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IV ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA - ANPUH-BA HISTÓRIA: SUJEITOS, SABERES E PRÁTICAS. 29 de Julho a 1 de Agosto de Vitória da Conquista - BA.

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Vitória da Conquista - BA.

OS ESCRAVOS NA MICROECONOMIA DAS FAZENDAS CURRALINHO E RIO DAS RÃNS – FREGUESIA DE SANTO ANTONIO DO URUBU DE CIMA

(1876 – 1888)

Napoliana Pereira Santana Graduanda em História pela Universidade do Estado da Bahia, Uneb/ campus VI/Caetité, sob orientação da Profª Drª Maria de Fátima Novaes Pires E-mail:

Palavras-chave: Escravos. Fazendas. Economia regional. Registros contábeis.

1 Aspectos econômicos das fazendas

Este texto trata da vida escrava na região sertaneja do Médio São Francisco, localizada nas fazendas Curralinho 1 e Rio das Rãns2 pertencentes à Freguesia de Santo Antonio do Urubu de Cima. A desintegração do grande latifúndio da Cas a da Ponte favorec eu a ocupação de arrendatários e posseiros de fazendas e sítios da região, estabelecendo estruturas fundiárias de médias e pequenas propriedades. Segundo Neves (2003, p. 259):

Apenas nos baixos do São Francisco se mantiveram as grandes fazendas, perfil regional que não se modificou nos cursos dos séculos XIX e XX. Enquanto sucessões de herança das famílias numerosas fracionavam, a dinâmica comercial recompunha latifúndio, mantendo o predomínio numérico da pequena e media propriedades.

Após essa desi ntegração, o senhor Antonio de Souza Spínola tornou-se proprietário das respectivas f azendas, mantendo pequenos plantéis e currais de gado. Com a sua morte

1

“Fazenda de Joanna da Silva Guedes de Brito, hoje na jurisdição de Bom Jesus da Lapa, citada em 1731 -1734 por Quaresma Delgado. Inventariada em 1832 no espólio do Conde da Ponte, ficando na meação da viúva, com 2.105 cabeças de gado vacum, por 12 contos e 630 mil réis; 63 escravos “machos e fêmeas de todas as idades ”, 12 contos e 600 mil réis; 44 cavalos “do serviço da fazenda ”, 704 mil réis; uma casa de telhas, 70 mil réis. Ação de insetos impediu o conhecimento dos valores das terras, benfeitorias e do total.

No espólio de Deocleciano Pires Teixeira, inventariaram e m 1931, quatro parte de Curralinho, uma comprada, em 1912, de Francisco Joaquim Bastos e sua mulher Anísia Teixeira, uma herança da sogra, Córdula Honorina de Castro Teixeira, outra da sua primeira mulher, Maria Spínola Teixeira que recebera do pai Antonio de Souza Spínola, em 1873. Outra herança da sua terceira mulher, Ana Spínola Teixeira, que também herdara do pai, o mesmo coronel; e duas partes compradas em 1900, das cunhadas Constança e Priscila de Souza Spínola, que herdaram do pai, todas avaliadas po r 16 contos de réis ( NEVES, 2003, p. 362).

2

Fazenda na foz do rio de nome idêntico, arrendada por Joana da Silva de Guedes de Brito por Pascoal Pereira, citada por Joaquim Delgado Quaresma em 1731 -1734. Vendida com Parateca, pela Casa da Ponte, em 180 8, por um conto e duzentos mil réis, em quatro pagamentos anuais, através do procurador Joaquim Pereira de Castro, para Antônio Pereira Pinto, por seu procurador Anacleto Teixeira de Araújo e estes aos herdeiros, entre os quais o Major Francisco Teixeira d e Araújo e Constança Teixeira de Araújo, casada com Antônio de Souza Spínola. Três filhos desse casal – Marinana, Maria Rita e Ana de Souza Spínola Teixeira – casaram-se sucessivamente, com tenente coronel Deocleciano Pires Teixeira. O Major Francisco Teix eira de Araújo, sem descendência, legou suas terras dos baixos do São Francisco às sobrinha, sendo inventariadas , inclusive Rio das Rãs, em 1931, no espólio de Deocleciano Pires Teixeira ( NEVES, 2003, p. 406).

