Capítulo 5
Transferência de Calor
com Mudança de Fase
(Ebulição e Condensação)
Leitura e Exercícios (Incropera & DeWitt)
6ª Edição Seções: 10.1 a 10.12 Exercícios: Cap. 10 – 4, 10, 11, 13, 17, 23, 28, 34, 42, 55, 60, 67, 68 5ª Edição Seções: 10.1 a 10.12 Exercícios: Cap. 10 – 4, 10, 11, 13, 17, 23, 28, 34, 41, 54, 61, 67, 685.1. Introdução
Transferência de calor com mudança de fase
Importância prática: Engenharia Térmica e Segurança (ex. reatores nucleares)
A rigor, são modos de transferência de calor por convecção, pois envolvem fluidos em movimento
(natural ou forçado)
Características: transferência de calor latente, altos valores de h
5.2. Definições e Terminologia
Fusão: Mudança de fase S-L
Solidificação: Mudança de fase L-S Sublimação: Mudança de fase S-V Dessublimação: Mudança de fase V-S
Evaporação: Mudança de fase L-V através de uma interface L-V quando a pressão do vapor for menor do que a pressão de saturação na temperatura do líquido (ex. evaporação da água em um lago).
Ebulição: Mudança de fase L-V no contato do líquido com uma superfície sólida superaquecida (interface L-S). Há geração de novas interfaces L-V por meio de
nucleação, ou seja, bolhas de vapor.
Vaporização: Termo genérico para a mudança de fase L-V Condensação: Mudança de fase V-L
5.2. Definições e Terminologia
5.2. Definições e Terminologia
5.2. Definições e Terminologia
Nucleação: Mecanismo através do qual uma fase começa a surgir no interior de uma outra. É um processo localizado e requer a disponibilidade de uma “energia de excesso” para que se desenvolva.
Exemplos de nucleação: Formação de nuvens, cristalização, formação de bolhas
5.2. Definições e Terminologia
Nucleação heterogênea: Ocorre junto a uma superfície sólida (ex. uma parede plana ou uma partícula de poeira) onde a energia de excesso requerida para desencadear o processo de mudança de fase é menor devido à presença de sítios de nucleação.
Imagem MEV das superfícies de um Mentos
20m
5.2. Definições e Terminologia
Nucleação homogênea: Quando os núcleos são conjuntos de moléculas da fase dominante com níveis de agitação distintos das demais.
É característica de sistemas onde não há propensão à nucleação heterogênea (i.e., em sítios preferenciais). A energia de excesso necessária para formar um embrião é muito maior.
5.3. Importância da Análise Dimensional
h
T
T
,
g
,
h
,
,
L
,
,
c
,
k
,
h
s sat L G lv p superaquecimento da parede empuxo- Buckingham: 10 variáveis, 5 dimensões 5 grupos
p L G 2 lv sat w p 2 3 G L,
g
L
k
c
,
h
T
T
c
,
L
g
f
k
L
h
Nu
Gr
Ja
Pr
Bo
Complexidade dos fenômenos de transferência de calor com
mudança de fase (L-V) e (V-L)
5.3. Importância da Análise Dimensional
2 3 G LL
g
Gr
Número de Grashof equivalente (relaçãoentre forças de empuxo e viscosas).
g
L GL
2Bo
lv sat w ph
T
T
c
Ja
Número de Bond (relação entre forças de empuxo e de tensão superficial)
Número de Jakob (relação entre a energia
absorvida de forma sensível e a energia absorvida de forma latente)
5.4. Ebulição: Classificação
Quanto ao movimento do líquido
EBULIÇÃO EM CONVECÇÃO NATURAL (em VASO) – “pool boiling”
O movimento do líquido é induzido pelo movimento do vapor (bolhas).
