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Especificação Técnica Unificada ETU

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Academic year: 2021

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(1)

Especificação Técnica Unificada

ETU - 136.2

Cabo de potência para tensões até

36,2 kV

(2)

Apresentação

Esta Especificação Técnica apresenta as diretrizes necessárias para padronização das características técnicas e requisitos mínimos, elétricos e mecânicos, exigidos para fornecimento de cabos de alumínio ou cobre, com isolação em borracha etilenopropileno (EPR, HEPR ou EPR 105) e cobertura de composto termoplástico de policloreto de vinila (PVC) ou polietileno (PE), para redes subterrâneas de distribuição de energia elétrica, em média tensão, nas empresas do Grupo Energisa S.A.

Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas Brasileiras (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ou outras normas internacionais reconhecidas, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais nas empresas do grupo Energisa.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são controladas.

A presente revisão desta Especificação Técnica é a Versão 0.0, datada de Abril de 2021.

Cataguases - MG, Abril de 2021.

GTD - Gerência Técnica de Distribuição

Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do código abaixo:

(3)

Equipe técnica de elaboração da ETU-136.2

Acassio Maximiano Mendonca Gilberto Teixeira Carrera

Grupo Energisa Grupo Energisa

Augustin Gonzalo Abreu Lopez Hitalo Sarmento de Sousa Lemos

Grupo Energisa Grupo Energisa

Danilo Maranhão de Farias Santana Ricardo Campos Rios

Grupo Energisa Grupo Energisa

Eduarly Freitas do Nascimento Ricardo Machado de Moraes

(4)

Aprovação Técnica

Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula

Grupo Energisa Energisa Sergipe

Amaury Antônio Damiance Marcelo Cordeiro Ferraz

Energisa Mato Grosso Dir. Suprimentos Logística

Fabio Lancelotti Paulo Roberto dos Santos

Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Mato Grosso do Sul

Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes

Energisa Rondônia Energisa Acre

Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha

Energisa Tocantins Energisa Sul-Sudeste

Jairo Kennedy Soares Perez

(5)

Sumário

1 OBJETIVO ... 8

2 CAMPO DE APLICAÇÃO ... 8

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS ... 8

4 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ... 8

4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO FEDERAL ... 9

4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS ... 10

4.3 NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAIS ... 13

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ... 14

5.1 CABO ... 14

5.2 CABO COM ISOLAÇÃO EXTRUDADA ... 14

5.3 CABO ISOLADO ... 14 5.4 CABO DE POTÊNCIA ... 14 5.5 AMARRAÇÃO ... 14 5.6 ACOLCHOAMENTO ... 15 5.7 BLINDAGEM ... 15 5.8 CAPA ... 15

5.9 CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE ... 15

5.10 COBERTURA ... 15 5.11 COMPRIMENTO NOMINAL ... 15 5.12 CORDA ... 15 5.13 COROA ... 16 5.14 ENCHIMENTO ... 16 5.15 ENCORDOAMENTO ... 16 5.16 LANCE ... 16 5.17 PASSO DO ENCORDOAMENTO ... 16 5.18 PERNA ... 16

5.19 SEÇÃO NOMINAL DE UM CABO ... 16

5.20 SENTIDO DO ENCORDOAMENTO ... 16

5.21 SEPARADOR ... 17

5.22 TEMPERATURA MÁXIMA NO CABO EM REGIME DE CURTO-CIRCUITO ... 17

5.23 TEMPERATURA EM REGIME DE SOBRECARGA ... 17

5.24 TEMPERATURA MÁXIMA NO CABO EM REGIME PERMANENTE ... 17

5.25 VEIA ... 17 5.26 UNIDADE DE EXPEDIÇÃO ... 17 5.27 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ... 17 5.28 ENSAIOS DE TIPO ... 18 5.29 ENSAIOS ESPECIAIS ... 18 6 CONDIÇÕES GERAIS ... 18 6.1 CONDIÇÕES DO SERVIÇO ... 18

(6)

6.1.1 Condições em regime permanente ... 19

6.1.2 Condições em regime de sobrecarga ... 19

6.1.3 Condições em regime de curto-circuito ... 19

6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ... 19

6.3 COMPRIMENTO DOS LANCES ... 20

6.4 ACONDICIONAMENTO ... 20

6.5 MEIO AMBIENTE ... 23

6.6 EXPECTATIVA DE VIDA ÚTIL ... 24

6.7 GARANTIA ... 24

6.8 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO DA ENERGISA ... 24

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ... 25 7.1 MATERIAL ... 25 7.1.1 Fio componente ... 25 7.1.2 Bloqueio do cabo ... 25 7.1.3 Blindagem do condutor ... 26 7.1.4 Isolação do condutor ... 26 7.1.5 Blindagem da isolação ... 26

7.1.5.1 Parte não metálica ... 27

7.1.5.2 Parte metálica ... 27

7.1.6 Cobertura e capa de separação ... 28

7.2 ACABAMENTO ... 28

7.2.1 Cabo ... 28

7.2.2 Cobertura e capa de separação ... 28

7.3 MARCAÇÃO NA COBERTURA ... 28 7.4 SEÇÃO TRANSVERSAL ... 29 7.5 MASSA NOMINAL ... 29 8 INSPEÇÃO E ENSAIOS ... 29 8.1 GENERALIDADES ... 29 8.2 RELAÇÃO DE ENSAIOS ... 33 8.2.1 Ensaios de tipo (T) ... 33

8.2.2 Ensaios de recebimento (RE) ... 35

8.2.3 Ensaios especiais (E) ... 35

8.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS ... 36

8.3.1 Inspeção visual ... 36

8.3.2 Verificação dimensional ... 36

8.3.3 Resistência elétrica do cabo ... 36

8.3.4 Tensão elétrica de screening na isolação ... 37

8.3.5 Descargas parciais ... 37

8.3.6 Dobramento ... 37

8.3.7 Determinação do fator de perdas no dielétrico (tangente δ), em função do gradiente elétrico máximo no cabo ... 37

(7)

8.3.9 Ciclos térmicos ... 38

8.3.10 Tensão elétrica de impulso ... 38

8.3.11 Resistividade elétrica das blindagens semicondutoras ... 38

8.3.12 Resistência à chama ... 38

8.3.13 Aderência da blindagem semicondutora da isolação ... 38

8.3.14 Ensaios físicos nos componentes do cabo ... 39

8.3.15 Penetração longitudinal de água ... 39

8.4 RELATÓRIOS DE ENSAIOS ... 39 9 PLANOS DE AMOSTRAGEM ... 40 9.1 ENSAIOS DE TIPO ... 40 9.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ... 40 9.3 ENSAIOS ESPECIAIS ... 40 10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ... 41 10.1 ENSAIOS DE TIPO ... 41 10.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ... 41

