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Cultivo e Produção OLERICULTURA: TOMATE. Conhecendo a espécie PROGRAMAÇÃO

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TOMATE

Cultivo e Produção

Eng. Agr. Márcio Lima Coordenador de Produção Sakata Seed Sudamerica LTDA

Maio 2010

CONHECIMENTOS BÁSICOS EM BOTÂNICA,

GENÉTICA, FISIOLOGIA VEGETAL,

NUTRIÇÃO MINERAL, SOLOS,

FITOPATOLOGIA, IRRIGAÇÃO,

CICLO

RÁPIDO

, AGROMETEOROLOGIA,

FOTOPERÍODO, PÓS-COLHEITA, MERCADO,

ETC...

NADA SERVE SEM A VIVÊNCIA

PRÁTICA!!!!

OLERICULTURA:

PROGRAMAÇÃO

1: Conhecendo a espécie 2: Cultivo e produção 3: Adversidades 4: Mercado e comércio

Conhecendo a espécie

Centro de origem: Andes (entre Chile e Colômbia)

Centro de domesticação: México

Centro de distribuição: Itália/Espanha

Principal espécie:

Lycopersicon esculentum

Solanácea:

mesma família da batata, pimenta,

pimentão, berinjela, jiló, fumo, maria-pretinha.

(2)

Conhecendo a espécie

Anatomia da planta:

- planta perene, cultivada como anual;

- sistema radicular vigoroso (70%:20cm);

- caule herbáceo, não se sustenta;

- planta autógama (autofecundação).

Hábito de crescimento:

- Determinado

- Indeterminado

Conhecendo a espécie

Determinado

Indeterminado

Conhecendo a espécie

Determinado

Indeterminado

Conhecendo a espécie

(3)

Conhecendo a espécie

Frutos:

-Número de lóculos variável:

2, 3, 4 ou plurilocular

Conhecendo a espécie

Tipos e cultivares:

- Grupo Santa Cruz:

Santa Clara, Déboras, etc

-

Grupo Salada ou caqui:

Carmen, Lumi, Ivety, etc

-

Grupo Saladete ou italiano:

Andréa, Giuliana

Conhecendo a espécie

Tipos e cultivares:

- Grupo cereja – “mini-tomate”

- Conceito de tomate Longa-Vida

- Estrutural

- Genético

Outros:

industria/pink/cluster

Cultivo e produção

1- Época de plantio 2- Escolha do local 3- Preparo de solo 4- Plantio 5- Condução do campo

(4)

1- Época de Plantio

* Temperaturas

- Ideais: 15 a 25ºC

- Amenas noturnas: - 6 a 8ºC - Resiste as extremidades

Evitar épocas de índice pluviométrico elevado e geadas;

opção: fazer cultivo protegido

* Semeadura escalonada - Intervalos de 45 dias.

2- Escolha do Local

* Histórico da área – Rotação de cultura

* Escolha do Solo.

* Proximidade de reservatório de água.

* Análise da vizinhança. * Planejamento da Semeadura

* Não plantar próximo a mata ciliares ou nativas * Não plantar em vales fechados e úmidos.

3- Preparo de Solo

* Análise do solo Macro e Micro nutrientes.

* Calagem ( 2-4 vezes)

- Saturação de base ( V= 80% ) - NC = CTC.(V2-V1)

10.PRNT

* Preparo

- Subsolagem, aração, gradagem e preparo dos sulcos (1,5 % desnivel ).

* Adubação Básica(média 20000pl/ha) acima fazer proporcional % o NPK - N = 60 kg/ha

- P2 O5 = 300 a 800 kg/ha (>60 ppm; <25 ppm) - K2O = 100 a 300 kg/ha (>3 mmol; <1,5 mmol) - S = 40 kg/ha

- Sulfato de Zn = 50 kg/ha - Bórax = 20 kg/ha - F.T.E.= 80 kg/ha

- Orgânico: 5ton/ha (fr.) ou 20ton/ha (boi).