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(provavelmente no ano de 1873) as suas fazendas (bens/propriedades) foram divididas entre seus oito herdeiros.

Anotações dos registros contábeis datados de 1876 apresentam os seguintes dados para a Fazenda Rio das Rãns:

Terras na fazenda Rio das Rãns comprehendendo o sitio de Morada

denominado “Mocambo” e Riacho secco; avaliado tudo p r...6:595$000

Gado vaccum de toda sorte ferrado no Rio das Rãns até o anno passado230a 12$... ...2:760$000

Id. Cavallos no Rio das Rãns 12 cabeças de toda sorte a 12$... .. 144$0003

O valor da Fazenda Curralinho aparece partilhado conforme divisão entre os herdeiros: “parte de terras na fazenda Curralinho, q no invetário do C el Spinola, coube a Mariquinha 600$000.”4 Provavelmente avaliada em mais de 4 contos de réis. E a seguinte quantidade de gado “257 cabeças de gado vaccum de toda sorte ferrado até o anno passado 3:084$000” 5. Para um conhecimento mais completo acerca dos valores e bens dessas Fazendas, a consulta ao inventário post-mortem do Sr. Spínola se torna impresc indível, o que se pretende fazer com o andamento da pesquisa, visto que ainda se encontra em fase inicial.

2 Sinalização da vida escrava nos registros contábeis

Os livros contábeis que compõem o acervo da Casa Anísio Teixeira 6 revelam as transações econômicas efetuadas por fazendeiros, informando quantidade, venda, valor e transferências de gados para outras regiões (como Lençóis e Feira de Santana); uma economia agropastoril; a partilha de terras (entre os familiares) das referidas fazendas; e demonst ra além da presença escrava, as funções que desempenhavam, principalmente os escravos vaqueiros. Registra ainda o trabalho realizado por ex -escravos, homens livres, pobres, agregados e camaradas, revelando, nas entrelinhas, dinâmicas e freqüentes relações sociais entre esses sujeitos sociais.

A partir dessa documentação, pode -se detectar pontos relevantes para análise da escravidão na região, visto que esta evidencia uma organização social composta por diferentes 3

Arquivo Público Municipal de Caetité. Acerv o Casa Anísio Teixeira, Grupo Livro de Caixa, Série Registro Contábeis (1817 -1973). Caixa 3, maço 1, 1877, fl. 66.

4

Arquivo Público Municipal de Caetité. Acervo Casa Anísio Teixeira, Grupo Livro de Caixa, Série Registro Contábeis (1817 -1973). Caixa 3, maç o 1, 1880, fl. 27.

5

Arquivo Público Municipal de Caetité. Acervo Casa Anísio Teixeira, Grupo Livro de Caixa, Série Registro Contábeis (1817 -1973). Caixa 3, maço 1, 1876, fl. 66.

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Esses livros de registros contábeis fazem parte do acervo documental da fam ília de Deocleciano Pires Teixeira que se encontra disponibilizado para a pesquisa no Arquivo Público Municipal de Caetité (APMC).

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Arquivo Público Municipal de Caetité. Acervo Casa Anísio Teixeira, Grupo Livro de Caixa, Série Registro Contábeis (1817 -1973). Caixa 3, maço1, 1877, fl. 69.

sujeitos (escravos, ex -escravos e livres) q ue buscam a sobrevivência cotidiana através de estratégias variadas diretamente relacionadas às condições de vida naquelas fazendas do sertão baiano.

