MA ANANDA MOYI – 2008.08.08
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BEM-AMADOS FILHOS DA LUZ, RECEBAM TODO O MEU AMOR. EU SOU MA ANANDA MOYI.
Venho permutar com vocês o conteúdo do AMOR e o conteúdo de quem Sois e o que esperam Ser. O AMOR, vejam, é a Simplicidade.
A partir do momento em que percorreis um Caminho, a partir do momento que tentais não mais percorrer este Caminho e apenas estar num Estado de AMOR, messe momento, as coisas devem ser simples.
O AMOR É SIMPLICIDADE.
A partir do momento em que as coisas se tornam complicadas, a partir do momento que elas exigem reflexão, eles não são mais do AMOR.
AMOR é algo que se vive no modo de Simplicidade, no modo da Infância, onde não pode haver espaço para a Reflexão, não pode haver espaço para hesitação.
Estar em AMOR é um Acto de Oração Permanente. SER AMOR é um Acto de DEVOÇÃO.
Cada Sopro de AMOR é um Sopro Divino que vos enche. O AMOR é suficiente em si mesmo.
O AMOR é a Realidade última de todas as coisas.
A partir do momento em que as coisas se tornam complicadas, a partir do momento em que a interrogação cresce em vocês, não há mais AMOR.
O AMOR é Evidencia.
O AMOR é Simplicidade, Evidencia, e LUZ. A LUZ é suficiente em si mesma.
Ela não pressupõe e não permite nenhuma interrogação, nenhuma hesitação, nenhum equívoco. O AMOR é a Unidade, enfim.
A partir do momento em que hesitam entre dois, não há AMOR. O AMOR é inclusivo, não-exclusivo.
O AMOR compreende a totalidade da Criação, todo o vosso SER, todas as vossas Células, a totalidade da vossa Vida.
O AMOR é doce.
O AMOR não se inflama com o Orgulho.
O AMOR nunca se desvanece, mais ele emana de vocês, mais ele preenche-vos. Se vocês estão cansados, então, isso não é AMOR.
Sob circunstância alguma, o AMOR cansada, em nenhum caso, o AMOR esgota. O AMOR expande-se natural e espontaneamente.
O AMOR é um Estado.
O AMOR não é uma busca, dado que vós sois o AMOR.
O AMOR simplesmente pede que se tornem Consciente desta Verdade.
Tomar Consciência e Revelar O AMOR é o objetivo de todas as vossas Encarnações desde a Criação da Encarnação.
Então, a partir do momento em que o Caminho vos parece pesado, a partir do momento em que o Caminho vos pareça longo, isso não é AMOR, porque o AMOR não é um Caminho, o AMOR é a Verdade e está presente a cada momento.
O AMOR não é algo que seja necessário despertar, que é necessário percorrer. O AMOR É.
Ele pede, para isso, o Silêncio completo da complexidade das vossas Vidas, o Silêncio das vossas Emoções, o Silêncio do vosso Mental agitado que procura em permanência, afastar-vos do AMOR.
O Mental é Reflexão. O AMOR é Emissão.
O Intelecto é Apropriação. O AMOR é a Restituição.
O AMOR não pode guarda para si.
A partir do momento em que brota como uma Verdade Essencial, apenas pode irradiar para além de vós e englobar, pouco a pouco, toda a Criação, todas as Criaturas Vivas, tanto as próximas como as afastadas de vocês.
O AMOR é a Realidade Última.
Vocês estão todos perante este AMOR, quaisquer que sejam as palavras que coloquem.
O Medo, o Desejo, por detrás de cada Acto vosso, apenas é a Negação do próprio AMOR, e esconde a falta de AMOR.
Estar Vivo é já, um Acto de AMOR.
Nascer, Morrer, participa da mesma Missão e da mesma Evidencia que é o AMOR. É apenas o vosso Mental quem vos faz crer no inverso.
Este faz-vos em permanência, procurar no exterior, algo que está no vosso interior. Não há AMOR no Mental.
Não há AMOR na Emoção.
Compreendam, ainda uma vez, que o AMOR não é Caminho, mas é Estado. Quem diz Estado, diz parar tudo o que não é AMOR.
Desde que o Mental intervenha, ele afasta-vos do AMOR.
