BR Partners Banco
de Investimento
S.A.
Conglomerado Prudencial - Demonstrações financeiras Semestres findos em 30 de junho de 2016 e 2015BR Partners Banco de Investimento S.A. Conglomerado Prudencial - Demonstrações financeiras
Semestres findos em 30 de junho de 2016 e 2015
Conteúdo
Relatório dos auditores independentes sobre asdemonstrações financeiras consolidadas 3
Balanços patrimoniais consolidados 6
Demonstrações de resultados consolidadas 8
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido consolidadas 9
Demonstrações dos fluxos de caixa consolidadas 10
KPMG Auditores Independentes
Rua Arquiteto Olavo Redig de Campos, 105, 6º andar - Torre A 04711-904 - São Paulo/SP - Brasil
Caixa Postal 79518 - CEP 04707-970 - São Paulo/SP - Brasil Telefone +55 (11) 3940-1500, Fax +55 (11) 3940-1501 www.kpmg.com.br
Relatório dos auditores independentes sobre as
demonstrações financeiras consolidadas -
Conglomerado Prudencial
Aos
Administradores do
BR Partners Banco de Investimento S.A. São Paulo - SP
Examinamos as demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial do BR Partners Banco de Investimento S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço
patrimonial consolidado em 30 de junho de 2016 e as respectivas demonstrações
consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Essas demonstrações financeiras de propósito especial foram elaboradas de acordo com os procedimentos específicos estabelecidos pela Resolução nº 4.280, de 31 de outubro de 2013, do Conselho Monetário Nacional, e regulamentações complementares do Banco Central do Brasil, descritos na Nota Explicativa nº 2.
Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras consolidadas
A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação das referidas demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial de acordo com a Resolução n° 4.280, do Conselho Monetário Nacional, e regulamentações
complementares do Banco Central do Brasil, cujos principais critérios e práticas contábeis estão descritos nas Notas Explicativas nºs 2 e 3, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração das referidas demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as referidas demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial, preparadas pela Administração do Banco, de acordo com os requisitos da Resolução nº 4.280, do Conselho Monetário Nacional, e regulamentações complementares do Banco Central do Brasil, com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, levando em consideração a NBC TA 800 (Considerações Especiais - Auditorias de Demonstrações Contábeis Elaboradas de Acordo com Estruturas Conceituais de Contabilidade para Propósitos Especiais). Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações
financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras consolidadas para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Banco. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a
razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras consolidadas, tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial, acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do Conglomerado Prudencial do BR Partners Banco de Investimento S.A. em 30 de junho de 2016, o desempenho
consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o semestre findo naquela data, de acordo com as disposições para elaboração de demonstrações financeiras do Conglomerado Prudencial previstas na Resolução nº 4.280, do Conselho Monetário Nacional, e regulamentações complementares do Banco Central do Brasil, para elaboração dessas demonstrações financeiras consolidadas de propósito especial, conforme descrito na Nota Explicativa nº 2 às referidas demonstrações.
Ênfase
Base de elaboração das demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial
Sem modificar nossa opinião, chamamos a atenção para a Nota Explicativa nº 2 às referidas demonstrações financeiras, que divulga que as demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial foram elaboradas pela Administração do Banco para cumprir os requisitos da Resolução nº 4.280, do Conselho Monetário Nacional, e regulamentações complementares do Banco Central do Brasil. Consequentemente, o nosso relatório sobre essas demonstrações financeiras consolidadas foi elaborado,
exclusivamente, para cumprimento desses requisitos específicos e, dessa forma, pode não ser adequado para outros fins.
Outros assuntos
O BR Partners Banco de Investimento S.A. elaborou um conjunto de demonstrações financeiras individuais para fins gerais referente ao semestre findo em 30 de junho de 2016, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, sobre o qual emitimos relatório de auditoria sem modificações, em 26 de agosto de 2016.
As demonstrações financeiras relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2015, apresentadas como valores correspondentes nas demonstrações financeiras do semestre findo em 30 de junho de 2016, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria datado em 24 de agosto de 2015, sem modificação. São Paulo, 7 de outubro de 2016
KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6
Cláudio Rogélio Sertório Contador CRC 1SP212059/O-0
BR Partners Banco de Investimento S.A.
Balanços patrimoniais consolidados em 30 de junho de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)
Ativo Notas 30.06.2016 30.06.2015 Circulante 328.653 361.305 Disponibilidades 5(a) 18.714 20.919
Aplicações interfinanceiras de liquidez 5(b) 29.260 33.997
Aplicações no mercado aberto 29.260 24.197
Aplicações em depósitos interfinanceiros - 9.800
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 162.021 184.614
Carteira própria 6 108.260 85.363
Vinculados a operações compromissadas 6 16.840
Vinculados à prestação de garantias 6 - 79.263
Instrumentos financeiros derivativos 7 36.921 19.988
Operações de crédito 8 109.170 94.982
Setor privado 109.319 95.116
(Provisão para créditos de liquidação duvidosa) 8(d) (149) (134)
Outros créditos 9 8.939 26.319
Carteira de câmbio 835 2.968
Rendas a receber - 17.443
Negociação e intermediação de valores 7 2.636 1.203
Ativo fiscal diferido 431 784
Diversos 5.037 3.921
Outros valores e bens 549 474
Despesas antecipadas 549 474
Realizável a longo prazo 64.583 20.480
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 37.204 5.299
Carteira própria 6 8.801
Vinculados à prestação de garantias 6 21.063
Instrumentos financeiros derivativos 7 7.340 5.299
Operações de crédito 8 25.455 13.008
Setor privado 25.466 13.091
(Provisão para créditos de liquidação duvidosa) 8(d) (11) (83)
Outros créditos 1.924 2.173
Ativo fiscal diferido 12(b) 1.924 2.173
Permanente 1.580 2.308
Imobilizado de uso 746 1.076
Outras imobilizações de uso 1.912 1.901
(Depreciações acumuladas) (1.166) (825)
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Balanços patrimoniais consolidados em 30 de junho de 2016 e 2015
(Em milhares de Reais)
Passivo Notas 30.06.2016 30.06.2015
Circulante 191.005 177.061