A respeito das estratégias de escravos e ex -escravos na luta pela sobrevivência, a historiadora Maria de Fátima Novaes Pires (2005, p. 31), baseada no estudo sobre a escravidão e a pós -abolição no Alto Sertão da Bahia (Caetité e Rio de Contas), elucida o seguinte:

Senhores mais abastados atenderam muitas demandas desses segmentos, criando condições mais prop ícias ao acesso à terra; cedendo às pequenas solicitações comunitárias quanto ao uso de engenhos, teares, alambiques e casas de farinhas. A entrega de terras para plantio ou a concessão de reses para vaqueiros foram conquistas que asseguraram, para muitos escravos, a

compra da alforria pessoal ou de membros da família .

Os estudos regionais realizados por essa pesquisadora (2003, 2005) ad ensados aos trabalhos elaborados por Erivaldo Fagundes Neves (1998, 2003), Simeão Ribeiro Pires (1979), dentre outros, têm possibilitado uma melhor compreensão da vida escrava em áreas pouco trilhadas pela historiografia da escravidão.

3 A participação escrava na microeconomia regional

01 novilha de 2 annos comprada a Camillo (escravo)... ...8$0007

02 novilhas vendidas no Curralinho ao escravo Luiz... ...35$0008

Esse documento refere -se ao escravo Camillo vaqueiro de Rio das Rãns e Luiz vaqueiro de Curralinho. Nele podemos observar dois escravos participando na microeconomia regional. Anotações como “venda de 2 bois no caminho pelo escravo Luis” 9; “impcia de gado vendido no Curralinho p lo escravo Ignacio e q. p r m/o entregou ao ten te Je. Caetano (3 vaccas ã 16$)”; e ainda “5 matolotagens vendidas no Urubú pelo escravo Ignácio” 10; atestam que esses escravos participavam ativamen te dos negócios realizados nas fazendas e possuíam certa

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Arquivo Público Municipal de Caetité. Acervo Casa Anísio Teixeira, Grupo Livro de Caixa, Série Registro Contábeis (1817 -1973). Caixa 3, maço1, 1877, fl. 67.

8

Arquivo Público Municipal de Caetité. Acervo Casa Anísio Teixeira, Grupo Livro de Caixa, Série Registro Contábeis (1817 -1973). Caixa 3, maço1, 1878, fl. 89.

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Arquivo Público Municipal de Caetité. Acervo Casa Anísio Tei xeira, Grupo Livro de Caixa, Série Registro Contábeis (1817 -1973). Caixa 3, maço1, 1876, fl. 53.

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Arquivo Público Municipal de Caetité. Acervo Casa Anísio Teixeira, Grupo Livro de Caixa, Série Registro Contábeis (1817 -1973). Caixa 3, maço 1, 1880, fl. 27.

autonomia para negociar a venda de gado de seus senhores, tanto nos limites das fazendas quanto fora deles. Os negócios com o gado proporcionaram para m uitos deles a constituição de pecúlio para compra de alforria.

A historiadora Maria Helena P. T. Machado (1988 apud PIRES, 2006, p. 154) faz a seguinte ressalva acerca das atividades autônomas desenvolvidas por escravos e as variadas formas de constituição de pecúlio no Brasil:

As atividades autônomas referem -se, em primeira análise, à questão das roças e sua profunda conexão com o desenvolvimento do pequeno comércio em torno das fazendas, vilas e cidades. Porém, ainda outras atividades escravas autônomas devem ser consideradas: o artesanato, a pesca, a coleta, a prestação de serviços remunerados realizados dentro ou fora das fazendas, no tempo livre disponível pelo escravo, as gratificações e prêmios embutidos no próprio regime de trabalho das fazendas, fi nalmente, e por que não, os furtos e desvios da produção agrícola empreendidos pelos escravos, que constantemente atormentavam a vida dos senhores.