Desde que a Emoção intervenha, ela afasta-vos do AMOR, porque o Mental, tal como a Emoção, coloca-vos em movimento, numa direção e coloca-vos num Caminho, que não é o AMOR.
O AMOR, mais uma vez, é um Estado.
No Estado de AMOR, não há mais espaço para questionamentos, não há mais espaço para equívocos, não há mais espaço para a agitação, há unicamente espaço para a Comunhão.
O AMOR é Comunhão com toda a Energia primeira e última da Criação, o primeiro, o último Sopro, reunidos no mesmo Tempo.
O AMOR contém todos os Tempos sendo, por Essência, além do Tempo.
Assim, o AMOR é algo que vai mobilizar os vossos meios, os vossos recursos, através da procura. O AMOR é a Vibração, é Eternidade e Instantaneidade.
Existem muitos Jogos chamados as Leilas do Senhor que permitem mascarar, camuflar o Mental e a Emoção, a fim de que o AMOR / Estado possam expandir-se livremente, sem encontrar Resistências no interior do vosso SER em Manifestação, em Encarnação.
Queridos Filhos, estes Jogos têm ajudado alguns de vocês que já participaram nestes Jogos, que eu vos dei nas minhas várias intervenções, para se aproximarem deste Estado, de o tocarem e viverem.
O AMOR, também é, total Consciência mas, a partir do momento em que o AMOR se revela a vocês, a primeira pergunta que surge é aquela da apropriação e é lógica, ela é um reflexo muito humano.
Mas a partir do momento em que o mecanismo de apropriação entra em acção, ele afasta-vos do AMOR.
O AMOR é a vossa Essência e a vossa Realidade, mas que não podem ser conservados por si, tal é o paradoxo.
Ele pede-vos com efeito, para serem vós mesmos isso, a fim de irradiar e dar. O AMOR não pode ser restringido no interior de uma Entidade, seja ela qual for.
É neste sentido que eu podia dizer na minha Vida, « o que vêm não sou eu», porque o que se expressa não é o EU.
Se eu tivesse querido fazer um Acto de Identificação com este AMOR, evidentemente, ele ter-se-ia secado.
Nesse sentido, eu posso, eu podia dizer, «o que fala não sou Eu, o que se expressa, o que a dança não sou Eu, mas é o AMOR em mim e o Eu desaparece completamente perante esta Presença».
O AMOR, efetivamente, está presente.
Para estar presente no AMOR é necessário estar ausente de si mesmo, é necessário abandonar-se, abandonar evidentemente a Personalidade, os Jogos do Mental e das Emoções, os Jogos de posse e da interacção entre os Seres.
AMOR / Estado de SER necessita deste Abandono.
Este Abandono está além do que é denominado nas diferentes tradições, «o Despego». Evidentemente o Despego é importante, mas o AMOR está além do Despego.
O AMOR é o Abandono total à Realidade de toda a Criação.
AMOR é o mesmo tanto deste lado do Véu como do Outro lado do Véu. O AMOR não está Separado.
O AMOR não Separa. O AMOR não se Divide.
O AMOR Transcende e Unifica na mesma Realidade, a totalidade dos Universos. Viver O AMOR é Ser ao mesmo tempo o Sol, a Lua, os Elementos.
Toda a Criação é o AMOR.
Distinguir um Criador de uma Criatura é já fazer um Acto de Divisão e, portanto, sair do AMOR. O Mental Humano, que foi construído à medida das Encarnações, é certamente um grande obstáculo para a Realização desta última Verdade do AMOR.
Então os Jogos do Senhor são os meios que vos são dados e que eu vos dei a determinada altura, para enganar o vosso Mental, para ocupá-lo, de algum modo, com algo diferente do que a Verdade Essencial que é o AMOR.
Da mesma forma eu transmitir-vos-ei, individualmente, a Bênção do AMOR.
Eu vou dar-vos também algumas ferramentas que podem ser chamados de «Chaves» que vos permitirão tocar, viver, O AMOR.
O AMOR é Bênção. O AMOR é Respiração.
O AMOR, enfim, não é limitado ao Coração. O AMOR está presente por todo o lado.
A multiplicidade das Manifestações do AMOR apenas reflecte a sua Não-Revelação.
O AMOR está inscrito em tudo, ele apenas pede para ser Revelado, ser Manifestado, ser traduzido na Verdade.
