• Nenhum resultado encontrado

CICLO DA GLÓRIA 1. Descida aos Infernos 2. Ressurreição 3. Aparições (a. Santas Mulheres no Túmulo; b. Noli me tangere;

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "CICLO DA GLÓRIA 1. Descida aos Infernos 2. Ressurreição 3. Aparições (a. Santas Mulheres no Túmulo; b. Noli me tangere;"

Copied!
38
0
0

Texto

(1)

CICLO DA GLÓRIA

1. Descida aos Infernos 2. Ressurreição

3. Aparições (a. Santas Mulheres no Túmulo; b. Noli me tangere; c. Ceia em Emaús; d. Aparição de Cristo aos Apóstolos encontrando-se as portas fechadas; e.

Incredulidade de S. Tomé) 4. Ascensão

(2)

DESCIDA AOS INFERNOS

O primeiro episódio da ressurreição de Cristo é a Descida de

Cristo aos infernos para libertar os justos que aguardavam a vinda

do Messias.

A origem do tema encontra-se nos textos apócrifos, especialmente nos Atos de Pilatos, também chamados de Evangelho de

Nicodemos (séc. III/IV).

O Speculum historiale de Vicente de Beauvais e a Legenda

(3)

DESCIDA AOS INFERNOS

Duas cenas concorrem na imagem da Descida aos Infernos:

1) o triunfo de Cristo sobre a morte, quebrando as portas do inferno e marchando vitorioso sobre o Hades ou o Inferno.

2) A ação salvífica de Cristo, de que beneficiam Adão e Eva, e toda

uma série de destacados patriarcas e personagens do AT (Abel, Abraão, David, Salomão e S. João Batista).

Os primeiros exemplos conservados encontram-se em âmbito bizantino e remontam ao séc. VIII. Não obstante, cedo encontramos no Ocidente este tema, embora com um papel menos preponderante. Na cultura

bizantina, a Anástasis substitui a representação da Ressurreição; no

Ocidente, pelo contrário, a Anástasis e a Ressurreição coexistem na arte como temas paralelos e independentes.

(4)

DESCIDA AOS INFERNOS

(5)

DESCIDA AOS INFERNOS

(6)
(7)
(8)

Até ao séc. XI, a arte cristã do Ocidente privilegiou a

representação da Ressurreição de Cristo de forma indireta, com o episódio das Santas Mulheres no Sepulcro. Desde então, começou a circular também outro tema que apresenta Cristo saindo diretamente do sepulcro.

No séc. XIV, em resultado de uma contaminação iconográfica com o tema da Ascensão, Cristo é representado planando em cima do sepulcro (“Ressurreição ascensional”). O tema surge em Itália, pelas mãos de Giotto e sua escola.

Ressurreição

(9)

Piero della Francesca, 1463-65. Ressurreição. Pinacoteca Comunale, Sansepolcro (Itália)

(10)

Ticiano, Ressurreição, c. 1520-22. Igreja dos Santos Nazáreo e Celso, Brescia (Itália)

(11)
(12)
(13)

Ticiano, Noli me tangere, c. 1515.

(14)
(15)
(16)

Delacroix, Ceia em Emaús, 1853,

Nova Iorque, Brooklyn Museum

(17)

Duccio, Aparição de Cristo encontrando-se as portas fechadas, 1308-11. Siena, Museo dell’Opera del Duomo

(18)

Duccio, Incredulidade de S. Tomé, 1308-11. Siena, Museo dell’Opera del Duomo

(19)
(20)

ASCENSÃO DE CRISTO

Ascensão pela Mão de Deus (até ao séc. XI): Cristo, desde o cume do monte das Oliveiras é elevado ao céu pela Mão de Deus que emerge de uma nuvem. Paulatinamente, a Igreja foi reagindo contra esta

iconografia que não deixava claro que a subida ao Céu é realizada por Cristo sem qualquer auxílio externo, sendo Ele Deus.

Ascensão propriamente dita: desde o séc. XI que a iconografia da

Ascensão representa Cristo elevando-se sozinho ao Céu, seguido pelo olhar por Maria e os Apóstolos, que se encontram de pé ou de

joelhos. Pode surgir apenas os pés de Cristo ou o Cristo inteiro (fórmula mais difundida).

Este episódio não deve ser confundido com a Ressurreição ou com a Transfiguração. Nestes três episódios Cristo plana nos céus, mas o ambiente e as personagens presentes são distintos.

(21)

Placa Reider, c. 400. Museu Nacional Bávaro, Munich (Alemanha)

(22)

Breviário de D. Leonor de Portugal, 1500-1510, Bruges (Bélgica). Nova Iorque, Pierpont Morgan Library, MS M. 52

(23)

Andrea Mantegna, Ascensão de Cristo, 1460-65.