3- Preparo de Solo

(5)

* Preparo de Sulcos

- Espaçamento (depende do sistema de condução)

Determinado: 1,5 x 0,7m Indeterminado:1,2 x 0,6 x 0,5m

(aumentar em dias curtos - pouca luz ).

- Adubação a 15 cm abaixo do nível do solo.

- Sulco deve ficar 10 cm abaixo nível do solo. - Irrigar antes do plantio.

3- Preparo de Solo

* Tratamento de sulcos. - Bactérias:

Calda Bordalesa (), Oxido de Calcio e Sulfato de Cobre (2:1). - Fungos: Tricodermil (10kg/ha) - Nematóides: Nemaplus, Nemix Enxertia

3- Preparo de Solo

Cultivo e produção

1- Época de plantio 2- Escolha do local 3- Preparo de solo 4- Plantio 5- Condução do campo

6- Adversidades – Pragas, Doenças e defeitos

4- Plantio

Produção de mudas (bandejas isopor/substrato estéril)

- Viverista - local isolado (Vírus)

Faixa ideal de germinação: 15 a 25°C 1g tem 250 a 350 sementes

Transplantar 25 à 35 dias após semeadura. Tratar mudas na bandejas

Profundidade 1cm acima do colo da planta Após transplante preventivos (lagartas).

(6)

ISOPOR 128 CÉLULAS PLÁSTICA 162 CÉLULAS ISOPOR 200 CÉLULAS

Produção de Mudas

Produção de Mudas

5- Condução do Campo

5- Condução do Campo

* Manejo da irrigação Manter úmido Intensificar

maior volume

Manutenção

0 dia 26 dias 110 dias 145 dias

Irrigação por sulco ou gravidade

Irrigação por gotejo (4 L/m)

Irrigação por aspersão: não indicada

(7)

5- Condução do Campo

Campo aberto x Cultivo protegido

Amontoa

Desbrota e Capação

Raleação dos frutos

Limpeza das folhas baixeiras

Controle de plantas daninhas

Tutoramento – haste única ou dupla

5- Condução do Campo

Indeterminado

Tomate indeterminado – V invertido

Espaçamento: 1,0 a 1,2 entre fileiras 0,60 a 0,70 entre plantas

Tomate indeterminado - fitilho

Espaçamento: 1,2 a 1,4 entre fileiras 0,40 a 0,60 entre plantas

(8)

Tomate determinado – meia estaca

Espaçamento: 1,4 a 1,5 entre fileiras 0,60 a 0,80 entre plantas

Cultivo semi-hidropônico -

Vasos com substrato

Desbrota e Capação

* Adubação de cobertura 200 a 300 kg/ha N 120 a 240 kg/ha K2O - parcelado de 4 a 6 vezes - a cada 15 ou 20 dias - forma nítrica (Nitratos)

Cuidado com a salinização!! (CE<2,0 dS/m)

(9)

Curva de absorção

Marcha de absorção de m acronutrientes

0 1 2 3 4 5 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 Idade (dias) N K Ca

Curva de absorção

Marcha de absorção de m acronutrientes

0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 Idade (dias) P Mg S

* Tratamento Fitossanitário Preventivo - Reaplicação com mudanças climáticas - Após chuvas - Caldas Bactericidas - Curativas na presença de patologia - Produtos registrados

- Respeitar carência - Usar EPI

5- Condução do Campo

Tratamento Fitossanitário Preventivo

(10)

Tratamento Fitossanitário Preventivo

5- Condução do Campo

- Viroses

- TYLCV – “Gemnivirus” – masaico amarelo

6- Adversidades

- Pragas e Doenças

- Viroses - CMV

- Viroses - ToMV

(11)

- Viroses - PVY - Viroses - TSWV (Vira-cabeça)

Pinta Preta

Pinta Preta

•Transmissão:

- Vento, chuva (água livre);

- Temperatura 16ºC-24ºC e umidade elevada.

