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ATIVIDADES PREPARATÓRIAS

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Academic year: 2021

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ATIVIDADES PREPARATÓRIAS

Escolher a atividade mais adequada ao seu grupo de alunos. Cada professor poderá elaborar sua própria atividade se assim o desejar. Abaixo seguem algu-mas sugestões.

As atividades podem acontecer de forma aleatória de acordo com a percepção de cada professor dentro de sala de aula.

A. Realizar atividades coletivas para que os alunos se sintam motivados a se comprometer com seus colegas durante as atividades.

B. Utilizar o teatro de fantoches para o momento da história.

C. Criar um painel junto com os alunos que identifique de forma clara as atitudes positivas e negativas que acontecem quando pensamos em compromisso. D. Aproveitar um dia bonito de sol e fazer o momento da história ao ar livre em meio à natureza.

E. Escolher uma história bíblica que mostre experiências de pessoas compro-metidas umas com as outras e como Deus está comprometido conosco todo o tempo. Parábola do bom rei e do servo cruel (Mateus 18:23-33).

F. Entregar uma foto com os alunos para que eles levem como uma lembrança da classe e como um símbolo das amizades que merecem ser lembradas com carinho.

G. Ao fim do estudo desse valor as crianças poderão ganhar uma medalha como símbolo de comprometimento em todas as áreas da vida.

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MOMENTO DA HISTÓRIA

A. Iniciar o momento da história cantando com as crianças. Se tiver alguém que pode levar um instrumento para tocar e cantar com as crianças melhor ainda. B. Contar apenas uma parte da história para que as crianças se sintam estimu-ladas a continuar a ouvi-la durante as semanas seguintes. Adeque os trechos da história de acordo com o tempo disponível em sala de aula, lembrando ape-nas que essa é a parte mais importante do programa. Por isso, reserve tempo suficiente para envolver as crianças e tornar esse momento bem esperado e agradável.

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O mês de setembro finalmente havia chegado e junto com ele a expectativa pelos tão esperados Jogos da Amizade. As equipes de cada turma estavam forma-das e todos estavam se preparando para fazer bonito nas competições.

Dani, Lucas, Leandro e Bia faziam parte da equipe do revezamento de bastão e estavam levando a sério os treinamentos. Bem, quase todos, porque Leandro es-tava seriamente envolvido com o seu game portátil. Não parava um minuto para treinar com os amigos e eles já estavam ficando chateados com aquela situação. – Poxa Leandro, você não larga mais esse joguinho. A gente tem que treinar! – reclamou Dani.

– Gente, eu já sei o que eu tenho que fazer. Não preciso ficar treinando nada. Eu sou muito bom em corrida. Vocês sabem que ganho de qualquer um – retrucou Leandro. – É, mas a gente precisa treinar junto e já faz um tempo que você não faz mais nada com a gente. Não joga mais bola, não corre, fica aí só com esse negócio – disse Bia. – Nossa, quanta amolação! Querem saber, pessoal, está na hora de eu ir pra casa. Até amanhã! – finalizou Leandro.

Leandro saiu em disparada antes que qualquer um pudesse dizer mais algu-ma coisa. A turalgu-ma estava com problealgu-mas. Eles não queriam deixar seu amigo chatea-do, mas as coisas precisavam mudar. E parece que não era só com os amigos que Leandro estava desatento. Em casa as coisas não andavam muito bem e sua mãe percebeu a mudança do filho depois do presente. É, Leandro precisava voltar a ser como antes.

– Leandro, meu filho você já fez a sua lição de casa? – disse a mãe a Leandro. – Já, mãe – ele respondeu.

– Então venha me ajudar aqui fora, por favor. Nenhuma resposta.

– Leandro... Leandro... LEANDRO!!! Nossa, filho, você está ficando surdo! – ela falou. – Desculpa, mãe, não ouvi.

– Eu percebi. Venha me ajudar! E por hoje chega de joguinho.

Sem o jogo? Era tudo o que o Leandro NÃO gostaria de ficar. Mas parece que aquela

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atitude de sua mãe precisaria se tornar cada vez mais comum. Leandro não prestava mais atenção nos amigos, no que seus pais diziam e sempre que estava em casa queria ficar quieto num canto, adivinhe fazendo o quê? Jogando. A diversão fora de casa já não tinha mais espaço no dia a dia dele.

Com os Jogos da Amizade se aproximando, os amigos de Leandro começaram a ficar preocupados, pois todos estavam se esforçando ao máximo e ele não queria nem saber de treinar. No intervalo das aulas, Dani, Lucas, Bia e Leandro combinaram que fariam o último treino na quinta-feira e que seria muito bom se Leandro realmente fosse naquele dia. Ele disse que estaria lá na hora combinada. Mas, infelizmente, não foi. E sabe como são as coisas... Os seus amigos ficaram muito chateados. Leandro sabia disso e seus pais perceberam na hora do jantar que havia algo errado aconte-cendo com o seu filho. Antes de ir deitar a mãe de Leandro resolveu conversar um pouco com ele para tentar descobrir qual era o problema.

– Filho, percebemos seu jeito triste hoje no jantar. Você está chateado e gostaria de te ajudar. O que aconteceu?

– Ultimamente sei que ando fazendo escolhas ruins. Sei que magoei vocês aqui em casa e os meus amigos e não foi só uma vez, foram várias. Acho que depois de hoje eles não vão mais querer falar comigo. Combinei que iria treinar com eles para os jogos. Mas me distraí, perdi a hora e deixei eles esperando – disse Leandro.

– Filho querido, você realmente cometeu um erro. Mas todos nós erramos muitas vezes e eu tenho certeza de que se esforçar para fazer o que é certo certamente os seus amigos irão perdoar você, assim como eu te perdoo.