10.2.1 Inspeção geral e dimensional ... 41

10.2.2 Demais ensaios ... 41

11 NOTAS COMPLEMENTARES ... 42

12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ... 42

13 VIGÊNCIA ... 42

14 TABELAS ... 43

TABELA 1 - Características gerais dos cabos de potência cobre ... 43

TABELA 2 - Características gerais dos cabos de potência alumínio ... 46

TABELA 3 - Plano de amostragem para os ensaios de recebimento ... 49

TABELA 4 - Relação dos ensaios ... 50

15 DESENHO ... 51

(8)

1 OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos técnicos mínimos exigíveis, mecânicos e elétricos, para fabricação, ensaios e recebimento de Cabos de Potência Unipolares, para instalações fixas, com cabo de alumínio ou cobre, com isolação em borracha etilenopropileno (EPR, HEPR ou EPR 105) e cobertura de composto termoplástico de policloreto de vinila (PVC) ou polietileno (PE), a serem usados no sistema de distribuição de energia da Energisa.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplicam se às montagens das estruturas para redes subterrâneas de distribuição de energia elétrica, em média tensão até 36,2 kV, previstas nas normas técnicas em vigência nas empresas do grupo Energisa.

Esta Especificação Técnica não se aplica a: • Cabos de potência multipolares;

• Cabos de potência com isolação em Polietileno reticulado (XLPE) ou Polietileno reticulado com retardante à arborescência (TR XLPE);

• Cabos de potência com classe de isolação até 1,0 kV ou superior à 36,2 kV.

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS

Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.

4 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

(9)

• ABNT NBR 6251, Cabos de potência com isolação extrudada para tensões de 1 kV a 35 kV - Requisitos construtivos

• ABNT NBR 7286, Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etilenopropileno (EPR, HEPR ou EPR 105) para tensões de 1 kV a 35 kV - Requisitos de desempenho

• ABNT NBR NM 280, Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD)

Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os cabos de potência unipolares devem satisfazer às exigências desta Especificação Técnica, bem como de todas as normas técnicas mencionadas abaixo.

4.1

Legislação e regulamentação federal

• Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social - Capítulo VI: Do Meio Ambiente

• Lei Federal N.º 7.347, de 24/07/1985, Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e dá outras providências

• Lei Federal N.º 9.605, de 12/02/1998, Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências

• Decreto Federal N.º 41.019, de 26/02/1957, Regulamenta os serviços de energia elétrica

• Decreto Federal N.º 73.080, de 05/11/73, Altera o artigo 47, do Decreto número 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, que regulamenta os serviços de energia elétrica

(10)

• Decreto Federal N.º 6.514, de 22/07/2008, Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações, e dá outras providências

• Resolução CONAMA N.º 1, de 23/01/1986, Dispõe sobre os critérios básicos e diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA

• Resolução CONAMA N.º 237, de 19/12/1997, Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente

4.2

Normas técnicas brasileiras

• ABNT NBR 5111, Fios de cobre nus, de seção circular, para fins elétricos • ABNT NBR 5456, Eletricidade geral - Terminologia

• ABNT NBR 5460, Sistemas elétricos de potência • ABNT NBR 5471, Condutores elétricos

• ABNT NBR 6236, Madeira para carretéis para fios, cordoalhas e cabos - Requisitos

• ABNT NBR 6243, Choque térmico para fios e cabos elétricos

• ABNT NBR 6331, Arame de aço de baixo teor de carbono, zincado, para uso geral - Especificação

• ABNT NBR 6813, Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência de isolamento • ABNT NBR 6814, Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência elétrica

• ABNT NBR 6881, Fios e cabos elétricos de potência, controle e instrumentação - Ensaio de tensão elétrica

(11)

• ABNT NBR 7295, Fios e cabos elétricos - Ensaio de capacitância e fator de dissipação

• ABNT NBR 7296, Fios e cabos elétricos - Ensaio de impulso atmosférico • ABNT NBR 7300, Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistividade volumétrica • ABNT NBR 7307, Fios e cabos elétricos - Ensaio de fragilização

• ABNT NBR 7312, Rolos de fios e cabos elétricos - Características dimensionais • ABNT NBR 9311, Cabos elétricos isolados - Classificação e designação

• ABNT NBR 9511, Cabos elétricos - Raios mínimos de curvatura para instalação e diâmetros mínimos de núcleos de carretéis para acondicionamento

• ABNT NBR 10299, Cabos elétricos em corrente alternada e a impulso - Análise estatística da rigidez dielétrica

• ABNT NBR 10495, Fios e cabos elétricos - Determinação da quantidade de gás ácido halogenado emitida durante a combustão de materiais poliméricos • ABNT NBR 11137, Carretel de madeira para acondicionamento de fios e cabos

elétricos - Dimensões e estruturas

• ABNT NBR 11633, Fios e cabos elétricos - Ensaio de determinação do grau de acidez de gases desenvolvidos durante a combustão de componentes - Método de ensaio

• ABNT NBR 12139, Fios e cabos elétricos - Ensaio de determinação do índice de toxidez dos gases desenvolvidos durante a combustão dos materiais poliméricos - Método de ensaio

• ABNT NBR 15443, Fios, cabos e condutores elétricos - Verificação dimensional e de massa

(12)

• ABNT NBR NM IEC 60332-1, Métodos de ensaios em cabos elétricos sob condições de fogo - Parte 1: Ensaio em um único cabo ou cabo isolado na posição vertical

• ABNT NBR NM IEC 60811-1-1, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 1: Medição de espessuras e dimensões externas - Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas

• ABNT NBR NM IEC 60811-1-2, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos – Parte 1: Métodos para aplicação geral – Capítulo 2: Métodos de envelhecimento térmico

• ABNT NBR NM IEC 60811-1-3, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos – Parte 1: Métodos para aplicação geral – Capítulo 3: Métodos para a determinação da densidade de massa – Ensaios de absorção de água – Ensaio de retração

• ABNT NBR NM IEC 60811-1-4, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos e ópticos – Parte 1: Métodos para aplicação geral – Capítulo 4: Ensaios a baixas temperaturas

• ABNT NBR NM IEC 60811-2-1, Métodos de ensaio comuns para materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos e ópticos – Parte 2: Métodos específicos para materiais elastoméricos – Capítulo 1: Ensaios de resistência ao ozônio, de alongamento a quente e de imersão em óleo mineral

• ABNT NBR NM IEC 60811-3-1, Métodos de ensaios comuns para materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos e ópticos – Parte 3: Métodos específicos para os compostos de PVC – Capítulo 1: Ensaio de pressão a altas temperaturas – Ensaios de resistência a fissuração

(13)

específicos para os compostos de PVC – Capítulo 2: Ensaio de perda de massa – Ensaio de estabilidade térmica

• ABNT NBR NM IEC 60811-4-1, Métodos de ensaios comuns para materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos – Parte 4: Métodos específicos para os compostos de polietileno e polipropileno – Capítulo 1: Resistência à fissuração por ação de tensões ambientais – Ensaio de enrolamento após envelhecimento térmico no ar – Medição do índice de fluidez – Determinação do teor de negro-de-fumo e/ou de carga mineral em polietileno

4.3

Normas técnicas internacionais

• IEC 60949, Calculation of thermally permissible short-circuit currents, taking into account non-adiabatic heating effects

• ICEA-P-45-482, Short circuit performance of metallic shields and sheaths on insulated cables

NOTAS:

I. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do inspetor da Energisa no local da inspeção.

II. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta Especificação Técnica, mas que são usuais ou necessários para a operação eficiente do equipamento, considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser fornecidos pelo fabricante sem ônus adicional.

III. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as anteriormente mencionadas e não contradigam a presente Especificação Técnica.

IV. As siglas acima referem - se a:

(14)

• NBR - Norma Brasileira • NM - Norma Mercosul

• ICEA - Insulated Cable Engineers Association • IEC - International Electrotechnical Commission

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

A terminologia adotada nesta Especificação Técnica corresponde a das normas ABNT NBR 5456, ABNT NBR 5471 e ABNT NBR 6251 e os seguintes:

5.1

Cabo

Conjunto de fios encordoados, isolados ou não entre si, podendo o conjunto ser isolado.

5.2

Cabo com isolação extrudada

Cabo cuja isolação consiste geralmente de uma camada de um material termoplástico ou termofixo, aplicada por processo de extrusão.

5.3

Cabo isolado

Cabo constituído de uma ou mais veias e, se existentes, o envoltório individual de cada veia, o envoltório do conjunto das veias e os envoltórios de proteção do cabo, podendo ter também um ou mais condutores não isolados.

5.4

Cabo de potência

Cabo unipolar ou multipolar utilizado para transporte de energia elétrica em instalações de geração, transmissão, distribuição ou utilização de energia elétrica.

(15)

Elemento colocado sobre um conjunto de veias de um cabo multipolar, para mantê-las firmemente juntas.

5.6

Acolchoamento

Material não metálico que protege mecanicamente o componente situado diretamente sob ele, num cabo unipolar ou multipolar.

5.7

Blindagem

Envoltório cabo ou semicondutor, aplicado sobre o cabo ou sobre o cabo isolado (ou eventualmente sobre um conjunto de condutores isolados) para fins elétricos.

5.8

Capa

Invólucro interno metálico ou não, aplicado sobre uma veia ou sobre um conjunto de veias de um cabo.

5.9

Capacidade de condução de corrente

Corrente máxima que pode ser conduzida continuamente por um cabo ou conjunto de condutores, em condições especificadas, sem que a sua temperatura em regime permanente ultrapasse um valor especificado.

5.10 Cobertura

Invólucro externo não metálico e contínuo, sem função de isolação.

5.11 Comprimento nominal

Quantidade padrão de fabricação e/ou quantidade que conste na ordem de compra para cada unidade de expedição.

5.12 Corda

Componente de um cabo, constituído por um conjunto de fios encordoados e não isolados entre si.

(16)

5.13 Coroa

Conjunto de componentes ou de partes de componentes de um cabo, dispostos helicoidalmente e equidistantes de um centro de referência.

5.14 Enchimento

Material utilizado em cabos multipolares para preencher os interstícios entre as veias.

5.15 Encordoamento

Disposição helicoidal de fios ou de grupos de fios ou de outros componentes de um cabo.

5.16 Lance

Unidade de expedição de comprimento contínuo.

5.17 Passo do encordoamento

Comprimento da projeção axial de uma volta completa dos fios ou grupos de fios, ou outros componentes, de uma determinada coroa.

5.18 Perna

Corda destinada a ser encordoada para formação de cochas, ou formação de uma corda com encordoamento composto.

5.19 Seção nominal de um cabo

Soma das áreas transversais dos fios componentes.

(17)

Sentido (horário ou anti-horário) segundo o qual os fios ou grupos de fios, ou outros componentes de um cabo, ao passarem por sua parte superior, se afastam do observador que olha na direção do eixo do cabo.

5.21 Separador

Invólucro não metálico, sem função de isolação, colocado entre componentes de um cabo para impedir contato direto entre eles.

5.22 Temperatura máxima no cabo em regime de curto-circuito

Máxima temperatura admissível, em qualquer ponto do cabo, em regime de curto-circuito.

5.23 Temperatura em regime de sobrecarga

Máxima temperatura admissível, em qualquer ponto do cabo, em regime de sobrecarga.

5.24 Temperatura máxima no cabo em regime permanente

Máxima temperatura admissível, em qualquer ponto do cabo, em condições estáveis de funcionamento.

5.25 Veia

Cabo isolado componente de um cabo.

5.26 Unidade de expedição

Unidade constituída de um rolo, uma bobina ou outra forma de acondicionamento acordada.

5.27 Ensaios de recebimento

O objetivo dos ensaios de recebimento é verificar as características de um material que podem variar com o processo de fabricação e com a qualidade do material

(18)

componente. Estes ensaios devem ser executados sobre uma amostragem de materiais escolhidos aleatoriamente de um lote que foi submetido aos ensaios de rotina.

5.28 Ensaios de tipo

O objetivo dos ensaios de tipo é verificar as principais características de um amostra que dependem de seu projeto. Os ensaios de tipo devem ser executados somente uma vez para cada projeto e repetidos quando o material, o projeto ou o processo de fabricação do amostra for alterado ou quando solicitado pelo comprador.

5.29 Ensaios especiais

O objetivo dos ensaios especiais é avaliar materiais com suspeita de defeitos, devendo ser executados quando da abertura de não-conformidade, sendo executados em 5 (cinco) amostras, recolhidas em cada unidade de negócio.

6 CONDIÇÕES GERAIS

6.1

Condições do serviço

O cabos de potência unipolares tratados nesta Especificação Técnica devem ser adequados para operar nas seguintes condições:

a) Altitude não superior a 1.500 metros acima do nível do mar; b) Temperatura ambiente, no interior de câmaras, e ao ar livre:

• Máxima do ar ambiente: 65 ºC

• Média, em um período de 24 horas: 40 ºC; • Mínima do ar ambiente: 0 ºC;

(19)

d) Para utilização ao ar livre, incluindo exposição direta à luz do sol, com contato permanente com galhos e folhas de árvores;

e) Diretamente enterrados;

f) Submersos intermitente ou continuamente;

g) Suportar operação para estabelecer a conexão ou desconexão de um circuito, com carga e/ou com tensão;

6.1.1

Condições em regime permanente

A temperatura no cabo, em regime permanente, não pode ultrapassar 90 ºC (para a classe de cabos 90 ºC) ou 105 ºC (para a classe de cabos 105 ºC).