•Controle:

- Controle Geral - Doenças Fúngicas; - Produtos à base de cobre e sistêmicos.

FUNGOS

FUNGOS

Pinta Preta

FUNGOS

FUNGOS

(12)

Requeima

Requeima

•Transmissão:

- Temperaturas 18ºC-22ºC e umidade alta; - Zoósporos carregados pelo vento; - Vento, chuva (água livre), orvalho.

•Controle:

- Controle Geral - Doenças Fúngicas;

- Aplicação de produtos preventivos sob condições de temperatura baixa e umidade elevadas.

FUNGOS

FUNGOS

Requeima

FUNGOS

FUNGOS

Mancha de

Mancha de

Septoria

Septoria

•Transmissão:

- Temperatura 26ºC-30ºC e umidade alta; - Ocorre nas folhas mais baixas; - Vento, chuva (água livre).

•Controle:

- Controle Geral - Doenças Fúngicas.

FUNGOS

FUNGOS

Mancha de Septoria

FUNGOS

FUNGOS

(13)

Mancha de

Mancha de

Estenf

Estenf

í

í

lio

lio

•Transmissão:

- Temperatura 28ºC-32ºC e umidade elevada; - Normalmente ataca folhas novas;

- Vento, chuva (água livre).

•Controle:

- Cultivares resistentes;

- Controle Geral - Doenças Fúngicas.

FUNGOS

FUNGOS

Mancha de Estenfílio

FUNGOS

FUNGOS

Mofo Cinzento ( Mofo Cinzento (BotrytisBotrytis) ) •Transmissão:

- Temperatura amena (17 a 23oC) e umidade alta (95%); - Vento, chuva (água livre), orvalho.

•Controle:

- Evitar plantio muito adensado; - Evitar excesso de N; - Fungicidas preventivos.

FUNGOS

FUNGOS

Mofo Cinzento

FUNGOS

FUNGOS

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Murcha de Fus Murcha de Fusááriorio •Transmissão:

- Temperaturas 21ºC-33ºC;

- Hab. do solo - anos em solos ácidos e arenosos; - Água de irrigação, excesso de chuvas, solo contaminado; - Equipamento e ferramentas de preparo do solo.

•Controle:

- Cultivares resistentes às raças específicas; - Evitar enxurradas e trânsito entre áreas; - Desinfestação de máquinas e implementos; - Água - restos de cultura.

FUNGOS

FUNGOS

Murcha de Fusário

FUNGOS

FUNGOS

Murcha de

Murcha de

Verticilio

Verticilio

•Transmissão:

- Temperaturas 22ºC-25ºC;

- Hab. do solo (alcalinos mais favoráveis); - Equipamentos e ferramentas de preparo do solo; - Água de irrigação, excesso de chuvas, solo contaminado.

•Controle:

- Cultivares resistentes à raças específicas; - Evitar enxurradas e trânsito entre áreas; - Desinfestação de máquinas e implementos; - Água - restos de cultura.

FUNGOS

FUNGOS

Murcha de Verticilio

FUNGOS

FUNGOS

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Bactérias

•Sementes de qualidade

•Evitar plantio em local com histórico/ proximidade da doença;

•Plantas hospedeiras (outras solanáceas) •Rotação 3 anos (ficam em restos de cultura)

•Tratar estacas, mourões, bandejas, caixas, maquinário (500 g oxicloreto de cobre (50%) em 100 L água + 50 mL espalhante adesivo ou hipoclorito de sódio 0,1% cloro ativo)

•Condições ambientais

. Respingos, desbrota, amarração, poda

- Bactérias:Clavibacter michiganensis s. Michinganensis

(Cancro)

-Bactérias: Pseudomonas syringae pv. Tomato

(pinta bacteriana)

- Bactérias:Xanthomonas c. pv. vesicatoria

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-- Bactérias:Pseudomonas corrugata

(Canela seca)

- Bactérias: Erwinia carotovora

“talo oco”

- Bactérias: Raltonia solanacearum

(murchadeira)

Nematóides: Meloidogyne incognita

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-Insetos: Pulgão ( Myzus persicae ) - Insetos: Mosca Branca ( Bemisia sp.)