(24)

Breviário de D. Leonor de Portugal, 1500-1510, Bruges (Bélgica). Nova Iorque, Pierpont Morgan Library, MS M. 52

(25)

Rafael, Transfiguração, 1518-20

(26)
(27)

Gradual, Itália (Lombardia?), Séc. XV

(28)

El Greco, Pentecostes, c. 1600. Madrid, Museu do Prado

(29)

CORDEIRO DE DEUS

AGNUS DEI

(30)

AGNUS DEI

O cordeiro é um dos símbolos cristológicos mais habituais e frequentes. Na arte paleocristã, sobretudo quando a cruz era considerada um símbolo desonroso, o cordeiro aparecerá como

símbolo do martírio e da morte de Cristo, ainda que também possa representar os crentes que rodeiam a figura do Bom Pastor.

Atributos e formas de representação

Durante o período paleocristão, o cordeiro representa-se frequentemente nimbado, sem mais atributos. Nos séculos

posteriores aparecerá degolado ou alanceado, mas de pé, trazendo numa das patas a cruz, como símbolo da vitória sobre a morte e o pecado.

(31)

AGNUS DEI: Fontes literárias

A identificação de Cristo com o cordeiro tem origem em vários

textos bíblicos, tanto do Antigo como do Novo Testamento. No livro do profeta Isaías, por exemplo, o Messias é comparado com o

cordeiro:

«Foi maltratado, mas humilhou-se e não abriu a boca, como um cordeiro que é levado ao matadouro, ou como uma ovelha

emudecida nas mãos do tosquiador» (Isaías 53,7)

No NT é essencial a exclamação de S. João Batista ao ver Cristo no episódio do Batismo no Jordão:

«[…] ao ver Jesus, que se dirigia para ele, exclamou: «Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!» (João 1,29)

(32)

O texto mais relevante para a representação de Cristo como cordeiro é o Apocalipse, onde é mencionado em numerosas ocasiões, e relacionado também com o leão:

Vi um anjo forte que clamava com voz potente: «Quem é digno de abrir o livro e de quebrar os selos?» Mas ninguém, nem no céu nem na terra, nem debaixo da terra era capaz de abrir o livro nem de olhar para ele. E eu chorava copiosamente porque não fora

encontrado ninguém digno de abrir o livro nem de olhar para ele. Então, um dos anciãos disse-me: «Não chores. Porque venceu o

Leão da tribo de Judá, o rebento da dinastia de David; Ele abrirá o livro e os seus sete selos». Depois olhei e vi no meio do trono e dos quatro seres viventes, um Cordeiro. Estava de pé, mas parecia ter

sido imolado. Tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete

espíritos de Deus enviados a toda a terra. Depois, o Cordeiro aproximou-se e recebeu o livro da mão direita do que estava sentado no trono. (Apocalipse 5,2-7)

(33)
(34)
(35)

A. Carraci, c. Itália, 1600.

(36)
(37)

Beatus, de Fernando I, 1047,

Biblioteca Nacional de Espanha,

(38)

Jan van Eyck, Adoração do Cordeiro Místico, 1425-29 Gante (Bélgica), Catedral.

Referências

Documentos relacionados

O telefone confirmará quando o pareamento estiver concluído e a indicação do status do Bluetooth® no StatusDisplay™ mudará de uma luz piscante para uma luz contínua e

Na etapa transversal deste estudo os resultados permitem concluir que embora mulheres com fibromialgia apresentem maiores escores no traço de temperamento esquiva ao

Hoje, os governos e seus parceiros técnicos e financeiros dão as boas-vindas ao crescimento na produção e os preços elevados que são conseqüências do desenvolvimento estrutural

3 O presente artigo tem como objetivo expor as melhorias nas praticas e ferramentas de recrutamento e seleção, visando explorar o capital intelectual para

2.1 ANÁLISE MERCADOLÓGICA 2.2 MISSÃO DA EMPRESA 03 CONCORRÊNCIA 04 FORNECEDORES 05 PLANO DE MARKETING 5.1 PLANO DE VENDAS 06 CUSTOS 07 INVESTIMENTO 08 ANÁLISE FINANCEIRA 09

Você não deve tomar BISOLTUSSIN se tiver alergia à substância ativa ou a outros componentes da fórmula; em tratamento concomitante ou tratamento nas 2 semanas anteriores com

O conceito se baseia na composição dinâmica de redes para prover acesso a qualquer rede através de acordos inter-redes instantâneos e oferece fun- ções de controle comuns para

Diante da alta incidência das UP’s e dos efeitos fisiológicos do laser sobre o processo cicatricial, este trabalho objetivou, através de uma revisão bibliográfica,