6.1.2

Condições em regime de sobrecarga

A temperatura no cabo, em regime de sobrecarga, não pode ultrapassar 130 ºC (para a classe de cabos 90 ºC) ou 140 ºC (para a classe de cabos 105 ºC). A operação neste regime não pode superar 100 horas, durante 12 meses consecutivos, nem 500 horas, durante a vida do cabo.

Para cabos com cobertura em ST7, a temperatura de sobrecarga deve ser limitada a 130 ºC.

6.1.3

Condições em regime de curto-circuito

A temperatura no cabo, em regime de curto-circuito, não pode ultrapassar 250 ºC. A duração neste regime não pode ultrapassar 5 segundos.

6.2

Linguagens e unidades de medida

O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor, que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser expresso no sistema métrico.

(20)

Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de identificação, devem ser escritos em português.

NOTA:

V. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em inglês ou espanhol.

6.3

Comprimento dos lances

Admite-se em cada unidade de expedição a incerteza máxima de ± 1% no comprimento indicado pelo fornecedor.

Quando não especificado na Ordem de Compra de Material (OCM) admite-se que: • Em cada unidade de expedição o comprimento efetivo divirja do nominal em,

no máximo, ± 3%;

• Até 5% do total do contrato, em massa, pode ser entregue em lances não inferiores a 50% do lance nominal;

• A quantidade total contratada pode sofrer uma variação de até 5% em massa.

6.4

Acondicionamento

Os cabos de potência unipolares deveram ser acondicionados em carretéis de madeira, conforme ABNT NBR 11137, não retornáveis, com massa bruta não superior a 2.000 kg, obedecendo às seguintes condições:

a) Os carreteis devem ser de madeira de boa qualidade, conforme ABNT NBR 6236, reforçadas, contendo suporte para apoio e marcação dos pontos e sentidos de içamento;

(21)

VI. A madeira utilizada para a confecção dos carretéis não deve conter substâncias ou produtos passíveis de agredir o meio ambiente quando do descarte ou reaproveitamento desses carretéis;

b) Ser isentos de trincas, rachaduras ou qualquer outro tipo de defeito e não apresentar pontas ou cabeças de pregos ou parafusos que possam danificar o cabo;

c) Apropriadas para Armazenamento ao tempo e operações de carga e descarga e ao manuseio, de acordo com as normas da ABNT NBR 7310;

d) Serem adequadamente embalados de modo a garantir o transporte (ferroviário, rodoviário, hidroviário, marítimo ou aéreo) seguro até o local do armazenamento ou instalação em qualquer condição que possa ser encontrada (intempéries, umidade, choques etc.) e ao manuseio;

e) O material em contato com o cabo não deverá: • Reter umidade;

• Aderir a ele;

• Causar contaminação;

• Provocar corrosão quando armazenado.

f) Deverá ser previsto proteção plástica, com espessura mínima 0,2 mm, apenas sobre o núcleo e os discos laterais do carretel, não devendo ser utilizada entre qualquer camada ou sobre a última camada do cabo;

g) Ter as tábuas de fechamento com afastamento de 30 milímetros entre si e apresentar um espaçamento mínimo de 50 milímetros entre a camada externa (última camada) do cabo e as tábuas de cobertura do carretel.

h) O cabo deve ser bobinado sob tensão mecânica e ter as pontas presas na parte interna ou externa do carretel através de grampos de fixação instalados de forma a não danificar o cabo.

(22)

Cada carretel deve ser identificado, de forma legível e indelével, com placas de alumínio ou etiquetas de material polimérico com resistente às intempéries e UV, marcadas em alto relevo ou em sulco, fixadas no lado externo, em ambos os discos laterais, com pregos do tipo helicoidal e contendo as seguintes informações:

a) Nome ou logotipo da Energisa;

b) Nome ou marca comercial do fabricante; c) Pais de origem;

d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);

e) Tipo, dimensões e número de série do carretel;

f) Identificação completa do cabo (categoria, código internacional se aplicável, diâmetro, área da seção transversal em mm², número de fios etc.);

g) Número e comprimento de lances na bobina, em metros; h) Massa liquida, em quilogramas (kg);

i) Massa bruta, em quilogramas (kg); j) ABNT NBR 7286;

k) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra de Material (OCM);

l) Seta para indicar o sentido de desenrolamento do cabo, marcada de forma indelével nos discos laterais, podendo essa marcação ser feita em relevo, em sulco ou à tinta.

NOTAS:

(23)

VIII. O fornecedor estrangeiro deverá encaminhar simultaneamente ao despachante indicado e à Energisa, cópias da relação mencionada na Nota VII.

6.5

Meio ambiente

O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da fabricação, do transporte e do recebimento dos cabos de potência unipolares, a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e municipais aplicáveis.

No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos cabos de potência unipolares, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo transporte em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e municipais aplicáveis.

O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos fornecedores e dos subfornecedores.

Para orientar as ações da Energisa, quanto ao descarte apropriado dos carretéis vazios, o proponente deve apresentar, juntamente com a sua proposta, as seguintes informações:

• Tipo de madeira utilizada nos carretéis e respectivo tratamento preservativo empregado;

• Orientação quanto à forma mais adequada de disposição final dos cabos e dos carretéis vazios.

(24)

6.6

Expectativa de vida útil

Os cabos de potência unipolares devem ter uma expectativa de vida útil, mínima, de 30 (trinta) anos a partir da data de fabricação, contra qualquer falha das unidades do lote fornecidas, baseada nos seguintes termos e condições:

• Não se admitem falhas, no decorrer dos primeiros 25 (vinte e cinco) anos de vida útil, provenientes de processo fabril;

• A partir do 25º ano, admite-se 0,1% de falhas para cada período de 1 (um) anos, acumulando-se, no máximo, 0,5% de falhas no fim do período de vida útil.

6.7

Garantia

O período de garantia deve ser de 18 (dezoito) meses de operação satisfatória, a contar da data de entrada em operação ou 24 (vinte e quatro) meses a partir da data de entrega, prevalecendo o prazo que primeiro ocorrer.

Caso os cabos apresentem qualquer tipo de defeito ou deixem de atender aos requisitos exigidos pela Energisa, um novo período de garantia de 12 (doze) meses de operação satisfatória, a partir da solução do defeito, deve entrar em vigor para o lote em questão.

As despesas com mão de obra, decorrentes da retirada e instalação de cabos comprovadamente com defeito de fabricação, bem como o transporte destes entre almoxarifado Energisa e fabricante, correrão por conta do último.