- Insetos: Trips ( Heliothrips haemorrhoidalis )

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Insetos: Traça tomateiro ( Tuta absoluta )

Deficiência de Cálcio

Causa a podridão apical (fundo preto)

falta de água; baixo Ca; excesso de amônio; altas temperaturas

• Boa correção de Solo. • Manejo de Água na Irrigação. • Acompanhar Crescimento da Planta. • Relação: Solo x Planta x Evapotranspiração.

Deficiência de Cálcio – “fundo preto”

Outros defeitos

• Escaldadura • Manchas amarelas • Rachaduras

• Frutos ocados – sem sementes • Ombro-verde

• Lóculo aberto • Haste “rachada” • Zíper ou estrias

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Comercialização

- Custo de produção: R$ 10,00 a 14,00/cx - Produtividade: 300 a 500 caixas/1000 pl

100 a 200 ton/ha

- Ponto de colheita: “de vez” (diária ou não) - Tamanho varia conforme tipo e mercado - Preço: R$ 15,00 a 45,00/cx

Escolha da variedade

- Empresa de Semente Profissional - Adaptável a região

Mercado brasileiro

Escolha da cultivar a ser cultivada

Resistência a pragas: N, Gemnivirus, bact.

novas tendências: Vira cabeça, sabor

Tipo ou formato

Longa vida

Principais empresas:

Sakata (Agroflora), Seminis, Rogers,

Takii, Nunhems, Hortec, BHN, Clause,

Agristar, Feltrin, Tecnoseed, etc

Vantagens das sementes

híbridas

(F1)

 Maior produtividade;

 Maior uniformidade e melhor padronização;  Maior qualidade dos frutos;

Resistência genética à doenças;

 Homeostase genética.

Mercado brasileiro

Região Sudeste ~ 50% da produção nacional Estado de São Paulo: 44%

(20)

Campo aberto 89% Cultivo protegido 11% F1 97% OP 3%

Mercado brasileiro

Salada Ind.: 74%

Saladete Ind.: 20%

Salada Det.: 4%

Saladete Det.: 2%

(21)

Referências Bibliográficas

- Raij van, et all, Recomendação de Adubação e calagem, 2ª Edição, Campinas 1996, 287 pg.

- Blancard D., et all, Enfermedades del Tomate, Barcelona, 1996.

Seminis Vegetable Seeds Tomato Diseaes California -U.S.A

- Euclides Biggi - Manual da Cultura do Tomate - 3ª Edição 1983.

- Alvarenga, M.A.R. Tomate, Produção em campo, em casa-de -vegetação e em hidroponia. 1° Edição, Lavras, 2004.

- SAKATA SEED SUDAMERCIA arquivos internos, Bragança Paulista, 2005.

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Curiosidades * Composição Química; - Calorias em 100g 20,0 kcal - Água 94,6 % - Carboidratos 3,4 % - Proteínas 1,0 % - Lipídios 0,3 % - Sais 0,7 % - Vitamia A 1000 UI - Vitamina B1 80 mcg - Vitamina B2 113 mcg - Niacina 0,45 mg * Composição Química; - Vitamina C 34,30 mg - K 275 mg - P 43 mg - Na 10 mg - Ca 9 mg - Cl 6,5 mg - S 4 mg - Fe 1,67 mg LICOPENO! Agradecimento

A

SAKATA

fica feliz, em partilhar

com os produtores, estudantes e

professores sua tecnologia e

contamos com todos para prosseguir

juntos para um futuro melhor.

Muito obrigado

Márcio Lima

Referências

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