivo.
Na produção de papel ondulado o custo da matéria-prima reciclada é em média de R$150,00 por tonelada, conforme a tabela 2, enquanto que a matéria prima não reciclada custa R$800,00 por tonelada. Sabendo-se que há perdas no processo de reciclagem, sendo estas estimadas em cerca de 8%, então para a produção de uma tonelada de papel são necessárias 1.087 toneladas de aparas, totalizando R$163,05 quando a matéria prima é reciclada e R$950,00 quando a matéria prima é não reciclada. Portanto, a economia em termos de matéria-prima é da ordem de R$787,00 por tonelada de papel reciclado (Bracelpa, 2010).
Tipos de Papel R$/TON
Papelão (Aparas) 150,00
Papelão Ondulado II (Aparas) 150,00
Jornal 200,00
Apara Branca de Primeira 800,00
Misto 120,00
Fonte: Revista Meio-Ambiente (2005).
Tabela 2 – Brasil. Preço Médio por Tonelada (dados de 2004).
Outra economia detectada é a de energia elétrica. Na produção de uma tonelada de papel virgem, incluindo o processo de transformação da madeira em polpa celulósica, o consumo é de 7600 quilowatts enquanto que na produção de uma tonelada de papel reciclado o consumo é de 480 quilowatts, ou seja, há uma economia de 7120 quilowatts, que corresponde a 93,7%. Economia esta mais do que expressiva. Registre-se também a economia no uso de água e produtos químicos (estes, não utilizados no processo) para transformar o papel e aparas pós-consumo em fibra reciclada, por meio do hidrapulper, uma espécie de liquidificador industrial.
Entretanto, o preço do papel reciclado, como de qualquer outro produto fabricado através de materiais reciclados, não se forma apenas pelo preço da matéria-prima. Leite (2003) afirma que o mesmo inclui as várias etapas de comercialização ao longo de sua cadeia logística reversa.
Como assinalam Penman e Stock (1995), o preço do material (papel) reciclado deve ser menor que o de seu substituto (a fibra virgem) para que haja interesse em sua utilização. Esse é o caso das aparas de papel.
Portanto, ficam claras as vantagens de se utilizar a fibra reciclada no processo industrial pelo setor de Celulose e Papel, como consta abaixo:
- Menor custo de aquisição em relação à fibra virgem;
- Redução de participação da energia elétrica nos custos da operação;
- O não uso de produtos químicos na produção de papel reciclado, onde se utiliza água como
principal insumo – e que também pode ser oriunda de reutilização dentro das próprias unidades industriais;
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- Custo menor do investimento em fábricas de papel reciclado, devido a menor
complexidade da produção do mesmo.
Nota-se que as vantagens em se reciclar aparas são muitas e por todas estas razões parece vital a implantação de processos logísticos reversos para captação e reinserção das aparas no processo de produção de papel.
5. Considerações Finais
A necessidade de competir e proporcionar retornos mais adequados aos investimentos tem sido o principal impulsionador do movimento de reestruturação do setor de papel e celulose do país. A importância do contínuo investimento em desenvolvimento de tecnologia, para permitir a expansão da fabricação no Brasil de celulose mais competitiva que as concorrentes internacionais. É notória, e necessária para manter a competitividade industrial no longo prazo e fortalecer o posicionamento favorável das empresas brasileiras do setor.
Novas necessidades e exigências se apresentam enquanto desafios e provém, por exemplo, dos consumidores (preocupação com o meio-ambiente leva-os a exigir das empresas processos ambientalmente corretos) e do poder público (como a promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos). As empresas devem estar atentas a essas transformações, de forma a garantir a continuidade de seu crescimento em sintonia com os preceitos da sustentabilidade.
Nesse contexto, a busca por processos otimizados de produção para o setor de papel e celulose não deve excluir a preocupação com o meio ambiente, o que reforça a temática da reciclagem como estratégia de diminuição de custos de produção e de geração de externalidades positivas ao meio ambiente. Daí a importância de se trabalhar a Logística Reversa que, por meio do canal reverso de pós-consumo da reciclagem se apresenta enquanto estratégia eficiente na diminuição de custos de produção e na redução de utilização de matérias-primas, energia elétrica e demais recursos naturais envolvidos.
Como contribuição para pesquisas futuras seria interessante pesquisar mais detalhadamente a evolução do desempenho do setor em estudo na década recente (anos 2000) em termos do consumo de celulose, papel e índices de recuperação e reciclagem de aparas, a fim de identificar uma correlação. Além disso, caberia também um estudo sobre a constituição da cadeia reversa de recuperação de papel e aparas em termos de redes e associações de catadores e da própria indústria, identificando ineficiências e/ou benchmarkings na infra-estrutura logística utilizada.
Referências
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