Depósitos 110.308 128.407
Depósitos interfinanceiros 10(a) 5.000 4.031
Depósitos a prazo 10(b) 105.308 124.376
Captações no mercado aberto 10(c) 16.796
Carteira própria 16.796
Relações interdependências 2.897 3.709
Recursos em trânsito de terceiros 15(f) 2.897 3.709
Instrumentos financeiros derivativos 7 18.065 19.926
Instrumentos financeiros derivativos 18.065 19.926
Recursos de aceites e emissão de títulos 10(d) 29.881 6.675
Obrigações por emissão de letras de crédito imobiliário 29.881 6.675
Outras obrigações 13.058 18.344
Carteira de câmbio 9(a) 2.181 3.001
Fiscais e previdenciárias 6.027 6.747
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 10 42
Negociação e intermediação de valores 2.405 5.348
Diversas 2.435 3.206
Exigível a longo prazo 59.893 75.137
Depósitos 55.922 72.038
Depósitos a prazo 10(b) 55.922 72.038
Instrumentos financeiros derivativos 3.971 2.228
Instrumentos financeiros derivativos 7 3.971 2.228
Recursos de aceites e emissão de títulos 10(d) - 871
Obrigações por emissão de letras financeiras - 871
Patrimônio líquido 13 143.918 131.895
Capital social - Domiciliados no País 127.750 127.750
Reservas de capital 1.587 2.285
Reservas de lucros 14.467 3.060
(-) Ajustes de avaliação patrimonial 114 (1.200)
Total do passivo e do patrimônio líquido 394.816 384.093
BR Partners Banco de Investimento S.A. Demonstrações de resultados consolidadas
Semestres findos em 30 de junho de 2016 e 2015
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)
Notas 2016 2015
Receitas da intermediação financeira 96.469 15.438
Operações de crédito 9.793 5.848
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 85.987 10.496
Resultado de operações de câmbio 689 -906
Despesas da intermediação financeira (70.100) (8.669)
Operações de captação no mercado (14.855) (9.262)
Resultado com instrumentos financeiros derivativos 7(f) (55.160) 691
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 8(d) (85) (98)
Resultado bruto da intermediação financeira 26.369 6.769
Outras receitas (despesas) operacionais (13.798) (2.344)
Receitas de prestação de serviços 15(a) 1.512 21.501
Despesas de pessoal 15(d) (6.997) (11.825)
Outras despesas administrativas 15(c) (7.190) (12.228)
Despesas tributárias (1.383) (2.868)
Outras receitas operacionais 15(b) 2.684 3.193
Outras despesas operacionais (2.424) (117)
Resultado operacional 12.571 4.425
Resultado não operacional 27 22
27
Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 12.598 4.447
Imposto de renda e contribuição social 12 (5.572) (1.560)
Imposto de renda (2.373) (914)
Contribuição social (1.917) (555)
Ativo fiscal diferido (1.282) (91)
Participações no lucro 15(e) (229) (491)
Lucro líquido do semestre 6.797 2.396
Número de ações 127.750 127.750
Lucro por ação no final do semestre - R$ 53,21 18,76
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Demonstrações das mutações do patrimônio líquido consolidadas
Semestres findos em 30 de junho de 2016 e 2015
(Em milhares de Reais)
Capital social
Reservas de
capital Reserva legal
Reserva especial Ajustes de avaliação patrimonial Lucros acumulados Total Saldos em 1º de janeiro de 2015 127.750 1.848 150 - - - 129.748
Pagamento baseado em ações - Nota 15(e) - 1.265 - - - - 1.265
Resultado de equivalência reflexa - (314) - - (314)
Lucro líquido do período - - - - - 2.396 2.396
Destinação do lucro líquido - - - -
Reserva legal - - 120 - - (120)
Reserva especial - - - 2.276 - (2.276)
-Exercício stock options - Nota 15(e) - (514) - 514 - -
-Antecipação de lucros e dividendos - Nota 15(d) - - - (1.200) (1.200)
Saldos em 30 de junho de 2015 127.750 2.285 270 2.790 - (1.200) 131.895
Saldos em 1º de janeiro de 2016 127.750 2.640 498 5.922 (9) - 136.801
Ajuste de avaliação patrimonial - Títulos disponíveis para venda - - - - 123 - 123
Resultado de equivalência reflexa - 197 - - - - 197
Lucro líquido do período - - - - - 6.797 6.797
Destinação do lucro líquido - - - -
Reserva legal - - 340 - - (340)
Reserva especial - - - 6.457 - (6.457)
-Exercício stock options - Nota 15(e) - (1.250) - 1.250 - -
-Antecipação de lucros e dividendos - Nota 15(d) - - -
-Saldos em 30 de junho de 2016 127.750 1.587 838 13.629 114 - 143.918
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas.
BR Partners Banco de Investimento S.A. Demonstrações dos fluxos de caixa consolidadas
Semestres findos em 30 de junho de 2016 e 2015
(Em milhares de Reais)
Notas 2016 2015 Fluxos de caixa de atividades operacionais
Lucro líquido 6.797 2.396 Ajuste ao lucro líquido / (prejuízo)
Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa (924) 657
Provisão para operações de crédito 8(d) 85 98
Pagamento baseado em quotas 14(b) 1.250 1.265
Depreciações e amortizações 406 398
Ativo fiscal diferido 8(c) 1.252
-Lucro líquido/(prejuízo) ajustado 8.866 4.814 Variações de ativos e obrigações operacionais
(Aumento)/diminuição em títulos e valores mobiliários 22.620 (26.084)
(Aumento)/diminuição em derivativos (14.479)
-(Aumento)/diminuição em operações de crédito (91.961) (129.158)
(Aumento)/diminuição em outros créditos 15.064 (1.979)
(Aumento)/diminuição em outros valores e bens (195) (255)
Aumento/(diminuição) em depósitos (8.030) 182.804
Aumento/(diminuição) em captações no mercado aberto 16.796 (69.029) Aumento/(diminuição) em recursos de aceites e emissão de títulos 24.788 (2.368)
Aumento/(diminuição) em outras obrigações (6.541) 6.274
Aumento/(diminuição) em relações interdependências 2.806 3.709
Impostos pagos (3.956)
Imposto de renda (2.106)
Contribuição social (1.850)
-Caixa líquido utilizado nas atividades operacionais (34.222) (31.272) Atividades de investimento
Aquisição de imobilizado (15) (9)
Baixa de imobilizado 1
-Aplicações no ativo intangível (38) (96)
Caixa líquido usado nas atividades de investimento (52) (105) Atividades de financiamento
Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 160
-Cessão de crédito 8(c) 45.262 33.345
Dividendos pagos 13(d) - (1.918)
Caixa líquido usado nas atividades de financiamento 45.422 31.427 Aumento de caixa e equivalentes de caixa 11.148 50
Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre 35.902 55.523
Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa 924 (657)
Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre 5 47.974 54.916
Aumento de caixa e equivalentes de caixa 11.148 50
BR Partners Banco de Investimento S.A. Conglomerado Prudencial - Demonstrações financeiras
Semestres findos em 30 de junho de 2016 e 2015
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras consolidadas
(Em milhares de Reais)
1 Contexto operacional
O Conglomerado Prudencial BR Partners é composto pelo BR Partners Banco de Investimento S.A. (“Banco”, “Banco BR Partners” ou “Instituição”), por sua subsidiária integral BR Partners Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (“Corretora”) e pelos fundos de investimento Total Fundo de Investimento Multimercado Investimento no Exterior - Crédito Privado (“Total Fim”) e BR Partners Capital (“BR Capital”).