EBULIÇÃO EM ESCOAMENTO – “flow boiling”
O líquido se movimenta de forma independente*
5.4. Ebulição: Classificação
Quanto à temperatura média (longe da superfície aquecida)
EBULIÇÃO SUBRESFRIADA
A temperatura média do líquido é menor do que a temperatura de saturação
EBULIÇÃO SATURADA
A temperatura média do líquido é igual à temperatura de saturação
Junto à superfície aquecida, a temperatura
local sempre é maior do que a temperatura de
5.5. Ebulição em Vaso
O experimento de Nukyiama (1934)
5.5. Ebulição em Vaso
Do ponto de vista do projeto de equipamentos, a parte da curva de ebulição de maior interesse é a que abriga a região de ebulição nucleada
(maiores valores do C.T.C.)
Um outro ponto importante da curva é o ponto associado ao valor máximo do fluxo de calor
Este ponto fornece um limite de operação superior do fluxo de calor acima do qual a troca térmica na ebulição está associada a elevadas
diferenças de temperatura Baixos C.T.C. max
q
, CHF, Crise da Ebulição
Curva de Ebulição (Nukiyama, 1934)
5.5. Ebulição em Vaso
Histerese na Curva de Ebulição
Quando é controlado o fluxo de calor, observa-se uma histerese entre os
processos de aquecimento e de resfriamento:
Aumento abrupto de T além de q”max Redução abrupta de T aquém de q”min
A histerese se deve a uma sucessão de regimes de mudança de fase
que impedem o contato do líquido com a parede
5.5. Ebulição em Vaso
5.5. Ebulição em Vaso
5.5. Ebulição em Vaso
Curva de Ebulição (água a 1 atm – valores típicos)
Definição
L
sat
s
s
sat
s
p
T
T
q
T
q
h
Métodos e correlações foram desenvolvidos para cada regime
de transferência de calor individualmente, tendo como base
modelos para os mecanismos específicos em cada um
dos regimes
5.7. Regime de Ebulição Nucleada
Neste regime, a taxa de transferência de calor é fortemente dependente
da natureza da nucleação (número de sítios ativos, taxa de formação de
bolhas em cada sítio etc.) e do tipo e condição da superfície.
EVAPORAÇÃO: Essencialmente na região da micro-camada existente entre a bolha e a parede durante os estágios iniciais de crescimento;
CONVECÇÃO NATURAL: Nas áreas cobertas por líquido onde não há formação de bolhas;
CONVECÇÃO DEVIDO AO MOVIMENTO DAS BOLHAS: Nos arredores das bolhas (áreas de diâmetro ), seu movimento ao crescer e se desprender cria uma espécie de
turbulência que promove a transferência de calor local;
CONDUÇÃO TRANSIENTE: No restabelecimento do perfil de temperaturas (camada-limite térmica) após a partida da bolha
(transiente da ordem de ms).
B
d
2
Mecanismos de transferência de calor na de ebulição nucleada
t
t
R
R
t
t
Estágios iniciais Estágios finais
A bolha cresce, absorvendo o calor do líquido supera-quecido ao seu redor (prin-cipalmente da microcamada).
Ao se desprender, a bolha cede espaço ao líquido frio que deve se aquecer até que
haja nucleação e o ciclo se repita.