Desde o vosso primeiro Sopro, vocês estão aqui para realizar essa Verdade. É de tal forma evidente que toda a Vida passa o seu tempo a procura-la.
Lembrem-se:
O AMOR é Comunhão. O AMOR é Fusão.
O AMOR é o lugar, espaço e momento para resolver todas as oposições.
Se houvesse ao mesmo tempo neste Planeta apenas uma dúzia de poucas pessoas que percebem esta Verdade, o véu da Encarnação não teria mais razão de existir.
O AMOR é tudo. O AMOR tudo perdoa. O AMOR transcende tudo.
Não há nada que possa ser curado pela LUZ do AMOR.
Não há nada que seja um obstáculo intransponível para a Verdade do AMOR. Não há nada que seja impossível à Realidade do AMOR.
O AMOR / RADIAÇÃO É. O AMOR / VIBRAÇÃO É.
Quando tiverem finalmente afirmado o vosso AMOR, vocês não poderão mais nomearem-se com o tal nome e tal apelido, porque vocês não se pertencem mais.
Você não poderão mais falar de você dizendo "Eu", mas falarão de vocês na terceira pessoa, porque não se identificarão mais com esta pessoa, mais precisamente, mas identificar-se-ão com toda a Criação.
Vocês falarão, comunicar-se-ão com toda a Criação. Vocês poderão dirigir-se aos peixes e eles ouvir-vos-ão.
Vocês poderão falar com os pássaros e eles responder-vos-ão. Vocês podem chamar a borboleta, como a estrela, eles estarão aí. Não sereis mais limitados por este Corpo de Encarnação no qual estais. Vocês não são este Corpo.
Vocês não são este Ser limitado que acreditam Ser.
Todas as Encarnações que viveram, resultam unicamente do Medo da Ausência de AMOR.
A partir do momento que perceberem o AMOR, a Encarnação não tem Sentido, o Mundo não tem Sentido, as Estrelas não têm Sentido e no entanto, tudo está no seu lugar.
Existe uma distância ínfima entre o que é e que o AMOR e o que não é o AMOR.
Apenas um lapso de tempo extremamente limitado explica a Criação dos Mundos que é
simultâneamente um Acto de AMOR que necessita de uma tomada de Consciência desta Verdade. Bem-Amados Filhos da LUZ, proponho-vos abrir um espaço para perguntas sobre o AMOR.
Venho de seguida, para cada um de vocês, transmitir o Impulso inicial do AMOR e dar-vos de novo, como isso já foi feito, os Jogos.
Os Jogos que permitirão a cada um entrar na Verdade, entrar na Unidade, entrar no AMOR, a fim de se esquecerem de vós mesmos e perceberem o AMOR.
Então, joguemos, se o desejarem, o Jogo do Mental e das Emoções para apaziguar o Medo, para apaziguar a Carência, antes de preencher o Espaço Sagrado que Sois, da Dimensão última de Sacralidade que é a Verdade do AMOR.
Bem-Amados Filhos da LUZ, eu queria portanto, abrir as portas do vosso Mental e das vossas Emoções. Expressem o que têm que falar, esvaziem-se das vossas Crenças através da verbalização consciente delas.
Por agora pensem, focalizem a vossa Consciência no vosso Medo e eu virei através da Manifestação Verbal daqui, saciar a vossa Sede de AMOR, porque o Medo, é apenas o Medo da falta de AMOR, repito. Sejam abençoados nas vossas palavras e escuto-vos.
*****Pergunta: Eu tenho medo de falar para uma Plateia.
R:- Bem -Amado Filho da LUZ, dizer, interrogar, justifica a apreensão do Olhar do Outro.
O Outro é o Inimigo.
O Outro é quem pode julgar, quem pode condenar o AMOR que conheceste, e que era um AMOR Condicional.
Durante a tua Vida, na tua Educação, durante o que fez toda a tua Encarnação, o AMOR foi assumido e vivido de forma condicional, condicionado pelo Olhar do Outro.
Portanto, era necessário não magoar, era necessário não mostrar Medo. Ultrapassar isso está além da Comunicação.
Há um Espaço de Silêncio que é um Espaço Sagrado onde se encontra, no seu interior, a resposta a esta pergunta.