O Banco BR Partners é constituído sob a forma de sociedade por ações e domiciliado no Brasil, sendo controlado diretamente pela BR Partners Participações Financeiras Ltda. e indiretamente pela BR Advisory Partners Participações S.A., holding que, além da BR Partners Participações Financeiras Ltda., controla também outras sociedades do Grupo BR Partners. O Banco está localizado na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 3.355, na cidade de São Paulo.
A Corretora é constituída sob a forma de sociedade por ações e domiciliada no Brasil, sendo controlada diretamente pelo Banco BR Partners (“Controlador”). A matriz do Banco está localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 3.355, na cidade de São Paulo. A Corretora é subsidiária integral do Banco BR Partners e tem como objetivo complementar as atividades nas áreas de banco de investimento, renda fixa, câmbio, consultoria e assessoria financeira, bem como instituir a prestação de serviços de corretagem para clientes locais e clientes institucionais estrangeiros, nos termos da Resolução no 2.689.
O Total FIM foi constituído em 22 de setembro de 2010 sob a forma de condomínio aberto e iniciou suas atividades em 10 de janeiro de 2011, com prazo indeterminado de duração. Destina-se, exclusivamente, a receber investimentos de seu único cotista, o Banco BR Partners,
investidor qualificado e que tem por objetivo proporcionar ao seu cotista rentabilidade por meio das oportunidades oferecidas pelos mercados de taxa de juros pós-fixadas e prefixadas, índices de preço, moeda estrangeira, renda variável, derivativos e commodities, de forma que o Total FIM fique exposto a vários fatores de risco, sem o compromisso de concentração em nenhum fator especial.
O BR Capital é um fundo domiciliado nas ilhas Cayman, administrado pelo Banco Bradesco S.A., com prazo indeterminado de duração, cuja estratégia de investimento é obter rentabilidade em títulos e valores mobiliários, incluindo ações e títulos de dívida, moedas, opções, futuros e outros derivativos, com foco no mercado brasileiro.
As emissões das demonstrações financeiras do conglomerado prudencial foram autorizadas pela Diretoria em 14 de setembro de 2016.
2 Apresentação das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial BR Partners foram elaboradas de acordo com a Resolução nº 4.280/13 do Conselho Monetário Nacional (CMN), a Circular nº 3.701/14 do Banco Central do Brasil (Bacen) e as regulamentações complementares, com o objetivo de atender aos propósitos específicos da referida resolução.
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Foram aplicadas as definições e os critérios de avaliação e de reconhecimento de ativos, passivos, receitas e despesas previstos na regulamentação consubstanciada no COSIF. Para as entidades não sujeitas às normas do COSIF, foram realizados os ajustes necessários para que a avaliação e o reconhecimento dos ativos, dos passivos, das receitas e das despesas possam refletir adequadamente a regulamentação requerida.
O Banco BR Partners e a Corretora elaboram suas demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis dotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, as quais estão disponíveis no seu site www.brap.com.br.
Conforme determinado no art. 1º, da Resolução nº 4.280/13, as demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial BR Partners abrangem a consolidação das entidades localizadas no País e no exterior sobre as quais detenha controle direto ou indireto. A existência de controle fica caracterizada por participações em empresas localizadas no País em que se detenha, direta ou indiretamente, isoladamente ou em conjunto com outros sócios, direitos de sócio que lhe assegurem preponderância nas deliberações sociais ou poder de eleger ou destituir a maioria dos administradores.
Ainda, nos termos do art. 4º, também da Resolução nº 4.280/13, os fundos de investimento nos quais as entidades integrantes do conglomerado prudencial, sob qualquer forma, assumam ou retenham substancialmente riscos e benefícios, devem integrar as demonstrações financeiras de que trata a mencionada Resolução.
Os saldos das contas patrimoniais e de resultado e os valores das transações entre as empresas consolidadas são eliminados. Estão consolidados os fundos de investimento nos quais o Banco BR Partners é o principal beneficiário ou o detentor das principais obrigações. Os títulos e as aplicações pertencentes às carteiras desses fundos estão classificados por tipo de operação e foram distribuídos por tipo de papel, nas mesmas categorias em que originalmente foram alocados. Os efeitos da variação cambial sobre os investimentos no exterior estão apresentados nas rubricas “Resultado de operações com títulos e valores mobiliários” e “Resultado com instrumentos financeiros derivativos” na demonstração do resultado consolidado.
3 Principais práticas contábeis
a.
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira e aplicações interfinanceiras de liquidez, com vencimentos de até três meses e com risco insignificante de mudança de valor, que são utilizados para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.
b.
Aplicações interfinanceiras de liquidez
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c.
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos
Os títulos e valores mobiliários são registrados pelo custo de aquisição, ajustados a valor de mercado e apresentados no balanço patrimonial conforme a Circular nº 3.068/01 do Bacen, sendo classificados de acordo com a intenção da Administração nas seguintes categorias: • Títulos para negociação - Títulos e Valores Mobiliários adquiridos com o propósito de serem
ativa e frequentemente negociados, apresentados no ativo circulante independentemente de suas datas de vencimento e avaliados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período. Os ganhos e as perdas realizados e não realizados sobre esses títulos são reconhecidos no resultado.
• Títulos disponíveis para venda - Títulos e Valores Mobiliários que poderão ser negociados a qualquer tempo, porém não adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, ajustados ao valor de mercado em contrapartida à conta do patrimônio líquido. Os instrumentos financeiros derivativos são classificados na data de aquisição, de acordo com a intenção da Administração em utilizá-los como instrumento de proteção (hedge) ou não, conforme a Circular nº 3.082/02 do Bacen, e referem-se a operações de swaps, operações a termo de moeda, operações de futuros e opções. Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, tais instrumentos estão classificados na categoria de instrumentos financeiros derivativos não considerados como hedge contábil, sendo assim avaliados a mercado em contrapartida às contas de resultado do período.
d.
Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa
As operações de crédito são registradas a valor presente, calculadas pro rata dia com base na variação do indexador e na taxa de juros contratuais.
As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 59 dias, independentemente de seu nível de risco, são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.
As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando-se em conta a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos inerentes à operação, aos devedores e aos garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do CMN e pelas diretrizes do Bacen, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (perda).