Crescimento de bolhas
Correlação de Rohsenow (1952)
Analogia com a convecção forçada turbulenta monofásica
As bolhas promovem o movimento do líquido
1 s L r 1 B L B B
A
Re
Pr
k
L
h
Nu
Nusselt da bolha Reynolds da bolha W. M. Rohsenow5.7. Regime de Ebulição Nucleada
(1) (principal mecanismo de transferência de calor)
líquido
no
viscosas
forças
vapor
no
inércia
de
forças
L
U
Re
L B B G B
L G
b Bg
C
L
lv G G lv G G Bh
q
A
h
q
A
m
U
comprimento
característico
velocidade
característica
Correlação de Rohsenow (1952)
5.7. Regime de Ebulição Nucleada
L G
L lv Bg
h
q
Re
ou:
Correlação de Rohsenow (1952)
5.7. Regime de Ebulição Nucleada
s L r B L B B pL B G
Pr
Re
A
Pr
Re
Nu
c
U
h
Dividindo os dois lados da equação (1) por ReBPrL, temos:
s L r B pL B G
Pr
Re
A
1
h
c
U
Substituindoq
)
T
T
(
h
1
s sat
s L L pL r G L lv L s sf lv sat s pLk
c
g
h
q
C
h
T
T
c
onde:A
C
2
C
sf
b
ou em função do fluxo de calor
Correlação de Rohsenow (1952)
5.7. Regime de Ebulição Nucleada
1/r lv sat s pL r / s G L r / 1 sf lv L sh
T
T
c
Pr
g
C
h
q
5.7. Regime de Ebulição Nucleada
Correlação de Rohsenow (1952)
Rohsenow observou que r~1/3 e independe do tipo de superfície
s
5.7. Regime de Ebulição Nucleada
Correlação de Rohsenow (1952)
Propriedades avaliadas em Tsat.
Erros de 25% (para T em função do fluxo) a 100% (para o fluxo em função de T) em
Uma correlação simples e que fornece bons resultados
0.67 s 5 . 0 w 55 . 0 r e log 2 . 0 12 . 0 rlog
p
M
q
p
55
h
onde: C rp
p
p
e
m
rugosidade da superfície
s 2m
W
q
5.7. Regime de Ebulição Nucleada
5.8. Fluxo de Calor Crítico (Zuber, 1959)
A crise da ebulição (ou fluxo de calor crítico) está associada a um aumento brusco da temperatura da superfície quando esta é coberta
5.8. Fluxo de Calor Crítico (Zuber, 1959)
Numa superfície plana, o vapor tende a subir sob a forma de jatos e colunas na seguinte forma:
g
V L d
d
d
g
No CHF, a taxa de transferência de calor máxima é atingida.
Seu valor pode ser computado a partir de uma análise de estabilidade da camada de vapor que se forma sobre a superfície.
5.8. Fluxo de Calor Crítico (Zuber, 1959)
Instabilidade de Taylor
Instabilidade associada a uma diferença de densidade entre camadas sobrepostas
O comprimento de onda de Taylor (d) é o mais instável (que cresce mais rápido) e predomina no colapso de uma interface plana
Por análise dimensional:
g
L G
const
.
d
5.8. Fluxo de Calor Crítico (Zuber, 1959)
Considere a área da porção da placa aquecida que forma um jato
Área da porção da placa:
AH = (D1)2 AJ AH uG L V
5.8. Fluxo de Calor Crítico (Zuber, 1959)
Vazão de vapor no jato:
AJ AH uG L V J G G J
u
A
M
Calor fornecido ao jato para mudança de fase
H J
q
A
Q
Balanço de energia lv j HM
h
A
q
entãoH
J
G
lv
G
A
A
u
h
q
(1)5.8. Fluxo de Calor Crítico (Zuber, 1959)
Cálculo das áreas:
AJ AH uG L V 2 1 d H
A
Por hipótese (hip. 1):
2
~
d
J
d1 e: 2 1 d J2
4
A
Assim16
A
A
H J
(2)5.8. Fluxo de Calor Crítico (Zuber, 1959)
O jato mostrado em (a) é potencialmente instável, pois uma perturbação em sua superfície (estreitamento), como em
(b), poderá levar à sua quebra. Por continuidade:
Por Bernoulli: 1
2
u
u
Cálculo da velocidade do jato (uG)
Considere as situações V L u V u1 u2 u1 (a) (b) 1 2
p
p
5.8. Fluxo de Calor Crítico (Zuber, 1959)