6.8

Incorporação ao Patrimônio da Energisa

Somente serão aceitos cabos de potência unipolares, em obras particulares, para incorporação ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:

(25)

b) Deverão ser novos, com período máximo de 12 (doze) meses da data de fabricação, não se admitindo, em hipótese nenhuma, cabos usados e/ou recuperados;

c) Deverá acompanhar a (s) nota (s) fiscal (is) de origem do fabricante, bem como, os relatórios de ensaios em fábrica, comprovando sua aprovação nos ensaios de rotina e/ou recebimento, previstos nesta Especificação Técnica.

NOTA:

IX. A critério da Energisa, os cabos de potência unipolares poderão ser ensaiados em laboratório próprio ou em laboratório credenciado, para comprovação dos resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos nesta Especificação Técnica.

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

7.1

Material

7.1.1

Fio componente

O cabo deve ser designado por fios de seção circular, compactado e ter encordoamento classe 2, conforme ABNT NBR NM 280.

O cabo deve ser constituído por:

a) Cobre mole sem revestimento metálico, ou

b) Alumínio sem revestimento metálico ou liga de alumínio.

NOTA:

X. A resistência mínima à tração dos fios de alumínio, antes do encordoamento, deve ser de 105 MPa.

(26)

O cabo deverá contar com bloqueado longitudinalmente entre os fios componentes do cabo, com material compatível, quimicamente e termicamente, com os componentes do cabo.

7.1.3

Blindagem do condutor

A blindagem do condutor deve ser não metálica, constituída por uma camada extrudada de composto semicondutor, ou por uma combinação de fita têxtil semicondutora com camada extrudada.

A blindagem semicondutora do condutor deve ter:

• Constituída por fita, esta deve ter uma sobreposição mínima de 10 % e uma espessura mínima de 0,065 mm;

• Constituída por camada extrudada, esta deve ter espessura média igual ou superior a 0,4 mm e espessura mínima, em um ponto qualquer de uma seção transversal, igual ou superior a 0,32 mm.

O material empregado deve ser compatível, química e termicamente, com o do cabo e da isolação de EPR, HEPR, EPR 105.

7.1.4

Isolação do condutor

A isolação deve ser constituída por composto extrudado, termofixo, a base de borracha de etilenopropileno (EPR, HEPR ou EPR 105) e deve ser contínua e uniforme ao longo de todo o seu comprimento, cujas características físicas do material da isolação devem ser conforme ABNT NBR 6251.

A isolação do condutor deverá ser aderente à blindagem do cabo, de modo que, não permita a existência de vazios entre ambas ao longo de todo o seu comprimento, não aderente a este e facilmente removível.

(27)

A parte semicondutora da blindagem da isolação deve ser termofixa e ser extrudada simultaneamente à isolação e à blindagem do cabo em cabeça única, ou seja, em processo de coextrusão em três camadas.

Os materiais empregados como blindagem semicondutora devem ser compatíveis, química e termicamente, com os da isolação, e as suas características físicas devem estar de acordo com a ABNT NBR 6251.

A blindagem semicondutora do condutor deve ter:

• Constituída por fita, esta deve ter uma sobreposição mínima de 10 % e uma espessura mínima de 0,065 mm;

• Constituída por camada extrudada, esta deve ter espessura média igual ou superior a 0,4 mm e espessura mínima, em um ponto qualquer de uma seção transversal, igual ou superior a 0,32 mm.

7.1.5.1

Parte não metálica

A parte não metálica da blindagem da isolação deve ser aplicada diretamente sobre a isolação do condutor e ser constituída por uma fita semicondutora, ou por uma camada extrudada de composto semicondutor, ou pela combinação das duas ou, ainda, por um destes materiais em combinação com revestimento de verniz semicondutor.

7.1.5.2

Parte metálica

A parte metálica da blindagem da isolação deve ser aplicada sobre a semicondutora da isolação e constituída por uma camada concêntrica de fios de cobre, não revestidos, ou revestidos quando a cobertura do cabo for constituída por compostos termofixos que contenham agentes agressivos ao cobre nu.

A resistividade máxima do cobre deve ser de 0,018312 Ω.mm²/m a 20 ºC. A seção mínima de fios de cobre da blindagem deve ser de 9,2 mm².

(28)

7.1.6

Cobertura e capa de separação

O cabo deve ter uma cobertura não metálica, constituído por composto termoplástico ou termofxo, conforme ABNT NBR 6251. A qualidade do material da cobertura deve ser compatível com a temperatura de operação do condutor.

As espessuras nominais da cobertura e da capa de separação deverão seguir as indicações da ABNT NBR 6251.

O limite de temperatura dos cabos em regime permanente em função do material da cobertura tipo ST2 ou ST7 é 105 ºC, devendo ser respeitados os limites estabelecidos no item 6.1 para os cabos abrangidos por esta Especificação Técnica.

7.2

Acabamento

7.2.1

Cabo

A superfície do cabo de seção maciça ou dos fios componentes do cabo encordoado não pode apresentar fissuras, escamas, rebarbas, aspereza, estrias ou inclusões. O cabo pronto não pode apresentar falhas de encordoamento

7.2.2

Cobertura e capa de separação

A camada de material da cobertura aplicada sobre o cabo fase deve ser contínua, uniforme e homogênea ao longo de todo o comprimento do cabo, ser de fácil remoção e não aderente ao cabo.

7.3

Marcação na cobertura

A marcação na cobertura pode ser em alto-relevo, baixo-relevo ou à tinta, para a cobertura termoplástica. No caso de cobertura termofixa a marcação é a tinta. Poderão ser aceitas outros tipos de marcação mediante acordo entre Energisa e fabricante.

(29)

a) Nome, marca ou logotipo do fabricante;

b) Número de condutores e seção nominal do(s) mesmo(s), em mm²; c) Tensão de isolamento Uo/U, expressa em quilovolts (kV);

d) Material do condutor, da isolação e da cobertura; e) Ano de fabricação;

f) Número da norma aplicável ao cabo.

As marcações devem estar de acordo com as regulamentações do INMETRO.

7.4

Seção transversal

A seção transversal efetiva do alumínio não deve apresentar variação superior a ± 2% em relação à seção nominal, conforme Tabela 1.

7.5

Massa nominal

O fabricante deve fornecer em sua proposta a massa total real dos cabos com erro máximo de 2%.

8 INSPEÇÃO E ENSAIOS

8.1

Generalidades

a) Os cabos de potência unipolares devem ser submetidos a inspeção e ensaios na fábrica, de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas da ABNT aplicáveis, na presença de inspetores credenciados pela Energisa, devendo a Energisa ser comunicada pelo fornecedor com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência se fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se fornecedor estrangeiro, das datas em que os lotes estiverem prontos para inspeção final, completos com todos os acessórios.