As operações classificadas como nível H permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisão constituída e controladas em contas de compensação por cinco anos, não mais figurando no balanço patrimonial.
Conforme determinado pela Resolução Bacen nº 3.533/08, os ativos financeiros cedidos consideram o grau de transferência dos riscos e dos benefícios dos ativos transferidos para uma outra entidade:
• Quando não há transferência substancial dos riscos e dos benefícios relacionados aos ativos transferidos, os ativos permanecem reconhecidos no balanço do Conglomerado.
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• Quando são transferidos substancialmente todos os riscos e todos os benefícios relacionados aos ativos financeiros, os ativos são baixados do balanço do Conglomerado.
e.
Outros ativos e passivos circulantes e não circulantes
Os outros ativos circulantes e não circulantes são demonstrados ao custo de aquisição acrescido dos rendimentos e das variações monetárias e cambiais incorridos deduzindo-se, quando aplicável, as correspondentes rendas de realização futura e/ou as provisões para perdas. Os outros passivos circulantes e não circulantes são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, deduzidos das correspondentes despesas a apropriar e acrescidos dos encargos e das variações monetárias (em base pro rata) e cambiais incorridos até a data de encerramento do balanço.
f.
Permanente
• Imobilizado de uso
Demonstrado ao custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útil-econômica dos bens, sendo móveis, instalações e equipamentos de comunicação (10% ao ano) e sistema de processamento de dados (20% ao ano).
• Intangível
Corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade, de acordo com a Resolução nº 3.642/08, do CMN. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Composto basicamente por softwares, que são registrados ao custo, deduzido da amortização pelo método linear durante a vida útil estimada (20% ao ano), a partir da data da sua disponibilidade para uso.
g.
Redução do valor recuperável de ativos não financeiros (impairment)
O CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, aprovado pela Resolução do CMN nº 3.566/08, estabelece a necessidade de as entidades efetuarem uma análise periódica para verificar o grau de valor recuperável dos ativos imobilizado, intangível e demais. Em 30 de junho de 2016, a Administração não identificou nenhuma perda em relação ao valor recuperável de ativos não financeiros a ser reconhecida nas demonstrações financeiras.
h.
Depósitos, captações no mercado aberto, recursos de aceites e emissões de títulos
São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata dia.
i.
Passivos circulante e exigível a longo prazo
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Semestres findos em 30 de junho de 2016 e 2015
• Contingências ativas: não são reconhecidas contabilmente, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização sobre as quais não cabem mais recursos. • Contingências passivas: são reconhecidas contabilmente quando, com base na opinião de
assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aqueles classificados como perda remota não requerem provisão e divulgação.
Obrigações legais, fiscais e previdenciárias são demandas judiciais para as quais possam ser contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições.
k.
Imposto de renda, contribuição social, PIS e COFINS
Provisionados às alíquotas abaixo demonstradas, consideram, para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação vigente pertinente a cada encargo, considerando o objeto social para exercer a atividade financeira.
Imposto de renda 15,00%
Adicional de imposto de renda 10,00%
Contribuição social 20,00%
PIS 0,65%
COFINS 4,00%
A provisão para imposto de renda foi constituída à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de adicional de 10% para o lucro tributável excedente a R$ 120 no semestre; a provisão para a contribuição social e constituída à alíquota de 20% sobre o lucro tributável. Os créditos tributários e os passivos diferidos são calculados, basicamente, sobre diferenças temporárias entre o resultado contábil e o fiscal, sobre os prejuízos fiscais e os ajustes ao valor de mercado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos.
De acordo com o disposto na regulamentação vigente, os créditos tributários são registrados na medida em que se considera provável a sua recuperação em base de geração de lucros
tributáveis futuros. A expectativa de realização dos créditos tributários está baseada em projeções de resultados futuros e fundamentada em estudo técnico.
Não há tributação sobre os ganhos auferidos e incorporados ao patrimônio dos fundos de investimento. O cotista do Banco está sujeito às regras de tributação conforme legislação vigente, quando do resgate de quotas.
l.
Benefícios a empregados
(i)
Benefícios de curto prazo e longo prazo
O Banco possui benefícios de curto prazo. Contribuições para previdência, participação no resultado, benefícios não monetários e licenças de curto prazo enquadram-se nessa categoria. O Banco não possui benefícios de longo prazo relativos à rescisão de contrato de trabalho além daqueles estabelecidos pelo sindicato da categoria.
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(ii)
Benefícios rescisórios
O Banco disponibiliza assistência médica aos seus funcionários, conforme estabelecido pelo sindicato da categoria, como forma de benefícios rescisórios.
(iii)
Participação nos lucros
O Banco reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base no programa próprio de participação nos lucros e resultados atrelados e homologados em sindicato. As premissas gerais do programa consistem, basicamente, no resultado da Controladora e nas avaliações individuais de competências de seus colaboradores. Essas despesas foram registradas na conta de “Despesas administrativas”.
m.
Pagamento baseado em quotas
O BR Partners tem cinco programas de pagamento baseado em ações/quotas para os seus colaboradores elegíveis, em que a empresa recebe os serviços prestados e como contraprestação outorga às partes opções de quotas da sua controladora BR Partners Holdco Participações Ltda., a um preço de referência, aplicado um desconto percentual. O valor justo dos serviços dos colaboradores recebidos em troca da outorga de opções é reconhecido como despesas do exercício durante o período no qual o direito é adquirido. Durante esse período, condições específicas de aquisição de direito devem ser atendidas de acordo com a política corporativa de remuneração variável “Plano do Grupo BR Partners de Opção de Compra de Participação Societária”. A contrapartida da despesa registrada no resultado é contabilizada no patrimônio líquido, conforme CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações.
n.
Apuração do resultado
O resultado é apurado pelo regime de competência, que estabelece que as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que ocorrerem, sempre
simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.
4 Processo de gestão de risco
a.
Risco operacional
Em conformidade com as melhores práticas de mercado, o Banco BR Partners mantém uma estrutura para o gerenciamento dos riscos relacionados às atividades operacionais, que atendem ainda ao requerido pela Resolução nº 3.380/06 do CMN. A gestão dos riscos operacionais é realizada através de políticas, processos e metodologias corporativas, com o intuito de evitar possíveis falhas ou inadequação dos processos executados por pessoas ou sistemas internos. Os controles internos são fundamentais nesse processo. Eventuais pontos de não conformidade identificados são avaliados pelas áreas, podendo ou não resultar em melhorias nos processos, nas metodologias e nas políticas. Os principais casos são reportados ao Comitê de Riscos e Compliance, através do Relatório de Auditoria Interna, com o objetivo de garantir uma eficiente gestão dos riscos operacionais e mitigação de possíveis perdas na Instituição.