– Obrigada mãe. Eu te amo! – Também te amo, meu filho.

Parece que um peso enorme das costas de Leandro tinha ido embora. Mas nem todo. Ainda existia algo que Leandro precisava fazer, só não sabia por onde começar.

No outro dia, na escola, os amigos não tiveram coragem de falar com Lean-dro e o clima entre eles não ficou nada bom. O professor Lupi estava passando pelo corredor quando percebeu que o Leandro estava sozinho e cabisbaixo.

– Oi Leandro! Qual o problema? – perguntou o professor.

– Os meus amigos estão chateados comigo. E a culpa foi toda minha. Ontem marca-mos um treino para os Jogos da Amizade mas me distraí e não percebi a hora pas-sando. Perdi o treino por bobeira, fiquei jogando no meu game.

– Bom, pelo que eu vejo alguém aqui reconheceu o erro e esse é o primeiro passo quando a gente procura por perdão.

– É, professor, mas não sei se eles querem me perdoar. Fiz isso muitas vezes nestes últimos dias e acho que eles não vão querer nem mais falar comigo. Mas eu entendo, fui um péssimo amigo.

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– Leandro, não se preocupe. Se aproxime dos seus amigos e peça uma chance para se desculpar e falar sobre como você está arrependido. Eu tenho certeza de que eles vão te perdoar.

– Obrigado, professor.

– Agora vamos, a sua aula já vai começar.

O professor Lupi não era de desperdiçar nenhuma chance de ensinar uma boa lição para os seus alunos. Por isso combinou com Leandro e com o restante do grupo para se reunirem na biblioteca para mais uma bom história, daquelas de fazer pensar.

Na hora marcada os quatro amigos chegaram ao lugar combinado. O profes-sor Lupi não demorou muito para começar a falar, já que precisava esquentar o mais depressa possível o “clima” gelado daquela sala.

– Olá pessoal! Urrr!!! Está um pouco frio aqui, hein? Que bom que todos vieram. Hoje é o dia de relevar o terceiro segredo. Estão preparados?

A turma levou um susto. Com os Jogos da Amizade se aproximando haviam até esquecido do assunto dos segredos.

– Professor, havia me esquecido de que ainda faltam dois segredos – disse Dani. – Nossa, eu também – completou Bia.

– Eu sei que vocês estão muito ansiosos com os Jogos da Amizade que começarão na próxima semana e acredito que vocês estão se esforçando para fazer o melhor – falou o professor.

Nesse momento quase que instantaneamente Dani, Lucas e Bia começaram a tossir. Parecia uma epidemia. Lucas não se segurou e disse:

– Nem todos, professor!

E as meninas concordaram com muita ênfase: – Sim!!!

Antes que uma discussão começasse o professor Lupi continuou:

– Muito bem, lembrei-me de uma história que combina bem com essa situação que estamos vivendo agora. Existia um grupo de amigos que costumavam fazer muitas coisas juntos. Dentre eles existia um amigo que era melhor que os outros em tudo, mas principalmente na forma de se relacionar com as pessoas. Um deles era o mais valentão da turma e de vez em quando se metia em encrencas. Mas o amigo bon-doso sempre o ajudava e o livrava delas. Certa vez eles estavam conversando como normalmente faziam e o assunto da vez era o perdão. “Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: ‘Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?’. Jesus respondeu: ‘Eu lhe digo: não até sete, mas até setenta vezes sete’” (Mateus 18:21-22).

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muito dinheiro a um rei. Ele não podia pagar a quantia e por isso estava com grandes problemas. Quando percebeu quão encrencado estava implorou ao rei por perdão e pediu mais tempo para pagar a sua dívida. O rei, como era muito bondoso, não só o deixou ir embora como também cancelou sua dívida. Porém, esse mesmo homem que foi perdoado pelo rei não foi capaz de perdoar um homem muito simples que tinha uma dívida com ele e mandou prender aquele homem humilde que não con-seguia pagar a sua dívida. O rei ficou sabendo da história e ficou muito bravo com aquele homem mau e o fez sofrer sérias consequências por causa da sua atitude. O que Jesus queria que Seus amigos entendessem era que não importa se alguém falhou com você, muito menos quantas vezes ele cometeu esse erro, o perdão deve ser uma fonte inesgotável. E se Ele, que é o Rei do Universo, perdoa-nos, por que nós não podemos perdoar ao nosso semelhante?

– Professor, então o segredo é perdão? – perguntou Bia.

– Não, Bia. Não exatamente. O segredo é algo mais profundo do que isso. E vou ex-plicar o porquê. Só podemos oferecer o melhor de nós aos outros quando nos com-prometemos com as pessoas, quando nos importamos com elas. O compromisso não é algo que pode ser quebrado, compromisso é entrega. Eu sei que vocês estão chateados com o Leandro e ele sabe que cometeu um erro grave com vocês e dessa atitude todos saíram machucados. Mas do compromisso que une vocês deve preva-lecer o perdão.

Antes que o professor pudesse falar mais alguma coisa, os quatro amigos se abraçaram e choraram. Sabiam que nada era mais importante do que o amor e a união entre eles.

O professor Lupi também os abraçou e sabia que tinha conseguido ensinar uma boa lição naquele dia. Ah, o segredo? Bom, o segredo era compromisso e eles agora estavam a um passo de completar a missão. Sobre os Jogos da Amizade acon-teceu o seguinte: Leandro se preparou o máximo que pode mas não foi o suficiente para que sua equipe ganhasse uma medalha de ouro no revezamento de bastão naquele ano. Mas eles não ficaram chateados, não, afinal, fora das quadras o com-promisso com a amizade vencera. E, vamos combinar, não poderia existir para aque-les quatro amigos vitória melhor.

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