Cálculo da velocidade do jato (uG)
Se a tensão superficial não for suficiente para amortecer a perturbação, o jato se rompe
L V
pL p
G pL
F F
O problema da ruptura do jato de vapor é uma manisfestação da chamada Instabilidade de Kelvin-Helmholtz
g
V L H H5.8. Fluxo de Calor Crítico (Zuber, 1959)
Instabilidade de Kelvin-Helmholtz
Instabilidade associada a uma diferença de velocidades entre camadas adjacentes
O comprimento de onda de K-H (H) é o mais instável (que cresce mais rápido) e predomina no colapso da interface
5.8. Fluxo de Calor Crítico (Zuber, 1959)
Cálculo da velocidade do jato (uG)
Zuber supôs que (hip. 2):
2
d 1 d H
g
V L H H
L G
Hg
3
2
(3)5.8. Fluxo de Calor Crítico (Zuber, 1959)
Da teoria de instabilidades de K-H, sabe-se que o valor crítico de uG acima do qual o jato é instável é dado por:
H G G
2
u
(4)5.8. Fluxo de Calor Crítico (Zuber, 1959)
Substituindo as eqs. (2), (3) e (4) em (1) acima do qual o jato é instável é dado por:
lv
L
G
1
/
4
2
/
1
G
4
/
1
max
h
g
3
16
q
=0,1495.8. Fluxo de Calor Crítico (Zuber, 1959)
5.8. Fluxo de Calor Crítico
(outras geometrias)
Correlação para o fluxo de calor crítico
1
/
4
G
L
lv
2
/
1
G
max
0
,
116
h
g
q
5.8. Fluxo de Calor Crítico
(outras geometrias)
Correlação para o fluxo de calor crítico
1
/
4
G
L
lv
2
/
1
G
cr
max
C
h
g
q
5.9. Fluxo de Calor Mínimo (Leidenfrost)
O fluxo mínimo está associado a uma redução brusca da temperatura da superfície quando esta volta a apresentar contato com o líquido
Placa plana
4 / 1 2 G L G L lv G p min,g
h
09
,
0
q
Cilindro horizontal
p min, 4 / 1 2 B 2 B c min,q
1
L
R
L
R
18
515
,
0
q
2 / 1 G L Bg
L
5.8. Fluxo de Calor Mínimo (Leidenfrost)
Uma análise matemática da estabilidade da camada de vapor
semelhante àquela para o q
maxnos permite
5.10. Ebulição em Película
Predomina o contato do vapor com a superfície. Baixos valores de h.
5.10. Ebulição em Película
Correlação de Bromley (cilindro e esfera)
4 / 1 sat s G G 3 * lv G L fb G con DT
T
k
D
h
g
C
k
D
h
Nu
Cfb = 0,62 (cilindro); 0,67 (esfera)
s sat
pG lv * lvh
0
,
8
c
T
T
h
Propriedades do vapor avaliadas em Tfilme Densidade do líquido avaliada em Tsat
5.10. Ebulição em Película
Correlação de Bromley (cilindro e esfera)
3 / 1 rad 3 / 4 con 3 / 4
h
h
h
h
Efeitos de radiação são importantes quando Ts > 300oC
onde o coeficiente de radiação efetivo é dado por
sat s 4 sat 4 s SB radT
T
T
T
h
Sucessão de padrões de escoamento Comportamento do perfil de
temperaturas (média de mistura e da parede)
Comportamento do perfil do C.T.C
Mecanismos de transferência de calor
Equipamentos de processo operam sob q qmax (geralmente)
n
FC
n
NB
n
h
h
h
Correlações aditivas Correlações assintóticas Correlações seletivas sat w s T T q h onde1
n
n
1
n
5.12. Ebulição Convectiva
Cálculo de h
NB
h
CooperLO
h
Dittus & Boelter35 , 0 G L L
1
Pr
X
1
F
2 LO 2 NB 2Fh
Sh
h
0,16
1 LO 1 , 0Re
F
055
,
0
1
S
5.12. Ebulição Convectiva
5.13. Condensação: Classificação
Condensação em película:Formação de um filme contínuo sobre a
superfície resfriada. Portanto, a condensação ocorre através de uma interface pré-existente. Uma superfície metálica lisa e limpa produz condições de molhabilidade adequadas para a maioria dos líquidos formarem uma
película ao se condensarem (superfícies hidrofílicas).