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c.
Risco de liquidez
O Banco BR Partners possui um processo de gerenciamento de risco de liquidez que proporciona a permanente adequação do seu gerenciamento à natureza e complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos e sistemas. Objetivando o gerenciamento da exposição ao risco de liquidez, o Banco possui diversos controles, como reserva mínima de liquidez, projeção de fluxo de caixa que busca prevenir as necessidades ou os excessos de recursos com a devida antecedência, de tal forma que seja possível a antecipação de medidas preventivas, nível de liquidez em cenário adverso e plano de contingência em caso de baixa liquidez. Diariamente, são gerados relatórios para acompanhamento da reserva mínima de liquidez, que são utilizados para verificar a aderência às normas e aos limites em vigor.
d.
Risco de crédito
O Banco BR Partners possui um processo de gerenciamento de risco de crédito que proporciona a permanente adequação do seu gerenciamento à natureza e à complexidade de seus produtos e seus serviços. A identificação e a análise do risco de crédito são feitas inicialmente quando da aprovação de um produto ou serviço. Toda proposta que envolve risco de crédito ou contraparte é avaliada pela área de crédito, sendo então a proposta submetida à avaliação/aprovação do Comitê de Risco de Crédito. O monitoramento, a comunicação e o controle são feitos através do Relatório de Risco de Crédito.
e.
Responsabilidade socioambiental
O Banco BR Partners possui política específica sobre a Responsabilidade Socioambiental, na qual são definidas as principais diretrizes para a identificação, a avaliação, o monitoramento, a mitigação e o controle do risco socioambiental, em aderência à Resolução nº 4.327/14 do Banco Central. O Banco ainda dispõe de ferramentas de pesquisa, processos internos de análise e estrutura de governança que propiciam o gerenciamento desses riscos; também aplicamos, de acordo com critérios internos de elegibilidade, questionários socioambientais aos clientes.
f.
Gerenciamento do capital
A gestão de capital é exercida pela Administração da BR Partners e visa a assegurar que a análise da suficiência do capital seja feita de maneira independente e técnica, levando em consideração os riscos existentes e os inseridos no planejamento estratégico. O processo de governança do gerenciamento de capital é composto por um comitê específico, o Comitê de Gestão de Capital, destacando-se a participação dos principais executivos e das áreas-chave dentro da Instituição.
A estrutura que rege a gestão do risco operacional, risco de mercado, risco de liquidez, risco de crédito e gerenciamento de capital do Conglomerado está disponível no endereço
www.brap.com.br.
g.
Índice de Basileia
O Banco Central do Brasil, através das Resoluções nºs 4.192/13 e 4.278/13, instituiu a apuração do patrimônio de referência do Conglomerado Prudencial e, através da Resolução nº 4.193/13, instituiu apuração do patrimônio de referência mínimo requerido para os ativos ponderados por risco (RWA). O índice de Basileia, em 30 de junho de 2016 apurado com base no conglomerado prudencial, é de 50,7% (31,9% em 30 de junho de 2015). A tabela abaixo demonstra, além do índice de Basileia, a composição do patrimônio de referência e também as parcelas requeridas pelos ativos ponderados pelo risco (RWA).
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Semestres findos em 30 de junho de 2016 e 2015
Conglomerado Prudencial
30.06.2016 30.06.2015
Patrimônio de referência 142.189 130.761
Patrimônio de referência - Nível I 142.189 130.761
Capital principal 142.189 130.761
Capital complementar -
-Patrimônio de referência - Nível II -
-Dívidas subordinadas -
Ativos ponderados elo risco (RWA) 280.512 409.726
Risco de crédito 148.724 122.465 Risco de mercado 79.896 265.671 Risco operacional 51.892 21.590 Índice de Basileia 50,7% 31,9% Nível I (IN1) 50,7% 31,9%
Capital principal (ICP) 50,7% 31,9%
Capital complementar 0,0% 0,0%
Nível II 0,0% 0,0%
5 Caixa e equivalentes de caixa
a.
Disponibilidades
30.06.2016 30.06.2015
Depósitos bancários 13 4.797
Reservas livres 69 359
Disponibilidades em moedas estrangeiras 18.632 15.763
18.714 20.919
b.
Aplicações interfinanceiras de liquidez
30.06.2016 30.06.2015
Aplicações no mercado aberto 29.260 24.197
Posição bancada 28.961 3.696
Posição financiada 299 20.501
Aplicações em depósitos interfinanceiros - 9.800
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6 Títulos e valores mobiliários
A carteira de títulos e valores mobiliários está classificada conforme os critérios estabelecidos na Circular nº 3.068/01 do Bacen, nas categorias “para negociação” e “disponível para venda”. No balanço patrimonial consolidado, os títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulos para negociação” são apresentados como ativo circulante, independentemente dos prazos de vencimento.
a.
Classificação e composição da carteira
30.06.2016 30.06.2015 Valor de custo Ganhos/ (perdas) não
realizados Valor de mercado mercadoValor de
Títulos para negociação 104.217 4.043 108.260 81.121
Carteira própria 104.217 4.043 108.260 81.121
LFT 100.816 4.039 104.855 4.390
LTN 3.135 3 3.138 59.330
NTN-B - - - 363
NTN-F 160 1 161
Certificados de recebíveis imobiliários - - - 6.880
Títulos de renda fixa privados 106 - 106 10.158
Vinculados a operações compromissadas 16.858 (18) 16.840
LTN 16.858 (18) 16.840
-Vinculados à prestação de garantias 20.602 461 21.063 79.263
LFT 18.576 458 19.034 9.460
LTN 2.026 3 2.029 69.803
Títulos disponíveis para venda 9.043 (242) 8.801 4.242
Cotas de fundo de investimento em direitos creditórios 5.101 - 5.101 4.242 Certificados de recebíveis imobiliários 3.942 (242) 3.700
-TOTAL 150.720 4.244 154.964 164.626
Os títulos públicos estão registrados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) do Banco Central do Brasil, cujo valor de mercado foi calculado através dos preços divulgados pela ANBIMA.
Os títulos privados estão registrados na Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos), cuja valorização é efetuada pelo IGP-M + taxa de juros prefixada para os Certificados de Recebíveis Imobiliários.
Os títulos de renda fixa privados são títulos emitidos por empresas brasileiras, negociados no exterior e registrados na carteira do BR Partners Capital.
Os títulos de renda variável são ações de empresas brasileiras negociados na bolsa de valores e registrados na carteira do Total FIM.
O valor da aplicação em cotas do fundo reflete o valor da última cota divulgada pelo administrador do fundo, contemplando os resgates e as aplicações realizados no período.