Verifica-se no Quadro 1 ganhos adquiridos pelos escravos na realização de serviços variados nas fazendas, a exemplo da construção da casa e do curral no Bom Retiro, um dos núcleos da Fazenda Rio das Rãns. Conforme a seguinte notação datada de 1880: “Dez bro 12 - Impcia da edificação da casa no Bom Retiro, inclusive todas as despezas, c/ execupção apenas de meos escravos confe a na (nesta)...864$000” 11.

ANO SERVIÇOS E GANHOS VALOR

1877 5 dias de serviços pagos ã Sulpricio ã 320 Rs. pr dia 1$600

1877 Dino ã Camillo pr c/ do Curral q tem de fazer no Retiro 3$000

1877 Ao Gregório (?) de serviço 2$000

1877 1 matalotagem a Militão pr c/ de madeiras 23$000

1877 Dino ao mmo antes pr 3 vezes 18$000

1887 1 boi ao Camillo (?) pr c/ do serviço 25$000

Quadro 1 – Formas de ganhos pelos escravos com serviços extras da Fazenda Rio das Rãns (1877 e 1887)

Fonte: APMC. Acervo Casa Anísio Teixeira, Grupo Livro de Caixa, Série Registro Contábeis (1817 -1973). Caixa 3, maço1, fl. 81

Os dados analisados revelam ainda outras possíveis formas de aquisição do pecúlio. Os documentos evidenciam escravos vaq ueiros com significativa economia amealhada através

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Arquivo Público Municipal de Caetité. Acervo Casa Anísio Teixeira, Grupo Livro de Caixa, Série Registro Contábeis (1859 -1943). Caixa 3, maço 3, 1886, fl. 87.

de negócios com suas reses, conforme se verifica no Quadro 2 (abaixo) que documenta registros de venda, compra e troca de gados pelos mesmos. Sobre est e aspecto, Pires (2006, p. 157) ao analisar as alforr ias de escravos no Alto Sertão baiano, apresenta uma possív el resposta para a constituição do pecúlio :

A venda de reses também foi outra forma de adquirir pecúlio. Sabe -se que

vaqueiros recebiam pelo sistema de sorte ou giz 12, mas não há provas de que

escravos partilhassem dessa espécie de bônus. Entretanto, escravos, vaqueiros, tornados forros, poderiam utilizá -lo para a compra da alforria de seus familiares, como se observa nas referências ao gado como pagamento em diversas cartas de alforria. Outros mai s poderiam empregar algum dinheiro em animais e revendê -los em ocasião considerada mais oportuna.

PERÍODO PECÚLIO VALOR

16/06/1877 01 novilha de 2 annos comprada a Camillo (escravo) 8$000

09/07/1878 01 boi vendido ã Camillo (?) pr c/ de serviço 25$000

13/12/1877 02 matolotagem vendida, 1 ã Militão e outra a Belmiro 46$000

08/07/1878 01 dita [vacca vendida] ã Belmiro 20$000

09/07/1878 01 mulla de anno e meio comprada ao escravo Luiz 35$000

24/02/1878 01 boi e 1 novilha dados ao escravo Luiz do Curralinho em troca de egoas e poldros

35$000

08/07/1878 2 novilhas vendidas no Curralinho ao escravo Luiz 30$000

Quadro 2 – Registros de escravos com pecúlio das Fazendas Curralinho e Rio das Rãns (1877-1878)

Fonte: APMC. Acervo Casa Anísio Teixeira, Grup o Livro de Caixa, Série Registro Contábeis (1817 -1973). Caixa 3, maço1.