5.13. Condensação: Classificação
Condensação em gotas: Ocorre junto a uma superfície sólida, quando a superfície apresenta uma baixa molhabilidade (superfície hidrofóbica).Condição associada a altos valores de h
Revestimentos superficiais podem ser aplicados para manter condições de baixa molhabilidade (silicone, teflon, ceras etc.), os quais devem ser continuamente reaplicados
5.13. Condensação: Classificação
Condensação em névoa: Ocorre devido a um aumento de pressão.5.13. Condensação: Classificação
Note que em todas as situações onde há condensação:
sub
G
sat
G
T
(
p
)
T
T
Sub-resfriamento necessário para promover a
nucleação de um embrião de líquido
5.14. Condensação em Filme Laminar
Diagrama esquemático da
situação real
aumenta com x
Ts < Tsat (liberação de hlv na interface) Não-deslizamento na parede
Continuidade de tensões cisalhantes na interface
Transição para a turbulência é ditada pelo número de Reynolds do filme
5.14. Condensação em Filme Laminar
Número de Reynolds
L L L L L c L L L L h L L4
p
m
4
4
V
p
A
4
V
D
V
Re
VL – velocidade média do condensado
- espessura do filme
p – perímetro molhado do condensado
Ac – área da seção transversal ao fluxo de condensado
5.14. Condensação em Filme Laminar
Número de Reynolds
L4
Re
W. Nusselt
1. Escoamento laminar 2. Propriedades constantes
(efeitos do sub-resfr. é desprezível) 3. Inércia (aceleração) desprezível 4. Vapor estagnado
5. Interface lisa e sem atrito 6. Transferência de calor no
filme é por condução pura (sem convecção- perfil de T é
linear)
Hipóteses
5.14. Condensação em Filme Laminar
Modelo de Nusselt para placa plana
Comprimento da placa: L Largura da placa: b
L G
L L
I LdF
dV
d
m
u
dF
(5) (3)
dx
dy
du
g
dx
y
L
G
L
por unidade de largura da placa:
Balanço de forças no VC
Integrando ao longo do filme (de ):
2 L 2 G Ly
2
1
y
g
y
u
a
y
y
0
Definindo a vazão mássica por unidade de largura da placa
x 0 Lu
y
dy
b
x
m
x
L 3 G L L3
g
x
(1)
x m m d m m d m d h dq lv dA q dxm
d
h
dq
lv
mas:
lv s sath
T
T
h
dx
d
dx
b
q
dA
q
dq
T
satT
s
h
q
Assim: onde:d
m
b
d
Supondo só haver condução através do filme:
lv s sat Lh
T
T
k
dx
d
k
Lh
(2)5.14. Condensação em Filme Laminar
Balanço de energia no VC
Combinando as Eqs. (1) e (2), temos que
1/4 lv G L L s sat L Lh
g
x
T
T
k
4
x
E o C.T.C. local do filme é dado por
1/4 s sat L lv G L L 3 L Lx
T
T
4
h
g
k
k
x
h
Em aplicações, o C.T.C. médio é o que mais interessa ) L x ( L 0
h
3
4
dx
h
L
1
h
4 / 1 s sat L lv G L L 3 LL
T
T
h
g
k
943
,
0
h
5.14. Condensação em Filme Laminar
A quantidade de condensado produzido no final da superfície vertical é dada pela integração da Eq. (2)
lv s sat Lh
L
T
T