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Semestres findos em 30 de junho de 2016 e 2015
As cotas de fundo de investimento em direitos creditórios são representadas pelo FIDC - Global Mercantil Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Multissetorial, administrado pela Socopa - Sociedade Corretora Paulista S.A., instituição financeira devidamente autorizada para tanto, constituído sob a forma de condomínio fechado, com o objetivo de proporcionar a seus cotistas valorização de suas cotas por meio de aquisição pelo Fundo de Direitos de Crédito e de Ativos Financeiros.
b.
Composição por prazo de vencimento do papel
30.06.2016 30.06.2015
Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 5 anos Acima de 5 anos Valor de mercado mercadoValor de Carteira própria 950 162 73.028 42.921 117.061 85.363 Vinculados a operações compromissadas - - - 16.840 16.840 Vinculados à prestação de garantias - - 2.027 19.036 21.063 79.263 TOTAL 950 162 75.055 78.797 154.964 164.626
7 Instrumentos financeiros derivativos
O Grupo BR Partners utiliza instrumentos financeiros derivativos de acordo com sua política de gestão de riscos, com diferentes contrapartes, para a gestão dos riscos das exposições próprias ou de clientes, principalmente nos mercados de moedas e taxas de juros. Essas operações são registradas e custodiadas na BM&FBOVESPA ou na CETIP S.A. - Mercados Organizados. A área de gestão de riscos monitora diariamente o enquadramento do Grupo BR Partners aos parâmetros definidos na Política de Riscos do BR Partners. Essa política tem como objetivo estabelecer a tolerância do Comitê de Gestão do BR Partners às exposições ao risco de mercado, definir as técnicas para efetivamente gerenciar, mitigar e prevenir a exposição excessiva ao risco de mercado.
O valor justo dos instrumentos derivativos é calculado com base nos preços de mercado dos seus ativos-
objetos (mark-to-market), outros instrumentos financeiros derivativos semelhantes e modelos de apreçamento. Diariamente, são verificadas as oscilações das variáveis de mercado que
influenciam no valor justo dos instrumentos financeiros derivativos, e estas são incorporadas automaticamente. As informações utilizadas são de fontes oficiais e a metodologia de apuração respeita o que foi aprovado internamente pela Diretoria e pelas áreas de riscos.
As operações atualmente têm como objetivo a finalidade contábil de negociação, são
contabilizadas pelo valor justo em contas patrimoniais, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados reconhecidos no resultado do semestre. Os valores dos contratos ou os valores referenciais são registrados em contas de compensação.
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a.
Composição por indexador
30.06.2016
Valor a receber Valor a pagar Valor nominal
Swap 21.464 (15.249) 861.465 CDI x Dólar 17.294 (605) 143.560 Dólar x CDI 3.566 (13.782) 343.825 Dólar x Libor 486 - 171.069 Pré x CDI 118 (862) 203.011 NDF 22.324 (6.154) 377.656 Dólar x Pré - (6.154) 75.026 Pré x Dólar 22.324 - 302.630 Opções 473 (633) 1.114.527 Compra de opção 473 - 535.227 Compra de IDI 37 - 443.100 Compra de opções 436 - 92.127 Venda de opção - (633) 579.300 Venda de Dólar - (514) 136.400 Venda de IDI - (119) 442.900 Futuros 2.636 (2.405) 1.084.348 Posição comprada 22 (2.404) 448.081 DDI (750) 122.670 DI1 22 (38) 149.749 DOL - (1.605) 174.699 FUT WDO - (11) 963 Posição vendida 2.614 (1) 636.267 DDI 2.413 (1) 393.949 DI1 51 - 228.676 DOL 150 - 13.642 Total 46.897 (24.441) 3.437.996 30.06.2015
Valor a receber Valor a pagar Valor nominal
Swap 10.976 (9.802) 735.281 Dólar x CDI 7.620 (272) 218.570 Dólar x Libor 1.295 - 117.197 CDI x Dólar 2.061 (7.767) 162.916 Pré x CDI - (1.763) 236.598 NDF 14.298 (2.245) 677.731 Dólar x Pré 7.362 (169) 198.666 Pré x Dólar 6.936 (2.076) 479.065 Opções 13 (10.107) 1.667.990 Compra de opção 13 - 37.990 Venda de ações 13 - 37.990 Venda de opção - (10.107) 1.630.000 Venda de Dólar - (10.104) 114.000 Venda de ações - (3) 36.800 Venda de DI - - 1.479.200 Futuros 1.203 (5.338) 1.739.603 Posição comprada 1.203 (3.669) 1.692.462 DDI 897 (2.411) 648.227 DI1 8 (194) 619.738 DOL 298 (1.064) 424.497 Posição vendida - (1.669) 47.141 DI1 - (9) 47.141 DOL - (1.660) -Total 26.490 (27.492) 4.820.605
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Semestres findos em 30 de junho de 2016 e 2015
b.
Comparação entre o valor de custo e o valor de mercado
30.06.2016 30.06.2015 Valor de custo Ganhos/ (perdas) não realizados Redutor de risco de crédito Valor de mercado Valor de mercado Ativo Swap 17.807 3.657 - 21.464 10.976 Opções 176 297 - 473 13 Futuros - - - 2.636 1.203 NDF 24.411 (2.087) - 22.324 14.298 Total 42.394 1.867 46.897 26.490 Passivo Swap (49.892) (84) 34.727 (15.249) (9.802) Opções (3.263) 2.630 - (633) (10.107) Futuros - - - (2.405) (5.338) NDF (5.574) (580) - (6.154) (2.245) Total (58.729) 1.966 34.727 (24.441) (27.492)
c.
Composição por vencimentos
30.06.2016 30.06.2015
Até 3 meses De 4 a 12 meses De 1 a 3 anos Total Total
Ativo Swap 276 13.848 7.340 21.464 10.976 NDF 12.903 9.421 - 22.324 14.298 Opções - 473 - 473 13 Futuros 2.636 - - 2.636 1.203 Total 15.815 23.742 7.340 46.897 26.490 Passivo Swap (197) (11.081) (3.971) (15.249) (9.802) Opções - (633) - (633) (10.107) NDF (802) (5.352) - (6.154) (2.245) Futuros (2.405) - - (2.405) (5.338) Total (3.404) (17.066) (3.971) (24.441) (27.492)
d.
Valor referencial por local de negociação
Bolsas Balcão (CETIP) 30.06.2016 30.06.2015
Swap 49.788 811.677 861.465 735.281
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Semestres findos em 30 de junho de 2016 e 2015
e.