(30)

b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os cabos de potência unipolares e o material utilizado durante o período de fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deverá proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações onde os cabos de potência unipolares em questão estiverem sendo fabricados, fornecendo-lhe as informações solicitadas e realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá exigir certificados de procedências de matérias-primas e componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.

c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de Inspeção e Testes, que deverá conter as datas de início da realização de todos os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo que o período para inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento. d) O plano de inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de

qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios de fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na fabricação e inspeção dos cabos de potência unipolares.

e) Certificados de ensaio de tipo previstos no item 8.2 para cabos de potência unipolares de características similares ao especificado, porém aplicáveis, podem ser aceitos desde que a Energisa considere que tais dados comprovem que os cabos de potência unipolares propostos atendem ao especificado. Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias, tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente terá validade por escrito.

(31)

aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias, tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.

Entretanto, é reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios, parcialmente ou totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas normas ou não corresponderem aos cabos de potência unipolares especificados.

g) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados, necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver aprovação prévia por parte da Energisa.

h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados, estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquer ensaio.

i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc., devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 2 (dois) anos. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro deste período, podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa exigência.

j) A aceitação dos cabos de potência unipolares e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

• Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com os requisitos desta Especificação Técnica;

• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da qualidade do material e/ou da fabricação.

(32)

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, os cabos de potência unipolares podem ser inspecionados e submetidos a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta Especificação Técnica, eles podem ser rejeitados e sua reposição será por conta do fabricante.

k) Após a inspeção dos cabos de potência unipolares, o fabricante deverá encaminhar à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos ensaios efetuados, em uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor credenciado pela Energisa.

l) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e valores utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.

m) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem ônus para a Energisa, sendo o fabricante responsável pela recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da entrega à Energisa.

n) Nenhuma modificação nos cabos de potência unipolares deve ser feita "a posteriori" pelo fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma alteração, o fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do inspetor da Energisa, sem qualquer custo adicional.

o) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos ensaios de tipo para verificar se os cabos de potência unipolares estão mantendo as características de projeto preestabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos.

p) Para efeito de inspeção, os cabos de potência unipolares deverão ser divididos em lotes, por tipo. A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos

(33)

cabos de potência unipolares nas datas previstas, ou tornar evidente que o fabricante não será capaz de satisfazer às exigências estabelecidas nesta especificação, a mesma reserva-se ao direito de rescindir todas as obrigações e obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o fabricante será considerado infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis. q) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

r) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma, caso as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso contrário, incidirão sobre o fabricante.

s) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção, hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta do fabricante se:

• Na data indicada na solicitação de inspeção os cabos de potência unipolares não estiverem prontos;

• O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 8.1.f até 8.1.h;

• O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade diferente da sua sede;

• O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;

• Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território brasileiro.

8.2

Relação de ensaios

Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 4.

(34)

Os ensaios de tipo (T) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo: a) Resistência elétrica do cabo, conforme item 8.3.3;

b) Tensão elétrica de screening na isolação, conforme item 8.3.4; c) Descargas parciais, conforme item 8.3.5;

d) Dobramento, seguido de ensaio de descargas parciais, conforme item 8.3.6; e) Determinação do fator de perdas no dielétrico (tangente δ), em função do

gradiente elétrico máximo no cabo, conforme item 8.3.7;

f) Determinação do fator de perdas no dielétrico (tangente δ), em função da temperatura, conforme item 8.3.8;

g) Ciclos térmicos, conforme item 8.3.9;

h) Tensão elétrica de impulso, conforme item 8.3.10;

i) Resistividade elétrica das blindagens semicondutoras, conforme item 8.3.11; j) Ensaio de resistência à chama, conforme item 8.3.12;

k) Aderência da blindagem semicondutora da isolação, conforme item 8.3.13; l) Ensaios físicos nos componentes do cabo, conforme item 8.3.14;

• Ensaios físicos da blindagem semicondutora; • Ensaios físicos da isolação;

• Ensaios físicos da capa de separação (se esta existir) e cobertura. • Alongamento a quente na isolação;

(35)

m) Penetração longitudinal de água, conforme item 8.3.15.

8.2.2

Ensaios de recebimento (RE)

São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo: a) Inspeção visual, conforme item 8.3.1;

b) Verificação dimensional, conforme item 8.3.2; c) Resistência elétrica do cabo, conforme item 8.3.3;

d) Tensão elétrica de screening na isolação, conforme item 8.3.4; e) Descargas parciais, conforme item 8.3.5.

8.2.3

Ensaios especiais (E)

São ensaios especiais (E) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo: a) Resistência elétrica do cabo, conforme item 8.3.3;

b) Tensão elétrica de screening na isolação, conforme item 8.3.4; c) Descargas parciais, conforme item 8.3.5;

d) Dobramento, seguido de ensaio de descargas parciais, conforme item 8.3.6; e) Determinação do fator de perdas no dielétrico (tangente δ), em função do

gradiente elétrico máximo no cabo, conforme item 8.3.7;

f) Aderência da blindagem semicondutora da isolação, conforme item 8.3.13; g) Ensaios físicos nos componentes do cabo, conforme item 8.3.14;

• Alongamento a quente na isolação;

(36)

• Tração e alongamento na capa de separação (se existir) e cobertura, antes e após envelhecimento.

8.3

Descrição dos ensaios

8.3.1

Inspeção visual

O inspetor deverá efetuar uma inspeção geral verificando: a) Acabamento, conforme item 7.2;

b) Comprimento dos lances em cada carretel, conforme item 6.3; c) Acondicionamento, conforme item 6.4;

d) Marcação dos cabos, conforme item 7.3.

A não conformidade de qualquer um desses requisitos determinará a sua rejeição.

8.3.2

Verificação dimensional

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR NM IEC 60811-1-1. Deverá ser feito a medição de:

a) Diâmetro do cabo encordoado;

b) Espessura da camada semicondutora; c) Espessura da cobertura isolante; d) Diâmetro externo do cabo completo.

A não conformidade dos requisitos determinará a sua rejeição.

(37)

Constitui falha se a resistência elétrica medida for superior aos valores estabelecidos na ABNT NBR NM 280.

8.3.4

Tensão elétrica de screening na isolação

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 6881 e ABNT NBR 7286. Constitui falha se ocorrer disruptiva, trinca ou perfuração no cabo.

8.3.5

Descargas parciais

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 7286 e ABNT NBR 7294.

Constitui falha se apresentar nível de descarga superior a 3 pC, na tensão de medição.

8.3.6

Dobramento

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 7286.

Constitui falha se o raio mínimo de curvatura para instalação, estabelecido na ABNT NBR 9511, admitindo uma tolerância de ± 5 % sobre o valor calculado.

8.3.7

Determinação do fator de perdas no dielétrico (tangente δ), em

função do gradiente elétrico máximo no cabo

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 7295.

Constitui falha se os valores medidos excederem os estabelecidos na Tabela 10 da ABNT NBR 7286.