h
Em alguns casos, é mais conveniente expressar em função de e vice-versa Combinando a eq. da direita com:
Re
h
temos:
L
0 lv s sat L 0h
dx
T
T
k
d
L5.14. Condensação em Filme Laminar
(o comprimento característico de Re é ! L denota apenas que é avaliado em x = L)
L L L
4
Re
lv L s sat Lh
T
T
L
4
h
Re
5.14. Condensação em Filme Laminar
Placa Inclinada
Se
< 60º, substituir
1. Se o vapor encontra-se superaquecido 2. Se há sub-resfriamento do condensado
1/4 lv sat G pG Nuh
T
T
c
1
h
h
;
h
Nu é o C.T.C. com o vapor saturado.Substituir por
h
lv
lv s sat pL lv * lvh
T
T
c
C
1
h
h
LPr
228
,
0
683
,
0
C
;
5.16. Transição e Turbulência
Admitindo que L >> G 3 / 1 L 3 / 1 2 L LRe
g
k
47
,
1
h
3 / 1 2 L 22 , 1 L L Lg
2
,
5
Re
08
,
1
k
Re
h
3 / 1 2 L 4 / 3 L 5 , 0 L Lg
253
Re
Pr
58
8750
k
Re
h
5.16. Transição e Turbulência
4 / 3 3 / 1 2 l * lv L s sat L L g h ) T T ( L k 78 , 3 Re Note que as equações do slide anterior devem ser resolvidas em conjunto com a equação
lv L s sat Lh
T
T
L
4
h
Re
uma vez que a vazão de condensado de fundo não é conhecida Para evitar cálculos iterativos, podemos usar as relações abaixo (com as substituições já efetuadas):
82 , 0 3 / 1 2 l * lv L s sat L L 4,81 g h ) T T ( L k 7 , 3 Re
3 / 4 5 , 0 5 , 0 3 / 1 2 l * lv L s sat L L Pr 151Pr 253 g h ) T T ( L k 069 , 0 Re laminarSolução de Nusselt
4 / 1 s sat L * lv G L L 3 LD
T
T
h
g
k
C
h
mesmas hipóteses feitas anteriormente
A expressão para o cilindro é válida para
(neste caso substituir g por g cos):
1
,
8
tan
D
L
3200
cos
4
L L
5.17. Condensação Laminar (cilindro e esfera)
C = 0,826 (esfera) C = 0,729 (cilindro)
5.18. Fileiras de tubos
C.T.C. médio para N tubos
h
M
h
1N
1/4E o C.T.C. no N -ésimo tubo é dado por: 3/4
3/41 N
1
N
N
h
h
Situação idealizada
Vapor estagnadoFilme laminar e contínuo (sem respingos) Trans. Cal. na região entre tubos é ignorada
Ganho de Q.M. (gravidade) entre tubos é ignorado suposta a mesma para todos os tubos
5.18. Fileiras de tubos
Situação mais próxima à real
C.T.C. médio para N tubos 1/6
M
h
N
h
E o C.T.C. no N -ésimo tubo é dado por: 5/6
5/61 N
1
N
N
h
h
Menos conservativoSucessão de REGIMES DE ESCOAMENTO
Correlação de Akers et al. (1959)
3 / 1 L n eq LPr
Re
C
k
hD
L eq eqD
G
Re
2 / 1 G L eqG
1
x
x
G
3
/
1
n
,
03
,
5
C
;
50000
Re
8
,
0
n
,
0265
,
0
C
;
50000
Re
eq eqFluidos orgânicos e diversos refrigerantes
5.19. Condensação Convectiva
A
m
G
Correlação de Shah (1979)
0,38 r 04 , 0 76 , 0 8 , 0 4 , 0 L 8 , 0 L Lp
x
1
x
8
,
3
x
1
Pr
Re
023
,
0
k
D
h
crit rp
p
p
Vapor d’água, fluidos orgânicos e diversos refrigerantes
O método de Shah é recomendado para O método de Akers é recomendado para