Valor referencial por contraparte
30.06.2016 30.06.2015 Pessoa jurídica Instituições financeiras Investidores institucionais Câmaras de
liquidações Total Total
Swap 335.419 145.508 380.538 - 861.465 735.281
Futuros - - - 1.084.348 1.084.348 1.739.603
Opções - - - 1.114.527 1.114.527 1.667.990
NDF 244.588 133.068 - - 377.656 677.731
Total 580.007 278.576 380.538 2.198.875 3.437.996 4.820.605
f.
Resultado por produto
2016 2015 Receita Despesa Resultado do exercício Resultado do exercício Swap 95.835 (35.753) 60.082 15.405 Futuros 612.993 (627.372) (14.379) (20.142) Opções 40.176 (36.036) 4.140 7.365 NDF 52.802 (157.805) (105.003) (1.937) Total 801.806 (856.966) (55.160) 691
As garantias dadas nas operações de instrumentos financeiros derivativos com a BM&F são representadas por títulos públicos federais e totalizam R$ 16.840 (R$ 79.263 em 30 de junho de 2015) registradas como vinculados à prestação de garantias.
8 Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa
A classificação das operações de crédito e a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa foram definidas de acordo com o estabelecido pela Resolução nº 2.682 do CMN.a.
Composição por operações e níveis de risco
Níveis de risco
30.06.2016 30.06.2015
AA A B Total Total Empréstimos e títulos descontados 80.764 24.176 3.735 108.675 90.502
Financiamentos - 433 - 433 17.705
Títulos descontados 25.677 25.677
Total 106.441 24.609 3.735 134.785 108.207
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b.
Composição por setor de atividade
30.06.2016 30.06.2015
Setor privado
Outros serviços 134.352 90.782
Pessoas físicas 433 17.425
Total 134.785 108.207
c.
Composição por vencimento
Parcelas vincendas 30.06.2016 30.06.2015 De 1 a 30 dias 1.206 1.137 De 31 a 60 dias 81.081 320 De 61 a 90 dias 2.189 1.482 De 91 a 180 dias 1.917 1.843 De 181 a 365 dias 22.926 90.334 Acima de 365 dias 25.466 13.091 Total 134.785 108.207
Durante o primeiro semestre de 2016, o Banco realizou cessões de crédito sem coobrigação no montante de R$ 43.963 (R$ 32.907 em 2015). O lucro obtido com a venda das operações de crédito foi de R$ 1.299 (R$ 438 em 2015) registrado em “Outras receitas operacionais”.
d.
Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa
Saldo inicial em 1º de janeiro de 2015 119
Constituição (908)
Reversão 1.006
Saldo em 31 de junho de 2015 217
Saldo inicial em 1º de janeiro de 2016 75
Constituição 947
Reversão (862)
Saldo em 30 de junho de 2016 160
e.
Operações ativas vinculadas
O Banco possui operações enquadradas como operações ativas vinculadas, conforme Circular Bacen nº 2.921/02, firmadas com pessoa jurídica, resultando em maior garantia de liquidação financeira com as partes com as quais possui essa modalidade de acordo. O montante total dos créditos cobertos por essa modalidade em 30 de junho de 2016 é de R$ 104.941 (R$ 80.800 em 2015).
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9 Outros créditos
30.06.2016 30.06.2015
Carteira de câmbio 835 2.968
Serviços prestados a receber - 17.443
Negociação e intermediação de valores (1) 2.636 1.203
Adiantamentos e antecipações salariais 318 261
Ativo fiscal diferido (2) 2.355 2.957
Devedores por depósito em garantia (3) 868 801
Imposto de renda e contribuições a compensar 1.513 1.495
Pagamentos a ressarcir 1.220 300
Valores a receber de empresas ligadas - Nota (14) 1.117 1.058
Outros 1 6
Total 10.863 28.492
(1) O valor classificado em “Negociação e intermediação de valores” refere-se a valores a receber de “Ajuste Diário - Futuro” relacionados a contratos de derivativos com a BMF&BOVESPA (R$ 1.203 em 30 de junho de 2015). (2) Refere-se a créditos tributários de imposto de renda e contribuição social - Nota Explicativa nº 13(b).
(3) Valor referente a depósito de caução sobre o contrato de aluguel de imóvel utilizado pelo BR Partners corrigido ao índice de caderneta de poupança.
a.
Carteira de Câmbio
30.06.2016 30.06.2015
Câmbio comprado a liquidar - 2.968
Direitos sobre vendas de câmbio 2.240
-(-) Adiantamentos em moeda nacional recebidos (1.405)
-Câmbio vendido a liquidar (2.181)
-Obrigações por compras de câmbio - (3.001)
Total (1.346) (33)
10 Depósitos, recursos de aceites e emissão de títulos e captações no
mercado aberto
meses Até 3 4 a 12 meses 1 a 3 anos 30.06.2016 Saldo em 30.06.2015Saldo em
Depósitos interfinanceiros (a) 5.000 - - 5.000 4.031 Depósitos a prazo 88.814 16.494 55.922 161.230 196.414
Captações no mercado aberto 16.796 - - 16.796
-Recursos de aceites e emissão de títulos 29.881 7.546
Letras de crédito imobiliário 16.771 12.117 - 28.888 6.675
Letras financeiras 993 - - 993 871
Total 128.374 28.611 55.922 212.907 207.991
a.
Depósitos interfinanceiros
Representados por captações em Certificados de Depósitos Interfinanceiros com instituições financeiras, no valor de R$ 5.000 (R$ 4.031 em 30 de junho de 2015).
BR Partners Banco de Investimento S.A. Conglomerado Prudencial - Demonstrações financeiras
Semestres findos em 30 de junho de 2016 e 2015
b.
Depósitos a prazo
Representado por captações em Certificados de Depósitos Bancários com clientes no valor de R$ 161.230 (R$ 196.414 em 30 de junho de 2015), com vencimento até 6 de junho de 2019. O montante de R$ 4.836 (R$ 5.409 em 30 de junho de 2015) corresponde a transações nas quais as contrapartes são partes relacionadas (Nota Explicativa nº 14 (a)). As taxas correspondentes variam de 100% a 114,5% do CDI e de 12,68% a 16,89% nas operações prefixadas.
c.
Captações no mercado aberto
Em 30 de junho de 2016, o montante de R$ 16.796 era representado, em sua totalidade, por operações de compromisso de recompra. Em 30 de junho de 2015, o Banco não possuía operações desta natureza.
d.
Recursos de aceites e emissão de títulos
Representado por captações em Letras de Crédito Imobiliário no valor de R$ 28.888 (R$ 6.675 em 30 de junho de 2015) com vencimento até 28 de março de 2017 às taxas que variam de 91% a 100% do CDI, e Letras Financeiras no valor de R$ 993 (R$ 871 em 30 de junho de 2015), com vencimento em 14 de abril de 2017 à taxa de 100% do CDI.