Ela necessita, também, de Silenciar as Crenças e, sobretudo, Silenciar a impressão de ser julgado através do Olhar dos Outros, porque acredita que, se tu vês no Olhar do Outro o Julgamento, é porque tu trazes sobre ti mesmo, tu trazes um Olhar de Julgamento.
Tu consideras-te indigno de viver o AMOR. Consideras-te como ouro imperfeito.
Eu asseguro-te que, nenhuma Encarnação é perfeita.
Bem-Amado Filho, eu dar-te-ei de imediato as palavras e os gestos que te permitem ir ao encontro disso e resolver este aparente conflito.
*****Pergunta: Eu compreendi o que diz, mas parece inacessível. R:-Parecer inatingível, não significa inacessível.
Aí também trata-se, não de uma Crença, mas de uma Concepção.
A partir do momento em que entram na Encarnação vocês definem Limites: Limites, evidentemente, já corpóreos.
De seguida, os Limites da propriedade. Os Limites da afeição.
Mas o AMOR não conhece Limites.
Como é que vocês querem viver o AMOR, aceitando os Limites? Os Limites são os do vosso Corpo.
Os Limites são os das Convenções Sociais.
Os limites são aqueles que são inerentes à matéria, mas vocês não são isso!
Quando alguma coisa parece que não é, esta é apenas uma impressão, isso não é nem uma Crença, é algo muito mais leve.
É necessário ir além da aparência. É necessário de ir além dos Limites.
Isso parece inacessível e no entanto o que eu experienciei, o que alguns Seres Humanos viveram em Encarnação, todos vós, sem excepção, o podem viver.
Há apenas uma Distância Infinitesimal de tempo entre eu e tu, Querido Filho.
*****Pergunta: Cristo disse "amai-vos uns aos outros como eu vos amei." Acha que esta frase resume o seu ensinamento?
R:- Bem-Amado Filho de LUZ, esta frase é um comando.
A partir do momento em que se pronuncia "Amai-vos Uns aos Outros", significa que quem fala sabe que alguns, não são como os Outros.
Hoje, é-vos pedido para realizarem muito mais do que isso.
Os Uns e Outros participam da mesma Verdade, do mesmo AMOR. Enquanto se esforçarem para amar os Outros, vocês não os amarão. Isto é um Caminho.
O que vos é pedido não é para estarem no Caminho, mas para estarem Despertos.
Se vocês aceitarem este preceito, no entanto tão belo, vocês vão fazer esforços e, os esforços, são gerados pelo Mental, pelas Emoções.
O Coração não precisa de esforço.
O Coração é Simples, o Coração é Humilde.
O AMOR é Simples, não tem necessidade de se questionar para amar Uns e os Outros. Há apenas a Fazer e a Ser.
Os Ensinamentos permitem-vos que vocês iniciem um Caminho.
Vocês não estão na época dos Ensinamentos, estão época da Revelação.
É suficiente, simplesmente saber, decidir se querem aceitar a Revelação, ou se desejam prosseguir no ensinamento.
*****Pergunta: Como abrir o nosso Coração para amar?
R:-Tudo é bom para abrir o Coração ao AMOR: a Oração, a Devoção, a Vida, a Morte, a Guerra.
O mais importante é Aceitar a Ausência de Distância entre o AMOR e vocês.
Lembrem-se de que são apenas as vossas Construções Mentais que vos afastam dessa Realidade Essencial da Realidade do AMOR.
Não há absolutamente mais nada, além disso.
Se vocês começarem a Silenciar totalmente, eu repito, totalmente, a Emoção, o Mental, o Pensamento, então o Espírito vai-se revelar instantaneamente a vocês.
Há pessoas que passam as suas Vidas em Oração. Há pessoas que passam as suas Vidas em Devoção. Elas estão no Caminho.
Há pessoas que seguem os Ensinamentos ao longo das suas Vidas.
Eles chegam a um certo Estágio deste Caminho, para perceberem, sentirem o AMOR, mas eles ainda não são o AMOR.
Hoje, as circunstâncias vibratórias especiais que vivem, exige que vocês sejam o AMOR além dos Ensinamentos, além de toda a acção.
Vocês não estão no momento de implementar um percurso ou de iniciar um Caminho. Vocês estão na Abertura ao AMOR.