8.3.8

Determinação do fator de perdas no dielétrico (tangente δ), em

função da temperatura

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 7295.

Constitui falha se os valores medidos não podem exceder os estabelecidos na Tabela 10 da ABNT NBR 7286.

(38)

8.3.9

Ciclos térmicos

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 7286.

Constitui falha se após o ensaio, a amostrar for reprovada nos ensaios 8.3.5, 8.3.7, 8.3.9 e 8.3.11.

8.3.10 Tensão elétrica de impulso

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 7296. Constitui falha se não suportar, sem falhas:

• 10 (dez) impulsos positivos; e

• 10 (dez) impulsos negativos de tensão.

8.3.11 Resistividade elétrica das blindagens semicondutoras

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 7300.

Constitui falha se os valores medidos não excederem os estabelecidos na Tabela C.1 da ABNT NBR 6251.

8.3.12 Resistência à chama

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR NM IEC 60332-1.

Constitui falha se a chama não auto extinguir-se ou parte carbonizada atingir a região correspondente superior a 50 mm da extremidade inferior do grampo de fixação superior.

8.3.13 Aderência da blindagem semicondutora da isolação

(39)

Constitui falha se após a retirada da blindagem semicondutora extrudada da isolação, a superfície exposta da isolação apresentar danos ou existência de material semicondutor de difícil remoção.

8.3.14 Ensaios físicos nos componentes do cabo

Os ensaios físicos nos componentes são os indicados na ABNT NBR 6251, com os respectivos métodos de ensaio e requisitos.

8.3.15 Penetração longitudinal de água

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 7286.

Constitui falha se durante a realização dos ensaios, ocorrer vazamento de água pelas extremidades do corpo de prova, através dos interstícios do cabo ou do bloqueio da blindagem.

8.4

Relatórios de ensaios

Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à sua perfeita compreensão e interpretação conforme indicado a seguir:

a) Nome do ensaio;

b) Nome e/ou marca comercial do fabricante; c) Identificação do laboratório de ensaio;

d) Certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade máxima de 24 meses;

e) Número da Ordem de Compra de Material (OCM);

f) Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada; g) Identificação completa do material ensaiado;

(40)

i) Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas utilizadas;

j) Nome do inspetor e do responsável pelos ensaios; k) Instrumentos/equipamentos utilizados nos ensaios; l) Indicação de normas técnicas aplicáveis;

m) Memórias de cálculo, com resultados e eventuais observações; n) Condições ambientes do local dos ensaios;

o) Data de início e de término de cada ensaio;

p) Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e do inspetor da Energisa e data de emissão do relatório.

Os materiais somente serão liberados pelo inspetor após ser entregue a ele uma via dos relatórios de ensaios.

9 PLANOS DE AMOSTRAGEM

9.1

Ensaios de tipo

Para os ensaios de tipo, devem ser seguidos as orientações da ABNT NBR 7286.

9.2

Ensaios de recebimento

Todas as unidades de expedição, sem exceção, devem ser submetidas aos ensaios de recebimento. Cada lote sujeito à amostragem deve ser formado por cabos de mesmo tipo construtivo e mesma seção nominal, conforme Tabela 3.

A amostra deve ser constituída de um comprimento suficiente de cabo, retirada da extremidade de quaisquer unidades de expedição, após ter sido eliminada, se necessário, qualquer porção do cabo que tenha sofrido danos.

(41)

Para os ensaios especiais, deve ser retirada de cada lote, 5 (cinco) amostras em cada Unidade de Negócio do grupo Energisa.

Se a amostras falhar em qualquer um dos ensaios especiais, deverá ser aberta de não-conformidade.

10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

10.1 Ensaios de tipo

Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.

Se ocorrer uma falha em um dos ensaios o fabricante pode apresentar nova amostra para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório o cabos de potência unipolares não será aceito.

10.2 Ensaios de Recebimento

10.2.1 Inspeção geral e dimensional

Somente as unidades que atendam aos requisitos desta Especificação Técnica devem ser aceitas, podendo ser rejeitadas de forma individual e, a critério da Energisa, as unidades de expedição que não cumpram as condições aqui estabelecidas.

10.2.2 Demais ensaios

Os critérios para a aceitação ou a rejeição nos ensaios complementares de recebimento são:

a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;

b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las, submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme Tabela 3;

(42)

As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em ensaios destrutivos.

11 NOTAS COMPLEMENTARES

Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Especificação Técnica poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão, periodicamente, consultar a Energisa.

A presente Especificação Técnica não invalida qualquer outra da ABNT ou de outros órgãos competentes, mesmo a partir da data em que a mesma estiver em vigor. Todavia, em qualquer ponto onde surgirem divergências entre esta Especificação Técnica e as normas dos órgãos citados, prevalecerão as exigências mínimas aqui estabelecidas.

Quaisquer críticas e/ou sugestões para o aprimoramento desta Especificação Técnica serão analisadas e, caso sejam válidas, incluídas ou excluídas deste texto.

As sugestões deverão ser enviadas à Energisa pelo e-mail:

normas.tecnicas@energisa.com.br

12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das alterações realizadas

26/11/2020 0.0 • 1ª edição.

13 VIGÊNCIA

(43)

14 TABELAS

TABELA 1 - Características gerais dos cabos de potência cobre

Código Energisa

Isolação

Condutor

Camada semicondutora Cobertura Diâmetro nominal do cabo Massa Resistência elétrica máxima do condutor a 20 °C Seção Nominal do Condutor Número de fios / Tipo Diâmetro Espessura da isolação Espessura nominal Condutor Isolação (kV) (mm²) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (kg/km) (Ω/km) 91334 8,7/15 50 6c 8,3 3,0 0,4 0,4 1,4 20,7 815 0,3870 91335 8,7/15 70 12c 9,6 3,0 1,5 22,4 1.051 0,2680 91336 8,7/15 95 15c 11,3 3,0 1,5 24,1 1.301 0,1930 91337 8,7/15 120 15c 12,7 3,0 1,6 25,7 1.558 0,1530 91338 8,7/15 150 15c 13,8 3,0 1,6 26,8 1.825 0,1240 91339 8,7/15 185 30c 15,5 3,0 1,7 28,7 2.195 0,0991 91374 8,7/15 240 30c 18,0 3,5 1,8 32,4 2.826 0,0754

(44)