11 Outras obrigações
a.
Fiscais e previdenciárias
30.06.2016 30.06.2015
Provisões para IRPJ e CSLL 2.211 4.141
Provisões para IRPJ e CSLL diferidos 3.211 340
Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros 26 62
Impostos e contribuições sobre salários 331 330
Provisão para PIS e COFINS - 842
Provisão para ISS - 955
Outros 248 77
Total 6.027 6.747
b.
Negociação e intermediação de valores
30.06.2016 30.06.2015
Comissões e corretagens a pagar 1 10
Ativos financeiros e mercadorias a liquidar 2.404 5.338
2.405 5.348
c.
Diversas
BR Partners Banco de Investimento S.A. Conglomerado Prudencial - Demonstrações financeiras
Semestres findos em 30 de junho de 2016 e 2015
12 Imposto de renda e contribuição social
a.
A tributação sobre o resultado do exercício está demonstrada abaixo:
2016 2015
Imposto de renda Contribuição social de renda Imposto Contribuição social Resultado antes da tributação sobre o lucro, deduzido das
participações nos lucros 12.369 12.369 3.956 3.956
Alíquota (25% IR e 15% CS) - - (989) (593)
Alíquota (25% IR e 20% CS) (3.132) (2.527) -
-Adições/exclusões permanentes 48 40 (163) (98)
Adições/exclusões temporárias 682 547 -
-Marcação a mercado - TVM e derivativos 1.154 924 -
-Compensação do prejuízo fiscal 30 23 -
-Total do imposto de renda e da contribuição social (1.218) (993) (1.152) (691)
Ativos e passivos diferidos (1.867) (1.494) 278 166
Total do imposto de renda e da contribuição social (3.085) (2.487) (874) (525)
b.
Composição e movimentação dos créditos tributários sobre prejuízo fiscal e
diferenças temporárias
31.12.2015 Saldo em Constituição Reversão 30.06.2016Saldo em
Ativo diferido
Diferenças temporárias 2.087 953 (2.153) 887
Prejuízo fiscal 1.520 - (52) 1.468
Total dos créditos tributários 3.607 953 (2.205) 2.355
Passivo diferido
Receitas sobre operações com derivativos 1.132 3.291 (1.212) 3.211 Total dos créditos tributários 1.132 3.291 (1.212) 3.211
c.
Previsão de realização dos créditos tributários sobre prejuízo fiscal e diferenças
temporárias
Previsão de realização Valor presente
2016 431 405 2017 496 414 2018 515 381 2019 324 212 2020 235 137 2021 230 118 2022 124 57 Total 2.355 1.724
O valor presente dos créditos tributários foi calculado considerando a taxa média de captação do CDI.
A Administração, com base nas suas projeções de resultados, entende que irá auferir resultados tributáveis em até dez anos para absorver os créditos tributários registrados nas demonstrações financeiras. Essa estimativa é periodicamente revisada, de modo que eventuais alterações na perspectiva de recuperação desses créditos sejam tempestivamente consideradas nas
BR Partners Banco de Investimento S.A. Conglomerado Prudencial - Demonstrações financeiras
Semestres findos em 30 de junho de 2016 e 2015
13 Patrimônio líquido
a.
Capital social
O capital social do Banco totalmente subscrito e integralizado é representado por 127.750.000 (cento e vinte e sete milhões, setecentos e cinquenta mil) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, ao valor de R$ 1 (um real) cada uma.
b.
Reservas de capital
São representadas pelo reconhecimento do plano de pagamento baseado em quotas.
c.
Reservas de lucros
A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar capital.
d.
Dividendos e juros sobre o capital próprio
Ao fim de cada exercício, os acionistas terão direito a um dividendo obrigatório não cumulativo correspondente à totalidade do lucro líquido ajustado, podendo a Diretoria informar aos
acionistas, com exposição justificada e aprovada por unanimidade em Assembleia Geral, deixar de distribuir lucros ou reter em reservas conforme a situação financeira do Banco.
O Banco também poderá, a qualquer tempo, ad referendum da Assembleia Geral, levantar balanços em períodos menores em cumprimento a requisitos legais ou para atender a interesses societários, declarar e pagar dividendos intermediários, intercalares ou juros sobre capital próprio à conta de lucros do exercício corrente ou reserva de lucros de exercícios anteriores. Em 30 de junho de 2015, o Banco efetuou o pagamento de R$ 1.200 a título de antecipação de dividendos.
No primeiro semestre de 2016, o Banco não efetuou antecipação de dividendos.
e.
Pagamento baseado em quotas
Os colaboradores elegíveis do Banco terão pagamentos diferidos ao longo do programa, e o período de diferimento de cada programa é de cinco anos. O pagamento ocorre de forma igualitária em cinco parcelas anuais consecutivas. O exercício das parcelas pode ser postergado, exceto para a última parcela. Em cada programa anual, o exercício da primeira tranche terá obrigatoriamente carência inicial de 1 (um) ano. Passado esse período, as primeiras quatro parcelas poderão ser postergadas num prazo máximo limitado à data da quinta parcela (dita não prorrogável) de cada programa.
Em decorrência das alterações ocorridas na Ata de Assembleia Geral Extraordinária da BR Advisory Partners Participações S.A. (“Companhia”) de 19 de março de 2014 e na ata que aprovou o plano de stock options, em que foi deliberada a desistência do exercício de outorga de opção de compra de ações de emissão da Companhia a seus administradores, empregados ou pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou a sociedade sob seu controle e sobre a
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Semestres findos em 30 de junho de 2016 e 2015
O montante registrado no patrimônio líquido em 30 de junho de 2016 é de R$ 1.587 (R$ 2.285 em 30 de junho de 2015).
Quantidade de quotas
Preço médio de exercício por
quota - R$ Valor da quota - R$ (milhares)
Em 30 de junho de 2015 863.600.000 0,01 8.636 Estorno do plano (225.000.000) 0,01 (2.250) Em 31 de dezembro de 2015 638.600.000 0,01 6.386 Estorno do plano (203.250.000) 0,01 (2.033) Concedidas 110.000.000 0,01 1.100 Exercidas (159.650.000) 0,01 (1.597) Em 30 de junho de 2016 385.700.000 0,01 3.857
14 Transações com partes relacionadas
As operações entre partes relacionadas são divulgadas em atendimento à Resolução nº 3.750/09 do CMN.
a.
Transações e saldos
As transações entre partes relacionadas foram efetuadas em termos equivalentes aos que prevalecem em transações entre partes independentes, considerando-se prazos e taxas médias usuais de mercado e a ausência de risco, vigente nas respectivas datas.