Existe uma diferença essencial entre seguir um Ensinamento, prosseguir, buscar um Caminho, dirigir-se ao AMOR, e a Realidade que pára e se abre ao AMOR.
O AMOR vem a vocês, isso é importante. O Sentido e a Direção não são mais os mesmos.
Num caso, o primeiro, vocês vão num Sentido e em tal Direção, levada, sustentada, guiada pelos Ensinamentos dos Outros, vocês percorrem um Caminho, vocês avançam.
E para se abrir a…, é necessário parar, é necessário esquecer, é necessário dar-se. Não é bem a mesma coisa.
*****Pergunta: Poderia nos falar sobre a Compaixão?
R:- Compartilhar, viver a Compaixão é colocar-se no lugar do Outro, mas é ainda ocupar um outro lugar
que o do AMOR.
Mas quando estão no Estado do SER, de AMOR, vocês experienciam a Compaixão. Mas vocês podem experienciar a Compaixão sem viver o AMOR.
A Compaixão é também um Caminho, aquele da Devoção, aquele do Serviço, mas isso não é AMOR. Quem experimenta a Compaixão é capaz de viver no lugar do Outro, uma Emoção, uma Doença, ou mesmo, ver-se assumir a Doença e o Sofrimento do Outro, mas isso significa que vocês são, vocês mesmos e que existe o Outro.
Repito, existe uma Distância, não há Coincidência.
Assim, num Estado de AMOR que vocês podem viver a Compaixão, mas querer viver a Compaixão para aceder ao AMOR é um Caminho, não é uma Realização.
*****Pergunta: Como expressar essa Compaixão?
R:- Através da necessidade imprescritível, irreprimível de servir, ajudar e amar.
Este é um início de Caminho para a forma esquecimento de si.
Mas, lembrem-se de que compartilhar com…, é servir com…, é ainda colocar uma distância entre o objeto com o qual compartilham.
*****Pergunta: Como se Amar a si mesmo?
R:-Tem sido frequentemente dito nos Ensinamentos, sejam eles quais forem, que Amar o Outro
começa por se Amar a si mesmo.
Não pode haver AMOR autêntico na direção do Outro, se não houver AMOR a si mesmo. Isso é inteiramente correto.
Como se Amar a si mesmo?
Isso necessita de imediato, não mais se julgar.
Isso necessita de imediato, não mais colocar distância entre o que gostaríamos de Ser e o que se evidencia.
Isso necessita de uma adequação perfeita, não com a Personalidade que se quer mostrar, não com a Emoção que se quer mostrar, não com as Construções Mentais que se deseja definir como o próprio, mas isso necessita de um esquecimento total de si mesmo.
Amar-se é Abandonar-se. Amar-se é ignorar-se.
Amar-se é estar alinhado com o AMOR Divino.
Apenas pode haver Realização de AMOR a si mesmo, através do Abandono.
Apenas pode haver AMOR a si mesmo, abolindo a distância entre o Eu e o Outro, nós vimo-lo, mas também através do desaparecimento e da negação do Ser.
Enquanto estiverem identificados com vocês próprios, você apenas são vocês mesmos e definem-se por um limite entre vocês e tudo o resto.
A Dissolução é uma palavra que tem sido frequentemente usada na tradição de onde sou originária.
Dissolver-se no TODO, perder-se no TODO, exige a total Confiança no TODO.
Isso também significa Abandono e Confiança total na Vida.
Enquanto acreditarem serem Seres de Obrigação Moral, Social, Profissional, Afetiva, enquanto acreditarem que existem Obrigações para com a Sociedade, perante o vosso Corpo, perante as vossas Emoções, perante o vosso Mental, vocês não podem Realizar O AMOR.
Vocês podem certamente aproximarem-se através de comportamentos, através de condutas, mas jamais O realizarão.
É apenas através do Abandono total.
É necessário ousar esse Abandono total, pois logo que vocês supõem que…quando pensam no Abandono, o Mental intervém instantaneamente para vos dizer que isso é impossível, que não podem realizar isso sem colocar em risco a Vida que criaram, vocês mesmos, isto é, a vossa Encarnação.
Mas isso é um erro grotesco no qual todo o mundo acredita sobre este Planeta, pois o Mental é todo-poderoso, porque os Condicionamentos, as Crenças, as Pretensões são os Elementos que parecem manter a coesão das vossas Vidas, quando eles vos afastam da vossa Realidade.
