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WILLIAM CROOKES. revista DE INCRÉDULO A UM FERVOROSO PROPAGADOR DO ESPIRITISMO. UM DOS MAIORES GÊNIOS DO SÉCULO XIX. Volume 1 Janeiro de 2017

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Revista O Fóton | 1

o fóton

Volume 1 • Janeiro de 2017

revista

WILLIAM CROOKES

DE INCRÉDULO A UM FERVOROSO PROPAGADOR DO ESPIRITISMO. UM DOS MAIORES GÊNIOS DO SÉCULO XIX.

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2 | Revista O Fóton PRIMEIRAS PALAVRAS

O FÓTON

VEIO PARA

FICAR

Por Editor

Fotografia de equipamentos de William Crookes

À época de Kardec, a luta dos espíritas era voltada para o estabelecimento das bases doutrinárias, sejam pela oratória ou com os experimentos mediúnicos, contra as injúrias da Igreja e contra o ponto mais críti-co de todos: a incredulidade da tese materialista. Hoje, depois de 159 anos da publicação de O Livro dos Espíritos, nossa luta diária tem um outro viés: manter a pureza doutrinária.

Quantos livros, palestras e textos, ditos espíritas, es-tão espalhando informações contraditórias à Doutri-na! Quantas aproximações desnecessárias com outras doutrinas, por acreditarem que o Espiritismo necessi-ta de novidades consnecessi-tantes!

Como se não bastasse, ainda utilizam informações equivocadas, ou truncada, da Ciência, em uma apa-rente comprovação do espírito e das bases doutriná-rias.

Irmãos, o Espiritismo não precisa que utilizemos in-formações extrapoladas e nem de falsas aproximações com conceitos ditos modernos!

Desta forma, a revista O Fóton terá dois objetivos principais: resgatar um debate sério da relação entre Física e Espiritismo e retirar dúvidas pertinentes dos

Revista produzida pela Associação de Física e Espiritismo do Rio de Janeiro.

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CRIACIONISTAS NEGAM

EVOLUÇÃO

por NELSON TRAVNIK

Sabemos que quem faz as religiões é o homem e elas de-pendem do grau de desenvol-vimento humano. Por isso, as vezes nos quedamos perplexos face a multidões que em Plena Era Espacial ainda se agarram a questões inseridas em livros “sagrados” como sendo verda-des absolutas, muito embora es-tejam indo de encontro ao bom senso, a razão e a ciência.

É assustador constatar como estão sendo manipulados em direção a algo que ficou sepul-tado quando do surgimento dos grandes luminares da astrono-mia, ciências naturais e filosofia. Um retorno ao som das trom-betas do obscurantismo, não obstante os avanços tecnológi-cos que nos surpreende a cada dia, alargam nossos horizontes no Universo e possibilitam uma vida mais saudável, duradoura, educativa e culta. Infelizmente, para muitos, o que a ciência lhes demonstra não é o suficiente para desacreditar o criacionis-mo.

Rejeitam a ciência e escolhem a dedo o que mais lhes convém, no mais cômodo que é o de

acreditar que somos favoritos de Deus, o centro da criação e estamos em um Universo está-tico e sem mutação. Negam a acreditar no que está inserido nos livros de história natural quando, no seio das tépidas águas dos oceanos primitivos, a vida começou a se desenvol-ver pela presença de compos-tos orgânicos que se formaram depois de muito se combina-rem. Quando esses compostos começaram a se multiplicar por auto-reprodução, é este o momento mágico que a ciência considera que a vida começou a sorrir. Estamos falando de algo há 3,5 bilhões de anos.

Um fato extremamente curioso e ao mesmo tempo desconcer-tante existe no Museu da Cria-ção em Petersburg, Kentuck, EUA, construído e mantido por uma religião que prega o que literalmente está escrito no Livro do Gênesis. No saguão principal, um cenário mostra a vida logo após a criação bíblica exibindo um garoto brincan-do enquanto brincan-dois dinossauros pastam por perto. Assim sendo, isso no contexto dos 6 mil anos

da existência do planeta, invali-da a extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos, conso-ante registros fósseis datados pelo isótopo radioativo do C14 .

(...)

A codificação espírita estava programada na espiritualidade para surgir no momento pro-picio e veio sanar entre outras, dúvidas científicas emersas dois anos depois pelas descobertas de Darwin e Wallace. De inicio, ao abalar as concepções reli-giosas vigentes, tornou motivo para muitos perderem a fé. Ou-tros contudo, passaram a com-preender perfeitamente que so-mos pó de estrelas, elos de uma mesma cadeia, do big-bang até a inteligência humana. (...) Os que comungam pois a Dou-trina Espírita, são pessoas feli-zes e bem informadas pois sa-bem que nela encontra-se uma fé consciente, racional, aliada a ciência e válida desde os tem-pos das cavernas ao homem es-pacial.

* O artigo completo estará, fu-turamente, em nosso site.

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por ELTON RODRIGUES

CROOKES:

UM GÊNIO A FAVOR

DO ESPIRITISMO

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Willian Crookes nasceu em Londres, Inglaterra, no dia 17 de junho de 1832 e desencar-nou, na mesma cidade, em 4 de abril de 1919.

Por sua trajetória gloriosa que esse ilustre homem de ciência desenvolveu, Arthur Conan Doyle afirma que Crookes foi o maior químico da Inglaterra. Ademais, Crookes é menciona-do, por diversos pesquisadores das verdades espíritas, como um dos mais persistentes e co-rajosos pesquisadores dos fe-nômenos ditos supranormais. Com 23 anos, Crookes, assumia a cadeira de química na Univer-sidade de Chester. Depois de prolongada pesquisa, em 1861 descobre os raios catódicos e isola o elemento químico Tálio, determinando rigorosamente suas propriedades físicas. Já em 1872, depois de um minuncioso estudo do espectro solar, desco-bre uma aparente ação repulsiva dos raios luminosos, o que le-vou à construção do Radiôme-tro, em 1874. No ano seguinte, descobriu um novo tratamento para o ouro. No entanto, a co-roação do seu trabalho cientí-fico foi a descoberta do quarto estado da matéria, o estado ra-diante, no ano de 1879. Com este resultado, ganhou diversos prêmios e medalhas, pelas re-levantes descobertas no campo da física e da química.

A rainha Vitória, da Inglaterra, nomeou-o com o título de “Ca-valheiro”, mais alto título da-quele país.

Além de todas as suas ativida-des, acabou por pesquisar os fenômenos mediúnicos, por ser

dotado de invejável fibra de in-vestigador. A princípio, iniciou essa pesquisa para demonstrar o erro em que incidiam os “mé-diuns” e todos aqueles que acre-ditavam em suas mediunidades. Em 1869, os médiuns J.J.Morse e Sra. Marshall serviam de ins-trumentos para que Crookes realizasse as suas primeiras in-vestigações.

Os melhores e mais importan-tes resultados destas pesquisas foram com a médium Florence Cook, quando obteve as mate-rializações do Espírito que se autodenominava Katie King, fato que abalou o mundo cien-tífico da época.

Florence Cook, com apenas 15 anos de idade, apresentou-se a William Crookes, a fim de ser-vir de medianeira para as pes-quisas científicas que este vinha realizando. Florence afirmou: “Fui à casa do senhor Crookes, sem prevenir a meus pais e nem aos meus amigos. Ofereci-me em sacrifício voluntário sobre o altar de sua incredulidade”. Ela pediu a proteção da Sra. Crookes e submeteu-se a toda sorte de experimentações, ob-jetivando a comprovação da sua própria mediunidade, pois que um homem, de nome Vol-ckmann, havia lhe imputado suspeitas de fraude.

No dia 22 de abril de 1872, ocor-re a primeira materialização do Espírito Katie King, estando presente na sessão, a genitora, alguns irmãos da médium e a criada.

Após várias sessões, nais quais o Espírito Katie King manifes-tava-se com incrível

regulari-dade, a Srta. Florence afirmou a Crookes que estava decidida a submeter-se a todo gênero de investigações.