Código Energisa

Isolação

Condutor

Camada semicondutora Cobertura Diâmetro nominal do cabo Massa Resistência elétrica máxima do condutor a 20 °C Seção Nominal do Condutor Número de fios / Tipo Diâmetro Espessura da isolação Espessura nominal Condutor Isolação (kV) (mm²) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (kg/km) (Ω/km) 91346 15/25 50 6c 8,3 5,5 0,4 0,4 1,6 26,1 1.054 0,3870 91347 15/25 70 12c 9,6 5,5 1,7 27,8 1.306 0,2680 91348 15/25 95 15c 11,3 5,5 1,7 29,5 1.574 0,1930 91349 15/25 120 15c 12,7 5,5 1,8 31,1 1.847 0,1530 91350 15/25 150 15c 13,8 5,5 1,8 32,2 2.125 0,1240 91351 15/25 185 30c 15,5 5,5 1,9 34,1 2.514 0,0991 91352 15/25 240 30c 18,0 5,0 1,9 35,6 3.030 0,0754

(45)

Código Energisa

Isolação

Condutor

Camada semicondutora Cobertura Diâmetro nominal do cabo Massa Resistência elétrica máxima do condutor a 20 °C Seção Nominal do Condutor Número de fios / Tipo Diâmetro Espessura da isolação Espessura nominal Condutor Isolação (kV) (mm²) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (kg/km) (Ω/km) 91360 20/35 50 6c 8,3 8,2 0,4 0,4 1,8 31,9 1.370 0,3870 91361 20/35 70 12c 9,6 7,5 1,8 32,0 1.541 0,2680 91362 20/35 95 15c 11,3 7,5 1,9 33,9 1.837 0,1930 91363 20/35 120 15c 12,7 7,5 1,9 35,3 2.108 0,1530 91364 20/35 150 15c 13,8 7,5 1,9 36,4 2.395 0,1240 91365 20/35 185 30c 15,5 6,5 1,9 36,1 2.644 0,0991 91366 20/35 240 30c 18,0 6,5 2,0 38,8 3.253 0,0754

(46)

TABELA 2 - Características gerais dos cabos de potência alumínio

Código Energisa

Isolação

Condutor

Camada semicondutora Cobertura Diâmetro nominal do cabo Massa Resistência elétrica máxima do condutor a 20 °C Seção Nominal do Condutor Número de fios / Tipo Diâmetro Espessura da isolação Espessura nominal

Mínimo Máximo Condutor Isolação

(kV) (mm²) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (kg/km) (Ω/km) 91340 8,7/15 50 6c 7,7 8,6 3,0 0,4 0,4 1,4 20,9 533 0,6410 91341 8,7/15 70 12c 9,3 10,2 3,0 1,5 22,7 635 0,4430 91092 8,7/15 95 15c 11,0 12,0 3,0 1,5 24,8 760 0,3200 91342 8,7/15 120 15c 12,5 13,5 3,0 1,6 26,2 859 0,2530 91343 8,7/15 150 15c 13,9 15,0 3,0 1,6 28,0 981 0,2060 91344 8,7/15 185 30c 15,5 16,8 3,0 1,7 29,5 1.115 0,1640 91345 8,7/15 240 30c 17,8 19,2 3,5 1,8 32,9 1.393 0,1250

(47)

Código Energisa

Isolação

Condutor

Camada semicondutora Cobertura Diâmetro nominal do cabo Massa Resistência elétrica máxima do condutor a 20 °C Seção Nominal do Condutor Número de fios / Tipo Diâmetro Espessura da isolação Espessura nominal

Mínimo Máximo Condutor Isolação

(kV) (mm²) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (kg/km) (Ω/km) 91353 15/25 50 6c 7,7 8,6 5,5 0,4 0,4 1,6 26,3 773 0,6410 91354 15/25 70 12c 9,3 10,2 5,5 1,7 28,1 894 0,4430 91355 15/25 95 15c 11,0 12,0 5,5 1,7 30,0 1.026 0,3200 91356 15/25 120 15c 12,5 13,5 5,5 1,8 31,6 1.153 0,2530 91357 15/25 150 15c 13,9 15,0 5,5 1,8 33,2 1.278 0,2060 91358 15/25 185 30c 15,5 16,8 5,5 1,9 34,9 1.443 0,1640 91359 15/25 240 30c 17,8 19,2 5,0 1,9 36,1 1.600 0,1250

(48)

Código Energisa

Isolação

Condutor

Camada semicondutora Cobertura Diâmetro nominal do cabo Massa Resistência elétrica máxima do condutor a 20 °C Seção Nominal do Condutor Número de fios / Tipo Diâmetro Espessura da isolação Espessura nominal

Mínimo Máximo Condutor Isolação

(kV) (mm²) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (kg/km) (Ω/km) 91367 20/35 50 6c 7,7 8,6 8,2 0,4 0,4 1,8 32,1 1.091 0,6410 91368 20/35 70 12c 9,3 10,2 7,5 1,8 32,3 1.131 0,4430 91369 20/35 95 15c 11,0 12,0 7,5 1,9 34,4 1.260 0,3200 91370 20/35 120 15c 12,5 13,5 7,5 1,9 35,8 1.417 0,2530 91371 20/35 150 15c 13,9 15,0 7,5 2,0 37,6 1.572 0,2060 91372 20/35 185 30c 15,5 16,8 6,5 2,0 37,1 1.592 0,1640 91373 20/35 240 30c 17,8 19,2 6,5 2,0 39,3 1.826 0,1250

(49)

TABELA 3 - Plano de amostragem para os ensaios de recebimento

Comprimento do cabo

Número de amostras

Superior Inferior ou igual a

(km) 4 20 1 20 40 2 40 60 3 60 80 4 80 100 5

(50)

TABELA 4 - Relação dos ensaios

Item Descrição dos ensaios Tipo de ensaio

8.3.1 Inspeção visual RE 8.3.2 Verificação dimensional RE 8.3.3 Resistência elétrica do cabo T / RE / E 8.3.4 Tensão elétrica de screening na isolação T / RE / E 8.3.5 Descargas parciais T / RE / E

8.3.6 Dobramento T / E

8.3.7 Determinação do fator de perdas no dielétrico (tangente δ), em função do gradiente elétrico máximo no cabo T / E 8.3.8 Determinação do fator de perdas no dielétrico (tangente δ), em função da temperatura T 8.3.9 Ciclos térmicos T 8.3.10 Tensão elétrica de impulso T 8.3.11 Resistividade elétrica das blindagens semicondutoras T 8.3.12 Resistência à chama T 8.3.13 Aderência da blindagem semicondutora da isolação T / E 8.3.14 Ensaios físicos nos componentes do cabo T / E 8.3.15 Penetração longitudinal de água T

Legenda:

T - Ensaio de tipo;

RE - Ensaio de recebimento; E - Ensaio especial.

(51)

15 DESENHO

DESENHO 1 - Cabo de potência unipolar

1) Cabo de Cobre

2) Camada semicondutora do cabo 3) Isolação

4) Camada semicondutora da isolação 5) Blindagem metálica e conexão a terra 6) Bloqueio contra penetração de água 7) Capa externa

1 2

(52)

Referências

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