*****Pergunta: Como Silenciar o Mental?
R:- O Mental pode ser mantido em repouso com a Meditação.
Isso é algo que tem sido ensinado em todos os Tempos, em todas as Tradições, como um meio para atingir o Silêncio de forma temporária.
Então, existem muitas técnicas que foram dadas, mas isso, são apenas técnicas que vos permitem avançar no Caminho.
A Realização do Estado de AMOR deve ser considerada uma GRAÇA que apenas pode surgir a partir do momento, ou no espaço de um instante, em que vocês entram nessa Transcendência, em Simultaneidade, na Ausência de Distância entre a Realidade última do AMOR e de vós mesmos.
Isso necessita de um Abandono total que vocês devem aceitar e fazer aceitar, e que o AMOR é uma Realidade.
Mas desde que pronunciem a palavra AMOR, o Mental apodera-se e vem torná-lo uma posse. Lembre-se que o AMOR não se possui, é ele que vos possui.
Encontrar O AMOR, é entrar na Negação de si mesmo e na Realização do SER. Isso significa Abandonarem-se.
Isso foi possível através do Sacrifício inicial da Entidade chamada CRISTO, prefigurada pela Entidade conhecida como BUDDHA.
O Sacrifício Último que é a perda de si, realizada a Realidade do AMOR. Não há outra alternativa.
Vocês não podem descobrir a vossa Dimensão Última, sem se sacrificar.
Evidentemente, a palavra "Sacrifício", coloca também o Mental em alerta, porque ele vai fazer de tudo para impedir o Sacrifício e vos demostrar, de modo muito lógico, que isso é um erro, que isso não é
possível.
E portanto…então, não se pode controlar a Mental com o Mental. Da mesma forma, não se pode controlar a Emoção com a Emoção.
Vocês apenas podem controlá-lo, mas em nenhum momento o farão desaparecer.
É necessário encontrar meios de jogar com o Mental, brincar com o que Sois, para viver esse momento. Este momento é um momento que conflui na Eternidade, de todos os Tempos.
Como eu vos disse, eu darei a cada um de vocês, de novo, um gesto, uma frase, uma palavra que vos permitirá, individualmente, alcançar este Estado.
*****Pergunta: Se nós chegarmos a este Estado, este é definitivo?
R:-Isso é eminentemente função de quem Sois, e o vosso Sentido de Abandono deve ser total.
Imagina o momento mais feliz, o mais íntimo, o mais intenso, que viveram nesta Encarnação e vocês terão o pálido reflexo do que é a realidade do AMOR.
Lembre-se, recordem-se do momento mais intenso da vossa Encarnação, quer ele seja perante uma Emoção gerada por uma paisagem, um Acto carnal, qualquer que seja, e vocês terão um pálido reflexo da realidade do AMOR.
Eu ajudo-vos com a minha Radiação, através da minha Irradiação, para tocar este instante, coisa que faremos antes do fim da minha intervenção.
*****Pergunta: O AMOR é Presença e unicamente Presença? R:- O AMOR é AMOR.
Mas efetivamente, é Presença. Ele é a Atenção Consciente. Ele é Consciência e Presença. Ele é Radiação.
Ele é Estado.
É uma condição que eu descrevi na minha Vida, de Divino, porque não há Outro qualificativo com palavras humanas que permitem expressar isso.
*****Não temos mais perguntas, obrigado.
Bem-Amados Filhos, eu vou pedir a cada um de vocês para vir e sentar-se na frente da minha Presença. Uma vez que um de vocês esteja sentado eu preciso ouvir o vosso nome, o primeiro nome, a fim de se banhar na minha Radiância e lhe comunicar o que lhe é apropriado.
Bem-Amados Filhos da LUZ, antes de vos deixar de maneira temporária, peço-vos para reproduzirem o gesto que vos dei, em Silêncio, para vos dar a minha Bênção, o meu AMOR, a minha Radiação e dizer-vos muito em breve.
Sejam todos Abençoados. Eu amo-vos. Até breve.
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Compartilhamos estas informações com toda a transparência. Agradecemos-vos por fazerem o mesmo, se a divulgarem, reproduzam integralmente o texto, citando a fonte:
