ATA DA ASSEMBLEIA FINAL DO I ECOPET 2014
Aos doze dias de abril de dois mil e quatorze, às quatorze horas, no auditório do Centro Cultural do Campus da Universidade Federal de Mato Grosso, situada na Avenida Fernando Corrêa da Costa, nº 2.367, Bairro Boa Esperança, Cuiabá/Mato Grosso, CEP 78.060-900; foi dado início a assembleia de encerramento do I Encontro Centro-Oeste dos Grupos PET, contando com a presença de Tutores PET, Integrantes Discentes e do diretor da CENAPET, Álvaro Ayala. Em abertura o coordenador geral do evento, Prof. Dr. Rodrigo Marques (PET Geografia/Tutor/UFMT) fez os agradecimentos, pautando o roteiro a ser seguido em assembleia, e com isso seus objetivos: a) Aprovação da sede do II ECOPET 2015, b) Aprovação da carta de apoio a Instituição sede, c) Apresentação das deliberações dos GTs, discussão e fechamentos das mesmas, e d) Eleição dos representantes docente e discente para o Conselho da CENAPET. Em sequência houve uma breve fala do Prof. Dr. Álvaro Ayala sobre as expectativas para o XIX ENAPET 2014, que ocorrerá entre os dias vinte e oito de julho e dois de agosto de dois mil e quatorze, em Santa Maria/RS, com o tema “Inovação e formação: o desafio dessa construção” e que contará com um público estimado de dois mil participantes. Seguindo o roteiro, houve a votação que aprovou a confirmação da Instituição responsável pelo II ECOPET 2015, em que a UnB foi escolhida; após feito isso, foi votada ainda a carta de apoio endereçada a tal instituição (Anexo I). Em seguida foram iniciadas as leituras dos textos desenvolvidos nos GTs (GT1 - Filosofia do Programa e Educação Tutorial; GT2 - Ensino, Pesquisa e Extensão e Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão; e GT3 - Melhoria do curso de graduação [ou da IES] e da formação dos demais discentes do curso ou da IES, Papel do tutor e organização interna dos grupos e Avaliação) e após cada leitura, realizada por representantes dos GTs (GT1 - Thamara Nayme de A. Nascimento (PET Geografia/Geografia/UFMT), GT2 - Vinícius Henrique Farias Brito (PET Elétrica/Engenharia Elétrica/UFMT), e GT3 - Jamille Silva de Oliveira (PET Conexões de Saberes/Psicologia/UFMT), foram feitas as
revisões em ordem de votação pela plenária, após a conclusão das edições foi feita a leitura geral do documento aprovado (Anexo II). Ao fim, foram votados representantes docente e discente para o Conselho da CENAPET, em que, no quesito docente houve a candidatura única da Profa. Dra. Rute Izabel Simões Conceição (PET Letras/Tutora/UFGD), que foi eleita por aclamação, e no quesito discente, houve duas candidaturas, de Lurdes Aparecida Machado (PET Pedagogia/Ciências Sociais/UFMS), com 27 votos e Mateus Siqueira Quinalia (PET Elétrica/Engenharia Elétrica/UFMT), com 32 votos, em que o discente da UFMT foi eleito. O fim da plenária ocorreu às dezoito horas e vinte minutos do dia doze de abril de dois mil e quatorze. Não tendo mais nada a declarar, eu, Jamille Silva de Oliveira (PET Conexões de Saberes/Psicologia/UFMT), e as demais secretárias, Bárbara Morais Gianesini (PET Elétrica/Engenharia Elétrica/UFMT) e Thamara Nayme de Arruda Nascimento (PET Geografia/ Geografia/UFMT), lavramos a ata do I ECOPET 2014, que é assinada juntamente pelo prof. Dr. Rodrigo Marques, coordenador geral do evento.
(Anexo I)
SEDE II ECOPET 2015
A assembleia do I ECOPET, realizada em Cuiabá, no dia 12 de abril de 2014, cumprimenta a UnB pelo aceite em sediar o II ECOPET 2015, manifestado pelo Decanato de Ensino de Graduação, na pessoa do Decano Mauro Luiz Rabelo.
Ressalta-se que a realização deste evento nessa instituição é fundamental para a articulação e o fortalecimento dos grupos PET da região Centro-Oeste, sobretudo da UnB.
_____________________________ Coordenador Geral do I ECOPET
(Anexo II)
DELIBERAÇÕES DOS GTS
GT 1
FILOSOFIA DO PROGRAMA E CARACTERIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO TUTORIAL
Iniciou-se falando que existem várias percepções do PET podendo ser convergentes, complementares ou, até, divergentes, conforme o lugar desde onde é feita a análise: governo, instituições, tutores, discentes bolsistas e comunidade acadêmica. O certo é que o Pet incomoda; é diferente e faz a diferença.
O Grupo fez uma retrospectiva histórica do PET desde a sua concepção como Programa Especial de Treinamento até os dias atuais (com a incorporação de outros grupos e programas). Destacou-se a característica de resistência e de luta contra a sua extinção (período em que o PET evidenciou mais um perfil de movimento).
Atualmente o Programa é percebido como uma iniciativa bem sucedida para a
melhoria da formação que utiliza a ferramenta da educação tutorial ancorada nas
seguintes princípios:
a) Formação ampla (técnico-científica, humanística, ética, protagonista);
b) Associabilidade entre extensão-pesquisa-ensino com linhas e modos de ação peculiares;
c) Atuação coletiva respeitando aos diferentes ritmos, interesses, características e projetos de vida de cada membro;
d) Interação com os respectivos cursos, entre os diversos grupos PET e com as comunidades envolvidas;
e) Utilização dos saberes locais e científicos para melhorar a realidade das pessoas – uso social dos saberes;
f) Preparação dos discentes para a escolha e para o exercício consciente da sua profissão, na academia, no mercado etc.
g) Construção de um ambiente de formação pautado na excelência de formação, com percepção social e envolvimento interno (comunidade educativa) e externo (comunidade em geral);
h) Espaço de convívio reflexivo e proativo que resulta na formação de lideranças (estudantis, comunitárias, políticas, acadêmicas etc.) aptas a atuarem na pós-graduação, na comunidade, nas escolas, nos sindicatos, partidos e demais espaços de participação social.
Cuidados (decorrentes dos modelos de planejamento e relatórios exigidos pelo MEC):
a) Estar atento para o risco de projetos com expectativas de aplicação imediata, sem um tempo de maturação e aprofundamento;
b) Estar atento aos projetos de curtíssima duração e de alcance limitado (sem replicação) ou de natureza assistencialista;
c) Ter o cuidado com a segmentação das atividades ao elaborar os planejamentos e relatórios.
GT 2 EXTENSÃO
Extensão são ações que agregam conhecimento e experiências, colocando em prática o aprendizado mútuo entre IES e sociedade.
As ações de extensão podem extrapolar as áreas específicas de formação de cada PET, desde que promovam a troca de conhecimentos entre sociedade e IES.
Os objetivos da extensão, no âmbito do PET, voltam-se à promoção intelectual, cidadã, técnica, científica, ética e cultural em benefício dos envolvidos.
PESQUISA
A pesquisa no contexto do PET proporciona aos seus integrantes, a aprendizagem e o desenvolvimento do raciocínio científico e tecnológico, interagindo com a extensão e o ensino.
Não deve haver valoração diferenciada nas modalidades de pesquisa no PET, desde que promovam novos conhecimentos.
Não devem haver restrições quanto aos integrantes do PET realizarem pesquisas com qualquer outra instituição ou programas de pesquisa.
Os integrantes do PET devem receber acompanhamento do grupo, do tutor ou de pesquisador responsável durante a realização da pesquisa.
ENSINO
Ensino pode ser caracterizado como atividades para a formação do conhecimento dos integrantes do PET e o seu compartilhamento com a comunidade acadêmica e/ou externa IES, tais como: embasamento teórico-metodológico, grupos de estudos, palestras, minicursos, disciplinas complementares, entre outras.
A organização e/ou a participação em atividades tais como eventos, palestras, seminários, etc. caracterizam-se como ensino.
A formação específica dos integrantes do PET deve ocorrer de modo a garantir a função de multiplicadores de conhecimentos.
INDISSOCIABILIDADE
Buscar desenvolver atividades de extensão, integrando ensino e pesquisa;
Buscar soluções para problemas decorrentes do curso buscando trabalhar com atividades de ensino pesquisa e extensão;
Pensar ações de extensão a partir de problemas enfrentados nas sociedades; Buscar soluções para problemas estruturais nas IES;
Proporcionar a formação completa dos integrantes discentes através das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão;
Importância de identificar e visualizar os benefícios de Ensino, Pesquisa e Extensão nas atividades desenvolvidas;
Buscar projetos com formação mais humanística;
Priorizar a associabilidade das ações de Ensino, Pesquisa e Extensão buscando um núcleo comum.
Pode-se promover a associabilidade por vários caminhos, dois deles seriam partir de experiências com a sociedade ou da discussão de um problema dentro do grupo abordando os três eixos.
Ensino
Extensão
Pesquisa
GT 3
MELHORIA DO CURSO DE GRADUAÇÃO (OU DA IES) E DA FORMAÇÃO DOS DEMAIS DISCENTES DO CURSO OU DA IES.
I – O Programa de Educação Tutorial deve favorecer a formação dos integrantes do grupo PET bem como de outros discentes do curso/IES, por meio de uma maior valorização e ampliação das oficinas internas, propondo por meio do ensino a produção de pesquisa a partir dos resultados obtidos por meio de projeto de extensão, contemplando a associabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Deve-se destacar a importância da ação dos grupos PET nos PPCs (Projeto Pedagógico de Curso), dar ênfase a ação dos integrantes do PET como multiplicadores das ações, havendo a possibilidade dos demais discentes participarem nas ações do PET como atividades complementares na IES.
II – É desejável que o PET atue em parceria com outros professores e colaboradores externos, socializando as ações promovidas pelos grupos PET.
PAPEL DO TUTOR E ORGANIZAÇÃO INTERNA DOS GRUPOS.
I – Os tutores devem fazer o acompanhamento, a integração, a capacitação, o fomento, a avaliação e a supervisão das ações do PET em conjunto com os integrantes discentes, sem se restringir somente à contribuição técnica.
II – Deve-se evitar a sobrecarga do tutor com atividades burocráticas.
IV – É papel do tutor promover a organização interna, tal que cada PET tenha seu regimento interno com base no documento padrão.
AVALIAÇÃO
I – A avaliação da formação do grupo deve ser feita de maneira qualitativa e quantitativa, observando o desempenho dos integrantes nas atividades propostas pelo PET ao qual pertence.
II – A avaliação interna das ações do PET pode ser feita a partir de uma estratégia, em que há o relato por parte dos integrantes discentes sobre as atividades desenvolvidas, em que esses também visualizem a produção do tutor.
III – A avaliação deve ser feita a partir da observação do equilíbrio das atividades no que tange o ensino, a pesquisa e a extensão.
VI – A avaliação deve ser compreendida como um processo que comtemple os objetivos do PET.
VII – Para o grupo ser avaliado pelo MEC deve haver uma definição de indicadores a serem utilizados, sendo esses gerais e específicos.
VIII – Deve haver uma atuação mais efetiva pelo CLAA para com o PET.
IX – A composição do CLAA deve ser modificada, de forma a contemplar maior representatividade com, pelo menos, 2/3 deste composto por integrantes dos grupos PET.
Foram, ainda em mesmo dia, decididos os representantes das categorias discente e docente para a Comissão do CENAPET.
Candidatos discentes
Lurdes Aparecida Machado: 27 votos PET Pedagogia/ Ciências Sociais/ UFMS
Mateus Siqueira Quinalia: 32 votos (Eleito como representante discente) PET Engenharia Elétrica/ Engenharia Elétrica/ UFMT
Candidata docente
Rute Izabel Simões Conceição: (Eleita por aclamação como representante docente) PET Letras/ Tutora/UFGD