Na sua obra “Fatos Espíritas”, Crookes faz um completo relato de todas as experiências reali-zadas com o Espírito materia-lizado de Katie King, onde não deixa dúvida quanto ao poder extraordinário que possui o Es-pírito de dar a forma desejada, utilizando a matéria física. Isto, caro leitores, nada tem de es-pantoso. Em O Livro dos Mé-diuns, no capítulo 8, Laborató-rio do Mundo Invisível, Kardec, de forma magistral, trabalha esta questão.

Numerosos cientistas de re-nome, mesmo diante dos fatos mais convicentes, hesitaram em proclamar a verdade, com re-ceio das consequências que isso poderia acarretar aos olhos do povo. Crookes, porém, não agiu assim. Eele penetrou o campo das investigações com o intuito de desmascarar, de encontrar fraudes, entretanto, quando constatou que os casos eram ve-rídicos, rendeu-se à evidência, curvou-se diante da verdade e tornou-se espírita convicto, afirmando: “Não digo que isto é possível; digo: isto é real!” Fontes:

1) ABC do Espiritismo, de Vic-tor Ribas

2) Personagens do Espiritismo, Antonio de Souza Lucena e Paulo Godoy.

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MAGNETISMO, O ESPIRITISMO E

KARDEC

por NATÁLIA AMARINHO

Deliberadamente procura-mos não fazer referência a Hi-ppolyte León Denizard Rivail. Muitos de seus biógrafos desta-cam-no como grande magneti-zador, o que, todavia, não pode ser confirmado em trabalhos de pesquisa realizado em obras de cunho não espírita. Porém é Kardec mesmo que se mostrará familiarizado com o Magnetis-mo.

Em 1854, por ocasião de sua fatídica conversa com Carlotti, diz não entender nada de es-píritos, “mas estar muito fami-liarizado com os segredos do magnetismo animal, como par-tidário convicto das teorias de Mesmer.”

Sua primeira hipótese para ex-plicar os fenômenos das mesas girantes, era o magnetismo, é bom lembrar.

Kardec inegavelmente efetuou estudos e vivenciou os fenôme-nos magnéticos, o que o enqua-dra no grupo de magnetistas,

mas não no de magnetizadores como muitos insistem.

Em 1858, nas páginas da “Revis-ta Espíri“Revis-ta”, reflete: “O magne-tismo preparou o caminho para o Espiritismo, e os rápidos pro-gressos desta última doutrina são incontestavelmente devidos à vulgarização das idéias acerca da primeira. Dos fenômenos magnéticos, do sonambulismo e do êxtase às manifestações espíritas, não há senão um pas-so; sua conexão é tal, que é, por assim dizer, impossível falar de um sem falar de outro”.

No mesmo ano, Kardec comen-ta que certos magnetiscomen-tas ainda não admitiam a existência ou, pelo menos, a manifestação dos Espíritos; pensavam, diz ele: “que podem tudo explicar só pela ação do fluido magnético. Nós mesmos a partilhávamos a princípio; mas como tanto ou-tros, tivemos que nos render as evidências dos fatos. Ao con-trário, os adeptos do

Espiritis-mo são todos concordes com o Magnetismo, todos admitem sua ação e reconhecem nos fe-nômenos sonambúlicos uma manifestação da alma.”

Sobre a importância dos adep-tos do magnetismo nos qua-dros do movimento espírita de sua época, Kardec, em artigo intitulado “Estatística do Espi-ritismo”, coloca os magnetistas em primeiro lugar, ao lado dos médicos homeopatas, entre os profissionais liberais adeptos do Espiritismo, e comenta:

“Se os magnetistas figuram na primeira linha, logo após os homeopatas, malgrado a perse-guição persistente, e por vezes acerba de alguns, é que os opo-nentes não formam senão uma pequeníssima minoria ao lado da massa dos que são, pode-se dizer, espíritas por intuição”. Segundo este artigo, para Kar-dec a oposição entre os magne-tistas ficaria na proporção de 2 a 3%, e seria maior em Paris do

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que em outros lugares. E con-tinua: “O Magnetismo e o Es-piritismo são, com efeito, duas ciências gêmeas, que se com-pletam e explicam uma pela ou-tra, e das duas, a que não quer imobilizar-se não pode chegar ao seu complemento sem se apoiar na sua congênere. Em todos os tempos os magnetistas se dividiram em 2 grupos: os es-piritualistas e os fluidistas. Es-tes últimos, muito numerosos, pelo menos fazendo abstração do princípio espiritual, quando não o negam absolutamente, atribuindo tudo à ação do flu-ído material, estão por conse-qüência, em oposição de prin-cípios com os espíritas”.