Os ganhos do escravo Luiz de Rio das Rãns serviram-lhe para compra de sua alforria, conforme o registro de pagamento de sua liberdade datado de 1882: “Recebi de Luiz escravo de D. Anna por conta da liberd e 200$000”13. Outra anotação demonstra a permanência do vaqueiro Luiz nos serviços da f azenda após a alforria no ano de 1886: “Despezas feitas, no Curro, pelo sr Luis vaq o com pastoreiro dos 10 bois das meninas q forão p l Major Domingo s ...3$816”14. Os documentos não deixam cl aro quais os fatores que levaram Luiz a continuar 12

Pelo sistema da sorte, recebia, conforme contratado, um de cada quatro, cinco ou seis bezerros dos que ferrase, anualmente, no gado sob seus cuidados... Denominavam também de giz esse sistema que retribuía o vaqueiro com aproximadamente 25% da produção do gado, no fina l do quatriênio contratado [...] o regime de sorte estendia-se, eventualmente, ao s criatórios de eqüinos e muares das mesmas fazendas de gado e mais raramente às miúças – ovinos, caprinos e suínos – típicas de pequenos criadores, para autoconsumo ( NEVES, 1998, p. 251).

13

Arquivo Público Municipal de Caetité. Acervo Casa Anísio Teixe ira, Grupo Livro de Caixa, Série Registro Contábeis (1859 -1943). Caixa 3, maço 3, 1882, fl. 78.

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prestando seus serviços na f azenda, talvez preferisse não “enfrentar a vida fora do lugar, distante de parentes e amigos (PIRES, 2006, p. 165)”. Assim, como Luiz outros tantos registros confirmam certa vitalidade de escravos na região já com a proximidade da abolição. A documentação não especifica a quantidade de escravos existentes nas Fazendas quando do decreto da Lei Áurea, apenas revela o seu montante “a’ dedu zir o valor dos escravos lançados na c/ acima po ordem do serviço das fazendas e q. estão fôrros uns e outros morrerão... 6:100$000” datado de 11 de julho de 1888. 15

Como se observa, apresentamos neste texto algumas possibilidades de um trabalho que pretende analisar trajetória de escravos e as relações escravistas no sertão do Médio São Francisco, focalizando o impacto da partilha de bens das Fazendas Curralinho e Rio das Rãns, na segunda metade do século XIX . Nesta perspectiva, ampliaremos esses estu dos iniciais com registros contábeis, livros eclesiásticos (registros de batizado, casamento e óbito) e inventários

post-mortem.

Referencias

CHALHOUB, Sidney. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na corte. São Paulo: Compa nhia das Letras, 1990.

NEVES, Erivaldo Fagundes. Posseiros, rendeiros e proprietários: estrutura fundiária e dinâmica agro-mercantil no Alto Sertão da Bahia (1750 -1850). 2003. Tese (Doutorado em história) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.

. Uma comunidade sertaneja: da sesmaria ao minifúndio (um estudo de história regional e local). Salvador: Edufba/UEFS, 1998.

PIRES, Maria de Fátima Novais. O crime na cor: escravos e forros no Alto Sertão da Bahia (1830-1888). São Paulo: Annablu me/FAPESP, 2003.

. Fios da vida: trajetória de escravos e libertos no alto sertão da Bahia. Rio de Contas e Caetité, 1860-1920. 2005. Tese (Doutorado em História Social) – Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, 2005.

. Cartas de alforria: “para não ter o desgosto de ficar em cativeiro” . Revista Brasileira

de História, São Paulo, v. 26, n. 52, p. 141-174, 2006.

PIRES, Simeão Ribeiro. Raízes de Minas. Belo Horizonte: Minas Gráfica Editora, 1979. ROCHA, Cristiany Miranda. História de fam ílias escravas: Campinas, século XIX. Campinas: Editora da Unicamp, 2004.

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Arquivo Público Municipal de Caetité. Acervo Casa Anísio Teixeira, Grupo Livro de Caixa, Série Registro Contábeis (1859 -1943). Caixa 3, maço 1, 1888, fl. 33.

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. A morte do senhor e destino das famílias escravas nas partilhas. Campinas, século XIX. Revista Brasileira de História , São Paulo, v. 26, n. 52, p. 175-192, 2006.

SOARES, Geraldo Antonio. Esperanças e desventuras de escravos e libertos em Vitória e seus arredores ao final do século XIX . Revista Brasileira de História , São Paulo, v. 26, n. 52, p. 115-140, 2006.

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