Kardec enfrentava grandes obs-táculos em seu relacionamento com a vertente materialista das academias; com a Igreja e até mesmo entre aqueles, a quem procurava aproximar-se, como era o caso dos magnetistas. É nas páginas da “Revista Es-pírita”, ainda, que ele explicita seu íntimo relacionamento com os magnetistas, muito em parte construído em tempos anterio-res na militância, nos círculos magnéticos e acadêmicos. Ho-menageou o Barão Du Potet, diretor do Journal du Magné-tisme, o Sr. Milet, diretor da Unión Magnétique, e os pionei-ros Marquês de Puysegur e De-leuze, pela dedicação com que lidaram com o magnetismo, “ao qual o Espiritismo se liga por laços íntimos, como ciências solidárias”.

Os magnetizadores de sua épo-ca tendiam para os trabalhos de cura, diagnose e terapêutica.

Mas também estudaram vários fenômenos catalogados como metapsíquicos e parapsicoló-gicos, como ação à distância, visão através de corpos opacos, clarividência, premonição e ou-tros. Parece-nos que Kardec se-guia essa orientação apesar das divergências. Kardec abria as páginas da Revista para as con-quistas científicas do Magnetis-mo e do HipnotisMagnetis-mo. O mag-netismo, enquanto doutrina e prática experimental, permeou toda a obra da Codificação do Espiritismo. Dos casos estuda-dos e relataestuda-dos, saíram muitos conceitos teóricos e perquiri-ções elaboradas a posteriori, com os espíritos. Esses estudos não se reduzem a notícias e ar-tigos publicados “Revista Espí-rita”.

Sobre o magnetismo Kardec dedicou dois capítulos do “Li-vro dos Espíritos”, tratando do sono e os sonhos, da transmis-são do pensamento, da letar-gia, catalepsia, morte aparente, sonambulismo, êxtase, dupla vista, poder oculto, talismã e feitiços, aos quais retomou em “A Gênese”, anos após.

Em “O Livro dos Médiuns”, en-contramos o magnetismo per-meando toda a obra, ora como hipótese, ora como objeto de aplicação prática comparada, ou mesmo confundindo-se com os fenômenos espíritas. Em “Obras Póstumas” foram compilados alguns capítulos so-bre o estudo do magnetismo. Kardec polemizava com mui-ta determinação. Conquistou muitos inimigos e exaltou âni-mos de seus adversários ao

abordar questões como as das curas por meio da prece e im-posição de mãos.

Questionava muito a taxação de exercício ilegal da medici-na e charlatanismo, a que eram impostos os adeptos tanto do magnetismo, como do Espiri-tismo.

A respeito da Homeopatia, Alopatia e Fluidoterapia, dizia: “São 3 ramos da arte de curar, destinados a se suplementar e se completar, conforme as cir-cunstâncias, mas dos quais, nenhuma tem o direito de se julgar a panacéia universal do gênero humano”.

Kardec, e posteriormente seus principais seguidores Léon De-nis, Camille Flammarion, Er-nesto Bozzano, Gabriel Delan-ne, Cesare Lombroso e outros, utilizaram o Magnetismo como objeto de análise e estudo, pro-curando classificar os fenôme-nos e explicá-Ios, dando-lhes leis.

Concluímos com palavras de Kardec, em “O Livro dos Espíri-tos”: “O Espiritismo e o Magne-tismo nos dão a chave de uma infinidade de fenômenos sobre os quais a ignorância tece mui-tas fábulas, em que os fatos são exagerados pela imaginação. O conhecimento dessas duas ciên-cias, que se resumem numa só, é o melhor preservativo contra as idéias supersticiosas, porque revela o que é impossível, o que está nas leis da Natureza e o que não passa de crença ridícula.” *Mais informações e as devidas referências em nosso site.

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